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EBOOK

CONHECENDO A
MICROBIOTA
INTESTINAL
Você sabia que nosso
estilo de vida, nosso
nível de estresse e a
nossa alimentação têm
muito a nos dizer sobre
o nossa microbiota
intestinal?

Neste e-book,
verá como a sua
microbiota intestinal
influencia na sua saúde.
O QUE VOCÊ
ENCONTRARÁ
NESTE MATERIAL:
1 A microbiota intestinal

As bactérias que estão presentes na


5 microbiota intestinal

As funções importantes desempenhadas


6 pela comunidade bacteriana

As cinco bactérias consideradas


8 marcadores de saúde intestinal

10 Por que conhecer a microbiota intestinal?

14 Glossário

16 Referências
A MICROBIOTA 1

INTESTINAL

O microbioma é o conjunto de todos os microrganismos


presentes em um habitat, juntamente com seus genomas
e as condições ambientais circundantes. A microbiota, por
sua vez, corresponde aos microrganismos específicos de
um determinado ambiente.

O microbioma intestinal é composto por inúmeros


microrganismos que podem conviver em simbiose com o
ser humano, ou seja, sem causar qualquer tipo de doença ou
malefício ao seu bem-estar. Pelo contrário, auxiliam, desde
o nascimento, na manutenção de funções fisiológicas.

O intestino é formado principalmente por três


componentes que estão em contato permanente e se
relacionam entre si, que são as células intestinais, os
nutrientes e a microbiota. O trato gastrointestinal humano
apresenta diferentes composições bacterianas, sendo
estas definidas por características individuais e ambientais.

As bactérias presentes na microbiota


intestinal podem auxiliar:
na manutenção da integridade da mucosa
intestinal
na absorção de nutrientes
no controle da proliferação de bactérias
que podem causar doenças
2
Além disso, uma microbiota saudável é capaz de produzir
vitaminas, promover melhor absorção de nutrientes e fermentar
fibras que levam à produção de ácidos graxos de cadeia curta
(AGCC), moléculas com atividade anti-inflamatória.

Cada indivíduo possui uma microbiota intestinal única, que se


desenvolve de acordo os hábitos de vida, uso de medicamentos,
estresse e até a localização geográfica. Outro fator importante na
alteração da microbiota intestinal é a dieta. Nossa alimentação
pode afetar a sobrevivência e o metabolismo dessas bactérias,
causando alterações no padrão de colonização bacteriana.
3
Muitos estudos vêm demonstrando como alterações do
microbioma se relacionam e interagem diretamente com as
respostas do nosso sistema nervoso, sistema endócrino,
sistema imune ou mesmo se correlacionam com uma
grande quantidade de distúrbios, condições ou patologias.

A microbiota intestinal atua na absorção de nutrientes


e medicamentos, além da síntese de vitaminas, como B12
e K. A microbiota intestinal também modula o sistema
endócrino e com isso acaba influenciando o metabolismo
do indivíduo. Modula também o sistema imune, ou seja,
mantém a microbiota em equilíbrio ajudando a proteger
contra microrganismos patogênicos. Além disso, também
produz neurotransmissores que atuam no Sistema Nervoso
Central, podendo influenciar em diversos aspectos da
saúde, desde o comportamento até o próprio metabolismo.

Alterações da microbiota podem estar


associadas a diversas doenças ou disfunções,
como a disbiose, que é caracterizada pelo
desequilíbrio nas relações da microbiota,
devido a mudanças nos padrões de diversidade
e composição microbiana.

O sistema nervoso entérico é conectado ao sistema


nervoso central, compondo juntos o eixo intestino-
cérebro. Essa conexão, mediada por moduladores
e influenciada por fatores internos e externos, está
diretamente relacionada com o desenvolvimento das
doenças do trato gastrointestinal (TGI) e associadas com
os sintomas psico-comportamentais.
4

Alterações que ocorrem de forma bidirecional podem estar


envolvidas em patologias já conhecidas, como a Síndrome do
Intestino Irritável, e ainda são fatores que desencadeiam e geram
hipóteses sobre outras condições, como o espectro do transtorno
autista, transtornos do humor e do afeto, doença de Parkinson,
depressão, esquizofrenia e dor crônica.

O envolvimento da microbiota intestinal nessas patologias e


condições ocorre devido aos metabólitos que os microrganismos
liberam e que agem afetando a permeabilidade intestinal, a função
imune, a sensibilidade da mucosa e a liberação de hormônios e de
neurotransmissores gastrointestinais.
CONHECENDO AS 5
BACTÉRIAS QUE
ESTÃO PRESENTES
NA MICROBIOTA
INTESTINAL

A maior parte do trato gastrointestinal humano é


colonizada por bactérias que se distribuem em mais de
1.000 espécies, sendo que algumas dessas bactérias são
perenes e outras transitórias.

