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II MOSTRA CIENTÍFICA

DA COOPEC
Uma nova visã o da ciência

COLÉGIO DA COOPERATIVA EDUCACIONAL DE CAETITÉ – COOPEC


YONE JÚLIA MAGALHÃES TRINDADE
Junho de 2012
COLÉGIO DA COOPERATIVA EDUCACIONAL DE CAETITÉ – COOPEC
DISCIPLINA DE BIOLOGIA DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

PROJETO DA II MOSTRA CIENTÍFICA DA


COOPEC uma nova visão da ciências
CAETITÉ - BAHIA
JUNHO à OUTUBRO / 2012
YONE JÚLIA MAGALHÃES TRINDADE

PROJETO DA II MOSTRA CIENTÍFICA DA


COOPEC uma nova visão da ciências

Projeto para execução da mostra científica apresentado


ao Colégio da Cooperativa Educacional de Caetité -
COOPEC, para aprovação da direção do Colégio e
execução na disciplina biologia ministrada pela Profª.
Esp. Yone Júlia Magalhães Trindade, com a
colaboração da coordenação pedagógica com Cleide
Prates Neves e com a coordenação de projetos com
Walmário Santos.
CAETITÉ - BAHIA
JUNHO à OUTUBRO / 2012
SUMARIO

INTRODUÇÃO.................................................................................6
JUSTIFICATIVA............................................................................11
OBJETIVOS..................................................................................13
OBJETIVO GERAL:....................................................................13
OBJETIVO ESPECÍFICOS:.........................................................13
OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL:
................................................................................................13
OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO MÉDIO:............13
METODOLOGIA.............................................................................15
AVALIAÇÃO..................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................22
ANEXOS........................................................................................23
FICHA DE INSCRIÇÃO...............................................................23
MODELO PARA BANNER:..........................................................24
CAPA DO FOLDEM DA 1ª MOSTRA CIENTÍFICA DA COOPEC...25
CERTIFICADOS DADOS NA II MOSTRA CIENTÍFICA...............26
TEMAS ABORDADOS EM 2010..................................................27
CRIAÇÃO DE UM FORMIGARIO..............................................27
MONTAGEM DE UM MINHOCARIO.........................................27
MONTAGEM DE CAIXAS ENTOMOLÓGICAS..........................27
FORMAÇÃO DE CHUVA ACIDA VERIFICADA EM VIOLETAS. 27
PROJETO QUE ACONTECEU EM 2010......................................27
TEMAS ABORDADOS EM 2011..................................................28
CRIAÇÃO E REPRODUÇÃO DE RATOS;..................................28
RESPIRAÇÃO DE FRUTAS;.....................................................28
REPRODUÇÃO DE PORQUINHO DA INDIA;............................28
OSTEOTÉCNICA;....................................................................28
CRESCIMENTO DE CARANGUEJO;........................................28
REPRODUÇÃO E DIFERENCIAÇÃO DE DROSOFILA;..............28
FOTOSSÍNTESE EM TERRÁRIO;.............................................28
DIMORFISMOS EM PEIXES E REPRODUÇÃO DE CARAMUJO;
................................................................................................28
TRANSPORTE DE MEMBRANA COM ELÓDIA;........................28
REPRODUÇÃO E PERDA DA CAUDA DE LAGARTIXA;...........28
MINHOCÁRIO E COMPOSTAGEM;..........................................28
CRIAÇÃO E REPRODUÇÃO DE CODORNAS...........................28
FOTOS DA 1ª MOSTRA CIENTÍFICA..........................................29
INTRODUÇÃO

