Você está na página 1de 101

INSTRUTOR / AUTOR DO MATERIAL

JOÃO PAULO DE MELO, Auditor independente, bacharel


em ciências contábeis, pós-graduado em Gestão Financeira e
Controladoria com ênfase em Perícia, consultor empresarial
especialista na área contábil, tributária, financeira, Sistema
Público de Escrituração Digital (SPED), planejamento em
transição de regimes tributários e societários, gestão e
recuperação de créditos tributários, professor universitário
(graduação e pós-graduação) e de cursos para exame de
suficiência do CFC, sócio da empresa “Auditar Auditoria &
Consultoria”.
Os direitos autorais desta obra são exclusivos do
autor. Esta obra é protegida pelo conteúdo da lei
5.988/73, ficando infratores sujeitos às penalidades
previstas nos artigos 184 e 186 do código penal. É
proibida a reprodução total ou parcial, inclusive a
Direitos
produção de outra apostila com base neste material,
autorais
por qualquer forma ou meio, ainda que por meio
xenográfico, de fotocópias ou de gravação, sem a
prévia autorização dos titulares dos direitos
autorais.
COAF - Novidade 2017
Legislação:

 Lei 9.613/98 – Lavagem de Dinheiro ou ocultação de bens, diretos


e valores e prevenção de atos ilícitos contra sistema financeiro;

 Resolução CFC 1.445/13 – Profissionais da Área Contábil (CFC);

 Resolução COAF 24/13 – Profissionais sem órgão regulamentador;


COAF: Conselho de Controle de Atividades Financeiras
=> Órgão do Ministério da Fazenda

Atua eminentemente na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento


do terrorismo.

As competências do COAF estão definidas nos artigos 14 e 15 da lei 9.613/98, quais sejam:

•Receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas;

•Comunicar às autoridades competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis


nas situações em que o Conselho concluir pela existência, ou fundados indícios, de
crimes de “lavagem”, ocultação de bens, direitos e valores, ou de qualquer outro ilícito;

•Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem


ações rápidas e eficientes no combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores;

•Disciplinar e aplicar penas administrativas.


COAF X FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA

LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966.


Código Tributário Nacional – CTN

TÍTULO IV
Administração Tributária
CAPÍTULO I
Fiscalização

Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos
tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter
geral ou específico, por lei ou convênio.
Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados,
acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados
estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos. (Incluído
pela Lcp nº 104, de 2001).
ESTATÍSTICAS DO COAF
DISTRIBUIÇÃO DAS COMUNICAÇÕES
RECEBIDAS

5,0%
10,9
%

6,8%
49,3
0,0% %

28,0
%
ESTATÍSTICAS DO COAF

Evolução dos Cadastros Ativos das


Pessoas Supervisionadas COAF
8.000
7.000
6.000
5.000
3.925
4.000
2.977
3.000
2.000 1.445 1.457
1.000 151
94 94 137
0
Períodos Anteriores 2014 2015 2016

Administradoras de Cartões de Crédito ou de Credenciamento


Bens de luxo ou de alto valor
Bolsas de mercadorias
Fomento comercial (factoring)
Joias, pedras e metais preciosos
Remessas alternativas de recursos
Serviços de assessoria, consultoria, auditoria, aconselhamento ou assistência
ESTATÍSTICAS DO COAF

Evolução das Averiguações Preliminares Concluídas


800
686
700
600
500
394 376
400 346
300 244
200 172

100 27 30 351423
2 232 19 5 1 97 125
0
2004 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Bens de luxo ou de alto valor


Fomento comercial (factoring)
Joias, pedras e metais preciosos
Serviços de assessoria, consultoria, auditoria, aconselhamento ou assistência
Bolsas de mercadorias
Administradoras de Cartões de Crédito ou de Credenciamento
Remessas alt. de recursos
Comparar com Total
ESTATÍSTICAS DO COAF

PAP (Processo Administrativo Punitivo) e Recursos


180

160 156

140

120

100

80 71

60
50
45
39
40

18 16 15 18
20 11 8 14 12 11 12
8 9 10 9 10
3 0 0 0 6 6 3 6 4 2 6
2 3 0 0 2 3 0 2 0 3 3 0 2 1 3 2 0
0
2004 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

PAP Instaurado PAP Julgado Recurso Interposto Recurso Julgado


ESTATÍSTICAS DO COAF

PAP Instaurados por Setor Supervisionado


180

160

140
41

120

100
49
80

60

40 20
16
66
20 13
2 30
16 16 15 10 1 8 16
0 3 2 6 5 1
2004 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Bens de luxo Factoring Joias
ESTATÍSTICAS DO COAF

PAP Instaurados por Unidade da Federação


100 95

90

80

70

60

50

40
34

30 27 28

20 16 16
13 12 12
11
8 9 9 9 8
10 6 5
4 4 3
2 2 1 1 1
0
AC AL AM BA CE DF ES GO MA MG MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SP TO AP
ESTATÍSTICAS DO COAF

Multas aplicadas
ESTATÍSTICAS DO COAF
Comparativo Comunicações Recebidas –
0,8
Comunicações de Ocorrências Suspeitas
Milhares

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

COS
LAVAGEM DE DINHEIRO - O que é ? Como acontece?

