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ABM aie PRODUGAO E CONTROLE DE LIGAS NODULIZANTES E LIGAS INOCULANTES = Produpto @ controle de ligas inoculantss @ nodul- zanter — Michele Serio # José Guilherme Camerso — ITALMAGNESIO S.A. Indistia ¢ Comé:cio. eae ati ete II III Iv VI vir VIII Ix x1 MATERIAS PRIMAS . PROOUGAO DO METAL BASE NOS FORNOS DE REOUGAD .... METALURGIA OE PANELA «4. LINGOTAMENTO «2. BRITAGEM & CLASSIFICACAG CONTROLE DE QUALIOADE .. SISTEMA INTEGRADO DE QUALIDADE .--... sees ee eeeeee TIPOS DE NODULIZANTES E COMPARAGAO ENTRE OS MES- MOS veseesee TECNICAS DE APLICAGUES DAS LIGAS NODULIZANTES.... TIPOS DE INOCULANTES E SUA APLICAGAO. BIBLIOGRAFIA ....e+eee ee eee MATERIAS PRIMAS A fim de obter uma liga nodulizante que possua uma boa eficiéncia na obtengéo do ferro nodular, @ condigdo primordial que as maté- rias primas a serem utilizadas na fabricag3o do ferro silicio e os elementos usados na metalurgia de panela, tenham a composigao’ quimica definida e dentro dos parametros de tolerancia especifi- cados para cada um destes materiais. Ao definir as especificagoes das materias primas, procura-se tra- belhar com residuais de outros elementos os mais baixos possiveis e a0 mesmo tempo, uma constancie nas endlises quimicas. tambén sao muito importantes as grenulometries das matéries primas, que devem ester adequadas a condigées de redugéo e fuséo dos equipamentos produtivos. Além de ter definido as eopecificagdes de matérias primes, & neces sério que exista também um Plano de Controle adequado e rdépido,a fim de detectar e eliminar os possiveis desvios das especificagas estabelecidas. © Controle de Qualidade possui normalizados os métodos de amostra gem as frequéncias e os tipos de testes a seram realizados, con- tando para isso, com laboratérios pare anélises quimicas instru mentais e por via Gmida, bem como para ensaios fisicos. Hé umaconstante procura para desenvolvimento de novos fornecedo- res e/ou produgéo prépria de matérias primas que possam melhorer © gerantir a qualidade dos produtos. As ceracteristicas tipicas e o8 pianos de controle de algumas das matérias primas sho as seguintes: 1) Quartzo - Composigao quimica Si, 99,53 minimo - Granulometria ao redar de 75 mm - Plano de Controle Andélise quimica periédica de fornecedores diversos, represen- 2) 3a) 4. tando 80% do recebimento totel (CaO; A1203 ; Fe203 38102 e per- da por calcinagao). Teste de estabilidade térmica para cada uma des amostres a se- rem analisadas quimicamente. Exame visual de cada lote recebido . Carvao Vegetal Atualmente 6 utilizado-um tipo de carvao vegetal, isto é, car- vao vegetal de euceliptos. -Composigao quimica Carbono fixo- 70% minimo cinzas - 3% maximo -Granulometria menor de 12mm - 15% maximo -Pleno de controle Anélise quimica didria do recebimento (umidade, materiais vold teis, cinzas e carbono fixo). Andlise quimica didria do carvlo utilizado nos fornos (umidade, materiais voléteis, cinzas @ carbono fixo). Andlise quimica mensal das oinzas para cada tipo de carvao uti lizado (CaQ; A1203; Fe203; MgO; F205). Teste granulométrico diario do recebimento., Teste granulomé- trico diario do carvao utilizade nos fornos e determinagio do peso aparente. InspegSo visual de cada recebimento. Hematite -Composigdo quimica Fe 68,5% minimo -Granulometria em torno de 25mm -Plano de controle Anélise quimica a cada 50 toneladas recebidas ($102; CaQ; Al2 03; P205; MgO; perda por caleinagao). Inspegdo visual de cada recebimento. 4) Magnésio Metdlico Plano de controls Andlise quimica de cada recabimento (Al). 5). Sucata de ago -ComposigSo quimice agos a0 carbone -Plano de Controle Sucata com dimensées, adequadas 20 tamenho das panelas. Isen- to de oxidagdo, graxa, éleo, etc Inspegdo visual de cada recebimento. 6) Mindrios de Terras Raras -Plano de Controle Anélise quimice de cada recetimento. Ir- PRODUGAG 0O METAL BASE NOS FORNGS DE _REOUGAD A energie recebida na subestegdo principal em 138 KV é convertida por um transformador de 20/24 NVA em 13.2 KV. 0 transformador 6 equipado com um comutador de taps. sob carga para corrigir oscilegies de rede. 0 metal base pare fabricagdo das ligas Fe Si Ca Mg TR 6 um Fe Si TR produzido em fornos de 6 MVA nominal. Parémetros principais 1) Transformador trifasico 6 NVA 342 KV -Poténcia nominal -Alimentagdo do priméric -Relag’o de tap 2) 3) a) 5) v 75,2 63,8 85,2 61,2 57,7 54,5 81,7 48,7 A 26604 28630 30852 326683, 34600 34800 34600 34600 Comutagda de tap sem carga Caracter{sticas do forno = Diadmetro dos eletrodos - Distanciemento dos eletros - Diametro do cadinho - Altura do cadinhe - 03 furos de corrida 130,2 