Criação
O sistema é criado com a utilização de um projeto que estabelece os objetivos que o sistema
deverá alcançar. Toda a expectativa em relação ao sistema deve ser declarada no projeto.
Essa criação envolve todo o processo de análise, refinamento de requisitos, declaração de
projeto, documentação, desenvolvimento, testes, implantação e treinamento. É um período
longo e trabalhoso.
Evolução
Mudanças nas organizações, no mercado ou ações governamentais forçam os sistemas a
evoluírem para atender as novas necessidades das empresas.
A mudança no ciclo de vida dos sistemas de informação de criação para evolução ocorre
quando os sistemas começam a receber recursos que não estavam previsto no projeto original.
Essas mudanças ou evoluções como alguns chamam são benéficas quando bem
implementadas e são necessárias em muitos casos para dar um impulso no sistema a fim de
adequá-lo a novas realidades que vão surgindo. Novas leis, práticas de consumo,
posicionamento da concorrência, entre outros fatores geralmente forçam mudanças nos
sistemas a fim de adequá-lo à nova realidade.
Decadência
Um sistema de informação nem sempre consegue acompanhar as evoluções tecnológicas,
organizacionais ou exigências de governos. Há situações em que se torna muito oneroso
realizar adaptações nos sistemas para atender tais necessidades.
Com o tempo o sistema começa entrar em decadência, isto pode ser observado quando as
necessidades do mercado começam a distanciar-se dos sistemas de informação.
Morte
A morte de um sistema de informação nem sempre é declarada, mas ela ocorre quando o
sistema já não atende mais as necessidades da empresa ou dos usuários. Há casos que a
empresa mantém o sistema apenas para consulta de dados antigos ou para operações básicas
que ainda sobrevivem.
MODELO EM ESPIRAL
Durante muitos anos, o modelo cascata foi a base da maior parte do
desenvolvimento de projetos de software, mas em 1988 Barry Boehm sugeriu o
modelo em espiral. Do modelo em espiral para desenvolvimento de software
saltam a vista dois aspectos: a análise de risco e prototipagem. O modelo
espiral incorpora-os de uma forma interativa permitindo que as idéias e o
progresso sejam verificados e avaliados constantemente. Cada interação à
volta da espiral pode ser baseada num modelo diferente e pode ter diferentes
atividades. No caso da espiral, não foi a necessidade do envolvimento dos
utilizadores que inspirou a introdução de interação, mas sim a necessidade de
identificar e controlar riscos. No modelo espiral para engenharia de requisitos
mostra-se que as diferentes atividades são repetidas até uma decisão ser
tomada e o documento de especificação de requisitos ser aceito. Se forem
encontrados problemas numa versão inicial do documento, retorna-se nas
fases de levantamento, análise, documentação e validação. Isto se repete até
que seja produzido um documento aceitável ou até que fatores externos, tais
como prazos e falta de recursos ditem o final do processo de engenharia de
requisitos.
Esta fase visa identificar o tipo de serviço de processamento de dados a ser executado (manutenção de
um software existente ou a criação de um outro), os objetivos a serrem alcançados, recursos e prazos
necessários para a execução do projeto.
PROJETO LÓGICO
Nesta fase o objetivo é a especificação detalhada dos elementos do software a nível lógico. Além disso,
deve tratar da especificação detalhada dos procedimentos externos ao computador, tais como:
O Produto é um documento denominado Manual do Software (Sistema) - Projeto Físico, que conterá a
especificação técnica completa do software e hardware necessários, visando a sua implementação.
Podemos definir as fases do Projeto Físico como sendo especificações de sistema necessárias ao início
da construção do software, tal qual definidas na Análise de Requisitos (confirmação), para que se possa
dar início das atividades ligadas à construção:
IMPLEMENTAÇÃO
O objetivo desta fase é o desenvolvimento e simulação do software especificado no Projeto Físico.
O resultado são os programas fontes, devidamente testados. Estes, por sua vez, devem ser entregues ao
usuário via arquivos eletrônicos.
IMPLANTAÇÃO
Tem como objetivo o treinamento do usuário, a conversão/inicialização de arquivos e a implantação do
software para produção.
Nesta fase, é elaborado e entregue o Manual do Usuário, assim como o Termo de Encerramento do
Desenvolvimento do Software, onde o analista ou empresa desenvolvedora declara que o software, uma
vez implantado, está entregue e considerado, aceito: devendo o mesmo entrar no período de garantia.
ACOMPANHAMENTO
Nesta fase são executadas as atividades de produção do software pelo usuário, com acompanhamento
inicial da execução das rotinas, avaliação da performance, pequenos ajustes e análise de resultados.
O produto é um relatório descritivo dos problemas encontrados pelo usuário e as soluções adotadas, e a
documentação do software, como um todo, devidamente revisada.
EXERCÍCIOS PARA AVALIAÇÃO