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Poema: Pai dedicado filha ingrata

Numa jornada de amor e cuidado,

Um pai buscava, por sua filha, ser amado.

Dia a dia, esforços sem fim,

Para trazer alegria, sorrisos sem fim.

Mas a filha, em seu mundo, distante,

Não via o amor, só via o instante.

Cada gesto do pai, tão sincero,

Ela recebia com olhar austero.

Na manhã, ele preparava o café,

Com carinho, esperando que ela visse.

Ela, porém, nem um obrigado dizia,

Absorta em seu universo de fantasia.

À noite, histórias contadas com zelo,

Esperando um brilho nos olhos dela.

Mas a filha, em sua indiferença,

Não percebia a beleza da presença.

Presentes escolhidos com atenção,

Ele oferecia com dedicação.

Ela, porém, mal agradecia,

Cega pela sua própria melancolia.

O pai, com o coração entristecido,

Persistia, mesmo desiludido.

Queria apenas ser compreendido,

Mas a filha, em sua ingratidão, estava perdida.


Então, em silêncio, o pai refletia,

Na esperança de um novo dia.

Um tempo em que a filha veria,

O amor dedicado, que nunca se esvaía.

Pois o amor de um pai, inquebrantável,

Permanece, apesar do cenário instável.

Na esperança de que um dia ela enxergue,

O tesouro do amor que ele lhe entrega.

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