A composição da microbiota intestinal é única em


cada indivíduo, composta por bactérias distintas, em
sua maioria não patogênicas, que são herdadas do
hospedeiro, adquiridas no nascimento e ainda definida
pelas características ambientais, como a idade e os hábitos
alimentares.

É importante entender que a microbiota intestinal é


composta por microrganismos que convivem conosco de
forma harmoniosa e que até podem nos fazer bem quando
mantidos em equilíbrio (simbiontes ou comensais). A
função adequada da microbiota intestinal depende de
uma composição estável. Logo, mudanças na razão entre
os diferentes grupos de bactérias presentes na microbiota
ou a expansão de novos grupos bacterianos podem levar
a um desequilíbrio da mesma.
6
A comunidade bacteriana desempenha
funções importantes no nosso organismo,
dentre elas, destaca-se:
antibacteriana/protetiva
imunomoduladora
nutricional
metabólica

Os microrganismos são classificados em categorias


hierárquicas e habitualmente os níveis taxonômicos mais
importantes e comentados sob o ponto de vista clínico nos
estudos de microbioma intestinal são Espécie, Gênero,
Família e Filo.

Estudo publicado na Nature (Grice, E. A., & Segre, J.


A.; 2012) mostrou, por meio de um gráfico de barras,
a composição de bactérias da microbiota intestinal de
diferentes indivíduos. Neste gráfico é possível observar
uma grande variabilidade das proporções dos filos
bacterianos entre os diferentes indivíduos.
7
De forma geral, são quatro os
principais filos bacterianos que
colonizam o trato gastrointestinal
humano: Firmicutes, Bacteroidetes,
Proteobacteria e Actinobacteria,
que representam cerca de 98% da
microbiota intestinal.

Estima-se que de 30 a 40 espécies


de bactérias dominam o ecossistema
intestinal, pertencentes aos gêneros
Bacteroides, Bifidobacterium, Eubacterium,
Fusobacterium, Clostridium, Lactobacillus,
entre outros.

Geralmente, na fase adulta, a


microbiota fica relativamente estável,
sendo mais difícil a colonização por um
microrganismo que não fazia parte da
microbiota original do indivíduo.

Estudos demonstram que uma


microbiota intestinal saudável é
predominantemente composta
por membros dos filos Firmicutes e
Bacteroidetes. O filo Proteobacteria
é identificado com frequência em
indivíduos saudáveis, porém em menor
proporção. E os filos Tenericutes,
Actinobacteria e Verrucomicrobia são
identificados em menor frequência e
em proporções mínimas em indivíduos
caracterizados como saudáveis.
8
Os exemplos clássicos de bactérias benéficas são os
gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium. Esses gêneros incluem
cepas comumente usadas como probióticos, definidos como
“microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades
adequadas, conferem um benefício à saúde do hospedeiro”. As
diferentes cepas desses gêneros bacterianos podem melhorar a
função imunológica, secretar compostos que auxiliam na digestão,
impedir a colonização de patógenos e modular favoravelmente a
fisiologia gastrointestinal.

As espécies dos gêneros Eubacterium, Roseburia e Faecalibacterium


também podem ser consideradas bactérias benéficas. Tais bactérias
são capazes de produzir o butirato - um AGCC que a microbiota
intestinal sintetiza quando os carboidratos não digeridos - que tem
uma variedade de efeitos à saúde intestinal, incluindo o aumento
da integridade da barreira intestinal e a redução da inflamação e
do estresse oxidativo.

Vamos destacar cinco bactérias consideradas


marcadores de saúde intestinal. São elas:

Faecalibacterium prausnitzii - Bactéria comensal com


propriedades anti-inflamatórias e fator de proteção em
relação a diversos distúrbios gastrointestinais

Eubacterium rectale - É considerada uma bactéria


saudável pois produz o butirato, um AGCC, que possui
propriedades anti-inflamatórias e auxilia a manutenção
da integridade da barreira intestinal

Filo Actinobacteria - Este filo possui bactérias que são


essenciais na manutenção da homeostase intestinal.
9

Gênêro Lactobacillus - O gênero Lactobacillus (filo


Firmicutes) possui espécies bacterianas que são essenciais
na manutenção da homeostase intestinal e são comumente
utilizadas como probióticos.

