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DIMEXION®

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 01808701


VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ

COMPOSIÇÃO:
O, O-dimethyl-S-methylcarbamoylmethyl phosphorodithioate (DIMETOATO) .... 400,0 g/L (40,0% m/v)
Cyclohexanone ..................................................................................................... 308,0 g/L (30,8% m/v)
Xylene .................................................................................................................. 290,0 g/L (29,0% m/v)
Outros ingredientes .................................................................................................. 83,0 g/L (8,3% m/v)
GRUPO 1B INSETICIDA

CONTEÚDO: Vide rótulo.


CLASSE: Inseticida de contato, profundidade e sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Dimetoato: Organofosforado
Cyclohexanone: Cetona
Xylene: Hidrocarboneto aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):


FMC QUIMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1o andar
CEP: 13091-611 - Campinas/SP - CNPJ: 04.136.367/0001-98
Fone/Fax: (019) 2042-4500
Número de registro do estabelecimento no Estado: 423 CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:


Dimetoato Técnico Cheminova - Registro MAPA nº 01168998
Cheminova A/S - Thyboronvej 76-78 - DK 7673 - Harboore – Dinamarca
Jiangsu Tenglong Biological & Medicinal CO., LTD. - Huafeng Industrial Park, Dafeng Port Economic
Development Zone, Dafeng District, Yancheng City, Jiangsu Province, 224100, P.R. China

FORMULADOR:
FMC Química do Brasil Ltda.
Avenida Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III
CEP: 38001-970- Uberaba/MG - CNPJ: 04.136.367/0005-11
Número de registro do estabelecimento/Estado: 210 IMA/MG
Adama Brasil S.A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa
CEP: 86031-610 - Londrina/PR - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Número de registro do estabelecimento/Estado: 003263 SEAB/PR
Adama Brasil S.A.
Av. Júlio de Castilhos, 2085
CEP: 95860-000 - Taquari/RS - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Número de registro do estabelecimento/Estado: 1047/99 SEAPA/RS
BASF S.A.
Avenida Brasil, 791 - Bairro Engenheiro Neiva
CEP:12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ: 48.539.407/0002-07
Número de registro do estabelecimento/Estado: 487 CDA/SP
Cheminova A/S
Thyboronvej 76-78 - DK 7673 - Harboore - Dinamarca
Fersol Indústria e Comércio S.A.
Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5, sem número - Bairro Olhos D’Água

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CEP: 18120-970 - Mairinque/SP - CNPJ: 47.226.493/0001-46
Número de registro do estabelecimento/Estado: 31 CDA/SP
Servatis S.A.
Rodovia Presidente Dutra, Km 300,5 - Parque Embaixador
CEP: 27537-000 - Resende/RJ - CNPJ: 06.697.008/0001-35
Número de registro do estabelecimento/Estado: FE009203 - FEEMA/RJ
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III
CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79
Número de registro do estabelecimento/Estado: 2972 IMA/MG (Comércio e Indústria) e 6627 IMA/MG
(Armazenador e Comércio)
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459 - Bairro Recanto dos Pássaros
CEP: 13148-030 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81
Número de registro do estabelecimento/Estado: 477 CDA/SP
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Av. Maeda, s/n - Distrito Industrial
CEP: 14500-000 - Ituverava/SP - CNPJ: 02.974.733/0003-14
Número de registro do estabelecimento/Estado: 1049 CDA/SP
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba-Pilar do Sul, km 122 - Salto de Pirapora/SP
CEP:18160-000 - CNPJ: 02.974.733/0010-43
Número de registro do estabelecimento/Estado: 4153 CDA/SP

No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E


CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010).

Inflamável 1 B

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO


CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – CLASSE II – MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C

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INSTRUÇÕES DE USO:
DIMEXION é um inseticida de ação de contato, profundidade e sistêmica e utilizado para o controle de
pragas conforme tabela abaixo.
Contato: quando a calda do produto atinge o corpo da praga. No geral, é necessário um volume maior
de água, para uma plena cobertura do alvo. A adição de um óleo mineral agrícola tende a melhorar a
ação de contato.
Profundidade: penetrando através da superfície das folhas, o produto atinge algumas pragas
minadoras.
Sistêmica: o produto absorvido passa a circular na seiva das plantas, e pode controlar pragas
sugadoras da seiva. A eficiência será melhor quanto mais intensa a circulação de seiva e quanto mais
seiva for sugada. Em períodos de baixa atividade fisiológica das plantas, causada por seca ou fim de
seiva for sugada. Em períodos de baixa atividade fisiológica das plantas, causada por seca ou fim de
ciclo, bem como em plantas de grande porte a atividade sistêmica é reduzida.

