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RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
ÓTICA III - avançado
SUMÁRIO
1. LISTA DE QUESTÕES 3
1. LISTA DE QUESTÕES
1. (ITA-2020 – 1ª Fase)
Dois raios luminosos paralelos e simétricos em relação ao eixo óptico, interdistantes de 2
mm, devem ser focados em um ponto P no interior de um bloco transparente, a 1 mm de sua
superfície, conforme mostra a figura. Para tal, utiliza-se uma lente delgada convergente com
distância focal de 1 mm. Considerando que o bloco tem índice de refração 𝑛 = √2, a distância L
entre o vértice V da lente e a superfície do bloco deve ser ajustada para
a) 1 mm.
b) √2⁄2 mm.
c) 1 − √2⁄2 mm.
d) √3⁄3 mm.
e) 1 − √3⁄3 mm.
2. (ITA-2020 – 2ª Fase)
Um sinal luminoso propaga-se no interior de uma fibra óptica retilínea de comprimento
𝐿 = 3,00 𝑘𝑚, feita de um material com índice de refração igual a 1,50. Considere que a luz no
interior da fibra é guiada por meio de sucessivas reflexões internas totais. Sendo a velocidade da
luz no vácuo igual a 3,00 × 105 𝑘𝑚/𝑠, calcule o tempo de propagação do sinal de ponta a ponta
1. se a fibra estiver envolta de ar;
2. se o núcleo da fibra estiver envolvido por um revestimento feito de material com índice
de refração de 1,45.
3. (ITA-1969)
Uma fonte luminosa puntiforme está a uma profundidade ℎ abaixo da superfície de um
lago suficientemente grande em extensão e profundidade. Seja 𝑛 o índice de refração da água. Da
energia total emitida, 𝑓 é a fração que escapa diretamente da superfície líquida, desprezando a
absorção da luz na água e a reflexão que não for total. Nessas condições podemos afirmar que:
a) 𝑓 aumenta se ℎ aumentar
b) 𝑓 diminui se ℎ aumentar
1
c) 𝑓 = 𝑛
1 1
d) 𝑓 = 2 −
2⋅𝑛⋅√𝑛2 −1
4. (ITA-1971)
No desenho qual deve ser o índice de refração do prisma para que o raio mostrado sofra
reflexão total na face S? (Considere o índice de refração do ar igual a 1,00).
a) 𝑛 > √2
b) 𝑛 < 1,5
c) 𝑛 > 1,16
d) 𝑛 < √2
e) nenhuma das respostas é correta.
5. (ITA-1975)
Consideremos o seguinte arranjo, em que a lente convergente tem distância focal de 30
cm.
A imagem do objeto O:
6. (ITA-1976)
7. (ITA-1978)
Uma lente duplamente convexa tem raios de curvatura de 25 cm e índice de refração 1,50.
Calcular a posição da imagem (I) de um objeto colocado sobre o eixo, a 60 cm da lente, 1º) quando
a lente se acha no ar e 2º) quando imersa na água. São dados os índices de refração: 𝑛𝑎𝑟 = 1,00;
𝑛á𝑔𝑢𝑎 = 1,33.
Ar Água
A. 𝑞 = 25,00 𝑐𝑚 𝑞 = 73,52 𝑐𝑚
B. 𝑞 = −42,86 𝑐𝑚 𝑞 = −155,25 𝑐𝑚
C. 𝑞 = 42,86 𝑐𝑚 𝑞 = −155,25 𝑐𝑚
D. 𝑞 = 12,25 𝑐𝑚 𝑞 = 0,01 𝑐𝑚
8. (ITA-1979)
Um feixe de luz monocromática incide paralelamente ao eixo principal de uma lente
convergente de distância focal A, num meio de índice de refração absoluto igual a 1 (um). O feixe
𝐴
é cilíndrico e tem diâmetro 2 A. Dispõe-se de uma lâmina de faces paralelas, espessura 𝐸 = 4 e
índice de refração absoluto igual a 1,4 (um inteiro e quatro décimos). Nestas condições, pode-se
afirmar que:
a) se a lâmina for intercalada entre a fonte de luz e a lente ter-se-á que a distância focal do
𝐸⋅𝑠𝑒𝑛 15°
sistema, medida a partir do centro da lente, será: 𝑓 = 𝐴 − 0,5
b) se a lâmina for intercalada entre a lente e seu foco, então, a distância focal do sistema,
𝐸⋅𝑠𝑒𝑛 15°
medida a partir do centro da lente, será: 𝑓 = 𝐴 + 0,5
c) se a lâmina for intercalada entre o foco e a lente, então, a distância focal do sistema,
medida a partir do centro da lente, será: 𝑓 = 1,2 𝐴
d) se a lâmina for intercalada entre o foco e a lente, então a nova distância focal do
sistema, medida a partir do centro da lente, será: 𝑓 = 4 𝐴
e) qualquer que seja a posição da lâmina intercalada entre a fonte de luz e a lente, ela não
alterará a distância focal do sistema, medida a partir do centro da lente.
9. (ITA-1980)
Um raio luminoso incide sobre uma lâmina
transparente de faces paralelas, de espessura a e índice de
refração n. Calcular o desvio sofrido pelo raio luminoso, ao
atravessar a lâmina, supondo que o ângulo de incidência, 𝛼,
seja pequeno. (Utilizar as aproximações: 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝛼 e cos 𝛼 =
1).
1
a) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (1 + 𝑛)
b) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (1 − 𝑛)
1
c) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (1 − 𝑛)
d) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (1 + 𝑛)
e) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (𝑛 − 1)
10. (ITA-1981)
Um sistema ótico é composto por duas lentes esféricas, convergentes L1 e L2, dispostas
coaxialmente. As distâncias focais são, respectivamente, 𝑓1 e 𝑓2 e a distância entre elas é 𝑑. Um
feixe de luz cilíndrico de 40 mm de diâmetro incide sobre L1, segundo o seu eixo, e emerge de L2
como um feixe também cilíndrico de 30 mm de diâmetro. Se 𝑓1 = 60 𝑚𝑚, pode-se afirmar que a
disntancia 𝑑 será:
a) 45 mm
b) 8 mm
c) 15 mm
d) 105 mm
e) qualquer valor, pois o fenômeno citado independe da distância em consideração.
11. (ITA-1982)
Considere um sistema composto por duas lentes circulares esféricas delgadas de 6,0 cm de
diâmetro dispostas coaxialmente como indica a figura 7. L1 é uma lente convergente de distância
focal 𝑓1 = 5,0 𝑐𝑚 e L2 é uma lente divergente de distância focal 𝑓2 = 4,0 𝑐𝑚. No ponto P1 à
esquerda do sistema é colocado um objeto luminoso puntiforme a 5,0 cm de L 1. À direita de L2, a
uma distância 𝑑 = 24 𝑐𝑚 é colocado um anteparo A, perpendicular ao eixo do sistema. Assim,
temos que:
12. (ITA-1983)
Para a determinação do índice de refração (𝑛1 )
de uma lâmina fina de vidro (L) foi usado o dispositivo
da figura, em que C representa a metade de um cilindro
de vidro opticamente polido, de índice de refração𝑛2 =
1,80. Um feixe fino de luz monocromática é feito incidir
no ponto P, sob um ângulo 𝛼, no plano do papel.
Observa-se que, para 𝛼 = 45°, o feixe é inteiramente
refletido na lâmina. Qual é o valor de 𝑛1 ?
a) 1,00
b) 1,27
c) 2,54
d) 1,33
e) 1,41
13. (ITA-1984)
O índice de refração de uma lente plano-côncava é 𝑛2 ≅ 1,5 e o raio de curvatura é 𝑅2 ≅
30 𝑐𝑚. Quando imerso no ar (𝑛1 = 1) a lente comporta-se como uma lente divergente de
distância focal 𝑓 = − 60 𝑐𝑚. Ao se colocar esta mesma lente num meio de índice de refração 3
pode-se afirmar que:
14. (ITA-1986)
Um reservatório cúbico de paredes opacas e arestas
a = 40 𝑐𝑚, acha-se disposto de tal maneira que o
observador não vê o seu fundo (ver figura). A que nível
mínimo devemos preencher este cubo com água, para que
o observador possa ver uma mancha negra, pontual M, que
se encontra no fundo do recipiente, a uma distância 𝑏 =
10 𝑐𝑚 do ponto D? Obs: índice de refração para a água, na
região do visível, 𝑛 = 1,33.
a) 21 cm
b) 27 cm
c) 32 cm
d) 18 cm
e) nenhum dos valores acima.
15. (ITA-1987)
Numa experiência em que se mediu a razão R entre a energia luminosa refletida e a
energia luminosa incidente na interface entre dois meios de índices de refração 𝑛1 e 𝑛2 em função
do ângulo de incidência (vide figura), obteve-se o gráfico abaixo, onde R é dada em porcentagem.
Das afirmativas:
I – 𝑛2 < 𝑛1
𝑛
II – 𝑛1 > 1,4
2
III – A razão entre a energia refletida e a refratada a 30º é maior que 0,2.
IV – Para 𝜃 > 42º a Luz é completamente refratada.
V – O raio refratado está mais afastado da normal do que o raio incidente.
