Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CBRtorax 45
CBRtorax 45
net/publication/268503037
CITATIONS READS
0 13,333
2 authors, including:
Henrique Trad
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulous Radiologia
49 PUBLICATIONS 188 CITATIONS
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by Henrique Trad on 20 November 2014.
As doenças da parede torácica envolvem uma grande varie- tecidos mediastinais. Na radiografia em perfil, é fácil notar o
dade de lesões, de diferentes origens, incluindo alterações deslocamento posterior do esterno.
congênitas e do desenvolvimento, doenças inflamatórias e • A TC e a RM tem sido utilizadas para mensuração do índice
infecciosas, tumores de partes moles e tumores ósseos. Essas de Haller, calculado dividindo-se o maior diâmetro látero-
lesões são de difícil caracterização na prática clínica e mes- lateral pelo ântero-posterior, a partir das margens internas da
mo na radiografia do tórax e podem trazer sérias dificuldades parede torácica (Fig. 45-1). O índice normal é de 2,56 ± 0,35.
diagnósticas. Com o advento da tomografia computadorizada
(TC) e da ressonância magnética (RM), foi possível localizar
n 1.2. Pectus Carinatum
e estadiar melhor essas lesões e em alguns casos, fazer o diag-
nóstico definitivo. Um resumo das principais lesões da parede Também denominada tórax em quilha, é anomalia rara caracte-
torácica está descrito na Tabela 45-1. rizada por protrusão anterior do esterno. Geralmente assinto-
mática, acomete de 0,6 a 0,97 em cada 1000 indivíduos. Entre
1. Anomalias Congênitas e do Desenvolvimento os pacientes as queixas são de ordem estética e emocional. Pode
ser classificado em superior, inferior e lateral.
n 1.1. Pectus Excavatum ACHADOS DE IMAGEM
Mais comum anomalia do desenvolvimento da caixa torá- • A radiografia lateral do tórax pode demonstrar a deformida-
cica, caracterizada por afundamento do esterno, com des- de esternal, que por vezes encontra-se encurvado ou até com
locamento anterior das costelas. É condição de ocorrência formato em “S”.
esporádica ou associada a um padrão dominante de heredita- • A TC axial demonstra claramente o deslocamento do esterno
riedade. Acomete de 0,13% a 0,4% da população e a maioria e sua posição mediana ou lateralizada (Fig. 45-2). Reconstru-
é assintomática. ções tridimensionais auxiliam no planejamento cirúrgico.
677
678 Capítulo 45 Doenças da Parede Torácica
dem estar ausentes, hipoplásicas e com até dois segmentos • A TC e a RM são os melhores métodos para demonstrar
ossificados separados. os achados inicias de aumento de volume das partes moles
adjacentes e reação periosteal, além de avaliar a extensão do
processo aos compartimentos adjacentes como mediastino
n 1.5. Síndrome de Poland
e pleura.
• A RM é o melhor método para demonstrar as fases iniciais
Anomalia congênita em que ocorre agenesia ou hipoplasia
de edema ósseo, porém, pode estar limitada pela presença
do músculo peitoral maior, associado à sindactilia do mesmo
de fios metálicos cirúrgicos, principalmente no esterno.
lado. Raramente é bilateral.
ACHADOS DE IMAGEM
• Na radiografia do tórax, nota-se aumento da transparência
no lado afetado, pela ausência muscular que não deve ser
confundida com pulmão hiperlucente unilateral.
• A TC e a RM mostram claramente a ausência da musculatu-
ra e outras anomalias da caixa torácica que podem acompa-
nhar o quadro (Fig. 45-4).
ACHADOS DE IMAGEM
• Nas radiografias pode ser visível o aumento de volume das
partes moles locais, calcificações irregulares na cartilagem
ou reação periosteal na costela adjacente, geralmente na
margem superior.
• TC pode auxiliar ao demonstrar melhor o aumento de volu-
me das partes moles e dar mais detalhes às alterações ósteo-
escleróticas e de reação periosteal.