A lavagem de dinheiro constitui um conjunto de operações comerciais ou


financeiras que buscam a incorporação na economia de cada país dos
recursos, bens e serviços que se originam ou estão ligados a atos ilícitos.

Em termos mais gerais, lavar recursos é fazer com que produtos de crime
pareçam ter sido adquiridos legalmente.

Especialistas estimam que cerca de US$500 bilhões em "dinheiro sujo" –


cerca de 2% do PIB mundial - transitam anualmente na economia.

Primeiro, permite a traficantes, contrabandistas de armas, terroristas ou


funcionários corruptos - entre outros - continuarem com suas atividades
criminosas, facilitando seu acesso aos lucros ilícitos.
LAVAGEM DE DINHEIRO

Nas duas últimas décadas, a lavagem de


dinheiro e os crimes correlatos como
narcotráfico, corrupção, sequestro e terrorismo
– tornaram-se delitos cujo impacto não pode
mais ser medido em escala local.
LAVAGEM DE DINHEIRO

Lei nº 9.613/98
CAPÍTULO I
DOS CRIMES DE "LAVAGEM" OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES

Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem,


localização, disposição, movimentação ou propriedade
de bens, direitos ou valores provenientes, direta
ou indiretamente, de INFRAÇÃO PENAL.
RECEBIMENTO E ANÁLISE DE COMUNICAÇÕES
São utilizadas outras fontes de informações como, por exemplo:

 Rede Infoseg (base de inquéritos),


 Cadastro de Pessoas Físicas - CPF,
 Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ,
 Declaração de Operações Imobiliárias - DOI,
 Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos – SIAPE,
 Sistema de Informações Rurais – SIR,
 Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS,
 Cadastro Nacional de Empresas – CNE,
 Análise das Informações de Comércio Exterior - Alice Web,
 Base de Grandes Devedores da União,
 Bases do TSE,
 Declaração de Porte de Valores – e-DPV,
 dentre outras.
A maioria dessas bases de dados está integrada ao SISCOAF.
OBRIGADOS A COMUNICAÇÃO AO COAF
Empregado contabilista deve enviar a comunicação ou a declaração
ao COAF?

O contador e o técnico em contabilidade como empregado/funcionário de uma


empresa não estão obrigados a emitir a Declaração ao COAF.

7. A quem se aplica a Resolução nº 1.445/13?

Aos profissionais e organizações contábeis que prestem, mesmo que


eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria,
aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, nas operações elencadas
no Art. 1º da Resolução, EXCETO, o Contador e Técnico em
Contabilidade empregado de empresa em geral.
CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES

Recebimento e Análise de Comunicações


As comunicações encaminhadas pelos setores obrigados pela Lei nº
9.613, de 1998 são recebidas pelo SISCOAF que, programado
com regras de inteligência previamente definidas, efetua,
eletronicamente, uma análise sistêmica e distribui as comunicações que
deverão ser tratadas individualmente pelos analistas.

Todas as comunicações recebidas e as análises realizadas são


armazenadas no próprio SISCOAF, o que possibilita a construção de uma
base de dados com volume crescente de informações, utilizadas como
subsídios para a realização das análises subsequentes.
CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES

O QUE MAIS INTERESSA AO FISCO DA RFB, ESTADO (ICMS), INSS, ISS


E CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES FISCAIS E CONTÁBEIS
ELETRÔNICAS

DIPJ X ECD X ECF X DARF X DCTF X DIRF X DIRPF X DITR X DMED X


DOI X DSPJ X INFORME DE RENDIMENTOS EMITIDOS PELAS FONTES
PAGADORAS X PER/DCOMP X SISCOSERV X PER/DCOMP X
LIVRO DIÁRIO X LIVROS FISCAIS X NOTAS FISCAIS DE COMPRAS
E VENDAS X DIMOB X DIMOF X E-FINANCEIRA X DECRED X DEREX
X RTT X FCONT X EFD CONTRIBUIÇÕES PIS/COFINS/INSS X Balancete de
Redução/Suspensão X GFIP/SEFIP X BALANÇO FINAL X DRE X SPED
FISCAL ICMS/IPI
CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES
Intimações da RFB – cobrança de tributos através da fiscalização
eletrônica, com base em auditoria interna na verificação dos valores
informados nas OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS.

Acompanhamento, monitoramento, fiscalização direta, fiscalização


indireta.