121,0 113,0 106,0 100,0 94,5 89,5 85,2 750mm 26604 28630 30852 32583 34600 34800 34800 34800 :1850mm (centro :3860mm #1820mm - Sistema manual de deslizemento dos eletrodos - Forno rotative Operagao do forno - Poténcia 25.4 - 5.5 mW > Tens&0 secundério : 121 V - Corrente secundério - Cos & - Fator utilizagao : 32 KA 0,82 99,2 - Vazamento intermitente em paneles - Nimero de corridas por dia : Preparagao da matéria prime na fébrica - Quartzo : lavaedo, pensirado - CarvSo : peneirado Rendimentos médios -Silfeio + 95% - Terras Raras : + 80% a centro) Ty ImI- METALURGIA DE PANELA A-liga base, composta de ferro, silfcio e terres raras, é prove- niente dos fornos de redugdo. A composigao final de liga € obti- da em paneles, adicionando-se a essa liga priméria 0 cdicio, meg nésio e sucata de ago. Nesse processo utilizam-se duas panelas com revestimento silico ' aluminoso, sendo: - Panela de recepge com capacicade de 2.500 kg, a qual recebeu o Ferro Silfcio Terras Raras do forno de redugdo: = Panela de tratamento com capacidade de 3.500 Kg, na qual séo feitas as adigée: A sequaéncia do processo é a seguinte: - Retirar escéria do ferro Silfcio Terras Raras; - Pesar a panela de recepe3o como metal impor - Colocar uma parte do Magnéeio na panela de tratamento (Pré-aque cida), instentes antes da tranferéncia do Ferro Silfcio Terras Raras; - Transferir para a panela de tratamenta uma parte do Ferro Silf cio Terras Raras; - Adicionar todo o Caled - Adicionar o restante do Magnésio; - Adicionar o resto do Ferro Silfcio Terras Raras; - Adicionar a sucata de aco; - Homogeneizar o banho; - Retirar a escdéria formadas - Lingotar. © tempo médio do processo é da ordem de 35 minutos. Iv- LINGOTAMENTO Pera garantir as propriedades fisicas » qufmicas da liga, o metal § vazado em lingoteiras com tampas de ferro fundido (figura 1). 0 fundo, as leterais @ as tampas s3o limpas a cada corrida. Utild za-se amortecedores da prdpria liga pare proteger o fundo da lingo Periodicamente 6 feita mudanga de posigéo do fundo, para evitar excessivo desgaste de uma Gnica regiac. Os lingotes s80 quebrados e retirados manualmente sendo coletadas amostras para andlises quimicas, apés as quais.o material conti- nua 0 fluxo produtivo nas éreas de britegem © classificagéo. Parmetros de lingotamento - Espessura do lingote : 30 a 35 mm - Peso médio do lingote : 450 kg - Temperatura das lingoteiras: 100 a 120° ¢ = Tempo entre fim de lingotamento e retirade dos lingotes: 10+ 2min - Tempo de lingotamento : 30 + 5 segundos/lingote pt LJ LU WO FIGURA, CORTE AA BRITAGEM E CLASSIFICAGAQ Qs diferentes processos em que as ligas nodulizantes sao adicio- nadas exigem, pare maior eficiéncia, granulometrias que geral- fisnte vao de 0,59 4 50,80 mm Os lingotes sSo quebrados manualmente, visando uma granglametria maxima de 40 0 50 mm. Conforme necessidade, segue-se uma brita- gem com 2 britadores de mand{bules com aberturas t{picas de 31,60 mm no primério e 25,40 mm do secundério. 0 peneiramento em peneiras vibratérias com 2 ou 3 “decks” apds a sequéncia de britagem acime mencionada, gera uma distribuigéo granulométrica tipica como segue: Nenor 0,84 mm Tea 68 0,84 - 6,35 mm: 8,0% 6.35 -12,70 mm: 647% 12,70 - 19,10 mm : 3,3% 19,10 - 25,40 mm : 18,9% 25,40 - 31,60 mm : 18,7% ~ 31,60 - 38,10 mm : 34,1% Mator 38,10 mm: 7.7% 0 material na embelagem final 6 acondicionado em - sacos plésticos 50 kg > big bags 1000 kg - tambores de ago 200/250/300 Ke - outros, conforme solicitagao vi- CONTROLE DE _QUALIDADE - Matérias Primas Todas as matérias primes séo inspecionadas antes de entrada na usina sendo coletadas amostras para.a execugée de ensaios mentos constentes nas especificagées. Vazemento do forno de redugao Durante o vazamento sio coletadas amostras de cada corrida, com o objetivo de determinar os teores de Si do FeSiTR, visan do corrigir o produto ainda no estado 1fquido na panela. Lingotamento Apés @ solidificagda dos lingotes, quando estes seréo = que- brados manualmente, retira-se amostras de cada corrida, a fim de realizar as andlises quimicas dos elementos quimicos. Britagem e Classificagae A amostragem na linha de britagem e classificagdo tem camo nalidede @ realizagéo dos ensaios grenulomstricos e andlises quimicas fineis do material j4 na grenulometria de expedicao. A frequéncia da amostragem é de ume amostra a cada 1000 kg de produto jé processado. Muites vezes a "montagem" da curva granulométrica especifica- da pelo cliente, consiste na associago de varias faixas gra- nulométricas processadas durante a britagem e classificagao," sendo necessério, nesses casos, novas amostras para ensaios * grenulométricos. Embalegem Os vérios tipos de embalagem s3o inspecionados antes e depois de introduzir os produtes nos mosmos. Verifica-se durante este inspegdo ce os recipientes estéo den tro das normas estabelecidas (resisténcia, identificagao, im- permeabilizagao, verificegao da selagem apds o preenchimento, etc). Expedicao © Controle de Qualidade acompanhe ocarregamento dos vefculos que transportam o produto, cuidando para que a embalagem nao 10, 1. seje denificada, @ que © acondicionamento no vefculo transpor- tador seja feito de maneira a minimizar eventuais danos que ' possam ocorrer durante o transporte. Existe na Itelmagnésio uma equipe de engenheiros espectaliza dos em transporte, os quais acompanham o material até o desti no final, supervisionando: a) Embarque nos trens b) Transferéncia dos trens para navios c) Inspegao do acondicionamento do material nos pordes des na- vios d) Desembarque dos navios e o transporte até os depésitos fi- nais. vit- SISTEMA INTEGRADO DE QUALIOADE (S10 Introdugdo Sabende de antem&o que a qualidade do produto, ou em outras pala vras, a satisfagae do cliente, é reflexo direto de um sistema in- tegrado de qualidade, é fdeil observer que este conceite deve per mear a empresa-desde 0 seu "Chairman" até 0 mais modesto funcio- nério na busca de um modelo adequado para a materializagéo daque le conceito. Esta colocagao & nocesséria uma vez que entendemas a neceséidade absolute deste premissa n&o sé no mercado atual como no futuro, em tormos da manutengdo @ crescimenta econémico da empresa fren- te a diversas forgas extarnas presentes, de meneira cada vez mais acentuada na vida de qualquer empresa, principalmente nas dos pafses om desenvolvimento. Mostraremos este conceito nas diversas etapas da febricagéo a se- guirs 12, Matéries Primas (Controle no Fornecedor) A introdugéo das téenicas de controle estatfaticos de processos (CEP) nos fornecedores de matérias-primas, apesar das dificulda des da alta disperséo geogréfica e baixo nivel cultural e tec nolégico (excegdo das grandes mineradoras),, toma um aspecto re levente jé que estamos tratando com o nascedouro de toda o pro- cesso de febricagéo de ligas inoculantes de qualidade certifica da. Faz-se necesséria um trabalho de investimento na conscientiza cdo filoséfice e operacional, para que es ferramentas do CEP por simples que sejam, possam atuar de maneira decisive no for necimento de matérias primas qualificadas, Neste sentido, o pensamento empresarial vigente da maioria & de que © operacionelizagéa do CEP é praticamente impossivel, coisa que a Italmagnésio nao concorde, dado as boas experiéncias em outras unidades do Grupo. Come linhas gerais ne instalagdo do CEP nos fornecedores, colo- camos os seguintes passos: a) Conscientizagéo de préprie empresa compradora de que a qua lidade ndo é fungdo de um departamento, mas de todo o eiste ma que envolve @ produgdo de materiais com qualidade supe- rior. b) Investimento macigo na conscientizagéo e@ treinamento do for necedor (caso ndo haja recursos préprios). Muites vezes 6 necessdério uma boa dose de coagao comercial, para que ocorra 0 infcio do processo de imptantagao, pois * hormaimente existe muita dificuldade nas primeiras etapos de se reconhecer as vantagens de médio e longo prazo em ter jos de produtividade e rentabilidade, em detrimento de re- sultados de curto prazo. c) Oe maneira geral, fornecer subs{dio tecnolégico do. fornece- dor na forma de prestagao de servico de Engenharia, Labora torial, PCP, etc. d) Elaboragao de um sistema eficiente de Auditorie de forme continua para consolidagao, manutengéo e evolugdo do SIQ. 13, Produgéo Na prética, poderemos aplicar aqueles conceitos & produgéo de liges nodulizantes © inoculentes de uma forma bastante sim- ples, uma vez que a parametrizagao e controle das varidveis * do processo na fabricagéo 6 relativamente ficil, desde que seja feito de forma realista. Para isto deve-se conhecer a capacidade ds cada um dos processos e manter a equipe de ope- ragao devidamente integrada, orientada e motivada, para a con secugdo de objetos pré determinados om consonancia com um ' sistema integrado de qualidade. Podemos citar alguns pontos tipicos na fabricagéo de ferro 11. gas: - frees de fornos - Os parémetros operacionais podem receber tratamento estat{stico adequado de forma a controlar o pro cesso de redugao e fornecer indicadores valiosos para a ma nutengao e corregéo a seus valores dtimos. 