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PLANO MUNICIPAL

DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL

PMAS
AMERICANA

2018 – 2021

SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS


PREFEITURA MUNICIPAL DE AMERICANA
ESTADO DE SÃO PAULO

1
OMAR NAJAR
Prefeito Municipal de Americana

AILTON GONÇALVES DIAS FILHO


Secretário de Assistência Social e Direitos Humanos

BEATRIZ BETOLI BEZERRA


Diretora de Assistência Social e Direitos Humanos

THAIS DELAFIORI (2017-2019)


Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social

CARMEN BERTO BERNARDO (2019-2020)


Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social

MARCELO LUIS FRANZIN (2020-2021)


Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social

2
CRÉDITOS
ELABORAÇÃO:

Diagnóstico Socioterritorial
Coordenação e Elaboração:

THAIS DELAFIORI – Coordenadora do Setor de Vigilância Socioassistencial

Análise, Sistematização e Elaboração de Instrumentais, Tabelas e Gráficos:

THAIS DELAFIORI – Coordenadora do Setor de Vigilância Socioassistencial

DANIEL COIMBRA DE SOUZA – Técnico de Gestão da Informação do Setor de Vigilância


Socioassistencial

JULIANA FRANCI SOUSA PINTO – Técnica de Monitoramento e Avaliação do Setor de


Vigilância Socioassistencial

MARIA LUIZA RODRIGUES HELLMEISTER – Técnica de Monitoramento e Avaliação do


Setor de Vigilância Socioassistencial

Planejamento Estratégico

Coordenação e Elaboração:

BEATRIZ BETOLI BEZERRA – Diretora de Assistência Social e Direitos Humanos

THAIS DELAFIORI – Coordenadora do Setor de Vigilância Socioassistencial

Colaboração:

MARIANA ZIMMERMANN DE ARAÚJO – Assessora Técnica e Jurídica

VALÉRIA MASCARO – Coordenadora da Gestão do SUAS

REVISÃO:
BEATRIZ BETOLI BEZERRA – Diretora de Assistência Social e Direitos Humanos

THAIS DELAFIORI – Coordenadora do Setor de Vigilância Socioassistencial

MARIA APARECIDA MARTINS FELICIANO – Diretora da Unidade de Estatística e Análise


Socioeconômica da Secretaria de Planejamento

3
IDENTIFICAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO DE AMERICANA


Código do Município: 3501608
Região Administrativa: Região Metropolitana de Campinas – RMC
DRADS1: Campinas
Gentílico: Americanense
Fundação: 27 de agosto de 1875
Fundador: Capitão Ignácio Corrêa Pacheco
População estimada em 2019: 239.597 pessoas
População no último Censo IBGE 2010: 210.638 pessoas
Densidade Demográfica de 2010: 1.572,75 hab./km²
Extensão Territorial: Área Total: 133,6 Km²
Porte Municipal: Grande

IDENTIFICAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE AMERICANA


Nome do Prefeito: Omar Najar
Data de início de mandato: 01 de janeiro de 2017
Data de término do mandato: 31 de dezembro de 2020
Endereço: Avenida Brasil, nº 85, Centro
CEP: 13465-901
Telefone: (19) 3475-9001
E-mail: gabinetedoprefeito@americana.sp.gov.br
Site: www.americana.sp.gov.br
CNPJ: 45.781.176/0001-66

IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO GESTOR MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL


Nome do Órgão Gestor: Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos
Número da Lei Regulamentadora: Lei Municipal nº 6.422, de 21 de maio de 2020 – Lei da
Política de Assistência Social do município de Americana

1DRADS: Diretoria Regional de Desenvolvimento e Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento


Social do Governo do Estado de São Paulo.
4
Nome do Gestor Municipal: Ailton Gonçalves Dias Filho
Nomeação do Gestor: Portaria Municipal nº 8.943, de 27 de outubro de 2017
Endereço: Rua das Poncianas nº 1225, Jardim Glória
CEP: 13468-180
Telefone: (19) 3471-6770
E-mail: acaosocial@americana.sp.gov.br

IDENTIFICAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL


CNPJ: 13.868.942/0001-38
Lei de Criação: Lei Municipal nº 2996, de 19 de agosto de 1996 revogada pela Lei
Municipal nº 6.422, de 21 de maio de 2020 – Lei da Política de Assistência Social do
município de Americana

IDENTIFICAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL


Lei de Criação: Lei Municipal nº 2996, de 19 de agosto de 1996 revogada pela Lei
Municipal nº 6.422, de 21 de maio de 2020 – Lei da Política de Assistência Social do
município de Americana
Ato normativo: Resolução CMAS nº 48, de 23 de junho de 2015 que aprova o regimento
interno do Conselho Municipal de Assistência Social de Americana.
Nome da Presidente: Thais Delafiori (2017-2019) Carmen Berto Bernardo (2019-2021)
Nome da Secretária Executiva: Paula Arrais Ribeiro Soares
Número de conselheiros: 28 conselheiros/as sendo 16 titulares e 12 suplentes.
Endereço: Rua das Poncianas nº 1225, Jardim Glória
CEP: 13468-180
Telefone: (19) 3471-6770
E-mail: cmas@americana.sp.gov.br

5
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................................... 22
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................... 23
1. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL...................................................................................................................... 27
1.1. TERRITÓRIO, DEMOGRAFIA E INDICADORES ................................................................................................................. 29
1.1.1. TERRITÓRIO E DEMOGRAFIA .............................................................................................................................................. 29
1.1.1.1. TERRITÓRIO............................................................................................................................................................................. 32
1.1.1.2. DEMOGRAFIA .......................................................................................................................................................................... 37
1.1.2. INDICADORES ............................................................................................................................................................................. 45
1.1.2.1. DESENVOLVIMENTO HUMANO E VULNERABILIDADE SOCIAL ...................................................................... 45
1.1.2.1.1. DESENVOLVIMENTO HUMANO ................................................................................................................................... 45
1.1.2.1.2. VULNERABILIDADE SOCIAL ......................................................................................................................................... 61
1.1.2.2. SAÚDE ......................................................................................................................................................................................... 82
1.1.2.3. EDUCAÇÃO ................................................................................................................................................................................ 99
1.1.2.4. SEGURANÇA PÚBLICA E VIOLÊNCIA ......................................................................................................................... 109
1.1.2.5. ÁGUA POTÁVEL, SANEAMENTO, ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEL E MORADIA ....................................... 142
1.1.2.6. PADRÃO DE CONSUMO, MOBILIDADE, MERCADO DE TRABALHO E QUADRO ECONÔMICO ......... 146
1.2. REDE SOCIOASSISTENCIAL E SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO ................................................. 164
1.2.1. REDE SOCIOASSISTENCIAL ............................................................................................................................................... 164
1.2.1.1. ATENDIMENTO .................................................................................................................................................................... 167
1.2.1.2. ASSESSORAMENTO ............................................................................................................................................................ 170
1.2.1.3. DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS ........................................................................................................................... 171
1.2.3. SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO ............................................................................................................ 173
1.2.3.1. CADASTRO ÚNICO, PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E BENEFÍCIO
SOCIOASSISTENCIAL......................................................................................................................................................................... 173
1.2.3.1.1. CADASTRO ÚNICO .......................................................................................................................................................... 173
1.2.3.1.2. PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E BENEFÍCIO SOCIOASSSISTENCIAL .................... 209
1.2.3.2. ATENDIMENTO: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA ........................................................................................................ 219
1.2.3.2.1. SERVIÇOS DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) – CENTROS DE
REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) ................................................................................................................... 219
1.2.3.2.2. SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS (SCFV) .......................................... 243
1.2.3.2.3. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E
IDOSAS ..................................................................................................................................................................................................... 254
1.2.3.2.4. PROGRAMAS DE HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ........................ 260
1.2.3.2.5. PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DA INTEGRAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO ................................ 266
1.2.3.3. ATENDIMENTO: PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL ................................................................................................... 273
1.2.3.3.1. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE ........................................................................ 273

6
1.2.3.3.1.1. SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO À FAMÍLIA E INDIVÍDUOS (PAEFI)
– CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS) ............................................... 274
1.2.3.3.1.2. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL A ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA
SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE (MSE-LA/PSC)
– CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS) ............................................... 286
1.2.3.3.1.3. SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL (SEAS) ................................................................. 293
1.2.3.3.1.4. SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, IDOSAS E SUAS
FAMÍLIAS ................................................................................................................................................................................................ 295
1.2.3.3.2. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE ........................................................................... 302
1.2.3.3.2.1. SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL NAS MODALIDADES DE ABRIGO E CASA LAR
PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES .......................................................................................................................................... 303
1.2.3.3.2.2. SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL NA MODALIDADE DE ABRIGO PARA PESSOAS
ADULTAS ................................................................................................................................................................................................ 310
1.2.3.3.2.3. SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL NA MODALIDADE DE ABRIGO PARA PESSOAS
IDOSAS ..................................................................................................................................................................................................... 314
1.2.3.4. ASSESSORAMENTO E DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS ............................................................................. 322
1.2.3.4.1. PROGRAMA DE PROMOÇÃO DO DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA
FAMILIAR E COMUNITÁRIA........................................................................................................................................................... 322
PROJETO DE APOIO À ADOÇÃO.................................................................................................................................................... 322
PROJETO DE APADRINHAMENTO AFETIVO .......................................................................................................................... 324
1.3. CONSIDERAÇÕES: GEOREFERECIAMENTO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL E INDICADORES DE
VULNERABILIDADE E RISCO ......................................................................................................................................................... 327
1.3.1. GEOREFERECIAMENTO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL ..................................................................................... 328
1.3.2. INDICADORES DE VULNERABILIDADE E RISCO ...................................................................................................... 330
1.3.2.1. ABRANGÊNCIA MUNICIPAL ........................................................................................................................................... 330
1.3.2.2. ABRANGÊNCIA TERRITORIAL POR ÁREA DE PLANEJAMENTO (AP) ........................................................ 337
1.3.2.2.1. AP 1 – REGIÃO CENTRO ............................................................................................................................................... 337
1.3.2.2.2. AP 2 – REGIÃO ZANAGA ............................................................................................................................................... 339
1.3.2.2.3. AP 3 – REGIÃO PRAIA AZUL ....................................................................................................................................... 342
1.3.2.2.4. AP 4 – REGIÃO SÃO VITO ............................................................................................................................................. 345
1.3.2.2.5. AP 5 – REGIÃO SÃO LUIZ ............................................................................................................................................. 348
1.3.2.2.6. AP 6 – REGIÃO SÃO JERÔNIMO ................................................................................................................................. 351
1.3.2.2.7. AP 7 – REGIÃO SÃO DOMINGOS/AMORIM .......................................................................................................... 355
1.3.2.2.8. AP 8 – REGIÃO IPIRANGA/JD. SÃO PAULO .......................................................................................................... 358
1.3.2.2.9. AP 9 – REGIÃO NOVA AMERICANA/SANTA CATARINA ................................................................................ 361
1.3.2.2.10. AP 10 – REGIÃO CIDADE JARDIM/JD. ALVORADA ........................................................................................ 364
1.3.2.2.11. APAMA – ZONA RURAL.............................................................................................................................................. 368
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ........................................................................................................................... 373
2.1. OBJETIVOS ..................................................................................................................................................................................... 376
2.2. DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS ............................................................................................................... 378
7
2.3. METAS E AÇÕES ESTRATÉGICAS ........................................................................................................................................ 382
1ª DIRETRIZ: Implantação e Aprimoramento das Ofertas Socioassistenciais. .......................................................... 382
2ª DIRETRIZ: Provimento de Infraestrutura Adequada. ..................................................................................................... 383
3ª DIRETRIZ: Garantia de acesso aos Benefícios e Programas de Transferência de Renda. ................................ 384
4ª DIRETRIZ: Legitimidade da Política Municipal de Assistência Social. ..................................................................... 384
5ª DIRETRIZ: Valorização e Qualificação dos/as Trabalhadores/as do SUAS. .......................................................... 385
6ª DIRETRIZ: Qualificação dos Procedimentos de Trabalho. ............................................................................................ 385
7ª DIRETRIZ: Aprimoramento da Articulação Intersetorial. ............................................................................................ 386
8ª DIRETRIZ: Fortalecimento do Controle Social e Participação Popular. .................................................................. 386
9ª DIRETRIZ: Planejamento Orçamentário e Financeiro. .................................................................................................. 386
2.4. RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS ......................................................................................................................... 388
2.5. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ..................................................................................................................................... 391
2.6. ESTRUTURA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE AMERICANA ............................................................ 396
2.6.1. COBERTURA DA REDE SOCIOASSISTENCIAL ............................................................................................................ 396
2.6.2. RECURSOS HUMANOS .......................................................................................................................................................... 403
2.6.3. FINANCIAMENTO ................................................................................................................................................................... 407
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................................................... 411
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................................... 413
APÊNDICES ....................................................................................................................................................................... 422
APÊNDICE I: FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR ÁREA DE
PLANEJAMENTO (AP) ....................................................................................................................................................................... 422
APÊNDICE II: COBERTURA DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA (PBF) POR ÁREA DE PLANEJAMENTO (AP)
..................................................................................................................................................................................................................... 433
APÊNDICE III: DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS ......................................................................................... 441

8
SIGLAS
AP Área de Planejamento
APAMA Área de Proteção Ambiental Municipal de Americana
BPC Benefício de Prestação Continuada
CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CMAS Conselho Municipal de Assistência Social
CRAS Centro de Referência de Assistência Social
CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social
DRADS Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social
ECA Estatuto da Criança e do Adolescente
FMAS Fundo Municipal de Assistência Social
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDEB Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
IDHM Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
IPPI Índice Paulista Da Primeira Infância
IPRS Índice Paulista de Responsabilidade Social
IVS Índice de Vulnerabilidade Social
LA Liberdade Assistida
LOAS Lei Orgânica de Assistência Social
MDS Ministério do Desenvolvimento Social
NOB-SUAS Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social
NOB/RH- Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de
SUAS Assistência Social
ODM Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
OIT Organização Internacional do Trabalho
ONU Organização das Nações Unidas
OSC Organização da Sociedade Civil
PAEFI Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos
PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
PBF Programa Bolsa Família
PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
PMAS Plano Municipal de Assistência Social
PSC Prestação de Serviços à Comunidade
RAIS Relação Anual de Informações Sociais
RMC Região Metropolitana de Campinas
SASDH Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos
SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados
SEAS Serviço Especializado em Abordagem Social
SEPLAN Secretaria de Planejamento
SSP/SP Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo
SUAS Sistema Único de Assistência Social

9
REDE SOCIOASSISTENCIAL
AAMA Associação Americanense de Acolhimento
AELME Associação Espírita Lar da Mãe Esperança
AEQUOTAM Associação de Assistência e Equoterapia de Americana
APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Americana
APAM Associação de Promoção e Assistência de Americana
BENAIAH Associação Beneficente Residencial Evangélico Benaiah
CAM Casa de Acolhimento Municipal
CIEE Centro de Integração Empresa Escola
CNDI Centro Novo Dia Idoso/a
COASSEJE Casa de Orientação e Assistência Social Seareiros de Jesus
CPC Centro de Prevenção à Cegueira
LBV Legião da Boa Vontade
SESPA Serviço Social Presbiteriano de Americana
SSVP Vila de São Vicente de Paulo Americana – Lar dos Velhinhos
SOMA Serviço de Orientação Multidisciplinar para Adolescentes

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TABELAS E ILUSTRAÇÕES
FIGURAS
CAPÍTULO 1 – DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL
1.1. Território, Demografia e Indicadores:
Figura 01: Metodologia de Cálculo do IDHM;
Figura 02: Faixas de Desenvolvimento Humano Municipal;
Figura 03: Variáveis que compõem os Indicadores Sintéticos;
Figura 04: Faixas de Vulnerabilidade Social;
Figura 05: Variáveis selecionadas para compor o IVJ – Violência 2017, ano base 2015.
1.2. Rede Socioassistencial e Situações de Vulnerabilidade e Risco:
Figura 06: Rede Socioassistencial.
1.3. Considerações: Georefereciamento da Rede Socioassistencial e Indicadores de
Vulnerabilidade e Risco:
Figura 07: Balança de riscos e serviços.

MAPAS
CAPÍTULO 1 – DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL
1.1. Território, Demografia e Indicadores:
Mapa 01: Região do Município de Americana ;
Mapa 02: Vias principais da RMC;
Mapa 03: Vias principais da RMC;
Mapa 04: Áreas de Planejamento de Americana;
Mapa 05: Áreas de Planejamento de Americana;
Mapa 06: Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS).
1.3. Considerações: Georefereciamento da Rede Socioassistencial e Indicadores de
Vulnerabilidade e Risco:
Mapa 07: Localização da Rede Socioassistencial por Área de Planejamento (AP);
Mapa 08: Município de Americana por Área de Planejamento (AP);
Mapa 09: AP 1 – Região Centro;
Mapa 10: AP 2 – Região Zanaga;
Mapa 11: AP 3 – Região Praia Azul;
Mapa 12: AP 4 – Região São Vito;
Mapa 13: AP 5 – Região São Luiz;
Mapa 14: AP 6 – Região São Jerônimo;
Mapa 15: AP 7 – Região São Domingos/Amorim;
Mapa 16: AP 8 – Região Ipiranga/Jd. São Paulo;
Mapa 17: AP 9 – Região Nova Americana/Santa Catarina;
Mapa 18: AP 10 – Região Cidade Jardim/Jd. Alvorada;
Mapa 19: APAMA – Zona Rural.

11
TABELAS
CAPÍTULO 1 – DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL
1.1. Território, Demografia e Indicadores:
Tabela 01: Bairros por Área de Planejamento (AP);
Tabela 02: Área, população, densidade e residências por Área de Planejamento – 2019;
Tabela 03: Crescimento populacional por Área de Planejamento;
Tabela 04: População urbana e rural período de 1991 e 2010;
Tabela 05: População urbana e rural período de 2012 a 2018;
Tabela 06: População por sexo período de 2012 a 2018;
Tabela 07: População por cor ou raça de 2010;
Tabela 08: População por lugar de nascimento;
Tabela 09: Migração;
Tabela 10: Estimativa populacional de Americana por faixa etária – 2018;
Tabela 11: Estrutura etária da população de Americana;
Tabela 12: População com menos de 15 anos (em %) – 1980-2019;
Tabela 13: População com 60 anos e mais (em %) – 1980-2019;
Tabela 14: IDHM de Americana;
Tabela 15: Estrutura etária da população de Americana;
Tabela 16: Índice de Envelhecimento (em %) – 1980-2019;
Tabela 17: Índice de Envelhecimento – 2019;
Tabela 18: IPPI de Americana;
Tabela 19: Comissão Intergestora Regional (CIR) Região Metropolitana de Campinas;
Tabela 20: Vulnerabilidade Social;
Tabela 21: IVS de Americana;
Tabela 22: Indicadores que compõem o IPVS – Americana 2010;
Tabela 23: Renda, pobreza e desigualdade – Americana;
Tabela 24: População em situação de extrema pobreza por faixa etária – 2010;
Tabela 25: Número de famílias incluídas no cadastro único para programas sociais e famílias
beneficiarias no programa bolsa família – 2004-2018;
Tabela 26: Rendimento médio por sexo e cor/raça – 2010;
Tabela 27: Índice de Gini – 1991 a 2010;
Tabela 28: Índice de Gini – 2011 a 2015;
Tabela 29: Atendimento do conselho tutelar por faixa etária – 2018;
Tabela 30: Atendimento do conselho tutelar por área de planejamento – 2018;
Tabela 31: Violações de direitos de crianças e adolescentes conselho tutelar – 2018;
Tabela 32: Trabalho infantil;
Tabela 33: Trabalho infantil – cadastro único;
Tabela 34: Crianças e adolescentes ocupados e aprendizes;
Tabela 35: Potencial de cotas para a contratação de jovens aprendizes a ser cumprido com base na
estrutura empresarial;
Tabela 36: Taxa de Natalidade (por mil habitantes) – 1980-2017;
Tabela 37: Taxa de Mortalidade Infantil (por mil nascidos vivos) – 1980-2017;
Tabela 38: Distribuição de Óbitos por Área De Planejamento no Município de Americana e Coeficiente de
Mortalidade Infantil (por 1.000 nascimentos) em 2018;
Tabela 39: Taxa de Mortalidade na Infância – 1980-2017;
Tabela 40: Proporção de Crianças Nascidas Vivas por Tipo de Parto – 2001-2016;
Tabela 41: Taxa de Mortalidade Materna a Cada 100 Mil Nascidos Vivos – 1996-2016;
Tabela 42: Nascidos por Área de Planejamento – mães de 10 a 20 anos;
Tabela 43: Taxa de Mortalidade da População de 15 a 34 anos (por cem mil habitantes nessa faixa etária)
– 1980-2017;
Tabela 44: Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e mais (por cem mil habitantes nessa faixa
etária) – 1980-2017;
Tabela 45: Taxa de Analfabetismo;
Tabela 46: % dos Ocupados;
Tabela 47: Taxa de Delito – Americana;
Tabela 48: Ocorrências – Americana;

12
Tabela 49: 30 municípios mais pacíficos em 2015, com população superior a 100 mil habitantes, segundo
a soma das taxas de homicídio e de MVCI;
Tabela 50: Comparativo de alguns municípios paulistas com mais de 100.000 habitantes, segundo a soma
das taxas de homicídio e de MVCI de 2015;
Tabela 51: Comparativo dos municípios da região da DRADS Campinas com mais de 100.000 habitantes,
segundo a soma das taxas de homicídio e de MVCI de 2015;
Tabela 52: 30 municípios com população superior a 100 mil habitantes com as menores Taxas de
Mortalidade Violenta – ano 2016;
Tabela 53: Comparativo dos municípios da região da DRADS Campinas com mais de 100.000 habitantes
por Taxa de Mortalidade Violenta – 2016;
Tabela 54: HAF e Taxas Médias 2012-2014* de HAF (por 100 mil) nos 10 municípios com mais de 10.000
habitantes, com maiores taxas médias. Brasil, 2012-2014*;
Tabela 55: Comparativo de alguns municípios paulistas com mais de 10.000 habitantes segundo o
número de HAF e taxas médias 2012-2014* de HAF (por 100 mil);
Tabela 56: Comparativo dos municípios da região da DRADS Campinas com mais de 100.000 habitantes
segundo o número de HAF e taxas médias 2012-2014* de HAF (por 100 mil);
Tabela 57: Ordenamento dos 10 municípios com mais de 10.000 habitantes do sexo feminino com as
maiores taxas médias de homicídio de mulheres (por 100 mil). Brasil. 2009-2013;
Tabela 58: Comparativo de alguns municípios paulistas segundo as taxas médias de homicídio de
mulheres;
Tabela 59: Comparativo dos municípios da região da DRADS Campinas com mais de 100.000 habitantes
segundo as taxas médias de homicídio de mulheres;
Tabela 60: Ordenamento dos 10 municípios com mais de 10.000 jovens, com as maiores taxas (por 100
mil) de homicídios da população jovem. Brasil. 2008/2012;
Tabela 61: Comparativo de alguns municípios paulistas segundo número e taxas (por 100 mil) de
homicídios nos municípios com mais de 10 mil jovens. População jovem. Brasil. 2008/2012;
Tabela 62: Comparativo dos municípios da região da DRADS Campinas segundo número e taxas (por 100
mil) de homicídios de jovens nos municípios com mais de 100 mil habitantes;
Tabela 63: Ordenamento dos 10 municípios com mais de 20.000 jovens, com as maiores taxas (por 100
mil) de acidentes de transporte da população jovem. Brasil. 2008/2012;
Tabela 64: Comparativo de alguns municípios paulistas segundo número e taxas (por 100 mil) de óbitos
em acidentes de transporte em municípios com mais de 20.000 mil jovens. População jovem. Brasil.
2008/2012;
Tabela 65: Comparativo dos municípios da região da DRADS Campinas segundo número e taxas (por 100
mil) de óbitos em acidentes de transporte nos municípios com mais de 100 mil habitantes;
Tabela 66: Ordenamento dos 10 municípios com mais de 15.000 jovens, com as maiores taxas (por 100
mil) de suicídios da população jovem. Brasil. 2008/2012;
Tabela 67: Comparativo de alguns municípios paulistas segundo número e taxas (por 100 mil) de
suicídios nos municípios com mais de 15 mil jovens. População jovem. Brasil. 2008/2012;
Tabela 68: comparativo dos municípios da região da DRADS Campinas segundo número e taxas (por 100
mil) de suicídios nos municípios com mais de 100 mil habitantes;
Tabela 69: Distribuição dos municípios brasileiros por IVJ – Violência – 2017;
Tabela 70: Comparativo de alguns municípios paulistas com mais de 100.000 habitantes por IVJ –
Violência – 2017, ano base 2015;
Tabela 71: Comparativo dos municípios da região da DRADS Campinas com mais de 100.000 habitantes
por IVJ – Violência – 2017, ano base 2015;
Tabela 72: Indicadores de Habitação;
Tabela 73: Ocupação da população de 18 anos ou mais;
Tabela 74: Salário médio de admissão do emprego formal de 2016*, 2017** e 2018*** em Americana;
Tabela 75: Remuneração média de empregos formais em americana;
Tabela 76: Flutuação de emprego formal de 2016*, 2017** e 2018*** em Americana;
Tabela 77: Distribuição da população ocupada por grandes grupos de ocupações – 2010;
Tabela 78: Distribuição da população ocupada por grandes grupos de ocupações – 2010;
Tabela 79: Distribuição da população jovem ocupada por grandes grupos de ocupações – 2010;
Tabela 80: Número de empregos formais em Americana;
Tabela 81: Produto Interno Bruto (PIB) – Americana;
Tabela 82: Abertura (a) e encerramento (e) de atividades – Americana;
Tabela 83: Receita Municipal.

13
1.2. Rede Socioassistencial e Situações de Vulnerabilidade e Risco:
Tabela 84: Ofertas Socioassistenciais de Proteção Social Básica;
Tabela 85: Ofertas Socioassistenciais de Proteção Social Especial de Média Complexidade;
Tabela 86: Ofertas Socioassistenciais de Proteção Social Especial de Alta Complexidade
Tabela 87: Ações de Assessoramento;
Tabela 88: Ações de Defesa e Garantia de Direitos;
Tabela 89: Renda per capita das famílias cadastradas no Cadastro Único;
Tabela 90: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único por área de planejamento (AP);
Tabela 91: Sexo dos responsáveis familiares cadastrados no Cadastro Único;
Tabela 92: Sexo das pessoas cadastradas no Cadastro Único;
Tabela 93: Faixa etária dos responsáveis familiares;
Tabela 94: Pessoas cadastradas por faixa etária e área de planejamento (AP);
Tabela 95: Índices por faixa etária;
Tabela 96: Índices por área de planejamento (AP);
Tabela 97: % pessoas cadastradas no Cadastro Único em 2018 da estimativa populacional de 2018;
Tabela 98: Pessoas nascidas em outros país cadastradas no Cadastro Único;
Tabela 99: Cor declarada pelo cadastrado
Tabela 100: Cadastrados que sabem ler e escrever
Tabela 101: Escolaridade das pessoas cadastradas que já estudaram;
Tabela 102: Escolaridade das pessoas cadastradas que estudam;
Tabela 103: Pessoas frequentando escola;
Tabela 104: População em situação de rua por área de planejamento (AP);
Tabela 105: Cor ou raça da população em situação de rua;
Tabela 106: Local de nascimento da população em situação de rua;
Tabela 107: Deficiência/transtorno da população em situação de rua;
Tabela 108: Escolaridade da população em situação de rua;
Tabela 109: Tempo que está em situação de rua;
Tabela 110: Motivo da condição de rua;
Tabela 111: Tempo que está no município;
Tabela 112: Quantidade de pessoas com deficiência/transtorno mental por área de planejamento (AP) e
ciclo vital;
Tabela 113: Quantidade de pessoas com deficiência/transtorno mental por área de planejamento (AP) e
por quantidade de tipos;
Tabela 114: Quantidade de tipos de deficiência/transtorno mental por área de planejamento (AP);
Tabela 115: Grupos populacionais tradicionais e específicos;
Tabela 116: Situação habitacional das famílias cadastradas no cadastro único por áreas de planejamento
(AP) – Parte 1;
Tabela 117: Maiores índices de quantidades de pessoas no domicílio;
Tabela 118: Situação habitacional das famílias cadastradas no Cadastro Único por áreas de planejamento
(AP) – Parte 2;
Tabela 119: Situação habitacional das famílias cadastradas no Cadastro Único por áreas de planejamento
(AP) – Parte 3;
Tabela 120: Situação habitacional das famílias cadastradas no Cadastro Único por áreas de planejamento
(AP) – Parte 4;
Tabela 121: Situação habitacional das famílias cadastradas no Cadastro Único por áreas de planejamento
(AP) – Parte 5;
Tabela 122: Situação habitacional das famílias cadastradas no Cadastro Único por áreas de planejamento
(AP) – Parte 6;
Tabela 123: Situação habitacional das famílias cadastradas no cadastro único por áreas de planejamento
(AP) – Parte 7;
Tabela 124: Famílias e/ou indivíduos beneficiários de Programas de Transferência de Renda e/ou
Benefício Socioassistencial por Área de Planejamento (AP);
Tabela 125: Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família por Área de Planejamento (AP);
Tabela 126: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de Extrema Pobreza ou Pobreza por
Área de Planejamento (AP);
Tabela 127: Descumprimento de Condicionalidades;
Tabela 128: Acompanhamento Familiar;

14
Tabela 129: Pessoas idosas beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC);
Tabela 130: Pessoas com deficiência beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC);
Tabela 131: Total de famílias acompanhadas pelos PAIF/CRAS – 2018;
Tabela 132: Total de famílias acompanhadas pelos PAIF/CRAS – 2014-2018;
Tabela 133: Total de novas famílias inseridas nos acompanhamentos dos PAIF/CRAS – 2018;
Tabela 134: Total de novas famílias inseridas nos acompanhamentos dos PAIF/CRAS – 2014-2018;
Tabela 135: Perfil das novas famílias inseridas nos acompanhamentos dos PAIF/CRAS – 2018;
Tabela 136: Perfil das novas famílias inseridas nos acompanhamentos dos PAIF/CRAS – 2014-2018;
Tabela 137: Total de famílias com acompanhamentos encerrados nos PAIF/CRAS – 2017-2018;
Tabela 138: Proporção de desligamento por desistência ao total de desligamento;
Tabela 139: Proporção de desligamento por superação de vulnerabilidade ao total de desligamento;
Tabela 140: Atendimentos particularizados realizados nos CRAS – 2018;
Tabela 141: % dos atendimentos particularizados realizados nos CRAS – 2018;
Tabela 142: Atendimentos particularizados realizados nos CRAS – 2014-2018;
Tabela 143: Atendimentos coletivos realizados nos CRAS – 2014-2018;
Tabela 144: Busca ativa nos CRAS – 2017-2018;;
Tabela 145: Proporção de retorno da busca ativa (acesso ao CRAS) ao total de busca ativa realizada;
Tabela 146: Total de pessoas atendidas pelos SCFV por sexo e ciclo vital– 2018;
Tabela 147: Total de pessoas atendidas pelos SCFV por área de planejamento – 2018;
Tabela 148: Total de pessoas atendidas pelos SCFV em 2018 – vulnerabilidade/risco apontadas;
Tabela 149: Quantidade de vulnerabilidades/riscos;
Tabela 150: Situações de vulnerabilidade e risco;
Tabela 151: Pessoas com deficiência e/ou transtorno mental;
Tabela 152: Forma de acesso aos SCFV;
Tabela 153: Total de pessoas atendidas pelo Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas
com Deficiência e Idosas – 2018;
Tabela 154: Quantidade de vulnerabilidades/riscos;
Tabela 155: Situações de vulnerabilidade e risco;
Tabela 156: Pessoas com deficiência e/ou transtorno mental;
Tabela 157: Forma de acesso da pessoa índice à oferta socioassistencial;
Tabela 158: Total de pessoas atendidas pelos Programas de Habilitação e Reabilitação da Pessoa com
Deficiência – 2018;
Tabela 159: Total de pessoas atendidas pelos Programas em 2018 – vulnerabilidade/risco apontadas;
Tabela 160: Quantidade de vulnerabilidades/riscos;
Tabela 161: Situações de vulnerabilidade e risco;
Tabela 162: Tipos de deficiência e/ou transtorno mental das pessoas atendidas;
Tabela 163: Forma de acesso da pessoa índice à Oferta Socioassistencial;
Tabela 164: Total de pessoas atendidas pelos Programas de Integração ao Mercado do Trabalho – 2018;
Tabela 165: Total de pessoas atendidas pelos Programas em 2018 – vulnerabilidade/risco apontadas;
Tabela 166: Quantidade de vulnerabilidades/riscos;
Tabela 167: Situações de vulnerabilidade e risco;
Tabela 168: Pessoas com deficiência e/ou transtorno mental;
Tabela 169: Forma de acesso da pessoa índice à oferta socioassistencial;
Tabela 170: Volume de indivíduos em acompanhamento pelo PAEFI/CREAS – 2018;
Tabela 171: Volume de indivíduos em acompanhamento pelo PAEFI/CREAS – 2014-2018;
Tabela 172: Total de famílias acompanhadas por Área de Planejamento – 2018;
Tabela 173: Perfil das novas famílias inseridas no acompanhamento do PAEFI/CREAS – 2014-2018;
Tabela 174; Quantidade de pessoas vítimas de violência ou violações de direitos que ingressaram no
PAEFI/CREAS – 2014-2018;
Tabela 175: Crianças e adolescentes em situações de violência ou violações que ingressaram no
PAEFI/CREAS – 2014-2018
Tabela 176: Pessoas idosas em situações de violência ou violações que ingressaram no PAEFI/CREAS –
2014-2018;
Tabela 177: Pessoas com deficiência em situações de violência ou violações que ingressaram no
PAEFI/CREAS – 2014-2018
Tabela 178: Mulheres adultas (18 a 59 anos) em situações de violência que ingressaram no PAEFI/CREAS
- 2014-2018;
Tabela 179: Pessoas em situação de rua que ingressaram no PAEFI/CREAS - 2014-2018;

15
Tabela 180: Total de adolescentes e jovens em cumprimento de Medidas Socioeducativas – 2018;
Tabela 181: Total de adolescentes e jovens em cumprimento de Medidas Socioeducativas – 2014-2018;
Tabela 182: Total de novos adolescentes e jovens em cumprimento de Medidas Socioeducativas – 2018;
Tabela 183: Total de novos adolescentes e jovens em cumprimento de Medidas Socioeducativas – 2014-
2018;
Tabela 184: Total de adolescentes e jovens acompanhados em 2018;
Tabela 185: Total de adolescentes e jovens em cumprimento de Medidas Socioeducativas em 2018 por
sexo e ciclo vital;
Tabela 186: Total de novos/as adolescentes e jovens em cumprimento de Medidas Socioeducativas,
inseridos/as em acompanhamento em 2018;
Tabela 187: Tipos de atos infracionais cometidos pelos/as novos/as adolescentes e jovens em
cumprimento de Medidas Socioeducativas, inseridos/as em acompanhamento – 2018;
Tabela 188: Total de pessoas abordadas pelo Serviço Especializado em Abordagem Social – 2018;
Tabela 189: Situações identificadas pelo Serviço Especializado em Abordagem Social – 2018;
Tabela 190: Volume de abordagens realizadas – 2018;
Tabela 191: Total de pessoas com deficiência atendidas pelo Serviço de Proteção Social Especial para
Pessoas com Deficiência e suas Famílias – 2018;
Tabela 192: Total de pessoas que acessaram e desligaram em 2018;
Tabela 193: Total de pessoas atendidas pelo serviço em 2018 – vulnerabilidade/risco apontadas;
Tabela 194: Quantidade de vulnerabilidades/riscos;
Tabela 195: Situações de vulnerabilidade e risco;
Tabela 196: Pessoas com deficiência e/ou transtorno mental;
Tabela 197: Programas de Transferência de Renda e Benefício Socioassistencial;
Tabela 198: Forma de acesso da pessoa índice à oferta socioassistencial;
Tabela 199: Tempo em acompanhamento;
Tabela 200: Total de pessoas idosas atendidas pelo Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas
Idosas e suas Famílias – 2018;
Tabela 201: Total de crianças e adolescentes acolhidos pelos Serviços de Acolhimento Institucional –
2018;
Tabela 202: Total de acolhimentos e desacolhimentos em 2018;
Tabela 203: Total de pessoas atendidas pelos Serviços em 2018 – vulnerabilidade/risco apontadas;
Tabela 204: Quantidade de vulnerabilidades/riscos;
Tabela 205: Situações de vulnerabilidade e risco;
Tabela 206: Pessoas com deficiência e/ou transtorno mental;
Tabela 207: Programas de transferência de renda e benefício socioassistencial;
Tabela 208: Forma de acesso da pessoa índice à Oferta Socioassistencial;
Tabela 209: Tempo em acompanhamento;
Tabela 210: Histórico de Acolhimento;
Tabela 211: Histórico de transferência;
Tabela 212: Total de mulheres adultas acolhidas pelo Serviço de Acolhimento Institucional – 2018;
Tabela 213: Total de acolhimentos e desacolhimentos em 2018;
Tabela 214: Total de pessoas atendidas pelo serviço em 2018 – vulnerabilidade/risco apontadas;
Tabela 215: Quantidade de vulnerabilidades/riscos;
Tabela 216: Situações de vulnerabilidade e risco;
Tabela 217: Programas de transferência de renda e benefício socioassistencial;
Tabela 218: Forma de acesso da pessoa índice à Oferta Socioassistencial;
Tabela 219: Tempo em acompanhamento;
Tabela 220: Total homens adultos acolhidos pelo Serviço de Acolhimento Institucional – 2018;
Tabela 221: Total pessoas idosas acolhidas pelos Serviços de Acolhimento Institucional – 2018;
Tabela 222: Total de acolhimentos e desacolhimentos em 2018;
Tabela 223: Total de pessoas atendidas pelo serviço em 2018 – vulnerabilidade/risco apontadas;
Tabela 224: Quantidade de vulnerabilidades/riscos;
Tabela 225: Situações de vulnerabilidade e risco;
Tabela 226: Pessoas com deficiência e/ou transtorno mental;
Tabela 227: Grau de dependência;
Tabela 228: Forma de acesso da pessoa índice à Oferta Socioassistencial;
Tabela 229: Tempo em acompanhamento;
Tabela 230: Total de indivíduos atendidos pelo Projeto de Apoio à Adoção – 2018;

16
Tabela 231: Total de indivíduos atendidos pelo Projeto de Apadrinhamento Afetivo – 2018.
CAPÍTULO 2 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Tabela 232: Diretrizes e Prioridades Deliberadas;
Tabela 233: Ofertas Socioassistenciais;
Tabela 234: Infraestrutura;
Tabela 235: Gestão de Benefícios e Transferência de Renda;
Tabela 236: Regulamentação do SUAS;
Tabela 237: Gestão do Trabalho;
Tabela 238: Procedimento de Trabalho;
Tabela 239: Articulação Intersetorial;
Tabela 240: Controle Social e Participação Popular;
Tabela 241: Orçamento e Financiamento;
Tabela 242: Indicadores de Monitoramento e Avaliação;
Tabela 243: Estrutura do Plano Municipal de Assistência Social (PMAS);
Tabela 244: Objetivos Específicos e Metas;
Tabela 245: Cadastro Único de Americana;
Tabela 246: Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) – Serviços de Proteção e Atendimento
Integral à Família (PAIF);
Tabela 247: Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV);
Tabela 248: Programas de Habilitação e Reabilitação da Pessoa com Deficiência;
Tabela 249: Programas de Promoção da Integração ao Mercado de Trabalho;
Tabela 250: Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS);
Tabela 251: Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade;
Tabela 252: Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade para Crianças e Adolescentes;
Tabela 253: Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade para Jovens e Pessoas Adultas;
Tabela 254: Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade para Pessoas Idosas;
Tabela 255: Programa de Promoção do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e
Comunitária;
Tabela 256: Trabalhadores/as do SUAS;
Tabela 257: Trabalhadores/as do SUAS – Nível Superior
Tabela 258: Estimativa de Receitas do Fundo Municipal de Assistência Social
Tabela 259: Resumo da Estimativa de Receitas do Fundo Municipal de Assistência Social;
Tabela 260: Estimativa de Recursos para a Assistência Social;
APÊNDICES
Tabela 90: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único por área de planejamento
(AP):
Tabela 90-A: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único da AP 1 – Região Centro;
Tabela 90-B: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único da AP 2 – Região Zanaga;
Tabela 90-C: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único da AP 3 – Região Praia Azul;
Tabela 90-D: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único da AP 4 – Região São Vito;
Tabela 90-E: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único da AP 5 – Região São Luiz;
Tabela 90-F: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único da AP 6 – Região São Jerônimo;
Tabela 90-G: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único da AP 7 – Região São
Domingos/Amorim;
Tabela 90-H: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único da AP 8 – Região Ipiranga/Jd.
São Paulo;
Tabela 90-I: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único da AP 9 – Região Nova
Americana/Santa Catarina;
Tabela 90-J: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único da AP 10 – Região Cidade
Jardim/Jd. Alvorada;
Tabela 90-K: Faixa de renda das famílias cadastradas no Cadastro Único da APAMA – Zona Rural;
Tabela 126: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de Extrema Pobreza ou Pobreza
por Área de Planejamento (AP):
Tabela 126-A: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de extrema pobreza ou Pobreza da
AP 1 – Região Centro;
Tabela 126-B: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de extrema pobreza ou Pobreza da
AP 2 – Região Zanaga;

17
Tabela 126-C: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de extrema pobreza ou Pobreza da
AP 3 – Região Praia Azul;
Tabela 126-D: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de extrema pobreza ou Pobreza da
AP 4 – Região São Vito;
Tabela 126-E: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de extrema pobreza ou Pobreza da
AP 5 – Região São Luiz;
Tabela 126-F: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de extrema pobreza ou Pobreza da
AP 6 – Região São Jerônimo;
Tabela 126-G: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de extrema pobreza ou Pobreza da
AP 7 – Região São Domingos/Amorim;
Tabela 126-H: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de extrema pobreza ou Pobreza da
AP 8 – Região Ipiranga/Jd. São Paulo;
Tabela 126-I: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de extrema pobreza ou Pobreza da AP
9 – Região Nova Americana/Santa Catarina;
Tabela 126-J: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de extrema pobreza ou Pobreza da AP
10 – Região Cidade Jardim/Jd. Alvorada;
Tabela 126-K: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de extrema pobreza ou Pobreza da
APAMA – Zona Rural;
Tabela 232: Diretrizes e Prioridades Deliberadas:
Tabela 232-A: Ofertas Socioassistenciais;
Tabela 232-B: Infraestrutura;
Tabela 232-C: Regulamentação do SUAS;
Tabela 232-D: Gestão do Trabalho;
Tabela 232-E: Procedimentos de Trabalho;
Tabela 232-F: Articulação Intersetorial;
Tabela 232-G: Controle Social e Participação Popular;
Tabela 232-H: Orçamento e Financiamento;

GRÁFICOS
CAPÍTULO 1 – DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL
1.1. Território, Demografia e Indicadores:
Gráfico 01: Pirâmide Etária – 1991;
Gráfico 02: Pirâmide Etária – 2000;
Gráfico 03: Pirâmide Etária – 2010;
Gráfico 04: Pirâmide Etária – 2018;
Gráfico 05: Taxa de crescimento anual por área selecionada entre 2000 e 2010;
Gráfico 06: População residente no município por faixa etária entre 2000 e 2010;
Gráfico 07: População com menos de 15 anos (em %) – 1980-2019;
Gráfico 08: População com 60 anos e mais (em %) – 1980-2019;
Gráfico 09: IDHM de Americana;
Gráfico 10: Evolução do IDHM – Americana-SP;
Gráfico 11: Quantidade de municípios por grupos IPRS – RA Campinas – 2008-2014;
Gráfico 12: Riqueza;
Gráfico 13: Longevidade;
Gráfico 14: Escolaridade;
Gráfico 15: Índice de Envelhecimento (em %) – 1980-2019;
Gráfico 16: Percentual do rendimento feminino em relação ao masculino segundo ocupação formal e
escolarização – 2006/2017;
Gráfico 17: Percentual de vereadores eleitos, segundo o gênero 2000/2004/2008/2012/2016;
Gráfico 18: Distribuição da população, por grupos do IPVS – Americana 2010;
Gráfico 19: Distribuição de renda por quintos da população – Americana;
Gráfico 20: Proporção de pessoas abaixo da linha da pobreza e indigência 2000/2010;
Gráfico 21: Meta 1 – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;
Gráfico 22: Distribuição percentual da população extremamente pobre por faixa etária – 2010;
Gráfico 23: Número de famílias incluídas no cadastro único para programas sociais e famílias
beneficiarias no programa bolsa família – 2004-2018;
18
Gráfico 24: Percentual da renda apropriada pelos 20% mais pobres e 20% mais ricos da população –
1991/2000/2010;
Gráfico 25: Distribuição das pessoas ocupadas por classes de rendimento nominal mensal 2010;
Gráfico 26: Taxa de Natalidade (por mil habitantes) – 1980-2017;
Gráfico 27: Taxa de Mortalidade Infantil (por mil nascidos vivos) – 1980-2017;
Gráfico 28: Taxa de Mortalidade na Infância – 1980-2017;
Gráfico 29: Meta 5 – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;
Gráfico 30: Proporção de Mortes de Crianças Menores de 0 a 27 dias segundo a lista de causas de mortes
evitáveis – 2016;
Gráfico 31: Percentual de Crianças Nascidas Vivas por Número de Consultas Pré-Natais – 2001/2015;
Gráfico 32: Proporção de Crianças Nascidas Vivas por Tipo de Parto – 2001-2016;
Gráfico 33: Gestações Pré-Termo (em %) – 2004-2016;
Gráfico 34: Nascimentos de Baixo Peso (menos de 2,5kg) (em %) – 2004-2016;
Gráfico 35 – Taxa De Mortalidade Materna A Cada 100 Mil Nascidos Vivos – 1996-2016;
Gráfico 36: Meta 6 – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;
Gráfico 37: Percentual de Crianças Nascidas de Mães Adolescentes – 2001/2016;
Gráfico 38: Taxa de Mortalidade da População de 15 a 34 Anos (por cem mil habitantes nessa faixa etária)
– 1980-2017;
Gráfico 39: Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e Mais (por cem mil habitantes nessa faixa
etária) – 1980-2017;
Gráfico 40: Número de Casos de Aids registrados por ano de diagnóstico, segundo gênero – 1990-2015;
Gráfico 41: Meta 7 – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;
Gráfico 42: Número de Casos de Doenças Transmissíveis por Mosquitos – 2001-2012;
Gráfico 43: Meta 8 – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;
Gráfico 44: Taxa de Analfabetismo da População de 15 anos e mais – Censo Demográfico (em %) –
1991/2000/2010;
Gráfico 45: Taxa de Frequência Líquida em Creche e na Pré-Escola – 2000/2010;
Gráfico 46: Taxa de Frequência Líquida no Ensino Fundamental e Médio – 1991/2000/2010;
Gráfico 47: Percentual da População de 18 a 24 Anos, segundo o nível de Instrução E Sexo – 2010;
Gráfico 48: População de 18 a 24 Anos com pelo menos Ensino Médio Completo – Censo Demográfico
(em %) – 2000/2010;
Gráfico 49: Escolaridade da População de 25 Anos ou mais;
Gráfico 50: Proporção da População em Extrema Pobreza frequentando a Escola ou Creche por Faixa
Etária;
Gráfico 51: Porcentagem de Jovens Negros em Relação À Escolaridade e Ocupação – 2010;
Gráfico 52: Distorção Idade-Série no Ensino Fundamental e Médio – 1999-2016;
Gráfico 53: Taxa de Conclusão no Ensino Fundamental e Médio – 1991/2000/2010;
Gráfico 54: Meta 3 – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;
Gráfico 55: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – 2005/2007/2009/2011/2013/
2015;
Gráfico 56: Taxa de mortalidade a cada 100 mil habitantes por homicídios por sexo – 1996-2015;
Gráfico 57: Violência contra a mulher por tipo de violência – 2009/2016;
Gráfico 58: Taxa de mortalidade a cada 100 mil habitantes por homicídio na faixa etária de 0 a 19 anos –
1996-2015;
Gráfico 59: Percentual de casos de violência contra crianças, adolescentes e jovens (0 a 19 anos) por tipo
de violência – 2009/2014;
Gráfico 60: Taxa de homicídios por 100 mil habitantes – Americana – 2010;
Gráfico 61: Quantidade de homicídios por 100 mil habitantes – Americana – 2001-2012;
Gráfico 62: Ranking dos municípios com maiores e menores valores no IVJ – Violência 2017, ano base
2015;
Gráfico 63: Percentual de moradores urbanos com acesso a água ligada à rede e esgoto sanitário
adequado – 1991/2000/2010;
Gráfico 64: Percentual de moradores urbanos com serviço de coleta de resíduos – 1991/2000/2010;
Gráfico 65: Meta 10 – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;
Gráfico 66: Meta 11 – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;
Gráfico 67: Proporção de moradores urbanos segundo a condição de ocupação – 1991/2000/2010;
Gráfico 68: Proporção de moradores com acesso a microcomputador e internet – 2010;
Gráfico 69: Tempo gasto da moradia ao local de trabalho;

19
Gráfico 70: Composição da população de 18 anos ou mais de idade – 2010;
Gráfico 71: Distribuição da população ocupada por grupos de horas habitualmente trabalhadas por
semana – 2010;
Gráfico 72: Percentual dos trabalhadores formais com idade de 15 a 24 anos segundo as horas semanais
trabalhadas – 2016;
Gráfico 73: Pessoas de 10 anos ou mais de idade ocupadas por posição na ocupação – 2010;
Gráfico 74: Admitidos e desligados no município entre 2004 a 2010;
Gráfico 75: Número de abertura de vagas (admitidos) e de desligamentos (desligados) – 2004-2018;
Gráfico 76: Distribuição dos postos de trabalho formais por setor de atividades no município em 2004 a
2010;
Gráfico 77: Distribuição percentual de trabalhadores no mercado formal segundo as grandes áreas de
atividade – 2005/2017.
1.2. Rede Socioassistencial e Situações de Vulnerabilidade e Risco:
Gráfico 78: Renda per capita das famílias cadastradas no Cadastro Único;
Gráfico 79: Renda per capita das famílias cadastradas no Cadastro Único por área de planejamento (AP);
Gráfico 80: Pessoas cadastradas por faixa etária e área de planejamento (AP);
Gráfico 81: Pessoas cadastradas por faixa etária da AP 1;
Gráfico 82: Pessoas cadastradas por faixa etária da AP 2;
Gráfico 83: Pessoas cadastradas por faixa etária da AP 3;
Gráfico 84: Pessoas cadastradas por faixa etária da AP 4;
Gráfico 85: Pessoas cadastradas por faixa etária da AP 5;
Gráfico 86: Pessoas cadastradas por faixa etária da AP 6;
Gráfico 87: Pessoas cadastradas por faixa etária da AP 7;
Gráfico 88: Pessoas cadastradas por faixa etária da AP 8;
Gráfico 89: Pessoas cadastradas por faixa etária da AP 9;
Gráfico 90: Pessoas cadastradas por faixa etária da AP 10;
Gráfico 91: Pessoas cadastradas por faixa etária da APAMA;
Gráfico 92: Pessoas cadastradas no Cadastro Único em 2018 e estimativa populacional de 2018;
Gráfico 93: Famílias e/ou indivíduos beneficiários de Programas de Transferência de Renda e/ou
Benefício Socioassistencial por Área de Planejamento (AP);
Gráfico 94: Beneficiários/as do Benefício de Prestação Continuada (BPC) por Área de Planejamento (AP);
Gráfico 95: Famílias cadastradas no Cadastro Único em situação de Extrema Pobreza e Pobreza;
Gráfico 96: Total de famílias acompanhadas pelos PAIF/CRAS – 2018;
Gráfico 97: Total de famílias acompanhadas pelos PAIF/CRAS – 2014-2018;
Gráfico 98: Total de novas famílias inseridas nos acompanhamentos dos PAIF/CRAS – 2018;
Gráfico 99: Total de novas famílias inseridas nos acompanhamentos dos PAIF/CRAS – 2014-2018;
Gráfico 100: Famílias em situação de extrema pobreza – 2014-2018;
Gráfico 101: Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família – 2014-2018;
Gráfico 102: Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em descumprimento de condicionalidades
– 2014-2018;
Gráfico 103: Famílias com membros beneficiários do BPC – 2014-2018;
Gráfico 104: Total de famílias com acompanhamentos encerrados nos PAIF/CRAS – 2017-2018;
Gráfico 105: Atendimentos particularizados realizados nos CRAS – 2014-2018;
Gráfico 106: Visitas domiciliares realizadas nos CRAS – 2014-2018;
Gráfico 107: Famílias encaminhadas para inclusão do Cadastro Único – 2014-2018;
Gráfico 108: Famílias encaminhadas para atualização cadastral do Cadastro Único – 2014-2018;
Gráfico 109: Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC – 2014-2018;
Gráfico 110: Famílias encaminhadas para o CREAS;
Gráfico 111: Atendimentos coletivos realizados nos CRAS – 2014-2018;
Gráfico 112: Total de busca ativa realizada – 2017;
Gráfico 113: Total de busca ativa realizada – 2018;
Gráfico 114: Total de busca ativa realizada – 2017-2018;
Gráfico 115: Total de busca ativa realizada X Retorno da busca ativa – 2017;
Gráfico 116: Total de busca ativa realizada X Retorno da busca ativa – 2018;
Gráfico 117: Total de pessoas atendidas pelos SCFV em 2018 – vulnerabilidade/risco apontadas;
Gráfico 118: Quantidade de vulnerabilidades/riscos;
Gráfico 119: Total de pessoas atendidas pelo Serviço no Domicílio por ciclo vital;

20
Gráfico 120: Total de pessoas atendidas pelo Serviço no Domicílio por AP;
Gráfico 121: Vulnerabilidades e Riscos Apontadas;
Gráfico 122: Quantidade de vulnerabilidades/riscos;
Gráfico 123: Pessoas com deficiência e/ou transtorno mental;
Gráfico 124: Quantidade de vulnerabilidades/riscos;
Gráfico 125: Tipos de deficiência e/ou transtorno mental;
Gráfico 126: Volume de indivíduos em acompanhamento pelo PAEFI/CREAS – 2014-2018;
Gráfico 127: Total de famílias acompanhadas por Área de Planejamento – 2018;
Gráfico 128: Perfil das novas famílias inseridas no acompanhamento do PAEFI/CREAS – 2014-2018;
Gráfico 129: Quantidade de pessoas vítimas de violência ou violações de direitos que ingressaram no
PAEFI/CREAS – 2014-2018;
Gráfico 130: Crianças e adolescentes em situação de violência intrafamiliar (física ou psicológica) – 2014-
2018;
Gráfico 131: Crianças e adolescentes em situação de abuso sexual – 2014-2018;
Gráfico 132: Crianças e adolescentes em situação de exploração sexual – 2014-2018;
Gráfico 133: Crianças e adolescentes em situação de negligência ou abandono – 2014-2018;
Gráfico 134: Crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil – 2014-2018;
Gráfico 135: Pessoas idosas em situações de violência ou violações que ingressaram no PAEFI/CREAS –
2014-2018;
Gráfico 136: Mulheres adultas (18 a 59 anos) em situações de violência que ingressaram no
PAEFI/CREAS - 2014-2018;
Gráfico 137: Total de adolescentes e jovens em cumprimento de Medidas Socioeducativas – 2014-2018;
Gráfico 138: Total de novos adolescentes e jovens em cumprimento de Medidas Socioeducativas – 2014-
2018;
Gráfico 139: Total de adolescentes e jovens acompanhados por Área de Planejamento – 2018;
Gráfico 140: Grau de dependência – OSC Benaiah;
Gráfico 141: Grau de dependência – OSC Lar dos Velhinhos.
CAPÍTULO 2 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Gráfico 142: Trabalhadores/as do SUAS – Escolaridade;
Gráfico 143: Trabalhadores/as do SUAS – Rede Pública e Privada;
Gráfico 144: Trabalhadores/as do SUAS – Nível de Proteção;
Gráfico 145: Trabalhadores/as do SUAS – Nível Superior;

21
APRESENTAÇÃO

É com grande satisfação que disponibilizamos o Plano de Assistência Social do município


de Americana do período de vigência de 2018 a 2021.

Fruto do processo de amadurecimento e de consolidação do Sistema Único de Assistência


Social (SUAS) no município e da efetivação de uma gestão estratégica na condução da
política pública, fundamentada pelas normativas e diretrizes e prioridades deliberadas e
pactuadas. O Plano também cumpre com as disposições da Lei Orgânica de Assistência
Social (LOAS) e da Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social
(NOB-SUAS) para sua efetivação.

A LOAS, lei federal que regulamenta a Política Pública de Assistência Social dispõe em seu
artigo 30 como condição para o cofinanciamento entre os entes federados da instituição
e do funcionamento do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), do Fundo
Municipal de Assistência Social (FMAS) e do Plano Municipal de Assistência Social
(PMAS). A NOB-SUAS também enfatiza em seu capítulo terceiro que o Plano de Assistência
Social é instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a política
pública.

Portanto, este Plano Municipal de Assistência Social (PMAS) torna-se instrumento de


planejamento e de gestão da política pública para o período de 2018 a 2021.

Desejamos que ele possibilite o aperfeiçoamento e avanço da Política Municipal de


Assistência Social com vistas a garantia das seguranças afiançadas pelo SUAS as famílias
e/ou indivíduos do município de Americana em situação de vulnerabilidade e/ou risco
pessoal e/ou social. Desejamos também que a execução da mesma, ao longo dos anos, faça
diferença na vida de cada cidadão que dela necessitar.

AILTON GONÇAVES DIAS FILHO


Secretário de Assistência Social e Direitos Humanos

22
INTRODUÇÃO

Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, chamada de Constituição Cidadã,


inúmeros avanços ocorreram, especialmente o reconhecimento das políticas públicas
como políticas de direito, bem como o reconhecimento da Assistência Social como política
pública de Seguridade Social, direito do cidadão que dela necessitar e dever do Estado,
rompendo com o padrão histórico, lógica do favor e não da garantia de direitos.