A pesquisa científica é movida por novos e crescentes desafios, sendo,


no entanto incapaz de responder às perguntas fundamentais do ser humano:
Donde venho? Para onde vou? Qual o sentido do universo, do homem?
(Aquino, 2004)
A razão pela qual um cientista decide estudar um determinado fenômeno
e não outro se prende ao pessoal interesse que esse fenômeno lhe desperta e
com a preparação acadêmica que tem, ainda que, as vezes, também é
influenciado pela real necessidade da sociedade, uma vez que, um certo
trabalho científico tem, em determinadas ocasiões, um marcante caráter social.
Assim, por exemplo, o médico britânico Edward Jenner (1749-1823) investigou
a forma de combater a varíola e descobriu uma vacina contra ela, solucionando
assim graves problemas que essa enfermidade produzia na sociedade de sua
época.
Para realizar seu trabalho, os cientistas não partem de 'zero'. Suas
investigações aproveitam os conhecimentos já consolidados que existem sobre
o objeto de seu estudo. Devido a isso, se diz que a Ciência é acumulativa, quer
dizer, que os novos conhecimentos se constroem sobre os anteriores e, dessa
forma, tais conhecimentos vão se ampliando.
Assim, ainda que Jenner tenha obtido uma vacina para a varíola, não
conseguiu estabelecer a origem para esse mal, e tivemos que esperar até que
o francês Louis Pasteur (1822-1895), baseando-se nos trabalhos de Jenner,
descobriu a causa da enfermidade.
Porém, sempre que pode, o cientista efetua também medições rigorosas
e precisas naquelas que quantifica e, se possível, formula matematicamente
suas observações e conclusões. Isso ocorre, sobre tudo, nas ciências
experimentais como o são a Biologia, a Física e a Química. Matemática é
ferramenta forte na estruturação das ciências.
Quando um trabalho científico termina, os resultados a que chegou têm
valor universal, ou seja, baseando-se neles poderemos predizer que, sempre
que se tomem as mesmas condições em que foi feito o trabalho, se produzirá o
mesmo fenômeno que foi observado e explicado.
Devemos incentivar nossos alunos para a realização de trabalhos
práticos. Normalmente o professor faz isso e não recomendar a confecção de
um RELATÓRIO DO TRABALHO. Mas com esta Mostra Cientifica o aluno terá
a oportunidade de conhecer e saber confeccionar um relatório científico, pois já
vem sendo orientado em aulas praticas que ocorrem no laboratório a fazerem
um relatório científico de acordo com as normas do ABNT.
A mostra favorece a troca de experiências e a integração no ambiente
corporativo, como os trabalhos foram elaborados de acordo com as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e seguindo a metodologia
científica.
A melhor maneira de se aprender alguma coisa é praticando, mesmo
que algo saia errado. Ler bons livros, revistas, assistir sempre as aulas de
ciências biológicas com atenção, participar de eventos em outras instituições
nos fornecem um vasto conhecimento, mas só conseguimos aprender
verdadeiramente quando colocamos em prática os conhecimentos adquiridos.
Ouvimos sempre dizer que devemos fazer seja certo ou errado, isto quer dizer
que se for certo ótimo, recebemos nota 10, se for errado aprendemos a não
mais errar, e testamos novamente para saber onde esta o erro, ou melhor o
que foi esquecido de ser feito, portanto devemos sempre ser ousados pois, a
palavra experimentação na ciência já diz tudo. Quantos experimentos foram
feitos sem êxito até que se chegasse à cura de uma determinada doença ou a
descoberta de um determinado medicamento ou equipamento.
Para realizar um experimento devemos ter as mesmas
responsabilidades que um profissional da área científica, ou seja:
Organizar.
Observar.
Pesquisar.
Investigar.
Adotar critérios para a pesquisa utilizando a ética.
Experimentar e validar resultados das fases do experimento.
Garantir total segurança e qualidade durante a elaboração da pesquisa.
Fazer uma boa apresentação da conclusão do experimento.
Todos esses itens citados anteriormente devem ser seguidos com
cuidado e atenção, pois, os resultados de seu experimento ou pesquisa poderá
ser observado por outras pessoas que seja do ramo científico podendo
futuramente abrir portas para uma brilhante carreira chegando a realização
pessoal e profissional.
A exposição de um determinado experimento ou pesquisa em uma
Mostra científica na comunidade escolar apresentado com muita organização,
um interessante material visual e escrito pode transmitir muitas informações
para profissionais da área científica que assimilam tudo, bem como para as
demais profissões menos especializadas que sempre encontram alguma coisa
de interessante para enriquecer seu conhecimento.
Hoje em dia quase todas as instituições de ensino fazem uso das “Feiras
de Ciência e Mostras Científicas” onde, não podemos negar, são divulgados
vários experimentos estimulando com isso o intercâmbio de conhecimentos
entre instituições escolares e em consequência o progresso na área científica
incentivando o jovem estudante, bem como fazendo-se valer de um
instrumento educativo de alto nível de rendimento escolar. Muitos profissionais
da área buscam nesses eventos resultados para problemas através das