Pragas Dose de
Volume
CULTURAS Nome comum / produto Época e Intervalo de aplicação
de calda
científico comercial
Pulgão-das-
inflorescências
400 - 600
Aphis gossypii
mL/ha Aplicar quando a infestação atingir
Tripes os níveis de dano econômico.
Frankliniella schultzei Manter a lavoura monitorada.
100 - 200
ALGODÃO Ácaro-rajado
L/ha
Tetranychus urticae 750 - 1250 A variação do volume de calda
Mosca-branca mL/ha depende do estágio de
Bemisia tabaci desenvolvimento da cultura.
Percevejo-rajado 600 - 750
Horcias nobilellus mL/ha
Pulgão-preto-dos-citros 100 mL/ 500 - 800
Toxoptera citricida 100 L água L/ha
Cochonilha-verde
Coccus viridis
Escama-marrom
Coccus hesperidium
Aplicar quando a infestação atingir
Cochonilha-parda
os níveis de dano econômico.
Saissetia coffeae, 1000 -
100 mL/100 Manter a lavoura monitorada
Saissetia oleae 1500
L água Usar pulverizador mecanizado com
Cochonilha-de-placa L/ha
CITROS pistola ou tubo atomizador.
Orthezia insignis
Cochonilha-branca
A variação do volume de calda
Planococcus citri depende do porte e enfolhamento
Mosca-branca-dos-citros das plantas
Aleurothrixus floccosus
Isca:
500mL +
Mosca-das-frutas
5kg de -
Ceratitis capitata
açúcar/100
L água

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Pragas Dose de
Volume
CULTURAS Nome comum / produto Época e Intervalo de aplicação
de calda
científico comercial

150 Aplicar quando a infestação atingir


Pulgão-lanígero 400 - 600
mL/100L os níveis de dano econômico.
Eriosoma lanigerum L/ha
água Manter a lavoura monitorada.
Usar pulverizador mecanizado com
MAÇÃ pistola ou tubo atomizador.
Isca:
500mL + A variação do volume de calda
Mosca-das-frutas depende do porte e enfolhamento
5kg de -
Ceratitis capitata das plantas
açúcar/100
L água

Pulgão-verde-da-roseira
Capitophorus rosarum
Aplicar quando a infestação atingir
os níveis de dano econômico.
Manter a lavoura monitorada.
Pulgão-da-orquídea 80 mL/100L 400 - 500
ROSA
Cerataphis lataniae de água L/ha
A variação do volume de calda
depende do estágio de
desenvolvimento da cultura.
Pulgão-roxo-da-roseira
Macrosiphum rosae

Tripes
Frankliniella schultzei
Aplicar quando a infestação atingir
os níveis de dano econômico.
Manter a lavoura monitorada.
Pulgão-verde 100 mL/100 400 - 700
TOMATE
Myzus persicae L de água L/ha
A variação do volume de calda
depende do estágio de
desenvolvimento da cultura.
Pulgão-verde-escuro
Macrosiphum euphorbiae

Pulgão-da-folha
Aplicar quando a infestação atingir
Metopolophium dirhodum
os níveis de dano econômico.
Pulgão-da-folha
Manter a lavoura monitorada.
Rhopalosiphum padi 150 - 200
TRIGO 630 mL/ha
Pulgão-verde-dos-cereais L/ha
A variação do volume de calda
Rhopalosiphum graminum
depende do estágio de
Pulgão-da-espiga desenvolvimento da cultura.
Sitobion avenae

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NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As pulverizações devem ser efetuadas quando as infestações atingirem os níveis de dano econômico
às culturas, devendo-se vistoriar a área semanalmente após cada aplicação.

MODO DE APLICAÇÃO:
DIMEXION pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais e tratorizados,
conforme recomendações para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.

Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no
item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado,
regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao
aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua
capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque
do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.

Cuidados durante a aplicação:


Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá
ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento
aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de
água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento
utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar
com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas
diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que
permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela
elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco
ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não
houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de
uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica
a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com
movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.

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Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com
o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para
a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação
e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe
de gotas.
Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
 Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
 Umidade relativa do ar acima de 50%.
 Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
 As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as
mais recomendadas.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas


indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do
Engenheiro Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo


responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:


Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de
proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde
Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na
região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):


Culturas Intervalo de segurança (dias)
Algodão 14
Citros 3
Maçã 3
Rosa Não determinado por se tratar de cultura de Uso Não Alimentar (UNA)
Tomate 14
Trigo 28

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:


Evitar entrar nas áreas tratadas até o término do intervalo de reentrada estabelecido para o produto.

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Recomenda-se aguardar o completo secamento do produto sobre as folhas das plantas tratadas.
Aguardar pelo menos 24 horas. Se necessitar entrar na área tratada, usar o macacão hidrorrepelente,
luvas e botas de borracha. Evitar sempre que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais
domésticos circulem pela área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o
intervalo de segurança para cada cultura.
- Proibido realizar aplicação aérea.
- Fitotoxicidade: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa
fitotoxicidade nas culturas registradas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM


UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


VIDE MODO DE APLICAÇÃO

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA


EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,


TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE


PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA DE INSETICIDAS:


A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se- se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida DIMEXION pertence ao Grupo 1B (Inibidores de Acetilcolinesterase – Organofosforado) e
o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do DIMEXION como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência.

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:


. Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
. Usar DIMEXION ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
. Aplicações sucessivas de DIMEXION podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
. Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do DIMEXION, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico

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dos Organofosforados não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
recomendadas na bula;
. Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do DIMEXION ou outros produtos do Grupo 1B
quando for necessário;
. Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
. Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
. Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
. Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:


Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico,
controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o
melhor equilíbrio do sistema.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.


PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:


- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado
classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;

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- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:


- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:


- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

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Nocivo se ingerido
Nocivo em contato com a pele
ATENÇÃO Nocivo se inalado
Provoca moderada irritação à pele
Provoca irritação ocular grave

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a


embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato,
retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em abundância durante pelo menos
15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

INTOXICAÇÕES POR
- DIMEXION -

-Informações Médicas-

Grupo químico DIMETOATO: Organofosforado; CYCLOHEXANONE: cetona; XYLENE:


hidrocarboneto aromático.
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto pouco tóxico.
Vias de exposição Dérmica, inalatória e ocular.
Outras vias potenciais de exposição, como oral, não são esperadas considerando
a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Dimetoato: Em ratos, a substância foi rápida e amplamente absorvida pela via oral,
com absorção de mais de 90% da dose e pico de concentração plasmática entre
0,25 a 1 hora. Após absorvida, a distribuição foi ampla e uniforme, com as maiores
concentrações detectadas no trato gastrointestinal, fígado e rins. Adicionalmente
também foram observadas altas concentrações da substância e/ou de seus
metabólitos nas glândulas harderianas, lacrimais e prepucial.
Em ratos, a biotransformação foi ampla gerando um grande número de derivados
ésteres de fosfato e tiofosfato, com apenas 0,4-2% da dose administrada sendo
eliminada na forma de substância inalterada. A biotransformação ocorreu através
da clivagem da substância gerando o ácido carboxílico do dimetoato, seu principal
metabólito, juntamente com o dimetilditofosfato, e, em menor extensão, a oxidação
gerando o metabólito ometoato.
A substância foi rapidamente excretada, com eliminação de 80-90% da dose
através da urina nas primeiras 24 horas.
Não foi observado potencial de bioacumulação no organismo de ratos.

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Cyclohexanone: Estudos em ratos demonstraram que a substância pode ser
absorvida pelas vias oral, dérmica e inalatória. Após absorção, o cyclohexanone
foi rapidamente distribuído e excretado. Em ratos, coelhos e cães, assim como em
humanos, a biotransformação acorreu através da redução a cicloexanol seguida
de conjugação com o ácido glucurônico. O cyclohexanone foi excretado
principalmente através do ar exalado e também através da eliminação de seus
metabólitos na urina.