Podemos dizer que:
a) Apenas I e II estão corretas
b) I, III e V estão corretas.
c) Apenas III e V estão corretas.
d) I, II e V estão corretas.
e) II, IV e V estão corretas.
16. (ITA-1989)
Por uma questão de conveniência experimental, o
ponto focal de uma lente delgada convergente teve de ser
posicionado fora do eixo da lente por meio de um espelho
plano, indicado em corte (e) na abcissa do gráfico anexo.
a) 60 10 65
b) 84 36 100
c) 80 30 95
d) 74 24 83
e) 103 54 125
17. (ITA-1990)
Uma pequena lâmpada é colocada a 1,0m de distância de uma parede. Pede-se a distância
a partir da parede em que deve ser colocada uma lente de distância focal 22,0 cm para produzir na
parede uma imagem nítida e ampliada da lâmpada.
a) 14 cm.
b) 26,2 cm.
c) 67,3 cm.
d) 32,7 cm.
e) outro valor.
18. (ITA-1992)
Uma vela se encontra a uma distância de 30 cm de uma lente plano convexo que projeta
uma imagem nítida de sua chama em uma parede a 1,2 m de distância da lente. Qual é o raio de
curvatura da parte convexa da lente se o índice de refração da mesma é 1,5?
a) 60 cm.
b) 30 cm.
c) 24 cm.
d) 12 cm.
e) Outro valor diferente dos anteriores.
19. (ITA-1993)
Um objeto em forma de um segmento de reta de comprimento 𝑙 está situado ao longo do
eixo ótico de uma lente convergente de distância focal 𝑓. O centro do segmento se encontra a
uma distância 𝑎 da lente e, esta, produz uma imagem real convergente de todos os pontos do
objeto. Quanto vale o aumento linear 𝛽 do objeto?
𝑓2
a) 𝛽 = 𝑙 2
𝑎2 −( )
2
𝑓2
b) 𝛽 = 𝑙 2
𝑓 2 −( )
2
𝑓2
c) 𝛽 = 𝑙 2
(𝑎−𝑓)2 −( )
2
𝑓2
d) 𝛽 = 𝑙 2
(𝑎+𝑓)2 −( )
2
𝑓2
e) 𝛽 = 𝑙 2
(𝑎+𝑓)2 +( )
2
20. (ITA-1994)
21. (ITA-1996)
O Método do Desvio Mínimo, para a medida do índice refração, n, de um material
transparente, em relação ao ar, consiste em se medir o desvio mínimo de um feixe estreito de luz
que atravessa um prisma feito desse material. Para que esse método possa ser aplicado (isto é,
para que se tenha um feixe emergente), o ângulo A do prisma deve ser menor que:
a) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (𝑛)
b) 2 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (1/𝑛)
c) 0,5 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (1/𝑛)
d) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (1/𝑛)
e) Outra expressão.
22. (ITA-1998)
Uma vela está a uma distância D de um anteparo sobre o qual se projeta uma imagem com
lente convergente. Observa-se que as duas distâncias L e L' entre a lente e a vela para as quais se
obtém uma imagem nítida da vela no anteparo, distam uma da outra de uma distância a. O
comprimento focal da lente é então:
𝐷−𝑎
a) 2
𝐷 2 −𝑎2
b) 4⋅𝐷
𝐷+𝑎
c)
2
𝐷 2 +𝑎2
d) 4⋅𝐷
e) 2 ⋅ 𝑎
23. (ITA-1999)
No final de uma tarde de céu límpido, quando o sol está no horizonte sua cor parece
avermelhada. A melhor explicação para esse belo fenômeno da natureza é que:
a) o Sol está mais distante da Terra.
b) a temperatura do Sol é menor no final da tarde.
c) a atmosfera da Terra espalha comprimentos de ondas mais curtos, como por exemplo o
da luz azul.
d) a atmosfera da Terra absorve os comprimentos de onda azul e verde.
e) a atmosfera da Terra difrata a luz emitida pelo sol.
24. (ITA-1999)
Isaac Newton, no início de 1666, realizou a seguinte experiência: Seja S o Sol e F um orifício
feito na janela de um quarto escuro. Considere P e Q dois prismas de vidro colocados em posição
cruzada um em relação ao outro, ou seja, com suas arestas perpendiculares entre si, conforme
mostra a figura abaixo. Represente por A a cor violeta, por B a amarela e C a vermelha. Após a
passagem dos raios luminosos pelo orifício e pelos dois prismas, a forma da imagem e a disposição
das cores formadas no anteparo são melhor representadas por:
a) b) c) d) e)
25. (ITA-2000)
Duas fontes de luz S1 e S2, tem suas imagens formadas sobre um anteparo por uma lente
convergente, como mostra a figura. Considere as seguintes proposições:
I - Se a lente for parcialmente revestida até da sua altura com uma película opaca
(conforme a figura), as imagens (I1 de S1, I2 de S2) sobre o anteparo permanecem, mas tornam-se
menos luminosas.
II - Se a lente for parcialmente revestida até da sua altura e as fontes forem distanciadas da
lente, a imagem I1 desaparece.
III - Se as fontes S1 e S2 forem distanciadas da lente, então, para que as imagens não se
alterem, o anteparo deve ser deslocado em direção à lente.
26. (ITA-2002)
Uma pequena pedra repousa no fundo de um tanque de x m de profundidade. Determine
o menor raio de uma cobertura circular, plana, paralela à superfície da água que flutuando sobre a
superfície da água diretamente acima da pedra, impeça completamente a visão desta por um
observador ao lado do tanque, cuja vista se encontra no nível da água. Justifique.
4
Dado: índice de refração da água 𝑛 = 3
27. (ITA-2003)
A figura mostra um sistema óptico constituído de uma lente divergente, com distância
focal 𝑓1 = – 20𝑐𝑚, distante 14 cm de uma lente convergente com distância focal 𝑓2 = 20𝑐𝑚. Se
um objeto linear é posicionado a 80cm à esquerda da lente divergente, pode-se afirmar que a
imagem definitiva formada pelo sistema:
a) é real e o fator de ampliação linear do sistema é –0,4.
b) é virtual, menor e direita em relação ao objeto.
c) é real, maior e invertida em relação ao objeto.
d) é real e o fator de ampliação linear do sistema é –0,2.
e) é virtual, maior e invertida em relação ao objeto.
28. (ITA-2005)
Situa-se um objeto a uma distância p' diante de uma lente convergente de distância focal f,
de modo a obter uma imagem real a uma distância p da lente. Considerando a condição de
mínima distância entre imagem e objeto, então é correto afirmar que:
a) 𝑝3 + 𝑓 ⋅ 𝑝 ⋅ 𝑝′ + 𝑝′3 = 5 ⋅ 𝑓 3
b) 𝑝3 + 𝑓 ⋅ 𝑝 ⋅ 𝑝′ + 𝑝′3 = 10 ⋅ 𝑓 3
c) 𝑝3 + 𝑓 ⋅ 𝑝 ⋅ 𝑝′ + 𝑝′3 = 20 ⋅ 𝑓 3
d) 𝑝3 + 𝑓 ⋅ 𝑝 ⋅ 𝑝′ + 𝑝′3 = 25 ⋅ 𝑓 3
e) 𝑝3 + 𝑓 ⋅ 𝑝 ⋅ 𝑝′ + 𝑝′3 = 30 ⋅ 𝑓 3
29. (ITA-2005)
Um pescador deixa cair uma lanterna acesa em um lago a 10,0m de profundidade. No
fundo do lago, a lanterna emite um feixe luminoso formando um pequeno ângulo com a vertical
(veja figura).
c) 7,5 m
d) 8,0 m
e) 9,0 m
30. (ITA-2005)
Através de um tubo fino, um observador enxerga o topo de uma barra vertical de altura H
apoiada no fundo de um cilindro vazio de diâmetro 2 H. O tubo encontra-se a uma altura 2H + L e,
para efeito de cálculo, é de comprimento desprezível. Quando o cilindro é preenchido com um
líquido até uma altura 2H (veja figura), mantido o tubo na mesma posição, o observador passa a
ver a extremidade inferior da barra. Determine literalmente o índice de refração desse líquido.