• A RM demonstra mais facilmente as alterações de aumento
de volume e edema das partes moles e o edema ósseo.
B
n 2.2. Infecções Piogênicas
Processos infecciosos das costelas e esterno são raros. Oste-
omielite pode ocorrer geralmente por disseminação hemato-
gênica de processo infeccioso sistêmico, extensão de infecção
adjacente como empiema ou após procedimentos cirúrgicos,
dentre estes, esternotomia é o mais comum, entretanto, com-
plicações pós-cirúrgicas ocorrem em cerca de 5 % dos casos.
São causadas principalmente por Staphylococcus aureus e Pseudo-
monas aeruginosa, acompanhadas geralmente por aumento de
volume das partes moles e reação periosteal. Destruição óssea
ocorre tardiamente.
ACHADOS DE IMAGEM C
• A radiografia é limitada na avaliação dos processos infeccio-
sos, visto que os achados aparecem tardiamente, podendo FIGURA 45-4. Síndrome de Poland. Cortes axial (A) e coronal (B) T1, e axial
demonstrar o aumento de volume das partes moles, cole- T2 (C) demonstram claramente a ausência da musculatura peitoral maior e
ções pleurais associadas, destruição e esclerose óssea. da glândula mamária à direita.
680 Capítulo 45 Doenças da Parede Torácica
A B C D
FIGURA 45-7. Hemangioma. Cortes axiais de TC pré (A) e pós-contraste (B) em paciente com hemangiomatose demonstram formação na parede torácica
esquerda com múltiplas estruturas serpiginosas e flebolitos. Reconstruções de angioressonância (C e D) em paciente com hemangioma na parede tóraco-
abdominal esquerda. Notar os vasos nutridores da lesão.
682 Capítulo 45 Doenças da Parede Torácica
Acometem pacientes entre 20 e 30 anos, sem predileção por maduras, células de Schwann e fibras nervosas, sem apre-
sexo. Sessenta a 90% dos pacientes apresentam o diagnóstico sentar componentes neuroblásticos, células intermediárias
de neurofibromatose tipo I. Degeneração maligna já foi des- ou figuras mitóticas. Podem ocorrer espontaneamente,
crita, mas é rara. ser fruto da maturação ou tratamento de neuroblastoma
e ganglioneuroblastoma, embora a incidência de cada uma
ACHADOS DE IMAGEM dessas ocorrências seja incerta. Acometem pacientes com
idade média de 7 anos com discreta predominância no sexo
• Alargamento dos forames neurais e erosões ósseas com- masculino. Geralmente são achados incidentais em pacien-
pressivas são vistas aos exames de imagem. tes assintomáticos, e o local mais comum é o mediastino
• As lesões são hipodensas à TC, com reforço heterogêneo posterior.
pós-contraste. À RM, são de intensidade de sinal hetero-
gênea, com área central hipodensa em T2, com reforço he-
terogêneo pós-contraste, predominando na região central
(Fig. 45-9).
n E) Ganglioneuroma
São lesões originadas das células da cadeia simpática para-
vertebral torácica. São constituídas de células ganglionares
B C
FIGURA 45-8. Schwannoma periférico. Radiografia em PA do tórax (A) e FIGURA 45-9. Neurofibromas em paciente com neurofibromatose. Múltiplas
corte axial de TC (B) demonstram lesão bem delimitada na parede torácica lesões nodulares nos espaços intercostais, com hipersinal em T2 (A e B) e
esquerda. Note na TC a densidade de partes moles da lesão. hipossinal T1 com discretas áreas de reforço pós-contraste (C).
Capítulo 45 Doenças da Parede Torácica 683
A B
C D
FIGURA 45-10. Ganglioneuroma. Formação expansiva no terço superior do hemitórax direito. Envolvimento ósseo é visível no topograma (A). A TC (B) e
a RM (C e D) demonstram claramente o envolvimento da parede torácica e a extensão ao forame neural.
