As bacias de margem passiva brasileiras tem sua evolução relacionada a estágios de
subsidência de rifte e subsidência termal, que por sua vez apresentam características típicas, e apresentam características de bacias que evoluíram desde a fase prá rifte até a fase drift. As bacias sedimentares paleozoicas (Paraná, Parnaíba, Amazonas) foram afetadas por rupturas durante a quebra do Godwana, formando feições extensionais sobre os sedimentos, e derrames basalticos associados a abertura do Atlântico. O sistema de riftes brasileiros formou- se através de eventos datados do Jurássico Superior ao Cretáceo Inferior, onde atuaram eventos extensionais polifásicos, com sedimentos preenchendo grabens até o Triássico. Existiram alguns riftes abortados como por exemplo Tacutu e Marajós na plataforma continental, e Reconcavo-Tucano-Jatobá no nordeste. Na região sudeste existem indícios de pequenos grabens localizados entre São Paulo e Rio de Janeiro. Os riftes que evoluíram para formar as bacias da margem continental se estendem desde as Guianas até o Uruguai, sendo que os depocentros dessas bacias apresentam espessuras variadas. Dados mais detalhadas sobre cada bacia estão dispostos nas tabelas III a e B.
Figura 1 - Reconstrução tectonica das bacias sedimentares na fase pré-deriva.
Figura 2 - Bacias sedimentares da margem equatorial transformante
Figura 3 - Bacias sedimentares da margem equatorial divergente.
A Geologia Do Brasil, Juntamente Com A Região Das Guianas, Distingue-Se Nitidamente Do Resto Da América Do Sul Pela Simples Observação Do Mapa Geológico Com o Território Do Continente
Unidades evaporíticas carboníferas do Depósito Potassífero de Autazes, região ocidental da Bacia do Amazonas: análises estratigráficas de sequências, geoquímicas, mineralógicas e paleoambientais