Akkermansia muciniphila - Akkermansia muciniphila


reside na camada de muco do intestino grosso, onde está
envolvida na manutenção da integridade da barreira
intestinal.

Há também microrganismos presentes na microbiota intestinal


que tem um potencial patogênico, mesmo assim, é normal encontrá-
los, sem que isso seja um problema para a saúde, pois estão em
equilíbrio com os demais microrganismos.

A família Enterobacteriaceae, por exemplo, inclui bactérias


consideradas comensais intestinais, como Escherichia, Shigella,
Proteus e Klebsiella, habitualmente presentes em baixa abundância
na microbiota intestinal. No entanto, em estado de desequilíbrio,
essas bactérias têm sido frequentemente associadas ao
desenvolvimento de doenças intestinais. Isso ocorre porque essas
bactérias produzem o lipopolissacarídeo LPS (também conhecido
como endotoxina), que é ligado à membrana celular externa de
bactérias gram-negativas ativando o sistema imunológico, e assim,
provocando uma forte resposta pró-inflamatória.

Estudos caracterizaram o gênero Staphylococcus e Fusobacterium


como potencialmente prejudiciais, enquanto outros, como
Streptococcus, Bacteroides, Prevotella, Collinsella e Clostridium,
incluem bactérias consideradas comensais intestinais abundantes
e benéficas, mas também contendo espécies potencialmente
patogênicas e prejudiciais.
10 POR QUE
CONHECER A
MICROBIOTA
INTESTINAL?

Porque as bactérias intestinais podem impactar


diretamente na saúde, bem estar e longevidade dos
indivíduos. A microbiota intestinal é uma das mais
complexas de se entender, isso porque ela facilmente
sofre alterações resultantes de algumas doenças ou de
distúrbios gastrointestinais, da composição da dieta do
indivíduo ou até mesmo de aspectos do comportamento,
como o estresse e o estilo de vida.

Sua microbiota intestinal pode explicar:


diversos sintomas, como a constipação,
diarreia e o excesso de gases (distensão
abdominal).
distúrbios gastrointestinais, como a
Síndrome do Intestino Irritável.
quais alimentos são mais adequados para
a sua dieta.
11
A microbiota intestinal tem mostrado grande influência
no estado de saúde e de doença do hospedeiro. Dessa
forma, tem grande importância a sua estabilização e
manutenção desde a infância até a vida adulta, com o
intuito de minimizar interferências relacionadas aos
fatores internos e externos que desencadeiam alterações
da microbiota.

Diversos fatores podem, no entanto, levar ao


desequilíbrio da microbiota intestinal, alterando
tanto a diversidade microbiológica como a abundância
entre os diferentes microrganismos: um tratamento
medicamentoso agressivo, mudanças de estilo de vida, a
dieta, fatores imunológicos, dentre muitos outros.

Alguns estudos reportam uma baixa estabilidade


bacteriana associada às terapias baseadas em múltiplos
ciclos de antibioticoterapia, à obesidade, pré diabetes,
diabetes tipo II e à Síndrome do Intestino Irritável, por
exemplo. Esse estado de desequilíbrio das relações da
microbiota, no qual há estabelecimento, aumento ou
fixação de microrganismos específicos, pode afetar a saúde
do indivíduo em diversos aspectos.

Em condições fisiológicas habituais, a


composição do microbioma intestinal é
considerada estável.

O desequilíbrio da microbiota intestinal acarreta


uma modificação nas funções que antes funcionavam de
forma harmônica e pode levar a processos inflamatórios,
favorecendo a permeabilidade intestinal e reduzindo a
capacidade de absorção pelo intestino de nutrientes
importantes, além de causar uma carência de vitaminas,
principalmente do complexo B, além de vitaminas A, C e D.
12
Além disso, um número crescente de doenças está associado ao
desequilíbrio da microbiota intestinal, como a Síndrome do Intestino
Irritável (SII), as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), síndrome
metabólica, contribuindo tanto para o próprio desenvolvimento
da doença, como também para a sua gravidade. Também, esse
desequilíbrio pode estar envolvido em alterações clínicas como a
flatulência, náusea e vômito, cólica, diarreia, constipação, distensão
abdominal, azia, dor estomacal e/ou intestinal. Esses sintomas
indicam um desequilíbrio intestinal e justificam a realização de
exames específicos para conferir o equilíbrio da microbiota intestinal.