684 Capítulo 45 Doenças da Parede Torácica
C D
FIGURA 45-11. Paraganglioma. Formação paravertebral direita, visível na FIGURA 45-12. Elastofibroma dorsal. Cortes axial (A) e sagital T2 (B), axial
radiografia de tórax em PA (A). As imagens de TC pós-contraste (B e C) T1 (C) e axial T1 com supressão de gordura e contraste endovenoso (D)
demonstram claramente o envolvimento da parede torácica e a extensão da demonstram formações expansivas profundamente aos músculos serrátil,
lesão ao canal vertebral. bilateralmente (D, setas).
Capítulo 45 Doenças da Parede Torácica 685
A B C
FIGURA 45-13. Osteocondroma. Radiografia do tórax (A) demonstra lesão lobulada, calcificada na parede torácica anterior, envolvendo arcos costais. Corte
axial de TC (B) demonstra lesão envolvendo os elementos posteriores de corpo vertebral, notando-se a continuidade entre a cortical e a medular da lesão
com o osso. Corte em ponderação T2 de RM (C) demonstra a capa cartilaginosa da lesão, com alto sinal.
A B
moles, sem envolvimento ósseo. O mieloma múltiplo acomete com realce heterogêneo pós-contraste, de limites indefini-
pacientes mais velhos, de 60 a 70 anos, e se apresenta com dos, com deslocamento e invasão de estruturas adjacentes.
múltiplas lesões ósseas líticas dispersas na medular dos corpos
vertebrais, costelas e clavículas.
n E) Rabdomiossarcoma
ACHADOS DE IMAGEM São sarcomas raros, de alto grau, com diferenciação para cé-
• À radiografia, são lesões líticas, de margens parcialmente de- lulas musculares estriadas. São lesões de crescimento rápido,
finidas, algumas com aspecto insuflativo, principalmente no acometendo pacientes jovens, com idade geralmente inferior a
plasmacitoma (Fig. 45-16). Esclerose óssea pode se desen- 45 anos. Sintomas são comuns, por envolvimento ósseo e de
volver após fratura, radioterapia ou quimioterapia. nervos periféricos. Existem três subtipos, embrionário, alveo-
• À RM, as lesões apresentam mais caracteristicamente hipos- lar e pleomórfico, sendo o alveolar o mais comum na parede
sinal em T1 e hipersinal T2. torácica e que apresenta pior prognóstico. O subtipo embrio-
nário é o mais comum em crianças, geralmente disseminando
pela parede torácica e mediastino.
n C) Linfoma
Linfomas primários da parede torácica são raros, sendo mais
comum o acometimento secundário. Acomete pacientes em
torno dos 50 anos, sendo o linfoma não Hodgkin de grandes
células B o tipo mais comum, podendo ser multinodular ou
infiltrativo.
ACHADOS DE IMAGEM
• À TC são lesões com densidade de partes moles, podendo
apresentar aspecto infiltrativo difuso, envolvendo partes ós-
seas, com discreto realce difuso pós-contraste (Fig. 45-17).
• À RM são lesões com hipossinal T1, mais baixo que o mús-
culo, e com alto sinal em T2. É comum visualizar extensão
da lesão pelos feixes vásculo-nervosos e tecido subcutâneo.
n D) Liomiossarcoma
São lesões raras, menos de 5% dos sarcomas superficiais de
partes moles, ocorrendo geralmente em pacientes adultos, A
com idade entre 50 e 70 anos. A maioria são lesões solitárias e
quando múltiplas, que sugerem metástases.
ACHADOS DE IMAGEM
• À TC são lesões com densidade de partes moles, frequente-
mente com áreas de necrose e degeneração cística. À RM, se
apresentam como lesões com hipossinal T1 e hipersinal T2,
B
A B
FIGURA 45-17. Linfoma. Cortes axial (A) e sagital (B) de TC de tórax com
FIGURA 45-16. Mieloma. Radiografia (A) e TC (B) mostram lesão expansiva contraste evidenciam formação expansiva heterogênea envolvendo o ester-
lítica envolvendo arco costal. no no terço proximal.