0 grav de automagdo exigido para a eficiéncia do sistemo ' depende de disponibilidade de recursos ums vez que esta teg nologia precisa ser desenvolvida para cada sistema especi fico. - Vazamonto/Metalurgia de panela De caracteristicas distintas das dos fornos, esta zona ' de controle, necessita muito mais a eficiéncio e a flexi bilidade laboratoriel aliades ac desempenho aperacionel pere que etravés de répidas "feed backs" posse se garan tir @ quelidade do produto pelo método de controles es- tat{sticos. Aqui, e padronizagao das operagées 6 fun- damental para a eficdécia do sistema. - Cominuig&o/Embalagem 0 alto grau de mocanizagao desta érea, exige também = @ flexibilidade laboratorial para que os parémetras tanto de natureza quimica como granulométrics, possam ser de- vidamente. controlados, fechando assim, 0 cicla produti vo com uma garantie intrinseca dos produtos gerados. 14, Usudrio Ao contrério do que pode parecer, o aplicagio de um sistema in tegrado de qualidade, cerrega no seu bojo @ necessidade de se levar a0 consumidor, 0 conhecimento necessrio para que ele apiique corretamente as técnicas de controle de processo, nos seus diversos pontos de aplicagdo, 2 fim de que o produto pos- ea ser corretamente utilizede e aveliado, primeiro, para a sua satisfagio propria e depois, para uma correta informagao de. retorno a0 produtor. uma assisténcia técnica eficiente e transparente 6 de fundamen tel dmportancia para a transmisséo e recepgio de informagées @ conceitos, fechando assim aquale ciclo integrado de quali- dade, n3o de maneira estética porém, vivemente dinamizada por um P80 fortemente atuante em tadao as atepas de fabricagio © aplicagée do produto. varI- TIPOS DE NODULTZANTES € COMPA A liga nodulizante @ usada para fabricegée de ferro fundido nodu lar. A nodulizagao pode ser obtida mediante adigées de magnésie pura, liges de niquel-magnésio, ligas de cobre-magnésio, coque impregna- do de magnésio e lige & base de ferro-silfcio-magnésio-cdloio-ter- res raras; esta Ultima é 2 mais utilizada mundialmente. 0 ferro fundide nodular obtide por adigéo de magnésio puro seria a forma mais econdmica, mes hoje em dia limite-se praticamente & fe bricagéo de tubos centrifugados, nos quads, por se ter.um resfriamen to muite répido (vazamento em coguilha metéiica) e uma forma geo- métrica uniforme,consegue-se obter uma boa nodulizagao. Nao encontrou-se até este momentc, um pde-inoculante que posse per mitir o uso de magnésio puro em pogas assimétricas fundidas em ' areia, com bons resultados. A lige nfquel-magnésio tem uma caracter{stica muito boa, que é a de epresentar uma densidade bem préxima ac metal base, obtendo- se assim um rendimento de magnésio bem alto (70/80%). Sua desvantagem 15. é ter um custo muite alto e em algumas aplicegées ser indesejado pelo fato do nfquel ter um efeito perlitizante As ligas cobre-magnésio apresentam caracteristicas semelhantes liga nfquel-mognésio. 0 coque impregnado de magnésio apresenta uma vantegem quando com. parada ao magnésio puro. Por estar retido na porosidade do coque, se desprende lentamente, dando rendimentos melhores porém, devido sua densidade ser baixa, fez-se necessdria a utilizagéo de artif£ eios especiais pare que o mesmo nao flutue. As ligas FeSiCetgTR séo as mais usadas, pois apresentem as meiho res caracterfstices para qualquer tipo de pegas de ferro nodular 0s efeitos dos elementos que compde a liga FeSiCaNgIR séo us se- guintes: - FERRO: Proporeiona & liga uma maior densidade. - SILtcro Solubiliza o magnésio quando da introdugéc deste © lemento na fabricagdo da liga, além de ser desoxiden te, grafitizente e ferritizante. - MAGNESIO : Oesoxidante, dessulfurante @ nodulizante = CALCIO 3 Mesoxidante, dessulfurante, grafitizante, além de aumentar @ velocidade de dissolugso da liga quando introduzida no metal base - T.RARAS : “Desoxidante, dessulfurente, grafitizente, além de @ laminar os efeitos dos elementos inibidores de nodu lizagéo. é = ALUNINID : Este elemento est sempre presente nas ligas. Ueso- xidante, grafitizante, Oeve ser limitsdo, porque quando em excesso provaca formagées de pin-holes. As porcentagens dos elementos que compde e liga sao muito varid- veis © dependem muito do tipo de pega: a ser febricada. Os tras tipos mais usados séo: - Magnésio de S a 7% - Nagndsio de 8 a 10% - Magnésio de 11 a 13% ce rendimentesda magnésio destes ligas, até poucos anos atrés, nao eram altos, variavam de 30 6 40%, dependendo do teor de enxofre ' contide no metal base. Nos Gitimes anos estes rendimentos melhora ram sensivelmente, isso devida a trés fatores principais: - Percentagem dos elementos contidos ne liga - Pureza da liga - Tecnologia de intredugdo da liga no metal base Por estas razdes, na maicria dos casus, os elementos Si, Mg. Ca © Tr esto quase sempre presentes nes nodulizentes. Apresentamos resumidamente as agdes o efeitos destes na aplicagao. 