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Frases Dos Regimes Estrangeiros
Frases Dos Regimes Estrangeiros
I.
“Diz-se muitas vezes que a Constituição inglesa é uma Constituição não escrita
(unwritten Constitution). Só em certo sentido este asserto se afigura verdadeiro (...)”.
(JORGE MIRANDA)
II.
“o sistema eleitoral maioritário (...) tende a gerar a sub-representação dos partidos mais
pequenos (...).
ao referido efeito de sub-representação produzido pelo sistema maioritário, acresce um
efeito de polarização do voto nos partidos maiores, o que, a prazo e tendencialmente,
gera menos partidos com representação parlamentar e, consequentemente, maior
probabilidade de formação de maiorias absolutas de sustentação de governos estáveis”.
III.
IV.
“Nos sistemas parlamentares, o rei reina mas não governa (...). trata-se sobretudo de
uma magistratura moral, colocada acima de grupos e facções, que desempenha uma
função de representação e garantia, por vezes com poderes de arbitragem, mas que não
se intromete na vida política nem interfere na actividade governativa e parlamentar”.
Através desta afirmação, podemos concluir que o regime britânico é uma monarquia
parlamentar, definida pelos seus principais órgãos: o monarca, designado por sucessão
hereditária, sendo o símbolo da unidade nacional, nomeadamente a coroa, tendo como
poder formal, a prerrogativa de dissolução da câmara dos comuns; o gabinete, que
responde perante o parlamento, detendo a função administrativa e, por fim, o
parlamento bicameral, exercendo a função legislativa. Desta forma, verifica-se que ao
contrário do que acontecia antigamente, observa-se uma soberania parlamentar, onde o
rei desempenha o seu papel, contudo, com os seus poderes repartidos pelo governo e
parlamento, passando este a ser mais uma representação do que propriamente um
elemento participativo na vida política do país.
Direito Constitucional I (TAN) Regência: Professor Doutor Luís Pereira Coutinho
Ano lectivo de 2022/2023
I.
Esta afirmação inicia-se com o federalismo americano que, por sua vez, é uma forma de
estado caracterizada pela sua estrutura de sobreposição, já que se pode observar a
existência de órgãos distintos para cada estado federado constituindo um sistema
jurídico hierarquicamente acima dos poderes estaduais.
(JORGE MIRANDA)
II.
“(...) o sistema descrito [de eleição do Presidente por sufrágio indirecto], sendo
compreensível nos alvores da nova federação quando se pretendia equilibrar o poder
entre os estados e comprometê-los na edificação de um novo País e quando as
comunicações eram difíceis num território de extensão gigantesca, deixou de fazer
sentido a partir do Século XX. O voto indireto resulta ser, no tempo presente,
anacrónico e desnecessário, seja por razões de comunicação seja em termos de coesão
nacional, e cria o risco de uma grave distorção à legitimação democrática dos
governantes, já que permite a vitória numa eleição para um cargo unipessoal [de] quem
tenha menor preferência dos eleitores”.
III.
“A outra nota saliente do sistema presidencial – para além da relevância dos poderes do
Presidente – é a da autonomia entre Executivo e Parlamento, ou seja, entre o Presidente
e o Congresso (composto nos Estados Unidos por Câmara dos Representantes e
Senado). Mas, apesar da diferença assinalada quanto à impossibilidade de
demissão/dissolução de cada um dos órgãos por parte do outro, existem significativas
possibilidades de interacção recíproca entre as duas instituições”.