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SÍNTESE DA PESQUISA SOBRE MODELOS DE CICLO


DE VIDA TRADICIONAIS

[Jefferson Nogueira Araújo] – Matrícula [04161767]


[João Victor Costa da Cruz] – Matrícula [04159428]
[Pedro Lucas Silva Miranda] – Matrícula [04121161]
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1. CICLO DE VIDA
O ciclo de vida de um software é como um roteiro que organiza todas as etapas, ações e
responsabilidades necessárias desde a concepção até a descontinuação do produto. Ele guia o
desenvolvimento, operação e manutenção do software ao longo de sua existência.

1.1 MODELO INCREMENTAL:


O modelo incremental é uma abordagem de desenvolvimento de software que se baseia na
entrega de funcionalidades em pequenos incrementos ao longo do tempo. Cada incremento
adiciona novas funcionalidades ao sistema, que são desenvolvidas, testadas e integradas de
forma incremental até que o produto final seja alcançado. Essa abordagem, conforme ilustrada
na Figura 1, permite uma resposta mais rápida às mudanças nos requisitos do cliente e uma
maior flexibilidade durante o processo de desenvolvimento.

Figura 1. Ciclo de Vida Incremental

Este modelo é mais comumente utilizado em projetos onde os requisitos do sistema não estão
totalmente definidos desde o início ou onde há uma necessidade de entrega rápida de
funcionalidades. Por exemplo, em projetos de desenvolvimento de aplicativos móveis ou
sistemas web, onde novas funcionalidades podem ser adicionadas aos poucos em resposta ao
feedback dos usuários.
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1.2 MODELO CASCATA:


Criado em 1966, o modelo cascata é uma abordagem de desenvolvimento de software que
segue uma sequência linear de fases, onde cada fase deve ser concluída antes de passar para a
próxima. As fases típicas incluem análise de requisitos, projeto, implementação, testes e
manutenção. Esta abordagem é mais rígida e menos flexível do que o modelo incremental,
sendo mais adequada para projetos onde os requisitos são bem compreendidos desde o início
e não são propensos a mudanças significativas ao longo do tempo, conforme apresentado na
Figura 2.

Figura 2. Modelo em Cascata

O modelo cascata é mais apropriado para projetos de software onde os requisitos são estáveis
e bem definidos desde o início. Isso inclui projetos em que é possível ter uma compreensão
clara e completa dos requisitos do sistema antes do início do desenvolvimento. Projetos de
desenvolvimento de software embarcado ou de sistemas de controle críticos, onde os requisitos
são rigorosamente especificados e não sujeitos a mudanças frequentes, são exemplos típicos
de aplicação do modelo cascata.
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1.3 MODELO ESPIRAL:


O modelo espiral combina elementos do modelo cascata com a abordagem incremental,
envolvendo várias iterações de desenvolvimento ao longo de um ciclo de vida em espiral.
Cada iteração passa por todas as fases do ciclo de vida do software, incluindo identificação de
riscos, planejamento, análise de requisitos, desenvolvimento, testes e avaliação. Esta
abordagem é especialmente adequada para projetos de grande escala ou de alta complexidade,
onde os requisitos são voláteis ou desconhecidos e a mitigação de riscos é uma preocupação
importante. O modelo Espiral está ilustrado na Figura 3.

Figura 3. Ciclo de Vida Espiral

O modelo espiral é frequentemente adotado em projetos de grande escala, onde os requisitos


são incertos ou sujeitos a mudanças frequentes. Também é utilizado em projetos de software
de alta complexidade, onde a mitigação de riscos é uma preocupação importante. Projetos de
desenvolvimento de software para sistemas de defesa, sistemas de missão crítica ou projetos
de infraestrutura de TI complexa são exemplos de cenários em que o modelo espiral pode ser
aplicado.
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1.4 PROTOTIPAÇÃO:
O modelo de prototipação envolve o desenvolvimento rápido de protótipos do software para
validar requisitos, explorar ideias e obter feedback dos usuários. Os protótipos podem ser
descartados ou evoluídos para o produto final, dependendo do feedback recebido. Esta
abordagem é especialmente útil para projetos onde os requisitos são incertos ou estão sujeitos
a mudanças frequentes, e onde é importante envolver os usuários desde o início do processo
de desenvolvimento (ver Figura 4).

Figura 4. O modelo e prototipagem (Pressman, adaptado)

A abordagem de prototipação é mais adequada para projetos onde os requisitos são vagos,
complexos ou sujeitos a mudanças frequentes. É particularmente útil quando é necessário
obter feedback dos usuários rapidamente ou quando a compreensão completa dos requisitos é
difícil de alcançar no início do projeto. Projetos de desenvolvimento de interfaces de usuário,
aplicativos de software voltados para o consumidor final ou projetos de software experimental
são exemplos em que a prototipação pode ser amplamente utilizada.
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REFERÊNCIAS:

DEVMEDIA. Ciclos de Vida do Software. – https://www.devmedia.com.br/ciclos-de-vida-do-


software/21099 . Acesso em: 07/03/2024.

TREINAWEB. Ciclo de vida do software: por que é importante saber?


https://www.treinaweb.com.br/blog/ciclo-de-vida-software-por-que-e-importante-saber .
Acesso em 07/03/2024.

AUTORIA:

Pedro Lucas Silva Miranda - 04121161 - pedrolsm5547@gmail.com

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