31. (ITA-2006)
A figura mostra uma placa de vidro com índice de refração 𝑛𝑣 = √2 mergulhada no ar, cujo
índice de refração é igual a 1,0. Para que um feixe de luz monocromática se propague pelo interior
do vidro através de sucessivas reflexões totais, o seno do ângulo de entrada, 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑒 , deverá ser
menor ou igual a:
a) 0,18
b) 0,37
c) 0,50
d) 0,71
e) 0,87
32. (ITA-2007)
A figura mostra um raio de luz propagando-se num meio de índice de refração n1 e
transmitido para uma esfera transparente de raio R e índice de refração n2. Considere os valores
dos ângulos 𝛼, 𝜙1 e 𝜙2 muito pequenos, tal que cada ângulo seja respectivamente igual à sua
tangente e ao seu seno. O valor aproximado de 𝜙2 é de:
𝑛
a) 𝜙2 = 𝑛1 ⋅ (𝜙1 − 𝛼)
2
𝑛1
b) 𝜙2 = 𝑛 ⋅ (𝜙1 + 𝛼)
2
𝑛 𝑛
c) 𝜙2 = 𝑛1 ⋅ 𝜙1 + (1 − 𝑛1 ) ⋅ 𝛼
2 2
𝑛1
d) 𝜙2 = 𝑛 ⋅ 𝜙1
2
𝑛1 𝑛
e) 𝜙2 = 𝑛 ⋅ 𝜙1 + (𝑛1 − 1) ⋅ 𝛼
2 2
33. (ITA-2008)
Foi René Descartes em 1637 o primeiro a discutir claramente a formação do arco-íris. Ele
escreveu: “Considerando que esse arco-íris aparece não apenas no céu, mas também no ar perto
de nós, sempre que haja gotas de água iluminadas pelo sol, como podemos ver em certas fontes,
eu imediatamente entendi que isso acontece devido apenas ao caminho que os raios de luz traçam
nessas gotas e atingem nossos olhos. Ainda mais, sabendo que as gotas são redondas, como fora
anteriormente provado e, mesmo que sejam grandes ou pequenas, a aparência do arco-iris não
muda de forma nenhuma, tive a idéia de considerar uma bem grande, para que pudesse examinar
melhor...” Ele então apresentou a figura onde estão representadas as trajetórias para os arco-íris
primário e secundário. Determinar o ângulo entre o raio incidente na gota, AB, e o incidente no
olho do observador, DE, no caso do arco-íris primário, em termos do ângulo de incidência, e do
índice de refração da água na. Considere o índice de refração do ar n = 1.
34. (ITA-2011)
3
Um hemisfério de vidro maciço de raio de 10 cm e índice de refração 𝑛 = 2 tem sua face
plana apoiada sobre uma parede, como ilustra a figura. Um feixe colimado de luz de 1 cm de
diâmetro incide sobre a face esférica, centrado na direção do eixo de simetria do hemisfério.
Valendo-se das aproximações de ângulos pequeno, 𝑠𝑒𝑛 𝜃 ≅ 𝜃 𝑒 𝑡𝑔 𝜃 ≅ 𝜃, o diâmetro do círculo
de luz que se forma sobre a superfície da parede é de:
a) 1 cm.
b) 2/3 cm
c) 1/2 cm
d) 1/3 cm
e) 1/10 cm
35. (ITA-2011)
3
Um tarugo de vidro de índice de refração 𝑛 = 2 e seção transversal retangular é moldado
na forma de uma ferradura, como ilustra a figura. Um feixe de luz incide perpendicularmente
𝑅
sobre a superfície plana P. Determine o valor mínimo da razão 𝑑 para o qual toda a luz que
penetra pela superfície P emerja do vidro pela superfície Q.
36. (ITA-2013)
Um raio horizontal de luz monocromática atinge um espelho plano vertical após incidir
num prisma com abertura de 4° e índice de refração 𝑛 = 1,5. Considere o sistema imerso no ar e
que tanto o raio emergente do prisma como o refletido pelo espelho estejam no plano do papel,
perpendicular ao plano do espelho, como mostrado na figura. Assinale a alternativa que indica
respectivamente o ângulo e o sentido em que deve ser girado o espelho em torno do eixo
perpendicular ao plano do papel que passa pelo ponto O, de modo que o raio refletido retorne
paralelamente ao raio incidente no prisma.
a) 4°, sentido horário
b) 2°, sentido horário
c) 2°, sentido anti-horário
d) 1°, sentido horário
e) 1°, sentido anti-horário
37. (ITA-2015)
A base horizontal de um prisma de vidro encontra-se em contato com a superfície da água
de um recipiente. A figura mostra a seção reta triangular deste prisma, com dois de seus ângulos,
α e β. Um raio de luz propaga-se no ar paralelamente à superfície da água e perpendicular ao
eixo do prisma, nele incidindo do lado do ângulo β, cujo valor é tal que o raio sofre reflexão total
na interface da superfície vidro-água. Determine o ângulo α tal que o raio emerja
horizontalmente do prisma. O índice de refração da água é 4/3 e, o do vidro, √19/3.
38. (ITA-2016)
Um tubo de fibra óptica é basicamente um cilindro longo e transparente, de diâmetro 𝑑 e
índice de refração 𝑛. Se o tubo é curvado, parte dos raios de luz pode escapar e não se refletir na
superfície interna do tubo. Para que haja reflexão total de um feixe de luz inicialmente paralelo ao
eixo do tubo, o menor raio de curvatura interno 𝑅 (ver figura) deve ser igual a:
a) 𝑛 ⋅ 𝑑
𝑑
b) 𝑛
𝑑
c) 𝑛−1
𝑛⋅𝑑
d) 𝑛−1
√𝑛⋅𝑑
e)
√𝑛−1
𝑐
d) 𝑛
0
𝑐
e) 4𝑛
0
Uma partícula emite um feixe laser horizontal de encontro a uma lente convergente de
distância focal f. Após ser desviado, o feixe atinge um anteparo localizado depois do foco da lente.
Sabendo que a partícula, a lente e o anteparo estão em movimento em velocidade escalar v nos
respectivos sentidos indicados na figura, a aceleração do ponto de impacto do feixe, no referencial
do anteparo, é:
a) 𝑣 2 ⁄4𝑓
b) 𝑣 2 ⁄3𝑓
c) 𝑣 2 ⁄2𝑓
d) 2𝑣 2 ⁄𝑓
e) 4𝑣 2 ⁄𝑓
42. (IME-2010)
43. (IME-2012)
44. (IME-2013)
Uma esfera de gelo de raio 𝑅 flutua parcialmente imersa em um copo com água, como
mostra a figura acima. Com a finalidade de iluminar uma bolha de ar, também esférica, localizada
𝜋⋅𝑅 2
no centro da esfera de gelo, utilizou-se um feixe luminoso de seção reta circular de área 100 m2
que incide verticalmente na esfera. Considerando que os raios mais externos do feixe refratado
tangenciam a bolha, conforme a figura, determine a massa específica do gelo.
Dados:
• índice de refração do ar: 1,0
• índice de refração da água: 1,3
• Massa específica do ar: 1,0 kg/m3
• Massa específica da água: 103 kg/m3
• Volume da calota esférica: 𝑣 = 2 ⋅ 10−2 ⋅ 𝜋 ⋅ 𝑅 3
1. (ITA-2020 – 1ª Fase)
Dois raios luminosos paralelos e simétricos em relação ao eixo óptico, interdistantes de 2 mm,
devem ser focados em um ponto P no interior de um bloco transparente, a 1 mm de sua superfície,
conforme mostra a figura. Para tal, utiliza-se uma lente delgada convergente com distância focal de 1
mm. Considerando que o bloco tem índice de refração 𝑛 = √2, a distância L entre o vértice V da
lente e a superfície do bloco deve ser ajustada para
a) 1 mm.
b) √2⁄2 mm.
c) 1 − √2⁄2 mm.
d) √3⁄3 mm.
e) 1 − √3⁄3 mm.
Comentários:
[IMAGEM]
ℎ 𝑑 1 𝑑
= = tan 𝜃 = = →𝐿 =1−𝑑
𝑓 𝑓−𝐿 1 1−𝐿
𝜃 = 45°
√2
sin 𝜃 = 𝑛 sin 𝜃 ′ → = √2 sin 𝜃′ → 𝜃 ′ = 30°
2
𝑑 √3 𝑑 √3 √3
tan 𝜃′ = → = →𝑑= = 1−𝐿 → 𝐿 =1− 𝑚𝑚
𝑥 3 1 3 3
Gabarito: E
2. (ITA-2020 – 2ª Fase)
Comentários:
1.
𝑛1 1 2 √5
sin 𝜃𝑚á𝑥 = = = → 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑚á𝑥 =
𝑛2 1,5 3 3
𝐿
Δ𝑆 = = 4,0 𝑘𝑚
cos 𝜃𝑚á𝑥
Δ𝑆
Δ𝑡 = = 13,3𝜇𝑠
𝑐
2.
𝑛1 1,45 29
sin 𝜃𝑚á𝑥 = = = → cos 𝜃𝑚á𝑥 =
𝑛2 1,5 30
𝐿
Δ𝑆 = = 45,8 𝑘𝑚
cos 𝜃𝑚á𝑥
Δ𝑆
Δ𝑡 = = 152,7𝜇𝑠
𝑐
Gabarito: A. 13,3us B. 152,7us
3. (ITA-1969)
Comentários:
Pelas instruções do enunciado, considera-se energia que escapa da água como sendo a quantidade
de luz refratada. Portanto, analisando a figura abaixo:
Considere que os raios representados são os raios no ângulo limite, ou seja, para ângulos maiores
que esse a luz emitida não irá refratar e emergir da água. No entanto, a fonte é pontual, ou seja, a
propagação da luz é uma esfera. Utilizar-se-á o conceito de ângulo sólido, onde:
Ω = 2 ⋅ 𝜋 ⋅ (1 − cos 𝜃) ⇒ Ω𝑒𝑚𝑒𝑟𝑔𝑒 = 2 ⋅ 𝜋 ⋅ (1 − cos 𝜃𝑙𝑖𝑚 )
𝑛𝑎𝑟 1
𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 = =
𝑛á𝑔𝑢𝑎 𝑛
Logo:
1 √𝑛2 − 1
cos 𝜃𝑙𝑖𝑚 = √1 − =
𝑛2 𝑛
4. (ITA-1971)
No desenho qual deve ser o índice de refração do prisma para que o raio mostrado sofra
reflexão total na face S? (Considere o índice de refração do ar igual a 1,00).
a) 𝑛 > √2
b) 𝑛 < 1,5
c) 𝑛 > 1,16
d) 𝑛 < √2
e) nenhuma das respostas é correta.
