Dimensio 1

ENGENHARIA CIVIL
Pavimentação – Estudos Geotécnicos e Dimensionamento

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PAVIMENTAÇÃO – ESTUDOS GEOTÉCNICOS E DIMENSIONAMENTO
Os estudos geotécnicos são necessários para a base e a sub-base, no que diz respeito
ao revestimento e dimensionamento do pavimento flexível. Serão abordados, primeiro, os
estudos de ocorrência de materiais de pavimentação, de acordo com o manual de pavimen-
tação do DNIT. Nesse manual há várias ocorrências que serão estudadas, como a granulo-
metria dos materiais, os limites de consistência (ou os limites de Atterberg), compactação,
massa específica aparente “in situ” e o Índice Suporte Califórnia (ISC), que sempre cai bas-
tante em concurso.
Além disso, serão abordados dois tipos de base que têm sido cobrados, que são a
base estabilizada granulometricamente (DNER-ES 303/97) e o solo cimento (NORMA DNIT
143/2010 – ES). A aula será finalizada com o tema de dimensionamento do pavimento – pavi-
mento flexível – com o método do DNER, e o método de dosagem Marshall (DNER-ME 43/95).
De acordo com o manual do DNIT, os estudos geotécnicos para o Projeto de Pavimen-
tação compreendem os Estudos do Subleito e os Estudos de Ocorrências de Materiais para
Pavimentação. Assim, na execução desses estudos, são feitos os seguintes ensaios:
• Granulometria por peneiramento com lavagem do material na peneira de 2,0 mm (n.10)

e de 0,075 mm (n. 200);
• Limite de Liquidez (Limite de Atterberg);
• Limite de plasticidade (Limite de Atterberg);
• Limite de Construção em casos especiais de materiais do subleito;
• Compactação;
• Massa específica aparente “in situ”;
• Índice Suporte Califórnia (ISC);
• Expansibilidade (no caso de solos lateríticos, em que se sabe que a expansabilidade
máxima para cima é de 2%).
A Granulometria é a ciência cujo objetivo é medir e determinar a forma do grão do agre-

gado. Ela é feita numa série de peneiras normalizadas, com aberturas de malhas quadra-
das, conforme especificações da ABNT. Assim, uma amostra de solo é recolhida, colocada
na peneira e, em seguida, no agitador mecânico, onde é dividida em fração retida em cada
peneira, gerando a curva granulométrica. A partir daí, pode-se inferir uma série de informações
ANOTAÇÕES
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acerca do solo, que pode ser utilizado para o pavimento ou para um corpo do aterro, por exem-
plo. O procedimento do ensaio consiste no peneiramento do agregado e determinação das
porcentagens retidas em cada peneira.
Para caracterizar um agregado é, então, necessário conhecer quais são as parcelas
constituídas de grãos de cada diâmetro, expressas em função da massa total do agregado.
Para conseguir isto, divide-se, por peneiramento, a massa total em faixas de tamanhos de
grãos, e exprime-se a massa retida de cada faixa em porcentagem da massa total.
Com foco na pavimentação, a ABNT NBR 7211 divide, de forma esquemática, os
agregados em:
• Agregado Graúdo: Materiais cujos grãos passam pela peneira de malha nominal 75
mm (# 3) e ficam retidos na peneira de malha ABNT 4,75 mm (# 4). Cascalho e britas
são exemplos de agregados graúdos.
5m
• Agregado Miúdo: Materiais cujos grãos, em sua maioria, passem pela peneira ABNT
4,75 mm (# 4) e ficam retidos na peneira de malha 150 μm. As areias são os principais
exemplos de agregado miúdo.
A Fração Ligante é material que passa na peneira #40, de 425 µm, e o material de enchi-
mento (fíler) é o material em que pelo menos 65% das partículas é menor que 0,075mm, cor-
respondente à peneira de n. 200. Como exemplo tem-se cal hidratada, cimento Portland etc.
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Série normal Série intermediária