técnicas apresentadas nos trabalhos dando assim oportunidades de
crescimento aos expositores que mais se destacam.
A cada ano que passa os alunos se aprimoram mais até chegar ao
primeiro lugar na apresentação de pesquisa, daí a importância de não
desanima, não desistir e sim adquirir experiência e procurar melhorar
identificando erros e caprichando mais para o próximo ano e a próxima Mostra.
A Ciência transformou não só o ambiente natural, mas também o modo
como pensamos sobre nós mesmos e sobre o mundo que habitamos. Os
processos que utiliza – como o inquérito, baseado em evidência e raciocínio,
ou a resolução de problemas e a formulação de projeto, em que a
argumentação e a comunicação são situações inerentes – são uma valiosa
participação para o desenvolvimento do indivíduo.
Os jovens têm de aprender a relacionar-se com a natureza de diferentes
formas, deste o conhecimento teórico até a aplicação pratica, tanto com
diversas descobertas científicas e processos tecnológicos, como com as suas
implicações sociais. O papel da Ciência e da Tecnologia no nosso dia a dia
exige uma população com conhecimento e compreensão suficientes para
entender e seguir debates sobre temas científicos e tecnológicos e envolver-se
em questões que estes temas despertam, quer para eles como indivíduos quer
para a sociedade como um todo.
O conhecimento científico não se adquire simplesmente pela vivência de
situações quotidianas pelos alunos. Há necessidade de uma intervenção
planeada do professor, a quem cabe a responsabilidade de sistematizar o
conhecimento, de acordo com o nível etário dos alunos e dos contextos
escolares.
Atendendo às razões expostas, advoga-se o ensino da Ciência como
fundamental. Este, na educação básica corresponde a uma preparação inicial
(a ser aprofundada, no ensino secundário, apenas por uma minoria) e visa
proporcionar aos alunos possibilidades de:
• Despertar a curiosidade acerca do mundo natural à sua volta e criar um
sentimento de admiração, entusiasmo e interesse pela Ciência.
• Adquirir uma compreensão geral e alargada das ideias importantes e
das estruturas explicativas da Ciência, bem como dos procedimentos da
investigação científica, de modo a sentir confiança na abordagem de questões
científicas e tecnológicas.
• Questionar o comportamento humano perante o mundo, bem como o
impacto da Ciência e da Tecnologia no nosso ambiente e na nossa cultura em
geral.
Ao longo da escolaridade básica, ao estudarem ciências, é importante
que os alunos procurem explicações fiáveis sobre o mundo e eles próprios.
As pessoas, em geral, têm uma dificuldade imensa em entender a
Ciência. Tudo parece um bicho de sete cabeças, em que quase nada é
conhecido e tudo parece inacreditável. O modelo tradicional de ensino é ainda
amplamente utilizado por muitos educadores nas nossas Escolas ao qual tal
modelo de educação trata o conhecimento como um conjunto de informações
que são simplesmente passadas dos professores para os alunos, o que nem
sempre resulta em aprendizado efetivo.
A educação em Ciências deve proporcionar aos estudantes a
oportunidade de desenvolver capacidades que neles despertem a inquietação
diante do desconhecido, buscando explicações lógicas e razoáveis, levando os
alunos a desenvolverem posturas críticas, realizar julgamentos e tomar
decisões fundamentadas em critérios objetivos, baseados em conhecimentos
compartilhados por uma comunidade escolarizada (BIZZO, 1998;
KRASILCHIK, 1987). Assim podemos dizer que ao ensinar Ciências o
professor possibilita o acesso a esse conhecimento científico e o uso em
benefício próprio ou coletivo. De acordo com Hennig (1994, p.46), o fazer
ciências deve levar o aluno para o conhecimento científico através da
capacidade de aprender, compreender e conhecer.
Segundo Lima et al (1999), a experimentação inter-relaciona o aprendiz
e os objetos de seu conhecimento, a teoria e a prática, ou seja, une a
interpretação do sujeito aos fenômenos e processos naturais observados,
pautados não apenas pelo conhecimento científico já estabelecido, mas pelos
saberes e hipóteses levantadas pelos estudantes, diante de situações
desafiadoras
O aspecto formativo das atividades práticas experimentais tem sido
negligenciado, muitas vezes, ao caráter superficial, mecânico e repetitivo em
detrimentos aos aprendizados teórico-práticos que se mostram dinâmicos,
processuais e significativos (SILVA & ZANON, 2000). De acordo com Borges
(1997), os estudantes não são desafiados a explorar, desenvolver e avaliar as
suas próprias ideias e que os currículos de ciências não oferecem
oportunidades para abordagem de questões acerca da natureza e propósitos
da ciência e da investigação científica.
Atividades experimentais na perspectiva construtivista são organizadas
levando em consideração o conhecimento prévio dos alunos. Adotar esta
postura construtivista significa aceitar que nenhum conhecimento é assimilado
do nada, mas deve ser construído ou reconstruído pela estrutura de conceitos
já existentes. Deste modo, a discussão e o diálogo assumem um papel
importante e as atividades experimentais combinam, intensamente, ação e
reflexão (ROSITO, 2003; SILVA & ZANON, 2000).
JUSTIFICATIVA