A partir da Constituição, em 1993 houve a aprovação da lei ordinária da política de


Assistência Social a Lei Federal nº 8742, de 7 de dezembro de 1993, dispondo sobre a
organização da política pública, a LOAS – Lei Orgânica de Assistência Social.

Com o advento da Carta Magna e de suas legislações ordinárias, o município iniciou o


processo de implantação e implementação das políticas públicas. Em 4 de abril de 1990
foi sancionada a Lei Orgânica do Município, trazendo em seu escopo, no título VI, a
regulamentação das políticas públicas de seguridade social (saúde e assistência social).
Posteriormente foi regulamentada a Lei Municipal nº 2996, de 19 de agosto de 1996,
criando o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e o Fundo Municipal de
Assistência Social (FMAS) em consonância com a LOAS.

O impulso ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em todo o território nacional se


deu com a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e com a Norma Operacional
Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB-SUAS) aprovadas pelas resoluções do
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 145/2004 e nº 130/2005
posteriormente revogada pela resolução nº 33/2012 em virtude das alterações da LOAS,
incluindo o SUAS.

Em consonância com as normativas do SUAS o município de Americana iniciou, em 2005,


as implantações dos CRAS – Centros de Referência de Assistência Social nos territórios
Vila Mathiensen, São Jerônimo, Nossa Senhora Aparecida e Praia Azul. Em 2012 foi
implantado o CRAS no território do Guanabara e em 2018 no São Manoel. O CREAS –

23
Centro de Referência Especializado de Assistência Social do município foi implantado em
2008.

A partir de 2011 houve o processo de reordenamento das ofertas socioassistenciais do


município executadas pelos equipamentos estatais (CRAS e CREAS) e pelas Organizações
da Sociedade Civil com a ampliação dos/as trabalhadores/as do SUAS, tendo em vista as
conquistas normativas.

Recentemente o município deu um passo significativo na política pública. Em 21 de maio


de 2020 houve a promulgação da Lei Municipal nº 6422, lei que dispõe sobre a Política de
Assistência Social do Município de Americana, dispondo de definições e objetivos;
princípios e diretrizes; gestão, responsabilidades e organização; dos serviços, programas,
projetos e benefícios; da relação com as organizações da sociedade civil; das instâncias de
articulação, pactuação e deliberação; e do financiamento do SUAS no município. Ou seja,
a lei legitimou a política pública no município e o esforço coletivo dos/as gestores/as,
trabalhadores/as, conselheiros/as, usuários/as da rede pública e privada da Política
Municipal de Assistência Social.

A Assistência Social viveu um processo de grandes mudanças decorrentes da sua


definição como política integrante do Sistema de Seguridade Social. As legislações e
normativas do SUAS estabeleceram um novo desenho institucional com comando único,
controle social através dos conselhos deliberativos e fundos financeiros em cada ente
federado, e por fim os Planos de Assistência Social, instrumentos de gestão estratégica
planejada.

Os Planos de Assistência Social são elementos estratégicos para o comando da política


pública, fundamentados em práticas planejadas baseadas em diagnósticos e estudos de
realidade e desenvolvidas com monitoramento e avaliação sistemáticos e contínuos.

Este Plano Municipal de Assistência Social (PMAS) de Americana, com vigência para o
exercício de 2018 a 2021 foi elaborado considerando as recomendações do Capítulo III da
NOB-SUAS que trata sobre os Planos de Assistência Social.

24
O primeiro capítulo denominado de Diagnóstico Socioterritorial apresenta dados e a
análise interpretativa da realidade do município e de suas áreas de planejamento (áreas
territoriais).

O segundo capítulo denominado de Planejamento Estratégico apresenta a estrutura


indicada pela NOB-SUAS com Objetivos, Diretrizes, Metas, Ações, Resultados Esperados,
dentre outros.

25
CAPÍTULO 1
DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL

26
1. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL

Para a elaboração deste diagnóstico foram consideradas as orientações da NOB-SUAS e


do documento Orientações Técnicas da Vigilância Socioassistencial do Ministério do
Desenvolvimento Social de 2013 ficando da seguinte forma: 1ª parte “Território,
Demografia e Indicadores”; 2ª parte “Rede Socioassistencial e Situações de Vulnerabilidade
e Risco” e 3ª parte “Georeferenciamento da Rede Socioassistencial e Indicadores de
Vulnerabilidade e Risco”.

A primeira parte “Território, Demografia e Indicadores” expõe as variáveis e indicadores


de contexto das condições gerais de desenvolvimento econômico e social do município.
Este item aborda as informações essenciais das seguintes áreas: demografia, educação,
saúde, trabalho, infraestrutura urbana, economia e meio ambiente.

A segunda parte “Rede Socioassistencial e Situações de Vulnerabilidade e Risco” apresenta


informações sobre a existência, ou não, de oferta socioassistencial no município e as
variáveis e indicadores de caracterização da demanda potencial da rede socioassistencial
através de referência numérica que se aproxima da demanda potencial.

A terceira parte “Georeferenciamento da Rede Socioassistencial e Indicadores de


Vulnerabilidade e Risco” objetiva apresentar a análise e indicadores da realidade do
município e de suas áreas de planejamento (áreas territoriais).

27
TERRITÓRIO, DEMOGRAFIA
E INDICADORES

28
1.1. TERRITÓRIO, DEMOGRAFIA E INDICADORES

1.1.1. TERRITÓRIO E DEMOGRAFIA

O município de Americana localizado na Região Metropolitana de Campinas (RMC) tem


sua área territorial de 133,6 Km² sendo 92 Km² de área urbana, 32,3 Km² área rural e 9,3
Km² de área de represa, de acordo com o Informativo Socioeconômico do Município de
Americana n. 35 de 2019, Ano Base 2018, ou seja, município com alto grau de
urbanização2 de 99,53% e densidade demográfica3 para 2019 de 1.727,74 habitantes por
Km² de acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE).

Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, entre 2000 e 2010, a taxa de


urbanização do município passou de 99,76% para 99,53%. Entre 1991 e 2000, a taxa de
urbanização do município passou de 99,88% para 99,76%.

Considerada como município de grande porte4, a sua população pelo Censo Demográfico
IBGE em 2010 foi de 210.638 mil habitantes, mas com estimativa em 2019 de 239.597 mil
habitantes pelo IBGE, ou seja, estimativa de aumento populacional de 28.959 mil
habitantes entre 2010 a 2019.

Sua localização está na região leste do Estado de São Paulo, e as vias de acesso são Rodovia
Anhanguera (SP 330) e Rodovia Luiz de Queiroz (SP 304). Os municípios próximos à
Americana (Grande Porte) são: Grande Porte: Limeira e Santa Bárbara d’Oeste; Médio
Porte: Cosmópolis, Nova Odessa e Paulínia.

2 Grau de Urbanização: Percentual da população urbana em relação à população total. É calculado,


geralmente, a partir de dados censitários, segundo a fórmula: Grau de Urbanização = População Urbana /
População Total X 100 (Fonte: Fundação SEADE).
3 Densidade Demográfica: Número de habitantes residentes de uma unidade geográfica em determinado

momento, em relação à área dessa mesma unidade. (Fonte: Fundação SEADE).


4 Portes dos municípios no SUAS: Pequeno Porte I – com população até 20.000 habitantes; Pequeno Porte

II – com população entre 20.001 a 50.000 habitantes; Médio Porte – com população entre 50.001 a 100.000
habitantes; Grande Porte – com população entre 100.001 a 900.000 habitantes; Metrópole – com população
superior a 900.000 habitantes. (Fonte: Política Nacional de Assistência Social aprovada pela Resolução
CNAS n. 145/2004).
29
MAPA 01
REGIÃO DO MUNICÍPIO DE AMERICANA

Fonte: Google MAPS.

Na Oficina para elaboração de Diagnóstico Socioterritorial para o Plano Muncipal de


Assistência Social de 2017, realizada pela Diretoria Regional de Assistência e
Desenvolvimento Social e Coordenadoria de Gestão Estratégica foram analisados mapas
(mapas 02 e 03) das principais vias e estradas da região, o que demonstrou características
do processo de urbanização dos municípios, a saber:

Foi possível observar claramente a relação entre o eixo das rodovias


Anhanguera, Bandeirantes (NO), Fernão Dias (NE) e Dom Pedro (E) e os
municípios com portes de população médio, grande ou metrópole. A mancha
urbana é um indício de que grande parte destes municípios do eixo das rodovias
possuem características semelhantes, podendo ser analisados como fenômenos
de um mesmo contexto, cada qual com suas características próprias.

Os municípios de pequeno porte também demonstraram semelhanças na


configuração dos territórios, localizados em maior parte nas áreas que
circundam os municípios de maior porte. Suas semelhanças são, à princípio,
geográficas e ambientais, caracterizadas por propriedades rurais de diferentes
portes, áreas de proteção ambiental, existência de rios e represas relevante,
núcleos de habitação irregular ou precárias, além de situações tipicamente
urbana, com áreas de grande densidade demográfica.

30
MAPA 02
VIAS PRINCIPAIS DA RMC

Fonte: Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS) e Coordenadoria de Gestão


Estratégica.

MAPA 03
VIAS PRINCIPAIS DA RMC

Fonte: Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS) e Coordenadoria de Gestão


Estratégica.

31
1.1.1.1. TERRITÓRIO

O Município de Americana tem seu território urbano dividido em 10 (dez) áreas de


planejamento e área de proteção ambiental municipal de Americana (APAMA), expostas
nos mapas 04 e 05, regulamentadas pela da Lei Municipal 5.997/2016 que dispõe sobre
o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município de Americana (PDDI). De
acordo com o artigo 2º da lei supracitada, o PDDI abrange todo o território municipal e é
o instrumento pelo qual a Política Municipal de Desenvolvimento Territorial do Município
deve se orientar, também expõe em seu artigo 16 sobre as diretrizes da Política Municipal
de Assistência Social5.

MAPA 04
ÁREAS DE PLANEJAMENTO DE AMERICANA

Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.

5 Diretrizes da Política Municipal de Assistência Social: Art. 16. A Política da Assistência Social deve
observar as diretrizes que seguem: I - implementar a Política de Assistência Social de acordo com o
estabelecido no Sistema Único de Assistência Social (SUAS); II - implantar unidades de Centros de
Referência de Assistência Social (CRAS), em cada área de planejamento do município; III - zelar pelo bom
funcionamento do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) no município; IV -
implantar o Plano Municipal de Assistência Social, em consonância com as diretrizes e normas estabelecidas
pela Política Nacional e pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS); V - priorizar sempre que possível
entidades assistenciais genuínas, com sede no município, cadastradas no cadastro municipal de Assistência
Social e que já desenvolvam atividades assistenciais no Município. (Fonte: Lei Municipal 5.997/2016).
32
MAPA 05
ÁREAS DE PLANEJAMENTO DE AMERICANA

Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.

Na tabela abaixo estão elencados os bairros que compõem as áreas de planejamento do


Município de Americana segundo o Informativo Socioeconômico do Município de
Americana n. 35 de 2019, Ano Base 2018, conforme segue:

TABELA 01
BAIRROS POR ÁREA DE PLANEJAMENTO (AP)
AP 01 – CENTRO:
Bairro Leitão, Centro, Chácara Pântano, Parque Ideal, Vila Medon, Vila Pavan, Vila
Redher, Vila Paraíso, parte da Conserva e parte da Chácara Rodrigues.
AP 02 – REGIÃO ZANAGA:
Lot. Ind. Dist. Pref. Abdo Najar I e II, Fazenda Salto Grande, Fazendinha, Salto Grande,
Antônio Zanaga I e II, Jardim Nossa Senhora Aparecida, Jardim Vila Bela, Vale das
Nogueiras, Jardim Brasil, Jardim Santa Eliza, Barroca, Tapera, Boa Esperança, Jardim
Novo Paraíso, Chácara Letônia, Chácara São Francisco, Chácaras Alto da Represa,
Chácara Mantovani, Chácara Lucília, Iate Clube Americana, Jardim Philipson Park,
Jardim Villagio I e II, Pq. Das Mangueiras, Parque Primavera, Praia dos Namorados,
Recanto Jatobá, Recanto Vista Alegre, Resid. Vale Paineiras, Resid. Praia dos
Namorados e Riviera Tamborlim.
AP 03 – REGIÃO PRAIA AZUL:
Berinjela, Jardim Iate Clube de Campinas, Parque Resid. Tancredi, Residencial Bosque
dos Ipês, Jardim Florbela, Chácara Machado, Olho D’ Água, Camargo, Fazenda Santa
Lúcia, Jardim Santa Lucia, Jardim Barra do Cisne I, Balneário Riviera, Balneário Salto
Grande, L.M.F. Jorge, Monte Carlo, Jardim do Lago, Jardim Da Mata, Parque Dom Pedro
II, Recanto Azul, Remanso Azul, Resid. Santa Paula, São Benedito, Fazenda Santo
Ângelo, Jardim Santo Antônio, Jardim São José, Jardim São Sebastião, Jardim América,
Jardim Campo Belo, Bairro da Lagoa, Portal dos Nobres e Jardim Imperador.
AP 04 – REGIÃO SÃO VITO:

33
Vila Cordenonsi, Carioba, Cariobinha, Jardim dos Ipês Amarelos, Jardim Esplanada,
Jardim Pau Brasil, Jardim dos Pinheiros, Parque Resid. Jaguari, Parque Nova Carioba,
Jardim Nossa Senhora do Carmo, São Manoel, Vila Maule, Lot. A. Franciscangelis, Vila
Lourdes, Vila Margarida, Vila Mariana, Campo Verde, Chácara Bertini, Vila Najar, Vila
Nura, Vila São Vito, Jardim São Vito, São Vito (parte), São Vitor, Vila Belvedere (parte),
Jardim Santa Sofia (parte), Vila Bertini I, II e III, Parque Primavera (parte) e Jardim
Ind. Pref. Cid. Azevedo Marques.
AP 05 – REGIÃO SÃO LUIZ:
Jardim Colina, Jardim Santana, Bom Recreio, Vila Camargo, Vila Gobbo, Vila Santa
Monica, Vila Sant’ Ângelo, Vila Sobral, Jardim Portal da Colina, Col. W. Plass I, II, III, IV,
V, VI e VII, Bosque da Saúde, Lot. Ind. Jardim Werner Plass, Parque Ind. Machadinho,
Jardim Recanto (parte), Chácara Machadinho, Fazenda Machadinho, Ind. M C Abrão,
Ind. N Senhora De Fátima, Industrial Sigisfredo Boer, Jardim Nossa Senhora de Fátima,
Jardim Trípoli, Vila Israel, Vila Branca, Campo Limpo I e II, Chácara Sta. Cruz, Jardim
América, Jardim Progresso, Jardim Santarosa, Jardim Santa Sofia (parte), Vila
Belvedere (parte), Jardim Luciani, Jardim Helena, Parque Resid. Boa Vista, Resid.
Lindarma, São Luiz, Jardim Bertoni, Jardim Bôer I e II, Jardim Mirandola, Jardim
Esperança, Sítio Boa Vista, Sítio Maniçoba e Fazenda Santa Angélica
AP 06 – REGIÃO SÃO JERÔNIMO:
Jardim Bazanelli, Parte Vila Dainese, Jardim São Roque, Parque Gramado, Parque
Resid. São Jerônimo, São Jerônimo, Jardim da Paz, Parque da Liberdade, Morada do
Sol, Parque das Nações, Jardim da Balsa I e II, Jardim Orquídeas, Jardim Dona Rosa,
Jardim Mario Covas I, II e III
AP 07 – REGIÃO SÃO DOMINGOS / AMORIM:
Vila Louricilda, Vila Massucheto, Vila Omar, Jardim Miriam, Vila Santa Inês, Vila
Amorim, Vila Trevisoli, Vila Dainese, Catharina Zanaga, Chácara Rodrigues, Vale do Rio
Branco, Vila Jones, Fazenda São Domingos, Jardim São Domingos I e II, Jardim Sta.
Monica, Jardim Bela Vista, Jardim Dona Judith, Jardim Novo Horizonte, Jardim
Guanabara, Jardim Lizandra, Jardim Paulista, Jardim Paulistano, Jardim Progresso,
Vila Santa Maria e Vila Zanini.
AP 08 – REGIÃO IPIRANGA / JD. SÃO PAULO:
Chácara Girassol, Horto Florestal, Jacyra IP, Jardim Amélia, Jardim Brasília, Jardim
Glória, Jardim Ipiranga, Jardim Mollon, Jardim Novo Girassol, Jardim Paulista, Jardim
Planalto, Jardim São Paulo II, III e IV, Parque Residencial Nardini, Vila Cechino, Vila De
Nadai, Vila Frezzarim II, III e IV, Vila Medon, Vila Pântano, Vila Paraíso, Vila Santo
Antônio, Vila Molon, Vila San Pietro e Vila Tônica.
AP 09 – REGIÃO NOVA AMERICANA / SANTA CATARINA:
Cidade Jardim*, Conserva, Jardim Briedis, Jardim Maria Cristina, Jardim Nova
Americana, Jardim Recanto, Jardim São Pedro, Jardim Melinski, Vila Biasi, Vila dos
Gallos, Vila Elvira, Vila Gallo, Vila Grassi, Vila Nova Americana, Vila Rasmussen, Vila
Santa Catarina I, II e III, Vila São Pedro e Vila Santa Julia.
* setores que se encontram antes da SP-304
AP 10 – REGIÃO CIDADE JARDIM / JD ALVORADA:
Cachoeira, Cidade Jardim, Fazenda Cillos, Fazenda Jacyra, Filipada, Jardim Alvorada,
Jardim Brasília, Jardim das Flores, Jardim dos Lírios, Condomínio Lilases, Jardim
Jacyra, Jardim Primavera, Jardim São José, Jardim Terramérica I, II e III, Jardim Thelja,
Parque Novo Mundo, Parque Universitário, Resid. Nilsen Ville, Resid. Ed. Jacyra, Vila
Mathiensen e Vila Vitória.

34
APAMA – ZONA RURAL:
Área Rural Pós Represa, Colônia Sobrado Velho e Assentamento Milton Santos.
Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com os dados extraídos no Sistema Geoprocessamento da Secretaria de


Planejamento da Prefeitura de Americana, elencados na tabela abaixo, a área de
planejamento com maior número de habitantes é a AP 6: Região São Jerônimo com 39.314
habitantes acompanhado pela AP 4: Região São Vito com 34.134 habitantes. Referente à
quantidade de residências a AP 10: Região Cidade Jardim/ Jd. Alvorada concentra o maior
número com 10.775 residências.

TABELA 02
ÁREA, POPULAÇÃO, DENSIDADE E RESIDÊNCIAS
POR ÁREA DE PLANEJAMENTO
Área Densidade Quantidade de
Área de Planejamento População
Territorial Demográfica Residências
AP 1: Região Centro 1.663 6.143 3.694 2.940
AP 2: Região Zanaga 12.900 28.063 2.175 6.596
AP 3: Região Praia Azul 14.600 13.401 918 3.333
AP 4: Região São Vito 11.960 34.134 2.854 9.336
AP 5: Região São Luiz 15.990 21.276 1.331 9.221
AP 6: Região São Jerônimo 15.380 39.314 2.556 7.690
AP 7: Região São Domingos/
4.800 18.553 3.865 7.017
Amorim
AP 8: Região Ipiranga/ Jd. São
6.560 20.282 3.092 7.428
Paulo
AP 9: Região Nova Americana/
2.600 13.557 5.214 5.176
Santa Catarina
AP 10: Região Cidade Jardim/
6.450 33.528 5.198 10.775
Jd. Alvorada
APAMA: Zona Rural¹ - - - -
TOTAL 92.903 228.251 - 69.512
¹Nota: Não há residências cadastradas nesta Área de Planejamento. Não é possível calcular a população
residente.
Fonte: Secretaria de Planejamento– Geoprocessamento /Prefeitura Municipal de Americana.
Data da Extração dos Dados: 13 e 14 de maio de 2019.
Ano de Referência dos Dados: 2015.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Quanto ao crescimento populacional, o Informativo Socioeconômico do Município de


Americana n. 35 de 2019, Ano Base 2018, projetou a taxa de crescimento por área de
planejamento, conforme exposto na tabela abaixo:

35
TABELA 03
CRESCIMENTO POPULACIONAL POR ÁREA DE PLANEJAMENTO

Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.

Segundo a Fundação SEADE, a taxa geométrica de crescimento anual da população6 em


Americana, do período de 2010 a 2019 é superior ao do Estado de São Paulo, sendo:
Americana 1,06%; Estado de São Paulo: 0,81%.

Entre 2000 e 2010, a população de Americana cresceu a uma taxa média anual de 1,44%,
enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo período. Entre 1991 e 2000, a população do
município cresceu a uma taxa média anual de 1,92%. No estado de São Paulo, esta taxa foi
de 1,78%, enquanto no Brasil foi de 1,63%, no mesmo período, conforme o Atlas de
Desenvolvimento Humano do Brasil.

6 Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População: Expressa, em termos percentuais, o


crescimento médio da população em determinado período de tempo. Geralmente, considera-se que a
população experimenta um crescimento exponencial ou geométrico. (Fonte: Fundação SEADE).
36
1.1.1.2. DEMOGRAFIA

Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, IBGE e o Informativo


Socioeconômico do Município de Americana n. 35 de 2019, Ano Base 2018, os dados da
população de Americana são:

População – Urbana/Rural – Masculina/Feminina:

TABELA 04
POPULACÃO URBANA E RURAL PERÍODO DE 1991 E 2010

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

TABELA 05
POPULACÃO URBANA E RURAL PERÍODO DE 2012 A 2018

Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.

TABELA 06
POPULAÇÃO POR SEXO PERÍODO DE 2012 A 2018

Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.


37
De acordo com o exposto nas tabelas acima, a população urbana tem a maior proporção,
representando, de 1991 a 2018, 99% do total da população de Americana.

População – Cor ou Raça:

TABELA 07
POPULAÇÃO POR COR OU RAÇA DE 2010
Cor/Raça Homens Mulheres TOTAL
Branca 80.296 85.802 166.098
Parda 18.759 17.811 36.570
Preta 3.210 2.956 6.166
Amarela 814 782 1596
Indígena 85 88 173
Sem Declaração 10 25 35
TOTAL 103.174 107.464 210.638
Fonte: Censo IBGE 2010.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

A tabela acima dispõe sobre os dados do Censo IBGE de 2010 referente à Cor ou Raça. Em
2010 a população da cor branca representava 79% do total da população de Americana.

População – Lugar de Nascimento e Migração:

As tabelas abaixo, apresentam os dados do Censo IBGE de 2010 referente à população por
lugar de nascimento e migração:

TABELA 08
POPULAÇÃO POR LUGAR DE NASCIMENTO
Região/Sexo Homem Mulher Total
Região Norte 177 416 593
Região Nordeste 6.921 6.032 12.953
Região Sudeste 88.613 92.782 181.395
Região Sul 5.136 5.805 10.941
Região Centro-Oeste 1.122 1.208 2.330
Brasil sem especificação 801 845 1.646
País estrangeiro 405 376 781
TOTAL 103.175 107.464 210.639
Fonte: Censo IBGE 2010.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

38
TABELA 09
MIGRAÇÃO
População de 5 anos ou mais que
não residiam no município em Homem Mulher Total
31/07/2005
População Urbana 9.326 9.571 18.897
População Rural 176 201 377
TOTAL 9.502 9.772 19.274
Fonte: Censo IBGE 2010.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com o Censo IBGE de 2010, 19.274 pessoas mudaram-se para Americana de
agosto/2005 ao período de aplicação do Censo em 2010, representando 9% do total de
210.639 habitantes.

População – Faixa Etária:

Na tabela e gráficos abaixo estão os dados da população por faixa etária, considerando o
Informativo Socioeconômico do Município de Americana n. 35 de 2019, Ano Base 2018 e
o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil:

TABELA 10
ESTIMATIVA POPULACIONAL DE AMERICANA POR FAIXA ETÁRIA – 2018

Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.


39
GRÁFICO 01 GRÁFICO 02
PIRÂMIDE ETÁRIA – 1991 PIRÂMIDE ETÁRIA – 2000

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

GRÁFICO 03 GRÁFICO 04
PIRÂMIDE ETÁRIA – 2010 PIRÂMIDE ETÁRIA – 2018

Fontes: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil e Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal


de Americana.

TABELA 11
ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO DE AMERICANA

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

Quanto aos dados apresentados acima referente à faixa etária da população de Americana,
nota-se uma redução significativa de crianças e adolescentes com menos de 15 anos. Em
1991 a população com menos de 15 anos representava 28,43%, 23,58% em 2000, 18,41%
em 2010 e 18,26% em 2018. Houve redução de 10,17% em 2018 comparado ao
percentual de 1991.

40
Segundo o Boletim Panorama Municipal do Ministério do Desenvolvimento Social – MDS
e Gráfico 5, abaixo, a população do município ampliou à taxa de 1,47% ao ano, entre os
Censos Demográficos de 2000 e 2010, passando de 182.084 para 210.638 habitantes. Essa
taxa foi superior àquela registrada no Estado, que ficou em 1,10% ao ano, e superior à
cifra de 1,06% ao ano da Região Sudeste.

GRÁFICO 05
TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL POR ÁREA SELECIONADA ENTRE 2000 E 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.

O boletim também informa que a taxa de urbanização apresentou alteração no mesmo


período. A população urbana em 2000 representava 99,76% e em 2010 passou a
representar 99,53% do total. A estrutura demográfica também apresentou mudanças no
município. Entre 2000 e 2010 foi verificada ampliação da população idosa que, em termos
anuais, cresceu 3,8% em média. Em 2000, este grupo representava 10,2% da população,
já em 2010 detinha 12,8% do total da população municipal.

Quanto ao segmento etário de 0 a 14 anos, registrou crescimento negativo entre 2000 e


2010 (-1,0% ao ano), crianças e jovens detinham 23,7% do contingente populacional em
2000, o que correspondia a 43.064 habitantes. Em 2010, a participação deste grupo
reduziu para 18,4% da população, totalizando 38.770 habitantes.

Referente à população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos, o município


exibiu crescimento populacional (em média 1,82% ao ano), passando de 120.973
habitantes em 2000 para 144.937 em 2010. Em 2010, este grupo representava 68,8% da
população do município.

41
GRÁFICO 06
POPULAÇÃO RESIDENTE NO MUNICÍPIO POR FAIXA ETÁRIA ENTRE 2000 E 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.

População com Menos de 15 Anos7:

De acordo com a Fundação SEADE a estimativa de população com menos de 15 anos é a


seguinte:

TABELA 12
POPULAÇÃO COM MENOS DE 15 ANOS
(EM %) – 1980-2019
Ano de População com
referência menos de 15 anos
1980 30,47%
1983 29,98%
1986 29,44%
1989 28,86%
1992 27,90%
1995 26,26%
1998 24,64%
2001 23,05%
2004 21,46%
2007 19,91%
2010 18,41%
2013 17,51%
2016 16,83%
2017 16,72%
2018 16,60%
2019 16,48%
Fonte: Fundação SEADE.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

7População com menos de 15 anos: Proporção da população de 0 a 14 anos em relação ao total da


população em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Refere-se a 1º de julho de cada ano.
(Fonte: Fundação SEADE).
42
GRÁFICO 07
POPULAÇÃO COM MENOS DE 15 ANOS (EM %) – 1980-2019

Fonte: Fundação SEADE.

De acordo com gráfico 07 e tabela 12, se compararmos os dados de 1980 ao de 2019, a


população com menos de 15 anos reduziu 13,99%.

População com 60 Anos ou Mais8:

Quanto à estimativa de população com 60 anos ou mais, a Fundação SEADE informa os


seguintes dados:

GRÁFICO 08
POPULAÇÃO COM 60 ANOS E MAIS (EM %) – 1980-2019

Fonte: Fundação SEADE.

8População com 60 anos ou mais: Estimativa: Proporção da população de 60 anos e mais em relação ao
total da população em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Refere-se a 1º de julho de cada
ano. (Fonte: Fundação SEADE).
43
TABELA 13
POPULAÇÃO COM 60 ANOS E MAIS
(EM %) – 1980-2019
Ano de População com 60
referência anos ou mais
1980 6,06%
1983 6,62%
1986 7,22%
1989 7,86%
1992 8,50%
1995 9,09%
1998 9,72%
2001 10,41%
2004 11,18%
2007 11,97%
2010 12,79%
2013 13,85%
2016 15,10%
2017 15,62%
2018 16,15%
2019 16,69%
Fonte: Fundação SEADE.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Quanto à população com 60 anos ou mais, segundo o gráfico 08 e tabela 13, se


compararmos os dados de 1980 ao de 2019, a população aumentou 10,63%.

44
1.1.2. INDICADORES

Os indicadores de contexto visam apresentar condições gerais de desenvolvimento social


e econômico do município e estão divididos por dimensão, a saber: Desenvolvimento
Humano e Vulnerabilidade Social; Saúde; Educação; Segurança Pública e Violência; Água
Potável, Saneamento, Energia Limpa e Acessível e Moradia e Padrão de Consumo,
Mobilidade, Mercado de Trabalho e Quadro Econômico.

1.1.2.1. DESENVOLVIMENTO HUMANO E VULNERABILIDADE


SOCIAL

1.1.2.1.1. DESENVOLVIMENTO HUMANO

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDHM)9

Conforme o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, o Índice de Desenvolvimento


Humano Municipal (IDHM) é a média geométrica dos índices das dimensões Renda,
Educação e Longevidade, com pesos iguais:

9 Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM): Em 2012, o PNUD Brasil, o IPEA e a Fundação João
Pinheiro assumiram o desafio de adaptar a metodologia do IDH Global para calcular o IDH Municipal (IDHM)
dos 5.565 municípios brasileiros. Esse cálculo foi realizado a partir das informações dos 3 últimos Censos
Demográficos do IBGE – 1991, 2000 e 2010 – e conforme a malha municipal existente em 2010. Esse último
requisito exigiu, para efeito de comparabilidade intertemporal, minucioso trabalho de compatibilização das
malhas municipais existentes em 1991 e 2000 com a de 2010. Posterior ao IDHM dos municípios brasileiros,
as três instituições assumiram o novo desafio de calcular o IDHM a nível intramunicipal das regiões
metropolitanas do país – desta vez, para as Unidades de Desenvolvimento Humano (UDH). O IDHM
brasileiro considera as mesmas três dimensões do IDH Global – longevidade, educação e renda, mas vai
além: adequar a metodologia global ao contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais.
Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM são mais adequados para
avaliar o desenvolvimento dos municípios e regiões metropolitanas brasileiras. Assim, o IDHM – incluindo
seus três componentes, IDHM Longevidade, IDHM Educação e IDHM Renda – conta um pouco da história
dos municípios, estados e regiões metropolitanas em três importantes dimensões do desenvolvimento
humano durante duas décadas da história brasileira. (Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil).
45
FIGURA 01
METODOLOGIA DE CÁLCULO DO IDHM

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

Dimensões – Renda, Educação e Longevidade:

Renda10: Padrão de vida é medido pela renda municipal per capita, ou seja, a renda média
dos residentes de determinado município. É a soma da renda de todos os residentes,
dividida pelo número de pessoas que moram no município – inclusive crianças e pessoas
sem registro de renda. Os dados são dos Censos Demográficos do IBGE.

10IDHM Renda: é obtido a partir do indicador Renda per Capita, através da fórmula: [ln (valor observado
do indicador) - ln (valor mínimo)] / [ln (valor máximo) - ln (valor mínimo)], onde os valores mínimo e
máximo são R$ 8,00 e R$ 4.033,00 (a preços de agosto de 2010). (Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano
do Brasil).
46
Educação 11 : Acesso ao conhecimento é medido por meio de dois indicadores. A
escolaridade da população adulta é medida pelo percentual de pessoas de 18 anos ou mais
de idade com ensino fundamental completo – tem peso 1. O fluxo escolar da população
jovem é medido pela média aritmética do percentual de crianças de 5 a 6 anos
frequentando a escola, do percentual de jovens de 11 a 13 anos frequentando os anos
finais do ensino fundamental, do percentual de jovens de 15 a 17 anos com ensino
fundamental completo e do percentual de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio
completo – tem peso 2. A medida acompanha a população em idade escolar em quatro
momentos importantes da sua formação. Isso facilita aos gestores identificar se crianças
e jovens estão nas séries adequadas nas idades certas. A média geométrica desses dois
componentes resulta no IDHM Educação. Os dados são do Censo Demográfico do IBGE.

Longevidade 12 : Vida longa e saudável é medida pela expectativa de vida ao nascer,


calculada por método indireto, a partir dos dados dos Censos Demográficos do IBGE. Esse
indicador mostra o número médio de anos que uma pessoa nascida em determinado
município viveria a partir do nascimento, mantidos os mesmos padrões de mortalidade.

Como ler o IDHM 2010: O IDHM é um número que varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo
de 1, maior o desenvolvimento humano.

FIGURA 02
FAIXAS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

11 IDHM Educação: é obtido através da média geométrica do subíndice de frequência de crianças e jovens
à escola, com peso de 2/3, e do subíndice de escolaridade da população adulta, com peso de 1/3. (Fonte:
Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil).
12 IDHM Longevidade: é obtido a partir do indicador esperança de vida ao nascer, através da fórmula:

[(valor observado do indicador) - (valor mínimo)] / [(valor máximo) - (valor mínimo)], onde os valores
mínimo e máximo são 25 e 85 anos, respectivamente. (Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil).
47
IDHM de Americana:

GRÁFICO 09
IDHM DE AMERICANA

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

TABELA 14
IDHM DE AMERICANA
ANO RENDA LONGEVIDADE EDUCAÇÃO
1991 0,735 0,768 0,401
2000 0,765 0,815 0,637
2010 0,800 0,876 0,760
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 10
EVOLUÇÃO DO IDHM – AMERICANA – SP

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.


48
A análise realizada pelo Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil referente ao Índice
de Desenvolvimento Humano (IDHM) do município de Americana é a seguinte:

Componentes: O IDHM do município de Americana é 0,811, em 2010, o que situa


Americana na faixa de Desenvolvimento Humano Muito Alto (IDHM entre 0,800 e 1). A
dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de
0,876, seguida de Renda, com índice de 0,800, e de Educação, com índice de 0,760.

Evolução:
Entre 2000 e 2010: o IDHM passou de 0,735 em 2000 para 0,811 em 2010 – uma taxa de
crescimento de 10,34%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o
IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 71,32% entre
2000 e 2010. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi
Educação (com crescimento de 0,123), seguida por Longevidade e por Renda.
Entre 1991 e 2000: o IDHM passou de 0,609 em 1991 para 0,735 em 2000 – uma taxa de
crescimento de 20,69%. O hiato de desenvolvimento humano foi reduzido em 67,77%
entre 1991 e 2000. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos
absolutos foi Educação (com crescimento de 0,236), seguida por Longevidade e por
Renda.
Entre 1991 e 2010: De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,609, em 1991, para
0,811, em 2010, enquanto o IDHM do Estado de São Paulo passou de 0,493 para 0,727.
Isso implica em uma taxa de crescimento de 33,17% para o município e 47% para o Estado
de São Paulo; e em uma taxa de redução do hiato de desenvolvimento humano de 48,34%
para o município e 53,85% para o Estado de São Paulo. No município, a dimensão cujo
índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,359),
seguida por Longevidade e por Renda. No Estado de São Paulo, a dimensão cujo índice
mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,358), seguida por
Longevidade e por Renda.

Ranking: Americana ocupa a 19ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo
o IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São Caetano do Sul/SP) e o menor é 0,418
(Melgaço/PA).
49
ÍNDICE PAULISTA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (IPRS)13

O IPRS é um indicador inspirado no Índice de Desenvolvimento Humano e consideram-se


as dimensões riqueza, longevidade e escolaridade, de forma a caracterizar a posição de
determinada unidade territorial (município, região administrativa e estado) de acordo
com sua situação.

No mapa 06, podemos observar a situação de todos os municípios paulista, referente ao


IPRS de 2014 e no gráfico 11 os municípios que compõem a Região Administrativa de
Campinas.

MAPA 06
ÍNDICE PAULISTA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (IPRS)

Fonte: Fundação SEADE.

13 Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS): Os indicadores do IPRS sintetizam a situação de


cada município no que diz respeito à riqueza, escolaridade e longevidade, e quando combinados geram uma
tipologia que classifica os municípios do Estado de São Paulo em cinco grupos: Grupo 1 – Municípios que se
caracterizam por um nível elevado de riqueza com bons níveis nos indicadores sociais (alta riqueza, média
longevidade e média escolaridade; alta riqueza, média longevidade e alta escolaridade; alta riqueza, alta
longevidade e média escolaridade; alta riqueza, alta longevidade e alta escolaridade); Grupo 2 – Municípios
que, embora com níveis de riqueza elevados, não são capazes de atingir bons indicadores sociais (alta
riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade; alta riqueza, baixa longevidade e média escolaridade; alta
riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade; alta riqueza, média longevidade e baixa escolaridade; alta
riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade); Grupo 3 – Municípios com nível de riqueza baixo, mas com
bons indicadores sociais (baixa riqueza, média longevidade e média escolaridade; baixa riqueza, média
longevidade e alta escolaridade; baixa riqueza, alta longevidade e média escolaridade; baixa riqueza, alta
longevidade e alta escolaridade); Grupo 4 – Municípios que apresentam baixos níveis de riqueza e níveis
intermediários de longevidade e/ou escolaridade (baixa riqueza, baixa longevidade e média escolaridade;
baixa riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade; baixa riqueza, média longevidade e baixa escolaridade;
baixa riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade); Grupo 5 – Municípios mais desfavorecidos do Estado,
tanto em riqueza quanto nos indicadores sociais (baixa riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade).
(Fonte: Fundação SEADE).
50
GRÁFICO 11
QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS POR GRUPOS IPRS
RA CAMPINAS – 2008-2014

Fonte: Fundação SEADE.

IPRS de Americana:

De acordo com a Fundação SEADE, nas edições de 2012 e 2014 do IPRS, Americana
classificou-se no Grupo 1, que engloba os municípios com bons indicadores de riqueza,
longevidade e escolaridade e expõe que:

GRÁFICO 12 – RIQUEZA
Comportamento das variáveis que compõem
esta dimensão no período 2012-2014: O
consumo anual de energia elétrica por ligação
no comércio, na agricultura e nos serviços
variou de 16,75 MWh para 18,71 MWh; O
consumo anual de energia elétrica por ligação
residencial variou de 2,50 MWh para 2,58
MWh; O rendimento médio do emprego formal
cresceu de R$ 2.200 para R$ 2.315; O valor
adicionado fiscal per capita variou de R$
23.689 para R$ 24.491. Em Americana, embora
tenha sido adicionado um ponto no indicador
agregado de riqueza, seu escore permaneceu
abaixo da média do Estado, em 2014.

51
GRÁFICO 13 – LONGEVIDADE
Comportamento das variáveis que compõem
esta dimensão no período 2012-2014: A taxa de
mortalidade infantil (por mil nascidos vivos)
aumentou de 9,94 para 10,63; A taxa de
mortalidade perinatal (por mil nascidos)
elevou-se de 11,63 para 14,22; A taxa de
mortalidade das pessoas de 15 a 39 anos (por
mil habitantes) variou de 1,04 para 1,06; A taxa
de mortalidade das pessoas de 60 a 69 anos
(por mil habitantes) variou de 14,81 para
14,56. Mesmo com a redução de pontos em seu
escore, o indicador agregado de longevidade do
município manteve-se acima do nível médio
estadual, em 2014.

GRÁFICO 14 – ESCOLARIDADE
Comportamento das variáveis que compõem
esta dimensão no período 2012-2014: A taxa de
atendimento escolar de crianças de 4 e 5 anos
manteve-se em 100,0%; A média da proporção
de alunos do 5º ano do ensino fundamental da
rede pública, que atingiram o nível adequado
nas provas de português e matemática,
aumentou de 55,3% para 62,4%; A média da
proporção de alunos do 9º ano do ensino
fundamental da rede pública, que atingiram o
nível adequado nas provas de português e
matemática, aumentou de 26,6% para 30,6%; O
percentual de alunos com atraso escolar no
ensino médio variou de 9,4% para 9,0%.
Americana acrescentou pontos no indicador
agregado de escolaridade e manteve seu escore
acima do nível médio estadual, em 2014.

Síntese: O município teve seus indicadores agregados de riqueza e escolaridade


crescentes, em oposição à queda na longevidade. Do ponto de vista de indicadores sociais,
os escores de longevidade e escolaridade permaneceram acima da média do Estado, em
2014.

52
TAXA E ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO E RAZÃO DE DEPENDÊNCIA

Entre 2000 e 2010, a razão de dependência 14 no município passou de 43,87% para


37,24% e a taxa de envelhecimento 15 , de 6,91% para 8,73%. Em 1991, esses dois
indicadores eram, respectivamente, 50,78% e 5,24%. Já no Estado de São Paulo, a razão
de dependência passou de 65,43% em 1991, para 54,88% em 2000 e 45,87% em 2010,
enquanto a taxa de envelhecimento passou de 4,83%, para 5,83% e para 7,36%,
respectivamente, de acordo com o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil e
conforme a tabela abaixo:

TABELA 15
ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO DE AMERICANA

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

Índice de Envelhecimento16:

Segundo a Fundação SEADE, o índice de envelhecimento é o que segue:

14 O que é razão de dependência? Percentual da população de menos de 15 anos e da população de 65


anos e mais (população dependente) em relação à população de 15 a 64 anos (população potencialmente
ativa). (Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil).
15 O que é taxa de envelhecimento? Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade em relação à

população total. (Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil).


16 Índice de Envelhecimento: Proporção de pessoas de 60 anos e mais por 100 indivíduos de 0 a 14 anos,

tendo como referência a estimativa para 2017 elaborada pela Fundação SEADE. Adota-se o corte etário da
população idosa em 60 anos, de acordo com Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA) e 25ª
Conferência Sanitária Pan-Americana da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Alguns países
desenvolvidos adotam, todavia, 65 anos. (Fonte: Fundação SEADE).
53
GRÁFICO 15
ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO (EM %) – 1980-2019

Fonte: Fundação SEADE.

TABELA 16
ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO
(EM %) – 1980-2019
Ano de Índice de
Referência Envelhecimento
1980 19,88
1983 22,09
1986 24,53
1989 27,23
1992 30,45
1995 34,63
1998 39,45
2001 45,17
2004 52,07
2007 60,11
2010 69,46
2013 79,10
2016 89,74
2017 93,45
2018 97,30
2019 101,32
Fonte: Fundação SEADE.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 17
ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO – 2019
Americana Estado de São Paulo
101,32 78,13
Fonte: Fundação SEADE.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

54
No gráfico 15 e tabela 16 podemos observar que em 39 anos, o índice de envelhecimento
do município aumentou 81,44. De acordo com a tabela 17, Americana tem o índice maior
ao do Estado de São Paulo em 23,19.

ÍNDICE PAULISTA DA PRIMEIRA INFÂNCIA (IPPI)17

O Índice Paulista da Primeira Infância (IPPI) analisa a capacidade dos municípios de


promover o desenvolvimento infantil por meio do acesso aos serviços de saúde e
educação voltados às crianças menores de seis anos. Os indicadores sintéticos são
independentes para cada uma das dimensões, referindo-se a esforço e resultado, para a
dimensão saúde, e cobertura e qualidade, para a dimensão educação, conforme exposto
na Figura 03:

FIGURA 03
VARIÁVEIS QUE COMPÕEM OS INDICADORES SINTÉTICOS

Fonte: Fundação SEADE.

IPPI de Americana18:

17 Índice Paulista da Primeira Infância: A elaboração do IPPI partiu do reconhecimento da existência de


grandes disparidades tanto nos contextos municipais, como nas realidades familiares, bem como do
entendimento do acesso aos serviços de saúde e educação como resultado da interação de diferentes
agentes: Estado, mercado, sociedade e família. Nesse sentido, mesmo reconhecendo que o acesso a esses
serviços envolve não só sua disponibilidade, mas também a motivação das famílias em procurá-los, o IPPI
busca expressar uma das dimensões do acesso aos serviços de saúde e educação que consiste na
disponibilidade da oferta. (Fonte: Fundação SEADE).
18 Índice Paulista da Primeira Infância: Com a finalidade de resumir as informações do IPPI foram

construídos seis grupos de municípios: Grupo 1 (muito baixo): engloba os municípios com no máximo 0,507
pontos no IPPI; Grupo 2 (baixo): composto pelos municípios que atingem valores acima de 0,507 até no
máximo 0,611 no IPPI; Grupo 3 (médio baixo): composto pelos municípios que atingem valores acima de
0,611 e até no máximo 0,683 no IPPI; Grupo 4 (médio): engloba os municípios com valores acima de 0,683
e no máximo 0,738 no IPPI; Grupo 5 (alto): classifica os municípios com valores acima de 0,738 e de no
55
Os índices do município de Americana e dos municípios que compõem a Comissão
Intergestora Regional (CIR) da Região Metropolitana de Campinas estão abaixo expostos:

TABELA 18
IPPI de Americana19

Fonte: Fundação SEADE.

No ano de 2015, Americana ficou classificada no Grupo 4 (médio) que engloba o município
com valores acima de 0,683 e no máximo 0,738 no IPPI, segundo a Fundação SEADE.

TABELA 19
COMISSÃO INTERGESTORA REGIONAL (CIR)
REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS
Município Grupo – IPPI
1. Americana Grupo 4
2. Artur Nogueira Grupo 3
3. Campinas Grupo 5
4. Cosmópolis Grupo 3
5. Holambra Grupo 4

máximo 0,813 no IPPI; Grupo 6 (muito alto): corresponde aos municípios com valores acima de 0,813 no
IPPI. (Fonte: Fundação SEADE).
19 Comissão Intergestora Regional (CIR) – Região Metropolitana de Campinas (19 municípios):

Cosmópolis, Americana, Artur Nogueira, Indaiatuba, Campinas, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba,
Santa Bárbara d'Oeste, Nova Odessa, Santo Antônio de Posse, Paulínia, Pedreira, Sumaré, Valinhos, Vinhedo,
Holambra e Hortolândia. (Fonte: Fundação SEADE).
56
6. Hortolândia Grupo 4
7. Indaiatuba Grupo 3
8. Itatiba Grupo 4
9. Jaguariúna Grupo 4
10. Monte Mor Grupo 6
11. Morungaba Grupo 5
12. Nova Odessa Grupo 2
13. Paulínia Grupo 5
14. Pedreira Grupo 4
15. Santa Bárbara d'Oeste Grupo 3
16. Santo Antônio de Posse Grupo 5
17. Sumaré Grupo 3
18. Valinhos Grupo 4
19. Vinhedo Grupo 5
Fonte: Fundação SEADE.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Os municípios da Região Metropolitana de Campinas estão da seguinte forma: Grupo 1


(muito baixo) – nenhum município; Grupo 2 (baixo) – 1 município; Grupo 3 (médio baixo)
– 5 municípios; Grupo 4 (médio) – 7 municípios; Grupo 5 (alto) – 5 municípios; Grupo 6
(muito alto) – 1 município. Nova Odessa é o município da RMC com menor índice e Monte
Mor é o município da RMC com maior índice.

IGUALDADE DE GÊNERO

Trabalho

O Portal ODM/ODS 20 – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e Objetivos de


Desenvolvimento Sustentável através dos Relatórios Dinâmicos informa que em 2017 o

20Portal ODM/ODS:
ODM – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: Em setembro de 2000, refletindo e baseando-se na
década das grandes conferências e encontros das Nações Unidas, os líderes mundiais se reuniram na sede
das Nações Unidas, em Nova York, para adotar a Declaração do Milênio da ONU. Com a Declaração, as Nações
se comprometeram a uma nova parceria global em uma série de oito objetivos – com um prazo para o seu
alcance em 2015 – que se tornaram conhecidos como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Os Objetivos são: 1. Erradicar a pobreza extrema e a fome; 2. Alcançar o ensino primário universal; 3.
Promover a igualdade de gênero e empoderar as mulheres; 4. Reduzir a mortalidade infantil; 5. Melhorar a
saúde materna; 6. Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças; 7. Garantir a sustentabilidade
ambiental; 8. Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento.
ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Em 2015, os países tiveram a oportunidade de adotar
a nova agenda de desenvolvimento sustentável e chegar a um acordo global sobre a mudança climática. As
ações tomadas em 2015 resultaram nos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que se
baseiam nos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). As Nações Unidas trabalharam junto aos
57
rendimento médio mensal das mulheres era de R$ 2.017,14 na indústria; R$ 3.077,28 na
construção civil; R$ 1.887,66 no comércio; R$ 2.756,75 em serviços; R$ 1.576,46 na
agropecuária. Já o rendimento médio mensal dos homens, em 2017, era de R$ 3.317,40 na
indústria; R$ 2.699,91 na construção civil; R$ 2.205,09 no comércio; R$ 3.036,24 em
serviços; R$ 1.950,33 na agropecuária.

Também expõe que quanto ao rendimento feminino em relação ao masculino,


independente da escolaridade, passou de 66,84% em 2006, para 76,75% em 2017. Ou
seja, a mulher ganhava 76,75% em 2017 do que o homem ganhava para exercer a mesma
função.

governos, sociedade civil e outros parceiros para aproveitar o impulso gerado pelos ODM e levar à frente
uma agenda de desenvolvimento pós-2015 ambiciosa. Compõe a Agenda 2030, 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável e suas respectivas 169 metas. Os Objetivos são: 1. Acabar com a pobreza em
todas as suas formas, em todos os lugares; 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria
da nutrição e promover a agricultura sustentável; 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar
para todas e todos, em todas as idades; 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e
promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos; 5. Alcançar a igualdade de
gênero e empoderar todas as mulheres e meninas; 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da
água e saneamento para todas e todos; 7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço
acessível à energia para todas e todos; 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e
sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos; 9. Construir infraestruturas
resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação; 10. Reduzir a
desigualdade dentro dos países e entre eles; 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos,
seguros, resilientes e sustentáveis; 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis; 13.
Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos; 14. Conservação e uso
sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável; 15.
Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável
as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de
biodiversidade; 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável,
proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em
todos os níveis; 17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o
desenvolvimento sustentável.
(Fonte: Organização das Nações Unidas).
58
GRÁFICO 16
PERCENTUAL DO RENDIMENTO FEMININO EM RELAÇÃO AO MASCULINO SEGUNDO
OCUPAÇÃO FORMAL E ESCOLARIZAÇÃO – 2006/2017

Fonte: Portal ODS.

Considerando os níveis de educação formal, ainda em 2017, a mulher com ensino superior
ganhava apenas 63,62% do rendimento do homem com a mesma escolaridade, para
exercer a mesma função. A participação da mulher no mercado de trabalho formal era de
44,67% em 2017.

Quanto às funções de liderança o Portal ODS enfatiza que em 2017, com relação a
dirigentes de empresas e organizações (exceto de interesse público), 37,34% eram
mulheres e 62,66% eram homens. Entre as mulheres que ocupavam essas posições,
3,33% eram diretoras gerais, 3,33% diretoras de produção e operações e 93,33%
diretoras de área de apoio. Nos cargos de gerência, 43,52% eram mulheres e 56,48% eram
homens em 2017. Entre as mulheres que ocupavam essas posições, 28,99% eram gerentes
de produção e operações e 71,01%, gerentes de áreas de apoio.

59
Participação das mulheres nos espaços de decisão

Referente à participação de mulheres no poder legislativo, temos os seguintes dados


disponibilizados pelo Portal ODM/ODS21:

GRÁFICO 17
PERCENTUAL DE VEREADORES ELEITOS, SEGUNDO O GÊNERO
2000/2004/2008/2012/2016

Fonte: Portal ODM.

De acordo com o portal e gráfico 17, a participação feminina na política do município é


muito restrita. No município, em 2016, apenas 31,78% das candidaturas para a Câmara
Municipal de Americana eram mulheres. A proporção de mulheres eleitas no município
foi de 10,53%.

21 Cf. Nota 20 deste documento.


60
1.1.2.1.2. VULNERABILIDADE SOCIAL

Na tabela abaixo, o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil expõe os indicadores


para análise de vulnerabilidade social do município:

TABELA 20
VULNERABILIDADE SOCIAL

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

Diante da tabela supramencionada, podemos observar que na maioria dos indicadores,


houve redução gradativa de 1991 a 2010 com ressalvas nos seguintes indicadores: “% de
mães chefes de família sem fundamental e com filho menor, no total de mães chefes de
famílias”, o indicador em 2010 foi superior aos indicadores de 1991 e 2000; “% de crianças
extremamente pobres”, o indicador de 2000 foi superior aos indicadores de 1991 e 2010;
e “% da população em domicílios com banheiro e água encanada”, o indicador de 2000 foi
superior aos indicadores de 1991 e 2010. Nota-se avanço pelo município nos seguintes
indicadores e períodos: “% de crianças de 0 a 6 anos fora da escola”, houve redução de
22,74% em 2010 comparado ao indicador de 2000; “% de pessoas de 18 anos ou mais sem
fundamental completo e em ocupação informal”, houve redução de 11,82% em 2010
comparado ao indicador de 2000; e “% de crianças de 6 a 14 anos fora da escola”, houve
redução de 8,90% em 2000 comparado ao indicador de 1991.

61
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL (IVS)22

Conforme o Atlas de Vulnerabilidade Social, o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) é o


resultado da média aritmética dos subíndices: IVS Infraestrutura Urbana, IVS Capital
Humano e IVS Renda e Trabalho, cada um deles entra no cálculo do IVS final com o mesmo
peso23.

Dimensões – Infraestrutura Urbana, Capital Humano e Renda e Trabalho:

IVS Infraestrutura Urbana 24 : A dimensão que contempla a vulnerabilidade da


Infraestrutura Urbana procura refletir as condições de acesso a serviços de saneamento
básico e de mobilidade urbana, por serem dois aspectos relacionados ao lugar de
domicílio das pessoas que impactam significativamente sua qualidade de vida.
Considerando as possibilidades e limites das informações coletadas pelos Censos

22 Índice de Vulnerabilidade Social (IVS): O IPEA, em conjunto com Instituições parceiras, desenvolveu o
Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) e o Atlas de Vulnerabilidade Social com o objetivo de oferecer
instrumentos de análise e compreensão das desigualdades socioespaciais. O IVS tem a pretensão de
sinalizar o acesso, a ausência ou a insuficiência de alguns “ativos” em áreas do território brasileiro, os quais
deveriam, a princípio, estar à disposição de todo cidadão, por força da ação do Estado. Os três subíndices
que o compõem são: Infraestrutura Urbana; Capital Humano; e Renda e Trabalho. Representam três grandes
conjuntos de ativos, cuja posse ou privação determina as condições de bem-estar das populações nas
sociedades contemporâneas. (Fonte: Atlas de Vulnerabilidade Social).
23 Cálculo IVS: Para o cálculo dos subíndices, foram utilizados dezesseis indicadores calculados a partir das

variáveis dos censos demográficos do IBGE, para os anos de 2000 e 2010. Para a construção de cada
dimensão do IVS, utilizando os pesos equivalentes para cada indicador, foi necessário utilizar parâmetros
máximos e mínimos, em cada indicador, para transformá-lo, também, num indicador padronizado, com
valores variando de 0,000 a 1,000. (Fonte: Atlas de Vulnerabilidade Social).
24 Indicadores que compõem o IVS Infraestrutura Urbana: a) Percentual de pessoas em domicílios com

abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados – Razão entre o número de pessoas que vivem
em domicílio cujo abastecimento de água não provém de rede geral e cujo esgotamento sanitário não é
realizado por rede coletora de esgoto ou fossa séptica, e a população total residente em domicílios
particulares permanentes, multiplicada por 100. São considerados apenas os domicílios particulares
permanentes. b) Percentual da população que vive em domicílios urbanos sem serviço de coleta de lixo –
Razão entre a população que vive em domicílios sem coleta de lixo e a população total residente em
domicílios particulares permanentes, multiplicada por 100. Estão incluídas as situações em que a coleta de
lixo é realizada diretamente por empresa pública ou privada, ou o lixo é depositado em caçamba, tanque ou
depósito fora do domicílio, para posterior coleta pela prestadora de serviço. São considerados apenas os
domicílios particulares permanentes, localizados em área urbana. c) Percentual de pessoas que vivem em
domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo e que gastam mais de uma hora até o
trabalho no total de pessoas ocupadas, vulneráveis e que retornam diariamente do trabalho – Razão entre
o número de pessoas ocupadas, de 10 anos ou mais de idade, que vivem em domicílios vulneráveis à pobreza
(com renda per capita inferior a meio salário mínimo, de agosto de 2010) e que gastam mais de uma hora
em deslocamento até o local de trabalho, e o total de pessoas ocupadas nessa faixa etária que vivem em
domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo, de agosto de 2010, e que retornam
diariamente do trabalho, multiplicado por 100. (Fonte: Atlas de Vulnerabilidade Social).
62
Demográficos, foram escolhidos, para compor essa dimensão, indicadores sobre a
presença de redes de abastecimento de água, de serviços de esgotamento sanitário e
coleta de lixo no território; bem como o indicador do tempo gasto no deslocamento entre
a moradia e o local de trabalho, pela população ocupada de baixa renda, do território em
tela.

IVS Capital Humano 25 : A dimensão Capital Humano envolve dois tipos de ativos que
determinam as perspectivas de futuro dos indivíduos: suas condições de saúde e seu
acesso à educação. Neste sentido, foram selecionadas para essa dimensão variáveis que
refletem não só a presença atual destes ativos nos domicílios, mas também as
possibilidades de sua ampliação pelas gerações mais jovens.