Portaria RFB nº 641/2015

Portaria RFB nº 1.755/2015

Portaria RFB nº 1.265/2015

Escrituração Contábil Digital – IN RFB nº 1.420/2013 - ECD.


CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES
A ECF 2016 será cruzada pelo Fisco da RFB com quais
obrigações fiscais acessórias?
Cruzamento de Dados Fiscais Eletrônicos:
ECF X DCTF

ECF X DMED
ECF X DARF
ECF X DIPJ
ECF X DIMOB
ECF X DIRPF
ECF X INFORME DE RENDIMENTOS
ECF X DIRF
ECF X ECD/SPED CONTÁBIL
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
CARTA DA ADMINISTRAÇÃO

Como ter certeza de que a empresa ou pessoa física (cliente) não praticou
negócios ou operações descritos nos arts. 9º e 10 da Resolução COAF nº 24/13?

Na realidade é impossível ter certeza absoluta de que o cliente do escritório


não tenha praticado negócios ou operações previstos na Lei nº 9.613/98, na
Resolução COAF nº 24/13 e na Resolução do CFC nº 1.445/13.

Atenção: solicitar que o cliente do escritório assine a “Carta de


Responsabilidade da Administração”, e de preferência reconheça a firma da
assinatura.

Resolução CFC nº 1.418/12 e 1.457/13.


LUCROS OU DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS E PAGOS AOS
SÓCIOS OU ACIONISTAS
LUCROS OU DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS E PAGOS AOS
SÓCIOS OU ACIONISTAS
LUCROS OU DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS E PAGOS AOS
SÓCIOS OU ACIONISTAS

DOCUMENTOS LEGAIS E PRÉ-REQUISITOS PARA DISTRIBUIR


LUCROS AOS SÓCIOS OU ACIONISTAS:

1. Recibo de distribuição de lucros com assinatura do sócio ou acionista.

2. Ata de reunião de sócios/acionistas para fins de deliberação de distribuição de lucros, de


acordo com o percentual de cada um no capital social conforme consta no contrato social
(Ltda) ou estatuto social (S/A).

3. Arquivamento / Registro da referida ata de reunião na Junta Comercial do Estado, ou no


Cartório onde estão arquivados os documentos de constituição e alterações da empresa.

4. Informe de rendimentos aos Sócios / Acionistas referente à distribuição de lucros.

1. Informação e declaração na DIRPF dos sócios ou acionistas.


LUCROS OU DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS E PAGOS AOS
SÓCIOS OU ACIONISTAS

DOCUMENTOS LEGAIS E PRÉ-REQUISITOS PARA DISTRIBUIR LUCROS


AOS SÓCIOS OU ACIONISTAS:

Prova do efetivo pagamento da distribuição de lucros.

Relação de cheques emitidos pela empresa e que foram sacados conforme


consta nos extratos bancários.

Obs.: Não esquecer de fazer recibo de distribuição de lucros.

Conforme o caso, retificar a DIRF para fazer constar o valor dos lucros
distribuídos aos sócios ou acionistas, caso queira regularizar fatos de anos
anteriores.

Atenção: lucros gerados a partir de 1996 são isentos de tributação na fonte e na DIRPF,
decreto 3.000/99, art. 39, XXIX, e art. 662.
LUCROS OU DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS E PAGOS AOS
SÓCIOS OU ACIONISTAS

DOCUMENTOS LEGAIS E PRÉ-REQUISITOS PARA DISTRIBUIR LUCROS


AOS SÓCIOS OU ACIONISTAS:

a) Informação na DIPJ – Ficha distribuição de lucros.

b) Informação na ECF – Ficha distribuição de lucros.

c) Informação contábil na DLPA – Demonstração de Lucros ou Prejuízos acumulados.

d) Contabilização da distribuição de lucros no Livro Diário.

e) Razão contábil da distribuição de lucros no Livro Diário.


DECLARAÇÃO POSITIVA DO COAF
DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES SUSPEITAS – COS
Resolução CFC nº 1.445/13

Art. 1º os profissionais e Organizações Contábeis que prestem, mesmo que eventualmente, serviços
de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer
natureza, nas seguintes operações:

I – de compra e venda de imóveis, estabelecimentos comerciais ou industriais, ou


participações societárias de qualquer natureza;

II – de gestão de fundos, valores mobiliários ou outros ativos;

III – de abertura ou gestão de contas bancárias, de poupança, investimento ou de valores


mobiliários;

IV – de criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer natureza, fundações, fundos


fiduciários ou estruturas análogas;
DECLARAÇÃO POSITIVA DO COAF
DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES SUSPEITAS – COS
Resolução CFC nº 1.445/13

V – financeiras, societárias ou imobiliárias; e

VI – de alienação ou aquisição de direitos sobre contratos relacionados a


atividades desportivas ou artísticas profissionais.

