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Uma única força impulsiona toda vida; uma

força a desenvolveu, de uma única célula, a


partícula de albumina boiando sobre o quente
oceano do tempo pré-histórico até os vertebrados
e até, então, o homem. Essa força é a tendência
de suprir as necessidades da vida, bifurcada em
“fome e amor”.
No início da sociedade humana, e conforme
ela gradualmente se desenvolve, essa tendência
empurra a si mesma em direção a várias ideias
chamadas “superstições”. Estas são baseadas
puramente em conclusões lógicas a partir de
observações incompletas referentes a ar e água,
terra e fogo, animais e plantas, os quais parecem
dotados de uma multidão de espíritos bondosos e
maléficos. Pode-se dizer que nos tempos
modernos mais recentes, num estágio atingido
apenas por muito poucas raças, surge também a
filha mais nova do desejo de causalidade, isto é, a
ciência, como um resultado lógico da observação
completa de fatos – ciência, agora obrigada a
exterminar a amplamente ramificada superstição,
que, com inúmeros segmentos, enraizou-se na
própria alma da humanidade.
Mas, embora poderosamente,
especialmente no momento de “êxtase”, a
superstição pode ter influenciado a história,
embora poderosamente, mesmo em tempos
comuns, pode ter cooperado no desenvolvimento
da vida humana comunal, a principal força do
desenvolvimento ainda está para ser encontrada
nas necessidades da vida, o que força o homem
adquirir para si e sua família alimentação,
vestimenta e moradia. Permanece, portanto, o
impulso “econômico”. Uma sociológica – e isso
quer dizer uma sociopsicológica – investigação do
desenvolvimento da história pode, portanto, não
progredir a não ser seguindo os métodos pelos
quais as necessidades econômicas foram
satisfeitas no seu desdobramento gradual, e
observando as influências do impulso de
causação no seu devido lugar.
Meio Político e Meio Econômico
Há duas formas fundamentalmente opostas
pelas quais o homem, requerendo sustento, é
induzido a obter os meios necessários para
satisfazer seus desejos. Trata-se de trabalho e
roubo, o seu próprio trabalho e a apropriação
violenta do trabalho dos outros.
Roubo! Apropriação forçada! Estas palavras
nos transmitem ideias de crime e penitenciária, já
que somos os contemporâneos de uma civilização
desenvolvida, especificamente com base na
inviolabilidade da propriedade. E essa picância
não é perdida quando nos convencemos de que
roubo em terra e mar é a relação primitiva de
vida, assim como a pilhagem – que também por
um longo tempo é apenas roubo em massa
organizado e constitui a mais respeitada das
ocupações. Tanto por causa disso, e também por
conta da necessidade de possuir, no
desenvolvimento deste estudo, termos claros e
concisos nitidamente opostos para esses
contrastes muito importantes, proponho na
discussão a seguir chamar o seu próprio trabalho
e a equivalente troca do próprio trabalho pelo
trabalho dos outros de o “meio econômico” para a
satisfação das necessidades, enquanto a
apropriação unilateral do trabalho dos outros
será chamada “meio político”.
A idéia não é totalmente nova; filósofos da
história sempre encontraram esta contradição e
tentaram formulá-la. Mas nenhuma dessas
fórmulas levou a premissa ao seu fim lógico
completo. Em nenhum lugar é claramente
demonstrado que a contradição consiste apenas
no meio pelo qual a finalidade idêntica, a
aquisição de objetos econômicos de consumo,
deve ser obtida. No entanto, este é o ponto crítico
do raciocínio.
No caso de um pensador da categoria de
Karl Marx, pode-se observar que a confusão é
provocada quando o propósito econômico e os
meios econômicos não são estritamente
diferenciados. Todos esses erros, que no final
levaram a teoria esplêndida de Marx tão longe da
verdade, foram fundamentadas na falta de
diferenciação clara entre os meios de satisfação
econômica das necessidades e seu fim. Isso o
levou a designar escravidão como uma “categoria
econômica”, e força como uma “força econômica”
– meias-verdades que são muito mais perigosas
do que mentiras, já que sua descoberta é mais
difícil, e falsas conclusões a partir delas são
inevitáveis.
