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➔ AULA 01 - A FITOTERAPIA E O USO DAS PLANTAS


MEDICINAIS

1. Qual a diferença entre planta medicinal e fitoterápico?


A diferença entre um fitoterápico e uma planta medicinal está na construção do
conhecimento. Qualquer erva da qual se tenha conhecimento sobre suas propriedades
medicinais é considerada uma planta medicinal. Assim, uma planta que, por exemplo, é
usada medicinalmente por comunidades indígenas ou pela nossa avó, é considerada
planta medicinal.
Essa forma de construção do conhecimento é chamada de conhecimento popular ou
empírico. Muitas vezes esse conhecimento é até mais refinado que o científico, uma vez
que várias gerações de pessoas já o utilizaram e o comprovaram.
Quando existem estudos científicos comprovando as propriedades medicinais de uma
planta, ela pode ser considerada fitoterápico.

2. O que é um fitocomplexo e como podemos nos aprofundar no entendimento


dele?
Fitocomplexo é o conjunto de substâncias presentes em uma planta que podem agir
sobre o nosso organismo de diferentes formas.
O único jeito de entender sobre o fitocomplexo é estudando quais as propriedades
presentes em cada planta a ser utilizada. Uma forma fácil de se conseguir é buscando
informações no canal do Autor da Própria Saúde. Em cada um dos vídeos de plantas do
nosso canal, o Daniel buscou fontes em artigos científicos e livros de botânica,
fármaco-botânica e fitoterapia.

3. Posso usar plantas apenas baseando-me no conhecimento popular?


Tudo depende do estudo e da avaliação do caso. Simplesmente usar uma planta com
base no conhecimento popular pode ser perigoso. Antes de iniciar tratamentos com
plantas, é preciso se familiarizar com suas ações terapêuticas e suas possíveis reações
adversas. É preciso entender a toxicidade, posologia e dosagem adequadas. A anamnese
também é de extrema importância, pois, por meio dela, será possível identificar se a
planta está adequada ou não para o caso em questão.
Caso queira ter ainda mais segurança, você pode usar plantas que estão na Farmacopeia
Brasileira (http://portal.anvisa.gov.br/farmacopeia-brasileira).

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É importante esclarecer um pouco sobre o termo "empírico" que o Daniel usa
muito no curso. A expressão "empírico" tem como significado mais simples o
método de teste e observação dos resultados. Podemos fazer isso no nosso dia a
dia, mas a ciência também faz isso, quando, por exemplo realiza testes técnicos e
controlados, registrando resultados.
A grande diferença é que a ciência (quando se utiliza de métodos e de
equipamentos), tem muito mais controle das variáveis e dos resultados do que as
nossas observações cotidianas. Mas isso não quer dizer que as observações e
conclusões registradas por não cientistas estejam erradas.
A medida que as experimentações e verificações sobrevivem em comunidades,
famílias ou grupos, há um refinamento desse conhecimento. A gente pode chamar
isso de conhecimento popular. São apenas formas diferentes de construção de
conhecimento (conhecimento científico e conhecimento popular).
Essas duas formas de construção são válidas, são igualmente capazes de tirar
conclusões corretas e de errar também. As duas formas são capazes de descobrir a
sinergia existente em uma planta e na associação entre elas.

4. Como construir um efeito sinérgico com as plantas?


Como o Daniel já explicou, em uma única planta existem vários princípios ativos
que agem em conjunto em várias partes do nosso organismo, podendo melhorar a
nossa saúde. É isso que chamamos de fitocomplexo e ele, em si, já pode agir de
maneira eficiente e profunda.
À medida que vamos entendendo como funciona um problema de saúde e suas
causas, conseguimos associar várias plantas para tratar um único problema.
Vamos a um exemplo prático. Imagine que estejamos tratando de um caso de
hipertensão. A pessoa apresenta também inflamações intestinais e é muito
irritadiça. Sabemos que uma inflamação gera aumento de circulação e que a
ansiedade e estresse são também problemas que causam aumento de pressão.
Podemos usar, nesse caso, o suco de beterraba, chuchu e limão.
Veja como a beterraba age: além dela ter um efeito de diminuir a pressão, é rica
em fibras e ajuda no tratamento de prisão de ventre, reduzindo a inflamação
intestinal. Ela também é um calmante e diminui o estresse da pessoa. E o limão,
como age? Além de ser um "raleador do sangue"e diminuir as plaquetas, o limão
é antioxidante e anti-inflamatório, antidepressivo, ansiolítico e ainda aumenta o
volume de urina. Quer deixá-lo mais eficaz? Bata-o com as fibras, pois ajudarão
na prisão de ventre e diminuirá a absorção de gorduras (fatores que também
influenciam no aumento da pressão).
E o chuchu? É anti-inflamatório, diurético, combate radicais livres, é
cardiotônico e ainda controla a glicemia.