=> Parágrafo único. As pessoas de que trata este artigo devem observar as disposições desta
Resolução na prestação de serviço ao cliente, inclusive quando o serviço
envolver a realização de operações em nome ou por conta do cliente.
DECLARAÇÃO POSITIVA DO COAF
DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES SUSPEITAS – COS
Resolução CFC nº 1.445/13
Das Comunicações ao COAF

Art.10. As operações e propostas de operações nas situações listadas a seguir devem ser
comunicadas ao Coaf, independentemente de análise ou de qualquer outra consideração:

I – prestação de serviço realizada pelo profissional ou Organização Contábil, envolvendo o


recebimento, em espécie, de valor igual ou superior a R$30.000,00 (trinta mil reais) ou
equivalente em outra moeda;

II – prestação de serviço realizada pelo profissional ou Organização Contábil, envolvendo o


recebimento, de valor igual ou superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por meio de cheque
emitido ao portador, inclusive a compra ou venda de bens móveis ou imóveis que integrem o ativo
das pessoas jurídicas de que trata o Art.1°(Profissional ou Organização Contábil);

III – constituição de empresa e/ou aumento de capital social com integralização em moeda
corrente, em espécie, acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais); e

IV – aquisição de ativos e pagamentos a terceiros, em espécie, acima de R$ 100.000,00 (cem mil


reais)
DECLARAÇÃO POSITIVA DO COAF
DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES SUSPEITAS – COS
Resolução CFC nº 1.445/13

COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 01/2014


Instituto dos Auditores Independentes do Brasil

=> Para os auditores independentes são as mesmas disposições


válidas para todos os contadores do sistema CFC, aplicando-se a
resolução acima.
PRAZO DE COMUNICAÇÃO DAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Da Comunicação de Operações Financeiras

Art. 11. As pessoas referidas no art. 9º:

II - deverão comunicar ao Coaf, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer pessoa,
inclusive àquela à qual se refira a informação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a
proposta ou realização (Enviar diretamente pelo próprio COAF a informação):

III - deverão comunicar ao órgão regulador ou fiscalizador da sua atividade ou, na sua
falta, ao Coaf, na periodicidade, forma e condições por eles estabelecidas, a não ocorrência
de propostas, transações ou operações passíveis de serem comunicadas nos termos do inciso
II (**Pelo órgão regulador no caso de declaração negativa).

§ 2º As comunicações de boa-fé, feitas na forma prevista neste artigo, não acarretarão


responsabilidade civil ou administrativa.

Art. 11-A. As transferências internacionais e os saques em espécie deverão ser


previamente comunicados à instituição financeira, nos termos, limites, prazos e
condições fixados pelo Banco Central do Brasil.
AMBIENTE DE COMUNICAÇÃO DAS OPERAÇÕES
FINANCEIRAS

Das TRANSMISSÕES ao COAF

Art.13. As COMUNICAÇÕES de que tratam os arts. 9º e 10, devem


ser efetuadas no sítio eletrônico do COAF, de acordo com as
instruções ali definidas, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas a contar
do momento em que o responsável pelas COMUNICAÇÕES ao Coaf
concluir que a operação ou a proposta de operação deva ser comunicada,
abstendo-se de dar ciência aos clientes de tal ato.
ABSTENÇÃO DE DAR CIÊNCIA AO CLIENTE

Das TRANSMISSÕES ao COAF

Art.13. As COMUNICAÇÕES de que tratam os arts. 9º e 10, devem


ser efetuadas no sítio eletrônico do COAF, de acordo com as
instruções ali definidas, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas a contar
do momento em que o responsável pelas COMUNICAÇÕES ao Coaf
concluir que a operação ou a proposta de operação deva ser comunicada,
abstendo-se de dar ciência aos clientes de tal ato.
ABSTENÇÃO DE DAR CIÊNCIA AO CLIENTE

Perguntas e Respostas sobre a aplicação da Resolução CFC nº 1.445/13

Como fica o sigilo profissional das informações prestadas ao


Coaf?

O sigilo, o zelo, a diligência e a honestidade a serem observados pelo


profissional estão contidos no Código de Ética, conforme Art. 2º inciso
II, porém ressalvam-se os casos previstos em Lei.

Assim, o disposto no CEPC não dispensa a comunicação prevista na Lei nº


9.613/98, art. 11, II.
SIMPLES NACIONAL

8. A Resolução CFC nº 1.445/13 se aplica aos profissionais e organizações


contábeis que se enquadram no limite de faturamento do SIMPLES?

Sim, independente de serem, ou não, optantes pelo SIMPLES.

A exceção refere-se à não necessidade de formalização de política de


prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo (§ 2º
do Art. 2º), bem como aos procedimentos adicionais instituídos no § 1º do
mesmo artigo, devendo cumprir os demais dispositivos estabelecidos na Resolução.