Por outro lado, a nossa própria
diferenciação nítida entre os dois meios para o
mesmo fim nos ajudará a evitar qualquer
confusão. Esta será a nossa chave para a
compreensão do desenvolvimento, da essência e
do propósito do estado, e uma vez que toda a
história universal até agora tem sido apenas a
história dos estados, para a compreensão da
história universal também. Toda a história do
mundo, desde os tempos primitivos até nossa
própria civilização, apresenta uma única fase,
uma disputa entre os meios econômicos e os
meios políticos, e pode apresentar somente esta
fase até que tenhamos conseguido a cidadania
livre.
Povos sem Estado: Caçadores e
Camponeses
O estado é uma organização dos meios
políticos.
Nenhum estado, portanto, pode vir a existir
até que os meios econômicos tenham criado um
número definido de objetos para a satisfação de
necessidades, os quais objetos podem ser
retirados ou apropriados por roubo bélico. Por
essa razão, caçadores primitivos são sem-estado;
e até mesmo os caçadores mais desenvolvidas se
tornam partes de uma estrutura estatal apenas
quando encontram no seu bairro uma
organização econômica evoluída que podem
subjugar. Mas caçadores primitivos vivem em
uma real anarquia.
Grosse diz sobre caçadores primitivos em
geral:
“Não há diferenças essenciais de fortuna
entre eles e, assim, uma fonte principal para a
origem das diferenças na estação está faltando.
Geralmente, todos os homens adultos dentro da
tribo gozam de direitos iguais. Os homens mais
velhos, graças à sua maior experiência, têm uma
certa autoridade; mas ninguém se sente obrigado
a prestar-lhes obediência. Quando, em alguns
casos, os chefes são reconhecidos – como os
Botokude, do centro da Califórnia, os Wedda e os
Mincopie – seu poder é extremamente limitado.
O chefe não tem meios para impor os seus
desejos contra a vontade do resto. A maioria das
tribos de caçadores, no entanto, não tem cacique.
Toda a sociedade dos homens ainda forma uma
massa homogênea indiferenciada, em que apenas
alcançam proeminência aqueles indivíduos que
se acreditam possuir poderes mágicos.”[1]
Aqui, então, existe parcamente uma
centelha de “soberania”, mesmo no sentido de
teorias comuns do estado, menos ainda no
sentido da idéia sociológica correta do estado.
A estrutura social dos camponeses
primitivos dificilmente tem mais semelhança
com um estado do que a tem a horda de
caçadores. Quando o camponês, trabalhando a
terra com uma minhoca, está vivendo em
liberdade, não existe ainda nenhum “estado”. O
arado é sempre a marca de uma condição
econômica mais elevada que ocorre apenas em
um estado, isto é, em um sistema de plantação
exercido por funcionários subjugados.[2] Os
lavradores vivem isolados uns dos outros,
espalhados por todo o país em curtilages
separados, talvez em aldeias, divididos por causa
de disputas sobre os limites distritais ou de
fazenda. No melhor dos casos, eles vivem em
associações debilmente organizados, ligados por
juramento, ligados vagamente apenas pelo laço
que a consciência das mesmas linhagem e língua,
e a mesma crença imposta a eles. Unem-se,
talvez, uma vez por ano na celebração comum de
antepassados ilustres ou do deus tribal. Não há
nenhuma autoridade governante sobre toda a
massa; os vários chefes de uma aldeia, ou,
eventualmente, de um bairro, pode ter mais ou
menos influência em seu âmbito limitado,
dependendo geralmente de suas qualidades
pessoais, e especialmente dos poderes mágicos
que lhes forem atribuídos. Cunow descreve os
camponeses peruanos antes da incursão dos Incas
da seguinte forma: “Uma vivência não
regulamentada lado a lado de muitas tribos
guerreiras, independentes entre si, que
novamente foram divididos em sindicatos
territoriais mais ou menos autônomos, unidas
por laços de parentesco.”[3] Pode-se dizer que
todos os camponeses primitivos do velho e do
novo mundo fossem desse tipo.
