Roteiro 008 - Sessão 003

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Terceira Sessão de APF do Roteiro 008 (19/09 a 23/09)

Momento I: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador


de Gestão Pedagógica Geral na formação dos professores no que se refere à
avaliação da aprendizagem dos estudantes durante as aulas.

Os resultados das Avaliações de Aprendizagem em Processo (AAP) não saíram! E agora?!

Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, muitas vezes escutamos das escolas a
dificuldade de avaliar a aprendizagem dos estudantes quando os resultados das AAP ainda não estão
disponibilizados.

Assim sendo, reforce junto ao Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica
Geral sobre a importância da Avaliação da Aprendizagem em Processo como termômetro do alinhamento
entre a prática em sala de aula e as competências e habilidades a serem desenvolvidas no respectivo
ano/série.

Em contrapartida, destaque que a avaliação da aprendizagem dos estudantes vai muito além do que é
abordado na AAP, sendo de fundamental importância o papel do professor em acompanhar
sistematicamente o avanço dos estudantes em suas aulas, identificando fragilidades que, porventura, estejam
dificultando seu desenvolvimento integral.

Para subsidiar o diálogo formativo, retome junto ao Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral o seguinte excerto do Currículo Paulista (p.41-43):

“(...) O Currículo Paulista parte do pressuposto de que a avaliação, no âmbito escolar, deve ser
encarada como um recurso pedagógico que permite aos professores, gestores e demais
profissionais da educação acompanhar a progressão das aprendizagens, oferecendo subsídios
para a análise do próprio processo de ensino. Dessa maneira, os resultados dos processos
avaliativos devem concorrer para que todos os estudantes avancem em suas aprendizagens e
para que os professores façam eventuais ajustes em suas práticas para garantir a
qualidade
dessas aprendizagens. Sob essa perspectiva, a avaliação produz informações valiosas no
que diz respeito à aprendizagem dos estudantes, às necessidades de recuperação e de reforço
das aprendizagens, à própria prática em sala de aula, permitindo adequações e mudanças
metodológicas. Desta forma, avaliar demanda um olhar atento do professor em relação aos
avanços, assim como pensar em instrumentos pelos quais possa, de fato, diagnosticar as
aprendizagens dos estudantes e seus níveis de proficiência a respeito do que lhes foi ensinado e
planejar ações necessárias para que todos possam aprender. Assim, a avaliação permeia o
processo do ensino e da aprendizagem, trazendo subsídios para a revisão do Plano de Ensino a
partir do acompanhamento do processo integral do desenvolvimento de cada estudante, a tempo
de assegurar a todos as competências gerais ao final da Educação Básica. A avaliação integra e
constitui um espaço crítico-reflexivo da prática docente. Deve-se garantir coerência com os
princípios pedagógicos que orientam o desenvolvimento pleno dos estudantes.(...) A
multiplicidade de estratégias e instrumentos de avaliação pode oferecer indicadores importantes
para a gestão pedagógica em sala de aula, como também para a gestão escolar e a elaboração
de políticas públicas, permitindo o monitoramento e o acompanhamento das aprendizagens
essenciais que estão sendo asseguradas a todos estudantes paulistas (...)”

Em seguida, pensando nas avaliações elaboradas e realizadas pelos professores, promova junto ao
Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral as seguintes reflexões:

● A avaliação tem sido entendida em nossa escola como recurso pedagógico para acompanhar a
aprendizagem dos estudantes? Se sim, quais evidências? Se não, quais motivos?
● Os resultados de aprendizagem dos estudantes têm culminado em eventuais ajustes na prática
profissional para garantir a qualidade das aprendizagens?! Se sim, quais evidências? Se não, quais
motivos?
● As avaliações propostas pelos professores produzem informações valiosas no que diz respeito à
aprendizagem dos estudantes, de modo que seja possível identificar necessidade de recuperação e
reforço, bem como adequações e mudanças metodológicas? Se sim, quais evidências? Se não, quais
motivos?
● Os professores compreendem a importância de avaliar os estudantes de acordo com o que foi
abordado, respeitando suas necessidades individuais e de modo que todos avancem em suas
aprendizagens? Se sim, quais evidências? Se não, quais motivos?
● As avaliações dos professores têm possibilitado a constituição de um espaço crítico-reflexivo da
prática docente, tanto individual, como coletivo? Se sim, quais evidências? Se não, quais motivos?
ATENÇÃO!