IVS Renda e Trabalho26: A vulnerabilidade de Renda e Trabalho agrupa não só indicadores


relativos à insuficiência de renda das famílias, no momento da coleta dos dados

25 Indicadores que compõem o IVS Capital Humano: a) Taxa de mortalidade até um ano de idade –
Número de crianças que não deverão sobreviver ao primeiro ano de vida, em cada mil crianças nascidas
vivas. b) Percentual de crianças de 0 a 5 anos que não frequentam a escola – Razão entre o número de
crianças de 0 a 5 anos de idade que não frequentam creche ou escola, e o total de crianças nessa faixa etária
(multiplicada por 100). c) Percentual de pessoas de 6 a 14 anos que não frequentam a escola – Razão entre
o número de pessoas de 6 a 14 anos que não frequentam a escola, e o total de pessoas nesta faixa etária
(multiplicada por 100). d) Percentual de mulheres de 10 a 17 anos de idade que tiveram filhos – Razão entre
o número de mulheres de 10 a 17 anos de idade que tiveram filhos, e o total de mulheres nesta faixa etária
(multiplicada por 100). e) Percentual de mães chefes de família, sem fundamental completo e com pelo
menos um filho menor de 15 anos de idade, no total de mães chefes de família – Razão entre o número de
mulheres que são responsáveis pelo domicílio, que não têm o ensino fundamental completo e têm pelo
menos um filho de idade inferior a 15 anos morando no domicílio, e o número total de mulheres chefes de
família (multiplicada por 100). São considerados apenas os domicílios particulares permanentes. f) Taxa de
analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade – Razão entre a população de 15 anos ou mais de
idade que não sabe ler nem escrever um bilhete simples, e o total de pessoas nesta faixa etária (multiplicada
por 100). g) Percentual de crianças que vivem em domicílios em que nenhum dos moradores tem o ensino
fundamental completo – Razão entre o número de crianças de até 14 anos que vivem em domicílios em que
nenhum dos moradores tem o ensino fundamental completo, e a população total nesta faixa etária residente
em domicílios particulares permanentes (multiplicada por 100). h) Percentual de pessoas de 15 a 24 anos
que não estudam, não trabalham e possuem renda domiciliar per capita igual ou inferior a meio salário
mínimo (2010), na população total dessa faixa etária – Razão entre as pessoas de 15 a 24 anos que não
estudam, não trabalham e são vulneráveis à pobreza, e a população total nesta faixa etária (multiplicada por
100). Definem-se como vulneráveis à pobreza as pessoas que moram em domicílios com renda per capita
inferior a meio salário mínimo de agosto de 2010. São considerados apenas os domicílios particulares
permanentes. (Fonte: Atlas de Vulnerabilidade Social).
26 Indicadores que compõem o IVS Renda e Trabalho: a) Percentual de pessoas com renda domiciliar

per capita igual ou inferior a ½ salário mínimo (2010) – Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per
capita igual ou inferior a R$ 255,00 mensais (em reais de agosto de 2010), equivalente a meio salário
mínimo nessa data. O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em domicílios particulares
permanentes. b) Taxa de desocupação da população de 18 anos ou mais de idade – Percentual da população
economicamente ativa (PEA) nessa faixa etária que estava desocupada, ou seja, que não estava ocupada na
semana anterior à data do censo, mas havia procurado trabalho ao longo do mês anterior à data dessa
63
(percentual de famílias com renda domiciliar per capita de até R$ 255,00 mensais, em
agosto de 2010) como incorpora outros fatores que, associados ao fluxo de renda
insuficiente, configuram um estado de insegurança de renda das famílias: a desocupação
de adultos, a ocupação informal de adultos pouco escolarizados, a dependência da família
com relação à renda de pessoas idosas, assim como a presença de trabalho infantil.

Como ler o IVS: Cada indicador teve seu valor normalizado numa escala que varia entre
0 e 1, em que 0 corresponde à situação ideal, ou desejável, e 1 corresponde à pior situação.
A condição de absoluta ausência de vulnerabilidade equivale a 0% de casos indesejados.

FIGURA 04
FAIXAS DE VULNERABILIDADE SOCIAL

Fonte: Atlas de Vulnerabilidade Social.

IVS de Americana:

TABELA 21
IVS DE AMERICANA
IVS IVS
IVS
Ano Infraestrutura Renda e IVS Municipal
Capital Humano
Urbana Trabalho
2000 0.117 0.257 0.300 0.225
2010 0.115 0.175 0.158 0.149
Fonte: Atlas de Vulnerabilidade Social.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

pesquisa. c) Percentual de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal
– Razão entre as pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo, em ocupação informal, e a
população total nesta faixa etária, multiplicada por 100. Ocupação informal implica que trabalham, mas não
são: empregados com carteira de trabalho assinada, militares exército, da marinha, da aeronáutica, da
polícia militar ou do corpo de bombeiros, empregados pelo regime jurídico dos funcionários públicos ou
empregadores e trabalhadores por conta própria com contribuição a instituto da previdência oficial. d)
Percentual de pessoas em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo (de 2010) e
dependentes de idosos – Razão entre as pessoas que vivem em domicílios com renda per capita inferior a
meio salário mínimo, de agosto de 2010, e nos quais a renda de moradores com 65 anos ou mais de idade
(idosos) corresponde a mais da metade do total da renda domiciliar, e a população total residente em
domicílios particulares permanentes (multiplicada por 100). e) Taxa de atividade das pessoas de 10 a 14
anos de idade – Razão das pessoas de 10 a 14 anos de idade que eram economicamente ativas, ou seja, que
estavam ocupadas ou desocupadas na semana de referência do censo entre o total de pessoas nessa faixa
etária (multiplicada por 100). Considera-se desocupada a pessoa que, não estando ocupada na semana de
referência, havia procurado trabalho no mês anterior a essa pesquisa. (Fonte: Atlas de Vulnerabilidade
Social).
64
Componentes: O Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) do município de Americana em
2010 foi de 0.149, o que situa Americana na faixa de Vulnerabilidade Social Muito Baixa
(entre 0 a 0,200). A dimensão que mais contribuiu para o IVS Muito Baixo do município
foi a Infraestrutura Urbana com índice de 0.115, acompanhada pela Renda e Trabalho com
índice de 0.158 e Capital Humano com índice de 0.175.

Evolução: Entre 2000 e 2010 o IVS passou de 0.225 em 2000 para 0.149 em 2010 – uma
redução de vulnerabilidade social de 0.076, ou seja 34%. Neste período, a dimensão cujo
índice mais reduziu foi Renda e Trabalho (com redução de 0.142), seguida por Capital
Humano (com redução de 0.082) e por fim Infraestrutura Urbana (com redução de 0.002).

ÍNDICE PAULISTA DE VULNERABILIDADE SOCIAL (IPVS)27

Segundo a Fundação SEADE o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS) consiste


em uma tipologia de situações de exposição à vulnerabilidade, agregando aos indicadores
de renda outros referentes ao ciclo de vida familiar e escolaridade28.

IPVS de Americana:

De acordo com a Fundação SEADE, a análise das condições de vida dos habitantes de
Americana mostra que a renda domiciliar média era de R$3.098, sendo que em 6,1% dos
domicílios não ultrapassava meio salário mínimo per capita. Em relação aos indicadores
demográficos, a idade média dos chefes de domicílios era de 48 anos e aqueles com menos

27 Índice de Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS): A Fundação SEADE, atendendo à solicitação da


Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), desenvolveu, em 2002, o Índice de Paulista de
Vulnerabilidade Social (IPVS), baseado em informações derivadas do Censo 2000, com o objetivo de
localizar a população potencialmente alvo dos programas de transferência de renda. (Fonte: Fundação
SEADE e ALESP).
28 Índice Paulista de Vulnerabilidade Social: Dimensões do IPVS: SOCIOECONÔMICA – renda domiciliar

per capita; rendimento médio da mulher responsável pelo domicílio; % de domicílios com renda domiciliar
per capita até ½ salário mínimo; % de domicílios com renda domiciliar per capita até ¼ salário mínimo; %
de pessoas responsáveis pelo domicílio alfabetizadas. DEMOGRÁFICA: % de pessoas responsáveis de 10 a
29 anos; % de mulheres responsáveis de 10 a 29 anos; Idade média das pessoas responsáveis; % de crianças
de 0 a 5 anos de idade. Grupos do IPVS: Grupo 1 (baixíssima vulnerabilidade); Grupo 2 (vulnerabilidade
muito baixa); Grupo 3 (vulnerabilidade baixa); Grupo 4 (vulnerabilidade média – setores urbanos); Grupo
5 (vulnerabilidade alta – setores urbanos). (Fonte: Fundação SEADE).
65
de 30 anos representavam 11,1% do total. Dentre as mulheres responsáveis pelo
domicílio, 10,7% tinham até 30 anos, e a parcela de crianças com menos de seis anos
equivalia a 6,8% do total da população.

GRÁFICO 18
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO, POR GRUPOS DO IPVS – AMERICANA 2010

Fonte: Fundação SEADE.

TABELA 22
INDICADORES QUE COMPÕEM O IPVS – AMERICANA 2010

Fonte: Fundação SEADE.

66
O Grupo 1 (baixíssima vulnerabilidade): 8.868 pessoas (4,2% do total). No espaço
ocupado por esses setores censitários, o rendimento nominal médio dos domicílios era de
R$7.558 e em 0,9% deles a renda não ultrapassava meio salário mínimo per capita. Com
relação aos indicadores demográficos, a idade média dos responsáveis pelos domicílios
era de 51 anos e aqueles com menos de 30 anos representavam 6,9%. Dentre as mulheres
chefes de domicílios, 9,3% tinham até 30 anos, e a parcela de crianças com menos de seis
anos equivalia a 5,0% do total da população desse grupo.

O Grupo 2 (vulnerabilidade muito baixa): 158.472 pessoas (75,3% do total). No espaço


ocupado por esses setores censitários, o rendimento nominal médio dos domicílios era de
R$3.050 e em 5,2% deles a renda não ultrapassava meio salário mínimo per capita. Com
relação aos indicadores demográficos, a idade média dos responsáveis pelos domicílios
era de 49 anos e aqueles com menos de 30 anos representavam 9,9%. Dentre as mulheres
chefes de domicílios, 8,8% tinham até 30 anos, e a parcela de crianças com menos de seis
anos equivalia a 6,3% do total da população desse grupo.

O Grupo 3 (vulnerabilidade baixa): 30.067 pessoas (14,3% do total). No espaço ocupado


por esses setores censitários, o rendimento nominal médio dos domicílios era de R$2.468
e em 7,8% deles a renda não ultrapassava meio salário mínimo per capita. Com relação
aos indicadores demográficos, a idade média dos responsáveis pelos domicílios era de 43
anos e aqueles com menos de 30 anos representavam 18,0%. Dentre as mulheres chefes
de domicílios, 19,5% tinham até 30 anos, e a parcela de crianças com menos de seis anos
equivalia a 9,1% do total da população desse grupo.

O Grupo 4 (vulnerabilidade média – setores urbanos): 9.564 pessoas (4,5% do total). No


espaço ocupado por esses setores censitários, o rendimento nominal médio dos
domicílios era de R$1.677 e em 17,7% deles a renda não ultrapassava meio salário
mínimo per capita. Com relação aos indicadores demográficos, a idade média dos
responsáveis pelos domicílios era de 47 anos e aqueles com menos de 30 anos
representavam 11,9%. Dentre as mulheres chefes de domicílios, 9,4% tinham até 30 anos,
67
e a parcela de crianças com menos de seis anos equivalia a 8,8% do total da população
desse grupo.

O Grupo 5 (vulnerabilidade alta – setores urbanos): 3.525 pessoas (1,7% do total). No


espaço ocupado por esses setores censitários, o rendimento nominal médio dos
domicílios era de R$1.554 e em 22,9% deles a renda não ultrapassava meio salário
mínimo per capita. Com relação aos indicadores demográficos, a idade média dos
responsáveis pelos domicílios era de 43 anos e aqueles com menos de 30 anos
representavam 16,8%. Dentre as mulheres chefes de domicílios, 16,3% tinham até 30
anos, e a parcela de crianças com menos de seis anos equivalia a 10,3% do total da
população desse grupo.

POBREZA E DESIGUALDADE

Nas tabelas e gráficos abaixo estão expostos os dados sobre Renda, Pobreza e
Desigualdade do município de Americana:

TABELA 23
RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE – AMERICANA

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

De acordo com os dados apresentados na tabela acima, em 2010 houve redução dos
percentuais de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza comparado aos
percentuais de 1991 e 2000. Em 2000 houve redução de 0,42% de pessoas em situação
de pobreza ou extrema pobreza aos dados de 1991, bem como ocorreu em 2010 aos dados
de 2000, reduzindo 2,08%.

68
GRÁFICO 19
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA POR QUINTOS29 DA POPULAÇÃO – AMERICANA

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil a renda per capita média de


Americana cresceu 50,03% nas últimas duas décadas (1991-2010), passando de R$
774,30 em 1991, para R$ 937,29 em 2000 e para R$ 1.161,68 em 2010. Isso equivale a
uma taxa média anual de crescimento nesse período de 2,16%. A taxa média anual de
crescimento foi de 2,15%, entre 1991 e 2000, e 2,17%, entre 2000 e 2010. A proporção
de pessoas em situação de pobreza, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$
140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 3,53%, em 1991, para 3,27%, em 2000 e
para 1,39%, em 2010.

Situação de Pobreza

Referente à redução da proporção da população com renda abaixo da linha da pobreza,


temos os seguintes dados disponibilizados pelo Portal ODM/ODS 30 e pelo Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS) através do Boletim Extrema Pobreza:

29 Distribuição de Renda por Quintos:


1º Quinto: 1991 – R$ 201,05; 2000 – R$ 212,67; 2010 – 291,01.
2º Quinto: 1991 – R$ 356,22; 2000 – R$ 395,34; 2010 – 539,54.
3º Quinto: 1991 – R$ 511,20; 2000 – R$ 591,76; 2010 – 774,20.
4º Quinto: 1991 – R$ 753,56; 2000 – R$ 912,29; 2010 – R$ 1.142,32.
5º Quinto: 1991 – R$ 2.049,46; 2000 – R$ 2.574,42; 2010 – R$ 3.039,07.
(Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil).
30 Cf. Nota 20 deste documento.

69
GRÁFICO 20
PROPORÇÃO DE PESSOAS ABAIXO DA LINHA DA POBREZA E INDIGÊNCIA
2000/2010

Fonte: Portal ODM.

GRÁFICO 21
META 1 – OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

Fonte: Portal ODM.

De acordo com o relatório do Portal ODM e o gráfico 20, em 2000 o município tinha 3,5%
de sua população vivendo com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00,
percentual que reduziu para 1,7% em 2010. Mesmo apresentando uma redução de 50,8%
no período eram 3.602 pessoas nessa condição de pobreza. Para estimar a proporção de
pessoas que estão abaixo da linha da pobreza, foi somada a renda de todas as pessoas do
domicílio, e o total dividido pelo número de moradores, sendo considerado abaixo da
linha da pobreza os que possuem renda per capita até R$ 140,00. No caso da indigência,
este valor era inferior a R$70,00.
70
Quanto aos níveis de pobreza em 2010, o boletim extrema pobreza do MDS expõe que
conforme dados do Censo IBGE 2010, a população total do município era de 210.638
residentes, dos quais 1.382 encontravam-se em situação de extrema pobreza, ou seja, com
renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isto significa que 0,7% da população
municipal viviam nesta situação. Do total de extremamente pobres, 113 (8%) viviam no
meio rural e 1.269 (92%) no meio urbano. O Censo também revelou que no município
havia 120 crianças em situação de extrema pobreza na faixa de 0 a 3 anos e 106 na faixa
entre 4 e 5 anos. O grupo de 6 a 14 anos, por sua vez, totalizou 301 indivíduos em situação
de extrema pobreza, enquanto no grupo de 15 a 17 anos havia 19 jovens nessa situação.
Foram registradas 266 pessoas com mais de 65 anos em situação de extrema pobreza.
39,5% dos extremamente pobres do município têm de zero a 17 anos. Conforme tabela e
o gráfico a seguir:

TABELA 24
POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA POBREZA POR FAIXA ETÁRIA – 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.

71
GRÁFICO 22
DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DA POPULAÇÃO EXTREMAMENTE POBRE POR FAIXA
ETÁRIA – 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.

O relatório também informa que:


- Gênero: Do total de extremamente pobres no município, 815 são mulheres (59,0%) e
567 são homens (41,0%).
- Cor ou Raça: Do total da população em extrema pobreza do município, 996 (72%) se
classificaram como brancos e 327 (24%) como negros. Dentre estes últimos, 10 (1%) se
declararam pretos e 317 (23%) pardos.
- Pessoas com Deficiência: De acordo com o Censo IBGE 2010, haviam 20 indivíduos
extremamente pobres com alguma deficiência mental; 176 tinham alguma dificuldade
para enxergar; 52 para ouvir e 94 para se locomover.

Referente ao número de famílias cadastradas no Cadastro Único e beneficiárias do


Programa Bolsa Família de 2004 a 2018 o relatório dinâmico do Portal ODS informa que
neste município, o número de famílias incluídas no Cadastro Único para Programas
Sociais, em 2006, era 3.318, passando para 10.272 famílias em 2018. No Programa Bolsa
Família, em 2004, eram 1.182 famílias beneficiárias, passando para 4.024 famílias em
2018, conforme exposto no gráfico e tabela abaixo.

72
GRÁFICO 23
NÚMERO DE FAMÍLIAS INCLUÍDAS NO CADASTRO ÚNICO PARA PROGRAMAS
SOCIAIS E FAMÍLIAS BENEFICIARIAS NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA – 2004-2018

Fonte: Portal ODS.

TABELA 25
NÚMERO DE FAMÍLIAS INCLUÍDAS NO CADASTRO ÚNICO PARA PROGRAMAS
SOCIAIS E FAMÍLIAS BENEFICIARIAS NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA – 2004-
2018
Famílias beneficiárias do Famílias cadastradas no
Ano
Programa Bolsa Família Cadastro Único
2004 1.182 -
2005 1.655 -
2006 2.177 3.318
2007 2.239 4.058
2008 1.810 4.382
2009 2.088 4.795
2010 2.240 5.047
2011 1.994 5.379
2012 2.132 6.020
2013 2.500 6.061
2014 2.597 6.933
2015 2.634 7.809
2016 2.661 7.869
2017 3.338 9.563
2018 4.024 10.272
Fonte: Portal ODS.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

73
Desigualdade

Quanto aos dados de desigualdade, o relatório do Portal ODM/ODS31, Censo IBGE 2010,
Boletins MDS sobre Mercado de Trabalho e Vulnerabilidade Social e Juventude Negra
expõem que:

GRÁFICO 24
PERCENTUAL DA RENDA APROPRIADA PELOS 20% MAIS POBRES E 20% MAIS
RICOS DA POPULAÇÃO – 1991/2000/2010

Fonte: Portal ODM.

Segundo os relatórios do Portal ODM/ODS e o gráfico acima, a participação dos 20% mais
pobres da população na renda, isto é, o percentual da riqueza produzida no município com
que ficam os 20% mais pobres, passou de 5,2% em 1991, para 5,0% em 2010,
aumentando os níveis de desigualdade. Em 2010, analisando o oposto, a participação dos
20% mais ricos era de 52,7%, ou 10,5 vezes superior à dos 20% mais pobres.

Quanto ao rendimento da população do município por sexo e cor/raça, o Censo IBGE 2010
e o Boletim MDS Mercado de Trabalho informam que:

31 Cf. Nota 20 deste documento.


74
GRÁFICO 25
DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS OCUPADAS POR CLASSES DE RENDIMENTO NOMINAL
MENSAL 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.

TABELA 26
RENDIMENTO MÉDIO POR SEXO E COR/RAÇA – 2010
Rendimento médio de todos os trabalhos de pessoas de 16 anos
R$ 1.694,95
ou mais:
Rendimento médio de todos os trabalhos de homens de 16 anos ou
R$ 2.041,74
mais:
Rendimento médio de todos os trabalhos de mulheres de 16 anos ou
R$ 1.243,10
mais:
Rendimento médio de todos os trabalhos de pessoas brancas de 16
R$ 1.839,71
anos ou mais:
Rendimento médio de todos os trabalhos de pessoas pretas ou
R$ 1.152,83
pardas de 16 anos ou mais:
Fonte: Censo IBGE 2010.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

O boletim MDS “Mercado de Trabalho” expõe que das pessoas ocupadas, 1% não tinham
rendimentos e 11% ganhavam até um salário mínimo por mês.

Referente à média de rendimento de homens e mulheres, de acordo com o Censo IBGE


2010 e tabela 26, o rendimento de mulheres é abaixo ao rendimento dos homens em R$
798,64, ou seja, diferença de rendimento acima de um salário mínimo do exercício de
2010, que era R$ 510,00.

Quanto ao rendimento de pessoas brancas em relação às pessoas pretas ou pardas,


segundo o Censo IBGE 2010, a diferença era de R$ 686,88 do rendimento de pessoas
75
brancas acima do rendimento de pessoas pretas ou pardas. O Boletim MDS
“Vulnerabilidade Social e Juventude Negra”, baseado nos dados do Censo IBGE 2010,
informa que dos 36.840 jovens com ocupação, 13,6% ganhavam até um salário mínimo. O
valor do rendimento médio mensal entre jovens era de R$ 1.133,60 e entre jovens negros
R$ 916,12.

Índice de Gini32

TABELA 27
ÍNDICE DE GINI – 1991 A 2010
Estado de São
Ano Americana Brasil
Paulo
1991 0,47 0,55 0,63
2000 0,49 0,58 0,64
2010 0,47 0,56 0,60
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 28
ÍNDICE DE GINI – 2011 A 2015
2011 2012 2013 2014 2015
Brasil
0,53 0,53 0,53 0,52 0,52
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Referente ao Índice de Gini, o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil apresenta os


seguintes dados: Americana passou de 0,47 em 1991, para 0,49 em 2000 e 0,47 em 2010;
Estado de São Paulo passou de 0,55 em 1991 para 0,58 em 2000 e para 0,56 em 2010;
Brasil passou de 0,63 em 1991, para 0,64 em 2000 e para 0,60 em 2010.

Podemos identificar na tabela 27, que houve o aumento da desigualdade social nos três
entes federados em 2000 e a redução em 2010. Americana apresentou o menor índice,
entre os três entes federados, nos três anos, ou seja, menor índice de desigualdade social.

32O que é Índice de Gini?: É um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta
a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo
que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa
completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar. (Fonte: Atlas de
Desenvolvimento Humano do Brasil).
76
Relativo aos dados da União, podemos perceber na tabela 27 e 28, redução significativa
da desigualdade social entre 2010 a 2015.

VIOLAÇÕES DE DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Referente às informações de violações de direitos e situações de risco foram encontrados


apenas os dados do Conselho Tutelar, abaixo relacionados, extraídos do Informativo
Socioeconômico de Americana de 2019, Ano Base 2018.

TABELA 29
ATENDIMENTO DO CONSELHO TUTELAR POR FAIXA ETÁRIA – 2018
CRIANÇA ADOLESCENTE JOVENS
0A3 4A6 7 A 11 12 A 14 15 A 17 TOTAL
18 ANOS
FAIXA ANOS ANOS ANOS ANOS ANOS
ETÁRIA 418 297 366 309 309
07 1.706
1.081 618
Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 30
ATENDIMENTO DO CONSELHO TUTELAR POR ÁREA DE PLANEJAMENTO – 2018
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 APAMA TOTAL
AP
24 206 276 219 115 260 91 49 85 320 61 1.706
Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 31
VIOLAÇÕES DE DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
CONSELHO TUTELAR – 2018

Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.

77
Segundo os dados acima apresentados, o Conselho Tutelar atendeu 1.706 crianças,
adolescentes e jovens no exercício de 2018, sendo que 418 eram crianças de 0 a 3 anos,
representando 25% do total de 1.706 atendidos.

As áreas de planejamento com maiores índices são: AP 10 com 320 atendidos (19%); AP
3 com 276 atendidos (16%) e AP 6 com 260 atendidos (15%). As três áreas de
planejamento (AP 03: Região Praia Azul, AP 06: Região São Jerônimo e AP 10: Região
Cidade Jardim/Jd. Alvorada) representaram 50% do total de atendidos.

Quanto às situações de violações de direitos, do total de 1.706 atendidos foram


identificadas 3.439 violações de direitos, média de 2 violações por pessoa atendida. Os
maiores índices são: Direito à Dignidade com 649 violações, representando 19% do total
de 3.439 violações; Direito ao Respeito com 646 violações (19%); Direito à Educação com
592 violações (17%) e o Direito à Convivência Familiar com 533 violações (15%).

Trabalho Infantil

O Diagnóstico Intersetorial Municipal de Desenvolvimento das Ações Estratégicas do


Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), elaborado pela Organização
Internacional do Trabalho (OIT) e Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a partir
dos dados do Censo IBGE 201033, informa que o município de Americana apresentava 945
crianças e adolescentes entre 10 e 15 anos ocupados. Isso corresponde a 5,4% da
população nessa mesma faixa etária (Taxa de Ocupação). Os dados indicam que mais da
metade (80,5%) das crianças e adolescentes ocupados desse contingente (10 a 15 anos)
tinham entre 14 e 15 anos. Em relação ao local de residência, 100% do total de crianças e
adolescentes ocupados de 10 a 15 anos residiam em áreas urbanas.

33 Trabalho Infantil: O Censo IBGE 2010 considerou como ocupada na semana de referência à pessoa que
exerceu algum trabalho durante pelo menos uma hora completa na semana de referência, ou a pessoa que
tinha trabalho remunerado do qual estava temporariamente afastada nessa semana. (Fonte: Organização
Internacional do Trabalho).
78
TABELA 32
TRABALHO INFANTIL

Fonte: Organização Internacional do Trabalho (OIT).

TABELA 33
TRABALHO INFANTIL – CADASTRO ÚNICO
* Setembro de 2016 | ** Dezembro de 2016

Fonte: Organização Internacional do Trabalho (OIT).

No Diagnóstico também expõe que há uma diferença significativa entre os dados de


crianças e adolescentes ocupados registrados no Cadastro Único e Censo IBGE 2010.
Apesar dos dados serem de levantamentos e períodos distintos, essa diferença não
poderia ser tão grande, onde somente 1,3% das crianças e adolescentes ocupados, de
acordo com o Censo, estariam registrados no Cadastro Único. A diferença entre o Censo
IBGE 2010 e o Cadastro Único reflete a necessidade de ampliar/reforçar a busca ativa de
crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil para garantir que as famílias
nessa situação estejam devidamente refletidas no cadastro, garantindo assim, o acesso ao
sistema de proteção social.

79
TABELA 34
CRIANÇAS E ADOLESCENTES OCUPADOS E APRENDIZES

Fonte: Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Fundamentado nas informações da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do


Ministério do Trabalho, o Diagnóstico relata que o município possuía 93 aprendizes
contratados no ano de 2015. O Censo IBGE 2010 registrava 761 crianças e adolescentes
ocupados entre 14 e 15 anos de idade, sendo que nesta idade, segundo a legislação
nacional, o trabalho é permitido apenas na condição de aprendiz. Mesmo tratando-se de
informações de períodos distintos, é muito pequena a proporção em relação ao total de
ocupados no Censo IBGE 2010 (12,2%), indicando, portanto que a grande maioria das
crianças e adolescentes ocupados nessa faixa etária encontrava-se em situação irregular
de trabalho. Ainda de acordo com o Censo 2010, na faixa etária entre 16 e 17 anos, 2.312
adolescentes estavam ocupados, embora as informações da RAIS apontem que apenas
279 (12,1%) eram contratados na condição de aprendiz. É importante ressaltar que a
aprendizagem não é a única modalidade de ocupação permitida em lei para essa faixa
etária. Por outro lado, também não é possível afirmar com base nesses dados que o
restante das pessoas ocupadas nesse grupo estava contratado dentro da legalidade,
considerando especialmente as Piores Formas de Trabalho Infantil, que são vedadas a
menores de 18 anos.

TABELA 35
POTENCIAL DE COTAS PARA A CONTRATAÇÃO DE JOVENS APRENDIZES A SER
CUMPRIDO COM BASE NA ESTRUTURA EMPRESARIAL
Período de Referência Potencial de Contratação Vagas Preenchidas
Agosto/2015 3.135 554
Dezembro/2016 1.755 535
Fonte: Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

O Diagnóstico, segundo informações disponibilizadas pelo Ministério do Trabalho e


emprego, também informa que no município o potencial de cotas para a contratação de
aprendizes era de 1.755 em dezembro de 2016. Entretanto, 535 (30,5% do potencial de

80
cotas) estavam preenchidos. No caso da contratação de aprendizes com deficiência, não
se aplicam os limites máximos de idade ou de duração máxima de dois anos de contrato.
Vale ressaltar que este potencial de cotas não se restringe à faixa etária de atendimento
do PETI (que é de até 15 anos de idade), ou seja, corresponde ao número de cotas que
podem ser preenchidos por adolescentes e jovens até 24 anos de idade, conforme
estabelecido pela legislação.

81
1.1.2.2. SAÚDE

Referente aos Indicadores relacionados à Saúde, temos os seguintes dados:

TAXA DE NATALIDADE34

GRÁFICO 26
TAXA DE NATALIDADE (POR MIL HABITANTES) – 1980-2017

Fonte: Fundação SEADE.

TABELA 36
TAXA DE NATALIDADE (POR MIL HABITANTES) – 1980-2017
Ano de Referência Taxa de Natalidade
1980 28,86
1990 21,68
2000 15,12
2010 12,36
2017 11,74
Fonte: Fundação SEADE.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Referente à taxa de natalidade, de 1980 a 2017 a maior taxa foi em 1982 com 32,25 e a
menor foi em 2016 com 11,13. Podemos observar redução significativa da taxa de
natalidade do município. Se compararmos a taxa de 1980 à de 2017, temos a redução de
17,73.

34Taxa de Natalidade: Relação entre os nascidos vivos de uma determinada unidade geográfica, ocorridos
e registrados num determinado período de tempo, e a população estimada para o meio do período,
multiplicados por 1000. (Fonte: Fundação SEADE).
82
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL35

GRÁFICO 27
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (POR MIL NASCIDOS VIVOS) – 1980-2017

Fonte: Fundação SEADE.

TABELA 37
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (POR
MIL NASCIDOS VIVOS) – 1980-2017
Taxa de Mortalidade
Ano de Referência
Infantil
1980 31,64
1990 21,49
2000 11,25
2010 11,15
2017 8,25
Fonte: Fundação SEADE.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, a mortalidade infantil


(mortalidade de crianças com menos de um ano de idade) no município passou de 16,4
óbitos por mil nascidos vivos em 2000, para 10,8 óbitos por mil nascidos vivos em 2010.
Em 1991, a taxa era de 20,3. Já no Estado de São Paulo, a taxa era de 13,9 em 2010, de
19,4, em 2000 e 27,3 em 1991. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade infantil no país

35Taxa de Mortalidade Infantil: Relação entre os óbitos de menores de um ano residentes numa unidade
geográfica, num determinado período de tempo (geralmente um ano) e os nascidos vivos da mesma unidade
nesse período. A maior variabilidade nas taxas, em alguns municípios, pode decorrer do número reduzido
nascidos vivos e óbitos de crianças menores de 1 ano, ocorrido em cada ano considerado. (Fonte: Fundação
SEADE).
83
caiu de 30,6 óbitos por mil nascidos vivos para 16,7 óbitos por mil nascidos vivos. Em
1991, essa taxa era de 44,7 óbitos por mil nascidos vivos.

De acordo com os dados da Fundação SEADE, a maior taxa de mortalidade infantil


(menores de um ano) no município, do período de 1980 a 2017 foi em 1980 com 31,64 e
a menor taxa foi em 2006 com 6,45. De 2010 a 2017 as maiores taxas foram em 2014 com
14,50, 2011 com 12,57, 2010 com 11,15 e 2015 com 10,49. Os demais anos de 2010 a
2017 ficaram abaixo de 10.

O Informativo Socioeconômico de 2019, Ano Base 2018 informa que houve 30 óbitos de
crianças menores de 1 ano no exercício de 2018 com coeficiente de 11,21. A área de
planejamento 6: Região do São Jerônimo apresentou o maior número de óbitos com 7
crianças e a área de planejamento 9: Região Nova Americana/Santa Catarina apresentou
o maior coeficiente de mortalidade infantil com 29,70, conforme consta na tabela abaixo:

TABELA 38
DISTRIBUIÇÃO DE ÓBITOS POR ÁREA DE PLANEJAMENTO NO MUNICÍPIO DE
AMERICANA E COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL
(POR 1.000 NASCIMENTOS) EM 2018

Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.

84
TAXA DE MORTALIDADE NA INFÂNCIA36

GRÁFICO 28
TAXA DE MORTALIDADE NA INFÂNCIA (POR MIL NASCIDOS VIVOS) –
1980-2017

Fonte: Fundação SEADE.

TABELA 39
TAXA DE MORTALIDADE NA
INFÂNCIA (POR MIL NASCIDOS VIVOS)
– 1980-2017
Taxa de
Ano de
Mortalidade na
referência
Infância
1980 32,78
1990 23,64
2000 13,79
2010 12,31
2017 9,00
Fonte: Fundação SEADE.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

36Taxa de Mortalidade na Infância: Relação entre os óbitos de menores de cinco anos de residentes em
uma unidade geográfica, em determinado período de tempo (geralmente um ano), e os nascidos vivos da
mesma unidade nesse período. (Fonte: Fundação SEADE).
85
GRÁFICO 29
META 5 – OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO37

Fonte: Portal ODM.

De 1980 a 2017, a maior taxa de mortalidade na infância (menores de cinco anos) foi em
1980 com 31,64 e a menor foi em 2016 com 7,98. De 2010 a 2017 a maior taxa foi em
2014 com 16,36. Contudo, considerando a Meta 5 dos Objetivos do Desenvolvimento do
Milênio, em reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade na infância, exposto no gráfico
29, o município alcançou apenas 67,5% da meta de 100%.

Segundo os relatórios do Portal ODM/ODS, a taxa de mortalidade de crianças menores de


5 anos, em 1995 era de 22,3 óbitos a cada mil nascidos vivos, em 2015 este percentual
passou para 12,2 óbitos a cada mil nascidos vivos e em 2016 passou para 8,42 óbitos a
cada mil nascidos vivos, indicando redução da mortalidade.

O número total de óbitos de crianças menores de 5 anos no município, de 1995 a 2016, foi
795. A taxa de mortalidade de crianças menores de um ano, em 1995 era de 20,09 óbitos
a cada mil nascidos vivos; em 2016, reduziu para 7,21 óbitos. Vale observar que o número
total de óbitos de crianças menores de um ano, de 1995 a 2016, foi 671.

O relatório dos ODS salienta que um dos principais indicadores da qualidade de vida de
uma população, diretamente relacionado ao sistema de saúde, é a mortalidade infantil.
Este indicador é afetado por diversos componentes, como o saneamento básico, o
abastecimento alimentar, a educação a gestantes, entre outros, e sua redução gradual vem

37 Cf. Nota 20 deste documento.


86
da melhoria das condições de vida urbana e do avanço da saúde coletiva e preventiva.
Uma das estratégias de prevenção da mortalidade infantil é a vacinação contra doenças
imunopreveníveis. Em 2014, 99,96% das crianças menores de 1 ano estavam com a
carteira de vacinação em dia.

O relatório ODS também informa que das mortes de crianças menores de um ano de idade
ocorridas no município, em 2016, 16,67% foram crianças com menos de 7 dias de vida, a
chamada mortalidade neonatal. Outros 22,22% ocorreram no período de 7 a 27 dias
(neonatal tardia) e os 61,11% restantes no período pós-neonatal, entre 27 dias e 1 ano.

O gráfico abaixo demonstra que, em 2016, 42,86% das mortes que ocorreram em menores
de 0 a 27 dias eram evitáveis. A causas de morte evitável mais frequente foi “Reduzível por
adequada atenção ao recém-nascido (42,86%)” as demais “Reduzível pelas ações de
imunização, Reduzível por adequada atenção à mulher na gestação, Reduzível por
adequada atenção à mulher no parto, Reduzível por ações de diagnóstico e tratamento
adequado e Reduzível por ações de promoção à saúde vinculadas a ações de atenção (cada
uma com 0%)”.

GRÁFICO 30
PROPORÇÃO DE MORTES DE CRIANÇAS MENORES DE 0 A 27 DIAS SEGUNDO A
LISTA DE CAUSAS DE MORTES EVITÁVEIS – 2016

Fonte: Portal ODS.

87
SAÚDE INFANTIL E MATERNA

GRÁFICO 31
PERCENTUAL DE CRIANÇAS NASCIDAS VIVAS POR NÚMERO DE CONSULTAS PRÉ-
NATAIS – 2001/2015

Fonte: Portal ODM.

O relatório do Portal ODM38 expõe que o Ministério da Saúde recomenda, no mínimo, seis
consultas pré-natais durante a gravidez. Quanto maior o número de consultas pré-natais,
maior a garantia de uma gestação e partos seguros, prevenindo, assim, a saúde da mãe e
do bebê. A proporção de gestantes sem acompanhamento pré-natal, em 2015, neste
município, foi de 0,8%, as gestantes com 7 ou mais consultas representavam 79,5%. Em
2016, a proporção de gestantes sem acompanhamento pré-natal foi de 0,52%, as
gestantes com 7 ou mais consultas representavam 80,40% segundo o relatório do Portal
ODS.

GRÁFICO 32
PROPORÇÃO DE CRIANÇAS NASCIDAS VIVAS POR TIPO DE PARTO – 2001-2016

Fonte: Portal ODS.

38 Cf. Nota 20 deste documento.


88
TABELA 40
PROPORÇÃO DE CRIANÇAS NASCIDAS VIVAS POR TIPO DE
PARTO – 2001-2016
Ano Parto Normal Cesariana
2001 33% 67%
2002 33% 67%
2003 32% 68%
2004 29% 71%
2005 28% 72%
2006 30% 70%
2007 28% 72%
2008 31% 69%
2009 27% 73%
2010 23% 77%
2011 22% 78%
2012 22% 78%
2013 22% 78%
2014 27% 73%
2015 32% 68%
2016 29% 71%
Fonte: Portal ODS.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

O relatório do Portal ODM salienta que embora a cesariana seja indicada em alguns casos,
o método natural continua sendo o mais seguro para mãe e bebê. Percebe-se que no País
são registradas muito mais cesarianas do que os 15% recomendados pela Organização
Mundial da Saúde (OMS). Em 2016, dos partos realizados, 70,82% foram cesarianas e
29,18% de partos normais de acordo com o relatório do Portal ODS.

Conforme apontado, do período de 2011 a 2016, os anos de 2010 a 2013 registraram os


maiores percentuais de cesarianas realizadas e os menores de partos normais.

89
GRÁFICO 33
GESTAÇÕES PRÉ-TERMO (EM %) – 2004-201639

Fonte: Fundação SEADE.

De acordo com o gráfico 34, o período com a menor porcentagem de 2004 a 2016 de
gestações pré-termo (nascidos vivos com menos de 37 semanas de gestação) foi em 2006
com 5,07% e o período maior foi em 2013 com 12,93%.

GRÁFICO 34
NASCIMENTOS DE BAIXO PESO (MENOS DE 2,5KG) (EM %) – 2004-201640

Fonte: Fundação SEADE.

De 2004 a 2016, de acordo com o gráfico acima, o ano com a menor porcentagem de
nascimentos de baixo peso foi em 2008 com 7,20% e o ano com maior foi em 2007 com
9,26%. Em 2014, o número de crianças menores de 2 anos pesadas pelo Programa Saúde

39 Gestações Pré-Termo: Proporção de Nascidos Vivos com menos de 37 semanas de gestação em relação
ao total de Nascidos Vivos. (Fonte: Fundação SEADE).
40 Nascimentos de Baixo Peso: Proporção de Nascidos Vivos com peso inferior a 2,5 kg em relação ao total

de Nascidos Vivos. (Fundação SEADE).


90
da Família era de 99,5%, destas, 0,3% estavam desnutridas segundo o relatório do Portal
ODM.

GRÁFICO 35
TAXA DE MORTALIDADE MATERNA A CADA 100 MIL NASCIDOS VIVOS – 1996-
2016

Fonte: Portal ODS.

TABELA 41
TAXA DE MORTALIDADE MATERNA A CADA
100 MIL NASCIDOS VIVOS – 1996-2016
Taxa a cada 100 mil
Ano
nascidos vivos
1996 64,96
1997 65,47
1998 35,31
1999/2000/2001 0,00
2002 38,45
2003/2004 0,00
2005 74,10
2006 0,00
2007 158,48
2008 38,27
2009 39,81
2010/2011/2012 0,00
2013 37,64
2014 0,00
2015 34,87
2016 0,00
Fonte: Portal ODS.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

91
GRÁFICO 36
META 6 – OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

Fonte: Portal ODM.

O relatório do Portal ODS 41 expõe que o óbito materno é aquele decorrente de


complicações na gestação, geradas pelo aborto, parto ou puerpério (até 42 dias após o
parto) e que ao analisar a taxa de mortalidade materna no âmbito municipal o indicador
torna-se muito instável, por isso apenas uma morte causa um grande efeito no indicador.
Salienta que a taxa de mortalidade materna máxima recomendada pela Organização
Panamericana de Saúde (OPAS) é de 20 casos a cada 100 mil nascidos vivos. A meta
estabelecida para o Brasil é de 35 casos. Em 2016, o município registrou a taxa de
mortalidade materna de 0 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos. De 1996 a 2016, o número
de óbitos maternos foi de 16.

A meta do Objetivo 5 refere-se à taxa de mortalidade materna a cada 100 mil nascidos
vivos e Americana alcançou 61,8% da meta de reduzir em três quartos, até 2015, a taxa
de mortalidade materna conforme apontado pelo relatório do Portal ODM.

41 Cf. Nota 20 deste documento.


92
GRÁFICO 37
PERCENTUAL DE CRIANÇAS NASCIDAS DE MÃES ADOLESCENTES – 2001/2016

Fonte: Portal ODS.

Ao analisar a população de 10 a 19 anos, percebe-se que no município reduziu o


percentual de adolescentes 42 e jovens que são mães. O Portal ODS salienta que o
percentual de gravidez na adolescência tem um importante componente de educação e
estrutura familiar; porém, afeta os indicadores de saúde materna e infantil, tanto por
questões de estrutura psicológica quanto fisiológica exigida para suportar a gravidez e a
maternidade precoces.

De acordo com a tabela abaixo do período de 2014 a 2018, o ano de 2015 foi o período
que registrou o maior número de nascidos por mães de 10 a 20 anos com 347
nascimentos. Em 2018 a área de planejamento com maior número foi a AP 10: Região
Cidade Jardim/Jd. Alvorada com 55 nascimentos, representando 22% do total de 250
nascimentos de mães de 10 a 20 anos do município, acompanhado pela AP 4: Região São

42Segundo o artigo 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente “criança é a pessoa até 12 anos incompletos
e adolescente entre 12 e 18 anos”. O Código Penal em seu artigo 217-A expõe que “ter conjunção carnal ou
praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos é considerado estupro de vulnerável com pena
de reclusão de 8 (oito) a 15 (quinze) anos”.
93
Vito com 44 nascimentos, representando 18%. As duas áreas representam 40% do total
do município.

TABELA 42
NASCIDOS POR ÁREA DE PLANEJAMENTO – MÃES DE 10 a 20 ANOS

Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.

TAXA DE MORTALIDADE DA POPULAÇÃO DE 15 A 34 ANOS43

GRÁFICO 38
TAXA DE MORTALIDADE DA POPULAÇÃO DE 15 A 34 ANOS (POR CEM MIL
HABITANTES NESSA FAIXA ETÁRIA) – 1980-2017

Fonte: Fundação SEADE.

TABELA 43
TAXA DE MORTALIDADE DA POPULAÇÃO DE 15 A
34 ANOS (POR CEM MIL HABITANTES NESSA FAIXA
ETÁRIA) – 1980-2017
Taxa de Mortalidade da
Ano de referência
População de 15 a 34 anos
1980 132,44
1990 117,79
2000 147,23
2010 89,13
2017 75,11
Fonte: Fundação SEADE.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

43Taxa de Mortalidade da População de 15 a 34 Anos: Relação entre os óbitos da população entre 15 e


34 anos em uma unidade geográfica, em determinado período de tempo (geralmente um ano), e a população
nessa faixa etária estimada para o meio do período. (Fonte: Fundação SEADE).
94
De 1980 a 2017, a maior taxa de mortalidade da população de 15 a 34 anos foi em 1989
com 166,20 e a menor foi em 2016 com 7,98. De 2010 a 2017 a maior taxa foi em 2012
com 92,61.

TAXA DE MORTALIDADE DA POPULAÇÃO DE 60 ANOS44

GRÁFICO 39
TAXA DE MORTALIDADE DA POPULAÇÃO DE 60 ANOS E MAIS (POR CEM MIL
HABITANTES NESSA FAIXA ETÁRIA) – 1980-2017

Fonte: Fundação SEADE.

TABELA 44
TAXA DE MORTALIDADE DA POPULAÇÃO DE 60
ANOS E MAIS (POR CEM MIL HABITANTES NESSA
FAIXA ETÁRIA) – 1980-2017
Taxa de Mortalidade da
Ano de referência
População de 60 anos e mais
1980 4.305,90
1990 3.838,55
2000 3.762,28
2010 3.714,03
2017 3.197,90
Fonte: Fundação SEADE.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

44Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e Mais: Relação entre os óbitos da população de 60


anos e mais em uma unidade geográfica, em determinado período de tempo, e a população nessa faixa etária
estimada para o meio do período. No total do Estado estão incluídos os casos referentes aos residentes no
Estado de São Paulo, sem a identificação do município. A maior variabilidade nas taxas, em alguns
municípios, pode decorrer do número reduzido de óbitos, ocorrido em cada ano considerado. (Fonte:
Fundação SEADE).
95
De 1980 a 2017, a maior taxa de mortalidade da população idosa foi em 1982 com
4.566,04 e a menor foi em 2015 com 3.103,89. De 2010 a 2017 a maior taxa foi em 2011
com 3.794,57.

DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

GRÁFICO 40
NÚMERO DE CASOS DE AIDS REGISTRADOS POR ANO DE DIAGNÓSTICO,
SEGUNDO GÊNERO – 1990-2015

Fonte: Portal ODM.

GRÁFICO 41
META 7 – OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

Fonte: Portal ODM.

96
De acordo com o relatório do Portal ODM45, o município teve de 1990 a 2015, 1.082 casos
de AIDS diagnosticados; destes, 332 femininos e 750 masculinos. Entre 1990 e 2015, dos
645 municípios do Estado, 639 já apresentaram casos de AIDS. A doença que antes estava
restrita aos grandes centros, ganha praticamente todo o território. No município, a taxa
de incidência, em 2015, era de 14,8 casos a cada 100 mil habitantes, e a mortalidade, em
2015, 5,2 óbitos a cada 100 mil habitantes. No município, em 2015, do número total de
casos de AIDS, 5,9% eram jovens de 15 a 24 anos, enquanto que as mulheres
representavam 8,8% dos casos. Conforme consta no gráfico 41, o município alcançou a
Meta 7 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em, até 2015, ter detido e começado
a reverter a propagação do HIV/AIDS.

O relatório do Portal ODS afirma que o município teve de 1990 a 2016, 1.116 casos de
AIDS diagnosticados; destes, 341 femininos e 775 masculinos. No município, a taxa de
incidência, em 2016, era de 12,95 casos a cada 100 mil habitantes, e a mortalidade, em
2016, 6,91 óbitos a cada 100 mil habitantes, taxas superiores às de 2015. Em 2016, do
número total de casos de AIDS, 3,33% eram jovens de 15 a 24 anos, enquanto que as
mulheres representavam 26,67% dos casos, aumento de mulheres comparado ao dado de
2015.

GRÁFICO 42
NÚMERO DE CASOS DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS POR MOSQUITOS –
2001-2012

Fonte: Portal ODM.

45 Cf. Nota 20 deste documento.


97
GRÁFICO 43
META 8 – OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

Fonte: Portal ODM.

Referente à Meta 8 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, Americana não cumpriu


a meta conforme apresentado no gráfico 43. O relatório do Portal ODM expõe que algumas
doenças são transmitidas por insetos, chamados vetores, como as espécies que
transmitem malária, febre amarela, leishmaniose, dengue, dentre outras doenças. No
município, entre 2001 e 2012, houve 2.388 casos de doenças transmitidas por mosquitos,
dentre os quais 11 casos confirmados de malária, nenhum caso confirmado de febre
amarela, 24 casos confirmados de leishmaniose, 2.377 notificações de dengue. A taxa de
mortalidade associada às doenças transmitidas por mosquitos no município, em 2015, foi
de 1,7 óbitos a cada 100 mil habitantes.

ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

O Portal ODS 46 relata que no município de Americana, o número de internações


hospitalares relacionadas ao uso de álcool e outras drogas diminuiu, passando de 372, em
2008, para 110 internações em 2017. Em 2017, as internações que ocorreram no
município foram classificadas da seguinte maneira: 38% como transtornos mentais e
comportamentais devido ao uso de álcool (42 internações); 53% como transtornos
mentais e comportamentais devidos ao uso de outras substâncias psicoativas (58
internações); 9% como doença alcoólica do fígado (10 internações).

46 Cf. Nota 20 deste documento.


98
1.1.2.3. EDUCAÇÃO

Indicadores referentes à Educação:

ANALFABETISMO47

GRÁFICO 44
TAXA DE ANALFABETISMO DA POPULAÇÃO DE 15 ANOS E MAIS – CENSO
DEMOGRÁFICO (EM %) – 1991/2000/2010

Fonte: Fundação SEADE.

TABELA 45
TAXA DE ANALFABETISMO
TAXA DE ANALFABETISMO 1991 2000 2010
Taxa de analfabetismo Brasil 16,08 6,26 3,24
– 11 a 14 anos Americana 1,49 0,87 0,93
Taxa de analfabetismo Brasil 12,42 4,85 2,2
– 15 a 17 anos Americana 1,25 0,66 0,79
Taxa de analfabetismo Brasil 11,97 6,26 2,61
– 18 a 24 anos Americana 1,53 0,83 0,53
Taxa de analfabetismo Brasil 23,45 16,75 11,82
– 25 anos ou mais Americana 9,72 5,52 3,26
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

No gráfico 44 e tabela 45 demonstra a redução da taxa de analfabetismo em 2010 dos três


entes federados (Americana, Estado de São Paulo e Brasil), à taxa de 1991. Contudo,

47 Taxa de Analfabetismo: Consideram-se como analfabetas as pessoas maiores de 15 anos que


declararam não serem capazes de ler e escrever ou que aprenderam a ler e escrever, mas esqueceram, e as
que apenas assinavam o próprio nome. As pessoas capazes de ler e escrever um bilhete simples no idioma
que conhecem são consideradas alfabetizadas. Dados de 2010 extraídos do Banco Multidimensional de
Estatísticas (BME), do IBGE, em 6 de agosto de 2012. (Fundação SEADE).
99
conforme consta na tabela 42, o município reduziu a taxa de analfabetismo das faixas
etárias de 18 a 24 anos e 25 anos ou mais, em contrapartida, referente às faixas etárias de
11 a 14 anos e 15 a 17 anos, as taxas aumentaram em 2010 comparadas às taxas de 2000.

Segundo os boletins do MDS Panorama Municipal e Extrema Pobreza, em 2010, a taxa de


analfabetismo na área urbana era de 2,6% e na zona rural 8,3%. A taxa de analfabetismo
das pessoas de 10 anos ou mais era de 2,6%, entre adolescentes de 10 a 14 anos, a taxa
era de 1,2%. Das pessoas com mais de 15 anos em extrema pobreza, 134 não sabiam ler
ou escrever, o que representava 15,8% dos extremamente pobres nessa faixa etária,
dentre eles, 68 eram chefes de domicílio.

ESCOLARIDADE

GRÁFICO 45
TAXA DE FREQUÊNCIA LÍQUIDA EM CRECHE E NA PRÉ-ESCOLA – 2000/2010

Fonte: Portal ODS.

O Portal ODS informa que o total de crianças de 0 a 3 anos residentes no município em


2000, 13% estavam matriculados em creches. Em 2010, a frequência de crianças em
creches aumentou para 34%. Do total de crianças de 4 a 5 anos residentes no município
em 2000, 62% estavam matriculados na pré-escola; este percentual passou para 78% em
2010.

O Boletim MDS – Extrema Pobreza, com base no Censo IBGE de 2010 revela que no
município havia 83 crianças de 0 a 3 anos na extrema pobreza não frequentando creche,

100
o que representava 69% das crianças extremamente pobres nessa faixa etária. Entre
aquelas de 4 a 5 anos, não havia crianças em extrema pobreza fora da escola.

O Portal também salienta que para aumentar a qualidade de ensino é necessário a


qualificação dos professores e número de alunos por turma: Qualificação dos Professores:
daqueles que lecionavam em creches, em 2018, 78% tinham nível superior completo; nas
pré-escolas, esse percentual era de 94%.

GRÁFICO 46
TAXA DE FREQUÊNCIA LÍQUIDA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO –
1991/2000/2010

Fonte: Portal ODM.

Crianças e Adolescentes de 6 a 14 anos48:

Segundo o Portal ODS, do total de crianças de 6 a 14 anos residentes no município, em


2010, 82% frequentavam o ensino fundamental. O indicador apresenta melhoria
crescente nos últimos anos, mas ainda existem crianças nesta idade fora da escola.

Em 2010, 18% crianças e adolescentes não estavam na escola, sendo que 26 (9%) estavam
em situação de extrema pobreza, segundo o boletim MDS – Extrema Pobreza.

Quanto à proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino


fundamental, o Atlas expõe que em 2010 era de 89%. Entre 1991 e 2010 a proporção
aumentou em 16,72 pontos percentuais.

48Ensino Fundamental de Nove Anos: Em 2006, o Ministério da Educação, como uma das providências
para melhorar a qualidade da educação, estabeleceu a implantação do ensino fundamental de nove anos no
País. Assim, passou a ser considerada a faixa etária de 6 a 14 anos para o ensino fundamental. (Fonte: Portal
ODM).
101
Adolescentes de 15 a 17 anos:

O Atlas enfatiza que, em 2010, a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino


fundamental completo era de 79%. Entre 1991 e 2010 a proporção aumentou 42,50
pontos percentuais. Quanto à frequência de jovens de 15 a 17 anos no ensino médio, o
Portal ODM afirma que melhorou, mesmo assim, em 2010, 34% estavam fora da escola.
Com base no Censo IBGE 2010, o boletim MDS – Vulnerabilidade Social e Juventude Negra
salienta que 2.295 jovens de 15 a 17 anos estavam fora do ensino médio, entre esses
jovens, 34% são negros. De acordo com o boletim MDS – Extrema Pobreza, o Censo
revelou que os jovens entre 15 a 17 anos que estavam em situação de extrema pobreza
estavam frequentando a escola.

GRÁFICO 47
PERCENTUAL DA POPULAÇÃO DE 18 A 24 ANOS, SEGUNDO O NÍVEL DE INSTRUÇÃO
E SEXO – 2010

Fonte: Portal ODM.

Jovens de 18 a 24 anos:

De acordo com o gráfico 47 e relatório do Portal ODM, em 2010, neste município, o


percentual de pessoas de 18 a 24 anos sem instrução ou com ensino fundamental
incompleto, do sexo feminino, era de 9% e do sexo masculino 14%; com ensino
fundamental completo e médio incompleto, 18% feminino e 24% masculino; ensino
médio completo e superior incompleto, 63% feminino e 56% masculino; com ensino
superior completo, 10% feminino e 6% masculino. O gráfico também demonstra que as
mulheres têm mais anos de estudos que os homens.

102
GRÁFICO 48
POPULAÇÃO DE 18 A 24 ANOS COM PELO MENOS ENSINO MÉDIO COMPLETO –
CENSO DEMOGRÁFICO (EM %) – 2000/201049

Fonte: Fundação SEADE.

Referente à proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo em 2010, o


Atlas informa que era de 63%. Entre 1991 e 2010, essa proporção aumentou 43,88 pontos
percentuais. Quanto ao ensino superior dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 25% estavam
cursando em 2010, em 2000 eram 12% e, em 1991, 6%.

GRÁFICO 49
ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO DE 25 ANOS OU MAIS

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

49População de 18 a 24 anos com pelo menos Ensino Médio Completo: População de 18 a 24 anos com
pelo menos ensino médio completo em relação à população total da mesma faixa etária. Dados de 2010
extraídos dos Microdados da Amostra, em 23 de maio de 2012. Para os demais anos, foram utilizados os
dados do Universo. (Fundação SEADE).
103
Jovens e População Adulta de 25 anos ou mais:

O Atlas expõe que em 2010, considerando a população municipal de 25 anos ou mais de


idade, 3% eram analfabetos, 61% tinham o ensino fundamental completo, 44% possuíam
o ensino médio completo e 15%, o superior completo. No Brasil esses percentuais são,
respectivamente, 12%, 51%, 36% e 11%.

GRÁFICO 50
PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO EM EXTREMA POBREZA FREQUENTANDO A ESCOLA
OU CRECHE POR FAIXA ETÁRIA

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.

GRÁFICO 51
PORCENTAGEM DE JOVENS NEGROS EM RELAÇÃO À ESCOLARIDADE E OCUPAÇÃO –
2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.

104
Jovens de 18 a 24 anos:

Em relação ao ensino superior, com base no Censo IBGE 2010, o boletim MDS
Vulnerabilidade Social e Juventude Negra expõe que 18.586 jovens de 18 a 24 anos se
encontravam fora do ensino superior, sendo que 27% desses jovens eram negros. Ainda
a partir do Censo, 2.356 jovens não estavam estudando nem estavam ocupados, entre os
quais constavam 659 jovens negros. Enquanto na juventude em geral o percentual de
jovens negros correspondia a 23%, entre os jovens que não estavam estudando nem
estavam ocupados, o percentual de jovens negros era de 28%.

Expectativa de Anos de Estudo:

Segundo o Atlas, o indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a frequência


escolar da população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de
estudo que uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar
ao atingir a idade de 18 anos. Entre 2000 e 2010, ela passou de 10,79 anos para 10,60
anos no município, enquanto no Estado de São Paulo passou de 10,23 anos para 10,33
anos. Em 1991, a expectativa de anos de estudo era de 10,24 anos no município, e de 9,68
anos no Estado de São Paulo.