Em tal estado de sociedade, é dificilmente
concebível que uma organização bélica pudesse
surgir para fins de ataque. É suficientemente
difícil mobilizar o clã, ou ainda mais a tribo, para
a defesa comum. O camponês é sempre carente
de mobilidade. Ele é tão grudado ao solo como as
plantas que ele cultiva. Na verdade, trabalhar em
seu campo faz com que ele seja “ligado ao solo”
(adscriptus glebae), apesar de, na ausência de lei,
ele tem liberdade de movimento.
Com que propósito, aliás, uma expedição de
saques afetaria um país que ao longo de sua
extensão é ocupado apenas por camponeses? O
camponês não pode obter do outro nada que ele
já não tenha. Em uma condição de sociedade
marcada pelo excesso de terras agrícolas, cada
indivíduo contribui com apenas um pouco de
trabalho para o seu cultivo extensivo. Cada um
ocupa tanto território quanto precisa. Mais seria
supérfluo. Sua aquisição seria trabalho perdido,
mesmo que seu proprietário fosse capaz de
conservar por qualquer período de tempo os
grãos assim garantidos. Sob condições primitivas,
no entanto, os grãos estragam rapidamente em
razão da mudança de atmosfera, de formigas ou
de outros agentes. Segundo Ratzel, o camponês
africano central deve converter a parte supérflua
de suas colheitas em cerveja o mais rápido
possível a fim de não perdê-la completamente!
Por todas estas razões, os camponeses
primitivos estão totalmente em falta desse desejo
bélico de tomar a ofensiva, que é a marca
distintiva de caçadores e criadores de gado: a
guerra não pode melhorar a sua condição. E esta
atitude pacífica é reforçada pelo fato de que a
ocupação do camponês não faz dele um guerreiro
eficiente. É verdade que seus músculos são fortes
e ele tem poder de resistência, mas ele é lento de
movimentos e lento para chegar a uma decisão,
enquanto caçadores e nômades por seus métodos
de vida desenvolvem velocidade de movimento e
rapidez de ação. Por esse motivo, o camponês
primitivo tem geralmente um caráter mais
delicado que eles.
Em suma, dentro das condições econômicas
e sociais dos distritos camponeses, não se
encontra distinção de trabalho para as formas
superiores de integração. Não há nem o impulso,
nem a possibilidade de sujeitar-se à guerra com
vizinhos. Nenhum “estado” pode, portanto,
surgir; e, de fato, nenhum nunca surgiu a partir
de tais condições sociais. Se não tivesse havido
impulso externo, a partir de grupos de homens
nutridos de uma conduta diferente, o camponês
primitivo nunca teria descoberto o estado.
Povos Precedendo o Estado: Pastores e
Vikings
Pastores, pelo contrário, mesmo isolados,
desenvolveram uma série de elementos para
existência do estado; e nas tribos que
progrediram mais desenvolveram-na em sua
totalidade, com a única exceção do último ponto
de identificação que completa o estado no seu
sentido moderno, isto é, com exceção apenas da
ocupação definitiva de uma território
circunscrito.