Assim sendo, não é o regime tributário que define a obrigatoriedade de


comunicação e sim as operações praticadas pelas empresas.
RETIFICAÇÃO DA COMUNICAÇÃO AO COAF

Detalhamento da tela de comunicação


• Retificadora – Deve ser marcada quando se deseja retificar informações já comunicadas
previamente. É necessário informar o Nº COAF da comunicação original, que pode
ser obtido na opção do menu Consultar/Consulta Envio.

CANCELAMENTO DA COMUNICAÇÃO AO COAF

• Cancelar – A opção permite realizar o cancelamento de comunicações indevidas. Caso a


comunicação contenha um erro, deve-se utilizar a função “retificadora” da
opção Comunicar. É necessário informar o número COAF e o código de autenticação,
ambos podem ser obtidos na Consulta Envio, e fornecer uma justificativa, esclarecendo os
motivos do cancelamento.

NÃO HÁ RESTRIÇÃO DE PRAZO PARA CANCELAMENTO OU RETIFICAÇÃO DE


COMUNICAÇÃO NO SISCOAF. NO ENTANTO, CONSULTE O SEU ÓRGÃO REGULADOR
SOBRE EVENTUAIS ORIENTAÇÕES OU NORMAS A RESPEITO.
POLÍTICA DE PREVENÇÃO DO ESCRITÓRIO DE
CONTABILIDADE

Todos os escritórios de contabilidade/auditoria deverão comunicar ao COAF


independentemente do regime de tributação.

Resolução CFC nº 1.445/13

Art. 2º As pessoas físicas e jurídicas de que trata o Art. 1º devem estabelecer e implementar a
política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo compatível
com seu volume de operações e, no caso das pessoas jurídicas, com seu porte, a qual deve
abranger, no mínimo, procedimentos e controles destinados:

I – à identificação e realização de devida diligência para a qualificação dos clientes e demais


envolvidos nas operações que realizarem;

II – à obtenção de informações sobre o propósito e a natureza dos serviços profissionais em


relação aos negócios do cliente;

III – à identificação do beneficiário final dos serviços que prestarem;


POLÍTICA DE PREVENÇÃO DO ESCRITÓRIO DE
CONTABILIDADE

IV – à identificação de operações ou propostas de operações praticadas pelo


cliente, suspeitas ou de comunicação obrigatória;
V – à revisão periódica da eficácia da política implantada para sua melhoria visando
atingir os objetivos propostos.
§ 1º A POLÍTICA MENCIONADA NO CAPUT DEVE SER
FORMALIZADA EXPRESSAMENTE PELO PROFISSIONAL, OU COM
APROVAÇÃO PELO DETENTOR DE AUTORIDADE MÁXIMA DE GESTÃO
NA ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL, ABRANGENDO, TAMBÉM,
PROCEDIMENTOS PARA, QUANDO APLICÁVEL:
I – a seleção e o treinamento de empregados em relação à política implantada;
II - a disseminação do seu conteúdo ao quadro de pessoal por processos
institucionalizados e de caráter contínuo; e

III – o monitoramento das atividades desenvolvidas pelos empregados.


POLÍTICA DE PREVENÇÃO DO ESCRITÓRIO DE
CONTABILIDADE

.§ 2º As disposições do § 1º deste artigo não se aplicam aos


profissionais e Organizações Contábeis que possuem faturamento
até o limite estabelecido no Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES
NACIONAL.
SUSPEIÇÃO NAS ATIVIDADES DO CLIENTE

Art. 3º Os profissionais e Organizações Contábeis devem avaliar a


existência de suspeição nas propostas e/ou operações de seus
clientes, dispensando especial atenção àquelas incomuns ou que,
por suas características, no que se refere a partes envolvidas,
valores, forma de realização, finalidade, complexidade,
instrumentos utilizados ou pela falta de fundamento econômico ou
legal, possam configurar sérios indícios dos crimes previstos na
Lei n.º 9.613/1998 ou com eles relacionar-se.
SUSPEIÇÃO NAS ATIVIDADES DO CLIENTE
Exemplos práticos:

1. PAGAMENTOS

a) Pagamento com um cheque nominal no valor de R$ 95.000,00 na compra de


um imóvel que se sabe que o valor de mercado tem estimativa de R$ 690.000,00.

b) Emissão de cheque pela empresa no valor de R$ 30.100,00 ao portador e sem


documento ao prestador de serviço contábil.

c) Aumento de capital social em dinheiro vivo, 3 sócios, cada sócio R$ 215.000,00.

d) Pagamento de nota fiscal no valor de R$ 140.000,00 sem cheque emitido e


sem DOC ou TED.

e) Integralizou capital social em dinheiro vivo, 2 sócios, cada sócio R$


61.000,00.
SUSPEIÇÃO NAS ATIVIDADES DO CLIENTE
Exemplos práticos:

2. RECEBIMENTOS

1. Constatado um recebimento através de extrato bancário da empresa ou pessoa


física, um depósito bancário no valor de R$ 102.000,00 sem documentos de lastro.