GRÁFICO 52
DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – 1999-2016

Fonte: Portal ODM.

Distorção Idade-Série:

De acordo com o relatório do Portal ODM, o aluno é considerado em situação de distorção


idade-série quando a diferença entre a idade do aluno e a idade prevista para a série é de
105
dois anos ou mais. A distorção idade-série eleva-se à medida que se avança nos níveis de
ensino. Em 2016, entre alunos do ensino fundamental, 2,1% estão com idade superior à
recomendada nos anos iniciais e 6,9% nos anos finais. A defasagem chega a 7,6% entre os
que alcançam o ensino médio. O relatório do Portal ODS aponta que em 2018, entre alunos
do ensino fundamental, 2,6% estavam com idade superior à recomendada nos anos
iniciais e 6,2% nos anos finais. A defasagem chega a 7,8% entre os que alcançam o ensino
médio.

Em 2010, 93,19% da população de 6 a 17 anos do município estavam cursando o ensino


básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram 90,89% e, em
1991, 85,06%, segundo o Atlas Brasil.

CONCLUSÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

GRÁFICO 53
TAXA DE CONCLUSÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – 1991/2000/2010

Fonte: Portal ODM.

GRÁFICO 54
META 3 – OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

Fonte: Portal ODM.

106
O Portal ODM50 informa que apesar de ainda precisarmos avançar em relação à frequência
escolar, o maior desafio está na conclusão. A taxa de conclusão do fundamental, entre
jovens de 15 a 17 anos era de 37% em 1991, em 2010 este percentual passou para 78%.
Quando analisado o ensino médio, os percentuais de conclusão caem significativamente.
Em 1991, dos jovens de 18 a 24 anos, apenas 24% acabavam o ensino médio. Em 2010
aumentou para 67%.

Também salienta que caso queiramos que em futuro próximo não haja mais analfabetos
e que a qualidade da educação melhore, é preciso garantir que todos os jovens cursem o
ensino fundamental e sintam-se estimulados a continuar na escola. O percentual de
alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos, em 2010, era de 99%.

% DE OCUPADOS POR ESCOLARIDADE

TABELA 46
% DOS OCUPADOS
% dos ocupados % dos ocupados % dos ocupados
com fundamental com médio com superior
completo – completo – completo –
18 anos ou mais 18 anos ou mais 18 anos ou mais
2000 2010 2000 2010 2000 2010
Brasil 46,47 62,29 30,84 44,91 7,97 13,19
Americana 61,62 74,72 40,19 55,94 11,58 18,01
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com a tabela 46, de 2000 a 2010, houve o aumento do percentual em:
% dos ocupados com ensino fundamental completo – 18 anos ou mais: Brasil: +15,82%;
Americana: +13,1%.
% dos ocupados com ensino médio completo – 18 anos ou mais: Brasil: +14,07%;
Americana: +15,75%.
% dos ocupados com ensino superior completo – 18 anos ou mais: Brasil: +5,22%;
Americana: +6,43%.

50 Cf. Nota 20 deste documento.


107
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (IDEB)

GRÁFICO 55
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – IDEB –
2005/2007/2009/2011/2013/2015

Fonte: Portal ODM.

Conforme exposto no relatório do Portal ODM 51 , o IDEB é um índice que combina o


rendimento escolar às notas do exame Prova Brasil, aplicado no último ano das séries
iniciais e finais do ensino fundamental, podendo variar de 0 a 10. Este município, em 2015,
ficou na 266ª posição, entre os 5.565 municípios do Brasil, quando avaliados os alunos
dos anos iniciais, e na 2.134ª, no caso dos alunos dos anos finais. Quando analisada a sua
posição entre os 645 municípios do Estado de São Paulo, Americana ficou na 76ª posição
nos anos iniciais e na 556ª, nos anos finais.

Em 2017, Americana ficou na 537ª posição, entre os 5.570 municípios do Brasil, quando
avaliados os alunos dos anos iniciais, e na 553ª, no caso dos alunos dos anos finais. Quando
analisada a sua posição entre os 645 Municípios de seu Estado, Americana ficou na 152ª
posição nos anos iniciais e na 151ª, nos anos finais, segundo o Portal ODS.

51 Cf. Nota 20 deste documento.


108
1.1.2.4. SEGURANÇA PÚBLICA E VIOLÊNCIA

TAXAS DE DELITO

Referente aos dados de taxas de delito do município de Americana, a Secretaria de


Segurança Pública do Estado (SSP) de São Paulo fornece os seguintes dados:

TABELA 47
TAXA DE DELITO – AMERICANA

Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP).

TABELA 48
OCORRÊNCIAS – AMERICANA

Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP).


109
Analisando as tabelas acima, podemos identificar que os períodos com as maiores e
menores taxas foram:
 Homicídio Doloso por 100 mil habitantes – maior taxa: 1999 com 13,97; menor
taxa: 2015 com 3,58 (8 homicídios).
 Furto por 100 mil habitantes – maior taxa: 2002 com 2.039,35 (3.839 furtos);
menor taxa: 2018 com 1.080,51 (2.496 furtos).
 Roubo por 100 mil habitantes: maior taxa: 2003 com 591,32 (1.130 roubos);
menor taxa: 2015 com 265,73 (593 roubos).
 Furto e Roubo de Veículos por 100 mil habitantes: maior taxa: 2006 com 737,11
(1.472 roubos e furtos de veículos); menor taxa: 2008 com 515,38 (1.057 roubos
e furtos de veículos).

De 2010 a 2018, o exercício de 2017 registrou os maiores índices referente a homicídio


doloso e furto e no exercício de 2011 foram registrados os maiores índices quanto ao furto
e roubo de veículos.

VIOLÊNCIA E MORTALIDADE

O Portal ODS52 explana que em 2015, foram registrados 3,49 homicídios a cada 100 mil
habitantes, representando 8 óbitos. Destes, 25% foram de mulheres (o que corresponde
em 2 mortes) e 75% de homens (com 6 mortes). A ONU considera como limite máximo o
número de 10 homicídios a cada 100 mil habitantes.

52 Cf. Nota 20 deste documento.


110
GRÁFICO 56
TAXA DE MORTALIDADE A CADA 100 MIL HABITANTES POR HOMICÍDIOS POR
SEXO – 1996-2015

Fonte: Portal ODS.

Ao analisar as diferenças da vitimização por homicídios em pretos e brancos no Brasil,


deve-se considerar a distribuição populacional por cor/raça. Os estados ou municípios
que tenham a maior parte de sua população branca, por exemplo o município de
Americana, possivelmente os óbitos serão maiores nessa população. Caso isso não
aconteça, é possível perceber a desigualdade social instalada na localidade, segundo
Portal ODS. Também informa que o percentual de homicídios por armas de fogo, em 2016
no município, de pretos e pardos vitalizados foi de 22% (2 óbitos) e 11% (1 óbito),
respectivamente. A ocorrência dessa causa em brancos foi 67% (6 óbitos). De acordo com
o Censo Demográfico, em 2010, os pretos representaram 2% da população total e os
pardos 17%. A população branca corresponde a 78% da população total.

Referente à violência contra mulher o Portal ODS aponta que neste município, em 2016
os tipos de violência mais frequentes foram: Física (77%); Psicológica/Moral (22%);
Outra violência (17%). Geralmente, a mulher sofre mais de um tipo de violência, portanto,
o valor total do gráfico não totaliza 100%. Em 2016, das vítimas que sofreram algum tipo
de violência, 46% declararam que não foi a primeira vez que sofreram violência.

111
GRÁFICO 57
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER POR TIPO DE VIOLÊNCIA – 2009/2016

Fonte: Portal ODS.

Segundo o Portal ODS em 1996, a taxa de homicídios em crianças, adolescentes e jovens


de 0 a 19 anos no município era de 3,39 mortes a cada 100 mil habitantes. Em 2015 a taxa
de homicídios passou para 0. Segundo o relatório Violência Letal Contra as Crianças e
Adolescentes do Brasil, divulgado em 2016, os assassinatos são a principal causa do
aumento das mortes de crianças e adolescentes por causas externas. A maior taxa do
município registrada de 1996 a 2015 foi em 1999 com 11,25 óbitos a cada 100 mil
habitantes.

112
GRÁFICO 58
TAXA DE MORTALIDADE A CADA 100 MIL HABITANTES POR HOMICÍDIO NA FAIXA
ETÁRIA DE 0 A 19 ANOS – 1996-2015

Fonte: Portal ODS.

Apesar das leis e políticas públicas, o número de crianças e adolescentes que sofrem
algum tipo de violência ainda é alarmante. Em 2014, foram realizados 59 atendimentos,
pelo SUS, de crianças e adolescentes que sofreram algum tipo de violência em Americana.
Dessas ocorrências, o tipo de violência mais frequente contra crianças e adolescentes foi:
Física (88,14%). Ainda em 2014, foram registrados pelo SUS 16 atendimentos
reincidentes de crianças e adolescentes, que corresponde a 27,12% do total dos casos de
violência, de acordo com o Portal ODS e gráfico abaixo.

GRÁFICO 59
PERCENTUAL DE CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E
JOVENS (0 A 19 ANOS) POR TIPO DE VIOLÊNCIA – 2009/2014

Fonte: Portal ODS.


113
ATLAS DA VIOLÊNCIA53

Atlas 2017 – Ano Base 2015

O documento Atlas da Violência, publicado em junho de 2017, pelo Instituto de Pesquisa


Econômica Aplicada (IPEA) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), trata de
análises alicerçadas nos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do
Ministério da Saúde, que traz informações sobre incidentes até ano de 2015.
Complementarmente, em alguns tópicos, cruzaram as informações do SIM com outras
provenientes dos registros policiais e que foram publicadas no 10º Anuário Brasileiro de
Segurança Pública, do FBSP. Também analisaram a evolução da taxa de homicídio por
município com mais de 100 mil habitantes, que correspondem a um conjunto com 304
territórios.

Nas tabelas a seguir, é possível identificar a situação de Americana, em 2015, no Brasil, no


Estado de São Paulo, bem como na Região da Diretoria Regional de Assistência e
Desenvolvimento Social (DRADS) Campinas:

53 Atlas da Violência: Junto com a publicação foi inaugurado o portal eletrônico


http://ipea.gov.br/atlasviolencia/, que nasceu de uma parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Trata-se de um site para prover
indicadores e conteúdo sobre segurança pública, em que o interessado pode obter de forma rápida e fácil
não apenas séries de dados, mapas e gráficos sobre incidentes violentos, crimes e características do sistema
de segurança pública brasileiro, mas ainda conteúdo com inúmeras análises, artigos e vídeos sobre vários
temas correlacionados à violência e criminalidade.
114
TABELA 49
30 MUNICÍPIOS MAIS PACÍFICOS EM 2015, COM POPULAÇÃO SUPERIOR A 100 MIL
HABITANTES, SEGUNDO A SOMA DAS TAXAS DE HOMICÍDIO E DE MVCI54

Fonte: Atlas da Violência 2017/Ano Base 2015 – IPEA e FBSP.

TABELA 50
COMPARATIVO DE ALGUNS MUNICÍPIOS PAULISTAS COM MAIS DE 100.000
HABITANTES, SEGUNDO A SOMA DAS TAXAS DE HOMICÍDIO E DE MVCI DE 2015
Número Taxa Taxa de
Número Taxa de
Nº Município População de de Homicídio
de MVCI Homicídio
Homicídio MVCI + MVCI
3 Americana 229.322 09 02 3,9 0,9 4,8
18 Limeira 296.440 24 03 8,1 1,0 9,1
Santa Bárbara
62 190.139 29 01 15,3 0,5 15,8
d’Oeste
Bragança
7 160.665 11 01 6,8 0,6 7,5
Paulista
São Caetano
34 158.024 11 08 7,0 5,1 12,0
de Sul
61 Campinas 1.164.098 169 13 14,5 1,1 15,6
64 Piracicaba 391.449 59 07 15,1 1,8 16,9
67 São Paulo 11.967.825 1.584 483 13,2 4,0 17,3

54 MVCI: Mortes Violentas com Causa Indeterminada.


115
68 Sumaré 265.955 39 07 14,7 2,6 17,3
85 Guarulhos 1.324.781 209 63 15,8 4,8 20,5
94 Hortolândia 215.819 33 13 15,3 6,0 21,3
225 Caraguatatuba 113.317 49 10 43,2 8,8 52,1
Fonte: Atlas da Violência 2017/Ano Base 2015 – IPEA e FBSP.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Conforme tabela 50, o município paulista com maior Taxa de Homicídio + Mortes
Violentas com Causa Indeterminada (MVCI) foi Caraguatatuba com 52,1, e o menor do
Estado e em terceiro lugar do Brasil como município pacífico, foi Americana com 4,8.
Caraguatatuba com 100.840 habitantes segundo o Censo IBGE 2010 possui a taxa
superior às metrópoles paulistas (Guarulhos, São Paulo e Campinas).

Referente os municípios próximos à Americana, temos os seguintes dados: Taxa de


Homicídio: maior taxa – Santa Bárbara d’Oeste com 15,3; menor taxa – Americana com
3,9. Taxa de MVCI: maior taxa – Limeira com 1; menor taxa – Santa Bárbara d’Oeste com
0,5.

TABELA 51
COMPARATIVO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DA DRADS55 CAMPINAS COM MAIS
DE 100.000 HABITANTES, SEGUNDO A SOMA DAS TAXAS DE HOMICÍDIO E DE
MVCI DE 2015
Número Taxa Taxa de
Número Taxa de
Nº Município População de de Homicídio
de MVCI Homicídio
Homicídio MVCI + MVCI
3 Americana 229.322 09 02 3,9 0,9 4,8
Bragança
7 160.665 11 01 6,8 0,6 7,5
Paulista
8 Jundiaí 401.896 28 03 7,0 0,7 7,7
15 Valinhos 120.258 04 06 3,3 5,0 8,3
20 Itatiba 113.284 10 01 8,8 0,9 9,7
35 Indaiatuba 231.033 16 12 6,9 5,2 12,1
37 Atibaia 137.187 16 01 11,7 0,7 12,4
Várzea
40 116.601 11 04 9,4 3,4 12,9
Paulista
61 Campinas 1.164.098 169 13 14,5 1,1 15,6
Santa
62 Bárbara 190.139 29 01 15,3 0,5 15,8
d’Oeste
68 Sumaré 265.955 39 07 14,7 2,6 17,3
94 Hortolândia 215.819 33 13 15,3 6,0 21,3
Fonte: Atlas da Violência 2017 / Ano Base 2015 – IPEA e FBSP.

55 DRADS: Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social.


116
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Referente aos municípios acima de 100.000 habitantes que compõem a região da DRADS
Campinas, o município com maior Taxa de Homicídio + Mortes Violentas com Causa
Indeterminada (MVCI) foi Hortolândia com 21,3. Considerando as taxas de homicídios e a
MVCI, temos os seguintes dados: Taxa de Homicídio: maiores taxas – Santa Bárbara
d’Oeste e Hortolândia com 15,3; menor taxa – Valinhos com 3,3. Taxa de MVCI: maior taxa
– Hortolândia com 6,0; menor taxa – Santa Bárbara d’Oeste com 0,5.

Atlas 2018 – Ano Base 2016

O documento Atlas da Violência 2018: Políticas Públicas e Retratos dos Municípios


Brasileiros publicado em junho de 2018, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), apresenta um mapeamento
das mortes violentas nos municípios brasileiros com população superior a 100 mil
residentes, em 2016, com base nos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do
Ministério da Saúde (SIM/MS) e para ilustrar a interação entre o desenvolvimento
humano e as mortes violentas, elencaram alguns indicadores socioeconômicos a fim de
compor uma fotografia para cada um dos 309 municípios listados.

Em 2016 Americana ocupou a 29ª colocação com 10,8 de Taxa de Homicídio + Mortes
Violentas com Causa Indeterminada (MVCI). No ano de 2015 Americana ocupava a 3ª
colocação com 4,8 de Taxa de Homicídio + MVCI. Em 2016 a melhor taxa do Brasil foi do
município de Brusque/SC com 4,8 e a pior taxa foi do município de Queimados/RJ com
134,9, conforme apresentado nas tabelas abaixo:

117
TABELA 52
30 MUNICÍPIOS COM POPULAÇÃO SUPERIOR A 100 MIL HABITANTES COM AS MENORES TAXAS DE MORTALIDADE VIOLENTA –
ANO 2016

Fonte: Atlas da Violência 2018/Ano Base 2016 – IPEA e FBSP.

118
TABELA 53
COMPARATIVO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DA DRADS CAMPINAS COM MAIS DE 100.000 HABITANTES POR
TAXA DE MORTALIDADE VIOLENTA – 2016
Gravidez na Vulnerabilidad
Educação Pobreza Trabalho Habitação
Adolescência e Juvenil
Taxa de % de pessoas
% da % de pessoas de
Taxa de atendimento em domicílios
população % de 15 a 24 anos
Município População Homicídio escolar da Renda per % de com
% de Taxa de Taxa de em mulheres de que não
população capita dos crianças abastecimento
+ MVCI56 crianças desocupação desocupação domicílios 10 a 17 anos estudam nem
20% mais vulneráveis de água e
15 a pobres 15 a 17 anos 18 a 24 anos com que tiveram trabalham e são
0a3 pobres à pobreza esgotamento
17 densidade filhos vulneráveis à
anos sanitário
anos >2 pobreza
inadequados
Média dos
municípios com
100 mil 375.860 38,67 25,56 84,18 250,14 16,40 39,04 29,12 15,80 27,54 3,83 2,62 9,03
habitantes –
Brasil
2. Atibaia 138.449 5,1 28,3 84,7 320,0 9,0 26,6 25,4 10,6 29,9 2,4 1,4 5,2
9. Indaiatuba 235.367 7,2 36,7 86,0 400,0 2,9 13,4 22,5 10,9 25,4 0,3 1,8 2,5
11. Valinhos 122.163 7,4 39,2 90,5 466,7 3,5 11,9 23,2 8,5 18,7 0,3 2,1 1,8
18. Jundiaí 405.740 8,9 34,8 87,3 424,5 4,1 15,2 27,7 10,1 22,3 0,5 1,7 3,2
20. Bragança
Paulista
162.435 9,2 30,9 82,4 302,0 6,6 24,8 25,5 12,8 25,1 1,3 1,5 5,8
24. Itatiba 114.912 10,4 41,8 82,7 395,0 4,3 17,0 20,9 9,7 24,9 0,8 2,4 2,4
29. Americana 231.621 10,8 41,2 85,2 427,5 2,9 13,9 27,7 10,2 18,8 0,1 1,2 3,0
36. Santa
Bárbara d’ Oeste
191.024 12,0 29,8 85,9 380,0 3,5 15,8 24,0 12,1 23,2 0,0 1,9 3,6
51. Hortolândia 219.039 14,6 32,1 87,8 280,0 7,5 26,6 35,5 15,2 29,9 2,1 2,2 5,7
57. Várzea
Paulista
117.772 15,3 16,8 84,2 301,7 6,2 22,2 38,2 12,2 35,1 0,1 1,1 5,5
63. Campinas 1.173.370 16,1 41,2 85,3 360,0 6,8 21,9 29,3 13,2 22,1 0,3 1,8 4,9
87. Sumaré 269.522 20,0 26,2 87,8 302,0 7,3 23,9 32,9 14,7 26,3 0,1 2,1 5,1
116. Paulínia 100.128 25,0 54,4 90,1 375,0 5,0 17,3 31,6 16,2 23,8 0,6 2,4 3,7
1. Brusque/ SC
(Melhor Taxa)
125.810 4,8 31,3 79,1 505,00 1,8 7,2 8,7 3,8 11,5 0,2 1,3 1,2
309.
Queimados/RJ 144.525 134,9 14,5 85,1 180,0 21,1 48,5 41,3 22,0 41,9 2,1 2,9 13,0
(Pior Taxa)
Fonte: Atlas da Violência 2018/Ano Base 2016 – IPEA e FBSP.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

56 MVCI: Mortes Violentas com Causa Indeterminada.


119
Referente aos municípios acima de 100.000 habitantes que compõem a região da DRADS
Campinas, o município com maior Taxa de Homicídio + Mortes Violentas com Causa
Indeterminada (MVCI) foi Paulínia com 25,0 e a menor taxa foi Atibaia com 5,1. Quanto
aos demais indicadores elencados na tabela 53, temos as seguintes informações:
Educação:
 Taxa de atendimento escolar da população de 0 a 3 anos – Melhor Taxa: Paulínia
com 54,4; Pior Taxa: Várzea Paulista com 16,8.
 Taxa de atendimento escolar da população de 15 a 17 anos – Melhor Taxa: Valinhos
com 90,5; Pior Taxa: Bragança Paulista com 82,4.
Pobreza:
 Renda per capita dos 20% mais pobres – Melhor Valor: Valinhos com R$ 466,70;
Pior Valor: Hortolândia com R$ 280,00.
 % de crianças pobres – Melhor %: Americana e Indaiatuba com 2,9%; Pior %:
Atibaia com 9,0%.
 % de crianças vulneráveis à pobreza – Melhor %: Valinhos com 11,9%; Pior %:
Atibaia e Hortolândia com 26,6%.
Trabalho:
 Taxa de desocupação 15 a 17 anos – Melhor Taxa: Itatiba com 20,9; Pior Taxa:
Várzea Paulista com 38,2.
 Taxa de desocupação 18 a 24 anos – Melhor Taxa: Valinhos com 8,5; Pior Taxa:
Paulínia com 16,2.
Habitação:
 % da população em domicílios com densidade > 2 – Melhor %: Valinhos com
18,7%; Pior %: Várzea Paulista com 35,1%.
 % de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário
inadequados – Melhor %: Santa Bárbara d’ Oeste com 0,0%; Pior %: Atibaia com
2,4%.
Gravidez na Adolescência:
 % de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos – Melhor %: Várzea Paulista com
1,1%; Pior %: Itatiba e Paulínia com 2,4%.
Vulnerabilidade Juvenil:

120
 % de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam nem trabalham e são vulneráveis
à pobreza – Melhor %: Valinhos com 1,8%; Pior %: Bragança Paulista com 5,8%.

MAPA DA VIOLÊNCIA 57 – HOMICÍDIOS POR ARMAS DE FOGO NO BRASIL – 2016 –


ANO BASE 2012-2014

O documento Mapa da Violência – Homicídios por Armas de Fogo no Brasil, da Faculdade


Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), versão corrigida em 26 de agosto de
2015, trata da atualização dos dados e as análises existentes nos estudos anteriores
incorporando os dados dos últimos anos, considerando as discussões em torno do
desarmamento e das diversas propostas de reformulação que estavam sendo colocadas.

Com base no documento, na tabela abaixo estão elencados os 10 municípios com mais de
10 mil habitantes, com as maiores taxas médias de Homicídios por Armas de Fogo (HAF),
a saber:

57 Mapa da Violência: Trata-se de pesquisas com dados secundários realizadas periodicamente com foco
na problemática da juventude e a violência. O foco global é sempre violência letal relacionada com a
juventude, mas com abordagens temáticas diferenciadas: Mulher, América Latina, Acidentes de Trânsito,
Infância e Adolescência, Armas de Fogo, novas tendências etc. Desde 2012, início da articulação dos Mapas
com a FLACSO, já foram divulgados sete Mapas com temáticas diferenciadas. Os agrupados sob o subtítulo
genérico “Os jovens do Brasil”, abordaram as especificidades e a evolução da mortalidade violenta de nossa
juventude, principal vítima desse drama brasileiro. Nesses trabalhos, a categoria de mortalidade violenta
incluía não só os homicídios, mas também diversas outras violências letais, como suicídios e mortes em
acidentes de transporte. Outros mapas centraram suas baterias em temas mais específicos e delimitados.
Dois deles trabalhando o panorama da violência nos municípios brasileiros. Mas também há uma edição
que tentou pesquisar os fatores determinantes das quedas sistemáticas da violência no Estado de São Paulo
e, outro ainda trabalhou uma perspectiva mais ampla, tomando como arcabouço a violência na América
Latina e no mundo. Também se tentou elaborar, em mais um estudo, uma anatomia dos homicídios no
Brasil. Coordenação: Julio Jacobo Waiselfisz. Instituições parceiras: Centro Brasileiro de Estudos Latino-
Americanos (CEBELA), Instituto Ayrton Senna, Instituto Sangari, Ministério da Justiça, Ministério da Saúde,
Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), Ritla, Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Secretaria Geral da Presidência, Secretaria Nacional de
Juventude e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). (Fonte:
Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO)).

121
TABELA 54
HAF58 E TAXAS MÉDIAS 2012-2014* DE HAF (POR 100 MIL) NOS 10 MUNICÍPIOS
COM MAIS DE 10.000 HABITANTES, COM MAIORES TAXAS MÉDIAS. BRASIL, 2012-
2014*

*2014: dados preliminares.


Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.

Segundo o documento e conforme apresentado na tabela acima, dois municípios do país


ultrapassam a marca dos 100 HAF por 10 mil habitantes: Mata de São João na Bahia e
Murici em Alagoas.

Nas tabelas a seguir, é possível identificar a situação de Americana no Estado de São Paulo
e na Região da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS)
Campinas:
TABELA 55
COMPARATIVO DE ALGUNS MUNICÍPIOS PAULISTAS COM MAIS DE 10.000
HABITANTES SEGUNDO O NÚMERO DE HAF E TAXAS MÉDIAS 2012-2014* DE
HAF (POR 100 MIL)
Nº HAF População Taxa Posição
Município
2012 2013 2014* 12/14 Média Estadual
Araçariguama 09 04 03 18.918 28,2 1º
Nazaré Paulista 02 06 - 17.264 15,4 18º
Guarulhos 198 155 189 1.285.321 14,1 21º
Piracicaba 47 56 39 381.206 12,4 28º
Campinas 107 118 151 1.132.703 11,1 40º
São Paulo 1289 1098 1181 11.698.150 10,2 49º
Limeira 18 17 13 288.657 5,5 110º
Americana 11 08 07 222.131 3,9 173º
Santa Bárbara d'Oeste 05 11 04 186.348 3,6 185º
São Caetano do Sul 02 05 03 154.735 2,2 249º
Vinhedo 01 - - 69.050 0,5 296º
Fernandópolis – Médio Porte 66.845
15 Municípios – Pequeno Porte II - - - 20.001 a 50.000 0,0 297º
59 Municípios – Pequeno Porte I Até 20.000

58 HAF: Homicídios por Armas de Fogo.


122
*2014: dados preliminares.
Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Conforme tabela acima, o município paulista com mais de 10 mil habitantes com a maior
taxa média e na 1ª Posição Estadual é Araçariguama com 28,2. Quanto a menor taxa do
Estado, de 0,0, 75 municípios ficaram nesta posição sendo 1 município de médio porte, 15
de pequeno porte II e 59 de pequeno porte I.

Americana se encontra na 173º posição estadual, com taxa média de 3,9. Referente os
municípios próximos à Americana, Santa Bárbara d’Oeste tem a menor taxa média com
3,6, e Limeira tem a maior com 5,5.

TABELA 56
COMPARATIVO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DA DRADS CAMPINAS COM MAIS
DE 100.000 HABITANTES SEGUNDO O NÚMERO DE HAF E TAXAS MÉDIAS
2012-2014* DE HAF (POR 100 MIL)
Nº HAF População Taxa Posição
Porte Município
12/14 Média Estadual
2012 2013 2014*
Sumaré 27 34 31 255.704 12,0 33º
Várzea
11 05 05 112.940 6,2 99º
Paulista
Jundiaí 16 23 22 389.689 5,2 120º
Hortolândia 03 05 24 206.808 5,2 125º
Bragança
05 10 09 155.291 5,2 126º
Grande Paulista
Porte Atibaia 07 01 12 133.125 5,0 129º
Indaiatuba 10 12 08 219.501 4,6 149º
Americana 11 08 07 222.131 3,9 173º
Santa Bárbara
05 11 04 186.348 3,6 185º
d'Oeste
Itatiba 02 05 04 108.687 3,4 195º
Valinhos 04 01 04 115.003 2,6 225º
Metrópole Campinas 107 118 151 1.132.703 11,1 40º
*2014: dados preliminares.
Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Quanto aos municípios acima de 100.000 habitantes que compõem a região da DRADS
Campinas, o município com a maior taxa média foi Sumaré com 12,0 ficando na 33º
posição estadual, e o município com a menor taxa média foi Valinhos com 2,6 ficando na

123
225º posição estadual. Ressaltando que a taxa média de Sumaré foi superior à taxa da
metrópole Campinas.

MAPA DA VIOLÊNCIA59 – HOMICÍDIOS DE MULHERES NO BRASIL – 2015 – ANO BASE


2009-2013

O documento Mapa da Violência – Homicídios de Mulheres no Brasil de 2015 da Faculdade


Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), trata da atualização dos dados de mapas
anteriores visando verificar a evolução recente do problema no Brasil e no mundo.

Com base no documento, na tabela abaixo estão elencados os 10 municípios com mais de
10 mil habitantes do sexo feminino, com as maiores taxas médias de Homicídios de
Mulheres, a saber:

TABELA 57
ORDENAMENTO DOS 10 MUNICÍPIOS COM MAIS DE 10.000 HABITANTES DO SEXO
FEMININO COM AS MAIORES TAXAS MÉDIAS DE HOMICÍDIO DE MULHERES (POR
100 MIL). BRASIL. 2009-2013

Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.

Na sequência é possível identificar a situação de Americana, no Estado de São Paulo e na


Região da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS) Campinas:

59 Cf. Nota 57 deste documento.

124
TABELA 58
COMPARATIVO DE ALGUNS MUNICÍPIOS PAULISTAS SEGUNDO AS TAXAS
MÉDIAS DE HOMICÍDIO DE MULHERES
Média Homicídio de Mulheres Taxa Posição
Município População
Média Nacional*
Feminina 2009 2010 2011 2012 2013
Mombuca 1613 - - 02 01 - 37,2 -
Rifaina 1721 - 01 - 01 01 34,9 -
Juquitiba 14.280 04 03 02 - 01 14,0 30º
Monte Mor 24.924 01 02 05 02 01 8,8 173º
Piracicaba 187.614 05 08 11 07 05 3,8 844º
Guarulhos 632.814 24 24 25 20 20 3,6 915º
Campinas 564.567 12 20 18 18 22 3,2 1019º
São Paulo 5.957.835 168 165 123 149 164 2,6 1156º
Santa Bárbara
91.172 05 03 02 03 05 3,9 813º
d'Oeste
Limeira 141.447 01 03 03 02 05 2,0 1277º
Americana 108.562 05 01 01 01 02 1,8 1321º
Jundiaí 191.917 04 01 03 03 04 1,6 1395º
Vinhedo 32.765 - 01 - - - 0,6 1524º
Matão – Médio
38.951
Porte
- - - - - 0,0 1526º
12 Municípios –
-
Pequeno Porte II
* Ordenamento para os municípios com mais de 10 mil mulheres.
Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Segundo os dados apresentados na tabela acima, o município paulista com a maior taxa
média é Mombuca, com 37,2. Vale ressaltar que Mombuca é considerado município de
Pequeno Porte I. Quanto a menor taxa do Estado, de 0,0, dos municípios com mais 10 mil
mulheres, 13 municípios ficaram nesta posição, sendo 1 município de médio porte e 12
de pequeno porte II.

Americana encontra-se na 1.321º posição nacional, com taxa média de 1,8. Referente os
municípios próximos, Americana tem a menor taxa média e Santa Bárbara d'Oeste tem a
maior taxa com 3,9.

125
TABELA 59
COMPARATIVO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DA DRADS CAMPINAS COM
MAIS DE 100.000 HABITANTES SEGUNDO AS TAXAS MÉDIAS DE HOMICÍDIO
DE MULHERES
Média Homicídio de Mulheres
Taxa
Porte Município População
Média
Feminina 2009 2010 2011 2012 2013
Hortolândia 96.778 04 06 06 07 03 5,4
Sumaré 122.281 04 06 03 06 10 4,7
Santa
Bárbara 91.172 05 03 02 03 05 3,9
d'Oeste
Atibaia 64.988 04 02 02 02 02 3,7
Várzea
54.227 02 06 01 01 - 3,7
Grande Porte Paulista
Itatiba 52.114 01 02 02 01 02 3,1
Valinhos 55.042 01 - 01 03 02 2,5
Bragança
75.512 01 02 01 03 01 2,1
Paulista
Americana 108.562 05 01 01 01 02 1,8
Indaiatuba 103.545 03 04 - - 02 1,7
Jundiaí 191.917 04 01 03 03 04 1,6
Metrópole Campinas 564.567 12 20 18 18 22 3,2
Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Relativo aos municípios acima de 100.000 habitantes que compõem a região da DRADS
Campinas, o município com a maior taxa média foi Hortolândia com 5,4 e o município com
a menor taxa média foi Jundiaí, com 1,6. As taxas médias dos municípios de grande porte
– Hortolândia, Sumaré, Santa Bárbara d'Oeste, Atibaia e Várzea Paulista são superiores à
taxa da metrópole Campinas.

JUVENTUDE

VULNERABILIDADE À VIOLÊNCIA

O Boletim MDS – Vulnerabilidade Social e Juventude Negra, com base nos dados do
Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde informa que no ano de
2012 ocorreram 19 homicídios no município. Entre esses homicídios, 7 foram de jovens
de 15 a 29 anos, sendo 3 jovens negros. Os homicídios entre jovens negros
corresponderam a 42,9% do total de homicídios entre jovens.
126
Também salienta que de 2001 a 2012, os homicídios no município diminuíram,
representando uma variação de -20,83% no total anual de homicídios. Quanto aos
homicídios de jovens expõe que a taxa é 1,38 vezes a da população geral. Por sua vez, a
taxa de homicídios entre jovens negros é 3,02 vezes a da população geral, conforme
gráficos abaixo:

GRÁFICO 60
TAXA DE HOMICÍDIOS POR 100 MIL HABITANTES – AMERICANA – 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.

GRÁFICO 61
QUANTIDADE DE HOMICÍDIOS POR 100 MIL HABITANTES – AMERICANA – 2001-
2012

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.


127
MAPA DA VIOLÊNCIA60 – OS JOVENS DO BRASIL – 2014 – ANO BASE 2008-2012

O documento Mapa da Violência – Os Jovens do Brasil de 2014 da Faculdade Latino-


Americana de Ciências Sociais (FLACSO), Secretaria-Geral da Presidência da República,
Secretaria Nacional de Juventude e Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade
Racial, trata da reformulação dos mapas anteriores para subsidiar o Programa Federal
Juventude Viva considerando a necessidade de reprocessar todas as séries históricas e
incorporar, na sistemática dos Jovens do Brasil, além dos três capítulos tradicionais:
homicídios, suicídios e trânsito, um quarto, referido às questões de raça/cor, tema que era
tratado de forma independente.

Homicídios:

Com base no documento, na tabela abaixo estão elencados os 10 municípios com mais de
10 mil jovens, com as maiores taxas de homicídios da população jovem, a saber:

TABELA 60
ORDENAMENTO DOS 10 MUNICÍPIOS COM MAIS DE 10.000 JOVENS, COM AS
MAIORES TAXAS (POR 100 MIL) DE HOMICÍDIOS DA POPULAÇÃO JOVEM. BRASIL.
2008/2012

Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.

Os 10 municípios elencados na tabela acima, ultrapassam os 100 homicídios por 100 mil,
fato extremamente grave.

60 Cf. Nota 57 deste documento.


128
Nas tabelas a seguir é possível identificar a situação de Americana no Estado de São Paulo
e na Região da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS)
Campinas:

TABELA 61
COMPARATIVO DE ALGUNS MUNICÍPIOS PAULISTAS SEGUNDO NÚMERO E
TAXAS (POR 100 MIL) DE HOMICÍDIOS NOS MUNICÍPIOS COM MAIS DE 10 MIL
JOVENS. POPULAÇÃO JOVEM. BRASIL. 2008/2012
Jovens Homicídios de Jovens Taxa Posição
Município
2012 2008 2009 2010 2011 2012 2012 Nacional
Jacareí 53.647 13 15 23 23 41 76,4 213º
Peruíbe 13.735 03 06 04 01 09 65,5 261º
Hortolândia 56.828 20 14 08 14 30 52,8 326º
Guarulhos 335.540 193 134 123 134 137 40,8 417º
São Paulo 2.940.334 714 772 667 591 843 28,7 523º
Sumaré 68.796 20 25 18 22 19 27,6 534º
Campinas 287.414 69 77 87 80 76 26,4 543º
Piracicaba 96.138 32 20 31 30 22 22,9 581º
Santa Bárbara
48.876 08 14 07 05 08 16,4 665º
d'Oeste
Americana 54.121 03 06 04 04 07 12,9 706º
Limeira 72.339 10 03 10 11 08 11,1 725º
Assis – Grande
24.175 05 05 02 05 - 0,0
Porte
São Caetano do Sul
33.043 06 06 02 04 - 0,0
– Grande Porte
817º
7 Municípios –
- - - - - - 0,0
Médio Porte
8 Municípios –
- - - - - - 0,0
Pequeno Porte II
Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Segundo os dados apresentados na tabela acima, o município paulista com a maior taxa
foi Jacareí com 76,4. Quanto a menor taxa do Estado, de 0,0, dos municípios com mais 10
mil jovens, 17 municípios ficaram nesta posição sendo 2 municípios de grande porte, 7 de
médio porte e 8 de pequeno porte II.

129
Americana encontra-se na 706º posição nacional com taxa de 12,9. Referente os
municípios próximos, Limeira tem a menor taxa com 11,1 e Santa Bárbara d'Oeste tem a
maior com 16,4.

TABELA 62
COMPARATIVO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DA DRADS CAMPINAS
SEGUNDO NÚMERO E TAXAS (POR 100 MIL) DE HOMICÍDIOS DE JOVENS NOS
MUNICÍPIOS COM MAIS DE 100 MIL HABITANTES
Jovens Homicídios de JovensTaxa
Porte Município
2012 2008 2009 2010 2011 2012 2012
Hortolândia 56.828 20 14 08 14 30 52,8
Bragança
38.311 07 04 08 04 16 41,8
Paulista
Várzea
31.129 04 03 10 06 09 28,9
Paulista
Sumaré 68.796 20 25 18 22 19 27,6
Indaiatuba 56.585 10 15 12 05 10 17,7
Grande Porte Santa
Bárbara 48.876 08 14 07 05 08 16,4
d'Oeste
Atibaia 32.331 11 10 09 13 05 15,5
Valinhos 27.216 05 04 01 - 04 14,7
Americana 54.121 03 06 04 04 07 12,9
Jundiaí 93.797 24 28 15 17 11 11,7
Itatiba 27.734 08 09 01 03 01 3,6
Metrópole Campinas 287.414 69 77 87 80 76 26,4
Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Quanto aos municípios acima de 100.000 habitantes que compõem a região da DRADS
Campinas, o município com a maior taxa foi Hortolândia com 52,8 e o município com a
menor taxa foi Itatiba com 3,6. As taxas dos municípios de grande porte – Hortolândia e
Sumaré são superiores à taxa da metrópole Campinas.

Acidentes de Transporte:

Com base no documento, na tabela abaixo estão elencados os 10 municípios com mais de
10 mil jovens com as maiores taxas de acidentes de transporte da população jovem, a
saber:

130
TABELA 63
ORDENAMENTO DOS 10 MUNICÍPIOS COM MAIS DE 20.000 JOVENS, COM AS
MAIORES TAXAS (POR 100 MIL) DE ACIDENTES DE TRANSPORTE DA POPULAÇÃO
JOVEM. BRASIL. 2008/2012

Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.

Dos 10 municípios elencados na tabela acima, 4 ultrapassam os 100 homicídios por 100
mil. Vale salientar a presença de Santa Bárbara d’Oeste, município próximo à Americana,
na sexta posição com a taxa de 88,8.

Nas tabelas abaixo é possível identificar a situação de Americana no Estado de São Paulo
e na Região da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS)
Campinas:
TABELA 64
COMPARATIVO DE ALGUNS MUNICÍPIOS PAULISTAS SEGUNDO NÚMERO E
TAXAS (POR 100 MIL) DE ÓBITOS EM ACIDENTES DE TRANSPORTE EM
MUNICÍPIOS COM MAIS DE 20.000 MIL JOVENS. POPULAÇÃO JOVEM. BRASIL.
2008/2012
Número de Óbitos de Jovens Taxa
Município Jovens 2012
2008 2009 2010 2011 2012 2012
São Carlos 58.015 22 09 14 14 19 130,2
Santa Bárbara d'Oeste 48.876 19 08 10 19 08 88,8
Limeira 72.339 27 18 24 20 26 47,8
Americana 54.121 16 13 16 12 19 12,7
Guarulhos 335.540 79 66 66 84 64 27,6
Campinas 287.414 117 95 86 109 73 21,9
Piracicaba 96.138 28 29 29 26 26 18,3
São Paulo 2.940.334 578 513 525 528 467 15,9
Jundiaí 93.797 52 30 43 48 30 1,0
Francisco Morato 45.168 09 08 09 12 07 0,0
Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.
131
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Segundo os dados apresentados na tabela acima, o município paulista com a maior taxa
foi São Carlos, com 130,2. O município com a menor taxa do Estado foi Francisco Morato
com 0,0.

A taxa de Americana foi de 12,7. Dos municípios próximos à Americana, Santa Bárbara
d'Oeste tem a maior taxa e Americana a menor.

TABELA 65
COMPARATIVO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DA DRADS CAMPINAS
SEGUNDO NÚMERO E TAXAS (POR 100 MIL) DE ÓBITOS EM ACIDENTES DE
TRANSPORTE NOS MUNICÍPIOS COM MAIS DE 100 MIL HABITANTES
Jovens Número de Óbitos de Jovens
Taxa
Porte Município
2012 2008 2009 2010 2011 2012 2012
Santa
Bárbara 48.876 19 08 10 19 08 88,8
d'Oeste
Bragança
38.311 20 23 31 16 16 51,7
Paulista
Indaiatuba 56.585 29 15 13 12 13 34,5
Sumaré 68.796 23 15 24 32 22 32,8
Grande Porte Itatiba 27.734 04 01 15 10 09 31,9
Várzea
31.129 01 - 02 01 03 28,3
Paulista
Valinhos 27.216 08 03 03 01 03 21,6
Americana 54.121 16 13 16 12 19 12,7
Hortolândia 56.828 09 08 06 01 04 10,2
Atibaia 32.331 19 17 11 13 14 3,0
Jundiaí 93.797 52 30 43 48 30 1,0
Metrópole Campinas 287.414 117 95 86 109 73 21,9
Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Quanto aos municípios acima de 100.000 habitantes que compõem a região da DRADS
Campinas, o município com a maior taxa foi Santa Bárbara d'Oeste e com a menor taxa foi
Jundiaí com 1,0.

132
Suicídios:

Com base no documento, na tabela abaixo estão elencados os 10 municípios com mais de
15 mil jovens com as maiores taxas de suicídios da população jovem, a saber:

TABELA 66
ORDENAMENTO DOS 10 MUNICÍPIOS COM MAIS DE 15.000 JOVENS, COM AS
MAIORES TAXAS (POR 100 MIL) DE SUICÍDIOS DA POPULAÇÃO JOVEM. BRASIL.
2008/2012

Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.

Nas tabelas abaixo é possível identificar a situação de Americana no Estado de São Paulo
e na Região da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS)
Campinas:

TABELA 67
COMPARATIVO DE ALGUNS MUNICÍPIOS PAULISTAS SEGUNDO NÚMERO E TAXAS
(POR 100 MIL) DE SUICÍDIOS NOS MUNICÍPIOS COM MAIS DE 15 MIL JOVENS.
POPULAÇÃO JOVEM. BRASIL. 2008/2012
Jovens Suicídios Taxa Posição
Município
2012 2008 2009 2010 2011 2012 2012 Nacional
Avaré 21.629 01 02 06 03 05 23,1 9º
Lins 18.083 04 - - - 04 22,1 14º
Sumaré 68.796 06 03 07 01 06 8,7 131º
Piracicaba 96.138 12 08 07 01 07 7,3 174º
Limeira 72.339 02 03 06 05 05 6,9 190º
Guarulhos 335.540 17 11 07 26 18 5,4 269º
São Paulo 2.940.334 156 183 172 172 152 5,2 280º
Santa Bárbara d'Oeste 48.876 - - 01 04 02 4,1 325º
Campinas 287.414 11 11 15 13 09 3,1 373º
Barueri 69.688 03 03 05 03 01 1,4 412º
Americana – Grande Porte 54.121 01 03 02 01 - 0,0
415º
Carapicuíba – Grande Porte 103.579 03 07 15 01 - 0,0

133
Itapeva – Grande Porte 23.176 01 04 03 04 - 0,0
Itapevi – Grande Porte 58.756 01 03 02 04 - 0,0
Valinhos – Grande Porte 27.216 01 03 01 01 - 0,0
12 Municípios – Médio Porte - - - - - - 0,0
Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com os dados apresentados na tabela acima, o município paulista com a maior
taxa foi Avaré com 23,1 e os municípios com as taxas de 0,0 são 17 sendo 5 municípios de
grande porte e 12 de médio porte. Americana integra os 5 municípios de grande porte
com taxa 0,0.

TABELA 68
COMPARATIVO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DA DRADS CAMPINAS
SEGUNDO NÚMERO E TAXAS (POR 100 MIL) DE SUICÍDIOS NOS MUNICÍPIOS
COM MAIS DE 100 MIL HABITANTES
Jovens Suicídios Taxa
Porte Município
2012 2008 2009 2010 2011 2012 2012
Bragança
38.311 05 02 02 04 04 10,4
Paulista
Várzea
31.129 - - 01 - 03 9,6
Paulista
Atibaia 32.331 03 03 02 04 02 6,2
Santa
Bárbara 48.876 - - 01 04 02 4,1
Grande Porte
d'Oeste
Itatiba 27.734 01 01 - 02 01 3,6
Hortolândia 56.828 - 02 02 02 02 3,5
Indaiatuba 56.585 01 02 - 03 02 3,5
Jundiaí 93.797 03 01 05 09 03 3,2
Americana 54.121 01 03 02 01 - 0,0
Valinhos 27.216 01 03 01 01 - 0,0
Metrópole Campinas 287.414 11 11 15 13 09 3,1
Fonte: Mapa da Violência/FLACSO BRASIL.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Quanto aos municípios acima de 100.000 habitantes que compõem a região da DRADS
Campinas, o município com a maior taxa foi Bragança Paulista com 10,4 e os municípios
com as menores taxas foram Americana e Valinhos com 0,0.

134
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE JUVENIL (IVJ) À VIOLÊNCIA 2017 – ANO BASE 2015

O documento Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência publicado em 2017 pela


Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em
cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(UNESCO) é um indicador sintético que classifica municípios com mais de 100 mil
habitantes a partir de uma série de variáveis mobilizadas na explicação da associação e
envolvimento de jovens com a violência. Neste sentido, o IVJ – Violência consiste em um
instrumento de análise das condições de vida da população jovem.

O Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência é composto por quatro dimensões:


Dimensão 1 – Violência entre os Jovens (homicídios e acidentes de trânsito); Dimensão 2
– Frequência à Escola e Situação de Emprego; Dimensão 3 – Pobreza no Município; e
Dimensão 4 – Desigualdade de Renda. Os indicadores que compõem cada dimensão estão
elencados abaixo:

FIGURA 05
VARIÁVEIS SELECIONADAS PARA COMPOR O IVJ – VIOLÊNCIA 2017, ANO BASE
2015

Fonte: Secretaria Nacional da Juventude e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.


135
Segundo o documento IVJ – Violência, os 304 municípios incluídos na análise (ou seja,
aqueles com mais de 100 mil habitantes em 2015) distribuíram-se em cinco grupos de
vulnerabilidade e representam aproximadamente 56% da população brasileira:

TABELA 69
DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS POR IVJ – VIOLÊNCIA – 2017

Fonte: Secretaria Nacional da Juventude e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Grupo 1: Baixa vulnerabilidade juvenil à violência (até 0,300): grupo composto por 81
municípios que em 2015 englobavam aproximadamente 12,8% da população brasileira –
26,1 milhões de habitantes, dos quais 4,3 milhões de jovens com idade entre 15 e 29 anos.
O estado com maior percentual de municípios nesse grupo foi Santa Catarina: 84,6% dos
municípios analisados na UF pertencem ao grupo. Considerando-se apenas a população
analisada, 22,5% dos jovens brasileiros estão no grupo 1.

Grupo 2: Média-baixa vulnerabilidade juvenil à violência (mais de 0,300 a 0,370):


composto por 69 municípios e 32,2 milhões de habitantes, dos quais pouco mais de 5,3
milhões são jovens de 15 a 29 anos. A população desses municípios somada, representa
15,7% da população brasileira. Os estados com maior percentual de municípios nesse
grupo são Rio Grande do Sul (42,1%), Paraná (35,0%) e Minas Gerais (34,4%). 27,6% dos
jovens brasileiros que moram em municípios com mais de 100 mil habitantes estão em
municípios de média-baixa vulnerabilidade juvenil à violência.

Grupo 3: Média vulnerabilidade juvenil à violência (mais de 0,370 a 0,450): composto por
95 municípios e 37,6 milhões de habitantes, que representam 18,4% da população
brasileira, aproximadamente. Nesse grupo, os jovens de 15 a 29 anos totalizavam 6,3

136
milhões de pessoas. Os estados que aparecem com mais municípios nessa categoria são
Espírito Santo (66,7%), Goiás (58,3%) e Maranhão (55,6%). Este é o grupo onde está o
maior percentual de jovens (32,5%) de 15 a 29 anos, considerando-se toda a população
analisada.

Grupo 4: Alta vulnerabilidade juvenil à violência (mais de 0,450 a 0,500): composto por
38 municípios e 14,7 milhões de habitantes que representam 7,2% da população
brasileira. Nesse grupo os jovens de 15 a 29 anos totalizavam aproximadamente 2,6
milhões de pessoas. Ceará se destaca com 6 dos 9 municípios analisados nesse grupo.
13,6% dos jovens de 15 a 29 anos analisados estão nesse grupo.

Grupo 5: Muito alta vulnerabilidade juvenil à violência (mais de 0,500): composto por 21
municípios que englobavam em 2015, 2,1% da população brasileira (4,2 milhões de
habitantes), sendo mais de 729 mil adolescentes e jovens com idade entre 15 e 29 anos.
Os estados com maior percentual de municípios no grupo de muito alta vulnerabilidade
são: Pará (26,7%), Bahia (23,5%) e Pernambuco (23,1%). 3,8% da população de jovens
do estudo estão nesse grupo.

O gráfico a seguir contrasta os dez municípios com a pior e a melhor situação de


vulnerabilidade juvenil à violência. Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco foi o
município com o maior IVJ (0,62) e São Caetano do Sul em São Paulo foi o município com
menor IVJ (0,15).

137
GRÁFICO 62
RANKING DOS MUNICÍPIOS COM MAIORES E MENORES VALORES NO IVJ –
VIOLÊNCIA 2017, ANO BASE 2015

Fonte: Secretaria Nacional da Juventude e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Entre os dez municípios com os maiores índices de vulnerabilidade juvenil à violência,


seis estão na região Nordeste, dois na região Norte e dois no Sudeste. O estado de São
Paulo tem oito entre os dez municípios com menor IVJ, sendo que os outros dois
municípios estão em Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Quanto aos municípios que houve a diminuição da vulnerabilidade juvenil à violência


entre os anos de 2012 e 2015, o documento IVJ – Violência salienta os seguintes
municípios: Santana de Parnaíba (SP), Cascavel (PR), Santa Cruz do Sul (RS), Santana (AP),
Sertãozinho (SP), Londrina (PR), Santa Bárbara d’Oeste (SP), São José dos Pinhais (PR),
Jacareí (SP) e Mogi Guaçu (SP).

138
IVJ – VIOLÊNCIA Municípios Paulistas:

TABELA 70
COMPARATIVO DE ALGUNS MUNICÍPIOS PAULISTAS COM MAIS DE 100.000
HABITANTES POR IVJ – VIOLÊNCIA – 2017, ANO BASE 2015

à Violência (IVJ-V) 2015


Vulnerabilidade Juvenil

Acidentes de Trânsito

Indicador de Pobreza
Frequência à Escola e
Situação de Emprego
Mortalidade por

Mortalidade por
Vulnerabilidade

Desigualdade
Indicador de
Indicador de

Indicador de

Indicador de
Homicídio
Município

Índice de
Ranking

45 Cubatão Alta 0,469 0,126 0,666 0,480 0,509 0,590


101 Guaratinguetá Média 0,416 0,095 0,93 0,481 0,366 0,185
155 Itapetininga Média/Baixa 0,368 0,051 0,651 0,562 0,477 0,141
167 Guarulhos Média/Baixa 0,355 0,133 0,446 0,448 0,470 0,318
186 Hortolândia Média/Baixa 0,337 0,081 0,625 0,465 0,403 0,130
206 São Paulo Média/Baixa 0,318 0,117 0,431 0,422 0,360 0,290
237 Campinas Baixa 0,285 0,096 0,343 0,419 0,289 0,314
253 Piracicaba Baixa 0,272 0,104 0,396 0,416 0,279 0,191
287 Americana Baixa 0,240 0,021 0,477 0,373 0,176 0,161
Santa
289 Bárbara Baixa 0,234 0,071 0,362 0,404 0,236 0,123
d’Oeste
296 Limeira Baixa 0,215 0,064 0,209 0,396 0,327 0,135
São Caetano
304 Baixa 0,154 0,061 0,094 0,290 0,088 0,262
do Sul
Fonte: Secretaria Nacional da Juventude e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Conforme tabela acima, o município paulista com maior IVJ-V foi Cubatão com 0,469 –
Vulnerabilidade Alta, e o menor do Estado e do Brasil foi São Caetano do Sul com 0,154 –
Vulnerabilidade Baixa. Cubatão, município de grande porte com 118.720 habitantes
segundo o Censo IBGE de 2010, tem o IVJ-V superior às metrópoles paulistas (Guarulhos,
São Paulo e Campinas).

Referente os municípios próximos à Americana (IVJ-V: 0,240), Americana tem o maior


índice e Limeira o menor índice com 0,215. Considerando as dimensões que compõem o
IVJ-V, temos os seguintes dados:

139
 Dimensão 1 – Indicador de Mortalidade por Homicídio: maior indicador – Santa
Bárbara d’Oeste com 0,071; menor indicador – Americana com 0,021.
 Dimensão 1 – Indicador de Mortalidade por Acidentes de Trânsito: maior
indicador – Americana com 0,477 (acima até das metrópoles Campinas com 0,343,
São Paulo 0,431 e Guarulhos 0,446); menor indicador – Limeira com 0,209.
 Dimensão 2 – Indicador de Frequência à Escola e Situação de Emprego: maior
indicador – Santa Bárbara d’Oeste com 0,404; menor indicador – Americana com
0,373.
 Dimensão 3 – Indicador de Pobreza: maior indicador – Limeira com 0,327; menor
indicador – Americana com 0,176.
 Dimensão 4 – Indicador de Desigualdade: maior indicador – Americana com 0,161;
menor indicador – Santa Bárbara d’Oeste com 0,123.

TABELA 71
COMPARATIVO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DA DRADS CAMPINAS COM MAIS
DE 100.000 HABITANTES POR IVJ – VIOLÊNCIA – 2017, ANO BASE 2015
à Violência (IVJ-V) 2015
Vulnerabilidade Juvenil

Acidentes de Trânsito

Indicador de Pobreza
Frequência à Escola e
Situação de Emprego
Mortalidade por

Mortalidade por
Vulnerabilidade

Desigualdade
Indicador de

Indicador de

Indicador de

Indicador de
Homicídio
Município

Índice de
Ranking

186 Hortolândia Média/Baixa 0,337 0,081 0,625 0,465 0,403 0,130


Bragança
224 Baixa 0,300 0,018 0,583 0,440 0,325 0,155
Paulista
237 Campinas Baixa 0,285 0,096 0,343 0,419 0,289 0,314
238 Atibaia Baixa 0,285 0,062 0,455 0,443 0,367 0,135
245 Sumaré Baixa 0,278 0,078 0,391 0,425 0,373 0,164
Várzea
269 Baixa 0,257 0,074 0,255 0,477 0,418 0,133
Paulista
274 Jundiaí Baixa 0,252 0,025 0,46 0,369 0,183 0,232
287 Americana Baixa 0,240 0,021 0,477 0,373 0,176 0,161
Santa
289 Bárbara Baixa 0,234 0,071 0,362 0,404 0,236 0,123
d’Oeste
297 Valinhos Baixa 0,208 0,014 0,387 0,298 0,153 0,193
302 Indaiatuba Baixa 0,203 0,048 0,267 0,369 0,192 0,171
303 Itatiba Baixa 0,201 0,067 0,214 0,373 0,254 0,140
Fonte: Secretaria Nacional da Juventude e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.
140
Quanto aos municípios acima de 100.000 habitantes que compõem a região da DRADS
Campinas, o município com maior IVJ-V foi Hortolândia com 0,337 e o menor IVJ-V foi
Itatiba com 0,201. Considerando as dimensões que compõem o IVJ-V, temos os seguintes
dados:

 Dimensão 1 – Indicador de Mortalidade por Homicídio: maior indicador –


Campinas com 0,096; menor indicador – Valinhos com 0,014.
 Dimensão 1 – Indicador de Mortalidade por Acidentes de Trânsito: maior
indicador – Hortolândia com 0,625; menor indicador – Itatiba com 0,214.
 Dimensão 2 – Indicador de Frequência à Escola e Situação de Emprego: maior
indicador – Várzea Paulista com 0,477; menor indicador – Valinhos com 0,298.
 Dimensão 3 – Indicador de Pobreza: maior indicador – Várzea Paulista com 0,418;
menor indicador – Valinhos com 0,153.
 Dimensão 4 – Indicador de Desigualdade: maior indicador – Campinas com 0,314;
menor indicador – Santa Bárbara d’Oeste com 0,123.

