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Perguntas Frequentes Módulo Introdução Ao Uso Das Plantas
Perguntas Frequentes Módulo Introdução Ao Uso Das Plantas
E-mail: suporte@autordapropriasaude.com
www.autordapropriasaude.com.br
É importante esclarecer um pouco sobre o termo "empírico" que o Daniel usa
muito no curso. A expressão "empírico" tem como significado mais simples o
método de teste e observação dos resultados. Podemos fazer isso no nosso dia a
dia, mas a ciência também faz isso, quando, por exemplo realiza testes técnicos e
controlados, registrando resultados.
A grande diferença é que a ciência (quando se utiliza de métodos e de
equipamentos), tem muito mais controle das variáveis e dos resultados do que as
nossas observações cotidianas. Mas isso não quer dizer que as observações e
conclusões registradas por não cientistas estejam erradas.
A medida que as experimentações e verificações sobrevivem em comunidades,
famílias ou grupos, há um refinamento desse conhecimento. A gente pode chamar
isso de conhecimento popular. São apenas formas diferentes de construção de
conhecimento (conhecimento científico e conhecimento popular).
Essas duas formas de construção são válidas, são igualmente capazes de tirar
conclusões corretas e de errar também. As duas formas são capazes de descobrir a
sinergia existente em uma planta e na associação entre elas.
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Vê como esse preparado simples age criando uma sinergia poderosa?! Mas
independentemente de aplicarmos um método científico puro ou empírico, só há
um jeito de descobrir a sinergia das plantas, entender como um problema funciona
e como as plantas agem sobre os vários fatores que compõem o problema. Com
isso, podemos escolher as plantas que constroem essa sinergia.
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4. Como saber que parte da planta usar?
Temos inúmeras formas de encontrar essas informaçõe:
- Vídeos do Daniel no YouTube. Se você não sabe como pesquisar no canal
do autor da própria saúde pelo celular, deixo aqui um tutorial em vídeo:
https://youtu.be/Ktpr_xXImHA
- Guia de Identificação de Plantas Medicinais, Farmácia na Quitanta;
Farmácia na Calçada (E-books APS):
https://www.autordapropriasaude.com/e-book-s
- Pesquisas científicas no Google Acadêmico:
https://scholar.google.com.br/?hl=pt
Nessas você encontrará todas as informações completas de estudos sobre
diferentes plantas. Nesses estudos você encontra o método utilizado, qual
parte da planta foi utilizada, qual extrator e quais os resultados foram
obtidos.
- Sites de farmácias de manipulação e de fitoterápicos também trazem
informações preciosas como: parte utilizada, dosagem e até posologia de
muitas plantas. Um dos sites que mais utilizamos é o da Florien. Para uma
busca rápida no Google, você pode colocar o nome da planta seguido de
Florien. Ex: Picão-preto Florien. Aparecerá na primeira pesquisa um
arquivo em PDF que contém todas essas informações. Não será possível
encontrar a informação de todas as plantas, mas é sempre bom testar com
o nome científico seguido de Florien também, assim a chance poderá
aumentar. Como colocamos, há vários sites legais disponíveis, mas veja
sempre se em seus materiais eles trazem referências bibliográficas e,
sempre que possível, confira se a informação está correta.
- Site https://www.plantamed.com.br/ tem informações interessantes
também.
- Horto didático de plantas medicinais da UFSC:
https://hortodidatico.ufsc.br/banco-de-plantas/a/ tem informações bem
legais de algumas plantas.
- Algumas literaturas específicas como o livro: “Plantas Medicinais do
Brasil: nativas e exóticas” - Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008.
- Cartilha de plantas medicinais do Conselho Regional de Farmácia do
Estado de SP: http://www.crfsp.org.br/.../cartilhas/PlantasMedicinais.pdf
Neste documento, a partir da página 30 temos uma tabela de plantas
medicinais com: Nomenclatura botânica, Nomenclatura popular, Parte(s)
utilizada(s), Forma de utilização, posologia e modo de usar, ação
terapêutica, Contra Indicações, Efeitos adversos, etc.