“O Universo está em constante construção. O ser humano evolui,


questiona e descobre. Constrói um novo mundo a partir de suas descobertas.
Descobre-se cientista de si mesmo e do mundo que o cerca. A ciência só se
constrói quando se desperta no homem a curiosidade, a ânsia de
conhecimento e a busca por saber”.
Uma pesquisa é um processo sistemático de construção do
conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos e/ou
corroborar ou refutar algum conhecimento pré-existente. É basicamente um
processo de aprendizagem tanto do indivíduo que a realiza quanto da
sociedade na qual esta se desenvolve. A pesquisa como atividade regular
também pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e
planejados pela busca de um conhecimento.
Nesse contexto de criar, desenvolver e motivar uma “cultura científica e
cidadã” nos alunos de 1˚ ano do Ensino Médio, o projeto visa implantar a 2˚
Mostra Científica do Colégio da Cooperativa Educacional de Caetité. Tendo
como foco a elaboração de trabalhos que utilizem, durante toda a sua criação e
desenvolvimento, a resolução de problemas. Assim, pretende-se formar alunos
mais capazes de enfrentar as diversas situações-problema do seu cotidiano.
Com base em alguns resultados obtidos anteriormente, podemos
concluir que a maioria dos alunos conseguiu adquirir competências, tais como:
a capacidade de observar e ordenar observações, interpretar dados e tirar
conclusões, e a refletir de modo crítico e desenvolver espírito de abertura ao
diálogo e de trabalho em equipe.
Admitimos que o significado de aprender ciência, vai além de permitir o
desenvolvimento cognitivo do ser humano, pois pode desenvolver também
habilidades e competências procedimentais e atitudes, preparando o
estudante para tarefas futuras, sendo um veículo de informação que permite ao
indivíduo tomar decisões fundamentadas, contribuindo assim para a formação
de um cidadão responsável.
Esta proposta entende também que, a escola é o espaço
apropriado para o desenvolvimento da prática pedagógica e da consecução da
síntese, do estabelecimento de relações e da aplicação dos conhecimentos
entre o professor e o aluno. Este projeto visa contribuir para a formação dos
nosso alunos no que se refere ao desenvolvimento das competências, tais
como: trabalhar em grupo, criar, planejar, realizar; dominar os conceitos da
disciplina de biologia; manejar diferentes equipamento que em sala de aula não
conseguiriam a mesma oportunidade.
Deve-se também ressaltar como referencial, Miguel Pozo (2005) e sua
escola, que nos permite estabelecer esta conexão entre construção do
conhecimento científico e resolução de problemas e uma das formas para que
estes processos se verifiquem é, sem dúvida, a realização de Mostras
Científicas.
Assim, as Mostras Escolares têm importante papel na formação de
nossos alunos desenvolvendo alem de competências e habilidades à
cidadania, como se observa nas palavras de Mancuso:
“Mostras Escolares são eventos sociais, científicos e culturais realizados
nas escolas ou na comunidade com a intenção de, durante a apresentação dos
estudantes, oportunizar um diálogo com os visitantes, constituindo-se na
oportunidade de discussão sobre os conhecimentos, metodologias de pesquisa
e criatividade dos alunos em todos os aspectos referentes à exibição dos
trabalhos.” (Mancuso, 2006)
Portanto, esse projeto visa que os alunos consigam criar, desenvolver e
apresentar trabalho sobre o tema geral Uma nova visão da ciência, seguindo a
metodologia científica aplicada à sua fase de desenvolvimento cognitivo. O
encerramento do projeto culminará com a organização de uma mostra dos
trabalhos aberto a toda comunidade escolar.
OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:

O projeto tem como objetivo criar, desenvolver e motivar a pesquisa


entre os alunos, criando uma cultura científica na escola. Deste modo
colocando nas mãos de nossos discentes mais ferramentas para que se
tornem cidadãos mais comprometidos e atuantes na sociedade. Já que
oportunizam o exercício do questionamento, do desafio e da busca pelo
desconhecido, como encontrarão, mais tarde, em sua vida profissional.
Portanto, o objetivo é proporcionar tal vivência aos alunos. Além de se
constituir em mais uma forma de integração da escola com a comunidade.

OBJETIVO ESPECÍFICOS:

OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL:

- Incentivar a pesquisa sobre assuntos estudados na teoria da série


atual.
- Conhecer especificamente o tema escolhido pelo grupo
- Incrementar a curiosidade dentro dos detalhes do tema escolhido por
cada aluno.
- Conhecer novos recursos que podem ser utilizados como auxiliador
para os trabalhos escolares.
- Confeccionar um banner do tema escolhido e estudado pelo grupo.
- Avaliar as competências em níveis de produção prática dos temas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO MÉDIO:


- Divulgar os trabalhos desenvolvidos por estudantes do 1 ano científico
do ensino Médio do Colégio da Cooperativa Educacional de Caetité -
COOPEC, como consequência da experiência realizadas durante a 3 ª Unidade
- Conhecer diversos temos escolhidos para realização dos trabalhos
apresentados envolvendo o conteúdo de sua série, dentro dos critérios
estabelecidos pela professora de biologia do 1 ano cientifico.
- Incentivar o conhecimento das normas científicas para realização de
um trabalho cientifico com a construção de um artigo cientifico.
- Instigar ao aluno pesquisas sobre temas diversos escolhidos pelos
mesmo.
- Executar a prática do que foi visto na teoria.
- Incrementar a produção científica, com a produção da primeira revista
cientifica da COOPEC.
- Avaliar e gerar debates sobre o nível das produções científicas dos
alunos do ensino médio no 1 ano científico .
METODOLOGIA