Xylene: Esta substância é rapidamente absorvida principalmente pelas vias oral e


inalatória e amplamente distribuída pelo organismo. A eliminação da substância é
rápida na maioria dos tecidos, sendo mais lenta no tecido adiposo e músculos. A
principal via de biotransformação é dependente do sistema do citocromo P450
monoxigenase. O xylene é metabolizado através da oxidação do grupo metil ao
ácido o-, m- ou p-toluico correspondente, o qual é, então, excretado na forma de
conjugado com a glicina ou como ácido metil-hipúrico na urina. A excreção ocorre
principalmente através da urina (72-95%), com aproximadamente 5% da dose
absorvida sendo eliminada através do ar exalado. O xylene pode atravessar a
barreira placentária e pode também ser transferido para o leite materno.
Toxicodinâmica Dimetoato: o mecanismo de toxicidade do dimetoato, assim como de outros
inseticidas organofosforados, é a inibição da atividade da enzima
acetilcolinesterase. Tal inibição impede a degradação do neurotransmissor
acetilcolina, que então se acumula nas terminações nervosas. Este acúmulo
resulta em uma hiperestimulação de células musculares, glandulares,
ganglionares e do sistema nervoso autônomo, causando efeitos muscarínicos
(sistema nervoso parassimpático), nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor)
e no sistema nervoso central.
Cyclohexanone: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade em humanos
ou animais.
Xylene: O efeito do xylene no sistema nervoso central é atribuído à sua
característica lipofílica e afinidade com a membrana neuronal. Foi sugerido que o
xylene altera a ação de proteínas essenciais para a função neuronal normal, seja
através da alteração do ambiente lipídico no qual as proteínas da membrana
funcionam ou por interação direta com as proteínas nas membranas.
No cérebro, rins, fígado e pulmões, pode inibir enzimas microssomais, por um
mecanismo não muito bem elucidado, mas que possivelmente envolva a formação
de metabólitos reativos, como o metil-benzaldeído.
Os efeitos irritativos para pele, olhos e membranas mucosas atribuídos à
substância estão relacionados com a capacidade do Xylene de dissolver
membranas lipídicas.
Sintomas e sinais Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
clínicos Em coelhos, o produto foi considerado irritante para a pele e olhos.

Dimetoato: a exposição oral, dérmica e/ou inalatória a grandes quantidades de


inseticidas pertencentes à classe dos organofosforados pode produzir sinais e
sintomas resultantes da estimulação colinérgica excessiva. Os sintomas podem
se desenvolver rapidamente ou pode haver um atraso de algumas horas após a
exposição. São eles:
Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou
parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento,
hipersecreção brônquica e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais,
broncoespasmo, tosse, miose com visão borrada, bradicardia, incontinência

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urinária, edema pulmonar e dispneia. A exposição a altas doses pode provocar
desidratação, hipovolemia, hipotensão e edema pulmonar graves (devido à
hipersecreção).
Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): hipertensão arterial, fasciculações
musculares, tremores, mialgia, fraqueza e depressão cardiorespiratória, que são,
em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura
respiratória.
Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): cefaleia, tonturas, desconforto,
agitação, ansiedade e tremores. Podem ser seguidos de ataxia, vertigem,
confusão mental, torpor, convulsões, e em casos mais graves, coma e morte.
Também podem ocorrer hipotermia e depressão do centro respiratório.
Em alguns casos pode haver o desenvolvimento de sintomas tardios, como:
Sindrome intermediária: é considerada uma complicação comum em indivíduos
expostos a organofosforados altamente lipofílicos e se manifesta entre 24 e 96
horas após a recuperação aparente. É caracterizada por manifestações
nicotínicas, como oftalmoparesia, movimentos oculares lentos, dificuldade em
engolir, fraqueza muscular difusa, principalmente dos músculos respiratórios e
músculos proximais de membros, podendo evoluir rapidamente para uma falência
respiratória e óbito. Em geral, os sintomas regridem espontaneamente.
Polineuropatia tardia: se desenvolve entre 6-21 dias após a exposição, podendo
variar até 5 semanas. Caracterizada por dormência distal e parestesias, seguida
de fraqueza progressiva e diminuição dos reflexos tendinosos. Posteriormente
pode ocorrer ataxia, flacidez muscular distal que, em casos graves, também
acomete membros superiores (tetraplegia). A recuperação requer meses e pode
não ser completa.
Exposição cutânea: o contato de grandes quantidades da substância com a pele,
pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes muscarínica,
nicotínica e/ou neurológica. Pode ocorrer, ainda, irritação da pele com coceira e
vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação de grandes quantidades de dimetoato
também pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes
muscarínica, nicotínica e/ou neurológica.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode resultar no mesmo quadro clínico constituído
pelos efeitos muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central.
Efeitos crônicos: os principais efeitos da exposição tanto aguda quanto repetida
ao dimetoato são decorrentes da inibição da acetilcolinesterase. Os
organosfosforados são rapidamente biotransformados e excretados, e a
intoxicação subaguda ou crônica são raras. No entanto, intoxicações agudas ou a
exposição crônica podem levar a efeitos adversos tardios. Como a reversibilidade
da inibição da aceticolinesterase ocorre de forma lenta para os organofosforados,
pode haver um acúmulo deste efeito. Assim, um indivíduo pode experimentar uma
inibição progressiva da acetilcolinesterase até atingir níveis críticos que geram
sinais e sintomas que se assemelham aos produzidos pela exposição aguda. A
interrupção da exposição normalmente resulta em recuperação completa do
indivíduo.