75 mm
–
–
63 mm
–
50 mm
37,5 mm
–
–
31,5 mm
–
25 mm
19 mm
–
–
12,5 mm
9,5 mm –
– 6,3 mm
4,75 mm –
2,6 mm –
1,18 mm –
600 μm –
300 μm –
150 μm –
É importante saber não só a abertura, mas também o tamanho da peneira, porque, eventu-
almente, pode haver uma questão que pergunte o número da peneira, dependendo da banca.
Em particular, a peneira #200, de 0,075 mm, pois há diversos tipos de questões que querem
saber se há fração fina, ou seja, se a curva granulométrica passa da peneira de 0,075 mm.
A tabela a seguir, que dispõe mais detalhadamente das peneiras, foi retirada do livro guia
“Pavimentação Asfáltica: formação básica para Engenheiros”, que está disponível na internet
e deve ser lido.
Dão da Peneira Abertura da Peneira

Padrão Número Milímetros Polegadas
75,0 mm 75,0 3,0
50,0 mm 50,0 2,0
37,5mm 37,5 1,5
25,0 mm 25,0 1,0
19,0 mm 19,0 0,75
9,5mm 9,5 0,375
4,75mm 4 4,75 0,187
ANOTAÇÕES
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2,36 mm 8 2,36 0,0937

2,00 mm 10 2,00 0,0789
1,18 mm 16 1,18 0,0469
600μm 30 0,600 0,0234
425μm 40 0,425 0,0168
300μm 50 0,300 0,0117
150μm 100 0,150 0,0059
75μm 200 0,075 0,0029
Para materiais de base granular, a fração que passa na peneira n. 200 deve ser inferior a
2/3 da fração que passa na peneira n. 40, que é o material de fração ligante, 425 μm.
A seguir, um outro exemplo sobre as curvas granulométricas.
Observa-se que há o fíler, que está do lado esquerdo, indo de 80 μm para baixo, de forma
que só está em sedimentação, a partir de 75 μm. Nota-se, também, que a areia muito fina
tanto tem material pulverulento quanto material fino. O Pedrisco 1 o e 4 já não possuem mate-
rial fino, neles não há partículas finas nos pedriscos, então só são feitos por peneiramento.
ANOTAÇÕES
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A seguir, um exemplo de graduação densa, uniforme, aberta e com degrau, para se enten-
der, em relação à curva granulométrica, como é cada tipo de graduação, isto é, para se ter
um entendimento dessa curva e de porcentagem passante em relação à abertura de peneira.
DIRETO DO CONCURSO
1. (DIRENS/2016/AERONÁUTICA/EAGS) Analise se as afirmações a seguir são V (verda-
deiras) ou F (falsas) e assinale a alternativa que apresente a sequência correta.
( ) A análise granulométrica é representada, graficamente, pela curva granulométrica.

( ) Segundo a forma da curva granulométrica, pode-se distinguir se a granulometria é
contínua ou descontínua, uniforme, bem graduada ou mal graduada.

