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Metodos Contracetivos Atualizado 2
Metodos Contracetivos Atualizado 2
. As rotas orais correspondem à pílula e as não orais estão disponíveis na forma de injeções,
implantes subcutâneos, adesivos transdérmico, dispositivos intrauterinos e por meio de um
dispositivo plástico em forma de anel colocado na vagina
Pílula:
Relativamente à composição, elas podem ser compostas apenas por progestina ou por uma
combinação de estrogênio e progestina. O teor de estrogênio varia entre 20 e 50 mg e o teor
de progestina pode variar de acordo com o composto utilizado. As PCO apenas de progestina,
também conhecidas como "minipílulas", são tomadas diariamente sem interrupção.
A maioria das mulheres que utilizam a pílula contracetiva não sofre efeitos secundários graves,
mas algumas delas sofrem efeitos secundários ligeiros, como manchas ou sangramentos de
escape, náuseas, dores de cabeça, sensibilidade mamária, aumento de peso, alterações de
humor, libido baixa e problemas dermatológicos, também, porém, raramente alguns graves,
como problemas cardiovasculares e riscos de cancro da mama, dos ovários, do endométrio e
do colo do útero.
As PCO combinadas oferecem benefícios, como a redução do risco de câncer de ovário e
endométrio.
Anel vaginal:
Os anéis vaginais surgiram há cerca de 40 anos atrás, são relativamente recentes. A aplicação
clínica deste método foi demonstrada quando Mishell e Lumkin publicaram um estudo clínico
com um anel vaginal que libertava acetato de medroxiprogesterona.
A principal vantagem dos anéis vaginais são a sua eficácia (praticamente a mesma ou melhor
que a pílula), facilidade de uso, já que não é preciso dosagem diária (como a pilula que é
necessário ser tomada todos os dias à mesma hora), capacidade do usuário de controlar o
início e a descontinuação, taxa de libertação quase constante permitindo doses mais baixas
(menos evasivo) e a sua maior biodisponibilidade (velocidade e extensão de absorção de um
fármaco).
Desvantagens:
Como funciona:
O anel vaginal é um tipo de método contraceptivo em forma anel com cerca de 5 centímetros,
que é feito de silicone flexível e que é inserido na vagina. O anel vaginal contém hormônios
sintéticos femininos, de progesteronas e estrogénios. O anel é inserido e após as 3 semanas de
uso do anel, é necessário fazer uma pausa de 1 semana para permitir o surgimento da
menstruação, antes de colocar o novo anel.
Conclusão:
DIU hormonal:
Os dispositivos intrauterinos são outra opção segura de contracepção para mulheres. Estes
podem conter hormonas ou não, mas neste caso vamos falar dos hormonais. o DIU é o que
chamamos de um contraceptivo a longo prazo, ou seja, após inserido ele atua por vários anos
sem depender do comportamento da usuária, o que diminui muito suas chances de falha. Dura
cerca de 3-5 anos.
Os efeitos colaterais mais comuns são alterações no padrão hemorrágico, vulvovaginite, dor
abdominal/pélvica, acne, cistos e dor de cabeça. Outras preocupações menos comuns são
gravidez ectópica, sepsis, infecção pélvica e perfuração da parede uterina ou colo do útero.
Adesivo:
É importante evitar o uso de óleos, pós, cremes, loções ou pós no local de aplicação, pois isso
pode prejudicar a aderência do adesivo. Desde que o adesivo esteja bem aderido à pele limpa
e seca, é possível realizar atividades normais como banho, exercício, ducha, natação e
banheiras de hidromassagem. Deve-se fazer um controle diário para garantir que o adesivo
esteja na posição correta.
Os efeitos colaterais são semelhantes aos dos contraceptivos orais combinados, com a
possibilidade de irritação no local de aplicação, dores de cabeça, dismenorreia (ausência de
menstruação) e desconforto mamário.
Benefícios: É de uso semanal, pelo que não tem que pensar todos os dias em contraceção,
apenas tem que se lembrar de mudar uma vez por semana o adesivo; É fácil de usar
Especialmente indicado para mulheres que não gostam de tomar comprimidos; Ao contrário da
pílula, as hormonas não necessitam de ser absorvidas pelo aparelho digestivo, permitindo que
a ecácia deste método não seja posta em causa, em caso de vómitos ou diarreias; Tem as
mesmas vantagens não contracetivas da pílula oral: Controle do ciclo, menstruações escassas e
não dolorosas entre outros. É um método reversível
Implante Subcutâneo:
O implante subdérmico é uma opção de contraceptivo de longo prazo que libera etonogestrel.
É considerado altamente eficaz, com uma taxa de falha anual de 0,05%. O implante é uma
haste única de 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro, contendo 68 mg de progestina. A
liberação da hormona é controlada por uma camada adicional de acetato de etileno vinilo. A
inserção e remoção do implante são procedimentos minimamente invasivos, geralmente
realizados em consultórios médicos e requerem apenas anestesia local. Complicações são
raras, incluindo irritação local, reações alérgicas, infecções e formação de hematoma. Ao
contrário de contraceptivos que contêm estrogénio, o implante pode ser utilizado com
segurança em pacientes com histórico de doença tromboembólica, hipertensão, excesso de
peso, obesidade, tabagismo ou idade acima de 35 anos. As contra-indicações absolutas
incluem câncer de mama atual, hipersensibilidade aos componentes do implante e gravidez.
Os efeitos colaterais mais comuns incluem sangramento irregular e os menos comuns incluem
alterações no desejo sexual, descoloração ou cicatrização da pele, dor ou infecção no local de
inserção e ganho de peso.
Os efeitos secundários principais dessa injeção são alterações menstruais e atraso no retorno à
fertilidade. As alterações menstruais podem incluir hemorragia, sangramento e manchas
irregulares que duram até 7 dias ou mais nos primeiros meses de uso, mas se tornam menos
frequentes e mais curtas com o tempo, podendo levar à amenorreia. O retorno da fertilidade
pode ser atrasado em até 18 a 24 meses após a interrupção da injeção. Além disso, o ganho de
peso é outro efeito secundário comum, com as mulheres podendo ganhar mais de 1,5 kg no
primeiro ano e continuar aumentando ao longo do tempo.
Eficácia: 94%
Nota: Em estudos sobre a eficácia dos novos métodos hormonais, pilula, adesivo e anel
mostraram se menos eficazes em comparação aos métodos de longa duração como a injeção,
Diu e implante subcutâneo.
Conclusão:
Em conclusão, os métodos contracetivos hormonais desempenham um papel crucial no
planejamento familiar, proporcionando uma opção eficaz e conveniente para evitar a gravidez.
Ao entender como esses métodos funcionam e considerar suas vantagens, é possível tomar
decisões informadas sobre saúde reprodutiva. No entanto, é crucial abordar as considerações
de segurança e efeitos colaterais, reconhecendo que cada pessoa pode reagir de maneira
única. A disponibilidade e acessibilidade desses métodos variam, ressaltando a importância de
uma abordagem global para garantir que todos tenham acesso a opções contracetivas. Em
última análise, a escolha de um método contracetivo hormonal deve ser guiada por conversas
abertas com profissionais de saúde, permitindo que cada indivíduo faça escolhas informadas
alinhadas com suas necessidades e circunstâncias específicas.