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- No site do Empório Folha e vida também é possível encontrar inúmeras
informações: https://www.emporiofolhaevida.com.br/
** Um APS deve sempre buscar as informações completas da planta antes de começar
a fazer uso. Isso que garantirá eficiência e segurança no tratamento.
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● Depois em FERRAMENTAS
● TAMANHO
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● GRANDE
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● Para acessá-lo é só escrever na barra de pesquisa do Google, Google acadêmico.
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● Você pode direcionar a sua pesquisa com as ferramentas que o Google
disponibiliza.
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● Na página inicial do canal, busque pela lupinha e clique nela.
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6. Link do grupo de identificação de plantas no Facebook?
Existem vários grupos de identificação de plantas que você pode se inscrever.
Este grupo especificamente:
https://www.facebook.com/groups/300268993654225/?ref=ts&fref=ts
é administrado por botânicos.
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● Responda ao questionário para que sua aprovação seja avaliada.
● E assim que sua entrada for aprovada LEIA COM ATENÇÃO as regras do grupo!
Lá tem muita informação importante!!
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➔ AULA 03 - PLANTAS TÓXICAS E PERIGOSAS
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3. Qual parte da romã é tóxica?
Sobre a romã (Punica granatum), ela é uma planta que não deve ser utilizada
internamente nem em grande quantidade ou por períodos prolongados, pois pode
causar intoxicação grave no sistema nervoso, levando a paralisia dos nervos motores
e, em casos graves, morte por parada respiratória. Assim, os tratamentos com romã
devem ser sempre para problemas agudos e nunca crônicos (de longo prazo). Ela tem
excelentes resultados contra cânceres, controle glicêmico, da pressão arterial,
hepatoprotetor, antioxidante, antibiótico, etc, porém é necessário colocar na balança
se realmente vale a pena utilizá-la, ponderando também sobre sua toxicidade e
considerando também outros fatores. Os efeitos tóxicos da romã estão presentes
principalmente na casca da fruta e nas raízes da planta. O uso dessa planta também
não é sugerido para crianças abaixo de 12 anos (LORENZI; MATOS, 2008). Um dos
estudos pesquisados relatou que a dosagem do extrato hidroalcoólico do fruto da
romã na dosagem de 0,1 mg por embrião não apresentou toxicidade. Um segundo
teste realizado no mesmo estudo sugere que dosagens entre 0,4 a 1,2 mg/kg também
não geram nenhuma alteração nos animais (VIDAL et al, 2003). Sendo assim, as
dosagens tóxicas que podem ser vistas no curto prazo parecem ultrapassar os 1,2
mg/kg. Outra dica, se você ainda não tem segurança para fazer tratamento com uma
planta que possui certo nível de toxicidade, utilize outra. Isso por questão de
segurança, mas também para evitar surgimento de efeitos placebos negativos ou
preocupações. O universo das plantas medicinais é gigante e temos diversas opções,
porém cabe a cada um avaliar cada situação e escolher conscientemente. Clique aqui
https://www.youtube.com/watch?v=GjAmiSwwJkg&t=672s e assista nosso vídeo
sobre esta planta.
Referências:
LORENZI, Harri; MATOS, Francisco J. Abreu. Plantas medicinais no Brasil: nativas
e exóticas. Nova Odessa, Instituto Plantarum, 2008.
PLANTAMED. Punica granatum L. - ROMÃ. On-line, sem data de publicação.
Disponível em:
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Punica_granatum.htm. Acesso
em 07 de nov. de 2019.
VIDAL, Alexis et al. Studies on the toxicity of Punica granatum L.(Punicaceae)
whole fruit extracts. Journal of ethnopharmacology, v. 89, n. 2-3, p. 295-300,
2003. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0378874103003076?via%3Di
hub. Acesso em: 16 jul. 2020.
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4. A taioba é tóxica? Podemos usá-la na alimentação?