688 Capítulo 45 Doenças da Parede Torácica
ACHADOS DE IMAGEM
• À TC pode apresentar diferentes coeficientes de atenuação,
devido a diferenças nos diversos componentes da lesão. Ge-
ralmente são infiltrativas nos pacientes mais jovens e apre-
sentam aspecto nodular nos pacientes mais velhos.
• Nas imagens de RM, são lesões com baixo sinal em T1, por
vezes mais baixo que o músculo, e com sinal intermediário
em T2, porém, podendo apresentar focos de marcado hi-
possinal ou hipersinal (Fig. 45-19).
n G) Fibro-histiocitoma Maligno
A Embora seja o tumor maligno mais comum de partes moles
do adulto, o fibro-histiocitoma maligno raramente ocorre na
parede torácica. Origina tipicamente da fáscia ou grupos mus-
culares profundos, podendo ser primário do osso. São lesões
homogêneas ou heterogêneas, com densidade de partes moles
à TC e hipossinal T1 e hipersinal T2 na RM.
n H) Condrossarcoma
É a neoplasia maligna primária mais comum da parede toráci-
ca, com dois picos etários de apresentação, abaixo dos 20 anos
e acima de 50. É mais frequente na parede anterior, nas arti-
culações condrais, sendo duas vezes mais comuns em homens
do que em mulheres.
ACHADOS DE IMAGEM
B • São lesões com densidade de partes moles, contornos irre-
gulares, associadas à destruição óssea adjacente, com calcifi-
cações internas irregulares, de padrões variados.
• A TC é melhor para mostrar as calcificações da matriz con-
droide interna (Fig. 45-20). À RM, as lesões apresentam hi-
possinal em T1 e hipersinal em T2, com áreas variadas de
hipossinal interno, decorrentes da matriz calcificada. Após a
administração de contraste, apresentam realce heterogêneo
e irregular.
n I) Osteossarcoma
Neoplasia óssea maligna de adultos jovens, raramente ocorre
na parede torácica, sendo os principais sítios de lesão as cos-
telas, escápula e clavículas. Osteossarcoma extraósseo pode
ocorrer em pacientes mais velhos, com idade média de 50
C anos. A apresentação clínica mais comum é de massa dolorosa
de crescimento rápido.
A B
C D
FIGURA 45-19. Fibromatose agressiva. Espessamento e heterogeneidade na parede ântero lateral direita do tórax (setas), visualizada no corte axial (A) e
sagital (B) de TC, axial T2 (C) e sagital T1 (D) na RM.
ACHADOS DE IMAGEM
• Na TC são lesões grandes, com densidade de partes moles,
heterogêneas, com áreas de degeneração cística e necrose. À
FIGURA 45-20. Condrossarcoma. Corte axial de TC demonstra lesão expan- RM são lesões com hipossinal T1 e hipersinal T2, heterogê-
siva na parede torácica anterior, de características agressivas e com calci- neas. É comum o envolvimento ósseo, e o padrão de realce
ficações de matriz condroide no interior. pós-contraste é caracteristicamente heterogêneo (Fig. 45-22).
690 Capítulo 45 Doenças da Parede Torácica
A B C
FIGURA 45-22. Sarcoma de Ewing. Radiografia (A) mostra extensa formação expansiva no terço superior do hemitórax direito. Cortes de TC (B e C) mostram
o envolvimento do segundo arco costal.
n K) Metástases
Metástases são a causa mais comum de lesões da parede torá-
cica associadas à destruição óssea de costelas ou do esterno,
no paciente adulto. São ossos que contém preferencialmente
medula vermelha, vascularizada, propensa a se tornar sítio de
metástases hematogênicas. Pode ocorrer fratura patológica.
Neoplasias de mama, tireoide e pulmão são as que mais comu-
mente metastatizam para a parede torácica.
ACHADOS DE IMAGEM
• Geralmente se apresentam como lesões múltiplas, ou se as-
sociam a metástases em outros órgãos, como fígado e pul-
mão (Fig. 45-24). Envolvimento e lise óssea é a regra, com FIGURA 45-23. Tumor de Askin. Corte tomográfico mostra formação expan-
siva envolvendo arco costal e parede torácica, com destruição óssea e in-
variável extensão às partes moles adjacentes.
filtração das partes moles.