Um desses elementos é de natureza
econômica. Mesmo sem a intervenção de força
extra-econômica, ainda pode se desenvolver
entre os pastores a diferenciação suficientemente
marcante de bens e rendimentos. Supondo-se
que, no início, houve uma completa igualdade no
número de gado, ainda que dentro de um curto
espaço de tempo, um homem pode ser mais rico
e o outro mais pobre. Um criador especialmente
inteligente vai ver seu rebanho aumentar
rapidamente, enquanto um guarda especialmente
cuidadoso e corajoso caçador preservará seu
rebanho contra predadores. O elemento de sorte
também afeta o resultado. Um desses pastores
encontra uma boa pastagem e bebedouros
saudáveis; o outro perde todo o seu estoque com
a peste, por conta de uma nevasca ou de uma
tempestade de areia.
Diferenças financeiras rapidamente trazem
diferenças de classe. O pastor que perdeu tudo
deve ser contratado pelo homem rico e,
sujeitando-se assim ao outro, torna-se
dependente dele. Onde quer que os pastores
vivam, em todas as três partes do velho mundo
encontramos a mesma história. Meitzen relata
sobre os Sami, nômades na Noruega: “Trezentas
renas eram suficientes para uma família; quem
possuía apenas uma centena deveria prestar
serviço para os mais ricos, cujo rebanho chegava
a mil cabeças.”[4]
O mesmo escritor, falando sobre os
nômades do centro da Ásia, diz: “Trezentas
cabeças de gado eram necessárias para o conforto
de uma família; possuir cem cabeças era
sinônimo de pobreza, seguido por uma vida de
dívida. O servo deveria cultivar as terras do
senhor.”[5]
Ratzel relata sobre os Hottentots da África
uma forma de “commendatio”: “O homem pobre
se esforça para ser contratado pelo homem rico, o
seu único objetivo é obter gado.” [6]
Laveleye, que relata as mesmas
circunstâncias na Irlanda, traça a origem e o
nome do sistema feudal (systeme feodal) para o
empréstimo de gado pelos ricos para os pobres
membros da tribo; nesse sentido, uma “fee-od”
(proprietária de gado) foi a primeira disputa em
que, enquanto existia dívida, o magnata vinculava
o pequeno proprietário a si mesmo como “seu
homem”.
Nós só podemos aludir aos métodos pelos
quais, mesmo em associações pacíficas de
pastores, essa diferenciação econômica e,
consequentemente, social pode ter sido
fomentada pela conexão do patriarcado com
atividades do sacerdócio supremo e sacrifical se
os velhos sábios usaram inteligentemente a
superstição do seus associados. Mas esta
diferenciação, desde que não afetada pelos meios
políticos, opera dentro de limites muito
modestos. Inteligência e eficiência não são
hereditários com toda certeza. O maior rebanho
será dividido se muitos herdeiros crescerem em
uma tenda, e fortuna é difícil. Em nossos dias, o
homem mais rico entre os Sami da Suécia, no
menor tempo possível, foi reduzido a tão
completa pobreza que o governo teve de ajudá-lo.
Todas estas causas revelam de que a
condição original da igualdade econômica e
social sempre é quase restaurada.
“Quanto mais pacífico, aborígene e genuíno
o nômade, menor são as diferenças tangíveis de
posse. É comovente observar o prazer com que
um velho príncipe dos mongóis Tsaidam aceita o
seu tributo ou presente, que consiste em um
punhado de tabaco, um pedaço de açúcar e vinte
e cinco moedas.”[7]
Esta igualdade é destruída de forma
permanente e em maior grau pelo meio político.
“Onde a guerra é realizada e o espólio adquirido,
maiores diferenças surgem, as quais encontram
sua expressão no dono de escravos, mulheres,
armas e montarias vivazes.”[8]
A posse de escravos! O nômade é o inventor
da escravidão e assim criou a semente do estado,
a primeira exploração econômica do homem pelo
homem.
O caçador trava guerra e toma escravos.
Mas não os fazem de escravos, tampouco os
mata, muito menos os adota para a tribo. Os
escravos não seriam de nenhuma utilidade para
ele. O espólio da perseguição pode ser
armazenado ainda menos do que grão pode ser
“capitalizado”. A idéia de usar um ser humano
como um motor de trabalho só poderia acontecer
em um plano econômico em que um corpo de
riqueza tenha se desenvolvido, chame-o de
capital, o qual só pode ser aumentado com a
ajuda de forças de trabalho dependentes.