Comentários:
O ângulo de incidência deve ser maior ou igual ao ângulo limite para que ocorra reflexão total.
Como o ângulo de incidência é menor ou igual a 90°, pode-se concluir que:
𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 < 𝑠𝑒𝑛 𝑖̂
Mas:
𝑖̂ = 45°
E:
1
𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 =
𝑛
Logo:
1 √2
< ⇒ 𝑛 > √2
𝑛 2
Gabarito: A
5. (ITA-1975)
Consideremos o seguinte arranjo, em que a lente convergente tem distância focal de 30 cm.
A imagem do objeto O:
Comentários:
A primeira imagem formada na associação é por conta da lente. Pela equação das lentes delgadas:
1 1 1 1 1 1 3
= + ′⇒ = + ′ ⇒ 𝑝1′ =
𝑓 𝑝1 𝑝1 0,3 0,5 𝑝1 4
Portanto a imagem formada é real e está 75 cm à direita da lente. Logo, esta imagem servirá de
objeto para o espelho. Ela encontra-se:
𝑝2 = 0,75 − 0,5 = 0,25 𝑚
Esta distância é a distância que a primeira imagem, que servirá de objeto para o espelho, encontra-
se à direita do espelho. Por ser um espelho plano, ele forma uma segunda imagem a 0,25 𝑚 à esquerda.
Esta imagem servirá de objeto novamente para a lente. Portanto:
1 1 1 3
= + ′ ⇒ 𝑝′ = −
0,3 0,25 𝑝 2
A imagem final fica, assim, à 150 cm à direita (ou para trás) da lente.
Gabarito: E
6. (ITA-1976)
No sistema óptico esquematizado, O representa um objeto real e as lentes delgadas
convergentes, L1 e L2, tem distância focais iguais a 2 cm e 4 cm, respectivamente. A imagem I deve
estar a:
𝐼 1
a) 8 cm à direita de L2 e 𝑂 = 2
𝐼 1
b) 8 cm à esquerda de L2 e 𝑂 = 2
𝐼
c) 8 cm à direita de L2 e 𝑂 = 2
Comentários:
Pela equação das lentes delgadas para a lente 1:
1 1 1 1 1 1
= + ′ ⇒ = + ′ ⇒ 𝑝′ = 3 𝑐𝑚
𝑓 𝑝 𝑝 2 6 𝑝
E o aumento causado pela lente 1:
3 1
𝐴1 = − = −
6 2
Esta imagem serve de objeto para a segunda lente. Aplicando-se a equação das lentes delgadas
para a segunda lente:
1 1 1
= + ⇒ 𝑝′ = 8 𝑐𝑚
4 8 𝑝′
O aumento causado pela lente 2 é:
8
𝐴2 = − = −1
8
1
Logo a posição final é 8 cm à direita da lente 2 e o aumento final é 𝐴 = 𝐴1 ⋅ 𝐴2 = .
2
Gabarito: A
7. (ITA-1978)
Uma lente duplamente convexa tem raios de curvatura de 25 cm e índice de refração 1,50.
Calcular a posição da imagem (I) de um objeto colocado sobre o eixo, a 60 cm da lente, 1º) quando a
lente se acha no ar e 2º) quando imersa na água. São dados os índices de refração: 𝑛𝑎𝑟 = 1,00;
𝑛á𝑔𝑢𝑎 = 1,33.
Ar Água
a
𝑞 = 25,00 𝑐𝑚 𝑞 = 73,52 𝑐𝑚
)
b
𝑞 = −42,86 𝑐𝑚 𝑞 = −155,25 𝑐𝑚
)
c
𝑞 = 42,86 𝑐𝑚 𝑞 = −155,25 𝑐𝑚
)
d
𝑞 = 12,25 𝑐𝑚 𝑞 = 0,01 𝑐𝑚
)
Comentários:
Pela equação dos fabricantes de lente para a lente no ar:
1 1 1 𝑛𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 1
=( + )⋅( − 1) = 8 ⋅ = 4 ⇒ 𝑓 = 0,25 𝑚
𝑓 𝑅1 𝑅2 𝑛𝑚𝑒𝑖𝑜 2
Para a lente na água:
3
1 1
= 8 ⋅ ( 2 − 1) = 8 ⋅ = 1 ⇒ 𝑓 = 1 𝑚
𝑓 4 8
3
Agora basta aplicar a equação das lentes delgadas para cada caso.
𝑝⋅𝑓
𝑝′ =
𝑝−𝑓
0,6 ⋅ 0,25 0,15 0,6 3
𝑝1′ = = = 0,4286 𝑚 ⇒ 𝑝2′ = = − = −1,5 𝑚
0,35 0,35 −0,4 2
Portanto, nenhuma das afirmativas está correta.
Gabarito: E
8. (ITA-1979)
Um feixe de luz monocromática incide paralelamente ao eixo principal de uma lente
convergente de distância focal A, num meio de índice de refração absoluto igual a 1 (um). O feixe é
𝐴
cilíndrico e tem diâmetro 2 A. Dispõe-se de uma lâmina de faces paralelas, espessura 𝐸 = 4 e índice
de refração absoluto igual a 1,4 (um inteiro e quatro décimos). Nestas condições, pode-se afirmar
que:
a) se a lâmina for intercalada entre a fonte de luz e a lente ter-se-á que a distância focal do
𝐸⋅𝑠𝑒𝑛 15°
sistema, medida a partir do centro da lente, será: 𝑓 = 𝐴 − 0,5
b) se a lâmina for intercalada entre a lente e seu foco, então, a distância focal do sistema,
𝐸⋅𝑠𝑒𝑛 15°
medida a partir do centro da lente, será: 𝑓 = 𝐴 + 0,5
c) se a lâmina for intercalada entre o foco e a lente, então, a distância focal do sistema,
medida a partir do centro da lente, será: 𝑓 = 1,2 𝐴
d) se a lâmina for intercalada entre o foco e a lente, então a nova distância focal do sistema,
medida a partir do centro da lente, será: 𝑓 = 4 𝐴
e) qualquer que seja a posição da lâmina intercalada entre a fonte de luz e a lente, ela não
alterará a distância focal do sistema, medida a partir do centro da lente.
Comentários:
Gabarito: E
9. (ITA-1980)
Um raio luminoso incide sobre uma lâmina transparente
de faces paralelas, de espessura a e índice de refração n. Calcular
o desvio sofrido pelo raio luminoso, ao atravessar a lâmina,
supondo que o ângulo de incidência, 𝛼, seja pequeno. (Utilizar as
aproximações: 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝛼 e cos 𝛼 = 1).
1
a) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (1 + 𝑛)
b) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (1 − 𝑛)
1
c) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (1 − 𝑛)
d) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (1 + 𝑛)
e) 𝑥 ≅ a⋅ 𝛼 ⋅ (𝑛 − 1)
Comentários:
Utilizando a já conhecida fórmula de desvio para lâmina de faces paralelas:
1
𝑑 = 𝑎 ⋅ 𝛼 ⋅ (1 − )
𝑛
Gabarito: C
10. (ITA-1981)
Um sistema óptico é composto por duas lentes esféricas, convergentes L1 e L2, dispostas
coaxialmente. As distâncias focais são, respectivamente, 𝑓1 e 𝑓2 e a distância entre elas é 𝑑. Um
feixe de luz cilíndrico de 40 mm de diâmetro incide sobre L1, segundo o seu eixo, e emerge de L2
como um feixe também cilíndrico de 30 mm de diâmetro. Se 𝑓1 = 60 𝑚𝑚, pode-se afirmar que a
distância 𝑑 será:
a) 45 mm
b) 8 mm
c) 15 mm
Comentários:
Inicialmente, aplica-se a equação das lentes delgadas para a primeira lente, sabendo-se que o
objeto é impróprio.
1 1
= ′ ⇒ 𝑝′ = 60 𝑚𝑚
60 𝑝
Ou seja, a luz toda coincide no foco imagem. Após o foco imagem ela torna a se espalhar. Portanto,
para a lente 2, é como se sobre o foco imagem da lente 1 houvesse uma fonte de luz pontual. Para que a
luz emitida por uma fonte pontual passe por uma lente e saia paralelo, é necessário que esta fonte esteja
sobre o foco da lente.
Assim, deduz-se que o foco imagem da lente 1 coincide com o foco objeto da lente 2. E, como o
ângulo em relação ao eixo óptico da luz é o mesmo antes e depois de passar pelos focos, a relação entre os
diâmetros será dado pelas distâncias.