IVJ – VIOLÊNCIA de Americana:

Conforme os dados apresentados, o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência (IVJ-V)


de 2015, Americana encontra-se na 287ª posição entre os 304 municípios brasileiros com
mais de 100 mil habitantes analisados, com o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência
(IVJ-V) 2015 de 0,240 – Vulnerabilidade Baixa. Os indicadores que compõem o índice são:
Indicador de Mortalidade por Homicídio – 0,021; Indicador de Mortalidade por Acidentes
de Trânsito – 0,477; Indicador de Frequência à Escola e Situação de Emprego – 0,373;
Indicador de Pobreza – 0,176; Indicador de Desigualdade – 0,161. O município se
enquadra no Grupo 1 dos 5 tipos de grupos, sendo o grupo de baixa vulnerabilidade
juvenil à violência (até 0,300).

141
1.1.2.5. ÁGUA POTÁVEL, SANEAMENTO, ENERGIA LIMPA E
ACESSÍVEL E MORADIA

Indicadores relacionados à água potável, saneamento, energia e moradia:

TABELA 72
INDICADORES DE HABITAÇÃO

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

GRÁFICO 63
PERCENTUAL DE MORADORES URBANOS COM ACESSO A ÁGUA LIGADA À REDE E
ESGOTO SANITÁRIO ADEQUADO – 1991/2000/2010

Fonte: Portal ODM.

GRÁFICO 64
PERCENTUAL DE MORADORES URBANOS COM SERVIÇO DE COLETA DE RESÍDUOS –
1991/2000/2010

Fonte: Portal ODM.

142
O abastecimento de água potável, o esgoto sanitário e a coleta de resíduos são alguns
serviços que melhoram a qualidade de vida das comunidades. Considerando os gráficos
supramencionados e o exposto nos relatórios do Portal ODM/ODS61, em Americana temos
os seguintes dados:

Acesso à Rede de Água: em 1991, 97% dos moradores urbanos tinham acesso à rede de
água geral com canalização em pelo menos um cômodo no município. Em 2010, esse
percentual regrediu para 96%. O Portal ODS salienta que em 2015, os resultados da
avaliação da oferta e demanda do abastecimento urbano de água indicaram que, dos 5.570
municípios brasileiros, 45% tinham abastecimento satisfatório; 46% precisam de
ampliação do sistema de abastecimento e 8% precisam de novo manancial. No estado,
64% tinham abastecimento satisfatório; 26% precisam de ampliação do sistema de
abastecimento e 10% precisam de novo manancial. Este município, em 2015, tinha
abastecimento satisfatório.

Acesso à Rede de Esgoto: em 1991, 96% dos moradores urbanos tinham acesso à rede de
esgoto adequada (rede geral ou fossa séptica), passando para 99% em 2010.

Serviço de Coleta de Resíduos em 1991, 97,99% dos moradores urbanos contavam com o
serviço de coleta de resíduos. Em 2010, este percentual aumentou para 99,92%.

Acesso à Energia Elétrica: em 2010, 99,97% dos moradores urbanos tinham energia
elétrica distribuída pela companhia responsável (uso exclusivo).

61 Cf. Nota 20 deste documento.


143
GRÁFICO 65
META 10 – OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

Fonte: Portal ODM.

GRÁFICO 66
META 11 – OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

Fonte: Portal ODM.

De acordo com os gráficos acima elencados, Americana alcançou as Metas 10 e 11 dos


Objetivos de Desenvolvimento do Milênio em reduzir à metade, até 2015, a população sem
acesso à água potável segura e acesso a saneamento e serviços.

Referente o acesso de eletricidade, água, escoamento sanitário e coleta de lixo da


população em extrema pobreza do município, o Boletim MDS – Extrema Pobreza informa
os seguintes dados de 2010: viviam sem luz – 0; não contavam com captação de água
adequada em suas casas – 13; não tinham acesso à rede de esgoto ou fossa séptica: 120;
não tinham o lixo coletado: 0.

144
GRÁFICO 67
PROPORÇÃO DE MORADORES URBANOS SEGUNDO A CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO –
1991/2000/2010

Fonte: Portal ODM.

O relatório do Portal ODM informa que em 2010 não havia moradores urbanos vivendo
em aglomerados subnormais (favelas e similares) no município. A proporção de
moradores em 2010, com acesso ao direito de propriedade (própria ou alugada) atingiu
93,8%. Contudo, segundo o Informativo Socioeconômico da Prefeitura Municipal de
Americana de 2011, no ano de 2010 foram apontadas pela Secretaria de Habitação, 74
unidades de barracos cadastrados em áreas públicas.

Quanto à situação de banheiro no domicílio e paredes externas de alvenaria da população


em extrema pobreza do município, o Boletim MDS – Extrema Pobreza informa que a
população tinha banheiro em seus domicílios e 29 não tinham em suas casas paredes
externas construídas em alvenaria.

O Portal ODS enfatiza que o déficit habitacional do Brasil (número de cidadãos sem
moradia adequada) em 2010, era de 12,09%, correspondente a 6.940.691 domicílios. No
município, em 2010, 10,42% dos domicílios se enquadravam em algum critério de déficit
habitacional, o que correspondia a 7.051 domicílios. Na área urbana, existia um déficit
habitacional de 6.965 unidades, o que representa 10,42% dos domicílios; na área rural o
déficit habitacional era de 86 unidades, o que equivale a 33,65% dos domicílios.

145
1.1.2.6. PADRÃO DE CONSUMO, MOBILIDADE, MERCADO DE
TRABALHO E QUADRO ECONÔMICO

Indicadores referentes ao Padrão de Consumo, Mobilidade, Mercado de Trabalho e


Quadro Econômico:

PADRÃO DE CONSUMO

De acordo com o Portal ODM62 – Relatório Dinâmico, as desigualdades sociais também se


refletem no acesso aos meios de comunicação. Por isto, o Objetivo 8 dos ODM trata desta
questão “Estabelecer parcerias para o desenvolvimento”. No Município em 2010, a
proporção de moradores urbanos com acesso a microcomputador era de 68%, essa
proporção diminui para 60% se considerado o acesso a microcomputador com internet.
No meio rural, 20% tinham acesso a microcomputador e 18% acesso a microcomputador
com internet. A proporção de moradores com acesso a telefone celular, em 2010, no meio
urbano era de 91%; no meio rural, 94%.

GRÁFICO 68
PROPORÇÃO DE MORADORES COM ACESSO A MICROCOMPUTADOR E INTERNET –
2010

Fonte: Portal ODM.

MOBILIDADE

62 Cf. Nota 20 deste documento.


146
Com relação ao tempo gasto da moradia ao local de trabalho o Boletim MDS – Mercado de
Trabalho e o Portal ODS informam que no município, em 2010, 77% (68.161 pessoas)
gastavam, em média, até 30 minutos para chegar ao trabalho e 20% (17.797 pessoas) mais
de 30 minutos até 1 hora, conforme gráfico a seguir:

GRÁFICO 69
TEMPO GASTO DA MORADIA AO LOCAL DE TRABALHO

Fonte: Portal ODS.

O Portal ODS salienta que a mobilidade se constitui em outro importante aspecto da vida
nas cidades, pela sua importância no acesso ao espaço urbano. Está diretamente
relacionada aos modos de transporte coletivo, que também precisam ser seguros,
acessíveis, sustentáveis, inclusivos e a preço acessível para todos, além de ecologicamente
sustentáveis.

MERCADO DE TRABALHO

População:

Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, entre 2000 e 2010, a taxa de


atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era
economicamente ativa) passou de 68% em 2000 para 71% em 2010. Ao mesmo tempo,

147
sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que
estava desocupada) passou de 12% em 2000 para 5% em 2010.

GRÁFICO 70
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO DE 18 ANOS OU MAIS DE IDADE – 2010

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

TABELA 73
OCUPAÇÃO DA POPULAÇÃO DE 18 ANOS OU MAIS

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil.

De acordo com a tabela acima, houve aumento na taxa de atividade em 2010, bem como
redução na taxa de desocupação. Quanto ao nível educacional, em 2010 aumentaram os
percentuais dos ocupados com nível fundamental e médio completo.

Rendimento Médio:

148
TABELA 74
SALÁRIO MÉDIO DE ADMISSÃO DO EMPREGO FORMAL DE 2016*, 2017** E
2018*** EM AMERICANA
Salário Médio de Admissão
Atividades
2016 2017 2018
1 – Extrativa Mineral R$ 1.041,75 R$ 1.312,00 1.592,50
2 – Indústria de Transformação R$ 1.618,65 R$ 1.671,61 1.706,80
3 – Serviços Industriais de Utilidade Pública R$ 1.142,08 R$ 1.188,90 1.303,90
4 – Construção Civil R$ 1.770,43 R$ 1.865,43 1.939,69
5 – Comércio R$ 1.401,90 R$ 1.496,99 1.545,21
6 – Serviços R$ 1.492,24 R$ 1.542,25 1.549,90
7 – Administração Pública R$ 1.627,00 R$ 2.875,00 2.681,71
8 – Agropecuária, Extração Vegetal, Caça e Pesca R$ 1.264,88 R$ 1.328,49 1.500,30
* 2016: Janeiro/2016 até Dezembro/2016.
** 2017: Janeiro/2017 até Novembro/2017.
*** 2018: Janeiro/2018 até Dezembro/2018.
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)/Ministério do Trabalho e Emprego-
Ministério da Economia.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 75
REMUNERAÇÃO MÉDIA DE EMPREGOS FORMAIS EM AMERICANA
EM 31/12/2016 EM 31/12/2017
% do % do
Rendimento Rendimento
Atividades Feminino Feminino
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
em relação em relação
ao ao
Masculino Masculino
1. Extrativa
R$2.638,21 R$2.353,07 89% R$2.612,28 R$3.004,66 R$2.628,01 87% R$2.965,01
Mineral
2. Indústria de
R$3.594,88 R$2.170,08 60% R$3.117,14 R$3.649,99 R$2.229,54 61% R$3.172,69
Transformação
3. Serviços
Industriais de
R$2.705,63 R$2.115,82 78% R$2.613,44 R$2.836,03 R$2.232,49 79% R$2.736,47
Utilidade
Pública
4. Construção
R$2.615,57 R$3.212,30 123% R$2.718,08 R$2.850,92 R$3.187,99 112% R$2.903,92
Civil
5. Comércio R$2.244,13 R$1.962,35 87% R$2.111,04 R$2.319,51 R$2.018,77 87% R$2.176,19

6. Serviços R$2.803,83 R$2.277,90 81% R$2.515,07 R$3.112,86 R$2.409,15 77% R$2.723,14


7.
Administração R$4.126,93 R$3.398,62 82% R$3.663,76 R$4.355,03 R$3.688,80 85% R$3.932,47
Pública
8.
Agropecuária,
Extração R$1.855,46 R$1.392,07 75% R$1.788,25 R$2.067,52 R$1.705,72 83% R$2.013,92
Vegetal, Caça e
Pesca
Total R$3.038,61 R$2.313,61 76% R$2.713,24 R$3.184,72 R$2.417,99 76% R$2.840,87
149
Fonte: Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/ Ministério do Trabalho e Emprego-Ministério da Economia.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com a tabela 74, o menor salário médio de admissão em 2016 foi da atividade
Extrativa Mineral e em 2017 e 2018 foi de Serviços Industriais de Utilidade Pública.
Quanto ao maior salário médio de admissão em 2016 foi na Construção Civil e em 2017 e
2018 foi na Administração Pública.

Referente à remuneração média por sexo, na tabela 75 podemos observar a desigualdade


salarial entre homens e mulheres, ressaltando apenas a atividade Construção Civil que a
remuneração média do sexo feminino foi maior.

Nos dois exercícios (2016 e 2017) o percentual do rendimento feminino em relação ao


masculino registrou 76%. A atividade que registrou a maior desigualdade salarial nos dois
períodos foi a Indústria de Transformação com 60% em 2016 e 61% em 2017.

Carga Horária Trabalhada:

GRÁFICO 71
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO OCUPADA POR GRUPOS DE HORAS
HABITUALMENTE TRABALHADAS POR SEMANA – 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI)/MDS.

O gráfico acima e o boletim MDS – Mercado de Trabalho distribui a população ocupada


por grupos de horas trabalhadas e apresenta valores altos de 73% de horas trabalhadas
de 40 a 48 horas e 12% de 49 horas ou mais, o que possivelmente caracteriza mais de uma
forma de trabalho.

150
GRÁFICO 72
PERCENTUAL DOS TRABALHADORES FORMAIS COM IDADE DE 15 A 24 ANOS
SEGUNDO AS HORAS SEMANAIS TRABALHADAS – 2016

Fonte: Portal ODM.

Segundo o relatório do Portal ODM 63 e gráfico acima, muitos jovens preocupam-se em


conciliar estudos e trabalho. Ao analisar os jovens de 15 a 17 anos que estavam
trabalhando, percebe-se que, em 2016, 53% deles trabalhavam de 41 a 44 horas semanais,
o que pode influenciar negativamente nas horas disponíveis aos estudos. Quando
analisada a faixa etária de 18 a 24 anos, esse percentual vai para 89%.

Vínculo Trabalhista:

De acordo com o boletim MDS – Mercado de Trabalho e gráfico abaixo, a distribuição das
pessoas ocupadas por posição na ocupação em 2010 mostra que 61% tinha carteira
assinada, 12% não tinha carteira assinada, 21% atuam por conta própria e 4%
empregadores. Servidores públicos representavam 2% do total ocupados e trabalhadores
sem rendimentos e na produção para o próprio consumo representavam 0,9% dos
ocupados.

63 Cf. Nota 20 deste documento.


151
GRÁFICO 73
PESSOAS DE 10 ANOS OU MAIS DE IDADE OCUPADAS POR POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO
– 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI)/MDS.

Admitidos e Desligados:

O boletim MDS – Panorama Municipal informa que o mercado de trabalho formal do


município apresentou em todos os anos, saldos positivos na geração de novas ocupações
entre 2004 e 2010. O número de vagas criadas neste período foi de 20.049. No ano de
2010 as admissões registraram 42.313 contratações contra 38.898 demissões. Segundo
dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal em 2010
totalizava 81.344 postos, 44% a mais em relação a 2004. O desempenho do município
ficou acima da média verificada para o Estado, que cresceu 39% no mesmo período.

GRÁFICO 74
ADMITIDOS E DESLIGADOS NO MUNICÍPIO ENTRE 2004 A 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI)/MDS.

152
Do período de 2004 a 2018, o Portal ODS 64 relata que analisando a movimentação de
empregados admitidos e desligados no mercado formal de trabalho, observou-se que, em
2004, o número de admissão (22.493 admitidos) era superior ao de desligamentos
(19.010 desligados), bem como em 2018, o número de admissão (26.270 admitidos) era
superior ao de desligamentos (26.039 desligados). Os períodos em que os números de
desligamentos superaram os números de admissões foram: 2011 com 41.608 admitidos
e 42.967 desligados; 2012 com 38.236 admitidos e 38.360 desligados; 2014 com 38.612
admitidos e 39.000 desligados; 2015 com 29.272 admitidos e 34.106 desligados; 2016
com 24.573 admitidos e 28.291 desligados; e 2017 com 24.561 admitidos e 25.173
desligados.

GRÁFICO 75
NÚMERO DE ABERTURA DE VAGAS (ADMITIDOS) E DE DESLIGAMENTOS
(DESLIGADOS) – 2004-2018

Fonte: Portal ODS.

Referente ao período de 2016, 2017 e 2018 o Ministério do Trabalho e


Emprego/Ministério da Economia disponibiliza os seguintes dados:

64 Cf. Nota 20 deste documento.


153
TABELA 76
FLUTUAÇÃO DE EMPREGO FORMAL DE 2016*, 2017** E 2018***
EM AMERICANA
Atividades Ano Admitidos Desligados Saldo
2016 04 05 -01
1. Extrativa Mineral 2017 01 07 -06
2018 02 07 -05
2016 6.673 8.581 -1.908
2. Indústria de Transformação 2017 6.861 6.693 168
2018 7.494 7.857 -363
2016 263 390 -127
3. Serviços Industriais de Utilidade Pública 2017 283 189 94
2018 295 340 -45
2016 2.793 2.787 06
4. Construção Civil 2017 2.079 2.084 -05
2018 1.840 2.252 -412
2016 6.225 6.458 -233
5. Comércio 2017 5.704 5.438 266
2018 6.421 6.120 301
2016 9.084 10.412 -1.328
6. Serviços 2017 8.524 8.392 132
2018 10.489 9.703 786
2016 06 76 -70
7. Administração Pública 2017 02 72 -70
2018 07 151 -144
2016 58 37 21
8. Agropecuária, Extração Vegetal, Caça e
2017 45 40 05
Pesca
2018 80 76 04
2016 25.106 28.746 -3.640
Total 2017 23.499 22.915 584
2018 26.628 26.506 122
* 2016: Janeiro/2016 até Dezembro/2016.
** 2017: Janeiro/2017 até Novembro/2017.
*** 2018: Janeiro/2018 até Dezembro/2018.
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)/Ministério do Trabalho e Emprego-
Ministério da Economia.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Em 2016 houve 28.746 pessoas desligadas com saldo negativo de 3.640. Em 2017 houve
saldo positivo de 584, contudo o número de admitidos foi menor que em 2016. Em 2018
houve 26.506 pessoas desligadas com saldo positivo de 122 e com volume maior de
admissões referente aos três períodos, quanto às demissões, também teve o volume maior
comparado ao ano de 2017 e menor ao de 2016. Se compararmos 2016, 2017 e 2018 com
os dados do gráfico 74, o quadro se aproxima ao período de 2004 a 2006 em admissões,

154
ou seja, houve redução no volume de admissões ficando abaixo do período de 2007 a
2010.

População por Grupos de Ocupações:

GRÁFICO 76
DISTRIBUIÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO FORMAIS POR SETOR DE ATIVIDADES
NO MUNICÍPIO EM 2004 A 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.

De acordo com os Boletins do MDS – Panorama Municipal e Mercado de Trabalho em


2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do município, 0,99%
trabalhavam no setor agropecuário, 0,08% na indústria extrativa, 28,08% na indústria de
transformação, 6,36% no setor de construção, 1,15% nos setores de utilidade pública,
15,71% no comércio e 39,83% no setor de serviços.

Os setores que mais aumentaram a participação entre 2004 e 2010 na estrutura do


emprego formal do município foram Construção Civil (de 1,94% em 2004 para 3,98% em
2010) e Administração Pública (de 6,69% para 7,28%). A que mais perdeu participação
foi Indústria de Transformação de 42,51% para 39,88%. Contudo, a Indústria de
Transformação foi o setor com maior volume de empregos formais com 32.437 postos de
trabalho, seguido pelo setor de Serviços com 23.100 postos em 2010. Somados, estes dois
setores representavam 68,3% do total dos empregos formais do município.

155
GRÁFICO 77
DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DE TRABALHADORES NO MERCADO FORMAL
SEGUNDO AS GRANDES ÁREAS DE ATIVIDADE – 2005/2017

Fonte: Portal ODS.

Em 2017, das 71.840 pessoas empregadas no mercado formal, 33,84% trabalhavam no


setor da Indústria, 4,61% na Construção Civil, 21,51% no setor de Comércio, 39,77% em
Serviços e 0,27% na Agropecuária.

156
TABELA 77
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO OCUPADA POR GRANDES GRUPOS DE OCUPAÇÕES
– 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.

TABELA 78
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO OCUPADA POR GRANDES GRUPOS DE OCUPAÇÕES
– 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.

157
TABELA 79
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO JOVEM OCUPADA POR GRANDES GRUPOS DE
OCUPAÇÕES - 2010

Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação (SAGI)/MDS.

Referente à população jovem ocupada, na tabela 79 é possível verificar a quantidade de


jovens por grupos de ocupação, bem como a porcentagem de jovens negros. A maior
porcentagem de negros entre os jovens por grupo de ocupação é de 51,6% em
trabalhadores qualificados da agropecuária, florestais, da caça e da pesca. A menor
porcentagem de negros entre os jovens por grupo de ocupação é de 6,1% em diretores e
gerentes.

158
TABELA 80
NÚMERO DE EMPREGOS FORMAIS EM AMERICANA
EM 31/12/2016 EM 31/12/2017
Atividades
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
1. Extrativa
35 03 38 39 04 43
Mineral
2. Indústria de
15.449 7.938 23.387 15.243 7.802 23.045
Transformação
3. Serviços
Industriais de 966 180 1.146 1.023 202 1.225
Utilidade Pública
4. Construção
2.532 494 3.026 2.808 506 3.314
Civil
5. Comércio 8.262 7.385 15.647 8.102 7.350 15.452
6. Serviços 10.887 13.255 24.142 10.488 12.938 23.426
7. Administração
1.950 3.420 5.370 1.884 3.259 5.143
Pública
8. Agropecuária,
Extração Vegetal, 115 19 134 164 28 192
Caça e Pesca
Total 40.196 32.694 72.890 39.751 32.089 71.840
Fonte: Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/Ministério do Trabalho e Emprego-Ministério da
Economia.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Quanto ao número de empregos formais por sexo e atividade de ocupação, a tabela 80


demonstra que as atividades com números superiores de trabalhadoras nos dois períodos
(2016 e 2017) são em Serviços e Administração Pública. No entanto, conforme elencado
na tabela 75, a remuneração média de mulheres, inclusive nas atividades com maiores
números de trabalhadoras, são inferiores aos dos homens. Em Serviços, a remuneração
média dos homens em 2016 era de R$ 2.803,83 e das mulheres R$ 2.277,90, ou seja,
diferença de R$ 525,93 (81% do rendimento feminino em relação ao masculino); em 2017
era R$3.112,86 para os homens e R$2.409,15 para as mulheres, diferença de R$703,71
(77% do rendimento feminino em relação ao masculino). Em Administração Pública, a
remuneração média dos homens em 2016 era de R$ 4.126,93 e das mulheres R$ 3.398,62,
diferença de R$ 728,31 (82% do rendimento feminino em relação ao masculino); em 2017
era R$4.355,03 para os homens e R$3.688,80 para as mulheres, diferença de R$666,23
(85% do rendimento feminino em relação ao masculino).

159
QUADRO ECONÔMICO

Produto Interno Bruto (PIB):

TABELA 81
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) – AMERICANA

Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.

Segundo o Portal ODS o Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma, em valores
monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos no município, durante o ano. O
PIB nominal é o valor calculado levando-se em conta os preços do ano corrente, ou seja,
se houver inflação no período, ela será contabilizada no resultado final.

O Portal ODS 65 também expõe que no município, o PIB a preços correntes apresentou
tendência de crescimento de 2002 a 2016, passando de R$ 3.115.080.740 para R$
10.287.915.377. Já o Produto Interno Bruto per capita – que mostra o PIB dividido pelo
número de habitantes – aumentou, entre 2010 e 2016, de R$ 34.342,93 para R$ 44.417,02.
O melhor valor do PIB per capita do período de 2012 a 2016 foi em 2014.

Um país, estado ou município com maior PIB per capita tende a ter maior Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH). A maior parte do valor adicionado bruto a preços
básicos 66 gerada pelo município, em 2016, é proveniente do setor de Serviços, que
representa 62% do total. Enquanto que a menor parte do valor adicionado bruto a preços
básicos está no setor de Agropecuária, com 0,12%.

65Cf. Nota 20 deste documento.


66Valor Adicionado Bruto a Preços Básicos: Valor que a atividade agrega aos bens e serviços consumidos
no seu processo produtivo. É a contribuição ao produto interno bruto pelas diversas atividades econômicas,
obtida pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades.
(Fonte: Portal ODS).
160
Em 2016, os municípios com as maiores participações no PIB do estado eram: São Paulo
(33,71%), Osasco (3,65%), Campinas (2,87%), Guarulhos (2,65%) e Barueri (2,31%).
Americana, em 2016, ocupava o 31º lugar no PIB do estado, representando 0,50% do PIB
Estadual.

Abertura e Encerramento de Atividades:

TABELA 82
ABERTURA (A) E ENCERRAMENTO (E) DE ATIVIDADES – AMERICANA
2015 2016 2017 2018
Atividade
A* E* A* E* A* E* A* E*
Indústria 178 51 125 55 117 50 111 64
Confecções 85 29 76 26 104 31 70 46
Comércio 834 191 823 257 785 286 822 360
Serviços** 1.935 430 1.951 505 2.060 547 2.275 700
Ambulantes 35 05 131 09 71 16 68 21
Total 3.067 706 3.106 852 3.137 930 3.346 1.191
*(A) – Abertura | (E) – Encerramento.
**Serviços: Serviços e Autônomos.
Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De 2015 a 2018 houve aumento gradativo de aberturas e encerramentos de atividades. O


ano de 2018 foi o período que registrou o maior índice de encerramentos. Quanto à
abertura por atividade, os períodos foram: Indústria em 2015; Confecções em 2017;
Comércio em 2015; Serviços em 2018 e Ambulantes em 2016. De 2015 a 2018 o maior
volume de aberturas e encerramentos foi pela atividade Serviço.

Em 2007 o município contava com o total de 10.897 empresas ativas, destas, 89% eram
micro e pequenas empresas. Em 2017, do total de 29.030 empresas ativas 91% eram
micro e pequenas empresas, segundo o Portal ODS67. De 2007 a 2017 houve aumento de
empresas ativas, em especial das micro e pequenas empresas.

67 Cf. Nota 20 deste documento.


161
Receita Municipal:

Quanto à receita de Americana, houve redução gradativa da receita municipal a partir de


2014 e recuperação a partir de 2017, conforme exposto na tabela abaixo.

TABELA 83
RECEITA MUNICIPAL
RECEITAS RECEITAS DE
TÍTULO TOTAL
CORRENTES CAPITAL
2012 R$ 595.456.987,39 R$ 32.653.304,33 R$ 628.110.291,72
2013 R$ 670.174.988,37 R$ 45.020.778,62 R$ 715.195.766,99
2014 R$ 600.477.432,72 R$ 40.589.864,88 R$ 641.067.297,60
2015 R$ 571.240.954,87 R$ 2.528.174,28 R$ 573.769.129,15
2016 R$ 588.041.543,81 R$ 2.478.593,57 R$ 590.522.153,38
2017 R$ 762.238.343,13 R$ 3.126.818,61 R$ 765.365.161,74
2018 R$ 795.992.660,22 R$ 21.115.253,41 R$ 817.107.913,63
Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

162
REDE SOCIOASSISTENCIAL E
SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO

163
1.2. REDE SOCIOASSISTENCIAL E SITUAÇÕES DE
VULNERABILIDADE E RISCO

1.2.1. REDE SOCIOASSISTENCIAL

Considera-se rede socioassistencial o conjunto integrado da oferta de serviços,


programas, projetos e benefícios de assistência social mediante a articulação entre todas
as unidades do SUAS. As ofertas socioassistenciais são executadas diretamente pela
Secretaria ou pelas Organizações da Sociedade Civil vinculadas ao SUAS, respeitadas as
especialidades.

A Rede Socioassistencial organiza-se pelos seguintes tipos e níveis de proteção social,


dividindo-se em ATENDIMENTO, ASSESSORAMENTO E DEFESA E GARANTIA DE
DIREITOS:

ATENDIMENTO: prestação de serviços, execução de programas e projetos e concessão de


benefícios, de forma continuada, permanente e planejada, de prestação social básica ou
especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social
e pessoal:

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios


da assistência social que visa prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por
meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de
vínculos familiares e comunitários, destina-se à população que vive em situação de
vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou
nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos
– relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou
por deficiências, dentre outras);

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL: conjunto de serviços, programas e projetos que tem


por objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a

164
defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de
famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos, a
proteção social especial é a modalidade de atendimento assistencial destinada a
famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por
ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou psíquicos, abuso sexual, e uso de
substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua,
situação de trabalho infantil, entre outras:

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE: são aqueles que


oferecem atendimentos às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas
cujos vínculos familiares e comunitários não foram rompidos.

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE: são aqueles que


garantem proteção integral – moradia, alimentação, higienização e trabalho
protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou em
situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou,
comunitário.

ASSESSORAMENTO: prestação de serviços, execução de programas e projetos, de forma


continuada, permanente e planejada, voltados prioritariamente para o fortalecimento dos
movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças,
dirigidos ao público da política de assistência social;

DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS: prestação de serviços, execução de programas e


projetos, de forma continuada, permanente e planejada, voltados prioritariamente para a
defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos,
promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos
públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social.

165
FIGURA 06
REDE SOCIOASSISTENCIAL

Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Conforme exposto, a rede socioassistencial é considerada pelo conjunto integrado da


oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, a saber:

OFERTA
DESCRIÇÃO
SOCIOASSISTENCIAL
São atividades continuadas que visam à melhoria da vida da população a
partir de ações voltadas para o atendimento de suas necessidades básicas,
SERVIÇOS considerando objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos na lei. Esses
serviços são organizados em rede, de acordo com os níveis de proteção
social básica e especial de média e alta complexidade.
São ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de
abrangência definidos para qualificar, incentivar, potencializar e melhorar
PROGRAMAS
os benefícios e os serviços assistenciais. Não se caracterizando como ações
continuadas.
São investimentos econômico-sociais nos grupos populacionais em
situação de pobreza. Buscam subsidiar técnica e financeiramente
iniciativas que lhes garantem meios e capacidade produtiva e de gestão. Os
PROJETOS projetos integram o nível de proteção social básica, podendo, contudo,
voltar-se ainda às famílias em situação de risco, usuários/as da proteção
social especial, e podem ser construídos articuladamente com as demais
políticas públicas.
São provisões financeiras ou materiais, concedidas aos indivíduos por
tempo determinado ou de forma continuada, visando cobrir necessidades
BENEFÍCIOS
temporárias ou permanentes relacionadas ao ciclo de vida, às situações de
desvantagem social ou à ocorrência de vulnerabilidade e risco social.
Fonte: Curso Controle Social – Ministério da Cidadania, Brasília: 2019.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

166
Abaixo estão relacionadas as ofertas socioassistenciais existentes, ou inexistentes,
subdividias por Atendimento (serviços, programas, projetos e benefícios
socioassistenciais) e Assessoramento e Defesa e Garantia de Direitos (ações). Vale
ressaltar que a inexistência de oferta socioassistencial não justifica a necessidade de sua
implantação, para tal se faz necessário analisar a demanda do município.

1.2.1.1. ATENDIMENTO

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

TABELA 84
OFERTAS SOCIOASSISTENCIAIS DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
a) Serviços de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF):
 CRAS Guanabara;
 CRAS Jd. Nossa Sra. Aparecida;
 CRAS Praia Azul;
 CRAS São Jerônimo;
 CRAS São Manoel;
 CRAS Vila Mathiensen.
b) Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV):
 Associação de Promoção e Assistência de Americana (APAM) – CRAS
SERVIÇOS68
Praia Azul;
 Casa de Dom Bosco – CRAS Vila Mathiensen;
 Cruzada das Senhoras Católicas – CRAS Guanabara;
 Cruzada das Senhoras Católicas – CRAS Jd. Nossa Sra. Aparecida;
 Diaconia São Judas Tadeu – CRAS São Jerônimo;
 Serviço de Orientação Multidisciplinar para Adolescente de Americana
(SOMA) – CRAS São Manoel;
 Serviço Social Presbiteriano de Americana (SESPA) – CRAS Vila
Mathiensen.

SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS:
68

 Lei Federal nº 8.742, de 07/12/1993 e suas alterações Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS): “Art.
23. Entendem-se por serviços socioassistenciais as atividades continuadas que visem à melhoria de vida
da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e
diretrizes estabelecidos nesta Lei.”.
 Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 109, de 11/11/2009 com alteração
pela Resolução CNAS nº 13, de 13/05/2014 – Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais.
167
a) Programas de Habilitação e Reabilitação da Pessoa com Deficiência:
 Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Americana (APAE);
 Centro de Promoção à Cidadania da Pessoa com Deficiência Visual (CPC).
b) Programas de Promoção da Integração ao Mercado de Trabalho:
PROGRAMAS69
 Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE);
 Diaconia São Judas Tadeu;
 Serviço de Orientação Multidisciplinar para Adolescente de Americana
(SOMA) .
PROJETOS70  Regulamentação nacional específica inexistente.
a) Benefício de Prestação Continuada (BPC):
 Execução pelo governo federal.
BENEFÍCIOS71
b) Benefício Eventual:
 Ainda não está regulamentado no Estado de São Paulo e no município.

69 PROGRAMAS SOCIOASSISTENCIAIS:
 Lei Federal nº 8.742, de 07/12/1993 e suas alterações Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS):
“Art. 24. Os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares com
objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os
benefícios e os serviços assistenciais. § 1º Os programas de que trata este artigo serão definidos
pelos respectivos Conselhos de Assistência Social, obedecidos os objetivos e princípios que regem
esta lei, com prioridade para a inserção profissional e social. § 2º Os programas voltados para o
idoso e a integração da pessoa com deficiência serão devidamente articulados com o benefício de
prestação continuada estabelecido no art. 20 desta Lei.”.
 Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 33, de 28/11/2011 – Define a
Promoção da Integração ao Mercado de Trabalho no campo da assistência social e estabelece seus
requisitos.
 Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 34, de 28/11/2011 – Define a
Habilitação e Reabilitação da pessoa com deficiência e a promoção de sua integração à vida
comunitária no campo da assistência social e estabelece seus requisitos.
 Resolução Conjunta do Conselho Municipal de Assistência Social e Secretaria de Ação Social e
Desenvolvimento Humano (CMAS/SASDH) nº 05, de 23/06/2015 – Regulamenta a execução de
Programas Socioassistenciais em âmbito Municipal e as referências de custo para cofinanciamento
através da Rede Privada do SUAS.
70 PROJETOS SOCIOASSISTENCIAIS:

 Lei Federal nº 8.742, de 07/12/1993 e suas alterações Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS):
“Art. 25. Os projetos de enfrentamento da pobreza compreendem a instituição de investimento
econômico-social nos grupos populares, buscando subsidiar, financeira e tecnicamente, iniciativas
que lhes garantam meios, capacidade produtiva e de gestão para melhoria das condições gerais de
subsistência, elevação do padrão da qualidade de vida, a preservação do meio-ambiente e sua
organização social. Art. 26. O incentivo a projetos de enfrentamento da pobreza assentar-se-á em
mecanismos de articulação e de participação de diferentes áreas governamentais e em sistema de
cooperação entre organismos governamentais, não governamentais e da sociedade civil.”.
 Não existe regulamentação nacional específica.
71 BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS:

 Lei Federal nº 8.742, de 07/12/1993 e suas alterações Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS):
BPC: “Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à
pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não
possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família."
Benefício Eventual: Art. 22. Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares e
provisórias que integram organicamente as garantias do SUAS e são prestadas aos cidadãos e às
famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de
calamidade pública.”.
168
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

TABELA 85
OFERTAS SOCIOASSISTENCIAIS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
DE MÉDIA COMPLEXIDADE
a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e
Indivíduos (PAEFI):
 Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
b) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de
Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de
Serviços à Comunidade (PSC):
 Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
SERVIÇOS69 c) Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS):
 Associação Vinde a Luz.
d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência,
Idosas e suas Famílias (CENTRO DIA):
 Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Americana (APAE).
h) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua (CENTRO
POP):
 Inexistente.

TABELA 86
OFERTAS SOCIOASSISTENCIAIS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
DE ALTA COMPLEXIDADE
a) Serviços de Acolhimento Institucional:
a.1) Modalidade Abrigo:
Crianças e Adolescentes:
 Associação Americanense de Acolhimento (AAMA);
 Casa de Orientação e Assistência Social Seareiros de Jesus (COASSEJE).
Mulheres Adultas com ou sem filhos/as:
 Associação Espírita Lar da Mãe Esperança (AELME).
Homens Adultos:
 Associação Vinde a Luz.
Pessoas Idosas:
 Associaçao Beneficente Residencial Evangélico Benaiah;
 Vila de São Vicente de Paulo de Americana – Lar dos Velhinhos de São
Vicente de Paulo.
SERVIÇOS69 a.2) Modalidade Casa Lar:
 Inexistente.
a.3) Modalidade Casa de Passagem:
 Inexistente.
a.4) Modalidade Residência Inclusiva:
 Inexistente.
b) Serviço de Acolhimento em República:
 Associação Americanense de Acolhimento (AAMA).
(em processo de implantação)
c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora:
 Associação de Promoção e Assistência de Americana (APAM).
d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de
Emergências:
 Conforme necessidade.
169
1.2.1.2. ASSESSORAMENTO

TABELA 87
AÇÕES DE ASSESSORAMENTO72
Público Alvo: famílias de usuários/as, entidades
socioassistenciais, Prefeitura Municipal, produtores rurais e
urbanos, movimentos sociais que guardam relação com
direitos socioassistenciais.
a) Assessoramento político, Principais Características: ações articuladas de
técnico, administrativo e assessoramento técnico, jurídico, contábil e fiscal, articulação e
financeiro representação aos órgãos de defesa de direitos, orientação,
formação e acompanhamento das atividades de atendimento
socioassistencial, capacitação de lideranças das comunidades
tradicionais e de grupos sociais de defesa de direitos.
 Inexistente.
Público Alvo: organizações de defesa de direitos, conselheiros
b) Formação político-cidadã da assistência social, trabalhadores do SUAS/rede privada,
de grupos populares, nela associações de pessoas com deficiência, dentre outros.
incluindo capacitação de Principais Características: utilização de parcerias para
conselheiros/as e capacitar a rede suas e o controle social; programas de
lideranças populares capacitação de conselheiros/sociedade civil.
 Inexistente.
c) Desenvolvimento de
ações de monitoramento e
controle popular sobre o
alcance de direitos Público Alvo: grupos sociais, famílias, organizações sociais de
socioassistenciais e a assessoramento e defesa de direitos.
existência de suas violações, Principais Características: intercâmbio de informações com
tornando públicas as órgãos que lidam com a temática (Ministério Público,
diferentes formas em que se Corregedorias, Conselhos, dentre outros).
expressam e requerendo do  Inexistente.
poder público serviços,
programas e projetos de
assistência social
d) Produção e socialização
de estudos e pesquisas que Público Alvo: grupos de usuários/as do SUAS, gestores e
ampliem o conhecimento da
trabalhadores do SUAS, organizações sociais, instituições de
sociedade sobre os seus
ensino, entidades socioassistenciais.
direitos de cidadania e da
política de assistência Principais Características: sistematização de conhecimentos
social, bem como dos sobre povos tradicionais; produção de estudos sobre
gestores públicos, segmentos usuários/as da assistência social; Organização de

72 AÇÕES DE ASSESSORAMENTO E DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS:


 Ações de Assessoramento e Defesa e Garantia de Direitos: Resolução do Conselho Nacional de
Assistência Social (CNAS) nº 27, de 19/09/2011 – Caracteriza as ações de assessoramento e defesa
e garantia de direitos no âmbito da Assistência Social.
 Nota Técnica do Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS da Secretaria Nacional
de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social nº 10/2018 – Orientar as entidades
e/ou organizações da sociedade civil (OSC) e os gestores do Sistema Único de Assistencial sobre
ações de assessoramento e defesa e garantia de direitos – Resolução do Conselho Nacional de
Assistência Social – CNAS nº 27/2011.
170
trabalhadores e entidades oficinas, debates e encontros para disseminação de
com atuação preponderante informações sobre as garantias sociais referentes aos subsídios
ou não na assistência social governamentais e serviços socioassistenciais oferecidos.
subsidiando-os na  Inexistente.
formulação, implementação
e avaliação da política de
assistência social

1.2.1.3. DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS

TABELA 88
AÇÕES DE DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS73
Público Alvo: usuários/as do SUAS e suas famílias,
a) Promoção da defesa de organizações sociais que atuam na defesa de direitos.
direitos já estabelecidos Principais Características: articulação e interlocução com
através de distintas formas órgãos públicos e privados de defesa de direitos; mobilização e
de ação e reivindicação na participação de grupos, famílias, OSCs em torno da defesa de
esfera política e no contexto direitos estabelecidos.
da sociedade, inclusive por  Programa de Promoção do Direito de Crianças e
meio da articulação com Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária:
órgãos públicos e privados Apoio à Adoção e Apadrinhamento Afetivo:
de defesa de direitos
Casa de Orientação e Assistência Social Seareiros de Jesus
(COASSEJE)
Público Alvo: organizações de assessoramento e de defesa e
garantia de direitos, grupos sociais, famílias e usuários/as do
b) Reivindicação da SUAS e beneficiários dos subsídios assistenciais.
construção de novos Principais Características: construção de parâmetros e
direitos fundados em novos indicadores para avaliação do alcance das ações de
conhecimentos e padrões de Assessoramento e Defesa e Garantia de Direitos quanto a
atuação reconhecidos resultados a serem perseguidos junto ao público usuário,
nacional e mediante comparações nacionais e internacionais.
internacionalmente Intercâmbio de experiências. Elaboração de propostas em
cooperação com a sociedade civil em torno do tema.
 Inexistente.
c) Sistematização e Público Alvo: entidades socioassistenciais, grupos de
disseminação de projetos trabalhadores e usuários do SUAS.
inovadores de inclusão Principais Características: implantação de tecnologias e
cidadã, que possam métodos para o aprimoramento dos serviços e atendimento ao
apresentar soluções público usuário, estudo e disseminação de projetos inovadores
alternativas para voltados para a melhoria de desempenho das OSCs
enfrentamento da pobreza, socioassistenciais, intercâmbio de experiências sobre projetos
a serem incorporadas nas e programas inovadores na área de Assistência Social.
políticas públicas
 Inexistente.
Público Alvo: famílias e indivíduos em situação de
c) Estímulo ao vulnerabilidade e riscos pessoais e sociais, pequenos
desenvolvimento integral produtores, grupos e organizações de usuários/as no meio
sustentável das
urbano e rural.
comunidades, cadeias
organizativas, redes de
Principais Características: ações de planejamento,
empreendimentos e à estruturação, monitoramento e avaliação das ações de inclusão
geração de renda produtiva em âmbito local; articulação com o sistema público
do trabalho, emprego e renda; mobilização e capacitação de
171
famílias e comunidades; desenvolvimento de projetos,
programas e ações com pequenos produtores rurais e urbanos
e suas famílias para a promoção da segurança alimentar e
nutricional nas comunidades; assistência social e técnica
voltada para inclusão produtiva; preparação para o trabalho.
 Inexistente.

172
1.2.3. SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO

1.2.3.1. CADASTRO ÚNICO, PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE


RENDA E BENEFÍCIO SOCIOASSISTENCIAL

1.2.3.1.1. CADASTRO ÚNICO

O Cadastro Único é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda,


permitindo que o governo conheça melhor a realidade socioeconômica dessa população.
Nele são registradas informações como: características da residência, identificação de
cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda, entre outras.

Os dados abaixo expostos, foram extraídos dos Sistemas e Relatórios do Ministério do


Desenvolvimento Social, órgão responsável, em âmbito nacional, pela gestão e execução
do Cadastro Único.

TABELA 89
RENDA PER CAPITA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO
Famílias Cadastradas 2017 2018 Diferença
Famílias cadastradas em situação de extrema pobreza¹ 3.051 3.943 +892
Famílias cadastradas em situação de pobreza² 965 835 -130
Famílias cadastradas com renda per capita mensal acima da linha
2.079 1.905 -174
de pobreza até 1/2 salário mínimo³
Famílias cadastradas com renda per capita mensal acima de 1/2
3.468 3.589 +121
salário mínimo
TOTAL 9.563 10.272 +709
Nota:
Salário Mínimo:
2017: R$ 937,00 - 1/2 salário mínimo: R$ 468,50;
2018: R$ 954,00 - 1/2 salário mínimo: R$ 477,00.
¹ Extrema Pobreza:
2017: renda per capita mensal de R$ 0,00 até R$ 85,00;
2018: renda per capita mensal de R$ 0,00 até R$ 89,00.
² Pobreza:
2017: renda per capita mensal de R$ 85,01 até R$ 170,00;
2018: famílias cadastradas com renda per capita mensal de R$ 89,01 até R$ 178,00;
³Acima da linha de pobreza até 1/2 salário mínimo:
2017: renda per capita mensal de R$ 170,01 até R$ 468,50;
2018: renda per capita mensal de R$ 178,01 até R$ R$ 477,00;

173
Fonte: Relatórios de Informação sobre o Bolsa Família e Cadastro Único da Secretaria de Avaliação e Gestão da
Informação (SAGI) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) – referente aos meses de dezembro de 2017 e
2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 78

Fonte: Relatórios de Informação sobre o Bolsa Família e Cadastro Único da SAGI/MDS.


Período: Referente aos meses de dezembro de 2017 e 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Na tabela 89 e no gráfico 78 é possível verificar que de 2017 para 2018, houve o aumento
de 709 famílias cadastradas, com aumento significativo de famílias em situação de
extrema pobreza que foi de 3.051 famílias em 2017 para 3.943 famílias em 2018, aumento
de 892 famílias em situação extrema de pobreza e redução de famílias em situação de
pobreza e de famílias com renda per capita mensal acima da linha de pobreza até 1/2
salário mínimo.

174
GRÁFICO 79
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO
ÚNICO POR ÁREA DE PLANEJAMENTO (AP)
AP1
APAMA
1%
5%
AP10 AP2
17% 14%

AP9 AP3
3% 14%
AP8
4%
AP7 AP4
6% 12%
AP6 AP5
18% 6%
Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 90
FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR ÁREA DE
PLANEJAMENTO (AP)73
Famílias cadastradas no
Total de
Cadastro Único por faixa de
famílias
renda per capita
Áreas de Planejamento (AP) R$178,01 Acima de cadastradas
R$0,00 R$89,01 no Cadastro
à 1/2 1/2
à à
R$89,00 R$178,00
salário salário Único
mínimo mínimo
AP 1 – Região Centro 27 03 10 41 81
AP 2 – Região Zanaga 482 120 322 570 1.494
AP 3 – Região Praia Azul 673 131 287 413 1.504
AP 4 – Região São Vito 431 130 260 407 1.228
AP 5 – Região São Luiz 238 63 101 203 605
AP 6 – Região São Jerônimo 736 176 348 615 1.875
AP 7– Região São Domingos/Amorim 198 34 108 277 617
AP 8– Região Ipiranga/Jd. São Paulo 120 25 73 213 431
AP 9– Região Nova Americana/Santa Catarina 59 14 60 158 291
AP 10– Região Cidade Jardim/Jd. Alvorada 720 160 302 578 1.760
APAMA– Zona Rural 297 50 95 133 575
TOTAL 3.981 906 1.966 3.608 10.461
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do Programa
Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento
Social (MDS)
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro
de 2018.

73 FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR ÁREAS DE


PLANEJAMENTO (AP): Encontram-se no Apêndice I as tabelas com os dados por bairros de cada Área de
Planejamento.
175
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de famílias cadastradas no Cadastro Único, a Área de Planejamento 6 – Região


São Jerônimo representava 18%, sendo 1.875 famílias cadastradas.

DESCRIÇÃO DAS FAMÍLIAS E PESSOAS CADASTRADAS

Referente ao sexo dos responsáveis familiares e das pessoas cadastradas, o sexo feminino
teve maior representatividade, em especial aos responsáveis familiares, conforme
exposto nas tabelas 91 e 92.

O documento Manual do Entrevistador do Ministério do Desenvolvimento Social de 2017


informa que o Responsável pela Unidade Familiar (RF) deve ser um dos componentes da
família e morador do domicílio, com idade mínima de 16 (dezesseis) anos,
preferencialmente mulher.

TABELA 91
SEXO DOS RESPONSÁVEIS FAMILIARES CADASTRADOS NO
CADASTRO ÚNICO
SEXO TOTAL
MASCULINO 2.017
FEMININO 8.386
TOTAL 10.403
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de
Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 92
SEXO DAS PESSOAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO
SEXO TOTAL
MASCULINO 11.328
FEMININO 15.364
TOTAL 26.692
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de
Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

176
Na tabela abaixo podemos observar que a faixa etária de 25 a 34 anos expressava o maior
índice, representando 22% do total dos responsáveis familiares.

TABELA 93
FAIXA ETÁRIA DOS RESPONSÁVEIS FAMILIARES
Entre Entre Entre Entre Entre Entre Entre Entre Entre
Acima
16 a 18 a 25 a 35 a 40 a 45 a 50 a 55 a 60 a
de 65 TOTAL
17 24 34 39 44 49 54 59 64
anos
anos anos anos anos anos anos anos anos anos

28 822 2.290 1.441 1.193 894 741 708 630 1.656 10.403
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do
Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério
do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH

Quanto o total de pessoas cadastradas por faixa etária e área de planejamento, conforme
exposto na tabela e gráficos abaixo elencados, o maior percentual foi de crianças e
adolescentes entre 7 a 15 anos, representando 19%.

TABELA 94
PESSOAS CADASTRADAS POR FAIXA ETÁRIA E ÁREA DE PLANEJAMENTO (AP)
Entre Entre Entre Entre Entre Entre Entre Entre Entre Maior
Entre Entre Entre
16 a 18 a 25 a 35 a 40 a 45 a 50 a 55 a 60 a que
AP 0e4 5a6 7 a 15 TOTAL
17 24 34 39 44 49 54 59 64 65
anos anos anos
anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos
1 11 02 17 06 23 12 12 09 08 14 03 14 29 160
2 352 176 725 144 316 501 329 293 205 147 135 108 324 3755
3 406 174 831 171 414 522 355 269 220 148 151 117 226 4004
4 331 154 630 106 298 434 254 202 171 144 114 110 266 3214
5 150 79 276 50 136 217 121 114 80 52 63 59 126 1523
6 544 251 976 188 496 688 351 272 226 201 195 197 446 5031
7 110 45 226 50 116 152 93 104 69 75 73 62 231 1406
8 63 30 122 35 82 106 59 53 60 50 35 41 173 909
9 41 23 104 24 57 61 50 46 39 36 48 32 108 669
10 519 248 929 199 485 596 317 258 221 172 159 154 438 4695
APAMA 97 60 245 48 117 209 111 113 106 077 58 44 41 1326
TOTAL 2.624 1.242 5.081 1.021 2.540 3.498 2.052 1.733 1.405 1.116 1.034 938 2.408 26.692
%
TOTAL 10% 5% 19% 4% 10% 13% 8% 6% 5% 4% 4% 4% 9% 100%
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família
(SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

177
GRÁFICO 80

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 81

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

178
GRÁFICO 82

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 83

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 84

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

179
GRÁFICO 85

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 86

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 87

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

180
GRÁFICO 88

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 89

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 90

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

181
GRÁFICO 91

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com a tabela e gráficos acima expostos, os índices por faixa etária e área de
planejamento são:

TABELA 95
FAIXA ETÁRIA MAIOR ÍNDICE MENOR ÍNDICE
Entre 0 e 4 anos: 11% (AP 6 e AP 10) 6% (AP9)
5% (AP 2, AP 4, AP 5, AP 6, AP 10,
Entre 5 a 6 anos: 1% (AP 1)
APAMA)
Entre 7 a 15 anos: 21% (AP 3) 11% (AP1)
4% (AP 1, AP2, AP3, AP 6, AP 7,
Entre 16 a 17 anos: 3% (AP 4 e AP 5)
AP 8, AP 9, AP 10, APAMA)
Entre 18 a 24 anos: 14% (AP 1) 8% (AP 2 e AP 7)
Entre 25 a 34 anos: 16% (APAMA) 7% (AP 1)
Entre 35 a 39 anos: 9% (AP 2 e AP 3) 6% (AP 8)
Entre 40 a 44 anos: 9% (APAMA) 5% (AP 6)
Entre 45 a 49 anos: 8% (AP 8) 4% (AP 6)
Entre 50 a 54 anos: 9% (AP 1) 4% (AP 2, AP 3, AP 5, AP 6, AP 10)
Entre 55 a 59 anos: 7% (APAMA) 2% (AP 1)
3% (AP 2, AP 3, AP 4, AP 10 e
Entre 60 a 64 anos: 9% (AP 1)
APAMA)
Maior que 65 anos: 19% (AP 8) 3% (APAMA)
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

182
TABELA 96
ÁREA DE
MAIOR ÍNDICE MENOR ÍNDICE
PLANEJAMENTO
AP 1 18% (maior que 65 anos) 1% (entre 5 a 6 anos)
AP 2 19% (entre 7 a 15 anos) 3% (entre 60 a 64 anos)
AP 3 21% (entre 7 a 15 anos) 3% (entre 60 a 64 anos)
3% (entre 16 a 17 anos e
AP 4 20% (entre 7 a 15 anos)
entre 60 a 64 anos)
AP 5 18% (entre 7 a 15 anos) 3% (entre 16 a 17 anos)
3% (entre 16 a 17 anos, entre
45 a 49 anos, entre 50 a 54
AP 6 19% (entre 7 a 15 anos)
anos, entre 55 a 59 anos e
entre 60 a 64 anos)
AP 7 17% (maior que 65 anos) 3% (entre 5 a 6 anos)
AP 8 19% (maior que 65 anos) 3% (entre 5 a 6 anos)
16% (entre 7 a 15 anos e maior que
AP 9 3% (entre 5 a 6 anos)
65 anos)
3% (entre 55 a 59 anos e
AP 10 20% (entre 7 a 15 anos)
entre 60 a 64 anos)
3% (entre 60 a 64 anos e
APAMA 18% (entre 7 a 15 anos)
maior que 65 anos)
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Referente aos dados da estimativa populacional de 2018 e de pessoas cadastradas no


Cadastro Único temos a seguinte informação:

TABELA 97
% PESSOAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM 2018 DA
ESTIMATIVA POPULACIONAL DE 2018
Total de % de Pessoas
Pessoas Cadastradas no
Estimativa
AP Cadastradas no Cadastro Único da
Populacional¹
Cadastro Estimativa
Único² Populacional da AP
1 6.347 160 3%
2 29.017 3.755 13%
3 13.877 4.004 29%
4 35.293 3.214 9%
5 22.007 1.523 7%
6 40.642 5.031 12%
7 19.084 1.406 7%
8 20.961 909 4%
9 14.015 669 5%
10 34.672 4.695 14%
APAMA 1.107 1.326 120%
TOTAL 237.112 26.692 11%

183
¹Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.
²Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de
Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Período: arquivo extraído em
04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 92

¹Fonte: Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana.


²Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do
Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS). Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em
11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

O total de pessoas cadastradas no Cadastro Único referente ao mês de outubro de 2018


da APAMA ultrapassava a estimativa populacional de 2018 feita pela Secretaria de
Planejamento, tendo em vista que a estimativa populacional fundamenta-se pelos dados
do Censo IBGE de 2010 e ocorreram ocupações irregulares nos anos posteriores ao Censo
IBGE na área citada.

Referente às demais áreas, a área de planejamento 3 – Praia Azul apresentava o maior


percentual de pessoas cadastradas no Cadastro Único comparado com o total da
estimativa populacional da mesma área, tal situação ocorreu considerando a implantação
do conjunto habitacional Vida Nova I e II. O mesmo percentual foi da área de planejamento
1 – Centro.

184
Do total de 176 pessoas que nasceram em outro país e estão cadastradas no Cadastro
Único e residiam em Americana, 116 nasceram na Bolívia, representando 66%, conforme
exposto na tabela abaixo.

TABELA 98
PESSOAS NASCIDAS EM OUTROS PAÍS CADASTRADAS NO
CADASTRO ÚNICO
PAÍS TOTAL
Angola 01
Argentina 01
Comunidade das Bahamas 01
Bolívia 116
Chile 03
República Dominicana 01
Espanha 01
EUA 01
República do Haiti 32
Itália 02
Japão 03
Paraguai 12
Portugal 02
TOTAL 176
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do
Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria
Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento
Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em
11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Referente à cor declarada pelos cadastrados, a preponderância foi a cor Branca com 59%,
compatível com o Censo IBGE de 2010 que representava 79% do total da população. Se
compararmos a proporção de pessoas cadastradas com o Censo IBGE, Indígena, Parda e
Preta foi maior, desconsiderando as pessoas que não declararam.

185
TABELA 99
COR DECLARADA PELO CADASTRADO*
Cadastro Censo IBGE Proporção
Único 2010 Pessoas Cadastro
Cor/Raça Único
Total % Total % X
Pessoas Censo
Branca 15.820 59% 166.098 79% 10%
Parda 9.295 35% 36.570 17% 25%
Preta 1.429 5% 6.166 3% 23%
Amarela 71 0,27% 1.596 0,76% 4%
Indígena 58 0,22% 173 0,08% 34%
Sem Declaração 19 0,07% 35 0,02% 54%
TOTAL 26.692 100% 210.638 100% -
Nota: Dados da família declarados pelo Responsável Familiar.
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão
do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC)
do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente
ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com a tabela abaixo, temos 6.631 pessoas que não sabiam ler e escrever,
representando 25% dos cadastrados. Contudo, estavam cadastradas 2.624 crianças entre
0 e 4 anos e 1.242 crianças entre 5 a 6 anos, totalizando 3.866 crianças. Portanto, 2.765
pessoas cadastradas, com idade a partir de 7 anos, não sabiam ler escrever.

TABELA 100
CADASTRADOS QUE SABEM LER E ESCREVER
SIM 20.061
NÃO 6.631
TOTAL 26.692
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de
Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Conforme as tabelas abaixo, sobre escolaridade das pessoas cadastradas, o Ensino


Fundamental teve a maior representatividade entre os que já estudaram e entre os que
estavam estudando.

186
TABELA 101
ESCOLARIDADE DAS PESSOAS CADASTRADAS QUE JÁ ESTUDARAM
ESCOLARIDADE TOTAL
Creche 38
Pré Escola 04
Alfabetização 07
Ensino Fundamental 8.306
Ensino Médio 5.757
Ensino Fundamental - Educação de Jovens e Adultos (1ª a 4ª Série) 17
Ensino Fundamental - Educação de Jovens e Adultos (5ª a 8ª Série) 52
Educação de Jovens e Adultos 104
Ensino Superior 484
Alfabetização Adultos 08
Nenhum 08
TOTAL 14.785
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do
Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do
Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês
de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 102
ESCOLARIDADE DAS PESSOAS CADASTRADAS QUE ESTUDAM
ESCOLARIDADE TOTAL
Creche 1.160
Pré Escola 983
Alfabetização 87
Ensino Fundamental Regular 5.291
Ensino Fundamental Especial 57
Ensino Médio Regular 1.156
Ensino Médio Especial 41
Ensino Fundamental - Educação de Jovens e Adultos (1ª a 4ª Série) 12
Ensino Fundamental - Educação de Jovens e Adultos (5ª a 8ª Série) 59
Em Educação de Jovens e Adultos 118
Ensino Superior 261
Alfabetização Adultos 07
Pré Vestibular 01
TOTAL 9.233
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do
Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do
Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês
de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

187
TABELA 103
PESSOAS FREQUENTANDO ESCOLA
Sim, rede pública 8.667
Sim, rede particular 570
Não, já frequentou 14.784
Nunca frequentou 2.669
Sem informação 02
TOTAL 26.692
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de
Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Na tabela 103 observamos a declaração de 2.669 pessoas que nunca frequentaram


escola.