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Vê como esse preparado simples age criando uma sinergia poderosa?! Mas
independentemente de aplicarmos um método científico puro ou empírico, só há
um jeito de descobrir a sinergia das plantas, entender como um problema funciona
e como as plantas agem sobre os vários fatores que compõem o problema. Com
isso, podemos escolher as plantas que constroem essa sinergia.

➔ AULA 02 - A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DAS


PLANTAS MEDICINAIS

1. O que é gênero e espécie?


Pra ser bem didático, imagine que existem 3 gêneros, as bolinhas, os quadrados e
os triângulos. Dentro do gênero das bolinhas, existem várias espécies, que são as
bolinhas vermelhas, azuis e amarelas. Assim, o gênero é um grupo maior, do qual
fazem parte as espécies. Quando você se refere a Aloe vera, está especificando o
gênero (Aloe) e a espécie (vera). É mais ou menos assim com as plantas, sendo que
as várias plantas de um mesmo gênero possuem características muito semelhantes.
Dentro desse gênero (Aloe) existem também outras espécies como a Aloe maculata,
Aloe conifera, Aloe littoralis, etc.

2. Não consigo baixar o arquivo em pdf com a bibliografia sugerida:


O arquivo está logo abaixo do vídeo, acima da área de comentários, basta clicar
nele. Provavelmente o arquivo será enviado automaticamente para a pasta
“Download” do seu computador ou celular. Para encontrá-lo em seu celular é bem
simples. Quando o arquivo é baixado, automaticamente uma setinha apontando
para baixo aparecerá lá em cima. Espere ela terminar de fazer o Download e assim
que terminar, clique nele.
Se baixar do seu computador, observe que no seu navegador, logo a direita da barra
de pesquisa (a barra onde você digita o endereço dos sites), terá uma setinha
apontando para baixo. Depois que você fez o download essa seta ficará azul. Clique
na seta azul que abrirá uma lista dos arquivos baixados. Clique no arquivo e ele
abrirá. Os links dos manuais estão todos dentro do arquivo em PDF. Ao abri-lo,
você encontrará o nome dos textos e em seguida o link de download.

3. Não encontro o link dos manuais para download:


O primeiro passo é baixar o arquivo “Identificação de plantas”. Esse arquivo está
logo abaixo do vídeo. Os links dos manuais estão todos dentro do arquivo em PDF.
Ao abri-lo, você encontrará o nome dos textos e o link de download na frente deles.