30 𝑥
= ⇒ 𝑥 = 45 𝑚𝑚
40 60
E:
𝑑 = 𝑥 + 60 = 105 𝑚𝑚
Visualmente:
Gabarito: D
11. (ITA-1982)
Considere um sistema composto por duas lentes circulares esféricas delgadas de 6,0 cm de
diâmetro dispostas coaxialmente como indica a figura 7. L1 é uma lente convergente de distância
focal 𝑓1 = 5,0 𝑐𝑚 e L2 é uma lente divergente de distância focal 𝑓2 = 4,0 𝑐𝑚. No ponto P1 à
esquerda do sistema é colocado um objeto luminoso puntiforme a 5,0 cm de L1. À direita de L2, a
uma distância 𝑑 = 24 𝑐𝑚 é colocado um anteparo A, perpendicular ao eixo do sistema. Assim,
temos que:
Comentários:
Deve-se notar que a fonte de luz puntiforme está sobre o foco da lente 1. Dessa forma, todos os
raios que dali saem e refratam na lente passam a se propagar como raios paralelos ao eixo óptico. Quando
estes raios paralelos atingem a lente divergente, eles irão divergir como se houvesse uma carga
puntiforme sobre o foco objeto. Dessa forma obtém-se a seguinte semelhança de triângulos:
Logo:
4 28
= ⇒ 𝑥 = 21
3 𝑥
O diâmetro da luz incidente sobre o anteparo é 2𝑥, logo, 42 𝑐𝑚.
Gabarito: E
12. (ITA-1983)
Comentários:
É informado que o ângulo limite para essa interface é de 45°. Portanto:
𝑛1 √2
𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 = ⇒ 𝑛1 = ⋅ 1,8 ≅ 1,27
𝑛2 2
Gabarito: B
13. (ITA-1984)
O índice de refração de uma lente plano-côncava é 𝑛2 ≅ 1,5 e o raio de curvatura é 𝑅2 ≅
30 𝑐𝑚. Quando imerso no ar (𝑛1 = 1) a lente comporta-se como uma lente divergente de distância
focal 𝑓 = − 60 𝑐𝑚. Ao se colocar esta mesma lente num meio de índice de refração 3 pode-se
afirmar que:
Comentários:
Pela equação dos fabricantes de lente para a situação final:
1 1 1 1
= (− ) ⋅ (− ) =
𝑓 30 2 60
Como a distância focal é positiva, a lente é convergente.
Gabarito: B
14. (ITA-1986)
Um reservatório cúbico de paredes opacas e arestas a
= 40 𝑐𝑚, acha-se disposto de tal maneira que o observador
não vê o seu fundo (ver figura). A que nível mínimo devemos
preencher este cubo com água, para que o observador possa
ver uma mancha negra, pontual M, que se encontra no fundo
do recipiente, a uma distância 𝑏 = 10 𝑐𝑚 do ponto D? Obs:
índice de refração para a água, na região do visível, 𝑛 = 1,33.
a) 21 cm
b) 27 cm
c) 32 cm
d) 18 cm
e) nenhum dos valores acima.
Comentários:
A situação quando ele consegue visualizar o ponto 𝑀 está representada a seguir:
15. (ITA-1987)
Numa experiência em que se mediu a razão R entre a energia luminosa refletida e a energia
luminosa incidente na interface entre dois meios de índices de refração 𝑛1 e 𝑛2 em função do ângulo
de incidência (vide figura), obteve-se o gráfico abaixo, onde R é dada em porcentagem.
Das afirmativas:
I – 𝑛2 < 𝑛1
𝑛
II – 𝑛1 > 1,4
2
III – a razão entre a energia refletida e a refratada a 30º é maior que 0,2.
IV – para 𝜃 > 42º a Luz é completamente refratada.
V – o raio refratado está mais afastado da normal do que o raio incidente.
Podemos dizer que:
a) Apenas I e II estão corretas
b) I, III e V estão corretas.
c) Apenas III e V estão corretas.
d) I, II e V estão corretas.
e) II, IV e V estão corretas.
Comentários:
Pela análise do gráfico, nota-se que a partir de 𝜃 ≅ 42°, a energia refletida é igual à incidente, ou
seja, ocorre reflexão total. Sabendo que ocorre reflexão total, sabe-se também que o meio 1 deve ser mais
refringente que o meio 2.
I. Verdadeiro.
II. Verdadeiro. Pela Lei de Snell no ângulo limite:
𝑛1
𝑛1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 = 𝑛2 ⇒ ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 = 1
𝑛2
√2 𝑛
Sabe-se que 𝜃𝑙𝑖𝑚 ≅ 42° < 45°, portanto, 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 < . Assim, 𝑛1 > √2.
2 2
III. Falso A razão R representa a razão entre energia refletida e incidente. Portanto, o restante da
energia é dos raios refratados. Sendo assim, para 𝜃 = 30°:
10% 𝑑𝑎 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 é 𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎
𝑅 ≅ 10% → {
90% 𝑑𝑎 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 é 𝑟𝑒𝑓𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑎
1
Logo, a relação entre a energia refletida e refratada é ≅ 9.
Gabarito: D
16. (ITA-1989)
Por uma questão de conveniência experimental, o
ponto focal de uma lente delgada convergente teve de ser
posicionado fora do eixo da lente por meio de um espelho
plano, indicado em corte (e) na abcissa do gráfico anexo.
Complete o desenho e determine, aproximadamente, as
coordenadas (x, y) do foco e distância focal da lente.
a 𝟔𝟎 𝟏𝟎 𝟔𝟓
)
b 𝟖𝟒 𝟑𝟔 𝟏𝟎𝟎
)
c 𝟖𝟎 𝟑𝟎 𝟗𝟓
)
d 𝟕𝟒 𝟐𝟒 𝟖𝟑
)
e 𝟏𝟎𝟑 𝟓𝟒 𝟏𝟐𝟓
)
Comentários:
Completando a trajetória dos raios de luz traçados na figura:
Gabarito: D
17. (ITA-1990)
Uma pequena lâmpada é colocada a 1,0m de distância de uma parede. Pede-se a distância a
partir da parede em que deve ser colocada uma lente de distância focal 22,0 cm para produzir na
parede uma imagem nítida e ampliada da lâmpada.
a) 14 cm.
b) 26,2 cm.
c) 67,3 cm.
d) 32,7 cm.
e) outro valor.
Comentários:
Pelo enunciado:
𝑝 + 𝑝′ = 1 ⇒ 𝑓 = 0,22
Sabe-se que a lente deve ser convergente (𝑓 > 0), pois, somente uma lente convergente pode
projetar uma imagem.
Assim:
1 1 1 1 1 1 1 1
= + ′⇒ = + ⇒ =
𝑓 𝑝 𝑝 0,22 𝑝 1 − 𝑝 0,22 𝑝 ⋅ (1 − 𝑝)
5 ± √3
𝑝2 − 𝑝 + 0,22 = 0 ⇒ 𝑝 =
10
Como deseja-se uma imagem ampliada:
𝑝′
|𝐴| = > 1 ⇒ 𝑝′ > 𝑝
𝑝
Logo, o valor de 𝑝 é:
18. (ITA-1992)
Uma vela se encontra a uma distância de 30 cm de uma lente plano convexo que projeta uma
imagem nítida de sua chama em uma parede a 1,2 m de distância da lente. Qual é o raio de curvatura
da parte convexa da lente se o índice de refração da mesma é 1,5?
a) 60 cm.
b) 30 cm.
c) 24 cm.
d) 12 cm.
e) Outro valor diferente dos anteriores.
Comentários:
Pela equação das lentes delgadas:
1 1 1 1 1,5 1 1 𝑛𝐿
= + ⇒ = =( + )⋅( − 1)
𝑓 0,3 1,2 𝑓 0,36 𝑅1 𝑅2 𝑛𝑚
Lembrando que:
𝑅2 → ∞
Logo:
1,5 1 1 6
= ⋅ ⇒ 𝑅1 = = 12 𝑐𝑚
0,36 𝑅1 2 50
Gabarito: D
19. (ITA-1993)
Um objeto em forma de um segmento de reta de comprimento 𝑙 está situado ao longo do
eixo ótico de uma lente convergente de distância focal 𝑓. O centro do segmento se encontra a uma
distância 𝑎 da lente e, esta, produz uma imagem real convergente de todos os pontos do objeto.
Quanto vale o aumento linear 𝛽 do objeto?