Quando falamos em avaliações que respeitem as necessidades individuais dos estudantes, não
estamos, nesse momento, nos referindo especificamente aos instrumentos, mas sim em como estes serão
utilizados para avaliar cada estudante. Vale destacar que, conforme recorte do Currículo Paulista, objeto
de estudo, a diversificação de estratégias e instrumentos também é fundamental, visto que fornece
indicadores importantes para a gestão em sala de aula, gestão escolar e elaboração de políticas públicas.

Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, ressalte junto ao Coordenador de Gestão


Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral sobre a importância de dialogar junto aos seus
professores sobre a importância das avaliações por eles pensadas e estruturadas, reforçando que as mesmas
precisam dialogar com os fundamentos e com as habilidades previstas no Currículo Paulista / Novo Ensino
Médio, gerando indicadores robustos, que promovam a discussão e revisão da prática pedagógica em sala de
aula, em prol de resultados cada vez melhores de aprendizagem.

Momento II: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador


de Gestão Pedagógica Geral Gestão da aprendizagem com foco no uso
pedagógico e didático dos resultados das avaliações.

Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, até agora, propusemos algumas reflexões
sobre estratégias de gestão para o sucesso da aprendizagem dos estudantes. O objetivo foi ampliar o seu
olhar para trabalhar em parceria com o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral para que as ações pedagógicas, de fato, façam sentido para cada escola do seu
agrupamento.

Na sequência, vamos recuperar essas reflexões para dar suporte ao seu trabalho com foco no uso
pedagógico e didático dos resultados das avaliações que priorize não somente a AAP, mas todas as
avaliações que atravessam as práticas dos professores nos diversos contextos respeitando as especificidades
de cada escola.

Nesse sentido, é importante refletir sobre a AAP como um recurso avaliativo que expressa o alinhamento
entre a prática pedagógica na sala de aula e o Currículo Paulista com relação ao que se espera do estudante
naquele respectivo ano/série. Esse documento pedagógico trata da
avaliação como um recurso que permite à equipe escolar (professores, gestores e demais profissionais)
acompanhar a progressão das aprendizagens para embasar as discussões sobre os processos de ensino. Desse
modo, os resultados das avaliações devem promover o planejamento de ações para o avanço das
aprendizagens e, para isso, é necessário que as práticas de ensino passem por reflexões que revejam o Plano
de Ensino tendo como foco o sucesso das aprendizagens dos estudantes.

Além de tudo o que já foi exposto, a avaliação também revela dados sobre os processos de aprendizagem.
Com base na análise deste material, é possível compreender de maneira integral as necessidades dos
estudantes para o planejamento da recuperação e reforço, além da observação da prática em sala de aula para
propor adequações metodológicas.

Agora, trazemos questões para instigar reflexões, junto ao Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral, nos momentos de Diálogo Formativo para desenhar o
planejamento das ações pedagógicas repensando os procedimentos por ora adotados, tendo como objetivo o
sucesso da aprendizagem dos estudantes por meio da análise dos resultados das avaliações e da AAP.

● Como o espaço da sala de aula deve ser organizado para a aplicação das avaliações dos professores
e da AAP?
● Os dados da avaliação podem revelar as necessidades de aprendizagem dos estudantes? Se sim,
quais? Se não, qual estratégia avaliativa pode ser adotada?
● Como os resultados das avaliações serão sistematizados para o planejamento das ações
pedagógicas com foco no sucesso da gestão de aprendizagem?
● Como a AAP e o Currículo Paulista podem auxiliar na gestão da “sala” de aula?
● Quais estratégias podem/devem ser utilizadas para o uso pedagógico e didático dos resultados das
avaliações?

Para saber mais!

Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, com o objetivo de ampliar


ainda mais o seu olhar e do Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral sobre a gestão da sala de aula para a recuperação das
aprendizagens, sugerimos a leitura do texto A organização dos alunos para as situações de
recuperação das aprendizagens: uma conversa sobre agrupamentos produtivos em sala de aula

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