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4. Como saber que parte da planta usar?
Temos inúmeras formas de encontrar essas informaçõe:
- Vídeos do Daniel no YouTube. Se você não sabe como pesquisar no canal
do autor da própria saúde pelo celular, deixo aqui um tutorial em vídeo:
https://youtu.be/Ktpr_xXImHA
- Guia de Identificação de Plantas Medicinais, Farmácia na Quitanta;
Farmácia na Calçada (E-books APS):
https://www.autordapropriasaude.com/e-book-s
- Pesquisas científicas no Google Acadêmico:
https://scholar.google.com.br/?hl=pt
Nessas você encontrará todas as informações completas de estudos sobre
diferentes plantas. Nesses estudos você encontra o método utilizado, qual
parte da planta foi utilizada, qual extrator e quais os resultados foram
obtidos.
- Sites de farmácias de manipulação e de fitoterápicos também trazem
informações preciosas como: parte utilizada, dosagem e até posologia de
muitas plantas. Um dos sites que mais utilizamos é o da Florien. Para uma
busca rápida no Google, você pode colocar o nome da planta seguido de
Florien. Ex: Picão-preto Florien. Aparecerá na primeira pesquisa um
arquivo em PDF que contém todas essas informações. Não será possível
encontrar a informação de todas as plantas, mas é sempre bom testar com
o nome científico seguido de Florien também, assim a chance poderá
aumentar. Como colocamos, há vários sites legais disponíveis, mas veja
sempre se em seus materiais eles trazem referências bibliográficas e,
sempre que possível, confira se a informação está correta.
- Site https://www.plantamed.com.br/ tem informações interessantes
também.
- Horto didático de plantas medicinais da UFSC:
https://hortodidatico.ufsc.br/banco-de-plantas/a/ tem informações bem
legais de algumas plantas.
- Algumas literaturas específicas como o livro: “Plantas Medicinais do
Brasil: nativas e exóticas” - Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008.
- Cartilha de plantas medicinais do Conselho Regional de Farmácia do
Estado de SP: http://www.crfsp.org.br/.../cartilhas/PlantasMedicinais.pdf
Neste documento, a partir da página 30 temos uma tabela de plantas
medicinais com: Nomenclatura botânica, Nomenclatura popular, Parte(s)
utilizada(s), Forma de utilização, posologia e modo de usar, ação
terapêutica, Contra Indicações, Efeitos adversos, etc.

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- No site do Empório Folha e vida também é possível encontrar inúmeras
informações: https://www.emporiofolhaevida.com.br/
** Um APS deve sempre buscar as informações completas da planta antes de começar
a fazer uso. Isso que garantirá eficiência e segurança no tratamento.

5. Como identificar uma planta?


Na aula 2, do módulo I, o Daniel explica detalhes sobre esse assunto. Nessa aula
estará disponível uma série de manuais de identificação para download. Se isso não
bastar, a primeira coisa a fazer é buscar pelo nome científico da planta. Isso é possível
encontrar em livros, grupos de identificação e até em alguns aplicativos de telefone.
Como fazer identificação de plantas pelo celular: https://youtu.be/DRhNPwY
No Google existem 2 ferramentas que podem te auxiliar muito nessa busca.
A primeira delas é o Google Imagens.
De porte do nome científico, cole-o na barra de pesquisas do Google e clique depois
em enter.

Logo abaixo da caixa de pesquisa aparecerá, as seguintes tags: Todas, Shopping,


Imagens, Notícias Vídeos, etc.
● Clique em IMAGENS.

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● Depois em FERRAMENTAS

● TAMANHO

E-mail: suporte@autordapropriasaude.com
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● GRANDE

● Observe as características marcantes da planta. Pode ser que apareçam


plantas fora de contexto no meio das imagens, nesse caso descarte-as.

No Google Acadêmico você encontrará vários arquivos com pesquisas


científicas sobre essa planta.

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● Para acessá-lo é só escrever na barra de pesquisa do Google, Google acadêmico.

● Clique em Google acadêmico

● Normalmente coloco o nome da planta entre aspas, seguido de medicinal


ou da doença que sei que ela pode ser útil. Ex: "Plantago major"
medicinal. Assim ele encontrará precisamente o que procura 😉🌿

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● Você pode direcionar a sua pesquisa com as ferramentas que o Google
disponibiliza.

Uma opção rápida e segura também é buscar informações no canal do Autor da


própria saúde no Youtube. Temos a maior coletânea em vídeos de plantas
medicinais do mundo! Todas as informações que o Daniel passa saem de fontes
confiáveis.

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www.autordapropriasaude.com.br
● Na página inicial do canal, busque pela lupinha e clique nela.

● Digite o nome da planta e depois tecle ENTER

Segue também, link da playlist de vídeos de identificação de plantas do canal


do Autor da Própria Saúde:
https://www.youtube.com/watch?v=1c4aZmmgl60&list=PLrWXKwvX0nvO
7wTTemBXQbRTC3uAeAe-P

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6. Link do grupo de identificação de plantas no Facebook?
Existem vários grupos de identificação de plantas que você pode se inscrever.
Este grupo especificamente:
https://www.facebook.com/groups/300268993654225/?ref=ts&fref=ts
é administrado por botânicos.