( ) Quanto à forma, as partículas dos solos podem ser arredondadas, lamelares ou fibrilares.
10m
a. F V V
b. V V V
c. V V F
d. V F V
ANOTAÇÕES
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COMENTÁRIO
Atentar para as tabelas já apresentadas. Lembrar que o índice de forma vai de 0 a 1, que
seria um cubinho perfeito, ou seja, um agregado com arestas de um 1 cm (1 x 1 x 1), sendo
F=1. Sabe-se que, na maioria das especificações técnicas, de fator de forma, tem que ser
de, no mínimo, 0,5 ou melhor.
Quando se faz a granulometria dividindo um britador primário, como uma jazida, por
exemplo, recebe-se materiais de diferentes tipos de granulometria, e, às vezes, esses mate-
riais são cobrados em prova. Então, pode ser perguntado o tamanho de uma pedra de mão,
de um pedrisco, ou uma brita classe I ou classe II, e é preciso analisar a banca para saber se
eles gostam de cobrar isso.
A pedra brita é um agregado originado da britagem ou diminuição de tamanho de uma
rocha maior, que pode ser do tipo basalto, granito, gnaisse, entre outras. O processo de
britagem dá origem a diferentes tamanhos de pedra que são utilizadas nas mais diversas
aplicações. De acordo com a dimensão que a pedra adquire após a britagem, recebe nomes
diferentes. Assim, brita é um agregado obtido a partir de rochas compactas que ocorreram
em jazidas, pelo processo industrial de fragmentação da rocha maciça. Já o Rachão, é um
agregado constituído do material que passa no britador primário e é retido na peneira de
76mm. É a fração acima de 76mm da bica-corrida primária. O rachão também é conhecido
como “pedra de mão” e geralmente tem dimensões entre 76 e 250mm, sendo razoavel-
mente grande.
A Bica-corrida é um material britado no estado em que se encontra à saída do britador.
Chama-se primária quando deixa o britador primário (graduação na faixa de 0 a 300 mm) e
secundária, quando deixa o britador secundário (graduação na faixa de 0 a 76 mm). A Pedra
Britada é um produto da diminuição artificial de uma rocha, geralmente com o uso de britado-
res, resultando em uma série de tamanhos de grãos que variam de 2,4 a 64mm. Esta faixa
de tamanhos é subdividida em cinco graduações, denominadas, em ordem crescente de gra-
nulometria, conforme os diâmetros médios: pedrisco, brita 1, brita 2, brita 3 e brita 4.
O Pó de pedra é um Material mais fino que o pedrisco, sendo que sua graduação varia
de 0/4,8 mm. Tem maior porcentagem de finos que as areias padronizadas, chegando a 28%
de material abaixo de 0,075 – ou seja, a peneira 200–, contra os 15% da areia para concreto.
ANOTAÇÕES
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Já a Areia de brita é obtida dos finos resultantes da produção da brita dos quais se retira a
fração inferior a 0,m. Sua graduação é 0,15 mm (retida) / 4,8 Minm (passante).
15m
O Fíler é um agregado de graduação 0,005/0,075, com grãos da mesma grandeza de
grãos de cimento. que passam na peneira 200 (0,075 mm). É um material obtido por decan-
tação nos tanques das instalações de lavagem de britas das pedreiras, e é utilizado em
mástiques betuminosos, concretos asfálticos e espessamentos de betumes fluídos. Desta
forma, ele passa no 0,005, mas é retido no 0,075. É chamado de pó de pedra, e utilizado nos
seguintes serviços: preparação de concretos, para preencher vazios; adição a cimentos; e
preparação da argamassa betuminosa.
O Restolho é um material granular de grãos frágeis que pode conter uma parcela de
solos. É retirado do fluxo na saída do britador primário, podendo ser chamado de restolho,
então, tudo aquilo que sobra.
Faz-se a granulometria até a peneira 200 e, depois, faz-se o ensaio de sedimentação
(DNER ME 051/94), que é utilizado para determinar a granulometria de solos compostos de
materiais finos (material que passa na peneira n. 200, ou seja, Ø < 0,075 mm), como as argi-
las. É um ensaio de caracterização, que juntamente com o ensaio de peneiramento, compõem
a Análise Granulométrica dos solos. A determinação da granulometria do solo, no ensaio de
sedimentação, é baseada na Lei de Stokes. Essa lei relaciona o tamanho da partícula com a
velocidade com que ela sedimenta em um meio líquido. Dessa forma, quanto maior a partí-
cula, mais rapidamente ela irá se depositar no fundo da proveta de ensaio. A seguir há uma
imagem de várias amostras de solo fino em que é feito ensaio de sedimentação.
15m
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DIRETO DO CONCURSO
2. (CEBRASPE/2011/TCU 116) Denomina-se rachão, ou pedra de mão, o agregado cons-
tituído de material que passa no britador primário e cujas dimensões variam de 76 mm
a 250 mm; motivo pelo qual é retido na peneira de 76 mm.
COMENTÁRIO
Segundo a definição já apresentada, tem-se que: “Rachão: agregado constituído do ma-
terial que passa no britador primário e é retido na peneira de 76mm. É a fração acima de
76mm da bica-corrida primária. O rachão também é conhecido como “pedra de mão” e
geralmente tem dimensões entre 76 e 250mm.”
3. (CEBRASPE/PCF/2002) O ensaio de sedimentação visa a obtenção das dimensões

dos grãos da fração fina do solo.
4. (DIRENS/2008/AERONÁUTICA/EAGS/EEAR) Na estabilização de solos, são adotadas

denominações para as suas frações granulométricas. Levando-se em conta essas de-
nominações, relacione a coluna da esquerda com a da direita e assinale a alternativa
que apresenta a sequência correta.
1) Agregado do solo
2) Fração fina
3) Fração ligante
( ) Fração retida na peneira n. 200.