TRABALHO INFANTIL

No Cadastro Único constava apenas uma situação de trabalho infantil de adolescente do


sexo masculino do território da Área de Planejamento 6. Contudo, conforme informado
anteriormente, no documento elaborado pela OIT expõe que de acordo com o Censo IBGE
Americana tinha 183 crianças e adolescentes ocupadas entre 0 a 13 anos e 761 entre 14
e 15 anos.

POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

Referente à população em situação de rua cadastradas, conforme exposto nas tabelas


abaixo, temos a seguinte informação do total de 65 pessoas: 48 pessoas tinham entre 30
a 59 anos e do sexo masculino; 30 pessoas declararam a cor parda; 49 pessoas nasceram
em outro município; 9 pessoas tinha algum tipo de deficiência ou transtorno mental; 37
pessoas tinha o fundamental incompleto; 14 pessoas estavam em situação de rua entre
um e dois anos; 29 pessoas informaram que o motivo foi por problemas familiares; 28
pessoas informaram que estavam no município a mais de dez anos.

Vale ressaltar que o Cadastro Único está localizado na AP 8 justificando o alto índice de
população em situação de rua cadastrada nesta área.
188
TABELA 104
POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA POR ÁREA DE PLANEJAMENTO (AP)
AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP
DESCRIÇÃO APAMA TOTAL
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 a 11 Mas. - - - - - - - - - - - -
anos Fem. - - - - - - - - - - - -
CICLO VITAL E SEXO

12 a 17 Mas. - - - - - - - - - - - -
anos Fem. - - - - - - - - - - - -
18 a 29 Mas. - - 01 - 01 - - 03 - 01 - 06
anos Fem. - - - - - - - - - - - -
30 a 59 Mas. - 05 02 06 07 01 01 22 01 01 02 48
anos Fem. - - - - - - 01 01 - - - 02
60 anos Mas. - 01 - 01 02 - - 03 - 01 - 08
ou mais Fem. - - - 01 - - - - - - - 01
TOTAL - 06 03 08 10 01 2 29 01 03 02 65
Nota: Na AP 8, 27 pessoas estão cadastradas com os endereços da Secretaria e/ou do Cadastro Único sendo:
Jd. Glória: 22; Jd. São Paulo: 4; Jd. Girassol: 1.
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do
Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 105
COR OU RAÇA DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA
COR/RAÇA MASCULINO FEMININO TOTAL
Branca 28 01 29
Parda 28 02 30
Preta 06 - 06
Amarela - - -
Indígena - - -
TOTAL 62 03 65
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do
Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria
Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento
Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em
11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 106
LOCAL DE NASCIMENTO DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA
LOCAL MASCULINO FEMININO TOTAL
Neste Município 10 01 11
Em outro Município 47 02 49
Em outro País - 02 02
Sem Informação - 03 03
TOTAL 57 08 65

189
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de
Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 107
DEFICIÊNCIA/TRANSTORNO DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA
LOCAL MASCULINO FEMININO TOTAL
Cegueira - - -
Baixa Visão 03 - 03
Surdez Profunda - - -
Surdez Leve 02 - 02
Deficiência Física 02 - 02
Deficiência Mental 01 - 01
Síndrome de Down - - -
Transtorno Mental - 01 01
TOTAL 08 01 09
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de
Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 108
ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA
ESCOLARIDADE MASCULINO FEMININO TOTAL
Sem instrução 08 00 08
Fundamental Incompleto 36 01 37
Fundamental Completo 07 00 07
Médio Incompleto 03 01 04
Médio Completo 08 01 09
Superior Incompleto ou mais - - -
TOTAL 62 03 65
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão
do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC)
do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente
ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

190
TABELA 109
TEMPO QUE ESTÁ EM SITUAÇÃO DE RUA
TEMPO MASCULINO FEMININO TOTAL
Até seis meses 10 - 10
Entre seis meses e um ano 09 01 10
Entre um e dois anos 13 01 14
Entre dois e cinco anos 13 - 13
Entre cinco e dez anos 08 - 08
Mais de dez anos 09 01 10
TOTAL 62 03 65
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de
Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente
ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 110
MOTIVO DA CONDIÇÃO DE RUA
MOTIVO MASCULINO FEMININO TOTAL
Por Perda de Moradia 17 01 18
Por Ameaça - - -
Por Problemas Familiares 26 03 29
Por Alcoolismo 17 01 18
Por Desemprego 24 02 26
Por Trabalho - - -
Por Tratamento de Saúde 01 - 01
Por Preferência 03 - 03
Por Outro Motivo 10 - 10
Não sabe/Não lembra - - -
Não Respondeu 01 - 01
TOTAL 99 07 106
Nota: Uma mesma pessoa por ter informado mais de um motivo.
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de
Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente
ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

191
TABELA 111
TEMPO QUE ESTÁ NO MUNICÍPIO
TEMPO MASCULINO FEMININO TOTAL
Até seis meses 13 01 14
Entre seis meses e um ano 04 01 05
Entre um e dois anos 04 - 04
Entre dois e cinco anos 06 - 06
Entre cinco e dez anos 08 - 08
Mais de dez anos 27 01 28
TOTAL 62 03 65
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de
Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

PESSOA COM DEFICIÊNCIA OU TRANSTORNO MENTAL

No Cadastro Único foram identificadas 2.222 pessoas com deficiência ou transtorno


mental e 2.530 tipos, conforme as tabelas abaixo:

TABELA 112
QUANTIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA/TRANSTORNO MENTAL POR ÁREA DE
PLANEJAMENTO (AP) E CICLO VITAL
CICLO VITAL
AP De 0 a 6 De 7 a 11 De 12 a De 15 a De 18 a De 30 a 60 anos TOTAL
anos anos 14 anos 17 anos 29 anos 59 anos ou mais
AP 01 - - - - - 03 15 18
AP 02 25 17 17 03 30 136 86 314
AP 03 09 14 10 11 35 126 62 267
AP 04 13 13 14 08 24 99 71 242
AP 05 10 07 04 02 14 55 29 121
AP 06 25 19 19 15 37 186 137 438
AP 07 03 04 - 06 12 54 82 161
AP 08 01 02 02 01 09 26 71 112
AP 09 04 04 01 03 07 22 39 80
AP 10 19 22 14 16 37 146 165 419
APAMA 04 03 - - 07 32 04 50
TOTAL 113 105 81 65 212 885 761 2.222
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do Programa
Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

192
TABELA 113
QUANTIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA/TRANSTORNO MENTAL POR ÁREA
DE PLANEJAMENTO (AP) E POR QUANTIDADE DE TIPOS
QUANTIDADE DE PESSOAS POR QUANTIDADE DE
TOTAL DE TOTAL DE
AP TIPOS DE DEFICIÊNCIA/TRANSTORNO
PESSOAS TIPOS
1 Tipo 2 Tipos 3 Tipos 4 Tipos
AP 01 17 01 - - 18 19
AP 02 273 37 04 - 314 359
AP 03 240 21 05 01 267 301
AP 04 225 15 02 - 242 261
AP 05 106 13 02 - 121 138
AP 06 381 51 06 - 438 501
AP 07 141 18 02 - 161 183
AP 08 100 11 01 - 112 125
AP 09 71 09 - - 80 89
AP 10 343 72 04 - 419 499
APAMA 45 05 - - 50 55
TOTAL 1.942 253 26 01 2.222 2.530
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do
Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério
do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 114
QUANTIDADE DE TIPOS DE DEFICIÊNCIA/TRANSTORNO MENTAL POR ÁREA DE
PLANEJAMENTO (AP)
TIPOS DE DEFICIÊNCIA/TRANSTORNO
SINDROME DE

TRANSTORNO
INTELECTUAL
SURDEZ LEVE
BAIXA VISÃO

DEFICIÊNCIA

DEFICIÊNCIA
PROFUNDA
CEGUEIRA

MENTAL
SURDEZ

DOWN
FISICA

AP TOTAL

AP 01 01 03 02 01 11 - - 01 19
AP 02 23 41 08 09 147 79 09 43 359
AP 03 10 42 16 13 114 55 08 43 301
AP 04 08 29 14 08 101 66 04 31 261
AP 05 04 14 03 04 62 37 03 11 138
AP 06 25 63 21 26 181 103 10 72 501
AP 07 12 22 07 13 77 33 02 17 183
AP 08 06 21 13 12 47 19 01 06 125
AP 09 04 12 06 06 30 15 04 12 89
AP 10 12 73 38 24 183 103 08 58 499
APAMA 01 07 03 02 27 10 01 04 55

193
TOTAL 106 327 131 118 980 520 50 298 2.530
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do
Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério
do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

A área de planejamento com maior índice de pessoas com deficiência ou transtorno


mental foi a AP 6 seguido pela AP 10. O tipo de deficiência mais apontado foi a Deficiência
Física com 980 pessoas e uma pessoa da AP 3 foi apontada com quatro tipos de deficiência
e/ou transtorno mental. Do total de 2.222 pessoas, 364 são crianças e adolescentes.

GRUPOS POPULACIONAIS TRADICIONAIS E ESPECÍFICOS

Na tabela abaixo é possível identificar aumento significativo, de 2017 para 2018, de


famílias acampadas, aumento de 47 famílias. Também aumentou o número de
famílias/indivíduos em situação de rua, de 40 em 2017 para 66 em 2018, e de famílias de
catadores de material reciclável, de 70 em 2017 para 94 em 2018.

TABELA 115
GRUPOS POPULACIONAIS TRADICIONAIS E ESPECÍFICOS
Total de famílias Total de famílias
cadastradas no Cadastro beneficiárias do Programa
Grupos
Único Bolsa Família
2017 2018 Diferença 2017 2018 Diferença
Famílias Indígenas 03 - -03 - - -
Famílias Ciganas 01 01 - - - -
Famílias de Agricultores
11 11 - 04 04 -
Familiares
Famílias Assentadas da
09 14 +05 07 10 +03
Reforma Agrária
Famílias Acampadas 09 56 +47 07 22 +15
Famílias com pessoa presa
82 84 +02 54 49 -05
no sistema carcerário
Famílias/Indivíduos em
40 66 +26 33 59 +26
situação de rua
Famílias de catadores de
70 94 +24 53 58 +05
material reciclável
TOTAL 225 326 +101 158 202 +44
Fonte: Relatórios de Informação sobre o Bolsa Família e Cadastro Único da Secretaria de Avaliação e Gestão
da Informação (SAGI) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) – referente os períodos de novembro
de 2017 e dezembro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.
194
SITUAÇÃO HABITACIONAL

Nas tabelas a seguir, estão disponíveis informações sobre a situação habitacional das famílias cadastradas no Cadastro Único.

TABELA 116
SITUAÇÃO HABITACIONAL DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP) – PARTE 1
QUANTIDADE DE FAMÍLIA NO
QUANTIDADE DE PESSOAS NO DOMICÍLIO
DOMICÍLIO

INFORMAÇÃO

INFORMAÇÃO
ACIMA DE 10

ACIMA DE 5
ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP)

SEM

SEM
10
1

4
5
AP 1 – Região Centro 26 26 14 09 04 01 - - 01 - - - 65 13 01 - 01 01 -
AP 2 – Região Zanaga 199 355 360 278 120 45 21 08 03 02 15 88 1142 215 25 - 01 15 96
AP 3 – Região Praia Azul 238 388 394 286 125 47 15 06 01 - - 04 1339 153 06 02 - - 04
AP 4 – Região São Vito 173 341 298 230 91 42 20 05 04 02 07 15 1047 136 21 05 01 02 16
AP 5 – Região São Luiz 102 163 158 092 45 20 05 06 - 01 03 10 516 67 03 - 01 08 10
AP 6 – Região São Jerônimo 267 485 485 342 181 70 21 14 05 01 02 02 1599 248 19 07 - 01 01
AP 7– Região São Domingos/Amorim 136 166 136 88 34 19 05 04 - - 23 06 487 94 04 - - 26 06
AP 8– Região Ipiranga/Jd. São Paulo 106 117 93 56 15 05 04 09 02 - - 24 349 46 04 01 - 01 30
AP 9– Região Nova Americana/Santa Catarina 61 085 59 50 20 07 03 01 02 - - 03 229 54 03 01 - 01 03
AP 10– Região Cidade Jardim/Jd. Alvorada 235 477 461 332 140 53 33 07 08 02 09 03 1493 239 14 02 - 09 03
APAMA– Zona Rural 231 105 119 71 29 15 02 - 01 - - 02 569 04 - - - - 02
TOTAL PARCIAL 1.774 2.708 2.577 1.834 804 324 129 60 27 08 59 157 8.835 1.269 100 18 04 64 171
TOTAL GERAL 10.461 10.461
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.
195
Referente à quantidade de pessoas nas famílias, temos a seguinte informação dos maiores
índices:

TABELA 117
PROPORÇÃO
Total de Famílias
Área de Maiores Índices de Quantidades de (maiores índices X
Cadastradas no
Planejamento Pessoas no Domicílio total de famílias
Cadastro Único
cadastradas)
1 pessoa no domicílio: 26 famílias
AP 1 81 32%
2 pessoas no domicílio: 26 famílias
3 pessoas no domicílio: 360
AP 2 1.494 24%
famílias
3 pessoas no domicílio: 394
AP 3 1.504 26%
famílias
2 pessoas no domicílio: 341
AP 4 1.228 28%
famílias
2 pessoas no domicílio: 163
AP 5 605 27%
famílias
2 pessoas no domicílio: 485
famílias
AP 6 1.875 26%
3 pessoas no domicílio: 485
famílias
2 pessoas no domicílio: 166
AP 7 617 27%
famílias
2 pessoas no domicílio: 117
AP 8 431 27%
famílias
AP 9 2 pessoas no domicílio: 85 famílias 291 29%
2 pessoas no domicílio: 477
AP 10 1.760 27%
famílias
APAMA 1 pessoa no domicílio: 231 famílias 575 40%
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Conforme exposto, os maiores índices variam de 1 a 3 pessoas no domicílio, bem como


dos dados apresentados, o percentual mediano é de 27% e a média é de 29%. Na área da
APAMA é possível constatar o percentual de 40% com uma pessoa por domicilio.

Referente à situação do domicílio, 9.886 famílias informaram residir em área urbana e


575 famílias informaram residir na área de planejamento APAMA, zona rural. Contudo,
conforme exposto anteriormente, a Secretaria de Planejamento não tem residências
cadastradas na APAMA. Quanto ao tipo de domicílio, 428 famílias na APAMA informaram
que eram domicílios improvisados e 101 famílias na AP 2 informaram que eram
domicílios coletivos.
196
TABELA 118
SITUAÇÃO HABITACIONAL DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO
ÚNICO POR ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP) – PARTE 2
SITUAÇÃO
DO TIPO DE DOMICÍLIO74
DOMICÍLIO

ÁREA URBANA

IMPROVISADO
PERMANENTE

INFORMAÇÃO
PARTICULAR
PARTICULAR
ÁREA RURAL
ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP)

COLETIVO

SEM
AP 1 – Região Centro 81 - 79 - 02 -
AP 2 – Região Zanaga 1494 - 1386 04 101 03
AP 3 – Região Praia Azul 1504 - 1499 01 03 01
AP 4 – Região São Vito 1228 - 1209 01 10 08
AP 5 – Região São Luiz 605 - 586 - 09 10
AP 6 – Região São Jerônimo 1875 - 1857 17 - 01
AP 7– Região São Domingos/Amorim 617 - 584 01 30 02
AP 8– Região Ipiranga/Jd. São Paulo 431 - 400 - 02 29
AP 9– Região Nova Americana/Santa Catarina 291 - 286 - 04 01
AP 10– Região Cidade Jardim/Jd. Alvorada 1760 - 1741 08 10 01
APAMA– Zona Rural - 575 145 428 02 -
TOTAL PARCIAL 9.886 575 9.772 460 173 56
TOTAL GERAL 10.461 10.461
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do
Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do
Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês
de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Na tabela abaixo que trata da quantidade de cômodos, 114 famílias informaram ter
apenas 1 cômodo no domicílio e 553 famílias informaram ter 2 cômodos. As áreas de
planejamento 6 e 10 apresentaram os maiores índices de famílias com apenas 1 ou 2

74Tipo de Domicílio:
Domicílio Particular Permanente: é um espaço próprio para servir de moradia permanente ou
duradoura, composto por pelo menos um cômodo. O local em si não é uma adaptação de moradia, embora
possa ter adaptações internas ou demonstrar precariedade, expressando algum grau de vulnerabilidade.
Normalmente, tem acesso a serviços básicos de abastecimento de água, energia elétrica, saneamento ou
coleta de lixo.
Domicílio Particular Improvisado: espaço que, no momento da entrevista, está precariamente adaptado
pela família para servir de moradia. Nestes domicílios, geralmente não é possível distinguir cômodos ou
individualizar os espaços. Normalmente, não têm acesso a serviços básicos de abastecimento de água,
energia elétrica, saneamento ou coleta de lixo, configurando uma situação de extrema vulnerabilidade.
Domicílio Coletivo: aquele estabelecimento ou instituição que, na data da entrevista, tem a relação entre
seus habitantes restrita a normas de subordinação administrativa.
(Fonte: Manual do Entrevistador. Ministério do Desenvolvimento Social, Brasília: 2017).
197
cômodos no domicílio sendo: 28 famílias na AP 6 e 30 famílias na AP 10 com 1 cômodo e
107 famílias na AP 6 e 124 famílias na AP 10 com 2 cômodos. Os bairros com maiores
índices de famílias com apenas 1 cômodo era no Parque da Liberdade (AP 6) com 10
famílias e nos bairros da AP 10, Cidade Jardim e Jardim dos Lírios com 9 famílias cada
bairro. Quanto os bairros com maiores índices de famílias com 2 cômodos no domicílio
foram Jardim dos Lírios (AP 10) 52 famílias e o Parque da Liberdade (AP 6) 38 famílias.

Vale salientar que o Manual do Entrevistador do Ministério do Desenvolvimento Social


informa que “CONSIDERE como cômodo cada compartimento do domicílio coberto por um
teto e limitado por paredes, inclusive o banheiro e a cozinha. Atenção: Banheiros são os
únicos cômodos que podem não estar cobertos por teto, porém, é necessário que estejam
delimitados por paredes. NÃO CONSIDERE como cômodo: corredores, alpendres e varandas
abertas; e garagens, depósitos e outros compartimentos utilizados para fins não
residenciais.”.

198
TABELA 119
SITUAÇÃO HABITACIONAL DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR ÁREAS DE PLANEJAMENTO
(AP) – PARTE 3
QUANTIDADE DE CÔMODOS NO DOMICÍLIO

INFORMAÇÃO
ACIMA DE 10
ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP)

SEM
10
1

9
AP 1 – Região Centro 03 07 13 14 22 10 03 06 01 - - -
AP 2 – Região Zanaga 13 70 316 311 444 177 40 13 03 - 01 01
AP 3 – Região Praia Azul 05 81 294 283 688 112 30 02 03 - - 02
AP 4 – Região São Vito 11 55 254 331 362 126 50 18 03 - - 07
AP 5 – Região São Luiz 06 36 120 145 187 60 20 08 03 01 - 10
AP 6 – Região São Jerônimo 28 107 460 389 632 173 54 12 02 01 - -
AP 7– Região São Domingos/Amorim 07 28 102 136 189 76 26 15 01 02 02 02
AP 8– Região Ipiranga/Jd. São Paulo 04 14 52 107 129 57 22 10 04 01 - 29
AP 9– Região Nova Americana/Santa Catarina 02 05 30 53 109 54 24 08 01 - - 01
AP 10– Região Cidade Jardim/Jd. Alvorada 30 124 436 421 508 158 49 10 04 01 - 01
APAMA– Zona Rural 05 26 44 28 30 09 03 - - - - -
TOTAL PARCIAL 114 553 2.121 2.218 3.300 1.012 321 102 25 06 03 53
TOTAL GERAL 9.828
Nota: O Cadastro Único não solicita esta informação para os domicílios Particulares Improvisados e Coletivos. Os dados desta tabela são dos
domicílios Particulares Permanentes e Sem Informação, totalizando 9.838 domicílios.
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria
Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

199
Dados das famílias com apenas 1 cômodo no domicílio:
- Os cômodos são dormitórios;
- Quantidade de famílias e pessoas no domicílio:
1 família no domicílio: 99 famílias: 48 famílias com apenas 1 pessoa no domicílio; 24
famílias com 2 pessoas no domicílio; 17 famílias com 3 pessoas no domicílio; 6
famílias com 4 pessoas no domicílio; 5 famílias com 4 pessoas no domicílio.
2 famílias no domicílio: 14 famílias: 6 famílias com 2 pessoas no domicílio; 1 família
com 3 pessoas no domicílio; 5 famílias com 4 pessoas no domicílio; 1 família com 5
pessoas no domicílio; 1 família com 9 pessoas no domicílio.
3 famílias no domicílio: 1 família com 7 pessoas no domicílio.

Dados das famílias com 2 cômodos no domicílio:


- Quantidade de famílias e pessoas no domicílio:
1 família no domicílio: 519 famílias: 166 famílias com apenas 1 pessoa no domicílio;
171 famílias com 2 pessoas no domicílio; 103 famílias com 3 pessoas no domicílio; 60
famílias com 4 pessoas no domicílio; 9 famílias com 4 pessoas no domicílio; 9 famílias
com 6 pessoas no domicílio; 1 famílias com 9 pessoas no domicílio.
2 famílias no domicílio: 29 famílias: 7 famílias com 2 pessoas no domicílio; 7 famílias
com 3 pessoas no domicílio; 7 famílias com 4 pessoas no domicílio; 3 famílias com 5
pessoas no domicílio; 3 famílias com 6 pessoas no domicílio; 1 família com 7 pessoas
no domicílio; 1 família com 8 pessoas no domicílio.
3 famílias no domicílio: 2 famílias com 5 pessoas no domicílio.

Conforme a tabela abaixo, 4.732 famílias informaram apenas 1 dormitório no domicílio.


As áreas de planejamento 6 e 10 também apresentaram os maiores índices de famílias
com apenas 1 dormitório no domicílio, sendo 913 famílias na AP 6 e 925 famílias na AP
10. Quanto aos bairros com maiores índices de famílias com apenas 1 dormitório no
domicílio foram Cidade Jardim (AP 10) com 289 famílias; Jardim dos Lírios (AP 10) com
260 famílias; Antônio Zanaga I e II (AP 2) com 250 famílias e Parque da Liberdade (AP 6)
com 213 famílias.

200
TABELA 120
SITUAÇÃO HABITACIONAL DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR ÁREAS DE
PLANEJAMENTO (AP) – PARTE 4
QUANTIDADE
QUANTIDADE DE DORMITÓRIOS NO
DE BANHEIROS
DOMICÍLIO
NO DOMICÍLIO

INFORMAÇÃO

INFORMAÇÃO
ACIMA DE 5
ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP)

SEM

SEM
1

2
AP 1 – Região Centro 43 27 06 03 - - - 79 - -
AP 2 – Região Zanaga 673 536 167 08 01 01 03 1.385 03 01
AP 3 – Região Praia Azul 655 756 85 02 01 - 01 1.495 04 01
AP 4 – Região São Vito 587 481 133 08 - - 08 1.209 01 07
AP 5 – Região São Luiz 298 223 63 02 - - 10 585 01 10
AP 6 – Região São Jerônimo 913 747 187 04 01 05 01 1.851 07 -
AP 7– Região São Domingos/Amorim 278 238 64 04 - - 02 583 01 02
AP 8– Região Ipiranga/Jd. São Paulo 176 163 59 01 01 - 29 400 - 29
AP 9– Região Nova Americana/Santa Catarina 93 124 68 01 - - 01 286 - 01
AP 10– Região Cidade Jardim/Jd. Alvorada 925 641 171 04 - - 01 1.725 16 01
APAMA– Zona Rural 91 45 09 - - - - 142 03 -
TOTAL PARCIAL 4.732 3.981 1.012 37 04 06 56 9.740 36 52
TOTAL GERAL 9.828 9.828
Nota: O Cadastro Único não solicita esta informação para os domicílios particulares improvisados e coletivos. Os dados desta tabela
são dos domicílios particulares permanentes e sem informação, totalizando 9.838 domicílios.
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF)
da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

201
TABELA 121
SITUAÇÃO HABITACIONAL DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP) – PARTE 5
CALÇAMENTO EM
TIPO DE PISO TIPO DA PAREDE EXTERNA FRENTE AO
DOMICÍLIO

COM REVESTIMENTO

SEM REVESTIMENTO
ALVENARIA/ TIJOLO

ALVENARIA/ TIJOLO
CERAMICA, LAJOTA

OUTRO MATERIAL
SEM INFORMAÇÃO

SEM INFORMAÇÃO

SEM INFORMAÇÃO
TAIPA REVESTIDA
APROVEITADA

APROVEITADA
APARELHADA

APARELHADA

NÃO EXISTE
ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP)

REVESTIDA
TAIPA NÃO
OU PEDRA
MADEIRA

MADEIRA

MADEIRA

MADEIRA
CIMENTO

CARPETE

PARCIAL
OUTRO
TERRA

PALHA

TOTAL
AP 1 – Região Centro - 08 - 16 55 - - - 77 01 01 - - - - - - 79 - - -
AP 2 – Região Zanaga 05 229 - 11 1.139 03 01 01 1.268 112 04 - - 04 - - 01 1.368 05 13 03
AP 3 – Região Praia Azul 01 228 - 07 1.258 03 02 01 1.328 156 07 01 - 05 - 02 01 1.472 10 17 01
AP 4 – Região São Vito 07 207 02 21 957 07 09 07 1.148 59 01 - - 02 - - 07 1.206 02 01 08
AP 5 – Região São Luiz 04 83 01 11 474 02 11 10 534 47 01 - - 03 - 01 10 586 - - 10
AP 6 – Região São Jerônimo 27 329 04 11 1.475 09 03 - 1.588 205 18 - - 47 - - - 1.832 08 17 01
AP 7– Região São Domingos/Amorim 05 102 01 29 442 03 02 02 540 41 02 - - 01 - - 02 583 - 01 02
AP 8– Região Ipiranga/Jd. São Paulo - 45 02 28 323 01 01 29 392 07 - 01 - - - - 29 399 01 - 29
AP 9– Região Nova Americana/Santa Catarina - 25 03 27 228 01 02 01 277 06 02 - - 01 - - 01 286 - - 01
AP 10– Região Cidade Jardim/Jd. Alvorada 05 365 03 24 1.331 05 08 01 1.496 216 08 - - 20 - 01 01 1.721 07 13 01
APAMA– Zona Rural 13 090 01 - 40 - 01 - 50 72 06 01 - 13 - 03 - 29 01 115 -
TOTAL PARCIAL 67 1.711 17 185 7.722 34 40 52 8.698 922 50 03 - 96 - 07 52 9.561 34 177 56
TOTAL GERAL 9.828 9.828 9.828
Nota: O Cadastro Único não solicita esta informação para os domicílios particulares improvisados e coletivos. Os dados desta tabela são dos domicílios particulares permanentes e sem
informação, totalizando 9.838 domicílios.
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

202
Na tabela acima expõe o total de 67 famílias com o tipo de piso em terra, essas famílias
estavam nos seguintes bairros:
AP 2: 3 famílias no bairro Antônio Zanaga, 1 família no bairro Profilurb – Jd. Nossa Senhora
Aparecida e 1 família no bairro Vila Bela.
AP 3: 1 família no bairro Campo Belo.
AP 4: 1 família no bairro Nova Carioba, 1 família no bairro São Manoel, 4 famílias no bairro
Vila Bertini e 1 família no bairro Vila Mariana.
AP 5: 2 famílias no bairro Jardim Bertoni,1 família no bairro Jardim Bôer e 1 família no
bairro Jardim Santana.
AP 6: 23 famílias no bairro Parque da Liberdade, 1 família no bairro Jardim da Balsa, 1
família no bairro Jardim da Paz, 1 família no bairro Parque Gramado e 1 família no bairro
São Jerônimo.
AP 7: 4 famílias no bairro Jardim Guanabara e 1 família no bairro Catharina Zanaga.
AP 10: 2 famílias no bairro Jardim Alvorada, 1 família no bairro Jardim dos Lírios, 1 família
no bairro Vila Mathiensen e 1 família no bairro Cidade Jardim.
APAMA: 7 famílias no Assentamento Milton Santos, 4 famílias no Acampamento Monte
Verde e 3 famílias no Acampamento Roseli Nunes.

O Manual do Entrevistador do Ministério do Desenvolvimento Social informa em Tipo de


Piso que “Considere como material predominante aquele utilizado em maior quantidade no
piso do domicílio, ou aquele que, de algum modo, se sobressai aos demais materiais
utilizados – Terra: para pisos de terra batida.”.

Referente aos tipos de parede externa, 922 famílias com o tipo de alvenaria/tijolo sem
revestimento, 3 famílias com taipa revestida, 96 famílias com madeira aproveitada, 7
famílias informaram outro material e 52 famílias sem informação.

Do tipo de alvenaria/tijolo sem revestimento os maiores índices foram da AP 10 com 216


famílias, AP 6 com 205 famílias, AP 3 com 156 famílias, AP 2 com 112 famílias e APAMA
com 72 famílias.

203
Do tipo de taipa revestida, 1 família no Assentamento Milton Santos, 1 família no bairro
Jardim Glória e 1 família no bairro Jardim do Lago.

Do tipo de madeira aproveitada:


AP 2: 3 famílias no bairro Loteamento Industrial Abdo Najar e 1 família no bairro Profilurb
– Jd. Nossa Senhora Aparecida.
AP 3: 3 famílias no bairro Parque Dom Pedro II, 1 família no bairro Campo Belo e 1 família
no bairro Iate Clube Campinas.
AP 4: 2 famílias no bairro Vila Bertini.
AP 5: 2 famílias no bairro jardim América e 1 família no bairro Boa Vista.
AP 6: 44 famílias no bairro Parque da Liberdade, 1 família no bairro Jardim da Paz, 1
família no bairro Mário Covas e 1 família no bairro Jardim da Balsa.
AP 7: 1 família no bairro Jardim Guanabara.
AP 9: 1 família no bairro Nova Americana.
AP 10: 8 famílias no bairro Vila Mathiensen, 5 famílias no bairro Jardim dos Lírios, 4
famílias no bairro Jardim Alvorada e 3 famílias no bairro Cidade Jardim.
APAMA: 5 famílias no bairro Assentamento Milton Santos, 6 famílias no Acampamento
Monte Verde, 1 família no Acampamento Roseli Nunes e 1 família no Salto Grande.

Quanto aos tipos de paredes externas o Manual do Entrevistador do Ministério do


Desenvolvimento Social informa que “Considere como material predominante aquele
utilizado em maior quantidade na construção das paredes do domicílio, ou aquele que, de
algum modo, se sobressai aos demais materiais utilizados: Alvenaria/tijolo com
revestimento – Para paredes de tijolo, adobe e pedra, recobertas por reboco, cerâmica,
azulejo, granito, mármore, metal, vidro, lambris, etc. Alvenaria/tijolo sem revestimento –
Para paredes de tijolo, adobe e pedra, sem qualquer tipo de revestimento. Madeira
aparelhada – Para paredes de qualquer tipo de madeira que foi trabalhada
(industrializada), ou seja, preparada para construir paredes. Taipa revestida – Para paredes
feitas de barro ou cal e areia, utilizando varas de madeira, estuque ou pau-a-pique,
revestidas por qualquer tipo de material. Taipa não revestida – Para paredes não revestidas
feitas de barro ou cal e areia, utilizando varas de madeira, tabique, estuque ou pau-a-pique.
Madeira aproveitada – Para paredes feitas de madeira de embalagens, tapumes, andaimes,

204
etc. Palha – Para paredes feitas de sapé, folha ou casca de vegetal. Outro material – Para
paredes feitas com material que não se enquadre em qualquer das categorias anteriores.”.

Na tabela abaixo podemos observar que 116 famílias informaram não ter água canalizada
sendo que 64 famílias estavam na área APAMA – Zona Rural, seguindo com as áreas de
planejamento AP 10 com 17 famílias e AP 6 com 11 famílias. Quanto à forma de
abastecimento de água, 64 famílias informaram outra forma com índices expressivos na
AP 6 com 25 famílias e APAMA com 22 famílias.

Na forma de escoamento sanitário 67 famílias informaram escoar por fossa rudimentar


sendo, 37 famílias na APAMA e 19 famílias na AP 6; 4 famílias do bairro Parque da
liberdade (AP 6) informaram escoar por vala a céu aberto; 6 famílias informaram escoar
direto no rio, lago ou mar sendo 4 famílias no bairro Parque da Liberdade (AP 6), 1 família
no bairro Jardim Alvorada (AP 10) e 1 família no bairro Nova Carioba (AP 4); 12 famílias
informaram outra forma de escoamento sanitário sendo 4 famílias do bairro Parque da
Liberdade (AP 6), 3 famílias no bairro Parque Dom Pedro II (AP 3), 1 família no bairro Vila
Dainese (AP 6), 1 família no bairro Jardim da Paz, 1 família no bairro Jardim Alvorada (AP
10), 1 família no Sobrado Velho (APAMA) e 1 família no Acampamento Monte Verde
(APAMA); 88 famílias sem informação.

205
TABELA 122
SITUAÇÃO HABITACIONAL DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP) –
PARTE 6
FORMA DE
ÁGUA
ABASTECIMENTO DE FORMA DE ESCOAMENTO SANITÁRIO
CANALIZADA
ÁGUA

DIRETO NO RIO,
FOSSA SEPTICA
REDE ESGOTO

LAGO OU MAR
RUDIMENTAR
INFORMAÇÃO

INFORMAÇÃO

INFORMAÇÃO
ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP)

VALA A CÉU
CISTERNA

ABERTO
OUTRO

OUTRO
FOSSA
POÇO
REDE
NÃO

SEM

SEM

SEM
SIM
AP 1 – Região Centro 79 - - 78 01 - - - 78 01 - - - - -
AP 2 – Região Zanaga 1.379 09 01 1.378 08 01 01 01 1.361 20 04 - - - 04
AP 3 – Região Praia Azul 1.490 09 01 1.478 16 01 04 01 1.461 29 02 - - 03 05
AP 4 – Região São Vito 1.207 03 07 1.201 08 01 - 07 1.203 05 - - 01 - 08
AP 5 – Região São Luiz 583 03 10 579 06 - 01 10 583 01 01 - - - 11
AP 6 – Região São Jerônimo 1.847 11 - 1.832 01 - 25 - 1.798 20 19 04 04 06 07
AP 7– Região São Domingos/Amorim 584 - 02 583 - 01 - 02 583 - - - - - 03
AP 8– Região Ipiranga/Jd. São Paulo 400 - 29 398 02 - - 29 400 - - - - - 29
AP 9– Região Nova Americana/Santa Catarina 286 - 01 283 01 - 02 01 284 02 - - - - 01
AP 10– Região Cidade Jardim/Jd. Alvorada 1.724 17 01 1.725 07 - 09 01 1.714 05 04 - 01 01 17
APAMA– Zona Rural 81 64 - 16 105 02 22 - 17 86 37 - - 02 03
TOTAL PARCIAL 9.660 116 52 9.551 155 06 64 52 9.482 169 67 04 06 12 88
TOTAL GERAL 9.828 9.828 9.828
Nota: O Cadastro Único não solicita esta informação para os domicílios particulares improvisados e coletivos. Os dados desta tabela são dos domicílios particulares
permanentes e sem informação, totalizando 9.838 domicílios.
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de
Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

206
Na tabela abaixo trata da forma de coleta de lixo e o tipo de iluminação.

Na forma de coleta de lixo, 72 famílias informaram que o lixo era queimado ou enterrado,
sendo 59 famílias na área APAMA, 6 famílias na AP 10 (Jardim dos Lírios – 2 famílias,
Parque Novo Mundo – 2 famílias, Jardim Alvorada – 1 família e Cidade Jardim – 1 família),
3 famílias na AP 6 (Parque da Liberdade – 2 famílias e Jardim da Paz – 1 família), 3 famílias
na AP 4 (Carioba, Nova Carioba e Vila Bertini – 1 família em cada bairro), 1 família na AP
2 (Residencial Praia dos Namorados); 3 famílias informaram que o lixo era jogado em
terreno baldio ou logradouro (Acampamento Monte Verde – APAMA, Parque da
Liberdade – AP 6 e Recanto (AP 4); 2 famílias informaram outro destino (Campo Belo –
AP 3 e Parque Novo Mundo – AP 10); e 52 famílias sem informação.

No tipo de iluminação 116 famílias informaram que a forma de iluminação era elétrica
sem medidor sendo 63 famílias da área APAMA, 35 famílias da AP 6 e 13 famílias da AP
10; 5 famílias informaram utilizar óleo, querosene ou gás sendo na AP 6 – 2 famílias
(Jardim da Balsa e Parque da Liberdade), AP 8 – 1 família (Jardim São Paulo), APAMA – 2
famílias (Santo Grande e Assentamento Milton Santos); 2 famílias informaram utilizar
vela (AP 10 – Jardim dos Lírios e Vila Mathiensen); 66 famílias informaram outra forma
sendo 28 famílias na APAMA, 15 famílias na AP 6 e 10 famílias na AP 10; e 52 famílias sem
informação.

207
TABELA 123
SITUAÇÃO HABITACIONAL DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP) –
PARTE 7
FORMA DE COLETA DE LIXO TIPO DE ILUMINAÇÃO

JOGADO EM TERRENO BALDIO


COLETADO INDIRETAMENTE

QUEIMADO OU ENTERRADO

ELETRICA SEM APMEDIDOR

ÓLEO, QUEROSENE OU GÁS


COLETADO DIRETAMENTE

ELETRICA COM MEDIDOR

ELETRICA COM MEDIDOR


JOGADO EM RIO OU MAR

SEM INFORMAÇÃO

SEM INFORMAÇÃO
OU LOGRADOURO

OUTRO DESTINO

OUTRA FORMA
COMUNITARIO
PRÓPRIO
ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP)

VELA
AP 1 – Região Centro 79 - - - - - - 71 08 - - - - -
AP 2 – Região Zanaga 1.379 08 01 - - - 01 1.146 240 01 - - 01 01
AP 3 – Região Praia Azul 1.489 09 - - - 01 01 1.312 184 - - - 03 01
AP 4 – Região São Vito 1.204 02 03 01 - - 07 1.052 154 02 - - 02 07
AP 5 – Região São Luiz 584 02 - - - - 10 498 82 02 - - 04 10
AP 6 – Região São Jerônimo 1.831 23 03 01 - - - 1.501 305 35 02 - 15 -
AP 7– Região São Domingos/Amorim 582 02 - - - - 02 522 61 - - - 01 02
AP 8– Região Ipiranga/Jd. São Paulo 399 01 - - - - 29 364 34 - 01 - 01 29
AP 9– Região Nova Americana/Santa Catarina 284 02 - - - - 01 268 17 - - - 01 01
AP 10– Região Cidade Jardim/Jd. Alvorada 1.730 04 06 - - 01 01 1.399 317 13 - 02 10 01
APAMA– Zona Rural 53 32 59 01 - - - 39 13 63 02 - 28 -
TOTAL PARCIAL 9.614 85 72 03 - 02 52 8.172 1.415 116 05 02 66 52
TOTAL GERAL 9.828 9.828
Nota: O Cadastro Único não solicita esta informação para os domicílios particulares improvisados e coletivos. Os dados desta tabela são dos domicílios
particulares permanentes e sem informação, totalizando 9.838 domicílios.
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de
Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.
208
O Manual do Entrevistador do Ministério do Desenvolvimento Social salienta sobre
os tipos de iluminação: “Elétrica com medidor próprio – Quando o domicílio possuir
iluminação elétrica proveniente de rede geral, com medidor que registre o consumo do
domicílio. Elétrica com medidor comunitário – Quando o domicílio possuir iluminação
elétrica proveniente de rede geral, com medidor que registre o consumo de mais de um
domicílio. Elétrica sem Medidor – Quando o domicílio possuir iluminação elétrica sem
medidor que registre o consumo do domicílio, proveniente de gerador, conversor de
energia solar, rede geral, etc. Quando há ligação irregular de energia elétrica, a forma
de iluminação deve ser identificada neste item, uma vez que a família tem acesso,
mesmo que indireto, a um serviço público. Óleo, querosene ou gás – Quando a
iluminação do domicílio for obtida por meio de bico ou lampião a óleo, gás ou
querosene. Vela – Quando a iluminação do domicílio for obtida por meio de vela. Outra
forma – Quando a forma de iluminação do domicílio não se enquadrar nas categorias
anteriormente descritas.”.

1.2.3.1.2. PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E


BENEFÍCIO SOCIOASSSISTENCIAL

Os Programas de Transferência de Renda são o Programa Bolsa Família do governo


federal e os Programas Renda Cidadã e Ação Jovem do governo estadual.

O Programa Bolsa Família foi criado em outubro de 2003 e contribui para o combate
à pobreza e à desigualdade no Brasil, possui três eixos principais: Complemento da
Renda; Acesso a Direitos, Articulação com outras Ações.

O Programa Renda Cidadã promove ações complementares e concede apoio


financeiro direto às famílias, visando a autossustentação e a melhoria na qualidade
de vida da família beneficiária do programa. Prioritariamente para famílias com
renda mensal per capita até 1/4 (um quarto) do salário mínimo.

O Programa Ação Jovem promove a inclusão social de jovens na faixa etária de 15 a


24 anos com renda mensal familiar per capita de até meio salário mínimo nacional,

209
prioritariamente até ¼ do salário mínimo, mediante ações complementares de
apoio à iniciação profissional e transferência direta de renda, como apoio financeiro
temporário. Para estudantes de 15 a 24 anos, com prioridade para aqueles com
renda familiar de até 1/4 (um quarto) do salário mínimo por pessoa.

Quanto aos Benefícios Socioassistenciais, o município de Americana não tem


Benefício Eventual regulamentado, conta apenas com o Benefício de Prestação
Continuada (BPC) que é a garantia de um salário mínimo mensal a pessoa idosa
acima de 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade com impedimentos
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo (aquele que
produza efeitos pelo prazo mínimo de 02 (dois) anos, que o impossibilite de
participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as
demais pessoas).

Na tabela e gráficos abaixo estão, por área de planejamento, os beneficiários dos


Programas de Transferência de Renda e BPC.

TABELA 124
FAMÍLIAS E/OU INDIVÍDUOS BENEFICIÁRIOS DE PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA
E/OU BENEFÍCIO SOCIOASSISTENCIAL POR ÁREA DE PLANEJAMENTO (AP)
PROGRAMAS E
AP1 AP2 AP3 AP4 AP5 AP6 AP7 AP8 AP9 AP10 APAMA TOTAL
BENEFÍCIO
Programa Renda Cidadã
- 08 35 03 - 18 01 - - 09 - 74
– Estadual¹
Programa Ação Jovem –
- 03 12 - - 06 01 - - 06 - 28
Estadual
Programa Bolsa Família
25 496 691 456 237 762 171 124 61 737 306 4.066
(PBF) – Federal³
Benefício Pessoa com
04 132 73 96 54 190 60 41 23 123 09 805
de Deficiência
Prestação Pessoa
Continuada
26 164 86 164 88 249 113 114 60 223 07 1.294
Idosa
(BPC) –
Federal4
Total 30 296 159 260 142 439 173 155 83 346 16 2.099
Fonte:
¹ Programa Renda Cidadã: informações disponibilizadas pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do
município referente ao exercício de 2018.
² Programa Ação Jovem: informações disponibilizadas pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do
município referente ao exercício de 2018.
³ Programa Bolsa Família (PBF): Consulta, Seleção e Extração de Informações do CadÚnico (CECAD) do Sistema de Gestão
do Programa Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS) arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018 referente ao mês
de outubro de 2018.

210
4Benefício de Prestação Continuada (BPC): Sistema Registro Mensal de Atendimento (RMA) da Secretaria Nacional de
Assistência Social (SNAS) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) arquivo extraído em 07/02/2019 referente ao
mês de dezembro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 93

Fonte: Conforme exposto na tabela acima.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 94

Fonte: Conforme exposto na tabela acima.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

211
TABELA 125
FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA POR ÁREA DE
PLANEJAMENTO (AP)75
ACIMA
DA
EXTREMA
ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP) POBREZA LINHA TOTAL
POBREZA
DE
POBREZA
AP 1 – Região Centro 22 03 - 25
AP 2 – Região Zanaga 408 78 10 496
AP 3 – Região Praia Azul 573 104 14 691
AP 4 – Região São Vito 367 81 08 456
AP 5 – Região São Luiz 195 37 05 237
AP 6 – Região São Jerônimo 632 120 10 762
AP 7– Região São Domingos/Amorim 147 20 04 171
AP 8– Região Ipiranga/Jd. São Paulo 101 19 04 124
AP 9– Região Nova Americana/Santa Catarina 50 10 01 61
AP 10– Região Cidade Jardim/Jd. Alvorada 623 103 11 737
APAMA– Zona Rural 271 28 07 306
TOTAL 3.389 603 74 4.066
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do Programa
Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Programa Bolsa Família: As áreas de planejamento com os maiores índices de


famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família eram: AP 6 com 762 famílias; AP
10 com 737 famílias e AP 3 com 691 famílias. Na AP 6 os bairros com maiores índices
eram Parque da Liberdade com 199 famílias e Jardim da Paz com 154 famílias. Na
AP 10 os bairros com maiores índices eram Jardim dos Lírios com 238 famílias,
Cidade Jardim com 201 famílias e Vila Mathiensen com 133 famílias. 74 famílias com
renda per capita acima de R$ 178,00 (acima da linha de pobreza) eram beneficiárias
do Programa Bolsa Família.

Programa Renda Cidadã e Ação Jovem: A área de planejamento com a maior


quantidade de beneficiários era a AP 3. Contudo, a cobertura dos programas de
transferência de renda do governo estadual é baixa, o total de famílias beneficiárias

75FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA POR ÁREAS DE PLANEJAMENTO


(AP): Encontram-se no Apêndice II as tabelas com os dados por bairros de cada Área de
Planejamento.

212
do Programa Renda Cidadã no município era de 74 famílias e do Programa Ação
Jovem 28 adolescentes e jovens.

Benefício de Prestação Continuada (BPC): As áreas de planejamento com maiores


índices eram: AP 6 com 439 beneficiários/as; AP 10 com 346 beneficiários/as; AP 2
com 296 beneficiários/as e AP 4 com 260 beneficiários/as. Os maiores índices de
beneficiários/as idosos/as eram: AP 6 com 249 pessoas idosas; AP 10 com 223
pessoas idosas e nas áreas AP 2 e AP 4, 164 pessoas idosas em cada área. Os maiores
índices de pessoa com deficiência eram: AP 6 com 190 pessoas com deficiência; AP
2 com 132 pessoas com deficiência; AP 10 com 123 pessoas com deficiência e AP 4
com 96 pessoas com deficiência.

TABELA 126
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA POBREZA
OU POBREZA POR ÁREA DE PLANEJAMENTO (AP)76
EXTREMA POBREZA
POBREZA FAIXA DE
FAIXA DE RENDA DE R$ TOTAL
ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP) RENDA DE R$ 89,01 À R$
0,00 À R$ 89,00 178,00
COM SEM COM SEM COM SEM
PBF PBF PBF PBF PBF PBF
AP 1 – Região Centro 22 05 03 - 25 05
AP 2 – Região Zanaga 408 74 78 42 486 116
AP 3 – Região Praia Azul 573 100 104 27 677 127
AP 4 – Região São Vito 367 64 81 49 448 113
AP 5 – Região São Luiz 195 43 37 26 232 69
AP 6 – Região São Jerônimo 632 104 120 56 752 160
AP 7– Região São Domingos/Amorim 147 51 20 14 167 65
AP 8– Região Ipiranga/Jd. São Paulo 101 19 19 06 120 25
AP 9– Região Nova Americana/Santa Catarina 50 09 10 04 60 13
AP 10– Região Cidade Jardim/Jd. Alvorada 623 97 103 57 726 154
APAMA– Zona Rural 271 26 28 22 299 48
TOTAL PARCIAL 3.389 592 603 303 3.992 895
TOTAL 3.981 906 4.887
Fonte: Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD) do Sistema de Gestão do Programa
Bolsa Família (SIGPBF) da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro
de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

76FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA POBREZA OU


POBREZA POR ÁREAS DE PLANEJAMENTO (AP): Encontram-se no Apêndice II as tabelas com os
dados por bairros de cada Área de Planejamento.

213
GRÁFICO 95

Fonte: CECAD – SIGPBF da SENARC do MDS.


Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018,
referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

As áreas de planejamento com maiores índices de famílias que estavam em situação


de extrema pobreza ou pobreza e não eram beneficiárias do Programa Bolsa Família,
ultrapassando 100 famílias eram: AP 6 com 160 famílias, AP 10 com 154 famílias,
AP 3 com 127 famílias, AP 2 com 116 famílias e AP 4 com 113 famílias.

Do total de famílias cadastradas no Cadastro Único que estavam em situação de


extrema pobreza ou pobreza, o município estava sem cobertura pelo Programa
Bolsa Família em 18%.

Beneficiários do Programa Bolsa Família em Descumprimento de


Condicionalidades

214
TABELA 127
DESCUMPRIMENTO DE CONDICIONALIDADES
Total de efeitos por Total de efeitos por
Descumprimento das Descumprimento de
PERÍODO DE
Condicionalidades - Programa Condicionalidades – Bolsa
REFERÊNCIA
Bolsa Família - saúde e educação Variável Jovem (BVJ) – 16 e 17
– sem Bolsa Variável Jovem (BVJ) anos
Março/2019 314 93
Setembro/2018 357 40
Maio/2018 186 23
Novembro/2017 220 53
Novembro/2016 253 57
Fonte: Relatórios de Informação sobre o Bolsa Família e Cadastro Único da Secretaria de Avaliação
e Gestão da Informação (SAGI) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com a tabela acima, entre os períodos citados, a média de efeitos por
descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família (saúde e
educação) – sem Bolsa Variável Jovem (BVJ) era de 266 efeitos. Quanto aos efeitos
por descumprimento de condicionalidades – Bolsa Variável Jovem (BVJ) – 16 e 17
anos a média era de 53 efeitos.

Dentre os períodos elencados, o período de setembro de 2018 foi o que teve o maior
número de efeitos de descumprimento das condicionalidades sem BVJ e março de
2019 foi o período com maior efeito por descumprimento de condicionalidades do
Bolsa Variável Jovem.

TABELA 128
ACOMPANHAMENTO FAMILIAR
Total de Famílias com
Registro de
PERÍODO DE Total de Famílias em Fase
Acompanhamento Familiar
REFERÊNCIA de Suspensão
no Sistema de
Condicionalidades (SICON)
Setembro/2018 84 19
Setembro/2017 86 34
Setembro/2016 85 27
Fonte: Relatórios de Informação sobre o Bolsa Família e Cadastro Único da Secretaria de
Avaliação e Gestão da Informação (SAGI) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Dos três períodos citados na tabela acima, setembro de 2016, 2017 e 2018, a
quantidade de famílias em fase de suspensão se aproximam. Contudo, em total de

215
famílias com registro de acompanhamento de condicionalidades no sistema, o total
do período de setembro de 2018 era inferior aos demais períodos, próximo à metade
do total de setembro de 2017.

Segundo o Manual Prático do Sistema de Condicionalidades (SICON) do Ministério


do Desenvolvimento Social “O Sicon é uma ferramenta de apoio à gestão intersetorial
que integra as informações do acompanhamento de condicionalidades nas áreas de
Saúde e Educação, promovendo a interoperabilidade a partir da integração e
consolidação das informações de frequência escolar, do calendário de vacinação e das
consultas pré-natais oriundas dos sistemas específicos desenvolvidos e gerenciados
pelos Ministérios da Educação e da Saúde, e das informações de
atendimento/acompanhamento familiar da Secretaria Nacional de Assistência Social
de forma a auxiliar no acesso aos serviços sociais e monitoramento das famílias
beneficiárias do PBF para uma gestão mais eficiente e eficaz do PBF.”.

O Manual também informa que o “Acompanhamento Familiar possibilita registrar os


atendimentos/acompanhamentos realizados pela rede de proteção social junto às
famílias do Cadastro Único. Permite identificar as situações de vulnerabilidade
vivenciadas pela família e cadastrar as atividades realizadas durante esse
acompanhamento. Além disso, permite que o usuário interrompa temporariamente a
aplicação dos efeitos do descumprimento sobre o benefício daquelas famílias que estão
em acompanhamento familiar.”.

Benefício de Prestação Continuada (BPC)

Nas tabelas a seguir é possível analisar o total de beneficiários/as do Benefício de


Prestação Continuada (BPC) com e sem Cadastro Único.

216
TABELA 129
PESSOAS IDOSAS BENEFICIÁRIAS DO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO
CONTINUADA (BPC)
% BPC
COM
ÁREA DE PLANEJAMENTO TOTAL IDOSO/A COM
CADUNICO
CADASTRO
AP 01 26 11 42%
AP 02 164 112 68%
AP 03 86 70 81%
AP 04 164 105 64%
AP 05 88 44 50%
AP 06 249 184 74%
AP 07 113 81 72%
AP 08 114 84 74%
AP 09 60 36 60%
AP 10 223 197 88%
APAMA 07 06 86%
TOTAL 1.294 930 72%
Fonte: Planilha BPC do Sistema Registro Mensal de Atendimento (RMA) da
Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) do Ministério do Desenvolvimento
Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 07/02/2019 referente ao mês de dezembro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 130
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA BENEFICIÁRIAS DO BENEFÍCIO DE
PRESTAÇÃO CONTINUADA (BPC)
% BPC COM
COM DEFICIÊNCIA
ÁREA DE PLANEJAMENTO TOTAL
CADUNICO COM
CADASTRO
AP 01 04 03 75%
AP 02 132 85 64%
AP 03 73 57 78%
AP 04 96 59 61%
AP 05 54 38 70%
AP 06 190 123 65%
AP 07 60 41 68%
AP 08 41 19 46%
AP 09 23 13 57%
AP 10 123 101 82%
APAMA 09 07 78%
TOTAL 805 546 68%
Fonte: Planilha BPC do Sistema Registro Mensal de Atendimento (RMA) da Secretaria
Nacional de Assistência Social (SNAS) do Ministério do Desenvolvimento Social
(MDS).
Período: arquivo extraído em 07/02/2019 referente ao mês de dezembro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

217
Na tabela 129 é possível verificar que as áreas de planejamento com os menores
índices de pessoas idosas beneficiárias do BPC cadastradas no Cadastro Único eram:
AP 1 com apenas 42% de pessoas idosas cadastradas e AP 5 com 50% de pessoas
idosas cadastradas, e com as pessoas com deficiência, conforme consta na tabela
130, na AP 8 apenas 46% pessoas com deficiência fizeram o Cadastro Único.

Quanto ás áreas de planejamento com os maiores índices de beneficiárias do BPC


cadastradas no Cadastro Único eram: Pessoas Idosas: AP 10 com 88% de pessoas
idosas cadastradas, APAMA com 86% pessoas idosas cadastradas e AP 3 com 81%
pessoas cadastradas. Pessoas com Deficiência: AP 10 com 82% pessoas com
deficiência cadastradas. Tal resultado possivelmente ocorreu considerando a
realização de busta ativa pelos CRAS de abrangência. O documento Orientações
Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS) de 2009, em sua página 29 expõe que “a busca ativa
refere-se à procura intencional, realizada pela equipe de referência do CRAS, das
ocorrências que influenciam o modo de vida da população em determinado território.
Tem como objetivo identificar as situações de vulnerabilidade e risco social, ampliar o
conhecimento e a compreensão da realidade social, para além dos estudos e
estatísticas. Contribui para o conhecimento da dinâmica do cotidiano das populações
(a realidade vivida pela família, sua cultura e valores, as relações que estabelece no
território e fora dele); os apoios e recursos existentes e, seus vínculos sociais.”.

Vale salientar que conforme a Portaria do Ministério do Desenvolvimento Social de


nº 2.651, de 18 de dezembro de 2018 que dispõe sobre os procedimentos relativos
ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) cujos beneficiários não realizaram
inscrição no Cadastro Único no prazo estabelecido na legislação, informa em seu
artigo 1º que os beneficiários do BPC terão seus benefícios suspensos quando não
realizarem a inscrição no Cadastro Único no prazo previsto nesta portaria.

218
1.2.3.2. ATENDIMENTO: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Segundo a Lei Federal nº 8.742/1993 e suas alterações – Lei Orgânica de Assistência


Social (LOAS), em seu inciso primeiro do artigo 6ºA, a Proteção Social Básica é o
conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social que visa
prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio do desenvolvimento
de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários.

No município de Americana foram executadas as seguintes ofertas


socioassistenciais em 2018: executados pelos Centros de Referência de Assistência
Social (CRAS) os Serviços de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);
executados pelas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) os Serviços de Convivência
e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio
para Pessoas com Deficiência e Idosas, Programas de Habilitação e Reabilitação da
Pessoa com Deficiência e os Programas de Promoção da Integração ao Mercado de
Trabalho.

Os dados abaixo estão organizados conforme a ordem de ofertas socioassistenciais


apresentadas no parágrafo acima.

1.2.3.2.1. SERVIÇOS DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À


FAMÍLIA (PAIF) – CENTROS DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL (CRAS)

Os CRAS77 são unidades públicas municipal, de base territorial, localizada em áreas


com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos
serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de
serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às
famílias.

77CRAS: Lei Federal nº 8.742/1993 e suas alterações – Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS),
parágrafo primeiro, do artigo 6ºC.

219
O Serviço PAIF 78 consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado,
com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos
seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria
de sua qualidade de vida.