0 célcio, por ter maior afinidade pelo enxofre que o magnésio, dei xa este mais livre para atuar como nodulizante e, ao mesmo tempo, aumenta a velocidade de dissolugéo de lige, além da agdo grafiti- zante que proporciona mais grafite livre para ser nodulizado As terras raras normalmente estéo compastas de 50% de cério 20% de lantanio e 30% de outros elementos coma praseod{mio, neodimio, etc. 0 cério 6 0 elemento das terras raras mais eficiente na esferodi- zagdo dos nddulos; enquanto os outros elementos como lantanio, pra secdimio, neodimio, tem um efeito fortemente grafitizante. 0 conjunto das terras raras aumenta o nimero de nédulos par unida de de superficie. Quanta mais alto é este ndmero de nédulos, me- lhores serao as caracteristicas do ferro nodular, com qualquer ti- po de matriz desejada. Por caracterfsticas entende-se: - Alongamento percentual - Resisténcia 3 tragdo - Limite de escoamento - Menor formagio de cementite Poderia afirmar-se que a probabilidade da presenga de cementita @ nua quando o numero de nédulos de grefite por unidade do superfi cie 6 alto. As grandes vantagens desta liga, comparada com a da agdo — noduli- zante do magnésio puro, so + AgSo simultanea de todos os elementos que a compée, de maneira que @ morfologia, o tamanho e @ quantidade de nédulos chega bem préximo ao ideal. Consegue-se deste forma alongamentos percen- 17. tuais que chegam a 25%. no nodular ferritico e.de até 6% no nodu- lar perlitico. . Por ter uma temperatura de dissolugSo maior, permite um maior tempo pare formagao da coluna de metal durante a fase de noduis zagéo, melhorando 0 rendimento do Ng. Além dos aspectos citados, estes elementos na fabricegéo propor- cionaram um ponta de salidificagdo da liga bem préximo ao eutéti- co, o que fornece cristais mais finos, consequentemante uma liga mais compacta e homogénea, com pouca segregagac As modernas tecnologias de fabricagdo e introdugdo destes ligas no metal base, doa quais citamos algumas: TUNOISH COVER SISTEM, IN MOLD SISTEM, FLOW-THROUGH, permitem, quando granulometrie é@ bem adequada & quantidade de metal a ser tratado, obter rendimentos de magnésio que chegam 4 60%, que séo comparéveis 00 rendimento do magnésio introduzido sob a forma de liga n{quel-magnésio. Para obter um bom ferro nodular e uma boa eficiéneia da liga, esta deve atender seguintes caracter{sticas: - Alte pureza - Maior densidade possivel - Composigéo quimica adequada de pecas a serem fabricedas - Granulometria adequada 4 quantidade de material a ser tratedo Quando a liga atende 4s caracter{sticas mencionadas, pode-se uti- lizar menor quantidade deata, 0 que possibilita oo usudrio um me- nor custo de produgao, além de introduzir menores quantidades de silfcio no ferro base. Permite também o uso de mais retorno, além de possibiliter a introdugéo de maior quantidade de inoculantes ' apés o tratamento de nodulizagéo, o que, sem divida, melhoraré as caracterfsticas fisico-mecdnicas do produto. Como nés sabemos, pés-inoculantes regulam a profundidade de coqui Ahamento, aumentam o nGmero de células eutéticas e, em certas ca- sos, eliminam a formagéo de dentrilas de origem austen{itica. A puroza da liga 6 muito importante porque ele proporciona menos formagéo de escéria. Enfatizamos o caso onde este nodulizante é introduzide no préprio molde (Sistema In Mold); onde qualquer im- 18, pureza sera fatalmente encontrada na pega. A ondlise quimica também ¢ muito importante; ele ndo somente influi nas caracterfsticas da peges, mas também evita reagées vio lentas, que, como sabemos, S80 poluentes e provocam projegées de materiais, obviamente perigosas (como ocorre no Sistema Sandwich, ainda muito utilizedo). 0s elementos que compe a liga, de maneira alguma devem ester em forma de dxidos ou sulfetas; eles devem encontrar-se de forma 1i- vre ou combinados em forma adequada com outros elementos deseja- dos na liga. Ix- TECNICAS DE APLICAGAO DAS LIGAS NOOULIZANTES 1. Sistema Sandwish £0 sistema mais usado pare a introdugao da liga nodulizonte no ferro base. Trata-se de uma panela cilfndrica, cujo funda tem um rebaixo ondo a liga é alocada ( fig.02) A relagao entre o diametro interno e altura da panala é de aproxi madamente 1:2,5; esta relagéo, muito pronunciada, permite ter uma pressao ferrostatica bem alte. Para minimizer a flutuagdo da ligs, sao usades varios sistemas sendo o mais comum o de cobrir a liga com chapinhas de ago, com pesos que-variam entre 1,0 2 1,5 vezes o peso da liga. 0 preenchimento da panela deve ser muito répido para obter no me- nor tempo posefvel a coluna ferrostética, que proporcione uma maior permanéneia dos vapores de magnésia, aumentendo seu rendi- mento. 