Através dele, você só conseguirá obter o nome científico das plantas.


INFORMAÇÕES MEDICINAIS NÃO SÃO PASSADAS LÁ.
NÃO INSISTA E NUNCA CITE OU FAÇA REFERÊNCIAS AO USO
MEDICINAL. Nesse grupo, pergunte apenas “Alguém pode me ajudar a
identificar essa planta?” e NUNCA algo do tipo “Alguém sabe o nome dessa
planta medicinal?”. Esse é um grupo que não tem relação com o APS, mas
pode te ajudar muito na identificação de plantas. Por isso, respeite as regras,
pois, do contrário, você acabará sendo excluído dele.

E-mail: suporte@autordapropriasaude.com
www.autordapropriasaude.com.br
● Responda ao questionário para que sua aprovação seja avaliada.

● E assim que sua entrada for aprovada LEIA COM ATENÇÃO as regras do grupo!
Lá tem muita informação importante!!

Faça suas pesquisas de uso medicinal no canal do Autor da Própria Saúde


no Youtube ou em uma literatura confiável!

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➔ AULA 03 - PLANTAS TÓXICAS E PERIGOSAS

1. Insegurança por conta da toxicidade das plantas:


Para que você possa fazer uso das plantas com segurança é preciso que:
1) Antes de usá-la, busque informações consistentes em relação às suas propriedades
e toxicidades.
2) Entenda como funciona uma anamnese e realize-a em todos os casos que estiver
tratando. A anamnese é um procedimento que deve ser feito independentemente da
pessoa que se atende: pode ser você mesma, pode ser uma pessoa que você conhece
muito bem, como sua mãe ou pai, ou pode ser um desconhecido.
3) Comprometimento e realização de procedimentos que garantam qualidade e
higiene dos seus preparados.
** Todos esses pontos são melhor esclarecidos ao longo do curso. Realizando-os
você terá segurança em todos os seus tratamentos.

2. Todas as plantas do gênero da babosa são tóxicas?


A babosa possui um componente chamado glicosídeo antraquinônico, os quais
podem causar danos aos rins e fígado. Se aquecida, a concentração desses glicosídeos
aumenta ainda mais. Caso você ingira a babosa, não quer dizer que você terá
problemas nesses órgãos, mas que você pode vir a ter, dependendo da sua
sensibilidade, do seu estado de saúde, da quantidade e do tempo de uso. Muita gente
já ingeriu babosa e não teve problema nenhum. Outras pessoas consumiram uma
pequena quantidade e passaram a fazer hemodiálise. Isso já foi registrado pela
literatura científica e também no nosso canal, onde centenas de pessoas relataram as
diversas reações. O fato indiscutível é: a babosa possui componentes tóxicos e que
podem ser prejudiciais a saúde. Vale ainda um destaque específico: a babosa, por
muito tempo, foi utilizada na medicina para tratamentos de gastrite, porém o seu uso
interno foi sendo banido devido a algumas de suas substâncias (mais precisamente a
emodida) causarem fortes diarreias. Também é fato que ela possui propriedades
medicinais (cicatrizantes e anti fúngicas, por exemplo) muito poderosas. Por
segurança, nós não recomendamos a ingestão dessa planta, apenas o seu uso externo.