( ) Fração que passa na peneira n. 200.
( ) Fração que passa na peneira n. 40.
a. 1 2 3
b. 2 1 3
c. 3 2 1
d. 1 3 2
ANOTAÇÕES
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COMENTÁRIO
A Direns costuma cobrar um pouco a mais acerca de pavimentação, com questões um
pouco mais detalhistas. Relembrando:
– Agregado Graúdo: Materiais cujos grãos passam pela peneira de malha nominal 75 mm
e ficam retidos na peneira ABNT 4,75 mm. Cascalho e britas são exemplos de agrega-
dos graúdos.
– Agregado Miúdo: Materiais que cujos grãos, em sua maioria passem pela peneira ABNT
4,75 mm e ficam retidos na peneira de malha 150 μm. As areias são os principais exemplos
de agregado miúdo.
– Fração Ligante Material que passa na peneira #40 = 425 µm.
– Material de enchimento (fíler) é o material onde pelo menos 65% das partículas é menor
que 0,075mm, correspondente à peneira de n. 200, e.g., cal hidratada, cimento Portland etc.
Muitas vezes o aluno memoriza a fração fina e a grossa, mas esquece da ligante, por isso
vale a pena gravar essa informação também.
Falando, agora, sobre os ensaios acerca dos Limites de consistência, ou Limites de Atter-
berg, existem dois: ensaio do limite de liquidez e ensaio de limite de plasticidade.
Quando a umidade de um solo é muito grande, ele se apresenta como um fluido denso
e se diz que está no estado líquido. A seguir, à medida que se evapora a água, ele endu-
rece, passando do estado líquido para o estado plástico. A umidade correspondente ao limite
entre os estados líquido e plástico é denominada limite de liquidez. Ao continuar a perda de
umidade, o estado plástico desaparece, passando o solo para o estado semissólido. Neste
ponto, a amostra de solo se desagrega à medida em que ele é trabalhado. A umidade corres-
pondente ao limite entre os estados plásticos e semissólido é denominada limite de plastici-
dade. Continuando a secagem, ocorre a passagem para o estado sólido. O limite entre esses
dois últimos estados é denominado limite de contração, ou seja, o solo não apresenta mais
mudança de volume.
A diferença numérica entre o limite de liquidez (LL) e o limite de plasticidade (LP) fornece
o índice de plasticidade (IP): IP = LL – LP
ANOTAÇÕES
ENGENHARIA CIVIL
Assim, o índice de plasticidade (IP) define a zona em que o terreno se acha no estado
plástico e, por ser máximo para as argilas e mínimo para as areias, fornece um valioso critério
para se avaliar o caráter argiloso de um solo. Portanto, não há índice de plasticidade para a
areia. Quanto maior o IP, tanto mais plástico será o solo. Quando um material não tem plas-
ticidade (areia, por exemplo), escreve-se IP = NP (não plástico).
20m
O índice de plasticidade é função da quantidade de argila presente no solo, enquanto o
limite de liquidez e o limite de plasticidade são funções da quantidade e do tipo de argila.
Classificação dos Solos

IP = 0 não plástico
1 < IP < 7 fracamente plásticos
7< IP < 15 medianamente plásticos
IP > 15 altamente plásticos
ANOTAÇÕES
ENGENHARIA CIVIL
Observa-se, no quadro anterior, a variação do volume e o limite de contração. Quando

entra no estado sólido, o solo não perde mais volume, virando uma reta, já que, à medida que
se perde humidade, perde-se volume.
Assim, quanto ao Ensaio do Limite de Liquidez (DNER-ME 122/94), tem-se que o Limite
de Liquidez (LL) é o valor de umidade no qual o solo passa do estado líquido para o estado
plástico. Esse limite é determinado com auxílio do aparelho de Casagrande, no qual se deter-
mina o teor de umidade que, com 25 golpes, une os bordos inferiores de uma canelura (um
centímetro de comprimento) aberta, na massa de solo, por um cinzel de dimensões padroni-
zadas. Cinzel é uma ferramenta que varia de acordo com o solo.
O limite de liquidez (LL) indica a quantidade de água que pode ser absorvida pela fração
do solo que passa pela peneira n. 40 (fração ligante). Quanto maior o LL, tanto mais com-
pressível é o solo.
DIRETO DO CONCURSO
5. (DIRENS/AERONÁUTICA/2017/EAGS/EEAR) Qual das alternativas abaixo apresenta
um item de aparelhagem que não é utilizado no ensaio de ponto de amolecimento?
a. Anel
b. Cinzel
c. Becker
d. Esferas de aço
ANOTAÇÕES
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COMENTÁRIO
Ponto de amolecimento foi estudado em aulas anteriores, e sabe-se que ele está ligado
ao CAP. É um ensaio empírico com duas bolinhas, em que uma cai dentro de um Becker,
e se marca o tempo de queda. Também chamado de ensaio anel bola. Apenas o cinzel é
utilizado no ensaio de limite de liquidez.
Desta forma, o limite de liquidez será determinado em um gráfico de coordenadas retangu-