25¢ iver po | METAL, CHAPA_DE 05 4 Ago. Lion os 4__| REFRATARIQ os SISTEMA SANDWICH 19, 20, aa istema Fisher Para magnésio puro é usedo um tipo de penela muito parecida ac con verssor Bessemer o qual tem um fundo falso onde 6 alocado o magné sio (fig.03); o metal é despejedo nesta panela, estando esta numa posigéo horizontal para nao permitir que o ferro bese entre em con tato com o magnésio, que esté no fundo. Quando todo o metal foi vazado, de imediato pde-se a panela em posigéo vertical, para que, como no caso anterior, erie num espago de tempo muito breve, uma coluna ferrostdtica, que temo mesma efeite citado no sistema sandwich. 3. Sistema de introdugfo de Arame (Cored Wire) Este sistema € mais moderno para a introdugdo de Mg puro (Fig. 04). Fe.3 FIE.Y SISTEMA FISHER 4, Sistema de Mergulho Outro sistema para introdugao do magnésio metélico ou da liga 4 ba- se de Ferro Silfeio Magnésio, & 0 sistema de mergulho, onde 6 utili zedo um sino, que é introduzidd no penele com metal, de forma répi- da, para que « dissolugio da lige se inieie quando o sino tenha al- cengado o fundo da mesma. (Fig. 05). Estes dois Gltimos sistemas tem © desventagem de néo poderem ser u- sados para pequenas quantidades de materiais. O processo & mais de- morado que o sitema sandwich s so normalmente usados em fabricas de tubos centrifugados. al, | nn cyLnoeR— ‘PISTON RoD: Fy Ss } wera. Une PLUNGING LINE He LADLE STAND Sistema In Mold Consiste em colocar a liga nodulizante, & base de ferro silfeto magnésio terras raras, dentro do molde (Fig. 06). Este sistema tem uma série de vantagens: - As pegas fundidas neste sistema apresentam caracterfsticas at superiores a agos forjados. - A quentidede de liga usada esté em redor de 0,9%, portanto, bai xfissimo consumo de liga. - N&o hd problema de fading. - Eventuais sobras na panele continuem tendo 6 mesma andlise do ferro base. - Quebra facil dos canais que antecedem a cdmara de reagio por ser um ferro fundido lomelar. Dado 0 dificuldade dos edleulos da cdmara de reagdo e sistema de alimentagéo, este processo justifica-se somente para grandes produgées seriodos. Aproveitamos para dizer algo mais a respeito do efeito da agao do célcio no sentido de dissolugéo da lige no ferro fundide. Normalmante o cdlcio contido nas ligas In Mold é limitado entre valores que variam de 0,30 @ 0,70%. Pode-se ver claramente que quando este elemento est4 acima do valor maximo, a parte opos- ta a entrada de metal tratado fica altamente nodulizedo e no parte que é preenchida por Gitimo no hé praticamente nodulizacéo. 22, Com valores inferiores a0 minima citado, nota-se o efeito con- trario. Sistema do Panela Intermedidria (Tundish Cover Sistem) £0 sistema mais usado neste momento. A panela tem um rebaixe on de 6 colocada a liga, da mesma forma que o sistema Sandwish, cobre se a liga com chapinhas de ago. Acima desta panela 6 colocada * um autro recipiente (Fig. 071, no fundo do qual existe um furo, cuja didmetro pode ser calculado com a seguinte férmulat 2 R= C 2g x fh x @ (em?/ seg), onde: a c* coeficiente de atrite = 0,7 (Aproximadamente) g= aceleregio da gravidade (om/s*) h= (veja figura} (om) d= (veja figura) Com) Neste panela intermediérie 6 despejado o metal base, tomanda 0 ' cuidado de manté-1e sempre cheia, 0 metal base atravessa o fure, 23. entra na panela inferior e depois de alguns instentes inicia~se a reagdo. Pelo fato da panela intermedidria vedar quase completomente a pa- nele inferior, os primeiros vapores de magnésio entram em reagao com 0 oxigénic do ar contido nesta, neutralizando-os. Com a su- bida do metal, os gases presos na panela inferior se opie 4 safda de vapores de magndsio. Esta presso contréria vei aumentando ' rapidamente pela diminuigdo da espaco restonte, expansdo dos ga- ses retidos, e eumento da temperatura. Consequentemente, melhora Se @ permanéncia dos vepores de magnésio do metal, oumentando o seu rendimenta. A quantia de ligos usadas no processo 6 baixa. Coma utilizagao de aproximadamente 1% obtem-se valores residuais altos de magnésio ne pega. Neste tipo de panelas temos também a grande vantagem de uma menor perda de temperatura por irradiagio; permitinds vazer o metal base do forno para as panelas a temperaturas mais baixas,’ © que proporciona menor gasto de energia @ menos presséo de esca pe de magnésio. Outre grande vantagem é proporcionar uma baixfssima poluigaa, que 6 um dos problemas existentes nas fundigées de ferro nodular As ligas mais utilizadas s4o ligas de baixo teor de magnésio (5 a 7%) @ 1% Cérie. Natamos que neste tipo de panela tem-se chegado @ 80% de rendimento, mantendo-se o magnésio da lige entre 5,0 4 5,5%. Estamos programando experiéncias com ligas de menor teor de magnésio (3,0 2 3,5%) © 1,5 terrar raras; 0 objetive ndo visa tanto o rendimenta de magnésio, mas obter reagoes menos violentas. Aproveitamos para salientar mais um vez a importancia da pureze ' da liga, principalmente neste sistema, para obter um maior numero de tratamentos evitando a limpeza da panela. 