 De onde veio?
 Qual a origem do depósito bancário?
 Proveniente de quê?

2. Recebimento de nota fiscal no valor de R$ 140.000,00 sem cheque emitido e


sem DOC ou TED.

 O que fazer nesse caso?


 Tem prova do recebimento do dinheiro da mercadoria?
 Entrou na conta caixa?
 Tem prova da efetiva entrega das mercadorias?
SUSPEIÇÃO NAS ATIVIDADES DO CLIENTE
Exemplos práticos:

O cliente do escritório que tem um patrimônio total declarado à RFB no valor de R$


100.000,00 e, seu rendimento mensal de origens idôneas no valor de R$ 8.500,00.

O cliente faz uma compra de um imóvel no valor de R$ 685.000,00, pagando em


dinheiro, e também comprou um veículo Mercedes zero KM ano atual no valor
de R$ 356.000,00 pago em dinheiro.

Questões:

a) São operações suspeitas, que você acha?

b) As operações estão compatíveis com o patrimônio e o rendimento do cliente?

c) O escritório deverá comunicar imediatamente esse fato ao COAF ou não?

d) Convém solicitar mais informações e documentos ao cliente?


MOVIMENTAÇÕES DE CAIXA E BANCO

Convém analisar a evolução de subidas e decidas do saldo de caixa e


banco, pois em princípio o saldo da conta caixa normalmente é um
saldo de valor baixo para fazer face aos pagamentos de pequenas despesas
do dia a dia da empresa.

Todas as movimentações deverão ser contabilizadas e documentadas.


FALTA DE DOCUMENTO OU CONTABILIZAÇÃO

Omissão de Receita

Saldo Credor de Caixa, Falta de Escrituração de Pagamento, Manutenção no


Passivo de Obrigações Pagas e Falta de Comprovação do Passivo

Art. 281. Caracteriza-se como omissão no registro de receita, ressalvada ao


contribuinte a prova da improcedência da presunção, a ocorrência das seguintes:

I - a indicação na escrituração de saldo credor de caixa;

II - a falta de escrituração de pagamentos efetuados;

III - a manutenção no passivo de obrigações já pagas ou cuja exigibilidade não seja


comprovada.
FALTA DE DOCUMENTO OU CONTABILIZAÇÃO

Pagamento a Beneficiário não Identificado

Art. 674. Está sujeito à incidência do imposto, exclusivamente na fonte, à alíquota


de trinta e cinco por cento, todo pagamento efetuado pelas pessoas jurídicas a
beneficiário não identificado, ressalvado o disposto em normas especiais.

§ 1º A incidência prevista neste artigo aplica-se, também, aos pagamentos


efetuados ou aos recursos entregues a terceiros ou sócios, acionistas ou titular,
contabilizados ou não, quando não for comprovada a operação ou a sua causa.

§ 2º Considera-se vencido o imposto no dia do pagamento da referida importância.

§ 3º O rendimento será considerado líquido, cabendo o reajustamento do respectivo


rendimento bruto sobre o qual recairá o imposto.
FALTA DE DOCUMENTO OU CONTABILIZAÇÃO

Pagamentos sem Causa ou a Beneficiário não Identificado

Art. 304. Não são dedutíveis as importâncias declaradas como pagas


ou creditadas a título de comissões, bonificações, gratificações ou
semelhantes, quando não for indicada a operação ou a causa que
deu origem ao rendimento e quando o comprovante do
pagamento não individualizar o beneficiário do rendimento.
FALTA DE DOCUMENTO OU CONTABILIZAÇÃO

Na realidade é impossível ter certeza absoluta de que o


cliente do escritório não tenha praticado negócios ou operações
previstos na Lei nº 9.613/98, na Resolução COAF nº 24/13 e na
Resolução do CFC nº 1.445/13.

=> Atenção: solicitar que o cliente do escritório assine a “Carta


de Responsabilidade da Administração”, e de preferência reconheça
a firma da assinatura, conforme a Resolução CFC nº 1.418/12 e
1.457/13.
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA

Todos os profissionais e organizações contábeis que prestem, mesmo


que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria,
auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, conforme
previstos na Resolução CFC nº 1.445/13, devem comunicar ao Conselho
de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a não ocorrência de eventos
suspeitos de lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo.