As folhas da taioba possuem certa toxicidade, sendo SEMPRE preciso que sejam
cozidas para tornar o consumo seguro! É importante, quando utilizar a taioba,
identificar se realmente é a Xanthosoma sagittifolium ou a Xanthosoma taioba, pois
existem plantas parecidas com ela e são normalmente confundidas. Reforçamos:
sempre se lembre que a taioba deve ser cozida, pois assim elimina os oxalatos. Já
as raízes da taioba NÃO devem ser consumidas. Complementarmente, recomendo
que dê uma lidinha nesse texto aqui sobre identificação de taioba:
http://www.matosdecomer.com.br/2014/06/taiobas-confusao-guia-definitivo-de.html
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7. Interação medicamentosa - Os princípios ativos de uma planta podem
interferir nos de outra?
Os princípios ativos podem interferir uns nos outros sim, tanto para potencializar um
efeito terapêutico esperado, quando buscamos um efeito sinérgico, como intensificando
reações adversas ou neutralizando resultados. No caso da construção de um efeito
sinérgico, nós escolhemos as plantas que atuam em um mesmo problema em frentes
diferentes.
Para evitar interações medicamentosas é necessário:
1) Estudar as plantas e verificar na literatura se há alguma interação registrada no uso
das plantas escolhidas.
2) Dar um espaço de aproximadamente 1 hora para que o corpo possa absorver e
processar os princípios ativos de cada planta;
3) Não utilizar mais de 4 plantas em cada tratamento, pois assim temos maior controle
das plantas.
4) Fazer o acompanhamento periódico da pessoa que está sendo tratada e identificar se
algo fora do previsto e desejável está ocorrendo. Notando algo errado é importante parar
o tratamento e fazer uma reavaliação imediatamente.
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9. Quais os princípios básicos devo seguir para evitar uma possível intoxicação
por excesso de ingestão de plantas?
- Respeitar as dosagens terapêuticas (no máximo 4 xícaras ao dia);
- Avaliar a gravidade do caso, considerando outros problemas que a pessoa tem e
as medicações que esteja utilizando.
- Considerar a toxicidade da planta.
Deixo também uma estratégia para evitar superdosagens em tratamentos
complexos ou com vários preparados.
- Primeiro é preciso seguir os 10 passos fundamentais para um tratamento seguro
com fitoterápicos.
Deixo aqui o link para download do mapa com os 10 passos fundamentais:
(https://drive.google.com/file/d/1W1SqhlEz2dMCuMjhAmEFyvWxWak4d5v7/view ).
- A partir daí você estabelecerá um foco terapêutico.
- Observe como o corpo reage e se o tratamento é seguro a partir das suas
avaliações.
- Constatando a segurança, inicie um novo objetivo terapêutico (se existir),
repetindo os passos do mapa e os procedimentos de anamnese.
- Durante a anamnese avalie as plantas que usa. Quais delas já contribuem para o
segundo problema a ser tratado. E faça uma revisão observando se alguma das
primeiras plantas, age prejudicando o segundo problema. Por exemplo, o uso de
folhas de mamão por pessoas com trombose, pode piorar o quadro.
- Depois disso é só fazer o acompanhamento do tratamento e as reavaliações
periódicas. Além disso, se julgar que alguma planta esteja fazendo mal,
interrompa o uso por cerca de 3 dias e veja se as reações adversas cessam. Caso
perceba a melhora, substitua a planta.
Observando esses aspectos, dificilmente ocorrerá algum erro.
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10. Não entendi a primeira atividade:
Essa atividade é sobre Filotaxia. A proposta é agregar uma nova prática que facilite o
processo da identificação das plantas.
Sabemos que filotaxia, é a disposição das folhas no caule da planta.
A atividade propõe que você pegue duas plantinhas ai na sua casa ou que tenha por
perto e, observe como é a disposição das folhas.
Estamos mostrando a filotaxia das folhas quando elas são:
- Alternas: Quando uma folha nasce do lado de um nó e a próxima folha nasce do
lado oposto.
- Opostas Cruzada: Quando nascem 2 folhas em cada nó, uma de cada lado, mas
as próximas folhas do nó seguinte estarão dispostas com uma diferença de 90º
em relação ao nó anterior.
- Verticiladas: Nascem 4 folhas em cada nó, todas com diferença de 90º cada.
Com as informações deixadas na atividade, você pode observar as plantas e fazer essa
denominação, se quiser poste a foto da planta que escolheu no grupo de alunos no
facebook e coloque o que pode identificar sobre a filotaxia!
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