25. Sistema Flow-Througt 0 tratamento do metal base efetua-se durante a passagem através de um sistema, onde esté alocada e lige. Este processo reduz os cus tos @ proporciona uma baixissima poluig&o ambiental (Fig.06). A camare de reagao 6 semelhante eo sistema In Mold, apesar de apre sentar um rendimento de magnésio inferior a este, temos es seguin tes vantagens: - Menor risco de entrada de sacéria na pega fundida - Possibilidade de efetuar uma pés inoculagao Comparado com o Sistema Sandwich, as vantagens sao: —proporcionar menores formagées de escéria e dispensar o uso de chapinhas de ago, minimizando a operagdo de remogao. Com este sistema ndo necessitamos de uma panela de tratemento @ ou tra de transferéncia. A caixa conténdo a camara de reagéo é co locada em baixo da bica do forno e o ferro fundido tretado neste conjunte, passa diretamente pare a panela de trensferéncia. 0 sistema J foi aprimorada de maneira tal que permite fazer 50 0 60 tratamentos (aproximadamente 60 toneladas) com a mesme coixa, 0 formato da cdmare de reagao no é tao sensfvel come o do siste- ma In Mold, sendo poss{vel com o mesmo cénjunte fundir uma gama ampia de pegas com dimansdes diferentes. A liga que achamos mais apropriada para este tipo de sistema eum FEST CallgTR com @ seguinte andlise quimica: NG * 3,0% TR* 1.5% cA = 1,08 AL = 1.0% Este tipo de liga tem reagdes pouco violentas quando adicionada 20 metal base sendo portanto pouco poluente. 0 rendimente do magnésio da liga chega. quando pureza e granulo metria sé0 adequadas, a 60%. 26, Acreditamos que nd futuro bem préximo, este sistema seré melhor aprimorado e poderé ser utilizade amplemente. Fe. 8 SISTEMA FLOW-THROUGH (Fig. 06) dade de Vezamento Dperade sobre Pressao Este novo sistema consiste num forno de indugdo que trabelhe co mo forno de espera (Fig. 09), apresentanda as seguintes vanta- gens: a) b) e) a 2) *) Vazemento do metal sem escéria a temperaturas constantes. Curto perfode de vazamento. Vazamento diretemente na molde, com controle automético de quantidade de metel, por uma vélvula com tampao @ haste si- miler & penela de vezemento utilizada na indéstria de Ago. Fluxo constante de metal 1{quido devide ao forno ser pres surizado, este 6 automaticamente controlada; no caso do * ferro nodular o cadinho é presourizedo com N* A presso aumenta o tempo de "fading" no inoculante noduli~ zante. Acoplamento de sistema de sopro do inoculante que é aciona do automaticamente, quando 0 tampSo 7 se levanta deixendo « yalyule aberta, desta forma se alimina completamente o pro biema de “fading” do inaculante. O sopro também & aplicd part ae ee eae oe 0 uso combinado do Tundish Cover © este novo sistema George esto apresentando excelentes resultados. A liga recomendada deve ter no maximo 5,5% de Mg. Fie.7 Recipiente - (Carcagal Funt pere Alimentagdo Bica de Vezamento Indutor Alimentador da Presséo Interne Camara de Pressao Vélvula de Vazamento Acionador de Pressao 27, Fisher 28. x INDOULANTES As ligas FeSiMg séo inoculantes que, por praticidads, foram deno- minadas nodulizantes uma vez que, além.de seu efeito de inocula- cdo, promovem a transformagdo da grafite lamelar para esferoidal. Desta forma, todos os cuidados que sdo tomados na fabricag3o ® con trole das ligas FeSifg sd0 igualmente vdlidos na produgéo de inocu lentes, que vao desde FeSi granulado, grau fundigao, até os mais sofisticados tais como FeSiCa, FeSiCaBa, FeSiCaBaMn, FeSiSr, FeSi CaBeZr, FeSiCaBazrlin, FeSiSr, FeSile, FeSiCati. 