Os/as usuários/as do PAIF são famílias em situação de vulnerabilidade social


decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da
fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra
situação de vulnerabilidade e risco social residentes nos territórios de abrangência
dos CRAS, em especial: famílias beneficiárias de programas de transferência de
renda e benefícios assistenciais; famílias que atendem os critérios de elegibilidade a
tais programas ou benefícios, mas que ainda não foram contempladas; famílias em
situação de vulnerabilidade em decorrência de dificuldades vivenciadas por algum
de seus membros; pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam
situações de vulnerabilidade e risco social.

FAMÍLIAS ACOMPANHADAS PELOS PAIF/CRAS

TABELA 131
TOTAL DE FAMÍLIAS ACOMPANHADAS PELOS PAIF/CRAS – 2018
MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

MUNICÍPIO
JERÔNIMO

MÉDIA DO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL

TOTAL E
AZUL
CRAS

CRAS

MÊS

Janeiro 32 44 54 74 56 - 260
Fevereiro 26 38 57 97 62 05 285
Março 29 51 56 88 66 07 297
Abril 31 54 49 83 67 09 293
Maio 37 65 57 86 73 15 333
Junho 40 61 58 81 69 21 330
Julho 38 72 51 77 58 26 322
Agosto 38 63 61 61 54 25 302
Setembro 41 70 49 48 57 29 294

78PAIF: Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 109/2009 – Tipificação


Nacional dos Serviços Socioassistenciais.

220
Outubro 34 62 55 47 55 24 277
Novembro 30 90 44 47 56 23 290
Dezembro 30 92 36 43 57 23 281
MÉDIA MENSAL
DE FAMÍLIAS 34 64 52 69 61 17 50
ACOMPANHADAS
TOTAL DE
FAMÍLIAS 64 170 108 131 91 42 606
ACOMPANHADAS
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 96

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 132
TOTAL DE FAMÍLIAS ACOMPANHADAS PELOS PAIF/CRAS – 2014-
2018
MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS

ANO TOTAL

2014 39 128 67 40 37 - 311


2015 80 115 24 53 46 - 318
2016 100 152 39 65 39 - 395
2017 88 162 112 81 78 - 521
2018 64 170 108 131 91 42 606
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

221
GRÁFICO 97

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

No exercício de 2018, 606 famílias foram acompanhadas pelos CRAS com a média
mensal do município de 50 famílias acompanhadas, sendo que os CRAS Mathiensen,
Praia Azul e Nossa Senhora Aparecida ultrapassaram o acompanhamento de 100
usuários/as.

Vale salientar que o acompanhamento familiar não se limita apenas há um mês, mas
de acordo com a necessidade da família, estendendo-se por meses ou até anos, em
alguns casos. Cabe também ressaltar que a quantidade limite de famílias
acompanhadas está atrelada à quantidade de profissionais em cada unidade, pois
segundo a Nota Técnica: Metodologia de Cálculo Relativa aos Novos Indicadores de
Desenvolvimento das Unidades CRAS e CREAS do Ministério do Desenvolvimento
Social a quantidade média de famílias em acompanhamento no mês, dividida pela
equipe técnica (Assistentes Sociais e Psicólogos/as) não deve ser inferior a 20 nem
superior a 100.

Entre 2014 a 2018 é possível identificar aumento gradativo de famílias que


estiveram em acompanhamento anualmente.

FAMÍLIAS INSERIDAS NOS ACOMPANHAMENTOS DOS PAIF/CRAS

222
TABELA 133
TOTAL DE NOVAS FAMÍLIAS INSERIDAS NOS ACOMPANHAMENTOS DOS
PAIF/CRAS – 2018

MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS JD. N.S.

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS
MÊS TOTAL

Janeiro 01 06 - 01 07 - 15
Fevereiro 01 03 12 23 07 05 51
Março 04 17 06 02 05 02 36
Abril 05 04 03 - 04 02 18
Maio 06 14 12 05 07 06 50
Junho 03 01 01 - 01 08 14
Julho - 20 01 03 - 07 31
Agosto 04 03 10 10 - 03 30
Setembro 04 16 04 05 - 04 33
Outubro 02 05 04 03 04 02 20
Novembro 02 38 01 05 06 - 52
Dezembro 01 05 - 01 01 03 11
TOTAL 33 132 54 58 42 42 361
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 98

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

223
TABELA 134
TOTAL DE NOVAS FAMÍLIAS INSERIDAS NOS ACOMPANHAMENTOS DOS
PAIF/CRAS – 2014-2018

MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS
ANO TOTAL

2014 19 60 48 38 17 - 182
2015 67 74 18 37 32 - 228
2016 44 105 35 32 17 - 233
2017 35 123 90 48 57 - 353
2018 33 132 54 58 42 42 361
TOTAL 198 494 245 213 165 42 1.357
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 99

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

No exercício de 2018 foram inseridas em acompanhamento 361 famílias, com alto


índice em novembro no CRAS Mathiensen e em fevereiro no CRAS Praia Azul. Entre
2014 e 2018 também houve aumento gradativo de famílias inseridas em
acompanhamento.

224
PERFIL DAS NOVAS FAMÍLIAS INSERIDAS NOS ACOMPANHAMENTOS DOS
PAIF/CRAS

TABELA 135
PERFIL DAS NOVAS FAMÍLIAS INSERIDAS NOS ACOMPANHAMENTOS DOS PAIF/CRAS –
2018

MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS
PERFIL TOTAL

Famílias em situação de extrema pobreza 09 91 11 23 09 12 155


Famílias beneficiárias do Programa Bolsa
14 108 26 33 11 16 208
Família*
Famílias beneficiárias Programa Bolsa
Família, em descumprimento de 06 91 10 13 07 07 134
condicionalidades*
Famílias com membros beneficiários do BPC 05 08 08 02 11 08 42
Famílias com crianças/adolescentes em
- - - - - - -
situação de trabalho infantil
Famílias com crianças/adolescentes em
- 01 - 01 - 03 05
Serviço de Acolhimento
NOTA: O item "Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em descumprimento de condicionalidades" é
um subconjunto do item acima "Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família", ou seja, as Famílias citadas
no item do descumprimento também estão citadas no item acima. Estes itens buscam identificar apenas alguns
“perfis” das novas famílias inseridas, portanto é normal que algumas novas famílias contadas não se enquadrem
em nenhuma das condições acima, enquanto outras podem se enquadrar simultaneamente em mais de uma
condição.
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 136
PERFIL DAS NOVAS FAMÍLIAS INSERIDAS NOS ACOMPANHAMENTOS DOS
PAIF/CRAS – 2014-2018
MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS

PERFIL ANO TOTAL

2014 07 05 03 15 02 - 32
2015 23 12 01 09 - - 45
Famílias em situação 2016 15 32 12 11 04 - 74
de extrema pobreza 2017 07 55 36 17 17 - 132
2018 09 91 11 23 09 12 155
TOTAL 61 195 63 75 32 12 438

225
2014 09 52 36 38 12 - 147
2015 49 60 09 28 16 - 162
Famílias beneficiárias
2016 27 71 24 30 10 - 162
do Programa Bolsa
2017 25 77 44 34 35 - 215
Família
2018 14 108 26 33 11 16 208
TOTAL 124 368 139 163 84 16 894
2014 01 46 29 36 09 - 121
Famílias beneficiárias 2015 03 43 01 19 13 - 79
Programa Bolsa
2016 02 38 05 23 10 - 78
Família, em
2017 02 38 09 21 20 - 90
descumprimento de
condicionalidades 2018 06 91 10 13 07 07 134
TOTAL 14 256 54 112 59 7 502
2014 01 05 10 01 - 17
2015 08 05 - 04 02 - 19
Famílias com
2016 03 03 02 02 02 - 12
membros
2017 14 06 07 05 07 - 39
beneficiários do BPC
2018 05 08 08 02 11 08 42
TOTAL 31 27 27 13 23 08 129
2014 - - - - - - -
Famílias com 2015 - - - - - - -
crianças/adolescentes 2016 - - - - - - -
em situação de 2017 - 02 - - - - 02
trabalho infantil 2018 - - - - - -
TOTAL - 02 - - - - 02
2014 - - - - - - -
Famílias com 2015 - - - - - - -
crianças/adolescentes 2016 - - - - - - -
em Serviço de 2017 02 - - - - - 02
Acolhimento 2018 - 01 - 01 - 03 05
TOTAL 02 01 - 01 - 03 07
NOTA: O item "Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em descumprimento de
condicionalidades" é um subconjunto do item acima "Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família",
ou seja, as Famílias citadas no item do descumprimento também estão citadas no item acima. Estes itens
buscam identificar apenas alguns “perfis” das novas famílias inseridas, portanto é normal que algumas
novas famílias contadas não se enquadrem em nenhuma das condições acima, enquanto outras podem
se enquadrar simultaneamente em mais de uma condição.
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

226
GRÁFICO 100

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 101

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 102

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

227
GRÁFICO 103

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Considerando as tabelas e gráficos acima podemos observar que:

Famílias em situação de extrema pobreza: do ano de 2014 para o ano de 2018


houve aumento significativo de famílias em situação de pobreza acompanhadas. Em
2014, das 182 famílias inseridas em acompanhamento, 32 famílias estavam em
situação de extrema pobreza. Em 2018, das 361 famílias inseridas em
acompanhamento, 155 famílias estavam em situação de extrema pobreza. Ou seja,
em 2014 as famílias em situação de extrema pobreza representaram 18% do total
de famílias inseridas em acompanhamento, em 2018 as famílias em situação de
extrema pobreza representaram 43% do total de famílias inseridas em
acompanhamento, aumento de 25% de famílias em situação de extrema pobreza.

Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família: do ano de 2014 para o ano de


2018 reduziu a proporção de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, bem
como das famílias em descumprimento de condicionalidades. Em 2014, das 182
famílias inseridas em acompanhamento, 147 eram famílias beneficiárias do
Programa Bolsa Família, sendo que 121 famílias estavam em descumprimento de
condicionalidades. Em 2018, das 361 famílias inseridas em acompanhamento, 208
eram famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, sendo que 134 famílias
estavam em descumprimento de condicionalidades. Ou seja, em 2014 as famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família representaram 81% do total de famílias
inseridas em acompanhamento, em 2018 as famílias beneficiárias do Programa
Bolsa Família representaram 58% do total de famílias inseridas em
acompanhamento. Quanto às famílias em descumprimento de condicionalidades do

228
Programa Bolsa Família, em 2014 representaram 82% do total de famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família que acessaram o acompanhamento no
PAIF/CRAS neste ano, em 2018 representaram 64% do total de famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família que acessaram o acompanhamento no
PAIF/CRAS neste ano, redução de 23% de famílias beneficiárias do Programa Bolsa
Família e 18% de famílias em descumprimento de condicionalidades. Contudo,
conforme exposto em beneficiários do Programa Bolsa Família em descumprimento
de condicionalidades, no item Programas de Transferência de Renda e Benefício
Socioassistencial, não houve redução de famílias em descumprimento de
condicionalidades.

Famílias com membros beneficiários/as do Benefício de Prestação


Continuada (BPC): do ano de 2014 para o ano de 2018 houve aumento de famílias
com membros beneficiários/as do BPC acompanhadas. Em 2014, das 182 famílias
inseridas em acompanhamento, 17 famílias tinham membros beneficiários/as do
BPC. Em 2018, das 361 famílias inseridas em acompanhamento, 42 famílias tinham
membros beneficiários/as do BPC. Ou seja, em 2014 as famílias com membros
beneficiários/as do BPC representaram 9% do total de famílias inseridas em
acompanhamento, em 2018 as famílias com membros beneficiários/as do BPC
representaram 12% do total de famílias inseridas em acompanhamento.

Famílias com crianças/adolescentes em situação de trabalho infantil: de 2014


a 2018 foram acompanhadas 2 famílias com crianças e/ou adolescentes em situação
de trabalho infantil. O acompanhamento ocorreu pelo CRAS do Mathiensen em
2017.

Famílias com crianças/adolescentes em Serviço de Acolhimento: Os CRAS que


fizeram acompanhamento de famílias com crianças e/ou adolescentes acolhidos
foram: CRAS Guanabara – 2 famílias em 2017; CRAS Mathiensen – 1 família em 2018;
CRAS Praia Azul – 1 família em 2018; CRAS São Manoel – 3 famílias em 2018.

229
FAMÍLIAS COM ACOMPANHAMENTOS ENCERRADOS NOS PAIF/CRAS

TABELA 137
TOTAL DE FAMÍLIAS COM ACOMPANHAMENTOS ENCERRADOS NOS PAIF/CRAS –
2017-2018

MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS
MOTIVO TOTAL

2017 01 17 07 01 01 - 27
Desistência
2018 04 07 16 05 - 05 37
Superação da 2017 14 39 17 - 13 - 83
Vulnerabilidade 2018 15 23 12 14 31 06 101
Mudança de 2017 03 12 06 03 03 - 27
Endereço 2018 04 06 06 06 02 02 26
2017 43 65 23 05 12 - 148
Outros Motivos
2018 06 49 41 85 03 06 190
TOTAL 2017 61 133 53 09 29 - 285
TOTAL 2018 29 85 75 110 36 19 354
NOTA: Outros Motivos – Os CRAS que identificaram este item:
2017 - CRAS São Jerônimo: Acolhimento, Falecimento e Encaminhamento ao CREAS.
2018 - CRAS N.S.Aparecida: Transferência para outra técnica e Encaminhamento ao CREAS; CRAS Praia
Azul: Autonomia, Não aderiu ao Acompanhamento; CRAS São Manoel: Encaminhamento ao CREAS.
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 104

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

230
TABELA 138
Proporção de Desligamento por Desistência ao Total de Desligamento

MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS
ANO TOTAL

2017 2% 13% 13% 11% 3% - 9%


2018 14% 8% 21% 5% 0% 26% 10%
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com as tabelas e gráfico acima expostos, a proporção de desligamento por


desistência em 2018 foi superior ao de 2017, do total de famílias desligadas em 2017
o desligamento por desistência representou 9% e em 2018 10%. A proporção maior
de desligamento por desistência em 2017 foram nos CRAS Mathiensen e Nossa
Senhora Aparecida com 13% cada e em 2018 foi no CRAS São Manoel com 26%.

TABELA 139
Proporção de Desligamento por Superação de Vulnerabilidade ao
Total de Desligamento
MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS

ANO TOTAL

2017 23% 29% 32% 0% 45% - 29%


2018 52% 27% 16% 13% 86% 32% 29%
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

A proporção de desligamento por superação de vulnerabilidade em 2017 e 2018 foi


a mesma, de 29%. A proporção maior de desligamento por superação de
vulnerabilidade em 2017 e 2018 foi do CRAS São Jerônimo com 45% em 2017 e 86%
em 2018.

231
ATENDIMENTOS PARTICULARIZADOS REALIZADOS NOS PAIF/CRAS

TABELA 140
ATENDIMENTOS PARTICULARIZADOS REALIZADOS NOS CRAS – 2018

MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS
ATENDIMENTOS
TOTAL
PARTICULARIZADOS

Total de atendimentos particularizados


600 2.147 4.170 2.406 3.013 1.046 13.382
realizados*
Visitas domiciliares realizadas 210 180 131 168 70 145 904
Famílias encaminhadas para inclusão no
126 320 547 211 478 186 1.868
Cadastro Único
Famílias encaminhadas para atualização
81 613 716 919 602 315 3.246
cadastral no Cadastro Único
Indivíduos encaminhados para acesso ao
14 57 96 41 69 110 387
BPC
Famílias encaminhadas para o CREAS 03 12 14 06 - 08 43
NOTA: Os itens abaixo do Total de Atendimentos Particularizados realizados são subconjuntos deste item.
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Na tabela acima podemos observar que o CRAS Nossa Senhora Aparecida teve o
maior número de atendimentos particularizados realizados em 2018, com 4.170
atendimentos. Do total de 13.382 atendimentos particularizados, os atendimentos
do CRAS Nossa Senhora Aparecida representaram 31% conforme apresentado na
tabela abaixo:

TABELA 141
MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS

TOTAL

600 2.147 4.170 2.406 3.013 1.046 13.382


4% 16% 31% 18% 23% 8% 100%
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

232
Quanto à realização de visitas domiciliares, o CRAS Guanabara realizou o maior
número, sendo 210 visitas, representando 23% do total de visitas realizadas pelos
CRAS. Do total de famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único de 1.868,
o CRAS Nossa Senhora Aparecida teve a maior proporção, com 29%, sendo 547
famílias. Das famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único, o
maior número de encaminhamento foi pelo CRAS Praia Azul com 919 famílias,
representando 28% do total de 3.246 famílias. Do total 387 indivíduos
encaminhados para acesso ao BPC, o CRAS São Manoel teve o maior número de
indivíduos, sendo 110 indivíduos representando 28% do total de indivíduos
encaminhados pelos CRAS.

Referente o total de 43 famílias encaminhadas para o CREAS, os maiores índices são


do CRAS Nossa Senhora Aparecida com 14 famílias e o CRAS Mathiensen com 12
famílias, representando na mesma ordem 33% e 28% do total de famílias
encaminhadas para o CREAS.

TABELA 142
ATENDIMENTOS PARTICULARIZADOS REALIZADOS NOS CRAS – 2014-2018
MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS

ATENDIMENTOS
ANO TOTAL
PARTICULARIZADOS

2014 1.271 1.358 1.884 652 792 - 5.957


Total de 2015 1.914 1.262 1.358 930 910 - 6.374
atendimentos 2016 3.016 2.760 2.320 1.369 1.023 - 10.488
particularizados 2017 719 2.512 3.738 1.470 1.195 - 9.634
realizados 2018 600 2.147 4.170 2.406 3.013 1.046 13.382
TOTAL 7.520 10.039 13.470 6.827 6.933 1.046 45.835
2014 504 275 521 647 93 - 2.040
2015 527 185 130 421 105 - 1.368
Visitas domiciliares 2016 293 202 404 406 51 - 1.356
realizadas 2017 150 191 237 20 69 - 667
2018 210 180 131 168 70 145 904
TOTAL 1.684 1.033 1.423 1.662 388 145 6.335

233
2014 115 301 325 134 177 - 1.052
Famílias 2015 73 189 222 116 194 - 794
encaminhadas para 2016 101 194 279 140 212 - 926
inclusão no 2017 182 398 369 191 306 - 1.446
Cadastro Único 2018 126 320 547 211 478 186 1.868
TOTAL 597 1.402 1.742 792 1.367 186 6.086
2014 85 489 308 182 275 - 1.339
Famílias
2015 175 501 331 317 351 - 1.675
encaminhadas para
2016 126 592 527 191 308 - 1.744
atualização
2017 168 626 430 322 283 - 1.829
cadastral no
2018 81 613 716 919 602 315 3.246
Cadastro Único
TOTAL 635 2.821 2.312 1.931 1.819 315 9.833
2014 26 23 33 16 13 - 111
2015 83 21 35 07 23 - 169
Indivíduos
2016 23 22 33 24 29 - 131
encaminhados para
2017 40 47 91 21 36 - 235
acesso ao BPC
2018 14 57 96 41 69 110 387
TOTAL 186 170 288 109 170 110 1.033
2014 04 20 04 10 01 - 39
2015 05 06 04 09 03 - 27
Famílias
2016 06 10 01 03 02 - 22
encaminhadas para
2017 03 19 15 03 06 - 46
o CREAS
2018 03 12 14 06 - 08 43
TOTAL 21 67 38 31 12 08 177
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 105

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

234
GRÁFICO 106

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 107

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 108

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

235
GRÁFICO 109

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 110

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com a tabela e gráficos acima, podemos observar que a partir de 2016
houve redução significativa no total de atendimentos particularizados realizados
pelo CRAS Guanabara e aumento gradativo do total de atendimentos
particularizados realizados pelos CRAS Nossa Senhora Aparecida, Praia Azul e São
Jerônimo de 2014 a 2018. Referente às visitas domiciliares, houve redução gradativa
em todos os CRAS.

236
Em famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único é possível identificar
aumento considerável de famílias encaminhadas em 2017 comparado ao total de
2016, aumento de 520 famílias. O mesmo ocorreu em 2018 comparado ao total de
famílias encaminhadas em 2017, representando aumento de 422 famílias. Tal
situação possivelmente decorre do aumento de famílias em situação de pobreza no
município.

Quanto às famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único,


podemos observar aumento no CRAS Praia Azul, comparando 2017 com 2018. Em
2017 foram encaminhadas 322 famílias, em 2018 foram 919 famílias, aumento de
597 famílias encaminhadas, possivelmente o aumento adveio da implantação do
conjunto habitacional Vida Nova I e II.

Nos indivíduos encaminhados para acesso ao BPC, houve aumento na maioria dos
CRAS, com ressalva no CRAS Guanabara que houve redução em 2018 comparado ao
ano de 2017.

Em 2017 foi o ano em que houve o maior número de famílias encaminhadas para o
CREAS, sendo 46 famílias encaminhadas. O CRAS que teve o maior número de
famílias encaminhadas, desde 2014, foi o CRAS Mathiensen com 67 famílias
encaminhadas, seguido pelo CRAS Nossa Senhora Aparecida com 38 famílias e 31
famílias encaminhadas pelo CRAS Praia Azul.

ATENDIMENTOS COLETIVOS REALIZADOS NOS PAIF/CRAS

237
TABELA 143
ATENDIMENTOS COLETIVOS REALIZADOS NOS CRAS – 2014-2018

MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
CRS SÃO
AZUL
CRAS

CRAS
ATENDIMENTOS
ANO TOTAL
COLETIVOS

2014 361 348 234 139 97 - 1.179


Pessoas que
participaram de 2015 91 469 24 68 142 - 794
palestras, oficinas 2016 633 243 408 689 211 - 2.184
ou atividades 2017 383 402 496 725 366 - 2.372
coletivas de caráter 2018 500 195 266 539 414 93 2.007
não continuado
TOTAL 1.968 1.657 1.428 2.160 1.230 93 8.536
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 111

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

O ano de 2017 foi o que teve o maior número de pessoas que participaram de
palestras, oficinas ou atividades coletivas de caráter não continuado, sendo 2.372
pessoas. O CRAS Praia Azul foi o que teve o maior número de pessoas, de 2014 a
2018 participaram 2.160 pessoas em atividades coletivas.

As atividades coletivas de caráter não continuado são:

Acolhida em Grupo: “É o processo de acolhida realizado de modo coletivo (duas ou


mais famílias). [...] Essa forma de acolhida deve ser empregada de modo a organizar o
processo de acolhida no Serviço, em especial quando há um grande número de famílias
envolvidas, para dinamizar e agilizar o processo de atendimento, pois ela otimiza o

238
repasse de informações e sana dúvidas. Além disto, ressalta-se que o
compartilhamento de expectativas e demandas entre as famílias contribui para não
individualizar a problemática enfrentada pelas famílias daquele território e favorece
a efetividade das adesões às ações do PAIF, na medida em que as famílias participantes
poderão ter maior clareza do que procuram e do que lhes é oferecido.”79.

Oficinas com Famílias: “Consistem na realização de encontros previamente


organizados, com objetivos de curto prazo a serem atingidos com um conjunto de
famílias, por meio de seus responsáveis ou outros representantes, sob a condução de
técnicos de nível superior do CRAS. [...] As oficinas com famílias têm por intuito suscitar
reflexão sobre um tema de interesse das famílias, sobre vulnerabilidades e riscos, ou
potencialidades, identificados no território, contribuindo para o alcance de aquisições,
em especial, o fortalecimento dos laços comunitários, o acesso a direitos, o
protagonismo, a participação social e a prevenção a riscos.”80.

Ações Comunitárias: “São ações de caráter coletivo, voltadas para a dinamização


das relações no território. Possuem escopo maior que as oficinas com famílias, por
mobilizar um número maior de participantes, e devem agregar diferentes grupos do
território a partir do estabelecimento de um objetivo comum.”81.

ESTRATÉGIAS DE BUSCA ATIVA REALIZADAS PELOS CRAS

79 Orientações Técnicas sobre o PAIF – Volume 2. Ministério do Desenvolvimento Social, Brasília:


2012, pag. 21.
80 Orientações Técnicas sobre o PAIF – Volume 2. Ministério do Desenvolvimento Social, Brasília:

2012, pag. 23.


81 Orientações Técnicas sobre o PAIF – Volume 2. Ministério do Desenvolvimento Social, Brasília:

2012, pag. 37.

239
TABELA 144
BUSCA ATIVA NOS CRAS – 2017-2018

MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS
BUSCA ATIVA TOTAL

Busca Ativa realizada por 2017 148 400 572 401 143 - 1.664
Visita Domiciliar 2018 128 415 511 249 111 310 1.724
Busca Ativa realizada por 2017 679 551 474 585 644 - 2.933
outros meios (carta,
telefone...) 2018 1.078 939 583 374 672 270 3.916
Total de Busca Ativa 2017 827 951 1.046 986 787 - 4.597
realizada (Vista Domiciliar
+ Outros Meios) 2018 1.206 1.354 1.094 623 783 580 5.640
Retorno da Busca Ativa 2017 122 408 418 402 368 - 1.718
(Acesso de Famílias aos
CRAS) 2018 182 428 419 58 242 159 1.488
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 112

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

240
GRÁFICO 113

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 114

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Entre 2017 e 2018, o ano de 2018 houve maior número de busca ativa, com 5.640.
A Busca Ativa realizada por outros meios como carta, telefone, etc., o CRAS
Guanabara foi o equipamento que mais realizou esta forma de busca ativa, nos dois
anos.

O CRAS Nossa Senhora Aparecida foi o equipamento que mais realizou busca ativa
na forma de visita domiciliar, nos dois anos. Em 2017 do total de 1.664 ações de
busca ativa realizadas por meio de visitas domiciliares, o CRAS Nossa Senhora
Aparecida realizou 572, representando 34% do total do município. O mesmo
ocorreu em 2018, do total de 1.724 ações de busca ativa realizadas por meio de

241
visitas domiciliares, o CRAS Nossa Senhora Aparecida realizou 511, representando
30%. O CRAS São Jerônimo foi o equipamento que menos realizou busca ativa por
meio de visita domiciliar, nos dois anos – 2017 e 2018, representando do total de
busca ativa realizada por meio de visitas domiciliares, 9% em 2017 e 6% em 2018,
seguido pelo CRAS Guanabara, que também realizou, do total de busca ativa na
forma de visita domiciliar, 9% em 2017 e 7% em 2018.

GRÁFICO 115

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 116

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos dos CRAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Se compararmos o total de busca ativa realizadas com o retorno da busca ativa


(acesso das famílias aos CRAS) temos a seguinte informação: Em 2017, 1.718
famílias acessaram o CRAS após a realização de busca ativa, representando 37% do

242
total de ações de busca ativa realizadas neste ano. Em 2018, acessaram 1.488
famílias, representando 26% do total de ações de busca ativa realizadas.

Os CRAS que tiveram o maior número de famílias que acessaram por busca ativa
foram em 2017 o CRAS Nossa Senhora Aparecida e em 2018 o CRAS Mathiensen. O
menor acesso, em 2017 foi o CRAS Guanabara e em 2018 o CRAS Praia Azul.

TABELA 145
Proporção de Retorno da Busca Ativa (Acesso ao CRAS) ao Total de Busca Ativa
Realizada
MATHIENSEN
GUANABARA

CRAS PRAIA
APARECIDA

JERÔNIMO
CRAS SÃO

CRAS SÃO
CRAS N.S.

MANOEL
AZUL
CRAS

CRAS

TOTAL

2017 15% 43% 40% 41% 47% - 37%


2018 15% 32% 38% 9% 31% 27% 26%
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Conforme a tabela acima é possível verificar que a proporção entre o total de busca
ativa realizada e o total de acesso das famílias, em 2017 foi maior no CRAS São
Jerônimo e em 2018 foi no CRAS Nossa Senhora Aparecida.

1.2.3.2.2. SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE


VÍNCULOS (SCFV)

O SCFV 82 é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a


garantir aquisições progressivas aos seus usuários/as, de acordo com o seu ciclo de
vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência
de situações de risco social.

82Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais. Resolução do Conselho Nacional de


Assistência Social (CNAS) nº 109/2009.

243
O público prioritário83 para atendimento pelo SCFV são usuários/as: em situação de
isolamento; trabalho infantil; vivência de violência e, ou negligência; fora da escola
ou com defasagem escolar superior a 2 anos; em situação de acolhimento; em
cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto; egressos de medidas
socioeducativas; situação de abuso e/ou exploração sexual; com medidas de
proteção do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); crianças e adolescentes em
situação de rua; vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com deficiência.

Os dados dos SCFV do município de Americana, do exercício de 2018, estão abaixo


elencados.

TABELA 146
TOTAL DE PESSOAS ATENDIDAS PELOS SCFV POR SEXO E CICLO VITAL– 2018
CATÓLICAS (GUANABARA)
CRUZADA DAS SENHORAS

CRUZADA DAS SENHORAS


CATÓLICAS (ZANAGA)

DIACONIA SÃO JUDAS


CASA DE DOM BOSCO
APAM (JARDIM

(PRAIA AZUL)
ALVORADA)

TOTAL
TADEU

SESPA
APAM

SOMA
POR
CICLO VITAL E SEXO TOTAL
CICLO
VITAL

Mas. - 01 - 13 06 05 09 - 34
0 a 6 anos 71
Fem. - 01 03 16 05 06 06 - 37
Mas. 13 57 57 29 44 20 68 - 288
7 a 14 anos 546
Fem. 28 49 53 18 26 11 73 - 258
Mas. 01 11 04 06 15 04 05 104 150
15 a 17 anos 293
Fem. 02 10 03 07 09 03 03 106 143
Mas. - 04 - - 01 02 01 - 08
18 a 29 anos 44
Fem. - 02 - 19 02 07 06 - 36
Mas. - 02 - - - 04 - - 06
30 a 59 anos 32
Fem. - 11 - 09 - 05 01 - 26
60 anos ou Mas. - - - 03 - 04 - - 07
31
mais Fem. - - - 07 - 17 - - 24
Sem Mas. - 01 - - - - - - 01
08
Informação Fem. - 01 - 05 01 - - - 07
TOTAL 44 150 120 132 109 88 172 210 1.025
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos: Descrição do
Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

83Dispõe sobre o reordenamento do SCFV no âmbito do Sistema Único de Assistência Social


(SUAS). Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 01/2013 – Artigo 3º.

244
TABELA 147
TOTAL DE PESSOAS ATENDIDAS PELOS SCFV POR ÁREA DE PLANEJAMENTO –
2018

APAM (JARDIM ALVORADA)

CATÓLICAS (GUANABARA)
CRUZADA DAS SENHORAS

CRUZADA DAS SENHORAS


CATÓLICAS (ZANAGA)

DIACONIA SÃO JUDAS


CASA DE DOM BOSCO
(PRAIA AZUL)

TADEU

TOTAL
SESPA
APAM

SOMA
ÁREA DE
PLANEJAMENTO

AP 1 - - - - - - - 01 01
AP 2 - - - - 57 - - 23 80
AP 3 - 150 - - - - - 28 178
AP 4 - - - - - - - 30 30
AP 5 - - - - - - - 21 21
AP 6 - - - - - 57 - 56 113
AP 7 - - - 123 - - - 16 139
AP 8 - - - - - - - 08 08
AP 9 - - - - - - - 02 02
AP 10 44 - 120 - - - 172 17 353
APAMA - - - - 50 - - 03 53
Sem Informação - - - 09 02 31 - - 42
Outro Município - - - - - - - 05 05
TOTAL 44 150 120 132 109 88 172 210 1.025
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

O ciclo vital com maior número de atendidos/as foi de 7 a 14 anos seguido pelo de
15 a 17 anos. Dos SCFV cofinanciados, o maior número de atendidos foi pela
Organização da Sociedade Civil SESPA, com 172 atendidos/as e o menor foi pela
Diaconia São Judas Tadeu, com 88 atendidos/as.

Do total de 1.025 pessoas atendidas pelos SCFV, apenas 377 foram apontadas com
alguma situação de vulnerabilidade e/ou risco pessoal e/ou social, representando
37% do total.

Referente às OSCs que não receberam cofinanciamento em 2018, a APAM Alvorada


atendeu 44 usuários/as, mas nenhum em situação de vulnerabilidade e/ou risco e o

245
SOMA atendeu 210 usuários/as, sendo 15 usuários/as em situação de
vulnerabilidade e/ou risco, representando 7% conforme tabela abaixo.

As OSCs que receberam cofinanciamento em 2018 atenderam 771 usuários/as,


sendo 363 usuários/as em situação de vulnerabilidade e/ou risco, representando
47% do total de atendidos/as. O SCFV da OSC APAM na Praia Azul foi o serviço que
mais atendeu pessoas em situação de vulnerabilidade e risco, do total de 150
usuários/as atendidos/as, a APAM atendeu 101 pessoas em situação de
vulnerabilidade e/ou risco, 67% do total de atendidos/as. As OSCs cofinanciadas
que atenderam abaixo de 50% pessoas em situação de vulnerabilidade e/ou risco
referente ao total que de atendimentos realizados em 2018 foram: Diaconia São
Judas Tadeu – 15 usuários/as do total de 88 usuários/as (17%); Cruzada das
Senhoras Católicas/Guanabara – 47 usuários/as do total de 132 usuários/as (36%);
Cruzada das Senhoras Católicas/Zanaga – 48 usuários/as do total de 109
usuários/as (44%).

TABELA 148
TOTAL DE PESSOAS ATENDIDAS PELOS SCFV EM 2018 – VULNERABILIDADE/RISCO
APONTADAS
PESSOAS COM PESSOAS SEM
OSC VULNERABILIDADE/ VULNERABILIDADE/ TOTAL
RISCO APONTADA RISCO APONTADA
APAM (JARDIM ALVORADA) - 0% 44 100% 44
APAM (PRAIA AZUL) 101 67% 49 33% 150
CASA DE DOM BOSCO 60 50% 60 50% 120
CRUZADA (GUANABARA) 47 36% 85 64% 132
CRUZADA (ZANAGA) 48 44% 61 56% 109
DIACONIA SÃO JUDAS TADEU 15 17% 73 83% 88
SESPA 92 53% 80 47% 172
SOMA 15 7% 195 93% 210
TOTAL 378 37% 647 63% 1.025
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos: Descrição do
Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

246
GRÁFICO 117

Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 149
QUANTIDADE DE VULNERABILIDADES/RISCOS CATÓLICAS (GUANABARA)
CRUZADA DAS SENHORAS

CRUZADA DAS SENHORAS


CATÓLICAS (ZANAGA)
DIACONIA SÃO JUDAS
CASA DE DOM BOSCO
APAM (JARDIM

(PRAIA AZUL)
ALVORADA)

TADEU

TOTAL
SESPA
APAM

SOMA
QUANTIDADE DE
VULNERABILIDADES/ RISCOS

Pessoas com um tipo de


vulnerabilidade/risco apontada
- 27 34 36 43 07 83 13 243
Pessoas com dois tipos de
vulnerabilidade/risco apontadas
- 58 19 07 03 04 08 - 99
Pessoas com três tipos de
vulnerabilidade/risco apontadas
- 13 06 01 02 02 01 02 27
Pessoas com quatro tipos de
vulnerabilidade/risco apontadas
- 02 - 02 - - - - 04
Pessoas com cinco tipos de
vulnerabilidade/risco apontadas
- 01 01 01 - 02 - - 05
TOTAL - 101 60 47 48 15 92 15 378
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

247
GRÁFICO 118

Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Na tabela e gráfico acima exposto informa que do total de 378 pessoas com
vulnerabilidade e/ou risco identificadas pelos SCFV, 64% das pessoas foram
identificadas com um tipo de vulnerabilidade e/ou risco.

Foram apontadas 287 situações de vulnerabilidade e 276 situações risco,


totalizando 563 situações de vulnerabilidade e/ou risco, conforme tabela abaixo.

Das situações de vulnerabilidade, a situação mais apontada foi “família em situação


de pobreza” com 100 usuários/as, seguido por “família beneficiária do Programa
Bolsa Família” com 82 usuários/as. Ressaltando que as famílias beneficiárias do
Programa Bolsa Família são famílias em situação de extrema pobreza ou pobreza,
mas com complemento de renda.

Das situações de risco, a situação mais apontada foi “Criança e/ou Adolescente em
ambiente familiar com presença de pessoas dependentes de substâncias
entorpecentes” com 88 usuários/as, seguido por Criança e/ou Adolescente vítima de
negligência com 38 usuários/as.

248
TABELA 150
SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO

DIACONIA SÃO JUDAS TADEU


APAM (JARDIM ALVORADA)

CATÓLICAS (GUANABARA)
CRUZADA DAS SENHORAS
CRUZADA DAS SENHORAS

CATÓLICAS (ZANAGA)
CASA DE DOM BOSCO
(PRAIA AZUL)

TOTAL
SESPA
APAM

SOMA
SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E
RISCO PESSOAIS E SOCIAIS

SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE
Família em situação de extrema pobreza - 40 - - - - 17 - 57
Família em situação de pobreza - 33 - - 02 - 65 - 100
Família beneficiária do Programa Bolsa
Família
- 76 - - - - 05 01 82
Família com membro beneficiário do BPC - 04 - 01 - - 01 - 06
Família beneficiária do Programa Renda
Cidadã
- 05 - - - - - - 05
Família com fragilização de vínculos de
pertencimento e sociabilidade
- 06 - - - 02 02 - 10
Família com membros com defasagem
escolar
- 12 - - 01 - - - 13
Pessoa com Transtorno Mental sem
condições para a sua automanutenção
- 01 - - - - - - 01
Criança e/ou Adolescente egresso do
Serviço de Acolhimento
- - 02 03 - - 01 01 07
Jovem (18 a 24 anos) egresso do Serviço de
Acolhimento
- - - 01 - - - - 01
Adolescente e/ou Jovem egresso de
medida socioeducativa de Liberdade
Assistida (LA) e/ou Prestação de Serviços à
- 01 - - 01 - - - 02
Comunidade (PSC)
Gestante/nutriz em situação de
vulnerabilidade
- - - - 01 - - - 01
Pessoa egressa do sistema prisional - 02 - - - - - - 02
Total de Situações de Vulnerabilidade - 180 02 05 05 02 91 02 287
SITUAÇÕES DE RISCO
Criança e/ou Adolescente vítima de
violência intrafamiliar (psicológica)
- 02 13 06 05 02 - 01 29
Criança e/ou Adolescente vítima de
violência intrafamiliar (física)
- - 07 - - 03 01 01 12
Criança e/ou Adolescente vítima de abuso
sexual
- 01 03 - 01 02 - 01 08
Criança e/ou Adolescente vítima de
negligência
- 01 10 10 05 12 - - 38
Criança e/ou Adolescente em situação de
Acolhimento Institucional
- - - - 02 - - 01 03
Criança e/ou Adolescente em situação de
trabalho infantil (até 15 anos)
- - 03 - - - - - 03
Criança e/ou Adolescente vítima de
discriminação em decorrência de - - 02 02 - - - - 04
raça/etnia

249
Criança e/ou Adolescente vítima de
discriminação em decorrência da
identidade de gênero e/ou orientação
- 01 02 - - - - - 03
sexual
Criança e/ou Adolescente vítima de outras
discriminações
- - 12 - 03 - - 01 16
Criança deixada sob cuidados de terceiros
que não puderam cuidar
- - 01 - - - 02 - 03
Criança e/ou Adolescente em ambiente
familiar com presença de pessoas - 05 25 21 29 05 03 - 88
dependentes de substâncias entorpecentes
Criança e/ou Adolescente que
estão/estiveram em situação de risco
decorrente de problemas mentais por
- 01 - - - - - 01 02
parte do pai e/ou mãe
Criança e/ou Adolescente que está com pai
e/ou mãe em cumprimento de pena
- - 07 04 02 02 02 01 18
Criança e/ou Adolescente com pai e/ou
mãe falecido(s)
- 01 06 07 02 - 03 08 27
Adolescente e/ou Jovem em cumprimento
de medida socioeducativa de Liberdade
Assistida (LA) e/ou Prestação de Serviços à
- - - 01 - 01 - - 02
Comunidade (PSC)
Adolescente e/ou Jovem em cumprimento
de medida socioeducativa de internação
- - - - - 02 - - 02
Pessoa com Deficiência vítima de violência
em espaço público (psicológica)
- - 01 - - - - - 01
Pessoa com Deficiência com algum grau de
dependência que teve sua limitação
agravada por situação de isolamento social
- - - - 01 - - - 01
e confinamento
Pessoa Idosa vítima de violência
intrafamiliar (psicológica)
- - - 04 - - - - 04
Pessoa Idosa vítima de negligência - - - 01 - - - - 01
Pessoa Idosa em situação de Acolhimento
Institucional
- - - 01 - - - - 01
Pessoa Idosa vítima de outras
discriminações
- - - 02 - - - - 02
Mulher Adulta vítima de violência
intrafamiliar (psicológica)
- 01 - 01 - - - - 02
Mulher Adulta vítima de violência
intrafamiliar (física)
- 01 - - - - - - 01
Mulher Adulta gestante/nutriz em situação
de risco
- - - 01 - - - - 01
Homem Adulto vítima de discriminação em
decorrência de orientação sexual
- 01 - - - - - - 01
Atitudes discriminatórias e
preconceituosas na família
- - 01 - - - - 02 03
Total de Situações de Risco - 15 93 61 50 29 11 17 276
TOTAL - 195 95 66 55 31 102 19 563
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de 1.025 pessoas em acompanhamento pelos SCFV em 2018, apenas 13 são


pessoas com deficiência e 1 com transtorno mental, representando 1% do total de

250
1.025 pessoas em acompanhamento. Dessas 13 pessoas, 2 recebem cuidados
permanentes de terceiros. A OSC Casa de Dom Bosco acompanhou 6 pessoas,
representando 43% do total de 14 pessoas com deficiência ou transtorno mental.

TABELA 151
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU TRANSTORNO MENTAL

DIACONIA SÃO JUDAS TADEU


APAM (JARDIM ALVORADA)

CATÓLICAS (GUANABARA)

CRUZADA DAS SENHORAS


CRUZADA DAS SENHORAS

CATÓLICAS (ZANAGA)
CASA DE DOM BOSCO
APAM (PRAIA AZUL)

TOTAL
SESPA

SOMA
DEFICIÊNCIA E/OU
TRANSTORNO MENTAL

Deficiência Visual (cegueira ou


- - 01 - - - - - 01
baixa visão)
Deficiência Auditiva
(surdez leve, moderada, severa, - - 01 02 - - - - 03
profunda)
Deficiência Física - - - - - - - - -

Deficiência Intelectual - 02 03 - - - - 03 08
Deficiência Múltipla (mais de
- - - 01 - - - - 01
uma deficiência)
Transtorno Espectro Autista –
- - - - - - - - -
TEA
Transtorno Mental - - 01 - - - - - 01

TOTAL - 02 06 03 - - - 03 14
Total de pessoas com
deficiência e/ou com
transtorno mental que - 01 - 01 - - - - 02
recebem cuidados
permanentes de terceiros
Nota: Cruzada Guanabara: Deficiência Múltipla (deficiência visual e deficiência física).
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Referente à forma de acesso aos SCFV, podemos observar na tabela abaixo que a
maioria do acesso ocorreu através dos encaminhamentos pelos CRAS/PAIF.
Contudo, informaram 366 por procura/demanda espontânea, sendo 236
usuários/as das OSCs sem cofinanciamento (APAM – Alvorada e SOMA) e 130 das

251
OSCs com cofinanciamento (Casa de Dom Bosco, Cruzada – Guanabara e Zanaga e
Diaconia). A Cruzada Zanaga também informou 6 por busca ativa. 46 usuários/as
estão sem informação sendo que 31 usuários/as são da OSC Diaconia São Judas
Tadeu.

TABELA 152
FORMA DE ACESSO AOS SCFV

SENHORAS CATÓLICAS

SENHORAS CATÓLICAS
SÃO JUDAS
CASA DE DOM BOSCO
APAM (JARDIM

CRUZADA DAS

DAS
(GUANABARA)
(PRAIA AZUL)
ALVORADA)

(ZANAGA)
TADEU

TOTAL
SESPA
APAM

SOMA
FORMA DE ACESSO DA PESSOA ÍNDICE

CRUZADA
À OFERTA SOCIOASSISTENCIAL

DIACONIA
Por encaminhamento do Centro de
Referência de Assistência Social (CRAS) - - 108 - - - 170 03 281
Mathiensen
Por encaminhamento do Centro de
Referência de Assistência Social (CRAS) - - - - - 31 - 03 34
São Jerônimo
Por encaminhamento do Centro de
Referência de Assistência Social (CRAS) - - - 70 - - - 06 76
Guanabara
Por encaminhamento do Centro de
Referência de Assistência Social (CRAS) - - - - 45 - - 03 48
Nossa Senhora Aparecida
Por encaminhamento do Centro de
Referência de Assistência Social (CRAS) - 150 - - - - - 02 152
Praia Azul
Por encaminhamento de outras unidades
da Proteção Social Básica
- - - - - 08 - - 08
Por encaminhamento do Centro de
Referência Especializado de Assistência - - - - - 01 02 - 03
Social (CREAS)
Por encaminhamento de outras unidades
da Proteção Social Especial
- - - - - - - 01 01
Em decorrência de encaminhamento
realizado pelo Poder Judiciário
- - - - 03 - - - 03
Em decorrência de encaminhamento
realizado pelo Conselho Tutelar
- - - - 01 - - - 01

Por demanda espontânea 44 - 07 54 52 17 - 192 366

Busca Ativa - - - - 06 - - - 06

Sem informação - - 05 08 02 31 - - 46
TOTAL 44 150 120 132 109 88 172 210 1.025
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.

252
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Vale enfatizar que o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) é


ofertado de forma complementar ao trabalho social com famílias que é realizado por
meio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (PAIF) e do Serviço
de Proteção e Atendimento Especializado às Famílias e Indivíduos (PAEFI). O SCFV
e as demais ofertas socioassistenciais da proteção básica que são desenvolvidos no
território de abrangência do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS)
devem ser a ele referenciados e devem manter articulação com o PAIF.84

O Caderno de Orientações do PAIF e SCFV85 informa que “a oferta dos serviços de


proteção social básica tem o CRAS como porta de entrada para os três serviços que
estão na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS nº
109/2009). O CRAS é a referência para o cidadão acessar a rede socioassistencial.”.

Também expõe o fluxo de encaminhamento dos/as usuários/as, a saber:

84 Documentos Perguntas Frequentes: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos


(SCFV). Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Brasília: 2017.
85 Caderno de Orientações: Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (PAIF) e

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) – Articulação necessária na


Proteção Social Básica. Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Brasília: 2016.

253
1.2.3.2.3. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO
PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E IDOSAS

O Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e


Idosas 86 tem por finalidade a prevenção de agravos que possam provocar o
rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários. Visa a garantia de direitos,
o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão social, a equiparação de
oportunidades e a participação e o desenvolvimento da autonomia das pessoas com
deficiência e pessoas idosas, a partir de suas necessidades e potencialidades
individuais e sociais, prevenindo situações de risco, a exclusão e o isolamento.

Os/as usuários/as do serviço são pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que
vivenciam situação de vulnerabilidade social pela fragilização de vínculos familiares
e sociais e/ou pela ausência de acesso a possibilidades de inserção, habilitação social
e comunitária, em especial beneficiários do Benefício de Prestação Continuada e
membros de famílias beneficiárias de Programas de Transferência de Renda.

Em Americana, o serviço era executado pela Organização da Sociedade Civil (OSC)


Associação de Assistência e Equoterapia de Americana (AEQUOTAM) e os dados do
serviço do exercício de 2018, estão abaixo elencados.

TABELA 153
TOTAL DE PESSOAS ATENDIDAS PELO SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO
PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E IDOSAS – 2018
Associação de Assistência e Equoterapia de Americana (AEQUOTAM)
TOTAL
CICLO VITAL E AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP Sem POR
APAMA TOTAL
SEXO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Informação CICLO
VITAL
Mas. - - 03 - - - - - - 01 - - 04
0 a 6 anos 06
Fem. - - 01 - - - - - - 01 - - 02
Mas. - - - - - 04 - - - 01 - 01 06
7 a 14 anos 08
Fem. - - 01 - - - - - - 01 - - 02
15 a 17 Mas. - - - - - - - - - - - 01 01
03
anos Fem. - - 01 - - 01 - - - - - - 02
Mas. - 01 01 - - 04 - - - 03 - - 09 18

86Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais. Resolução do Conselho Nacional de


Assistência Social (CNAS) nº 109/2009.

254
18 a 29
Fem. - - 03 - - 01 01 - - 04 - - 09
anos
30 a 59 Mas. - 01 02 - - 05 01 - - 02 - - 11
28
anos Fem. - - 08 - - 05 02 - - 02 - - 17
60 anos ou Mas. - - 04 - - 06 05 - - 03 - - 18
48
mais Fem. 02 03 07 - - 06 10 - - 02 - - 30
Sem Mas. - - - - - - - - - - - 02 02
04
Informação Fem. - 01 01 - - - - - - - - - 02
TOTAL 02 06 32 - - 32 19 - - 20 - 04 115
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos: Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

O ciclo vital com maior número de atendidos/as foi de 60 anos ou mais com 48
pessoas idosas (48%), seguido pelo de 30 a 59 anos com 28 pessoas (24%). Do total
de 115 usuários/as, 64 são do sexo feminino e 51 do sexo masculino. As áreas de
planejamento com maiores índices das pessoas acompanhadas foi na AP 3 e AP 6
com 28% cada área. Do total de pessoas acompanhadas, 69 pessoas possuíam
alguma vulnerabilidade e risco (60%) e 46 pessoas não possuíam (40%), conforme
gráficos abaixo:

GRÁFICO 119

Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

255
GRÁFICO 120

Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial / SASDH.

GRÁFICO 121

Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial / SASDH.

Do total de 69 pessoas que apresentam alguma situação de vulnerabilidade e/ou


risco, 33 pessoas foram identificadas com 1 situação de vulnerabilidade e/ou risco
(48%).

TABELA 154
QUANTIDADE DE VULNERABILIDADES/RISCOS
Pessoas com um tipo de vulnerabilidade/risco apontada 33
Pessoas com dois tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 12
Pessoas com três tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 12
Pessoas com quatro tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 08
Pessoas com cinco tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 03
Pessoas com seis tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 01
TOTAL 69

256
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus
Anexos: Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 122

Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 155
SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO
Vulnerabilidades Pessoais e Sociais
Família em situação de extrema pobreza 03
Família em situação de pobreza 25
Família beneficiária do Programa Bolsa Família 02
Família beneficiária do Programa Bolsa Família, em descumprimento de condicionalidades 02
Família com membro beneficiário do BPC 43
Família com membro que atende os critérios do BPC, mas ainda não foi contemplado 05
Família com precário acesso aos serviços públicos 03
Família com fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade 07
Família com membros com defasagem escolar 02
Família com membros com ausência de acesso a possibilidades de inserção e habilitação social 02
Pessoa com Deficiência em situação de vulnerabilidade em consequência da deficiência 15
Pessoa com Deficiência sem condições para a sua automanutenção 08
Pessoa Idosa sem condições para a sua automanutenção 06
Pessoa com Transtorno Mental sem condições para a sua automanutenção 06
Pessoa Idosa egressa do Serviço de Acolhimento 01
TOTAL DE SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE 130
Riscos Pessoais e Sociais
Criança e/ou Adolescente vítima de violência intrafamiliar (psicológica) 01
Criança e/ou Adolescente vítima de outras discriminações 01
Pessoa com Deficiência vítima de negligência 01
Pessoa com Deficiência com algum grau de dependência que teve sua limitação agravada por
situação de isolamento social e confinamento
04

257
Pessoa com Deficiência com algum grau de dependência que teve sua limitação agravada por
falta de cuidados adequados por parte do cuidador
01
Pessoa Idosa vítima de violência intrafamiliar (psicológica) 02
Pessoa Idosa em situação de Acolhimento Institucional 02
Pessoa Idosa com algum grau de dependência que teve sua limitação agravada por situação de
isolamento social e confinamento
02
Pessoa com Transtorno Mental vítima de outras discriminações 02
TOTAL DE SITUAÇÕES DE RISCO 16
TOTAL DE SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO PESSOAIS E
146
SOCIAIS
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução da Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos: Descrição
do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de 146 situações de vulnerabilidade e/ou risco identificadas, 130 são


situações de vulnerabilidade e 16 situações de risco. Das situações de
vulnerabilidade, 43 são famílias com membro beneficiário do BPC87 seguido por 25
com famílias em situação de pobreza. Quanto às situações de risco, 4 são pessoas
com deficiência com algum grau de dependência que teve sua limitação agravada
por situação de isolamento social e confinamento, conforme apontado tabela e
gráfico acima exposto.

Referente às pessoas com deficiência e/ou com transtorno mental atendidas pelo
serviço, 63 usuários/as foram identificados com algum tipo de
deficiência/transtorno, sendo 22 pessoas com deficiência física (35%), seguido por
15 pessoas com transtorno mental (24%). Do total de 63 pessoas com deficiência ou
transtorno metal, 13 pessoas recebiam cuidados permanentes de terceiros,
representando 21% do total de pessoas com deficiência e/ou transtorno mental,
conforme exposto abaixo:

87Benefício de Prestação Continuada (BPC):


“Art. 2o A assistência social tem por objetivos: e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício
mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a
própria manutenção ou de tê-la provida por sua família”.
“Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com
deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de
prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.”
Fonte: Lei Federal nº 8.742/1993 e suas alterações – Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).

258
TABELA 156
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU TRANSTORNO MENTAL
Deficiência Visual (cegueira ou baixa visão) 07
Deficiência Auditiva (surdez leve, moderada, severa, profunda) 03
Deficiência Física 22
Deficiência Intelectual 11
Deficiência Múltipla (mais de uma deficiência) 02
Transtorno Espectro Autista – TEA 03
Transtorno Mental 15
TOTAL 63
Total de pessoas com deficiência e/ou com transtorno mental que recebem
13
cuidados permanentes de terceiros
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos: Descrição do
Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 123

Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Referente à forma de acesso do total de 115 pessoas atendidas, 111 pessoas foram
encaminhadas pelos CRAS (97%).

259
TABELA 157
FORMA DE ACESSO DA PESSOA ÍNDICE À OFERTA SOCIOASSISTENCIAL
Por encaminhamento do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Mathiensen 18
Por encaminhamento do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) São Jerônimo 31
Por encaminhamento do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Guanabara 18
Por encaminhamento do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Nossa Senhora
06
Aparecida
Por encaminhamento do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Praia Azul 38
Por encaminhamento do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) 01
Por demanda espontânea 01
Sem informação 02
TOTAL 115
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos: Descrição do
Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

1.2.3.2.4. PROGRAMAS DE HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA


PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Os Programas de Habilitação e Reabilitação da Pessoa com Deficiência 88 visam


habilitar e reabilitar as pessoas com deficiência e promover a sua inclusão à vida
comunitária, compreendendo o desenvolvimento de ações integradas e
complementares para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços
socioassistenciais.

Os/as usuários/as são pessoas com deficiência que vivenciam situações de


vulnerabilidades sociais pela fragilização de vínculos familiares e sociais e/ou pela
ausência de acesso a possibilidades de inserção, habilitação social e comunitária, em
especial famílias beneficiárias de Programas de Transferência de Renda e
beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

88 Regulamenta a execução de Programas Socioassistenciais em âmbito municipal e as


referências de custo para cofinanciamento através da Rede Privada do SUAS. Resolução
Conjunta CMAS/SASDH nº 05/2015.

260
TABELA 158
TOTAL DE PESSOAS ATENDIDAS PELOS PROGRAMAS DE HABILITAÇÃO E
REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - 2018
0a6 7 a 11 12 a 14 15 a 17 18 a 29 30 a 59 60 anos Total por
anos anos anos anos anos anos ou mais Sexo
Total TOTAL
AP OSC por POR
Fem.

Fem.

Fem.

Fem.

Fem.

Fem.

Fem.

Fem.
Mas.

Mas.

Mas.

Mas.

Mas.

Mas.

Mas.

Mas.
OSC AP

APAE - - - - 01 - - - - - 01 02 - - 02 02 04
AP 1 04
CPC - - - - - - - - - - - - - - - - -
APAE 02 02 05 03 - 01 01 01 02 04 06 05 - - 16 16 32
AP 2 44
CPC 02 02 03 - 01 - - - - - 02 01 01 - 09 03 12
APAE 02 01 02 - - - - - 01 01 02 06 - - 07 08 15
AP 3 22
CPC - - - - - 01 - - 02 01 02 01 - - 04 03 07
APAE 03 02 02 01 01 03 01 02 01 01 05 02 01 - 14 11 25
AP 4 30
CPC 02 - 01 - - - - - - - 02 - - - 05 - 05
APAE - 03 03 - 01 01 - - 02 01 04 - - - 10 05 15
AP 5 27
CPC 04 01 - - - - - - - - 04 - 01 02 09 03 12
APAE 03 01 05 - 03 02 01 02 02 02 07 06 - 01 21 14 35
AP 6 48
CPC 04 02 - - 01 01 - - - - 01 03 - 01 06 07 13
APAE - - - - 01 01 - - 01 - 02 03 - - 04 04 08
AP 7 12
CPC - 01 - - - - - - - - - 01 02 - 02 02 04
APAE - - 01 - - - - 01 01 01 05 - - - 07 02 09
AP 8 11
CPC 01 - - - - - - - - - - 01 - - 01 01 02
APAE - - - - - - - - - - - 04 - - - 04 04
AP 9 09
CPC 01 - - - - - - - - 01 02 - - 01 03 02 05
APAE - 02 05 - 03 01 01 - 05 02 05 04 - - 19 09 28
AP 10 34
CPC 01 - 01 - - - - - - 01 - 01 01 01 03 03 06
APAE - - - - - - 01 - - - - - - - 01 - 01
APAMA 01
CPC - - - - - - - - - - - - - - - - -
APAE 01 - - - 01 - 01 - 01 - 04 01 - 01 08 02 10
OM 10
CPC - - - - - - - - - - - - - - - - -
Total por Sexo 26 17 28 04 13 11 06 06 18 15 54 41 06 07
Total por 151 101 252
Ciclo Vital 43 32 24 12 33 95 13
SIGLA:
OM: Outro Município.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos: Descrição do
Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de 252 pessoas acompanhadas pelos programas, a OSC APAE acompanhou


186 pessoas e a OSC CPC 66 pessoas. O ciclo vital com maior índice foi o de pessoas
adultas de 30 a 59 anos representando 38% do total de pessoas. Quanto ao sexo das
pessoas acompanhadas, 151 pessoas são do sexo masculino (60%) e 101 pessoas do

261
sexo feminino (40%). As áreas de planejamento com os maiores índices foram: AP 6
com 48 pessoas (19%) e AP 2 com 44 pessoas (17%).