Cyclohexanone: A exposição a grandes quantidades desta substância pode


causar depressão do sistema nervoso central e efeitos narcóticos. Além disso,

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cyclohexanone apresenta propriedades irritativas para pele, olhos e membranas
mucosas.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato respiratório
superior com tosse, ardência do nariz, boca e garganta, e também pode causar a
depressão do sistema nervoso central com sintomas como dores de cabeça,
tontura, náuseas, vômito e tremores.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal,
manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. A ingestão
pode causar depressão do sistema nervoso central, com sintomas semelhantes
aos descritos em “exposição respiratória”.
Efeitos crônicos: O contato prolongado com a pele pode causar irritação.

Xylene: o principal efeito da inalação de vapores de Xylene é a depressão do


sistema nervoso central. Os efeitos no sistema nervoso são normalmente
reversíveis e se tornam mais pronunciados à medida que o tempo de exposição
aumenta. Além disso, a exposição a grandes quantidades deste solvente pode
causar alterações hepáticas, além de efeitos tóxicos nos rins, pulmões e coração.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato respiratório
superior com dor no peito, tosse, ardência do nariz, boca e garganta, e também
pode causar a depressão do sistema nervoso central com sintomas como dores
de cabeça, tontura, náuseas, vômito, confusão mental e tremores. A exposição a
concentrações extremamente altas pode resultar em edema pulmonar e ritmo
cardíaco irregular.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal,
manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. A ingestão
pode causar depressão do sistema nervoso central, com sintomas semelhantes
aos descritos em “exposição respiratória”.
Efeitos crônicos: A exposição a longo prazo pode levar a dores de cabeça,
irritabilidade, depressão, insônia, agitação, cansaço extremo, tremores,
concentração e memória de curto prazo prejudicadas. O contato prolongado com
a pele pode causar irritação por ressecamento.
Diagnóstico Dimetoato: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência de quadro clínico compatível, associados ou não à queda na atividade
das colinesterases. A identificação da substância e seus metabólitos no sangue e
na urina pode evidenciar a exposição, mas não são largamente utilizados.
Havendo sinais e sintomas indicativos de intoxicação moderada a grave, trate o
paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
diagnóstica.
Exames complementares incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase
pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, eletrocardiograma (ECG com
prolongamento do intervalo QT) e radiografia de tórax (edema pulmonar e
aspiração).