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3. Qual parte da romã é tóxica?
Sobre a romã (Punica granatum), ela é uma planta que não deve ser utilizada
internamente nem em grande quantidade ou por períodos prolongados, pois pode
causar intoxicação grave no sistema nervoso, levando a paralisia dos nervos motores
e, em casos graves, morte por parada respiratória. Assim, os tratamentos com romã
devem ser sempre para problemas agudos e nunca crônicos (de longo prazo). Ela tem
excelentes resultados contra cânceres, controle glicêmico, da pressão arterial,
hepatoprotetor, antioxidante, antibiótico, etc, porém é necessário colocar na balança
se realmente vale a pena utilizá-la, ponderando também sobre sua toxicidade e
considerando também outros fatores. Os efeitos tóxicos da romã estão presentes
principalmente na casca da fruta e nas raízes da planta. O uso dessa planta também
não é sugerido para crianças abaixo de 12 anos (LORENZI; MATOS, 2008). Um dos
estudos pesquisados relatou que a dosagem do extrato hidroalcoólico do fruto da
romã na dosagem de 0,1 mg por embrião não apresentou toxicidade. Um segundo
teste realizado no mesmo estudo sugere que dosagens entre 0,4 a 1,2 mg/kg também
não geram nenhuma alteração nos animais (VIDAL et al, 2003). Sendo assim, as
dosagens tóxicas que podem ser vistas no curto prazo parecem ultrapassar os 1,2
mg/kg. Outra dica, se você ainda não tem segurança para fazer tratamento com uma
planta que possui certo nível de toxicidade, utilize outra. Isso por questão de
segurança, mas também para evitar surgimento de efeitos placebos negativos ou
preocupações. O universo das plantas medicinais é gigante e temos diversas opções,
porém cabe a cada um avaliar cada situação e escolher conscientemente. Clique aqui
https://www.youtube.com/watch?v=GjAmiSwwJkg&t=672s e assista nosso vídeo
sobre esta planta.

Referências:
LORENZI, Harri; MATOS, Francisco J. Abreu. Plantas medicinais no Brasil: nativas
e exóticas. Nova Odessa, Instituto Plantarum, 2008.
PLANTAMED. Punica granatum L. - ROMÃ. On-line, sem data de publicação.
Disponível em:
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Punica_granatum.htm. Acesso
em 07 de nov. de 2019.
VIDAL, Alexis et al. Studies on the toxicity of Punica granatum L.(Punicaceae)
whole fruit extracts. Journal of ethnopharmacology, v. 89, n. 2-3, p. 295-300,
2003. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0378874103003076?via%3Di
hub. Acesso em: 16 jul. 2020.

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4. A taioba é tóxica? Podemos usá-la na alimentação?
As folhas da taioba possuem certa toxicidade, sendo SEMPRE preciso que sejam
cozidas para tornar o consumo seguro! É importante, quando utilizar a taioba,
identificar se realmente é a Xanthosoma sagittifolium ou a Xanthosoma taioba, pois
existem plantas parecidas com ela e são normalmente confundidas. Reforçamos:
sempre se lembre que a taioba deve ser cozida, pois assim elimina os oxalatos. Já
as raízes da taioba NÃO devem ser consumidas. Complementarmente, recomendo
que dê uma lidinha nesse texto aqui sobre identificação de taioba:
http://www.matosdecomer.com.br/2014/06/taiobas-confusao-guia-definitivo-de.html

5. Plantas de uso tópico podem ser tóxicas?


Sim, plantas de uso tópico também podem ser tóxicas, gerar danos ou processos
alérgicos. A maioria das plantas que podem ser danosas à pele são aquelas com
propriedades proteolíticas (dissolvem proteínas), causando ferimentos, como é o
caso do avelós, por exemplo. Há também aquelas que possuem furanocumarinas
fotossensibilizantes, como é o caso do limão, que pode causar queimaduras na pele,
as pimentas, que são irritantes, e alguns tipos de urtiga que podem causar processos
inflamatórios e alérgicos. Nada impede que alguma pessoa seja alérgica a
determinada substância presente em alguma planta também. Como procedimento
para dar mais segurança no uso de plantas de uso tópico, você pode aplicá-la em uma
pequena área da pele e ver se ocorre alguma vermelhidão, coceira ou irritação.

6. As farmácias de manipulação podem manipular plantas que não estão na


Farmacopeia Brasileira?
As farmácias precisam sempre respeitar a legislação que trata sobre preparo de
medicamentos fitoterápicos. Tal legislação é criada pela ANVISA. Além disso, elas
podem manipular plantas não contidas na Farmacopeia Brasileira, desde que estejam
na farmacopeia de algum outro país e que não estejam na lista de plantas proibidas
pelo órgão de vigilância sanitária. É possível ainda que, em alguns casos, se exija
uma prescrição médica para determinada planta. Isso ocorre quando a ANVISA
determina esse requisito. É o caso, por exemplo do Tribulus terrestris, cuja compra
em farmácias depende de prescrição médica.