𝑓2
a) 𝛽 = 𝑙 2
𝑎2 −( )
2
𝑓2
b) 𝛽 = 𝑙 2
𝑓 2 −( )
2
𝑓2
d) 𝛽 = 𝑙 2
(𝑎+𝑓)2 −( )
2
𝑓2
e) 𝛽 = 𝑙 2
(𝑎+𝑓)2 +( )
2
Comentários:
Aplicar-se-á a equação das lentes delgadas para os pontos extremos do objeto. Se o centro dista 𝑎
da lente, os extremos distam, respectivamente, 𝑎 + 𝑙/2 e 𝑎 − 𝑙/2. Portanto, para cada caso:
1 1 1 𝑝⋅𝑓
= + ′ ⇒ 𝑝′ =
𝑓 𝑝 𝑝 𝑝−𝑓
Assim:
𝑙 𝑙
(𝑎 + 2) ⋅ 𝑓 (𝑎 − 2) ⋅ 𝑓
𝑝1′ = ⇒ 𝑝2′ =
𝑙 𝑙
𝑎+ −𝑓 𝑎− −𝑓
2 2
A distância entre as imagens fornece o comprimento da imagem do objeto:
𝑙 𝑙 𝑙 𝑙
(𝑎 + 2) ⋅ 𝑓 ⋅ [(𝑎 − 𝑓) − 2] − (𝑎 − 2) ⋅ 𝑓 ⋅ [(𝑎 − 𝑓) + 2]
|𝑝1′ − 𝑝2′ | = | |
𝑙 𝑙
[(𝑎 − 𝑓) + 2] ⋅ [(𝑎 − 𝑓) − 2]
𝑙2 𝑙 𝑙2 𝑙
𝑓 ⋅ (𝑎2 − 4 − 𝑎 ⋅ 𝑓 − 2 ⋅ 𝑓) − 𝑓 ⋅ (𝑎2 − 4 − 𝑎 ⋅ 𝑓 + 2 ⋅ 𝑓) 𝑓2 ⋅ 𝑙
′ ′
|𝑝1 − 𝑝2 | = | |=
2 𝑙 2 𝑙 2
(𝑎 − 𝑓) − ( ) (𝑎 − 𝑓)2 − ( )
2 2
A ampliação é dada pelo comprimento final dividido pelo inicial:
|𝑝1′ − 𝑝2′ | 𝑓2
𝐴= =
𝑙 𝑙 2
(𝑎 − 𝑓)2 − ( )
2
Gabarito: C
20. (ITA-1994)
A figura mostra a secção transversal de um cilindro feito de um material cujo índice de
refração é 𝑛2 imerso num meio de índice 𝑛1 . Os valores dos índices são √2 e 1,0 não
necessariamente nessa ordem. Para que um feixe de luz contido no plano seccionador e proveniente
do meio de índice 1 penetre no cilindro, mas não consiga escapar, devemos satisfazer às seguintes
condições:
a) Impossível com os dados fornecidos.
b) 𝑛1 = √2; 𝑛2 = 1,0; 45° < 𝜃 < 90°
Comentários:
Caso o meio 1 seja mais refringente, há o risco de reflexão total ao entrar no meio 2. Se não
ocorrer, o raio que entra com certeza irá emergir, pois, a seguinte transição de meios seria do menos
refringente para o mais refringente. Para que não ocorra essa reflexão total:
𝑛2 √2
𝑆𝑒 𝑛1 > 𝑛2 ⇒ 𝑠𝑒𝑛 𝜃 < =
𝑛1 2
Vê-se que esta possibilidade não foi contemplada em nenhuma alternativa. Portanto, adotar-se-á
que o meio 1 é o menos refringente. Portanto:
Como a entrada independe de 𝜃, o que interessa será na saída do meio 2. Entretanto, nota-se que o
triângulo AEF é isósceles. Portanto, o ângulo 𝐸Â𝐹 é igual ao ângulo 𝐸𝐹̂ 𝐴, como as refringências dos meios
são iguais, conclui-se que a saída do raio será sempre possível contanto que ocorra a entrada.
Gabarito: D
21. (ITA-1996)
O Método do Desvio Mínimo, para a medida do índice refração, 𝑛, de um material
transparente, em relação ao ar, consiste em se medir o desvio mínimo de um feixe estreito de luz
que atravessa um prisma feito desse material. Para que esse método possa ser aplicado (isto é, para
que se tenha um feixe emergente), o ângulo A do prisma deve ser menor que:
a) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (𝑛)
Comentários:
Pela condição necessária de refração:
1
𝐴 ≤ 2 ⋅ 𝐿̂ ⇒ 𝐴 ≤ 2 ⋅ 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( )
𝑛
Gabarito: B
22. (ITA-1998)
Uma vela está a uma distância D de um anteparo sobre o qual se projeta uma imagem com
lente convergente. Observa-se que as duas distâncias L e L' entre a lente e a vela para as quais se
obtém uma imagem nítida da vela no anteparo, distam uma da outra de uma distância a. O
comprimento focal da lente é então:
𝐷−𝑎
a) 2
𝐷 2 −𝑎2
b) 4⋅𝐷
𝐷+𝑎
c) 2
𝐷 2 +𝑎2
d) 4⋅𝐷
e) 2 ⋅ 𝑎
Comentários:
𝑝 + 𝑝′ = 𝐷 ⇒ 𝑝′ = 𝐷 − 𝑝
Pela equação das lentes delgadas:
1 1 1 1 1 1 1 𝐷
= + ′⇒ = + ⇒ =
𝑓 𝑝 𝑝 𝑓 𝑝 𝐷 − 𝑝 𝑓 𝑝 ⋅ (𝐷 − 𝑝)
𝐷 ⋅ 𝑓 = 𝑝 ⋅ 𝐷 − 𝑝2 ⇒ 𝑝2 − 𝑝 ⋅ 𝐷 + 𝐷 ⋅ 𝑓 = 0
𝐷 ± √𝐷2 − 4 ⋅ 𝐷 ⋅ 𝑓
𝑝=
2
A diferença entre as posições é:
𝑝1 − 𝑝2 = √𝐷2 − 4 ⋅ 𝐷 ⋅ 𝑓 = 𝑎
𝑎2 = 𝐷2 − 4 ⋅ 𝐷 ⋅ 𝑓
𝐷2 − 𝑎2
𝑓=
4⋅𝐷
23. (ITA-1999)
No final de uma tarde de céu límpido, quando o sol está no horizonte sua cor parece
avermelhada. A melhor explicação para esse belo fenômeno da natureza é que:
a) o Sol está mais distante da Terra.
b) a temperatura do Sol é menor no final da tarde.
c) a atmosfera da Terra espalha comprimentos de ondas mais curtos, como por exemplo o da
luz azul.
d) a atmosfera da Terra absorve os comprimentos de onda azul e verde.
e) a atmosfera da Terra difrata a luz emitida pelo sol.
Comentários:
A luz azul apresenta comprimento de onda menor que a luz vermelha, portanto, aproxima-se mais
rapidamente da normal. Este é o fenômeno comumente referido como “espalhamento” da luz azul. Por
conta disso, a luz vermelha consegue chegar a distâncias maiores que a azul.
Gabarito: C
24. (ITA-1999)
Isaac Newton, no início de 1666, realizou a seguinte experiência: Seja S o Sol e F um orifício
feito na janela de um quarto escuro. Considere P e Q dois prismas de vidro colocados em posição
cruzada um em relação ao outro, ou seja, com suas arestas perpendiculares entre si, conforme
mostra a figura abaixo. Represente por A a cor violeta, por B a amarela e C a vermelha. Após a
passagem dos raios luminosos pelo orifício e pelos dois prismas, a forma da imagem e a disposição
das cores formadas no anteparo são melhor representadas por:
a) b) c) d) e)
Comentários:
É importante lembrar que o desvio é aproximado por:
𝑛𝑝𝑟𝑖𝑠𝑚𝑎
𝛿 = 𝐴̂ ⋅ ( − 1)
𝑛𝑚𝑒𝑖𝑜
Ao passar pelo primeiro prisma, as diferentes cores irão se espalhar. As que sofrem o maior desvio
são aquelas que tem maior índice de refração, no caso 𝑛𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎 > 𝑛𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑎 > 𝑛𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎 . Ao passar por P,
as cores estão organizadas de acordo com a alternativa a). Entretanto, elas irão passar por mais um prisma.
Novamente, ao passar pelo segundo prisma, as cores com maior índice de refração irão sofrer maior
desvio. Portanto, o violeta deve deslocar-se mais que o amarelo que, por sua vez, irá deslocar-se mais que
o vermelho. Obtém-se assim a imagem representada na alternativa c).
Gabarito: C
25. (ITA-2000)
Duas fontes de luz S1 e S2, tem suas imagens formadas sobre um anteparo por uma lente
convergente, como mostra a figura. Considere as seguintes proposições:
I - Se a lente for parcialmente revestida até da sua altura com uma película opaca (conforme a
figura), as imagens (I1 de S1, I2 de S2) sobre o anteparo permanecem, mas tornam-se menos
luminosas.
II - Se a lente for parcialmente revestida até da sua altura e as fontes forem distanciadas da
lente, a imagem I1 desaparece.
III - Se as fontes S1 e S2 forem distanciadas da lente, então, para que as imagens não se
alterem, o anteparo deve ser deslocado em direção à lente.
Comentários:
I – Verdadeira. Ainda se forma imagem pois ainda existem raios luminosos que saem das fontes e
chegam ao anteparo, entretanto, a quantidade de raios e, por conseguinte, a intensidade luminosa que
chega ao anteparo é menor.
II – Verdadeira. Ao afastar-se as fontes da lente, varia-se a distância 𝑝, sem variar-se 𝑝′ e 𝑓.
Portanto, eventualmente ambas as imagens sumirão, embora a alternativa cite somente a 𝐼1 .
III – Verdadeira. Já discutido na II.
Gabarito: C
26. (ITA-2002)
Uma pequena pedra repousa no fundo de um tanque de x m de profundidade. Determine o
menor raio de uma cobertura circular, plana, paralela à superfície da água que flutuando sobre a
superfície da água diretamente acima da pedra, impeça completamente a visão desta por um
observador ao lado do tanque, cuja vista se encontra no nível da água. Justifique.
4
Dado: índice de refração da água 𝑛 = 3
Comentários:
A situação para que a pedra fique completamente “escondida” está representada a seguir.