A “Declaração negativa” ao Coaf deve ser feita durante o mês de janeiro de 2017.
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA

O que é Declaração Negativa

De acordo com informações do site do Conselho de Controle de Atividades


Financeiras “a ‘Comunicação de Não Ocorrência’ ou ‘Declaração Negativa’ é o ato
pelo qual a pessoa obrigada deverá comunicar ao órgão regulador ou fiscalizador
da sua atividade a não ocorrência de propostas, transações ou operações
passíveis de serem comunicadas ao COAF na periodicidade e forma definidas
por eles.
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
Classe contábil: quem está obrigado

A Resolução CFC nº 1.445/13 é dirigida aos profissionais e organizações contábeis


que prestem, mesmo que eventualmente serviços de assessoria, consultoria,
contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, nas
seguintes operações:

 de compra e venda de imóveis, estabelecimentos comerciais ou industriais,


ou participações societárias de qualquer natureza, de gestão de fundos,
valores mobiliários ou outros ativos;

 de abertura ou gestão de contas bancárias, de poupança, investimento ou


de valores mobiliários;
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA

Classe contábil: quem está obrigado

 de criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer natureza,


fundações, fundos fiduciários ou estruturas análogas;

 financeiras, societárias ou imobiliárias;

 e de alienação ou aquisição de direitos sobre contratos relacionados a


atividades desportivas ou artísticas profissionais.
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA

1) Como fazer para enviar uma comunicação ao COAF?

Para fazer comunicações ao COAF, as pessoas obrigadas pela Lei nº 9.613, de


1998, devem estar habilitadas no SISCOAF.

O acesso ao SISCOAF deve ser realizado pelo site do COAF por meio de
endereço www.coaf.fazenda.gov.br.

Selecione a opção “Pessoas Obrigadas” do menu vertical à esquerda


da tela e em seguida clique em "Acesso ao SISCOAF”.

O envio dacomunicação, que poderá se dar por meio de uma das formas
indicadas abaixo, será realizado por qualquer usuário habilitado no SISCOAF.
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA

Atenção, esta modalidade de comunicação somente deve ser feita se a pessoa


obrigada não tiver comunicado propostas, transações ou operações ao COAF,
no ano anterior.

Ao acessar o site do CFC no link (http://cfc.org.br/coaf/) e depois o endereço do


sistema para a “declaração de não ocorrência” sistema
(http://sistemas.cfc.org.br), o usuário deverá escolher a opção “Comunicação
de não ocorrência”.

A pessoa física ou jurídica considerada obrigada, segundo a Lei nº 9.613/98,


ainda não cadastrada em seu respectivo órgão regulador, deve contatá-
lo para regularizar sua situação antes de solicitar a habilitação no
SISCOAF.
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
Regulador Setor Regulação Período Prazo Ondedeclarar

Serviçosdeassessoria,
consultoria,auditoria,
aconselhamentoouassistência,
ResoluçãoCOAF 01/01/2015a Até SISCOAF
COAF excetocontadores,economistas
nº24/2013,art.11 31/12/2015 31/01/2016 (siscoaf.fazenda.gov.br)
ecorretoresimobiliários(não
submetidasàregulaçãode
órgãopróprioregulador)

Pessoasfísicasejurídicasque
exerçamatividadesdepromoção
Resolução
imobiliáriaoucompraevenda 01/01/2015a Até COFECI
COFECI COFECInº
deimóveis,emcaráter 31/12/2015 31/01/2016 (cofeci.gov.br)
1.336/2014,Art.12
permanenteoueventual,de
formaprincipalouacessória.
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
CADASTRO NO SISCOAF
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
CADASTRO SISCOAF
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
CADASTRO SISCOAF
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
CADASTRO SISCOAF
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
CADASTRO SISCOAF
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
CADASTRO SISCOAF
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
CADASTRO SISCOAF
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
CADASTRO SISCOAF
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
CADASTRO SISCOAF
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
CADASTRO SISCOAF
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
CADASTRO SISCOAF
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA

Atenção, esta modalidade de comunicação somente deve ser feita se a pessoa


obrigada não tiver comunicado propostas, transações ou operações ao COAF, no ano
anterior.

Ao acessar o site do CFC no link (http://cfc.org.br/coaf/) e depois o endereço do


sistema para a “declaração de não ocorrência” sistema (http://sistemas.cfc.org.br),
o usuário deverá escolher a opção “Comunicação de não ocorrência”.

A pessoa física ou jurídica considerada obrigada, segundo a Lei nº 9.613/98,


ainda não cadastrada em seu respectivo órgão regulador, deve contatá-
lo para regularizar sua situação antes de solicitar a habilitação no
SISCOAF.
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA

Atenção, esta modalidade de comunicação somente deve ser feita se a pessoa


obrigada não tiver comunicado propostas, transações ou operações ao COAF, no ano
anterior.

Ao acessar o site do CFC no link (http://cfc.org.br/coaf/) e depois o endereço do


sistema para a “declaração de não ocorrência” sistema (http://sistemas.cfc.org.br),
o usuário deverá escolher a opção “Comunicação de não ocorrência”.