Primeiramente os alunos foram orientados de que aconteceria um


mostra científica pela segunda vez no colégio da COOPEC. Receberam
orientação de diversos temas que foram propostos pela professora em sala de
aula, em seguida os alunos começaram a despertar interesse sobre algum dos
temas citados, outros não tiveram interesse imediato, e outros decidiram
pesquisar algo diferente do que foi proposto, porém dentro da temática
abordada na disciplina.
Posteriormente os alunos de cada turma foram separados em grupos
contendo três alunos ou quatro alunos conforme o número de alunos da turma,
e seguiram o propósito do interesse no tema que lhe despertava a curiosidade
para estudar.
Durante as aulas os alunos serão a orientados da professora para a
realização da uma pratica sobre o tema escolhido para ser abordado por eles,
após uma pesquisa minuciosa sobre o tema da equipe, a execução dos
projetos devem ser feitos em casa, ou no laboratório do colégio da coopec
sempre sobre a orientação da professora que providenciará alguns materiais
que julga ser necessário para confecção das metodologias realizadas pelas
equipes.
O desenvolvimento deste trabalho é árduo e exige que o orientador
tenha um compromisso sério ao ensinar, utilizando diferentes metodologias
para cumprir sua missão como educador, pois os projetos práticas custam
tempo: tempo para o preparo dos materiais, tempo para a execução do
experimento, tempo para análise dos resultados e tempo para arrumar o
laboratório.
Todos os conteúdos trabalhados durante o ano letivo de 2012 devem
servir como base para a iniciativa dos projetos escolhidos pelos alunos, assim
como os temas propostos pela professora.
Durante a realização das práticas os alunos do ensino médio devem
esta em contato com Microscópio, vidrarias de laboratório como: placa de petri,
almofariz com pistilo, balão de fundo chato, balão de fundo redondo, balão
volumétrico, becker, bureta, condensador, estufa de crescimento, erlenmeyer,
funil de decantação, funil de vidro, kitassato, pipeta graduada, pipeta
volumétrica, proveta, tubo de ensaio, vidro de relógio, estante para tubos de
ensaio, garra de condensador, pinça de madeira, pinça metálica, pisseta,
suporte universal, tela de amianto, tripé, alem de outros equipamentos
necessários ao desenvolvimentos dos seus projetos, de todas as etapas do
trabalho devem ser tirada fotos para que tenha a representação de dados para
o relatório cientifico que devem escrever.
Ao finalizar o projeto pratico os alunos do ensino médio devem escrever
um relatório de toda a execução do trabalho e finalmente um artigo científico
que será apresentar como resultado do trabalho em um banner que ficará
exposto no colégio da COOPEC durante uma semana.
Já os alunos do ensino fundamental II devem pesquisar sobre o tema
proposto em sala e escolhidos por cada um em individual, elaborar um
pequeno texto de caracterização e outro de curiosidade sobre o tema
trabalhado além de pesquisar figuras que devam representar bem o tema
estudado.
Posteriormente os alunos do ensino fundamental II irão construir um
banner, orientado pela professora da disciplina, de forma que os textos
construídos devam ser colocados juntamente com as figuras para finalização
do trabalho.
A culminância do trabalho será no dia 20 de outubro para finalização do
trabalho com uma exposição para a comunidade escolar desses trabalhos
desenvolvidos pelos alunos. O dia escolhido foi apresentado pela coordenação
constituída pela professora, coordenação pedagógica e de projeto e pela
direção do colégio, para que o aluno se prepare e além disto tenha a
oportunidade de apresentar o seu projeto para toda comunidade escolar.
A finalidade da mostra cientifica é incentivar o aluno o amor pela ciência
e pela forma escrita de trabalho científicos além de obter parte nota que fará
parte da 3 e 4 unidade na disciplina ciência nas séries 7º e 8º ano do ensino
fundamental II e de Biologia do 1 ano para o ensino médio.
Os alunos do ensino médio durante as atividades terão oportunidade de
ter contato com diversos livros didáticos escolhidos e disponíveis na biblioteca
do colégio para o desenvolvimento das atividades de pesquisa e construção
dos artigos científicos que ele deverão apresentar no final do trabalho. Os livros
didáticos de Biologia selecionados foram a exemplo de LOPES, 2006 e
AMABIS e MARTHO, 2006.
Os pôsteres vão ficar afixados no prédio do Colégio da Cooperativa
Educacional de Caetité no dia da culminância do projeto da mostra científica.
As exposições orais ocorreram nos estandes localizados neste colégio e serão
avaliados pela professora da disciplina. Participaram da mostra os estudantes
das turmas do 7 º ano e 8º ano do ensino fundamental II e as três turmas do 1
ano cientifico da COOPEC.
Para avaliação dos pôsteres, será considerado o cumprimento dos
requisitos previamente definidos; a clareza na elaboração; a objetividade do
texto e a facilidade de compreensão; além do domínio do tema pelo estudante.
AVALIAÇÃO