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Na exposição ocupacional ao dimetoato, a depressão de 30% da atividade inicial
da acetilcolinesterase eritrocitária no sangue, de 50% da colinesterase plasmática
e de 25% da colinesterase eritrocitária e plasmática (sangue total) caracterizam
nível de risco.
Cyclohexanone: o diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e
pela ocorrência de quadro clínico compatível. A dosagem dos metabólitos 1,2-
cicloexanodiol e/ou cicloexanol na urina podem auxiliar na avaliação da exposição
excessiva. Valores iguais ou superiores a 80 mg/L na urina (com hidrólise) para o
1,2-cicloexanodiol e 8 mg/L na urina (com hidrólise) para o cicloexanol, podem ser
indicativos de exposição excessiva. No entanto, estes indicadores não são
específicos e podem ser observados também após a exposição a outras
substâncias químicas.
Xylene: o diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência de quadro clínico compatível. A dosagem do metabólico ácido metil-
hipúrico na urina pode auxiliar na avaliação da exposição excessiva. Valores iguais
ou superiores a 1,5 mg/g de creatinina, podem ser indicativos de exposição
excessiva.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.

Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar


orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.

Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.

Medidas de Descontaminação e tratamento:


O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.

Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
espontânea em pacientes intoxicados.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso
de intoxicação por dimetoato. Avaliar a necessidade de administração de carvão
ativado. Se necessário, quando a ingestão for recente e paciente ainda
assintomático, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de

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água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25
a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: a lavagem gástrica não é recomendada devido ao risco de
aspiração. Somente cogitar a descontaminação gastrintestinal após ingestão da
substância em uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser
realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).

Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente
por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.

ANTÍDOTO:
Dimetoato: Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos; a atropina não age
sobre os efeitos nicotínicos, principalmente de origem muscular ou na depressão
respiratória. A dose de atropina é variável entre indivíduos, sendo também
determinada de acordo com o agente tóxico e a realização concomitante de outras
intervenções. O regime de dose a ser aplicado deve ser avaliado pelo médico de
acordo com a gravidade do caso clínico. Nunca administre atropina antes do
aparecimento dos sintomas de intoxicação.
Oximas (pralidoxima) – A pralidoxima constitui um antídoto específico para
organofosforados. Ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase. Seu efeito é
importante na regressão dos efeitos nicotínicos e da Síndrome Intermediária.
Porém, a variabilidade nas respostas clínicas obtidas após a sua utilização e a
ausência de um regime de dosagem definido faz com que as oximas levantem
controversas em relação à sua eficácia. A pralidoxima não substitui a atropina
e deve ser usada somente em associação com a mesma.

Medidas sintomáticas e de manutenção:


- Monitorar o paciente cuidadosamente o começo da toxicidade por atropina, a
qual se manifesta por meio de taquicardia, ausência de sons intestinais,
hipertermia, delírio e retenção urinária.
- Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob
controle médico.
- Considerar o uso de broncodilatadores, preferencialmente beta-2-agonistas, para
tratamento de broncoespasmos. O uso de catecolaminas deve ser evitado pois
pode aumentar o risco de arritmias cardíacas fatais causadas pelo xileno.

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Contraindicações Não administre morfina, succinilcolina, suxametônio e demais relaxantes
musculares despolarizantes, teofilina, fenotiazinas e reserpina. O uso de
catecolaminas deve ser evitado, pois pode aumentar o risco de arritmias
cardíacas fatais causadas pelo xileno.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados;
pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
quantidade não significativa.
Efeitos das Dimetoato: outras substâncias inibidoras da acetilcolinesterase (organofosforados
interações químicas ou carbamatos) podem potencializar os efeitos tóxicos.
Xylene: Devido ao potencial de indução enzimática, o xylene pode interagir com
algumas substâncias como álcool, fármacos (aspirina, fenobarbital) e diversos
solventes (1,1,1-tricloroetano, benzeno, tolueno, etilbenzeno, metil-etil-cetona), o
que pode potencializar seus efeitos tóxicos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de emergência da empresa: 0800 343545 e (34) 3319-3019 (24 horas)
Endereço eletrônico da empresa: www.fmcagricola.com.br

Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:


“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 313 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: 1778 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): 2,8 mg/L.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos produziu eritema e
edema. Nas condições de teste, o produto foi classificado como irritante moderado para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu opacidade da
córnea, irite, hiperemia e quemose na conjuntiva e secreção em 5/5 olhos testados. Os efeitos foram
completamente revertidos dentro de 7 dias após a aplicação. Nas condições de teste, o produto foi
classificado como irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea: estudo não requerido na época de registro do produto.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
em bactérias (Teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Dimetoato: O dimetoato é um organofosfato com a inibição da acetilcolinesterase como modo de ação.
Essa inibição pode resultar em efeitos neurológicos em altos níveis de dose. Em níveis de dose acima
daqueles onde esses efeitos ocorrem, alguns efeitos reprodutivos e de desenvolvimento foram

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observados em animais experimentais. Toxicidade genética foi observada in vitro, mas isso não foi
confirmado in vivo.