A pessoa física ou jurídica considerada obrigada, segundo a Lei nº 9.613/98,


ainda não cadastrada em seu respectivo órgão regulador, deve contatá-
lo para regularizar sua situação antes de solicitar a habilitação no
SISCOAF.
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA

Atenção, esta modalidade de comunicação somente deve ser feita se a pessoa


obrigada não tiver comunicado propostas, transações ou operações ao COAF, no ano
anterior.

Ao acessar o site do CFC no link (http://cfc.org.br/coaf/) e depois o endereço do


sistema para a “declaração de não ocorrência” sistema (http://sistemas.cfc.org.br),
o usuário deverá escolher a opção “Comunicação de não ocorrência”.

A pessoa física ou jurídica considerada obrigada, segundo a Lei nº 9.613/98,


ainda não cadastrada em seu respectivo órgão regulador, deve contatá-
lo para regularizar sua situação antes de solicitar a habilitação no
SISCOAF.
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
DECLARAÇÃO DE NÃO OCORRÊNCIA DE OPERAÇÕES
DECLARAÇÃO NEGATIVA
PENALIDADES

Às pessoas referidas na lei, bem como aos administradores das pessoas jurídicas, que deixem
de cumprir as obrigações serão aplicadas, as seguintes sanções (Art. 12, lei 9.613/98):

• advertência;
• multa pecuniária variável não superior:

a) ao dobro do valor da operação;

b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação;
ou

c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

• inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador
das pessoas jurídicas referidas no art. 9º;

• cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, operação ou funcionamento.


PENALIDADES

§ 2o A multa será aplicada sempre que as pessoas referidas no art. 9o, por culpa ou dolo:

§ 3º A inabilitação temporária será aplicada quando forem verificadas infrações graves quanto
ao cumprimento das obrigações constantes desta Lei ou quando ocorrer reincidência
específica, devidamente caracterizada em transgressões anteriormente punidas com multa.

§ 4º A cassação da autorização será aplicada nos casos de reincidência específica de infrações


anteriormente punidas com a pena prevista no inciso III do caput deste artigo.
PENALIDADES

25. Quais são as sanções a serem aplicadas aos


profissionais que descumprirem a Resolução CFC nº
1.445/13?

O profissional está sujeito às sanções administrativas ético-


disciplinares no âmbito dos Conselhos de Contabilidade
constantes do Art. 27 do Decreto-Lei Nº 9.295/46 e do Código de
Ética Profissional do Contador (Resolução CFC nº 803/96), sem
prejuízo das sanções e penalidades previstas na Lei nº 9.613/98.
PENALIDADES

Decisões do COAF em Processos Administrativos Punitivos, por ordem de julgamento


PENALIDADES

Decisões do COAF em Processos Administrativos Punitivos, por ordem de julgamento.


PENALIDADES

Decisões do COAF em Processos Administrativos Punitivos, por ordem de julgamento.


PENALIDADES

Decisões do COAF em Processos Administrativos Punitivos, por ordem de julgamento.


COMUNICAÇÃO DE BOA-FÉ

Da Comunicação de Operações Financeiras

Art. 11. As pessoas referidas no art. 9º:

II - deverão comunicar ao Coaf, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer


pessoa, inclusive aquela à qual se refira a informação, no prazo de 24 (vinte e quatro)
horas, aproposta ou realização: (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

III - deverão comunicar ao órgão regulador ou fiscalizador da sua atividade ou, na sua falta,
ao Coaf, na periodicidade, forma e condições por eles estabelecidas, a não ocorrência de
propostas, transações ou operações passíveis de serem comunicadas nos termos do inciso II.
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012)

§ 2º As comunicações de boa-fé, feitas na forma prevista neste artigo, não


acarretarão responsabilidade civil ou administrativa.
COPARTICIPAÇÃO EM CRIME
Lei nº 9.613/98

Art. 1o Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição,


movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou
indiretamente, de infração penal.

Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

§ 5o A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime


aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a
qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe
colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que
conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e
partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.
REFERÊNCIAS

 Lei 9.613/98 – Lavagem de Dinheiro ou ocultação de bens, diretos e valores e prevenção


de atos ilícitos contra sistema financeiro;
 Resolução CFC 1.445/13 – Profissionais da Área Contábil (CFC);
 Resolução COAF 24/13 – Profissionais sem órgão regulamentador;
 Decreto 3.000/99 – Regulamento do Imposto de Renda;
 Site do CFC: http://cfc.org.br/
 Site do COAF: http://www.coaf.fazenda.gov.br/
 Manual do SICOAF;
 Manual da não ocorrência de operações dos CFC;
 Ementários das decisões do COAF;
 Estatísticas inteligentes e Supervisionadas do COAF - http://www.coaf.fazenda.gov.br/
“Frequentemente é necessário mais coragem para ousar fazer certo do
que temer fazer errado”.

Abraham Lincoln

OBRIGADO!

Você também pode gostar