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CARACTERÍSTICA DE ORATÓRIA

be estudo 48 p. 251 par. 4 - p. 252 par. 3 Argumentação que estimula o raciocínio


Por onde começar. O historiador Lucas nos conta que o apóstolo Paulo usou as Escrituras, quando
estava em Tessalônica, “explicando e provando com referências que era necessário que o Cristo
sofresse e fosse levantado dentre os mortos”. (Atos 17:2, 3) O interessante é que Paulo fez isso em
uma sinagoga judaica. Os ouvintes aceitavam a autoridade das Escrituras Hebraicas. Foi apropriado
começar com algo que todos aceitavam.
Mas quando falou a gregos no Areópago em Atenas, Paulo não começou com citações das Escrituras.
Ele mencionou primeiro coisas que eles conheciam e aceitavam, usando-as para conduzi-los a analisar
o Criador e Seus propósitos. — Atos 17:22-31.
Atualmente, bilhões de pessoas não aceitam a autoridade da Bíblia. Mas a vida da maioria é afetada
pelas condições difíceis do mundo. As pessoas anseiam algo melhor. Se você for razoável, mostrando
primeiro interesse no que as preocupa e daí dirigindo a atenção para a Bíblia, isso poderá induzi-las a
escutar o que as Escrituras dizem sobre o propósito de Deus para a humanidade.
Pode ser que um estudante da Bíblia tenha herdado dos pais certas crenças e costumes religiosos.
Quando aprende que essas crenças e costumes não agradam a Deus, ele as rejeita e aceita os ensinos
bíblicos. Mas como explicar sua decisão aos pais? Eles talvez sintam que, ao rejeitar a herança religiosa
que lhe transmitiram, ele os está rejeitando. Assim, antes de tentar explicar biblicamente o porquê de
sua decisão, o estudante talvez ache necessário assegurar aos pais que ainda os ama e respeita.

DISCURSO DE INSTRUÇÃO

be p. 47 - p. 49 Como elaborar discursos dirigidos à congregação

O PROGRAMA da Escola do Ministério Teocrático visa beneficiar toda a congregação. Informações


valiosas também são apresentadas em outras reuniões congregacionais e em assembléias e
congressos. Se você foi designado a participar no programa espiritual de um desses eventos, recebeu
uma grande responsabilidade. O apóstolo Paulo recomendou a Timóteo, um superintendente cristão,
que estivesse constantemente atento à questão do ensino. (1 Tim. 4:16) As pessoas reservam tempo
valioso para assistir às reuniões cristãs, e algumas fazem muito empenho para estar ali e receber
instruções sobre assuntos pertinentes à sua relação com Deus. Fornecer-lhes essa instrução é
realmente um imenso privilégio. Como você pode cuidar bem dele?
Destaques da leitura da Bíblia
Essa parte da escola se baseia no trecho da leitura semanal da Bíblia. Deve-se enfatizar o efeito que
a matéria tem sobre nós atualmente. Conforme registrado em Neemias 8:8, Esdras e seus
companheiros liam e explicavam a Palavra de Deus em público, ‘dando-lhe sentido’ e tornando-a
compreensível. Você pode fazer o mesmo ao apresentar os destaques da Bíblia.
Como deve preparar os destaques? Procure ler o trecho da Bíblia com uma semana ou mais de
antecedência. Depois de fazer isso, pense na congregação e nas necessidades dela. Ore pedindo
orientação. Que conselhos, exemplos ou princípios desse trecho da Palavra de Deus atendem a essas
necessidades?
É essencial pesquisar. Use bem a Watchtower Library (Biblioteca da Torre de Vigia) em CD-ROM ou o
Índice das Publicações da Torre de Vigia, se estiverem disponíveis em seu idioma. Ao pesquisar o que
foi publicado a respeito dos versículos que escolheu, talvez encontre detalhes que esclareçam o
contexto, explicações sobre o cumprimento de profecias ou sobre o que certos textos revelam a
respeito de Jeová, ou ainda análises de princípios. Não tente abranger muitos pontos. Escolha apenas
alguns versículos e concentre-se neles. É melhor abranger poucos versículos, mas fazê-lo bem.
Para cumprir essa designação, você poderá também convidar os presentes a fazer comentários
sobre como se beneficiaram da leitura bíblica da semana. O que descobriram que os beneficiará em
seu estudo pessoal e familiar, no ministério, ou ainda no dia-a-dia? Que qualidades Jeová manifestou ao
lidar com pessoas e nações? O que aprenderam que fortaleceu a fé e aumentou o apreço por Jeová?
Não se concentre nos pormenores técnicos, mas enfatize o significado e o valor prático dos pontos
analisados.
Discurso de instrução
Baseia-se em matéria impressa, como um artigo de A Sentinela ou Despertai!, ou o trecho de um
livro. Na maioria dos casos, a matéria é mais do que suficiente para o tempo concedido. Como deve
preparar o discurso? Com o objetivo de instruir, não apenas abranger a matéria. O superintendente tem
de ser “qualificado para ensinar”. — 1 Tim. 3:2.
Comece estudando a matéria designada. Consulte os textos e medite. Esforce-se a fazer isso bem
antes da data do discurso. Lembre-se de que os irmãos são incentivados a ler com antecedência a
matéria em que o discurso se baseará. A sua função não é simplesmente recapitular ou condensar a
matéria, mas mostrar como se pode aplicá-la. Aborde trechos da matéria de uma maneira que
realmente beneficie a congregação.
Assim como cada criança tem sua personalidade, cada congregação tem características próprias.
Para ensinar bem a criança, os pais não se limitam a simplesmente recitar preceitos. Eles raciocinam
com ela, levando em conta sua personalidade e os problemas que enfrenta. De maneira similar, os
instrutores da congregação esforçam-se a compreender e a abordar as necessidades de seus ouvintes.
Contudo, o instrutor que tem discernimento não usará exemplos que possam constranger alguém na
assistência. Ele mostrará os benefícios já obtidos por se seguir as orientações de Jeová e destacará
conselhos bíblicos que ajudarão a congregação a superar as dificuldades que enfrenta.
O ensino eficaz toca o coração dos presentes. Para que isso aconteça, não se deve simplesmente
declarar fatos, mas também fazer com que os ouvintes criem apreço pelo que esses fatos representam.
Isso exige verdadeira preocupação para com os que estão sendo instruídos. Os pastores espirituais
devem conhecer o rebanho. Se tiverem em mente os problemas que os irmãos enfrentam, terão
condições de falar de maneira encorajadora, demonstrar compreensão, compaixão e empatia.
Como já é do conhecimento dos bons instrutores, o discurso deve ter um objetivo bem definido. A
matéria deve ser apresentada de uma maneira que os pontos principais fiquem em evidência e sejam
lembrados. Os presentes devem poder assimilar e gravar idéias práticas que os influenciem.

