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Cecília Gabrielle Lima Matos - 3º PERÍODO

Habilidades Médicas
Semiologia da Pleura
Sintomas: dor torácica ventilatório dependente.
A Pleura 
 Inspeção: expansibilidade diminuída
Membrana serosa  Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal
que cobre a superfície interna da cavidade diminuídos.
torácica. Pode ser dividida em pleura visceral e  Percussão: sonoridade normal ou submacicez
pleura parietal;  Ausculta: atrito pleural
Em condições normais, ambas são separadas por
uma pequena quantidade de líquido. DERRAME PLEURAL
 Pleurites, pneumonias, neoplasias, colagenoses,
síndrome nefrótica e na insuficiência cardíaca.
 Dor sem as caracterizas pleuríticas, tosse seca e
dispneia.
 Sintomas: dispneia, tosse e dor torácica
 Inspeção: expansibilidade diminuída
 Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal
 Pleura visceral - plexo autônomo simpático e diminuídos na área do derrame e aumentado na
não possui receptores de sensação dolorosa. área do pulmão em contato com o líquido pleural.
 Pleura parietal - rica em terminações nervosas  Percussão: macicez
sensitivas provenientes dos nervos frênico, dor  Ausculta : múrmuro vesicular abolido na área do
nervos intercostais de ramos do plexo braquial. derrame, egofonia e estertores finos na área do
Sensível à dor. pulmão em contato com o líquido pleural.

PNEUMOTÓRAX
Dor Pleurítica  Acúmulo de ar no espaço pleural;
A dor pleurítica origina-se na porção inferior da - ESPONTÂNEO
pleura. Primário: jovens, tabagista, bolhas
Pode ser referida nas margens costais e inferior do subpleurais
abdome. Secundário: paciente portador de DPOC,
O paciente localiza a dor enfisema
Duração mais de 30 minutos - ADQUIRIDO
Eventos precipitante: espontânea, durante a Iatrogênico (decorrente de procedimentos
inspiração médicos)
Medidas de alivio: Repouso, tratar causa subjacente. Traumático
 Sintomas: dispneia e dor torácica
Síndromes Pleurais  Inspeção: normal ou abaulamento dos espaços
intercostatais;
As síndromes pleurais compreendem:
Síndrome pleurítica  Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal
Síndrome de derrame pleural diminuídos;
 Percussão: hipersonoridade ou som timpânico;
Síndrome pleural aérea ( Pneumotórax)
 Ausculta: múrmuro vesicular diminuído.
Ressonância vocal diminuída;
SÍNDROME PLEURÍTICA
 Inflamação dos folhetos pleurais;
 Tuberculose, pneumonias, a moléstia reumática IDENTIFICAÇÃO DE RUÍDOS ADVENTÍCIOS
e outras colagenoses, viroses, neoplasias da
pleura e pulmão.
Ruídos Descontínuos
 Caracterizada pelo atrito pleural. Se superpoõem aos sons respiratórios normais.
 Pleurite aguda - dor localizada em um dos São sons não musicais, explosivos e curtos.
hemitórax, característica de pleurítica.
 Tosse, dispneia, febre  Estertores Finos ou Crepitantes
 Inflamação evolui-> produção de líquido no Ocorrem no final da inspiração;
espaço pleural , causando o desaparecimento da São agudos;
dor pleurítica e do atrito pleural. Curta duração;
 Síndrome do derrame pleural. Não alteram com tosse;
Cecília Gabrielle Lima Matos - 3º PERÍODO
Audíveis nas bases pulmonares;
Se assemelha com o ruído produzido ao se abrir um
fecho de velcro;
Esse som corresponde à abertura sequencial das vias
aéreas de menor calibre que estavam fechadas por
presença líquido ou exsudato nos alvéolos, que
encontramos na pneumonia, edema pulmonar por
insuficiência ventricular esquerda e doenças
intersticiais pulmonares (como fibrose pulmonar)

 Estertores Grossos ou Bolhosos


Mais grave e menor duração;
Audível em todo o tórax, no início da inspiração e
durante toda a expiração.
Atritos Pleurais
Modificado pela tosse (podem desaparecer) O normal é que o deslizamento dos folhetos da
Esse som corresponde a abertura e fechamento das pleura sejam silenciosos na respiração. Porém,
vias aéreas com secreções viscosas e espessas que quando existe uma alteração nesses folhetos como a
são mobilizadas quando o paciente tosse. Comum na presença de exsudato na pleurite, o deslizamento
bronquite crônica e nas bronquiectasias. passa a apresentar um ruído grave, irregular, mais
intenso na inspiração e que produz vibração palpável
(frêmito pleural).
Ruídos Contínuos
São ruídos relacionados a obstruções nas vias aéreas
por secreção, espasmos ou corpo estranho.

 Roncos
Ruídos graves que aparecem na expiração;
Originado pela passagem do ar pelas paredes
brônquicas estreitadas por secreção;
Intensidade muda após tosse/expectoração;

 Sibilos
Ruídos agudos que parecem assobios ou chiados;
Predominam na expiração, também aparecendo na
inspiração;
Originado pela passagem do ar por brônquios e
bronquíolos estreitados.
Normalmente são múltiplos e disseminados por todo
o tórax;
Casos de asma, DPOC e bronquite; Se forem
localizados, podem indicar semiobstrução por
neoplasias ou corpo estranho.

 Estridores
São ruídos agudos e intensos;
Causados por obstrução parcial da laringe ou da
traqueia.
Podem ser escutados até sem o estetoscópio
Pode ser causado por: difteria, laringites agudas,
câncer da laringe, estenose da traqueia, aspiração de
corpo estranho.
Se tornam mais intensos no aumento de fluxo
provocado por uma respiração forçada;

Sopros
 Normal (brando) - região da traqueia e
interescapular;
 Anormal - tecido alterado.

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