Este estágio é primeiro atingido pelos
pastores. As forças de uma família, sem
assistência externa, é suficiente para manter
unido um rebanho de tamanho muito limitado e
para protegê-la de ataques de predadores e
inimigos. Até que o meio político seja posto em
jogo, forças auxiliares são encontradas com muita
parcimônia, bem como os membros mais pobres
do clã já mencionado, juntamente com fugitivos
de tribos estrangeiras, que são encontrados em
todo o mundo como dependentes protegidos no
conjunto dos maiores proprietários de
rebanhos.[9]
Em alguns casos, todo um clã pobre de
pastores entra, metade livremente, para o serviço
de algum rico da tribo.
“Povos inteiros tomam posições
correspondentes à sua riqueza relativa. Assim, os
Tungusen, que são muito pobres, tentam viver
perto dos assentamentos da Tschuktsches,
porque encontram ocupação como pastores de
renas pertencentes aos Tschuktsches ricos; eles
são pagos em renas. E a dependência dos Ural-
Samojedes pelos Sirjaenes surgiu através da
ocupação gradual de suas terras de pastoreio.”[10]
Com exceção, no entanto, do último caso
identificado, que já é muito estatal, as poucas
forças de trabalho existentes, sem capital, não são
suficientes para permitir ao grupo manter
grandes rebanhos. Além disso, os próprios
métodos de pastoreio levam à divisão. Um pastor
não pode, como dizem nos Alpes suíços, ser
sobrecarregado, isto é, ter muito gado. O risco de
perder todo o estoque é reduzido à medida que é
distribuído por vários pastos. Assim pragas,
tempestades, etc., podem afetar apenas uma
parte, enquanto nem mesmo o inimigo externo
pode expulsar todos de uma vez. Por essa razão,
os Hereros, por exemplo, “encontram cada rico
proprietário obrigado a manter, além do rebanho
principal, vários outros rebanhos subsidiários.
Irmãos mais jovens ou outros parentes próximos
ou, na falta destes, funcionários antigos, cuidam
deles. “[11]
Por essa razão, o nômade desenvolvido
poupa seu inimigo capturado; ele pode usá-lo
como um escravo em seu pasto. Podemos
observar essa transição de acabar com a
escravização em um rito habitual dos Citas: eles
ofereceram em seus locais de sacrifício um em
cada cem inimigos capturados. Lippert, que fala
sobre esse fato, vê nele “o início de uma
limitação, e a razão disso é evidentemente
encontrada no valor que um inimigo capturado
adquiriu, tornando-se o servo de um pastor
tribal.”[12]
Com a introdução de escravos na economia
tribal dos pastores, o estado, nos seus elementos
essenciais, é concluído, exceto que ele ainda não
adquiriu um limite territorial definitivamente
circunscrito. O estado tem, assim, a forma de
domínio, e sua base econômica é a exploração do
trabalho humano. Daí em diante, a diferenciação
econômica e a formação de classes sociais
progridem rapidamente. Os rebanhos dos
maiores, sabiamente divididos e melhor
guardados por numerosos agentes armados do
que os dos homens livres simples, como regra
mantêm-se em seu número original: eles também
aumentam mais rapidamente do que os dos
homens livres, uma vez que são aumentados pela
maior participação em saques que os ricos
recebem, correspondendo ao número de
guerreiros (escravos) que estes têm nos campos.
Da mesma forma, o ofício de sacerdote
supremo cria uma fissura cada vez maior, que
divide os números do grupo, tudo igual a
antigamente, até que finalmente uma verdadeira
nobreza, os ricos descendentes dos patriarcas
ricos, é colocada em justaposição com os homens
livres comuns.

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