O aspecto do processo de avaliação é a discussão coletiva da avaliação


realizada. Nesse sentido, professor e aluno podem discutir a subjetividade de
apropriação do conhecimento. Assim propiciando ao aluno a reflexão, ele
cresce como pessoa, como cidadão critico e aprende também a assumir seus
compromissos. “Do ponto de vista do aluno, a qualidade principal do professor
está na arte de orientar. Primeiro, está claro que orientar é também avaliar. A
habilidade de “puxar” o aluno para frente, abrindo-lhe oportunidade cada vez
mais promissora, motivando sua potencialidade, apoiando os êxitos e
progressos, depende intrinsecamente da capacidade avaliativa do orientar para
saber com precisão do trajeto evolutivo como um todo” DEMO (1993).
Segundo LUCKESI (1995), a verificação da aprendizagem encerra-se
com a obtenção do dado ou informação que se busca, isto é, “vê-se” ou não a
aprendizagem ou o conhecimento adquirido pelo aluno. E... Pronto! A
verificação não implica que o sujeito retire dela conseqüências novas e
significativas. Isso porque não aproveitamos os “erros” para rever nosso
trabalho, rediscutir o conteúdo dado e modificar a realidade verificada.
O ato de avaliar não se encerra na configuração do valor ou qualidade
atribuídos ao projeto em questão. Avaliar exige uma tomada de posição
favorável ou desfavorável ao objeto de avaliação, com uma conseqüente
decisão de ação. O ato de avaliar implica coleta, análise e síntese de dados
que configuram o objeto de avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou
qualidade, que se processa a partir da comparação da configuração do objeto
avaliado. Segundo LUCKESI (1995), a avaliação direciona o objeto numa trilha
dinâmica enquanto a verificação o “congela”. Isso quer dizer que, para
desenvolvermos o processo avaliativo, necessariamente temos que verificar,
mas posteriormente precisamos tomar uma atitude no sentido de modificar a
situação verificada, aí sim estaremos avaliando.
Por meio de um projeto de pesquisa e com a ajuda de um professor
orientador, o aluno vivencia o processo de produção de conhecimento, a partir
da problematização de uma dada realidade. Esse trabalho avaliativo é mais
comum para os alunos de iniciação científica.
Mudar as concepções e as práticas avaliativas não é deixar de avaliar,
nem afrouxar. Ao contrário, é ser mais exigente e avaliar muito mais. Além
disso, não podemos mais avaliar apenas o aluno, pois todo o sistema faz parte
do processo, inclusive o nosso trabalho como professores. Avaliar a
aprendizagem de nossos alunos, por mais complexo que possa parecer, é
possível e necessário. Não haverá transformação sem ações concretas,
mesmo que pareçam pequenas. Vale a pena começar. Afinal, como já disse
Guimarães Rosa “O real não está na saída nem na chegada... Ele se dispõe
para a gente é no meio da travessia...”.
O professor deve lembrar que não sabe tudo e que, a cada dia, tem a
oportunidade de estar aprendendo também. Ao acreditar que é o único detentor
de todo o conhecimento, estreita e limita seu foco e, conseqüentemente, o de
seus alunos. Assim, uma qualidade é essencial ao educador: a humildade em
reconhecer suas limitações e sua ignorância. Segundo POPPER (1982) quanto
mais aprendemos sobre o mundo, quanto mais profundo nosso conhecimento,
mais específico, consciente e articulado será nosso conhecimento do que
ignoramos – o conhecimento da nossa ignorância. Essa, de fato, é a principal
fonte de nossa ignorância: o fato de que nosso conhecimento só pode ser
finito, mas nossa ignorância deve necessariamente ser infinita.
O conhecimento deve ser proposto a partir de dúvidas, de
questionamentos, de busca de solução para resolver problemas reais. O aluno
deve acostumar-se a não se conformar com uma única resposta, é preciso que
ele aprenda a discutir e expressar suas opiniões com clareza. O conteúdo que
transmitimos ao “passar matéria”, para se tornar conhecimento, tem que ter
aplicação na vida prática, caso contrário, será apenas “conteúdo dado”.
É importante lembrar, que nessa sociedade do conhecimento, o aluno
não aprende só quando freqüenta a escola, mas, sobretudo, ao sozinho,
buscar informações sobre assuntos que ele considera relevantes. Aqui em
geral, ele atribui significado ao conteúdo aprendido e só então a informação
passa a fazer sentido e tornar-se conhecimento.
É interessante observar uma criança ou um jovem aflito para encontrar
uma resposta a uma dúvida ou a uma questão que, às vezes, surge até numa
conversa informal. Em geral, eles correm para a web e com muita agilidade vão
aos sites de busca e rapidamente encontram uma resposta. Cabe a nós
professores, motivá-los adequadamente para que fiquem aflitos também para
encontrar respostas aos conteúdos que precisamos que dominem e que
saibam distinguir criticamente entre as várias respostas que vão encontrar
aquela que é a mais adequada à situação.
Hoje, como uma metodologia que não faz uso de receita própria para o
docente seguir, o ensino com pesquisa aponta caminhos para inovar o
processo pedagógico. O docente dentro desta perspectiva, passa a utilizar um
tempo maior para trabalhos coletivos, individuais e atividades criativas. Neste
caso, o conhecimento é sempre provisório e relativo, um processo que se refaz
a cada momento e o pensamento divergente passa a ser mais valorizado.
Considerando que a pesquisa propõe atitude processual de investigação
diante do desconhecido e dos limites que a natureza e a sociedade nos
impõem, fica claro que, através delas, a avaliação leva em conta o
envolvimento, a participação, a produção do conhecimento, o progresso, a
caminhada e qualidade no processo educativo. Provas e questionários passam
a ter o mesmo peso que qualquer outra produção do aluno, seja esta individual
ou coletiva. O acompanhamento em projetos e pesquisas tem como eixo
norteador a proposição de critérios discutidos e construídos com os alunos.
Aqui é possível obter uma avaliação contínua, processual, formativa e
participativa de muita qualidade, e, principalmente, anulando o caráter punitivo
que a avaliação tradicional costuma apresentar. O erro passa a ser visto como
caminho para a investigação e o aluno, tendo clareza de seu papel e sua
função, sente-se responsável pelo seu desempenho durante todo o processo.