DESIGNAÇÃO Nº 3

rs p. 166 - p. 167 Fé
Fé na perspectiva de um justo novo sistema de coisas.
Quando a pessoa fica bem familiarizada com o relato dos tratos de Jeová com seus servos,
chega a ter o mesmo ponto de vista que Josué, que disse: “Vós bem sabeis, de todo o vosso
coração e de toda a vossa alma, que não falhou nem uma única de todas as boas palavras
que Jeová, vosso Deus, vos falou. Todas elas se cumpriram para convosco. Nem uma única
palavra delas falhou.” — Jos. 23:14.
As promessas bíblicas de saúde renovada, da ressurreição dentre os mortos, e assim por
diante, são reforçadas pelo relato dos milagres realizados por Jesus Cristo. Não se trata de
fábulas. Leia as narrativas do Evangelho e veja a evidência de que têm todos os sinais de
autenticidade histórica. Dão-se os nomes dos locais geográficos; dão-se o nome de
governantes contemporâneos seculares; preservou-se mais do que um relato de
testemunha ocular. A meditação sobre tal evidência pode fortalecer a sua fé nas promessas
da Bíblia.
Vá aos Salões do Reino das Testemunhas de Jeová e a suas assembléias, e poderá ver por si
mesmo a evidência de que a aplicação do conselho bíblico transforma a vida das pessoas,
pode fazer pessoas tornar-se honestas e moralmente retas e pode fazer pessoas de todas as
raças e nacionalidades viver e trabalhar em união num espírito de genuína fraternidade.
São as obras realmente necessárias se a pessoa tem fé?
Tia. 2:17, 18, 21, 22, 26: “A fé, se não tiver obras, está morta em si mesma. Não obstante,
alguém dirá: ‘Tu tens fé e eu tenho obras. Mostra-me a tua fé à parte das obras, e eu te
mostrarei a minha fé pelas minhas obras.’ Não foi Abraão, nosso pai, declarado justo por
obras, depois de ter oferecido Isaque, seu filho, no altar? Observas que a sua fé cooperou
com as suas obras e que a sua fé foi aperfeiçoada pelas suas obras. Deveras, assim como o
corpo sem espírito está morto, assim também a fé sem obras está morta.”
Ilustração: Um jovem poderá fazer a corte a uma jovem, dizendo-lhe que a ama. Mas, se
nunca a pedir em casamento, está ele realmente demonstrando que seu amor é completo?
Da mesma forma, as obras são um meio de demonstrarmos a genuinidade da nossa fé e do
nosso amor. Se não obedecermos a Deus, não o amamos realmente nem temos fé na
retidão de seus caminhos. (1 João 5:3, 4) Não podemos, porém, merecer a salvação,
quaisquer que sejam as obras que fazemos. A vida eterna é uma dádiva de Deus por meio
de Jesus Cristo, não um pagamento pelas nossas obras. — Efé. 2:8, 9.

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