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7. Interação medicamentosa - Os princípios ativos de uma planta podem
interferir nos de outra?
Os princípios ativos podem interferir uns nos outros sim, tanto para potencializar um
efeito terapêutico esperado, quando buscamos um efeito sinérgico, como intensificando
reações adversas ou neutralizando resultados. No caso da construção de um efeito
sinérgico, nós escolhemos as plantas que atuam em um mesmo problema em frentes
diferentes.
Para evitar interações medicamentosas é necessário:
1) Estudar as plantas e verificar na literatura se há alguma interação registrada no uso
das plantas escolhidas.
2) Dar um espaço de aproximadamente 1 hora para que o corpo possa absorver e
processar os princípios ativos de cada planta;
3) Não utilizar mais de 4 plantas em cada tratamento, pois assim temos maior controle
das plantas.
4) Fazer o acompanhamento periódico da pessoa que está sendo tratada e identificar se
algo fora do previsto e desejável está ocorrendo. Notando algo errado é importante parar
o tratamento e fazer uma reavaliação imediatamente.

8. Quais espécies de plantas do gênero Datura e Brugmansia são tóxicas?


Segundo estudos, todas as plantas do gênero Datura ou Brugmansia são tóxicas.

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9. Quais os princípios básicos devo seguir para evitar uma possível intoxicação
por excesso de ingestão de plantas?
- Respeitar as dosagens terapêuticas (no máximo 4 xícaras ao dia);
- Avaliar a gravidade do caso, considerando outros problemas que a pessoa tem e
as medicações que esteja utilizando.
- Considerar a toxicidade da planta.
Deixo também uma estratégia para evitar superdosagens em tratamentos
complexos ou com vários preparados.
- Primeiro é preciso seguir os 10 passos fundamentais para um tratamento seguro
com fitoterápicos.
Deixo aqui o link para download do mapa com os 10 passos fundamentais:
(https://drive.google.com/file/d/1W1SqhlEz2dMCuMjhAmEFyvWxWak4d5v7/view ).
- A partir daí você estabelecerá um foco terapêutico.
- Observe como o corpo reage e se o tratamento é seguro a partir das suas
avaliações.
- Constatando a segurança, inicie um novo objetivo terapêutico (se existir),
repetindo os passos do mapa e os procedimentos de anamnese.
- Durante a anamnese avalie as plantas que usa. Quais delas já contribuem para o
segundo problema a ser tratado. E faça uma revisão observando se alguma das
primeiras plantas, age prejudicando o segundo problema. Por exemplo, o uso de
folhas de mamão por pessoas com trombose, pode piorar o quadro.
- Depois disso é só fazer o acompanhamento do tratamento e as reavaliações
periódicas. Além disso, se julgar que alguma planta esteja fazendo mal,
interrompa o uso por cerca de 3 dias e veja se as reações adversas cessam. Caso
perceba a melhora, substitua a planta.
Observando esses aspectos, dificilmente ocorrerá algum erro.

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10. Não entendi a primeira atividade:
Essa atividade é sobre Filotaxia. A proposta é agregar uma nova prática que facilite o
processo da identificação das plantas.
Sabemos que filotaxia, é a disposição das folhas no caule da planta.
A atividade propõe que você pegue duas plantinhas ai na sua casa ou que tenha por
perto e, observe como é a disposição das folhas.
Estamos mostrando a filotaxia das folhas quando elas são:
- Alternas: Quando uma folha nasce do lado de um nó e a próxima folha nasce do
lado oposto.

- Opostas: Quando nascem 2 folhas, uma de cada lado do nó.

- Opostas Cruzada: Quando nascem 2 folhas em cada nó, uma de cada lado, mas
as próximas folhas do nó seguinte estarão dispostas com uma diferença de 90º
em relação ao nó anterior.

- Verticiladas: Nascem 4 folhas em cada nó, todas com diferença de 90º cada.

Com as informações deixadas na atividade, você pode observar as plantas e fazer essa
denominação, se quiser poste a foto da planta que escolheu no grupo de alunos no
facebook e coloque o que pode identificar sobre a filotaxia!

Leia, estude, entenda... Seja você Autor(a) da própria saúde.


Um grande abraço da Família Autor da Própria Saúde!

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