Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bruno Carletto
Diogo Gonçalves
Matheus Baseggio
1- INTRODUÇÃO
No Brasil, o milho (Zea mays) proporciona uma das principais culturas
agrícolas, com área plantada de 21,97 milhões de hectares e produção de 124,88
milhões de toneladas (CONAB, 2023)
Em campo, toda planta que é indesejada estar naquele local, é considerada uma
planta daninha, a mesma está para competir sobre espaço, luz, nutrientes, água, podendo
assim prejudicar muito a vivencia e a produção de uma cultura desejada. Desta maneira,
é importante o uso de métodos de controle químico com tentativa de combate.
Plantas daninhas quando não manejada corretamente, pode ocasionar em perdas
de produtividade na cultura de milho de até 69% (KASHIWAQUI, et al., 2016).
A presença de plantas daninhas quando causa danos a cultura, se torna
irreversíveis tanto por perdas diretas por competição, e consequentemente por danos
indiretos, tornando as plantas daninhas hospedeiras de insetos, doenças e dificultando o
processo de colheita (VASCONCELOS et al., 2012).
O capim-amargoso (Digitaria insularis) tem ganhado grade destaque nos
últimos anos, pelo fato de ser uma planta daninha problemática em várias regiões e
difícil controle principalmente em áreas de plantio direto, divido a grande facilidade da
planta em germinar, crescer e desenvolver durante todo o ano, e considerando a
habilidade de criação de rizomas consequentemente gerando grandes touceiras o qual
aumenta significativamente a dificuldade do seu controle (GEMELLI et al., 2012).
Está planta daninha é classificado como uma gramínea perene, que tem
capacidade de alcançar entre 50 a 150 cm de altura, de porte ereto, com colmos
estriados e entrenós do tipo longos, possuindo folhas com bainha longa e pilosa e lígula
membranácea, considerando a grande capacidade de produção de sementes pilosas,
tendo uma disseminação fácil, podendo se espalhar por longas distancias, com alto
poder germinativo (KISSMANN & GROTH, 1997; LORENZI, 2000).
O Digitaria insularis, capim-amargoso tem um grande poder de infestação,
principalmente em áreas agrícolas que na entre safra não possui uma cultura de
cobertura para realizar a proteção do solo, favorecendo o seu desenvolvimento, se
tornando umas das principais plantas daninhas infestante na produção agrícola
(CORREIA et al., 2010; GAZZIERO et al., 2011).
A ocorrência de várias aplicações de um mesmo herbicida pode ocasionar uma
seleção de biótipos de plantas daninhas resistente ao herbicida (CHRISTOFFOLETI et
al., 1994). Os biótipos presentes no capim-amargoso, mostraram que já são resistentes
ao glyphosate, controle nas doses recomendadas para a planta (1,080 Kg/há-10), não
possui eficácia, depois de 14 dias de aplicação do produto, não ocasionando a morte da
planta, mesmo com uma elevada dose de até (8,640 kg/há-10), o herbicida não foi
possível ocasionar a morte da planta (ADEGAS et al., 2010).
A alteração de manejo com diversidade de estratégias de aplicação, como
herbicidas alternativos ao glyphosate para o controle de plantas daninhas é de grande
importância para ter maior controle e impedir que ocorra aumento de biótipos resistente
(POWLES et al., 2008).
Desta forma, visto que o capim-amargoso tem grande influência na
produtividade, rápida infestação, e resistência a herbicidas, é de importância a
descoberta de mecanismo químicos que conseguem efetuar o controle dessa planta
daninha.
Portanto, o presente trabalho tem por objetivo testar diferente herbicidas para
combate do capim-amargoso, os mesmos sendo seletivo para cultura do milho.
2- MATERIAL E MÉTODOS
O experimento será realizado no campo experimental do Centro Universitário de
Várzea Grande - MT (UNIVAG), no período do mês de setembro até o mês de
dezembro do ano de 2023.
3- RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na tabela (Tabela 2) a seguir esta o resumo dos resultado do teste onde observa-
se que as letra A tem melhor controle e a C o menor, com 3 DAA foi notado que os
tratamentos T3 e T5 teve maior controle comparado com os outros , com 5 DAA é
notado um avanço do tratamento T2 , estando 3 produtos com nota A (Atrazina, Callisto
e Finale).
Com 7 DAA os tratamentos T2,T3,T4 e T5 foi notado como melhor controle e já
no 10 DAA apenas T3 e T5 proporcionaram melhor controle comparado com os outros,
nas duas ultimas avaliações , os dados foram equivalentes , estando o herbicida
Callisto , Tyson e o Finale classificado como maior controle.
4- CONCLUSÃO
Desta maneira, conclui-se que ao final das avaliações (14 DAA), os
herbicidas Callisto, Tyson e Finale tiveram maior eficácia no controle do Capim-
amargoso na cultura do milho, o Round Up e a Atrazina não obtiveram resultados
significativos em relação aos anteriores.
5- REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS
Christoffoleti PJ, Filho VR, Silva CB (1994) Resistência de plantas daninhas aos
herbicidas. Planta Daninha 12(1):13-20.
Kissmann KG, Groth D (1997) Plantas infestantes e nocivas. 2. ed. São Paulo: BASF,
t. 1: Plantas inferiores e monocotiledôneas, 825p.