A B
C D
FIGURA 45-24. Metástases. Radiografias de tórax em PA (A) e perfil (B) de paciente em tratamento para osteossarcoma mostram múltiplas lesões de arcos
costais e corpos vertebrais, escleróticas e múltiplos nódulos pulmonares. Imagens de radiografia (C) e TC (D) de tórax em outro paciente com carcinoma
pulmonar demonstram lesão lítica de arco costal, melhor demonstrada na TC (D).
A B
A B
LITERATURA RECOMENDADA 10. Meyer CA, White CS. Cartilaginous disorders of the chest. Radio-
graphics 1998;18(5):1109-1123.
1. Coelho M de S, Guimarães P de S. Pectus carinatum. J Bras Pneu- 11. Müller NL, Fraser RS, Colman NC, Paré PD. Disease of the dia-
mol 2007;33(4):463-74. phragm and chest wall. In: Radiologic diagnosis of diseases of the
2. Cotten A, Flipo RM, Mentre A, Delaporte E, Duquesnoy B, Chas- chest. Philadelphia: WB Saunders; 2001,p. 749-768.
tanet P. SAPHO Syndrome. Radiographics 1995;15(5):1147-54. 12. Ochsner JE, Sewall SA, Brooks GN, Agni R. Best cases from the
3. Dinauer PA, Brixey CJ, Moncur JT, Fanburg-Smith JC, Murphey AFIP: elastofibroma dorsi. Radiographics 2006;26(6):1873-6.
MD. Pathologic and MR imaging features of benign fibrous soft- 13. Ontell FK, Moore EH, Shepard JA, Shelton DK. The costal carti-
tissue tumors in adults. Radiographics 2007;27(1):173-87. lages in health and disease. Radiographics 1997;17(3):571-7.
4. Gaerte SC, Meyer CA, Winer-Muram HT, Tarver RD, Conces 14. Panicek DM, Benson CB, Gottlieb RH, Heitzman ER. The dia-
DJ Jr. Fat-containing lesions of the chest. Radiographics 2002;22 phragm: anatomic, pathologic, and radiologic considerations. Ra-
Spec No:S61-78. diographics 1988;8(3):385-25.
5. Guttentag AR, Salwen JK. Keep your eyes on the ribs: the spec- 15. Rebeis EB, Campos JR, Fernandez A, Moreira LF, Jatene FB.
trum of normal variants and diseases that involve the ribs. Radio- Anthropometric index for Pectus excavatum. Clinics (Sao Paulo)
graphics 1999;19(5):1125-42. 2007;62(5):599-06.
6. Jeung MY, Gangi A, Gasser B, Vasilescu C, Massard G, Wihlm JM 16. Tateishi U, Gladish GW, Kusumoto M, Hasegawa T, Yokoyama
et al. Imaging of chest wall disorders. Radiographics 1999;19(3): R, Tsuchiya R et al. Chest wall tumors: radiologic findings and
617-37. pathologic correlation: part 1. Benign tumors. Radiographics 2003;
7. Kuhlman JE, Bouchardy L, Fishman EK, Zerhouni EA. CT and 23(6):1477-90.
MR imaging evaluation of chest wall disorders. Radiographics 17. Tateishi U, Gladish GW, Kusumoto M, Hasegawa T, Yokoyama
1994;14(3):571-95. R, Tsuchiya R et al. Chest wall tumors: radiologic findings and
8. Lonergan GJ, Schwab CM, Suarez ES, Carlson CL. Neuroblas- pathologic correlation: part 2. Malignant tumors. Radiographics
toma, ganglioneuroblastoma, and ganglioneuroma: radiologic- 2003;23(6):1491-508.
pathologic correlation. Radiographics 2002;22(4):911-34.
9. Martinez S, Vogler JB 3rd, Harrelson JM, Lyles KW. Imag-
ing of tumoral calcinosis: new observations. Radiology 1990;
174(1):215-22.
View publication stats