Cyclohexanone: A substância não apresentou potencial genotóxico com base em estudos in vitro e in
vivo. Estudos de carcinogenicidade são limitados. Em um estudo conduzido em ratos e camundongos,
pela via oral (ingestão através da água) foram observados alguns achados que não foram dose-
dependentes e não foram observados nas maiores doses (nas maiores doses houve apenas um leve
aumento da incidência de adenomas-carcinomas nas células foliculares da tireoide de ratos machos),
desta forma, não há informações suficientes para concluir sobre a carcinogenicidade da substância.
Em estudo de 90 dias em ratos, pela via oral, nenhum efeito foi observado além da redução do ganho
de peso corpóreo até a dose de 1000 mg/kg p.c. Em estudo em camundongos, pela via oral, foram
observados danos ao fígado e proliferação celular no timo nas doses mais altas testadas (47 g/L cerca
de 9000 mg/kg p.c.), nas doses mais baixas (0,4 g/L a 34 g/L) foi observada apenas redução do ganho
de peso corpóreo. Em estudos de toxicidade para a reprodução conduzidos em ratos e camundongos,
não foram observados efeitos sobre os parâmetros reprodutivos. Em estudos de toxicidade para o
desenvolvimento embriofetal conduzidos em ratos, coelhos e camundongos, pelas vias oral e inalatória,
não foram observados efeitos teratogênicos; alguns efeitos de toxicidade foram observados em doses
extremamente altas, que também causaram toxicidade materna (cerca de 800 mg/kg p.c. pela via oral
e 1000 mL/m³ pela via inalatória).

Xylene: A substância não apresentou potencial genotóxico em estudos in vitro e in vivo. Também não
foi observado potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos pela via oral. Foram
observados sinais clínicos consistentes com toxicidade do sistema nervoso central em ratos e
camundongos após exposição oral a mistura de isômeros do xylene, em doses maiores que 800 mg/kg
p.c./dia. Em estudos de toxicidade repetida pela via inalatória em ratos foram observados efeitos de
neurotoxidade que incluíram diminuição das habilidades neuromotoras, aumento da sensibilidade à dor
e comprometimento da aprendizagem com NOAEL de 50 ppm. Déficits sensoriais resultantes da
exposição ao xylene foram observados após exposição repetida em níveis de concentração em torno
de 800 ppm. Em estudos de toxicidade para a reprodução e para o desenvolvimento em ratos pela via
inalatória não foram observados efeitos sobre os parâmetros reprodutivos nem efeitos teratogênicos.
No entanto, foram observados efeitos neurocomportamentais na prole de ratas expostas ao xylene
durante a gestação. Os efeitos incluíram habilidades neuromotoras prejudicadas e dificuldade de
aprendizagem na dose de 500 ppm.

EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:


Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em
humanos.

SINTOMAS DE ALARME:
Náuseas, vômitos, diarreia, miose, sudorese excessiva, dispneia, bradicardia, hipotensão, visão turva,
dor de cabeça, diurese frequente e involuntária, sialorreia, lacrimejamento, tremores, tontura e
fraqueza.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO


MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).

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- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E


PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:


- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA. Telefone
de emergência 0800-343545 ou (34) 3319-3019.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
- Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais
ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua
devolução e destinação final.
- Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado acima.
- Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

PARA EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

I. LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):


Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos.
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
- Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador.
- Faça esta operação três vezes.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem Sob Pressão:


Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo;

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

II. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.

III. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

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BL DIMEXION – Atualização RDC nº 296/2019/ANVISA (GHS) – 23Jun2020
IV. TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

I. ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

II. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

III. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

IV. TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA AS EMBALAGENS SECUNDÁRIAS

I. ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

II. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

III. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

IV. TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGEM

I. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:


A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

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II. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

III. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA


EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

IV. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

V. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL


OU MUNICIPAL
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
as atividades agrícolas.

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