Portanto:
1 𝑅 3
𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑙𝑖𝑚 = ⇒ = ⇒ 16 ⋅ 𝑅 2 = 9 ⋅ 𝑅 2 + 9 ⋅ 𝑥 2
4 √𝑅 2 + 𝑥 2 4
3
3√7 ⋅ 𝑥
7 ⋅ 𝑅2 = 9 ⋅ 𝑥 2 ⇒ 𝑅 =
7
𝟑√𝟕⋅𝒙
Gabarito: 𝑹 = 𝟕
27. (ITA-2003)
A figura mostra um sistema óptico constituído de uma lente divergente, com distância focal
𝑓1 = – 20𝑐𝑚, distante 14 cm de uma lente convergente com distância focal 𝑓2 = 20𝑐𝑚. Se um
objeto linear é posicionado a 80cm à esquerda da lente divergente, pode-se afirmar que a imagem
definitiva formada pelo sistema:
Comentários:
𝑝⋅𝑓
𝑝′ =
𝑝−𝑓
Gabarito: A
28. (ITA-2005)
Situa-se um objeto a uma distância p' diante de uma lente convergente de distância focal f,
de modo a obter uma imagem real a uma distância p da lente. Considerando a condição de mínima
distância entre imagem e objeto, então é correto afirmar que:
a) 𝑝3 + 𝑓 ⋅ 𝑝 ⋅ 𝑝′ + 𝑝′3 = 5 ⋅ 𝑓 3
b) 𝑝3 + 𝑓 ⋅ 𝑝 ⋅ 𝑝′ + 𝑝′3 = 10 ⋅ 𝑓 3
c) 𝑝3 + 𝑓 ⋅ 𝑝 ⋅ 𝑝′ + 𝑝′3 = 20 ⋅ 𝑓 3
d) 𝑝3 + 𝑓 ⋅ 𝑝 ⋅ 𝑝′ + 𝑝′3 = 25 ⋅ 𝑓 3
e) 𝑝3 + 𝑓 ⋅ 𝑝 ⋅ 𝑝′ + 𝑝′3 = 30 ⋅ 𝑓 3
Comentários:
𝑝
A condição de mínima distância entre imagem e objeto é 𝑝 + 𝑝′ = 4 ⋅ 𝑓 e 𝑝 = 𝑝′, portanto 𝑓 = 2
Para o lado esquerdo das expressões:
𝑝3 𝑝3
𝑝3 + 𝑓 ⋅ 𝑝 ⋅ 𝑝′ + 𝑝′3 = 2 ⋅ 𝑝3 + =5⋅
2 2
E:
3
𝑝3
𝑓 =
8
Portanto:
𝑝3 + 𝑓 ⋅ 𝑝 ⋅ 𝑝′ + 𝑝′3 = 20 ⋅ 𝑓 3
29. (ITA-2005)
Um pescador deixa cair uma lanterna acesa em um lago a 10,0m de profundidade. No fundo
do lago, a lanterna emite um feixe luminoso formando um pequeno ângulo com a vertical (veja
figura).
Comentários:
A posição aparente em um dioptro plano é dado por:
𝑛𝑜𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑜𝑟 1
𝑦𝑎𝑝 = 𝑦 ⋅ ⇒ 𝑦𝑎𝑝 = 10 ⋅ = 7,5 𝑚
𝑛𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑜 4
3
Gabarito: C
30. (ITA-2005)
Através de um tubo fino, um observador enxerga o topo de uma barra vertical de altura H
apoiada no fundo de um cilindro vazio de diâmetro 2 H. O tubo encontra-se a uma altura 2H + L e,
para efeito de cálculo, é de comprimento desprezível. Quando o cilindro é preenchido com um
líquido até uma altura 2H (veja figura), mantido o tubo na mesma posição, o observador passa a ver a
extremidade inferior da barra. Determine literalmente o índice de refração desse líquido.
Comentários:
Sabe-se que:
𝐿 𝐻+𝐿 2⋅𝐻⋅𝐿
= ⇒𝑥=
𝑥 2⋅𝐻 𝐻+𝐿
Portanto:
𝑥 2⋅𝐻⋅𝐿
𝑠𝑒𝑛 𝑖̂ = =
√𝑥 2 + 𝐿2 √5 ⋅ 𝐻 2 ⋅ 𝐿2 + 2 ⋅ 𝐻 ⋅ 𝐿3 + 𝐿4
E:
2⋅𝐻−𝑥 2 ⋅ 𝐻2
𝑠𝑒𝑛 𝑟̂ = =
√(2 ⋅ 𝐻 − 𝑥)2 + 4 ⋅ 𝐻 2 2
𝐻2
(𝐻 + 𝐿) ⋅ √(2 ⋅ ) 2
𝐻+𝐿 +4⋅𝐻
2 ⋅ 𝐻2 2 ⋅ 𝐻2
𝑠𝑒𝑛 𝑟̂ = =
√4 ⋅ 𝐻 4 + 4 ⋅ 𝐻 2 ⋅ (𝐻 2 + 2 ⋅ 𝐻 ⋅ 𝐿 + 𝐿2 ) √8 ⋅ 𝐻 4 + 8 ⋅ 𝐻 3 ⋅ 𝐿 + 4 ⋅ 𝐻 2 ⋅ 𝐿2
31. (ITA-2006)
A figura mostra uma placa de vidro com índice de refração 𝑛𝑣 = √2 mergulhada no ar, cujo
índice de refração é igual a 1,0. Para que um feixe de luz monocromática se propague pelo interior
do vidro através de sucessivas reflexões totais, o seno do ângulo de entrada, 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑒 , deverá ser
menor ou igual a:
a) 0,18
b) 0,37
c) 0,50
d) 0,71
e) 0,87
Comentários:
Sabendo que houve reflexão total na interface “vidro-ar”, o ângulo de incidência ali (𝑖̂) deve ser
maior que o ângulo limite. Portanto:
𝑖̂ ≥ 45°
Mas, se 𝑖̂ ≥ 45°, o ângulo refratado na interface ar-vidro (𝑟̂ ) deve ser menor que 15°.
𝑟̂ ≤ 15°
Assim:
1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 (𝜃𝑒 ) ≤ √2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 (15°) ≅ 0,37
Gabarito: B
32. (ITA-2007)
𝑛 𝑛
c) 𝜙2 = 𝑛1 ⋅ 𝜙1 + (1 − 𝑛1 ) ⋅ 𝛼
2 2
𝑛1
d) 𝜙2 = 𝑛 ⋅ 𝜙1
2
𝑛1 𝑛1
e) 𝜙2 = ⋅ 𝜙1 + ( − 1) ⋅ 𝛼
𝑛2 𝑛2
Comentários:
Por Lei de Snell:
𝑛1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝜙1 + 𝛼) = 𝑛2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 (𝜙2 + 𝛼)
Pela aproximação de ângulos pequenos, tem-se:
𝑛1 𝑛1 𝑛1
⋅ (𝜙1 + 𝛼) − 𝛼 = 𝜙2 ⇒ 𝜙2 = ⋅ 𝜙1 + ( − 1) ⋅ 𝛼
𝑛2 𝑛2 𝑛2
Gabarito: E
33. (ITA-2008)
Foi René Descartes em 1637 o primeiro a discutir claramente a formação do arco-íris. Ele
escreveu: “Considerando que esse arco-íris aparece não apenas no céu, mas também no ar perto de
nós, sempre que haja gotas de água iluminadas pelo sol, como podemos ver em certas fontes, eu
imediatamente entendi que isso acontece devido apenas ao caminho que os raios de luz traçam
nessas gotas e atingem nossos olhos. Ainda mais, sabendo que as gotas são redondas, como fora
anteriormente provado e, mesmo que sejam grandes ou pequenas, a aparência do arco-iris não muda
de forma nenhuma, tive a idéia de considerar uma bem grande, para que pudesse examinar
melhor...” Ele então apresentou a figura onde estão representadas as trajetórias para os arco-íris
primário e secundário. Determinar o ângulo entre o raio incidente na gota, AB, e o incidente no olho
do observador, DE, no caso do arco-íris primário, em termos do ângulo de incidência, e do índice de
refração da água na. Considere o índice de refração do ar n = 1.
Comentários:
A situação está representada na figura a seguir.
34. (ITA-2011)
3
Um hemisfério de vidro maciço de raio de 10 cm e índice de refração 𝑛 = 2 tem sua face
plana apoiada sobre uma parede, como ilustra a figura. Um feixe colimado de luz de 1 cm de
diâmetro incide sobre a face esférica, centrado na direção do eixo de simetria do hemisfério.
Valendo-se das aproximações de ângulos pequeno, 𝑠𝑒𝑛 𝜃 ≅ 𝜃 𝑒 𝑡𝑔 𝜃 ≅ 𝜃, o diâmetro do círculo de
luz que se forma sobre a superfície da parede é de:
a) 1 cm.
b) 2/3 cm
c) 1/2 cm
d) 1/3 cm
e) 1/10 cm
Comentários:
O ângulo 𝐴𝐶̂ 𝐵 é incidente e o ângulo 𝐷𝐶̂ 𝐸 é o refratado. Aproximando 𝐴𝐶̂ 𝐵 a sua tangente:
0,5
𝐴𝐶̂ 𝐵 ≅ = 0,05
10
Pela Lei de Snell:
1
1 ⋅ 0,05 = 1,5 ⋅ 𝐷𝐶̂ 𝐸 ⇒ 𝐷𝐶̂ 𝐸 =
30
O desvio sofrido pelo raio, portanto, foi de:
1 1
𝐴𝐶̂ 𝐵 − 𝐷𝐶̂ 𝐸 =
−
20 30
Multiplicando o desvio pela distância percorrida pelo raio dentro da semiesfera (≅ 10 𝑐𝑚), tem-se
quanto diminuiu o diâmetro. Assim:
35. (ITA-2011)
3
Um tarugo de vidro de índice de refração 𝑛 = 2 e seção transversal retangular é moldado na
forma de uma ferradura, como ilustra a figura. Um feixe de luz incide perpendicularmente sobre a
𝑅
superfície plana P. Determine o valor mínimo da razão 𝑑 para o qual toda a luz que penetra pela
superfície P emerja do vidro pela superfície Q.