A disbiose é uma característica das DII (como a Colite Ulcerativa


e a Doença de Crohn), mas também de distúrbios metabólicos,
doenças autoimunes e distúrbios neurológicos, e pode desencadear
condições nas primeiras semanas de vida, como observado na
enterocolite, durante a idade adulta, como as DII ou em pessoas
idosas, como exemplificado pela diarreia associada à Clostridium
difficile.
13
Na maioria dos casos, as mudanças na composição da
microbiota intestinal são transitórias, causando sintomas
temporários. No entanto, nos casos em que esse desequilíbrio
da microbiota é duradoura ou permanente, o paciente pode
desenvolver sintomas crônicos. Assim, esse desequilíbrio
pode se manifestar como sintomas clínicos temporários ou
crônicos, ou ainda, pode ser assintomático, mas causar aumento
na vulnerabilidade a várias doenças, incluindo infecções
intestinais, bem como doenças metabólicas e neurológicas.

Assim, como as alterações na microbiota podem estar


envolvidas em determinadas patologias e influenciar de
forma significativa o bem estar do hospedeiro, é aconselhável
acompanhar e entender sua composição, buscando indicadores
de manutenção da saúde.

Estudos têm apontado novas possibilidades para o


diagnóstico da disbiose, mediante a aplicação de testes
genéticos que permitem o mapeamento do perfil da microbiota
intestinal, possibilitando a identificação e a caracterização da
disbiose. O monitoramento do microbioma intestinal pode
ser realizado através do sequenciamento de DNA a partir de
amostra de fezes.

O PROBIOME possibilita a identificação da composição


da microbiota intestinal, permitindo o conhecimento tanto
das bactérias benéficas, quanto de um possível estado de
disbiose intestinal. Um relatório irá trazer essas informações,
com gráficos para facilitar as interpretações, além das
associações do perfil da microbiota com condições clínicas ou
patologias relatadas/sendo investigadas. Com este conjunto
de informações, o teste irá auxiliar o profissional da saúde nos
processos de diagnóstico, na escolha de condutas terapêuticas,
na promoção da modulação intestinal, possibilitando que seja
adotada uma conduta precisa, individualizada e assertiva.
14
GLOSSÁRIO:
1 Genoma: é o material genético de um determinado
organismo.

Metagenoma: é o material genético total existente em uma


2 determinada amostra, de todos os organismos presentes
nessa amostra.

Microrganismos: pequenos organismos, muitas vezes


3 unicelulares, incluindo bactérias, arqueas, vírus, leveduras,
bolores, fungos, algas e plâncton.

Bactérias Patogênicas: são aquelas capazes de produzir


4 doenças infecciosas aos seus hospedeiros sempre que
estejam em circunstâncias favoráveis.

Prebióticos: são componentes alimentares (carboidratos)


5 não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro,
por estimularem seletivamente a proliferação ou atividade
de populações de bactérias desejáveis no cólon.

6 Probióticos: refere-se às bactérias benéficas que


habitam o intestino e são parte integrante das funções
gastrointestinais.

Simbióticos: é a combinação em quantidades variadas de


7 prebióticos e probióticos.

Modulação Intestinal: é um conjunto de intervenções


8 aplicadas ao trato gastrointestinal (TGI), com o objetivo
principal de (re)equilibrar a composição microbiana do
intestino, em termos qualitativos e quantitativos, e tendo
como fim último a promoção da saúde do organismo do
hospedeiro.
15
9 Disbiose: condição da microbiota intestinal em que um
ou alguns microrganismos potencialmente nocivos estão
presentes em quantidades alteradas, criando, portanto,
uma situação propensa a doenças, ou resultando em outras
perturbações perceptíveis da microbiota, como fezes
líquidas, infecções gastrointestinais ou inflamações.

Eubiose: anteriormente denominada “normobiose”,


10 trata-se da composição de uma microbiota estável ou
balanceada em um indivíduo saudável. Ainda não se sabe
como se constitui exatamente a eubiose e, portanto, não
há uma definição geral em relação à composição ou função
bacteriana.

Patobiontes: bactérias que habitualmente não causam


11 danos à saúde, porém, em algumas situações, como o
desequilíbrio na microbiota intestinal, possuem um
potencial de induzir processos inflamatórios.

Microbiota intestinal: é a complexa comunidade de


12 microrganismos (bactérias, fungos, vírus e etc) que habitam
nosso trato gastrointestinal.

Microbioma intestinal: é o conjunto de todos os genomas


13 desses microrganismos, levando em consideração seu
habitat e as condições ambientais de onde eles estão.

Probiome: é um teste molecular capaz de detectar


14 a complexa comunidade de bactérias que compõe a
microbiota intestinal, através do sequenciamento do DNA
dessas bactérias.
16
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