0s elementos que compe os inoculentes s&0 incorporades ou por re- dugdo nos fornos a arco sibmerso, ou por adigdo em pansle Sempre que poss{vel, os elementos devem ser introduzidos via redu 40 de seus minérios pois, desta forma, eles serao incorporados * seb uma forma nascente, 0 que possibilita manté-los ativos mes~ mo quando combinados; serée obtidas fases mais nitidas e consequen temente mais eficazes. também sob o aspecto econdmica, a redugéo é preferivel em relagao & adigéo em panela, uma vez que as elementos ou compostes em forma pura s30 sempre mais caros e de diffcil incorporagéo e homogenize edo. De ume forma geral, recorremos & incorporagdo do elemento em pang le quendo a redugde de seu minério exigir pardmetros elétricos de operago que afetem a marcha do forno, por diferirem das condigées desejadas para a obteng’o do metal base. Alguns elementos, como por exemplo o Sr, so sempre introduzidos * por meio de dispositivos ospeciais, sob atmosfera inerte, visendo melhorar o rendimento da adigdo bom como assegurar a repetitivida- de da andlise quimica finel. Nos inoculantes @ necessdrio que se mantenha um alto grau de pure, za, evitando -se oclusées exdgenas cu dxidos dos elementos que ' compée @ liga, Esta exigdncia vem se tornando cada vez mais impor tante tendo em vista as novas técnicas de aplicagéo dos inoculan- tes. 29, Come sabemos, as técnicas tradicionais de introdugao do inoculan- te no jato do ferno para a panela, na tranferéncia de panelas ou ainda de adigdo na regiao de impacto do Jato com @ superficie do metal na panela, estao caindo em desuso. Atualmente, para que se obtenha melhores rendimentos e minimizagao do problema de "fading", os dnoculantes sd0 colocados direta- mente no molde ou adicionados ne forma de areme (CORD-WIRE), ou ainda séo soprados diretemente no jato do forno de vazamente (“press pour") para o moide. Nos cesos de ineculagao diretamente no molde ou por sopro, todas as impurezes contidas no inoculante serdo certamente encontradas nas pecgas fundidas. Os inoculantes para aplicagao por sopro merecem atengao especial pois, por se tratarem de part{fculas finas (40 a 70 mesh), apresen- tam maior possibtlidade de oxidagdo. Portanto, além de, cuidados especiais om sua febricagdo, 0 inoculante deve ser despulverizado ' em equipamentos especiais, tendo em vista que 6 no po que se con centre a maior parte do éxidos provenientes do atrito durante @ bri tagem 0 da camada de dxido formada na solidificagSa dos lingotes. Quase todos os inoculantes podem ser aplicados nas 3 formas cite- das, tanto os grafitizantes como os de caracter{sticas fortemente nucleantes ou ainde os ferritizantes ou perlitizantes. — muito importante que o usuério faga um rfgido centréle de rece- bimento pare assegurar que os inoculantes nao este jam oxidados, que nao sejem misturas mecdnicas e que nao contenham contaminagés. Outre coracterfstica importante @ ser controlada 6 2 distribuicdo gronulométrica pois esta determina, em grande parte, 3 velocidade * de discolugéo do material ©, consequentemente, sua eficdcia. Uma boa distribuigdo granulométrica’é conseguida mediante nodulagao das parcolas retidas nas peneiras desejadas. Devemos ainde selientar que a andlise quimica é fator preponderante na reatividede do liga e, consequentemente, em sua dissolugao. As impurezes reduzem a reatividade das ligas e afetam seu ponto de fuséo, causendo variagées indesejaveis ne velocidade de disselugsc. A escolha do inoculante adequado para uma dada aplicagao 6 o fator 30, primordial na eficiéneie da ineculagao. Um ingculante, mesmo de Gtima qualidade, n&o produziré bons resultados se nao for adequado pare as condigées @ pegas produzidas. Us inoculantes, sob este aspecto, podem ser comparados aos medi~ camentos; pera cada caso existe um inoculante que melhor — atende As caracter{sticas desejadas nas pegas fundidas. Aproveitamos também para salienter que os inoculentes nao fazem mi lagres ou seja, se nao tivermos um metal base edequadamente produ zido no conseguiremos obter peges fundides de boa qualidade, mes- mo com 0 uso de inoculantes oficientes. Os inoculantes podem melhorar a morfologia da grafite, regular o temanho de gréos, aumentando em geral a quantidade de cristais 6 conferindo melhores caracteristicas 4s pegas fundidas, desde que o metal base 2 0 molde sejam compativeis com o nivel de qualida de desejada. XI- BIBLIOGRAFIA Karsay, S.1 - Ductile Iron the state of the Art- 1980 Pilestro, F et alli - Tratamento In Mold del Hierro Nodular. In Congresso Latino Americano de Fundigdo. 1%- Rio de Janeiro Brasil - Novembro 1976. Garton, R - Magnesium Treatment Process, In Beira, Foundry Technology for the 80's. Birmingham 1979. Kanetkar, C.S., Gornell, H.H. Stefanescu, U.M, The influence of some Rare Earth (CE - LA - PR - NO) and Ytrium in the magne sium ferro Silicon Alloy on the structure os Spheroidal Gra- phite Cast Iron, Al. F.S. Transactions. Robert C. Whitcomb - Flow - Through Process - Makes Ductile °' Iran The Quetile Iron Process - Compendium 1965 - Miller And Compo- ny Relatérios internos de experiéncias diversas efetuadas no Bre- sil e outros pefses - Italmagnésio S.A.

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