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Penicilina
Penicilina
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1. Estrutura química
2. Mecanismo de acção
3. Propriedades farmacológicas
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3.1- Benzilpenicilinas
Apenas para uso intramuscular. A associação com procaína retarda o pico máximo e
aumenta os níveis séricos e teciduais por um período de 12 horas.
3.1.4- Penicilina V
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3.1.5- Aminopenicilinas
Ampicilina
Amoxicilina
Ampicilina
Apresenta meia-vida de 1,2 horas, não devendo ser utilizada com intervalos maiores
que 6 horas. Tem boa distribuição em todos os compartimentos orgânicos e atinge
concentrações terapêuticas no LCR, líquido pleural, articulações e fluidos peritoneais
na presença de inflamação e após administração parenteral.
Amoxicilina
3.2.1- Oxacilina
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Carboxipenicilinas (representadas por carbenicilina e ticarcilina); e
Ambas apresentam meia-vida de uma hora. Atingem bom nível sérico em ossos,
líquidos biliares e articulares. Embora atravesse a barreira hematoliquórica na
presença de inflamação, esta combinação não deve ser utilizada para tratamento de
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infecções neste sítio. Esta associação está indicada em infecções graves causadas
por E. coli, Klebsiella spp., Proteus spp., Enterobacter spp., Pseudomonas
aeruginosa, Serratia spp., Providencia spp., S. aureus oxacilina sensível,
e Bacteroides fragilis.
A relação é de 2:1 e a dose total de sulbactam não deve ultrapassar a 4g por dia.
Meia-vida de uma hora para ambas as drogas. Mais de 75% desta associação é
eliminada por via renal. Ambos penetram bem tanto nos tecidos como nos líquidos
extravasculares. No líquido peritoneal atinge 90% da concentração sérica. Na
presença de meninges inflamadas atinge bom nível liquórico, porém a correlação
clínica precisa ser melhor avaliada. A ampicilina quando em associação com
sulbactam é ativa contra cepas produtoras de ß-lactamases incluindo S. aureus, H.
influenzae, M. catarrhalis, E. coli, Proteus spp., Providencia spp., Klebsiella spp. e
anaeróbios. Não tem atividade contra P. aeruginosa ou cepas de enterobacteriaceas
indutoras de ß-lactamases. Já existem relatos de cepas de E. coli resistentes a esta
associação.
3.3.4-Pneumonias
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Tratamento das pneumonias em pacientes internados em instituições para
idosos, alcoólatras ou desnutridos (geralmente causadas por bacilos gram-
negativos);
4. Otites e sinusites
Agentes usuais: Nas crianças menores de cinco anos, os agentes usuais são
H. influenzae e S. pneumoniae.
5. Faringites e epiglotites
6. Infecções cutâneas
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Estafilococo: algumas infecções cutâneas, as mais profundas, que surgem em
pacientes diabéticos e as da região da face.
7. Meningites bacterianas
8. Reacções de hipersensibilidade
Sintomas iniciais nesses casos pode incluir eritemas cutâneos disseminados, febre
e edema da laringe, com risco de asfixia. A sua introdução por injeção no organismo
também é conhecida por ser dolorosa.
Variações: podem variar desde uma simples reação urticariforme até choque
anafilático.
9. Manifestações cutâneas
São bastante variáveis, desde eritema difuso, “rash” cutâneo, placas urticariformes,
até raramente a síndrome de Stevens-Johnson. Estas reações geralmente são
tardias e ocorrem em 1 a 10% dos pacientes. Podem ser acompanhadas por
eosinofilia e febre. As aminopenicilinas são as mais associadas com estas reações
dermatológicas.
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Outros
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Conclusão
O mecanismo de acção das penicilinas não é totalmente conhecido, embora sua
analogia com a D-alanil-D-alanina terminal, localizada na cadeia lateral peptídica da
subunidade do peptidoglicano (o principal constituinte da parede bacteriana) sugere
que o seu carácter bactericida deriva da sua intervenção como inibidor enzimático
do processo de transpeptidação durante a sua síntese. Desta forma, a penicilina
actua debilitando a parede bacteriana e favorecendo a lise osmótica da bactéria
durante o processo de multiplicação.
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Referências Bibliografica
1. ↑ Nossa capa: Alexander Fleming e a descoberta da penicilina. J. Bras. Patol.
Med. Lab., Rio de Janeiro , v. 45, n. 5, Oct. 2009
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