Comentários:
Dentre os raios incidentes, o que apresenta maior ângulo de incidência é o mais próximo do centro
de curvatura. Observe:
36. (ITA-2013)
Um raio horizontal de luz monocromática atinge um espelho plano vertical após incidir num
prisma com abertura de 4° e índice de refração 𝑛 = 1,5. Considere o sistema imerso no ar e que
tanto o raio emergente do prisma como o refletido pelo espelho estejam no plano do papel,
perpendicular ao plano do espelho, como mostrado na figura. Assinale a alternativa que indica
respectivamente o ângulo e o sentido em que deve ser girado o espelho em torno do eixo
perpendicular ao plano do papel que passa pelo ponto O, de modo que o raio refletido retorne
paralelamente ao raio incidente no prisma.
a) 4°, sentido horário
b) 2°, sentido horário
c) 2°, sentido anti-horário
d) 1°, sentido horário
e) 1°, sentido anti-horário
Comentários:
Considerando-se que se trata somente de ângulos pequenos, pode-se aproximar o desvio causado
pelo prisma por:
𝛿̂ = 𝑖̂1 + 𝑖̂2 − 𝐴̂
Considerando que o sentido horário é positivo, tem-se que:
𝑖̂1 = 2° + 𝑥
𝑖̂2 = 2° + 𝑥
Portanto, o desvio causado por deslocar-se em 𝑥 o prisma no sentido horário é de 2𝑥. Agora, resta
calcular o ângulo formado com a horizontal na posição inicial do prisma. Por Lei de Snell:
4°
1 ⋅ 2° = 1,5 ⋅ 𝑟̂1 ⇒ 𝑟̂1 =
3
8° 8°
𝑟̂2 = 𝐴̂ − 𝑟̂1 =
⇒ 1,5 ⋅ = 1 ⋅ 𝑖̂2 ⇒ 𝑖̂2 = 4°
3 3
Mas, 𝑖̂2 é medido em relação à normal. A normal encontra-se inclinada em relação à horizontal de
2°. Portanto, a trajetória tem como ângulo de saída do prisma, inicialmente, 2° negativos (2°-4°). Assim, de
modo a ter um raio ejetado paralelo à horizontal, deve-se rotacionar em 𝑥 = 1° no sentido horário.
Gabarito: D
37. (ITA-2015)
Comentários:
4 3
𝑠𝑒𝑛 𝜃 = ⇒ cos 𝜃 = √
√19 19
E:
𝑟̂ + 𝛼 = 𝜃
𝑟̂ = 𝜃 − 𝛼
𝑠𝑒𝑛 𝑟̂ = 𝑠𝑒𝑛 (𝜃 − 𝛼)
3 4 3
⋅ cos 𝛼 = ⋅ cos 𝛼 − 𝑠𝑒𝑛 𝛼 ⋅ √
√19 √19 19
1
𝑡𝑔 𝛼 = ⇒ 𝛼 = 30°
√3
Gabarito: 𝟑𝟎°
38. (ITA-2016)
Um tubo de fibra óptica é basicamente um cilindro longo e transparente, de diâmetro 𝑑 e
índice de refração 𝑛. Se o tubo é curvado, parte dos raios de luz pode escapar e não se refletir na
superfície interna do tubo. Para que haja reflexão total de um feixe de luz inicialmente paralelo ao
eixo do tubo, o menor raio de curvatura interno 𝑅 (ver figura) deve ser igual a:
a) 𝑛 ⋅ 𝑑
𝑑
b) 𝑛
𝑑
c) 𝑛−1
𝑛⋅𝑑
d) 𝑛−1
√𝑛⋅𝑑
e)
√𝑛−1
Comentários:
O raio com maior ângulo de incidência é o mais próximo do centro do arco de circunferência. Pelo
mesmo raciocínio que o exercício 40:
𝑅 1 𝑑
= ⇒ 𝑅 + 𝑑 = 𝑅 ⋅ 𝑛 ⇒ 𝑅(1 − 𝑛) = −𝑑 ⇒ 𝑅 =
𝑅+𝑑 𝑛 𝑛−1
Gabarito: C
Comentários:
Uma partícula emite um feixe laser horizontal de encontro a uma lente convergente de
distância focal f. Após ser desviado, o feixe atinge um anteparo localizado depois do foco da lente.
Sabendo que a partícula, a lente e o anteparo estão em movimento em velocidade escalar v nos
respectivos sentidos indicados na figura, a aceleração do ponto de impacto do feixe, no referencial
do anteparo, é:
a) 𝑣 2 ⁄4𝑓
b) 𝑣 2 ⁄3𝑓
c) 𝑣 2 ⁄2𝑓
d) 2𝑣 2 ⁄𝑓
e) 4𝑣 2 ⁄𝑓
Comentários:
No referencial do anteparo a lente se distancia com velocidade 2v e o objeto sobe diagonalmente
com 𝑉𝑥 = 𝑉𝑦 = 𝑣. A abcissa da lente é:
𝑥𝐹 = 𝑥𝐿 − 𝐹 = 𝑥0𝐿 + 2𝑣𝑡 − 𝑓
𝑥𝐿 = 𝑥0𝐿 + 2𝑣𝑡
𝑥𝑂 = 𝑥0𝑂 + 𝑣𝑡
𝑦𝑂 = 𝑦0𝑂 + 𝑣𝑡
A reta que une o ponto onde o raio de laser atinge a lente e o foco (que sabemos que ele passa) é:
𝑦𝑂 − 𝑦𝐹 𝑦𝑂
𝑦 = 𝑦𝐹 + (𝑥 − 𝑥𝐹 ) = (𝑥 − 𝑥𝐹 )
𝑥𝐿 − 𝑥𝐹 𝑥𝐿 − 𝑥𝐹
Para x=0:
Comentários:
A.
Sendo T a tração na corda da esquerda, h a altura da ponta superior da tampa, por equilíbrio de
torque na tampa:
𝑃𝑡 cos 𝜃
2𝑇ℎ =
2
Além disso:
ℎ = 𝑡 sin 𝜃
Logo:
𝑃 80 4 4
tan 𝜃 = = = → sin 𝜃 =
4𝑇 60 3 5
Por equilíbrio de força no bloco:
𝑃 = 𝐹𝑒
𝐿𝐴𝜇𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑔 = (𝐿 − ℎ)𝐴𝜇á𝑔𝑢𝑎 𝑔
1 8
𝐿 = 𝐿 − ℎ → 𝐿 = 2ℎ = 𝑚
2 5
B.
Além disso, sendo 𝜃 o ângulo vertical do raio de de luz:
𝑑
= tan 𝜃
𝑝 − (𝐿 − ℎ) + 𝑝
1 3 3
sin 𝜃 = = → tan 𝜃 =
𝑛 5 4
3
𝑑= (2𝑝 − 𝐿 + ℎ) = 3,9𝑚
4
Gabarito: A. 1,6m B. 3,9 m
42. (IME-2010)
Comentários:
A energia armazenada em um capacitor com carga fixada é:
𝑄2
𝐸=
2⋅𝐶
E:
𝜖0 ⋅ 𝐴
𝐶=
𝑑
Logo:
43. (IME-2012)
44. (IME-2013)
Uma esfera de gelo de raio 𝑅 flutua parcialmente imersa em um copo com água, como
mostra a figura acima. Com a finalidade de iluminar uma bolha de ar, também esférica, localizada no
𝜋⋅𝑅 2
centro da esfera de gelo, utilizou-se um feixe luminoso de seção reta circular de área m2 que
100
incide verticalmente na esfera. Considerando que os raios mais externos do feixe refratado
tangenciam a bolha, conforme a figura, determine a massa específica do gelo.
Dados:
Comentários:
Sabendo-se a seção transversal do feixe, sabe-se qual o raio dele.
2
𝑅2 𝑅
𝜋 ⋅ 𝑟𝑓𝑒𝑖𝑥𝑒 =𝜋⋅ ⇒ 𝑟𝑓𝑒𝑖𝑥𝑒 =
100 10
Assim:
1 1
𝑛𝑎𝑟 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑖̂ = 𝑛𝑔𝑒𝑙𝑜 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂ ⇒ = 1,3 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂ ⇒ 𝑠𝑒𝑛 𝑟̂ =
10 13
Mas:
𝑟 𝑅
𝑠𝑒𝑛 𝑟̂ = ⇒𝑟=
𝑅 13
Pelo equilíbrio:
𝐸=𝑃
@prof.maldonado