PROCESSO AVALIATIVO
Avaliar todo o processo desde a motivação até a entrega do trabalho;
Acompanhar se os materiais disponibilizados aos alunos foram lidos;
Incitar o aluno a pesquisar em várias fontes disponíveis
Avaliar junto com o aluno verificando se aprendeu com a pesquisa;
Motivar as novidades descobertas;
Facilitar a realização de pesquisas no laboratório;
Avaliar a forma como o aluno apresentou a pesquisa.
Conforme tantos autores foi escolhida para a avaliação do Projeto “II
Mostra Científica uma nova visão da ciência” é do tipo formativa ou processual
e continua.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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LUCKESI, C. A avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

MANCUSO, R. Feiras de Ciências, das escolares às nacionais: conflitos e


sucessos. In: REUNIÃO REGIONAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O
PROGRESSO DA CIÊNCIA, 2., 2006, Porto Alegre.

SILVA, L.H.de A.; ZANON, L.B. A experimentação no ensino de Ciências. In:


SCHNETZLER, R.P.; ARAGÃO, R.M.R. Ensino de Ciências: Fundamentos e
Abordagens. Piracicaba: CAPES/UNIMEP, 2000. 182 p.

POPPER, K. R. Conjecturas e refutações. Brasília, DF: UnB, 1982.

Texto adaptado do Currículo Nacional do Ensino Básico publicado pelo


Ministério da Educação.
ANEXOS

FICHA DE INSCRIÇÃO

FICHA DE INSCRIÇÃO

Mostra Cientifica: “II Mostra Cientifica da Coopec


uma nova visão da ciência”

Dias: 20 de outubro de 2012


Local: Colégio da Cooperativa Educacional de Caetité – Coopec
Publico alvo: Ensino Fundamental II e Ensino Médio
Horário: Manhã - 8h00 às 12h00
Nome:

Série (Ano):
R.A:
E-mail: R.G:

Cidade: Telefone:

Palestra: Data de hoje:

Trabalho apresentado:

MODELO PARA BANNER:


CAPA DO FOLDEM DA 1ª MOSTRA CIENTÍFICA DA COOPEC

1º MOSTRA CIENTÍFICA DE BIOLÓGIA DA


COOPEC

LOCAL COLÉGIO DA COOPEC


APRESENTAÇÃO: 12/09/2011
PÁTIO DO COLÉGIO COOPEC
CERTIFICADOS DADOS NA II MOSTRA CIENTÍFICA
TEMAS ABORDADOS EM 2010

CRIAÇÃO DE UM FORMIGARIO

MONTAGEM DE UM MINHOCARIO

MONTAGEM DE CAIXAS ENTOMOLÓGICAS

FORMAÇÃO DE CHUVA ACIDA VERIFICADA EM VIOLETAS

PROJETO QUE ACONTECEU EM 2010


TEMAS ABORDADOS EM 2011

CRIAÇÃO E REPRODUÇÃO DE RATOS;

RESPIRAÇÃO DE FRUTAS;

REPRODUÇÃO DE PORQUINHO DA INDIA;

OSTEOTÉCNICA;

CRESCIMENTO DE CARANGUEJO;

REPRODUÇÃO E DIFERENCIAÇÃO DE DROSOFILA;

FOTOSSÍNTESE EM TERRÁRIO;

DIMORFISMOS EM PEIXES E REPRODUÇÃO DE CARAMUJO;

TRANSPORTE DE MEMBRANA COM ELÓDIA;

REPRODUÇÃO E PERDA DA CAUDA DE LAGARTIXA;

MINHOCÁRIO E COMPOSTAGEM;

CRIAÇÃO E REPRODUÇÃO DE CODORNAS.


FOTOS DA 1ª MOSTRA CIENTÍFICA

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