lares no qual, no eixo das abcissas e em escala aritmética, são apresentadas as porcentagens
de umidade, e no eixo das ordenadas em escala logarítmicas, são representados os números
de golpes. Os pontos obtidos no gráfico originam uma reta, e o ponto de ordenadas 25 golpes
determina, no eixo das abcissas, uma umidade que é o limite de liquidez do solo ensaiado.
25m
Abordando, agora, o Ensaio do Limite de Plasticidade (DNER-ME 082/94), tem-se que o

Limite de plasticidade (LP) é o teor de umidade, abaixo do qual o solo passa do estado plás-
tico para o estado semissólido, ou seja, ele perde a capacidade de ser moldado e passa a
ficar quebradiço.
ANOTAÇÕES
ENGENHARIA CIVIL
O ensaio de determinação do Limite de Plasticidade consiste, basicamente, em se deter-

minar a umidade do solo quando uma amostra começa a fraturar ao ser moldada com a mão
sobre uma placa de vidro, na forma de um cilindro com cerca de 10 cm de comprimento e 3
mm de diâmetro.
Finalizando, tem-se o Índice de Grupo, nome dado a um valor numérico que varia de 0 a
20, e que retrata o duplo aspecto de plasticidade e graduação das partículas do solo. Impor-
tante lembrar que o manual de pavimentação do DNIT fala que, para a sub-base, o Índice de
Grupo tem que ser igual a zero.
O IG é calculado pela fórmula:
IG = 0,2 a + 0,005 ac + 0,01 bd
em que:
a = % de material que passa na peneira n. 200, menos 35. Se a % obtida nesta diferença
for maior que 75, adota-se 75; se for menor que 35, adota-se 35. (a varia de 0 a 40).
b = % de material que passa na peneira n. 200, menos 15. Se a % obtida nesta diferença
for maior que 55, adota-se 55; se for menor que 15, adota-se 15. (b varia de 0 a 40).
c = Valor do Limite de Liquidez menos 40. Se o Limite de Liquidez for maior que 60, ado-
ta-se 60; se for menor que 40, adota-se 40 (c varia de 0 a 20).
d = Valor de Índice de Plasticidade menos 10. Se o índice de Plasticidade for maior que
30, adota-se 30; se for menor que 10, adota-se 10 (d varia de 0 a 20).
Observa-se que o a e b são só materiais finos.
GABARITO
1. b
2. C
3. C
4. a
5. b
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Pedro Murga Veloso Pinto.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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• Granulometria por peneiramento com lavagem do material na peneira de 2,0 mm (n.10)

A Granulometria é a ciência cujo objetivo é medir e determinar a forma do grão do agre-

Série normal Série intermediária

Dão da Peneira Abertura da Peneira

2,36 mm 8 2,36 0,0937

( ) A análise granulométrica é representada, graficamente, pela curva granulométrica.

3. (CEBRASPE/PCF/2002) O ensaio de sedimentação visa a obtenção das dimensões

4. (DIRENS/2008/AERONÁUTICA/EAGS/EEAR) Na estabilização de solos, são adotadas

( ) Fração retida na peneira n. 200.

Classificação dos Solos

Observa-se, no quadro anterior, a variação do volume e o limite de contração. Quando

Desta forma, o limite de liquidez será determinado em um gráfico de coordenadas retangu-

Abordando, agora, o Ensaio do Limite de Plasticidade (DNER-ME 082/94), tem-se que o

O ensaio de determinação do Limite de Plasticidade consiste, basicamente, em se deter-

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