Do total de 252 pessoas acompanhadas, 208 pessoas foram apontadas com


situações de vulnerabilidade e/ou risco (83%), conforme a tabela abaixo:

TABELA 159
TOTAL DE PESSOAS ATENDIDAS PELOS PROGRAMAS EM 2018 –
VULNERABILIDADE/RISCO APONTADAS
PESSOAS COM PESSOAS SEM
OSC VULNERABILIDADE/ VULNERABILIDADE/ TOTAL
RISCO APONTADA RISCO APONTADA
Associação de Pais e Amigos
184 99% 02 1% 186
dos Excepcionais (APAE)
Centro de Prevenção à Cegueira
24 36% 42 64% 66
(CPC)
TOTAL 208 83% 44 17% 252
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos: Descrição
do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de 208 pessoas com situação de vulnerabilidade e/ou risco, 99 pessoas


foram identificadas com dois tipos (48%) e 4 pessoas na OSC APAE foram
identificadas com 4 tipos, conforme tabela e gráfico abaixo:

TABELA 160
QUANTIDADE DE VULNERABILIDADES/RISCOS
Quantidade de Vulnerabilidades/Riscos APAE CPC TOTAL
Pessoas com um tipo de vulnerabilidade/risco apontada 44 23 67
Pessoas com dois tipos de vulnerabilidade/risco apontada 98 01 99
Pessoas com três tipos de vulnerabilidade/risco apontada 38 - 38
Pessoas com quatro tipos de vulnerabilidade/risco apontada 04 - 04
TOTAL 184 24 208
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos: Descrição do
Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

262
GRÁFICO 124

Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de 208 pessoas com situação de vulnerabilidade e/ou risco, foram


identificadas 395 situações, conforme a tabela abaixo. A vulnerabilidade mais
apontada foi “Pessoa com Deficiência sem condições para a sua automanutenção” com
174 pessoas, acompanhado pela “Pessoa com Deficiência em situação de
vulnerabilidade em consequência da deficiência” com 116 pessoas.

TABELA 161
SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO
Situações de Vulnerabilidade e Risco Pessoais e Sociais APAE CPC TOTAL
Família em situação de pobreza 05 - 05
Família beneficiária do Programa Bolsa Família 11 03 14
Família com membro beneficiário do BPC 55 13 68
Família com membro que atende os critérios do BPC, mas ainda não foi
contemplado
- 01 01
Família beneficiárias de Benefícios Eventuais 04 - 04
Família beneficiária do Programa Renda Cidadã 01 - 01
Família com fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade 06 - 06
Família com membros com defasagem escolar 01 - 01
Coletivo étnico com necessidades específicas e vivência de exclusão
(indígenas, incidência de migração, etc.)
- 01 01
Pessoa com Deficiência em situação de vulnerabilidade em
consequência da deficiência
112 04 116
Pessoa com Deficiência sem condições para a sua automanutenção 174 - 174
Criança e/ou Adolescente egresso do Serviço de Acolhimento - 01 01
Pessoa com Deficiência com algum grau de dependência que teve sua
limitação agravada por situação de isolamento social e confinamento
01 - 01
Criança e/ou Adolescente com pai e/ou mãe falecido(s) - 01 01
Pessoa com Deficiência vítima de negligência - 01 01
TOTAL 370 25 395

263
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com a tabela e gráfico abaixo, sobre os tipos de deficiência ou transtorno


mental das pessoas acompanhadas, os maiores índices foram de pessoas com
deficiência intelectual, 125 pessoas, representando 47% e pessoas com deficiência
visual (cegueira ou baixa visão), 62 pessoas, representando 24%.

TABELA 162
TIPOS DE DEFICIÊNCIA E/OU TRANSTORNO MENTAL DAS PESSOAS
ATENDIDAS
Deficiência e/ou Transtorno Mental APAE CPC TOTAL
Deficiência Visual (cegueira ou baixa visão) 01 61 62
Deficiência Auditiva (surdez leve, moderada,
03 03 06
severa, profunda)
Deficiência Física 24 04 28
Deficiência Intelectual 125 - 125
Deficiência Múltipla (mais de uma deficiência) 29 01 30
Transtorno Espectro Autista – TEA 12 01 13
Transtorno Mental - - -
TOTAL 194 70 264
Total de pessoas com deficiência e/ou com transtorno
mental que recebem cuidados permanentes de - 01 01
terceiros
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 125

Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial / SASDH.

264
Quanto à forma de acesso, temos a seguinte informação:

TABELA 163
FORMA DE ACESSO DA PESSOA ÍNDICE À OFERTA SOCIOASSISTENCIAL
Forma de Acesso APAE CPC TOTAL
Por encaminhamento do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Guanabara - 01 01
Por encaminhamento do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Nossa Senhora
Aparecida
01 - 01
Por encaminhamento do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Praia Azul - 01 01
Por encaminhamento de outras unidades da Proteção Social Básica - 01 01
Por encaminhamento de outras unidades da Proteção Social Especial - 03 03
Em decorrência de encaminhamento realizado por outros órgãos do Sistema de Garantia de
Direitos (Defensoria Pública, Ministério Público, Delegacias)
- 02 02
Em decorrência de encaminhamento realizado pela área de Saúde 115 18 133
Em decorrência de encaminhamento realizado pela área de Educação 34 13 47
Em decorrência de encaminhamento realizado por outras Políticas Setoriais 02 - 02
Por demanda espontânea 29 21 50
Busca Ativa 04 06 10
Sem informação 01 - 01
TOTAL 186 66 252
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos: Descrição do Público
Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Conforme a tabela acima, o maior índice da forma de acesso foi por encaminhamento
realizado pela área de Saúde, 133 pessoas, representando (53%) do total pessoas
acompanhadas, seguido por procura/demanda espontânea, 50 pessoas (20%) e por
encaminhamento pela área de Educação, 47 pessoas (19%). Por encaminhamento
da Rede Socioassistencial foi apenas 7 pessoas, representando (3%).

Vale salientar que os programas visam habilitar e reabilitar as pessoas com


deficiência e promover a sua inclusão à vida comunitária, compreendendo o
desenvolvimento de ações integradas e complementares para qualificar, incentivar
e melhorar os benefícios e os serviços socioassistenciais e conforme exposto em
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos “O CRAS é a referência para o
cidadão acessar a rede socioassistencial.”.

265
1.2.3.2.5. PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DA INTEGRAÇÃO AO
MERCADO DE TRABALHO

Os Programas de Promoção da Integração ao Mercado de Trabalho89 possibilitam o


reconhecimento do trabalho e da formação profissional como direito de cidadania,
desenvolvendo conhecimentos sobre o mundo do trabalho e competências
específicas básicas e contribuindo para a inserção, reinserção e permanência dos
indivíduos no sistema educacional e no mundo do trabalho.

Os/as usuários/as são adolescentes, jovens, pessoas adultas e idosas que vivenciam
situação de vulnerabilidade social e risco pessoal e/ou social.

TABELA 164
TOTAL DE PESSOAS ATENDIDAS PELOS PROGRAMAS DE INTEGRAÇÃO AO MERCADO DO TRABALHO
- 2018
14 e 15 16 a 17 18 a 24 25 a 29 30 a 59 60 anos Sem Total por
anos anos anos anos anos ou mais Informação Sexo Total TOTAL
AP OSC por POR
Fem.

Fem.

Fem.

Fem.

Fem.

Fem.

Fem.

Fem.
Mas.

Mas.

Mas.

Mas.

Mas.

Mas.

Mas.

Mas.
OSC AP

CIEE - - 01 - 03 - - - - - - - - - 04 - 04
DIACONIA - - - - - - - - - - - - - - - - -
AP 1

LBV - - - 01 01 01 - - 01 02 - - - - 02 04 06 14
SOMA - A - - - 02 - - - - - - - - - - - 02 02
SOMA - S - - - 02 - - - - - - - - - - - 02 02
CIEE - - 02 - 16 14 - - - - - - - - 18 14 32
DIACONIA - - - - - - - - - - - - - - - - -
AP 2

LBV 01 01 04 01 06 05 - 01 01 09 01 01 01 - 14 18 32 157
SOMA - A - - - - 01 02 - - - - - - - - 01 02 03
SOMA - S - 01 39 33 07 10 - - - - - - - - 46 44 90
CIEE - - - 03 08 08 - - - - - - - - 08 11 19
DIACONIA - - - - - - - - - - - - - - - - -
AP 3

LBV - 01 03 02 03 01 - - 01 03 - - - - 07 07 14 90
SOMA - A - - - 01 03 - - - - - - - - - 03 01 04
SOMA - S - - 19 20 07 06 - - - - - - - 01 26 27 53
CIEE - - 03 06 18 12 - - - - - - - - 21 18 39
DIACONIA - - - - - - - - - - - - - - - - -
AP 4

LBV - 04 04 05 04 05 01 01 01 09 01 05 - - 11 29 40 167
SOMA - A - - - - 03 01 - - - - - - - - 03 01 04
SOMA - S 01 01 30 30 12 10 - - - - - - - - 43 41 84

89 Regulamenta a execução de Programas Socioassistenciais em âmbito Municipal e as


referências de custo para cofinanciamento através da Rede Privada do SUAS. Resolução
Conjunta CMAS/SASDH nº 05/2015.

266
-CIEE 01 04 03 10 08 - - - - - - - - 14 12 26
DIACONIA - - - - - - - - - - - - - - - - -
AP 5

LBV - - 03 03 - 04 01 - - 07 - - - - 04 14 18 101
SOMA - A - - 01 - 01 - - - - - - - - - 02 - 02
SOMA - S - 01 19 24 08 03 - - - - - - - - 27 28 55
CIEE 01 - 04 06 18 19 - - - - - - - - 23 25 48
DIACONIA - - - - - - - - - - - - - - - - -
AP 6

LBV 05 06 09 04 10 04 - 02 07 09 04 01 - - 35 26 61 250
SOMA - A - - 04 - 02 02 - - - - - - - - 06 02 08
SOMA - S 01 01 50 50 10 20 - - - - - - - 01 61 72 133
CIEE - - 03 01 07 07 - - - - - - - - 10 08 18
DIACONIA - - - - - - - - - - - - - - - - -
AP 7

LBV 01 04 07 10 16 07 - 03 07 18 01 03 - - 32 45 77 135
SOMA - A - - - - 01 01 - - - - - - - - 01 01 02
SOMA - S - 01 14 15 05 03 - - - - - - - - 19 19 38
CIEE - - 03 - 03 03 - - - - - - - - 06 3 9
DIACONIA - - - - - - - - - - - - - - - - -
AP 8

LBV - - - 01 01 - - - 01 04 - - - - 02 05 07 36
SOMA - A - - - - - - - - - - - - - - - - -
SOMA - S - - 07 10 - 02 - - - - - - - 01 07 13 20
CIEE - - - 02 04 07 - - - - - - - - 04 09 13
DIACONIA - - - - - - - - - - - - - - - - -
AP 9

LBV - - 02 01 01 02 - - - 01 - - - - 03 04 07 26
SOMA - A - - - - - - - - - - - - - - - - -
SOMA - S - - 02 04 - - - - - - - - - - 02 04 06
CIEE - - - 04 18 09 - - - - - - - - 18 13 31
DIACONIA - - - - - - - - - - - - - - - - -
AP 10

LBV 01 - 03 02 04 02 - 01 - 04 01 01 - - 09 10 19 128
SOMA - A - - 02 03 03 - - - - - - - - - 05 03 08
SOMA - S - - 35 23 07 05 - - - - - - - - 42 28 70
CIEE - - - - - - - - - - - - - - - - -
DIACONIA - - - - 01 - - - - - - - - - 01 - 01
APAMA

LBV - - - - - - - - - - - - - - - - - 06
SOMA - A - - - - - - - - - - - - - - - - -
SOMA - S - - 04 01 - - - - - - - - - - 04 01 05
CIEE - - - - - - - - - - - - - - - - -
DIACONIA - - 05 01 07 - - - - - - - - - 12 01 13
OM

LBV 04 - 12 05 05 14 01 03 04 17 03 03 - - 29 42 71 93
SOMA - A - - - - - - - - - - - - - - - - -
SOMA - S - - 04 04 - - - - - - - - 01 - 05 04 09
CIEE - - 01 - 02 02 - - - - - - - - 03 02 05
Sem Informação

DIACONIA - - - - - - - - - - - - - - - - -
LBV - - - - - - - - - - - - - - - - - 06
SOMA - A - - - - - - - - - - - - - - - - -
SOMA - S - - - - - 01 - - - - - - - - - 01 01
Total por Sexo 15 22 303 283 236 200 03 11 23 83 11 14 02 03
Total por 593 616 1.209
Ciclo Vital
37 586 436 14 106 25 05

267
SIGLA:
OM: Outro Município.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos: Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

As áreas de planejamento com os maiores índices de pessoas acompanhadas foram:


AP 6 com 250 pessoas, representando (21%); AP 4 com 167 pessoas (14%) e AP 2
com 157 pessoas (13%). Do total de 1.209 pessoas acompanhadas, 616 são do sexo
feminino (51%) e 593 são do sexo masculino (49%).

Apenas 138 pessoas tiveram situações de vulnerabilidade e/ou risco apontadas, ou


seja, apenas 11% do total de pessoas acompanhadas, conforme elencado na tabela
abaixo:

TABELA 165
TOTAL DE PESSOAS ATENDIDAS PELOS PROGRAMAS EM 2018 –
VULNERABILIDADE/RISCO APONTADAS
PESSOAS COM PESSOAS SEM
OSC VULNERABILIDADE/ VULNERABILIDADE/ TOTAL
RISCO APONTADA RISCO APONTADA
Centro de Integração Empresa Escola
07 3% 237 97% 244
(CIEE)
Diaconia São Judas Tadeu 04 29% 10 71% 14
Legião da Boa Vontade (LBV) 85 24% 267 76% 352
Serviço de Orientação Multidisciplinar
para Adolescente (SOMA) – 02 6% 31 94% 33
Aprendizagem
Serviço de Orientação Multidisciplinar
para Adolescente (SOMA) – 40 7% 526 93% 566
Socioeducativo
TOTAL 138 11% 1.071 89% 1.209
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos: Descrição do
Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

268
TABELA 166
QUANTIDADE DE VULNERABILIDADES/RISCOS
Quantidade de SOMA SOMA
CIEE Diaconia LBV TOTAL
Vulnerabilidades/Riscos Aprend. Socio.
Pessoas com um tipo de
07 04 35 02 35 83
vulnerabilidade/risco apontada
Pessoas com dois tipos de
- - 22 - 01 23
vulnerabilidade/risco apontada
Pessoas com três tipos de
- - 07 - 04 11
vulnerabilidade/risco apontada
Pessoas com quatro tipos de
- - 12 - - 12
vulnerabilidade/ risco apontada
Pessoas com cinco tipos de
- - 05 - - 05
vulnerabilidade/ risco apontada
Pessoas com seis tipos de
- - 04 - - 04
vulnerabilidade/ risco apontada
TOTAL 07 04 85 02 40 138
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 167
SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO
Situações de Vulnerabilidade e SOMA SOMA
CIEE Diaconia LBV TOTAL
Risco Pessoais e Sociais Aprend. Socio.
Família em situação de extrema
pobreza
- - 09 - 01 10
Família em situação de pobreza - 01 34 - 01 36
Família beneficiária do Programa Bolsa
Família
- - 08 - 01 09
Família beneficiária do Programa Bolsa
Família, em descumprimento de - - 04 - - 04
condicionalidades
Família que atende os critérios do
Programa Bolsa Família, mas ainda não - - 08 - - 08
foi contemplada
Família com membro beneficiário do
BPC
02 - - - - 02
Família com membro que atende os
critérios do BPC, mas ainda não foi - - 01 - - 01
contemplado
Família beneficiárias de Benefícios
Eventuais
- - 03 - - 03
Família com precário acesso aos
serviços públicos
- - 31 - - 31
Família com fragilização de vínculos de
pertencimento e sociabilidade
- - 09 - - 09
Família com membros com defasagem
escolar
- - 31 - - 31
Família com membros com ausência de
acesso a possibilidades de inserção e - - 05 - - 05
habilitação social

269
Pessoa com Deficiência em situação de
vulnerabilidade em consequência da - - 01 - - 01
deficiência
Criança e/ou Adolescente egresso do
Serviço de Acolhimento
- - 02 - 01 03
Adolescente e/ou Jovem egresso de
medida socioeducativa de Liberdade
Assistida (LA) e/ou Prestação de
- 03 14 - - 17
Serviços à Comunidade (PSC)
Adolescentes e/ou Jovem egresso de
medida socioeducativa de Internação
- - 01 - - 01
Gestante/nutriz em situação de
vulnerabilidade
- - 01 - - 01
Pessoa egressa do sistema prisional - - 01 - - 01
Criança e/ou Adolescente vítima de
negligência
02 - - - - 02
Criança e/ou Adolescente vítima de
violência intrafamiliar (psicológica)
- - - - 03 03
Criança e/ou Adolescente vítima de
violência intrafamiliar (física)
- - 03 - 03 06
Criança e/ou Adolescente vítima de
abuso sexual
- - 01 - 02 03
Criança e/ou Adolescente em situação
de Acolhimento Institucional
03 - - - 02 05
Criança e/ou Adolescente vítima de
discriminação em decorrência da
identidade de gênero e/ou orientação
- - - - 01 01
sexual
Criança e/ou Adolescente vítima de
outras discriminações
- - - - 01 01
Criança e/ou Adolescente em ambiente
familiar com presença de pessoas
dependentes de substâncias
- - - - 01 01
entorpecentes
Criança e/ou Adolescente que
estão/estiveram em situação de risco
decorrente de problemas mentais por
- - - - 01 01
parte do pai e/ou mãe
Criança e/ou Adolescente que está com
pai e/ou mãe em cumprimento de pena
- - - - 01 01
Criança e/ou Adolescente com pai e/ou
mãe falecido(s)
- - 03 02 22 27
Pessoa com Transtorno Mental vítima
de negligência
- - - - 01 01
Pessoa com Transtorno Mental vítima
de outras discriminações
- - 01 - - 01
Mulher Adulta vítima de violência
intrafamiliar (sexual)
- - 03 - - 03
Mulher Adulta em situação de
Acolhimento Institucional
- - 01 - - 01
Homem Adulto vítima de
discriminação em decorrência de - - 02 - - 02
orientação sexual
Atitudes discriminatórias e
preconceituosas na família
- - 20 - 07 27
TOTAL 07 04 197 02 49 259
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.

270
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de 138 pessoas com situação de vulnerabilidade e/ou risco, foram


identificadas 259 situações conforme exposto na tabela acima. As situações mais
apontadas foram “Família em situação de pobreza” com 36 pessoas, “Família com
precário acesso aos serviços públicos e Família com membros com defasagem escolar”
com 31 pessoas em cada.

Do total de 1.209 pessoas que estiveram em acompanhamento em 2018 pelos


programas, apenas 3 são pessoas com deficiência acompanhadas pela OSC SOMA
Socioeducativo, conforme consta na tabela abaixo:

TABELA 168
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU TRANSTORNO MENTAL
Deficiência e/ou Transtorno SOMA SOMA
CIEE Diaconia LBV TOTAL
Mental Aprend. Socio.
Deficiência Visual (cegueira ou
- - - - - -
baixa visão)
Deficiência Auditiva
(surdez leve, moderada, severa, - - - - - -
profunda)
Deficiência Física - - - - - -
Deficiência Intelectual - - - - 03 03
Deficiência Múltipla (mais de uma
- - - - - -
deficiência)
Transtorno Espectro Autista –
- - - - - -
TEA
Transtorno Mental - - - - - -
TOTAL - - - - 03 03
Total de pessoas com deficiência
e/ou com transtorno mental que
- - - - - -
recebem cuidados permanentes
de terceiros
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos: Descrição do
Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Referente à forma de acesso, 918 pessoas acessaram os programas por


demanda/procura espontânea. A oferta socioassistencial que mais encaminhou aos

271
programas foi o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS),
31 pessoas, conforme tabela abaixo:

TABELA 169
FORMA DE ACESSO DA PESSOA ÍNDICE À OFERTA SOCIOASSISTENCIAL
SOMA SOMA
Forma de Acesso CIEE Diaconia LBV TOTAL
Aprend. Socio.
Por encaminhamento do
Centro de Referência de
02 02 01 01 10 16
Assistência Social (CRAS)
Mathiensen
Por encaminhamento do
Centro de Referência de
- - - - 06 06
Assistência Social (CRAS) São
Jerônimo
Por encaminhamento do
Centro de Referência de
- - 04 - 13 17
Assistência Social (CRAS)
Guanabara
Por encaminhamento do
Centro de Referência de
- - - - 08 08
Assistência Social (CRAS)
Nossa Senhora Aparecida
Por encaminhamento do
Centro de Referência de
- - - - 03 03
Assistência Social (CRAS)
Praia Azul
Por encaminhamento de
outras unidades da Proteção 02 - 04 10 - 16
Social Básica
Por encaminhamento do
Centro de Referência
01 12 17 - 01 31
Especializado de Assistência
Social (CREAS)
Por encaminhamento de
outras unidades da Proteção - - 01 - 02 03
Social Especial
Em decorrência de
encaminhamento realizado - - - - 01 01
por outras Políticas Setoriais
Por Demanda Espontânea 239 - 152 05 522 918
Busca Ativa - - 173 17 - 190
TOTAL 244 14 352 33 566 1.209
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos: Descrição
do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial / SASDH.

272
1.2.3.3. ATENDIMENTO: PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Segundo a Lei Federal nº 8.742/1993 e suas alterações – Lei Orgânica de Assistência


Social (LOAS), eu seu inciso segundo do artigo 6ºA, a Proteção Social Especial é o
conjunto de serviços, programas e projetos que tem por objetivo contribuir para a
reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o
fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e
indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos.

1.2.3.3.1. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE

São considerados ofertas socioassistenciais de média complexidade aquelas que


oferecem atendimentos às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas
cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos. Neste sentido, requerem
maior estruturação técnico operacional e atenção especializada e mais
individualizada, e, ou, de acompanhamento sistemático e monitorado.

No município de Americana foram executadas as seguintes ofertas


socioassistenciais em 2018: Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a
Famílias e Indivíduos (PAEFI) e o Serviço de Proteção Social a Adolescentes em
Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação
de Serviços à Comunidade (PSC), executados pelo Centro de Referência
Especializado de Assistência Social (CREAS); Serviço Especializado em Abordagem
Social (SEAS) executado pela Casa de Acolhimento Municipal (CAM) e os Serviços de
Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias
executados pelo Centro novo Dia Idoso/a e pela Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais de Americana (APAE).

Os dados abaixo estão organizados conforme a ordem de ofertas socioassistenciais


apresentadas no parágrafo acima.

273
1.2.3.3.1.1. SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO
ESPECIALIZADO À FAMÍLIA E INDIVÍDUOS (PAEFI) – CENTRO DE
REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS)

O CREAS90 é uma unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou


regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram
em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que
demandam intervenções especializadas da proteção social especial.

O Serviço PAEFI91 consiste em apoio, orientação e acompanhamento a famílias com


um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos.
Compreende atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos, a
preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais e para
o fortalecimento da função protetiva das famílias diante do conjunto de condições
que as vulnerabilizam e/ou as submetem a situações de risco pessoal e social, sendo
um serviço ofertado exclusivamente pelo CREAS.

Os/as usuários/as do PAEFI são famílias e indivíduos que vivenciam violações de


direitos por ocorrência de: violência física, psicológica e negligência; violência
sexual: abuso e/ou exploração sexual; afastamento do convívio familiar devido à
aplicação de medida socioeducativa ou medida de proteção; tráfico de pessoas;
situação de rua e mendicância; abandono; vivência de trabalho infantil;
discriminação em decorrência da orientação sexual e/ou raça/etnia; outras formas
de violação de direitos decorrentes de discriminações/submissões a situações que
provocam danos e agravos a sua condição de vida e os impedem de usufruir
autonomia e bem estar; descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa
Família em decorrência de violação de direitos.

FAMÍLIAS E/OU INDIVÍDUOS ACOMPANHADOS PELO PAEFI/CREAS

90 CREAS: Lei Federal nº 8.742/1993 e suas alterações – Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS),
parágrafo segundo, do artigo 6ºC.
91 PAEFI: Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 109/2009 – Tipificação

Nacional dos Serviços Socioassistenciais.

274
TABELA 170
VOLUME DE INDIVÍDUOS EM ACOMPANHAMENTO PELO
PAEFI/CREAS – 2018
Total de novos
Total de indivíduos em
indivíduos inseridos
MÊS acompanhamento pelo
no acompanhamento
PAEFI
do PAEFI
Janeiro 357 16
Fevereiro 326 06
Março 328 06
Abril 335 24
Maio 336 11
Junho 333 18
Julho 323 22
Agosto 351 31
Setembro 348 08
Outubro 327 16
Novembro 292 11
Dezembro 269 -
Total de
510 169
famílias/indivíduos
Média mensal de
327 14
famílias/indivíduos
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de
Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 171
VOLUME DE INDIVÍDUOS EM ACOMPANHAMENTO PELO
PAEFI/CREAS – 2014-2018
Total de novos
Total de indivíduos em
indivíduos inseridos
ANO acompanhamento pelo
no acompanhamento
PAEFI
do PAEFI
2014 430 143
2015 468 162
2016 361 93
2017 523 280
2018 510 169
Total de novos casos 847
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de
Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

275
GRÁFICO 126

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

No exercício de 2018 foram acompanhados 510 indivíduos sendo que 169


indivíduos foram inseridos no ano de 2018 e 341 foram inseridos nos anos
anteriores. O mês de janeiro foi o que teve o maior número de indivíduos em
acompanhamento, 357 indivíduos e agosto foi o mês que teve o maior número de
inclusão de indivíduos no acompanhamento do PAEFI, 31 indivíduos. Desde 2014, o
ano de 2017 foi o que teve o maior número de acompanhamentos, sendo o total de
523 indivíduos em acompanhamento, sendo 280 indivíduos inseridos neste ano.

TABELA 172
TOTAL DE FAMÍLIAS ACOMPANHADAS POR ÁREA DE PLANEJAMENTO –
2018
Total de Novas Total de Famílias
Total de Famílias Famílias Acompanhadas
Área de Planejamento Acompanhadas pelo Acompanhadas pelo pelo PAEFI,
PAEFI PAEFI, inseridas em desligadas em
2018 2018
AP1 05 02 01
AP2 38 10 13
AP3 36 09 18
AP4 45 12 22
AP5 13 01 03
AP6 47 16 20
AP7 13 09 06
AP8 10 05 02
AP9 13 04 09
AP10 49 15 21
APAMA 03 - 01
Outro Município 02 01 01
TOTAL 274 84 117

276
Fonte: Informação disponibilizada pelo Equipamento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 127

Fonte: Informação disponibilizada pelo Equipamento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de 274 famílias em acompanhamento pelo PAEFI em 2018 as áreas de


planejamento com os maiores índices foram: AP 10 com 49 famílias, representando
18% do total de famílias em acompanhamento; AP 6 com 46 famílias, representando
17% do total de famílias em acompanhamento e AP 4 com 45 famílias,
representando 16% do total de famílias em acompanhamento. Do total de 84
famílias inseridas no acompanhamento do PAEFI, as áreas de planejamento com os
maiores índices foram AP 6 com 16 famílias e AP 10 com 15 famílias. No
acompanhamentos encerrados pelo PAEFI em 2018, a AP 4 teve 22 famílias, a AP 10
21 famílias e a AP 6 20 famílias.

PERFIL DE NOVAS FAMÍLIAS INSERIDAS NO ACOMPANHAMENTO DO


PAEFI/CREAS

277
TABELA 173
PERFIL DAS NOVAS FAMÍLIAS INSERIDAS NO ACOMPANHAMENTO DO
PAEFI/CREAS – 2014-2018
PERFIL 2014 2015 2016 2017 2018
Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família 23 26 18 48 15
Famílias com membros beneficiários do BPC - 02 04 04 02
Famílias com crianças/adolescentes em situação de
- 04 01 - 03
trabalho infantil
Famílias com crianças/adolescentes em Serviço de
04 17 11 15 08
Acolhimento
Famílias cuja situação de violência / violação esteja
35 18 21 44 25
associada ao uso abusivo de substâncias psicoativas
Famílias com adolescentes em cumprimento de Medidas
- - - 01 01
Socioeducativas em Meio Aberto
Nota: Estes itens buscam identificar apenas alguns “perfis” das novas famílias inseridas, portanto é normal
que algumas novas famílias contadas não se enquadrem em nenhuma das condições acima, enquanto
outras podem se enquadrar simultaneamente em mais de uma condição.
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 128

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Das famílias acompanhadas pelos PAEFI de 2014 a 2018, constatamos que em 2017
houve aumento de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e de famílias
cuja situação de violência/violação estiveram associadas ao uso abusivo de
substâncias psicoativas e em 2018 houve redução no acompanhamento de famílias
com crianças/adolescentes em Serviço de Acolhimento devido à mudança de
estratégia e metodologia junto às unidades de Acolhimento Institucional.

278
Com referência às famílias com crianças e/ou adolescentes em situação de trabalho
infantil, de 2014 a 2018 o PAEFI acompanhou apenas 8 famílias.

PESSOAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA OU VIOLAÇÕES DE DIREITOS QUE


INGRESSARAM NO PAEFI/CREAS

TABELA 174
QUANTIDADE DE PESSOAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA OU VIOLAÇÕES DE
DIREITOS QUE INGRESSARAM NO PAEFI/CREAS – 2014-2018
CICLO
SEXO 2014 2015 2016 2017 2018 TOTAL
VITAL
Fem. 35 45 20 76 32 208
0 A 12
ANOS
Mas. 26 25 17 69 35 172
Total 61 70 37 145 67 380
Fem. 23 11 07 33 21 95
13 A 17
ANOS
Mas. 18 14 04 22 22 80
Total 41 25 11 55 43 175
Fem. 18 17 20 33 14 102
18 A 59
ANOS
Mas. 01 02 01 01 04 09
Total 19 19 21 34 18 111
Fem. 02 23 07 08 05 45
60 ANOS
OU MAIS
Mas. - 13 02 08 05 28
Total 02 36 09 16 10 73
TOTAL 123 150 78 250 138 739
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 129

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

279
O ano de 2017 foi o período que o CREAS mais acompanhou crianças e adolescentes
e pessoas adultas, com o total de 200 crianças e adolescentes e 34 pessoas adultas.
Quanto ao acompanhamento de pessoas idosas, o ano de 2015 foi o que teve o maior
número de pessoas em acompanhamento, 36 pessoas idosas. Desde 2014 foram
acompanhadas 739 pessoas sendo que 450 pessoas são do sexo feminino e 289 do
sexo masculino, ou seja, do total de 739 pessoas acompanhadas, o sexo feminino
representa 61%.

CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA OU VIOLAÇÕES DE


DIREITOS QUE INGRESSARAM NO PAEFI/CREAS

TABELA 175
CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA OU VIOLAÇÕES
QUE INGRESSARAM NO PAEFI/CREAS – 2014-2018
TOTAL
TOTAL
POR TOTAL
SITUAÇÕES DE CICLO POR
SEXO 2014 2015 2016 2017 2018 CICLO POR
VIOLÊNCIA VITAL CICLO
VITAL VIOLÊNCIA
VITAL
E SEXO
Violência 0 a 12 Fem. 07 12 11 26 05 61
anos 106
Intrafamiliar Mas. 08 06 05 20 06 45
159
(Física ou 13 a 17 Fem. 07 01 03 08 08 27
Psicológica) anos 53
Mas. 07 03 01 09 06 26
0 a 12 Fem. 08 07 02 12 05 34
anos 49
Mas. 05 01 04 01 04 15
Abuso Sexual 75
13 a 17 Fem. 05 02 02 08 03 20
anos 26
Mas. 02 02 - 01 01 06
0 a 12 Fem. - - 01 - - 01
anos 01
Exploração Mas. - - - - - -
05
Sexual 13 a 17 Fem. 03 - 01 - - 04
anos 04
Mas. - - - - - -
0 a 12 Fem. 18 24 13 38 20 113
anos 218
Negligência Mas. 11 13 14 46 21 105
303
ou Abandono 13 a 17 Fem. 09 06 01 17 09 42
anos 85
Mas. 08 07 05 13 10 43
Em situação 0 a 12 Fem. 01 02 01 01 01 06
anos 18
de Trabalho Mas. 03 05 01 02 01 12
25
Infantil 13 a 15 Fem. - 01 01 - 01 03
(até 15 anos) anos 07
Mas. 01 03 - - - 04
Nota: Nesta tabela foram informadas as situações de violência ou violações de direitos identificadas
entre as pessoas que ingressaram no PAEFI. Uma mesma pessoa pode ter sido vítima de múltiplas
violências/violações.

280
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 130

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 131

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 132

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

281
GRÁFICO 133

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 134

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com a tabela 175 e gráficos acima apresentados (130 a 134), desde 2014
a violação com maior índice é a negligência e abandono acompanhado por violência
intrafamiliar (física ou psicológica). Na maioria dos tipos de violações, o ciclo vital
de 0 a 12 anos registra a maior quantidade de pessoas em acompanhamento,
destacando que desde 2014 o sexo feminino prevalece, sendo acompanhadas neste
período 311 meninas. A questão de gênero é ainda mais expressiva na situação de
abuso e exploração sexual. Referente à situação de trabalho infantil, desde 2014
foram acompanhados apenas 25 crianças e adolescentes sendo que 16 crianças e
adolescentes são do sexo masculino.

282
PESSOAS IDOSAS EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA OU VIOLAÇÕES DE DIREITOS
QUE INGRESSARAM NO PAEFI/CREAS

TABELA 176
PESSOAS IDOSAS EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA OU VIOLAÇÕES QUE INGRESSARAM
NO PAEFI/CREAS – 2014-2018
Total TOTAL
Situações de Violência Sexo 2014 2015 2016 2017 2018 por POR
Sexo VIOLÊNCIA
Violência Intrafamiliar Fem. 03 03 01 04 03 14
20
(Física, Psicológica ou Sexual) Mas. 01 01 - 01 03 06
Fem. 07 21 04 09 12 53
Negligência ou Abandono 105
Mas. 07 13 04 10 18 52
Nota: Nesta tabela foram informadas as situações de violência ou violações de direitos identificadas entre as
pessoas que ingressaram no PAEFI. Uma mesma pessoa pode ter sido vítima de múltiplas violências/violações.
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 135

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Desde 2014, negligência e abandono foram as situações de violação de direitos mais


apontadas às pessoas idosas. Referente à situação de violência intrafamiliar (física,
psicológica ou sexual) as pessoas idosas do sexo feminino tiveram o maior índice,
14 pessoas do total de 20 pessoas idosas que foram acompanhadas pelo PAEFI por
situação de violência intrafamiliar de 2014 a 2018. Em 2015 houve aumento

283
significativo de acompanhamento de pessoas idosas do sexo feminino que estiveram
em situação de negligência ou abandono.

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA OU VIOLAÇÕES DE


DIREITOS QUE INGRESSARAM NO PAEFI/CREAS

TABELA 177
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA OU VIOLAÇÕES QUE
INGRESSARAM NO PAEFI/CREAS – 2014-2018
Total
Total
por TOTAL
Situações de Ciclo por
Sexo 2014 2015 2016 2017 2018 Ciclo POR
Violência Vital Ciclo
Vital e VIOLÊNCIA
Vital
Sexo
0 a 12 Fem. - - - - 01 01
anos 01
Mas. - - - - - -
Violência 13 a 17 Fem. - - - - - -
Intrafamiliar anos -
Mas. - - - - - -
(Física, 07
Psicológica 18 a 59 Fem. - - 01 02 - 03
anos 04
ou Sexual) Mas. - - - 01 - 01
60 anos Fem. 02 - - - - 02
ou mais 02
Mas. - - - - - -
0 a 12 Fem. - - - - 01 01
anos 02
Mas. 01 - - - - 01
13 a 17 Fem. 01 - - - - 01
Negligência anos 02
Mas. 01 - - - - 01
ou 16
Abandono 18 a 59 Fem. 01 01 01 04 - 07
anos 11
Mas. 03 - - 01 - 04
60 anos Fem. - 01 - - - 01
ou mais 01
Mas. - - - - - -
Nota: Nesta tabela foram informadas as situações de violência ou violações de direitos identificadas entre as
pessoas que ingressaram no PAEFI. Uma mesma pessoa pode ter sido vítima de múltiplas
violências/violações.
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Quanto às pessoas com deficiência, foram acompanhadas pelo PAEFI, entre 2014 a
2018, 23 situações de violência, sendo 7 pessoas que estiveram em situação de
violência intrafamiliar e 16 em negligência ou abandono. Constatamos que o ciclo
vital de 18 a 59 anos apresentou a maior quantidade, 15 pessoas/situações para o
total de 23 pessoas/situações.

284
MULHERES ADULTAS (18 A 59 ANOS) EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA QUE
INGRESSARAM NO PAEFI/CREAS

TABELA 178
MULHERES ADULTAS (18 A 59 ANOS) EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA QUE
INGRESSARAM NO PAEFI/CREAS - 2014-2018
Situação de Violência 2014 2015 2016 2017 2018 TOTAL
Violência Intrafamiliar
(Física, Psicológica ou 09 03 11 28 15 66
Sexual)
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 136

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De 2014 a 2018 o PAEFI acompanhou 66 mulheres adultas de 18 a 59 anos que


estiveram em situação de violência intrafamiliar (física, psicológica ou sexual), com
relevância em 2017 com o total de 28 mulheres acompanhadas, representando 42%
do total de 66 mulheres.

285
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA QUE INGRESSARAM NO PAEFI/CREAS

TABELA 179
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA QUE INGRESSARAM NO PAEFI/CREAS - 2014-2018
Total
Total
Situação de Ciclo por Ciclo
Sexo 2014 2015 2016 2017 2018 por Ciclo TOTAL
Violência Vital Vital e
Vital
Sexo
Fem. - - - 02 01 03
0 a 12 anos 07
Mas. - - - 02 02 04
13 a 17 Fem. 01 - 01 - - 02
anos 03
Situação de Mas. - - - 01 - 01
36
Rua 18 a 59 Fem. 02 04 10 06 03 25
anos 26
Mas. - - 01 - - 01
60 anos ou Fem. - - - - - -
mais -
Mas. - - - - - -
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Referente às pessoas em situação de rua, foram acompanhadas pelo PAEFI 36


pessoas de 2014 a 2018 com relevância em 2016 e 2017.

1.2.3.3.1.2. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL A


ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA
DE LIBERDADE ASSISTIDA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À
COMUNIDADE (MSE-LA/PSC) – CENTRO DE REFERÊNCIA
ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS)

O Serviço MSE 92 tem por finalidade prover atenção socioassistencial e


acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas
socioeducativas em meio aberto, determinadas judicialmente.

Os/as usuários/as do Serviço de MSE são adolescentes de 12 a 18 anos incompletos,


ou jovens de 18 a 21 anos, em cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade
Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade, aplicada pela Justiça da Infância
e da Juventude ou, na ausência desta, pela Vara Civil correspondente e suas famílias.

92MSE-LA/PSC: Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 109/2009 –


Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais.

286
ADOLESCENTES E JOVENS ACOMPANHADOS/AS PELO SERVIÇO

TABELA 180
TOTAL DE ADOLESCENTES E JOVENS EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS
SOCIOEDUCATIVAS – 2018
Total de Adolescentes
Quantidade de Quantidade de
e Jovens em
Adolescentes e Jovens Adolescentes e Jovens
cumprimento de
MÊS em cumprimento de em cumprimento de
Medidas
Liberdade Assistida Prestação de Serviços
Socioeducativas (LA
(LA) à Comunidade (PSC)
e/ou PSC)
Janeiro 111 36 126
Fevereiro 115 38 127
Março 89 24 97
Abril 108 39 122
Maio 100 35 114
Junho 95 39 112
Julho 118 45 136
Agosto 111 44 129
Setembro 117 45 133
Outubro 119 47 134
Novembro 115 44 131
Dezembro 111 43 119
Média Mensal de
109 40 123
Adolescentes
Total de
180 63 209
adolescentes
Nota: Alguns adolescentes possivelmente cumpriu, simultaneamente, as medidas de LA e de PSC,
portanto a soma da primeira com a segunda coluna será maior que o valor relatado na terceira
coluna.
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 181
TOTAL DE ADOLESCENTES E JOVENS EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS
SOCIOEDUCATIVAS – 2014-2018
Total de Adolescentes
Quantidade de Quantidade de
e Jovens em
Adolescentes e Jovens Adolescentes e Jovens
cumprimento de
ANO em cumprimento de em cumprimento de
Medidas
Liberdade Assistida Prestação de Serviços
Socioeducativas (LA
(LA) à Comunidade (PSC)
e/ou PSC)
2014 128 43 151
2015 104 63 143
2016 145 82 213
2017 226 82 261
2018 180 63 209

287
Nota: Alguns adolescentes possivelmente cumpriu, simultaneamente, as medidas de LA e de PSC,
portanto a soma da primeira com a segunda coluna será maior que o valor relatado na terceira coluna.
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 137

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

No exercício de 2018 foram acompanhados pelo Serviço de Medidas


Socioeducativas 209 adolescentes e jovens. De 2014 a 2018, o ano de 2017 foi o
período com maior índice, 261 adolescentes e jovens.

NOVOS ADOLESCENTES E JOVENS ACOMPANHADOS/AS PELO SERVIÇO

TABELA 182
TOTAL DE NOVOS ADOLESCENTES E JOVENS EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS
SOCIOEDUCATIVAS – 2018
Quantidade de
Quantidade de Novos
Novos Adolescentes
Adolescentes e Total de Novos Adolescentes
e Jovens em
Jovens em e Jovens em cumprimento de
cumprimento de
MÊS cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA
Prestação de
Liberdade Assistida e/ou PSC)
Serviços à
(LA)
Comunidade (PSC)
Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Total
Janeiro - - - - - - -
Fevereiro - - - - - - -
Março 10 01 08 - 18 01 19
Abril 05 02 02 - 05 02 07
Maio 02 - - - 02 - 02
Junho 05 - 01 - 05 - 05
Julho 10 - 05 - 12 - 12

288
Agosto 14 - 05 01 15 01 16
Setembro 08 - 02 - 08 - 08
Outubro 04 01 01 - 04 01 05
Novembro 04 - 01 - 05 - 05
Dezembro 03 - 01 - 04 - 04
MÉDIA MENSAL DE
05 - 02 - 07 - 07
ADOLESCENTES
TOTAL DE
ADOLESCENTES POR 65 04 26 01 78 05 83
SEXO
TOTAL DE
ADOLESCENTES POR 69 27
MEDIDA
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 183
TOTAL DE NOVOS ADOLESCENTES E JOVENS EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS
SOCIOEDUCATIVAS – 2014-2018*
Quantidade de Novos Total de Novos
Quantidade de Novos
Adolescentes e Jovens em Adolescentes e Jovens em
Adolescentes e Jovens em
cumprimento de cumprimento de Medidas
ANO cumprimento de
Prestação de Serviços à Socioeducativas (LA e/ou
Liberdade Assistida (LA)
Comunidade (PSC) PSC)
Masc. Fem. Total Mas. Fem. Total Mas. Fem. Total
2014 51 05 56 23 01 24 60 06 66
2015 36 03 39 40 05 45 64 07 71
2016 61 08 69 22 05 27 83 10 93
2017 67 06 73 12 02 14 68 08 76
2018 65 04 69 26 01 27 78 05 83
TOTAL DE
ADOLESCENTES 280 26 306 123 14 137 353 36 389
POR SEXO
Nota: Foram considerados os novos acessos dos/as adolescentes e jovens no decorrer de cada ano, conforme
medida aplicada e encaminhamento pelo judiciário ao Serviço, bem como a inclusão dos novos/as adolescentes e
jovens no Sistema. Contudo, pode ter situações de reincidência de medida socioeducativa, ou seja, um/a mesmo/a
adolescente ou jovem pode constar em mais de um ano. Alguns adolescentes possivelmente cumpriu,
simultaneamente, as medidas de LA e de PSC, portanto a soma da primeira com a segunda coluna será maior que
o valor relatado na terceira coluna.
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

289
GRÁFICO 138

Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CREAS – Registro Mensal de Atendimento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

De acordo com as tabelas e gráficos acima, a quantidade de adolescentes e jovens


em cumprimento de medidas socioeducativas do sexo masculino é maior que
adolescentes e jovens do sexo feminino. Em 2018, do total de 83 adolescentes e
jovens em cumprimento de medidas, 78 eram do sexo masculino representando
94%. Houve aumento considerável de novos adolescentes e jovens em cumprimento
de medidas socioeducativas no ano de 2016 comparado ao ano de 2015, aumento
de 22 adolescentes e jovens.

ADOLESCENTES E JOVENS ACOMPANHADOS/AS PELO SERVIÇO POR ÁREA DE


PLANEJAMENTO

TABELA 184
TOTAL DE ADOLESCENTES E JOVENS ACOMPANHADOS EM 2018
Total de
Total de Novos
Total de Adolescentes e
Adolescentes e
Adolescentes e Jovens
Jovens
AP Jovens Acompanhados
Acompanhados pelo
Acompanhados pelo pelo S.MSE,
S.MSE, inseridos em
S.MSE em 2018 desligados em
2018
2018
AP1 02 02 01
AP2 14 04 14
AP3 23 12 08
AP4 29 10 27
AP5 07 03 04

290
AP6 53 17 34
AP7 22 11 12
AP8 03 02 02
AP9 05 02 03
AP10 48 19 26
APAMA 03 01 02
TOTAL 209 83 133
Fonte: Informação disponibilizada pelo Equipamento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 139

Fonte: Informação disponibilizada pelo Equipamento.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de adolescentes e jovens acompanhados pelo serviço em 2018, 25% eram


da área de planejamento 6 – Região São Jerônimo e 23% da área de planejamento
10 – Região Cidade Jardim. Do total de 83 novos adolescentes e jovens em
cumprimento de medidas socioeducativas, 19 adolescentes e jovens eram da AP 10
(23%), 17 adolescentes e jovens da AP 6 (20%), 12 adolescentes e jovens da AP 3
(14%), 11 adolescentes e jovens da AP 7 (13%) e 10 adolescentes e jovens da AP 4
(12%).

ADOLESCENTES E JOVENS ACOMPANHADOS/AS PELO SERVIÇO POR SEXO E


CICLO VITAL

Conforme exposto nas tabelas abaixo, o ciclo vital e sexo com maior índice foi de
jovens do sexo masculino de 18 a 21 anos. Do total de 209 adolescentes e jovens em
cumprimento de medidas socioeducativas, os 126 jovens do sexo masculino de 18 a

291
21 anos representam 60%, e do total de 83 novos adolescentes e jovens, os 36 jovens
do sexo masculino de 18 a 21 anos representam 43%.

TABELA 185
TOTAL DE ADOLESCENTES E JOVENS EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS
SOCIOEDUCATIVAS EM 2018 POR SEXO E CICLO VITAL
Ciclo Vital Total
12 e 14 e 16 e 18 a
Total de Adolescentes e Jovens Sexo por Total
13 15 17 21
anos anos anos anos Sexo
Total de Adolescentes e Jovens
que estiveram em cumprimento Mas. 02 09 57 126 194
de Medida Socioeducativa (LA
209
e/ou PSC): Fem. - 05 01 09 15
Quantidade de Adolescentes e
Mas. 01 07 37 71 116
Jovens que estiveram em
cumprimento de Liberdade
124
Fem. - 01 01 06 08
Assistida (LA):
Quantidade de Adolescentes e
Jovens que estiveram em
Mas. 01 01 04 13 19
cumprimento de Prestação de
25
Serviços à Comunidade (PSC): Fem. - 04 - 02 06
Quantidade de Adolescentes e
Jovens que estiveram em Mas. - 01 16 42 59
cumprimento de Dupla Medida
60
(LA e PSC): Fem. - - - 01 01
Fonte: Informação disponibilizada pelo Equipamento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 186
TOTAL DE NOVOS/AS ADOLESCENTES E JOVENS EM CUMPRIMENTO DE
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS, INSERIDOS/AS EM ACOMPANHAMENTO EM
2018
Ciclo Vital Total
Total de Adolescentes e 12 e 14 e 16 e
Sexo 18 a 21 por Total
Jovens 13 15 17
anos anos anos
anos Sexo
Total de Novos/as
Adolescentes e Jovens que Mas. 01 04 35 36 76
estiveram em cumprimento 83
de Medida Socioeducativa (LA Fem. - 03 01 03 07
e/ou PSC):
Quantidade de Novos/as
Mas. - 03 25 21 49
Adolescentes e Jovens que
estiveram em cumprimento de
52
Fem. - 01 01 01 03
Liberdade Assistida (LA):
Quantidade de Novos/as
Adolescentes e Jovens que Mas. 01 01 04 03 09
estiveram em cumprimento de 12
Prestação de Serviços à Fem. - 02 - 01 03
Comunidade (PSC):
Quantidade de Novos/as
Mas. - - 06 12 18
Adolescentes e Jovens que
estiveram em cumprimento de
19
Fem. - - - 01 01
Dupla Medida (LA e PSC):

292
Fonte: Informação disponibilizada pelo Equipamento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TIPOS DE ATOS INFRACIONAIS

O tráfico é o ato infracional com maior índice, representando 65% do total de 83


atos infracionais cometidos pelos novos adolescentes e jovens inseridos em 2018 no
Serviço, conforme tabela abaixo:

TABELA 187
TIPOS DE ATOS INFRACIONAIS COMETIDOS PELOS/AS NOVOS/AS ADOLESCENTES E
JOVENS EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS, INSERIDOS/AS EM
ACOMPANHAMENTO – 2018
Agressão Bebidas
Furto Roubo Tráfico Homicídio Ameaça Estupro Receptação TOTAL
Briga Alcoólicas
11 09 54 01 01 02 02 01 02 83
13% 11% 65% 1% 1% 2% 2% 1% 2% 100%
Fonte: Informação disponibilizada pelo Equipamento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

1.2.3.3.1.3. SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL


(SEAS)

O SEAS93 é ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou
sobrevivência. Tem a finalidade de assegurar atendimento e atividades direcionadas
para o desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de fortalecimento de
vínculos interpessoais e/ou familiares que oportunizem a construção de novos
projetos de vida.

Os/as usuários/as do serviço são crianças, adolescentes, jovens, pessoas adultas,


idosas e famílias que utilizam espaços públicos como forma de moradia e/ou
sobrevivência.

No exercício de 2018 foram realizadas 283 abordagens pelo SEAS para 156 pessoas.
Das 156 pessoas, 116 pessoas estavam entre 18 a 59 anos e 73 são do sexo

93 SEAS: Resolução CNAS nº 109/2009 – Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais.

293
masculino. Das 146 pessoas adultas (116 pessoas entre 18 a 59 anos e 30 pessoas
com 60 anos ou mais), 47 eram usuárias de crack ou outras drogas ilícitas e 40
migrantes.

TABELA 188
TOTAL DE PESSOAS ABORDADAS PELO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM
ABORDAGEM SOCIAL – 2018
60 anos ou
0 a 12 anos 13 a 17 anos 18 a 59 anos TOTAL
MÊS mais
Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem.
Janeiro - - - - - - - - - -
Fevereiro - - - - - - - - - -
Março - - - - 04 01 01 - 05 01
Abril - - - - 09 04 02 01 11 05
Maio - - - - 10 06 04 02 14 08
Junho - - - - 03 01 - 01 03 02
Julho - - - - 08 03 03 - 11 03
Agosto - 01 - - 08 05 03 02 11 08
Setembro 02 01 01 - 08 06 02 01 13 08
Outubro 02 02 - - 08 04 03 01 13 07
Novembro - 01 - - 11 07 01 01 12 09
Dezembro - - - - 04 06 01 01 05 07
TOTAL POR
SEXO E CICLO 04 05 01 - 73 43 20 10 98 58
VITAL
TOTAL POR
09 01 116 30 156
CICLO VITAL
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CAM – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 189
SITUAÇÕES IDENTIFICADAS PELO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM
ABORDAGEM SOCIAL – 2018
SITUAÇÕES TOTAL
Crianças ou adolescentes em situação de trabalho infantil (até 15 anos) -
Crianças ou adolescentes em situação de exploração sexual -
Crianças ou adolescentes usuárias de crack ou outras drogas -
Pessoas adultas usuárias de crack ou outras drogas ilícitas 47
Migrantes 40
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CAM – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

294
TABELA 190
VOLUME DE ABORDAGENS REALIZADAS – 2018
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out Nov. Dez. TOTAL
- - 06 40 49 11 14 24 49 33 34 23 283
Nota: Quantidade total de abordagens realizadas (compreendida como número de pessoas
abordadas, multiplicado pelo número de vezes em que foram abordadas durante o mês). Quando
a abordagem é feita a um grupo, cada pessoa do grupo é contada como uma abordagem.
Fonte: Sistema RMA/MDS e Arquivos do CAM – Registro Mensal de Atendimento.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

1.2.3.3.1.4. SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PARA


PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, IDOSAS E SUAS FAMÍLIAS

Os Serviços de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas
Famílias94 são serviços para a oferta de atendimento especializado a famílias com
pessoas com deficiência e idosas com algum grau de dependência, que tiveram suas
limitações agravadas por violações de direitos. Tem a finalidade de promover a
autonomia, a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida das pessoas
participantes. Deve contar com equipe específica e habilitada para a prestação de
serviços especializados a pessoas em situação de dependência que requeiram
cuidados permanentes ou temporários.

Os/as usuários/as são pessoas com deficiência e idosas com algum grau de
dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações de direitos, tais
como: exploração da imagem, isolamento, confinamento, atitudes discriminatórias
e preconceituosas no seio da família, falta de cuidados adequados por parte do
cuidador, alto grau de estresse do cuidador, desvalorização da
potencialidade/capacidade da pessoa, dentre outras que agravam a dependência e
comprometem o desenvolvimento da autonomia.

94Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias:
Resolução CNAS nº 109/2009 – Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais.

295
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

TABELA 191
TOTAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ATENDIDAS PELO SERVIÇO DE
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, IDOSAS E
SUAS FAMÍLIAS – 2018
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Americana (APAE)
0a6 7 a 11 12 a 14 15 a 17 18 a 29 30 a 59 Total por Total
AP SEXO
anos anos anos anos anos anos Sexo e AP por AP
Fem. - - - - - - -
AP 1 -
Mas. - - - - - - -
Fem. - 02 - - 01 01 04
AP 2 07
Mas. - 01 01 - - 01 03
Fem. - - - - - - -
AP 3 -
Mas. - - - - - - -
Fem. - - - - - - -
AP 4 02
Mas. - - - - - 02 02
Fem. - - - - - - -
AP 5 -
Mas. - - - - - - -
Fem. - - - - - 03 03
AP 6 09
Mas. 02 - 02 01 01 - 06
Fem. - - 01 - - 02 03
AP 7 04
Mas. - - - - - 01 01
Fem. - - - - - - -
AP 8 01
Mas. - - - - - 01 01
Fem. - - - - - - -
AP 9 03
Mas. - - - - - 03 03
Fem. - - - - 01 01 02
AP 10 05
Mas. - - - 01 01 01 03
Fem. - 01 - - - - 01
APAMA 01
Mas. - - - - - - -
Outro Fem. - - - - 01 - 01
03
Município Mas. - - - - - 02 02
Total por Fem. - 03 01 - 03 07 14
Sexo Mas. 02 01 03 02 02 11 21 35
Total 02 04 04 02 05 18 35
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

A área de planejamento 6 foi a área com maior número de pessoas acompanhadas


pela OSC APAE, 9 pessoas. O sexo masculino representou 60% do total de pessoas
acompanhadas e entre crianças e adolescentes o sexo masculino representou 67%.
O ciclo vital de 30 a 59 anos representou o maior número de pessoas acompanhadas,

296
18 pessoas, 51% do total de 35 pessoas acompanhadas em 2018. Do total de 35
pessoas em acompanhamento, 2 pessoas acessaram o serviço no ano de 2018.

TABELA 192
TOTAL DE PESSOAS QUE ACESSARAM E DESLIGARAM EM 2018
TOTAL DE PESSOAS
TOTAL DE TOTAL DE
OSC EM
ACESSOS DESLIGAMENTOS
ACOMPANHAMENTO
Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais de 02 08 35
Americana (APAE)
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 193
TOTAL DE PESSOAS ATENDIDAS PELO SERVIÇO EM 2018 –
VULNERABILIDADE/RISCO APONTADAS
PESSOAS COM PESSOAS SEM
OSC VULNERABILIDADE/ VULNERABILIDADE/ TOTAL
RISCO APONTADA RISCO APONTADA
Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais de Americana 35 100% - 0% 35
(APAE)
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018
e seus Anexos: Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial / SASDH.

TABELA 194
QUANTIDADE DE VULNERABILIDADES/RISCOS
Quantidade de Vulnerabilidades/Riscos TOTAL
Pessoas com um tipo de vulnerabilidade/risco apontada 04
Pessoas com dois tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 17
Pessoas com três tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 12
Pessoas com quatro tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 01
Pessoas com cinco tipos de vulnerabilidade/risco apontadas -
Pessoas com seis tipos de vulnerabilidade/risco apontadas -
Pessoas com sete tipos de vulnerabilidade/risco apontadas -
Pessoas com oito tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 01
TOTAL 35
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

297
As 35 pessoas foram identificadas em situação de vulnerabilidade e/ou risco sendo
que 1 pessoa foi identificada com 8 situações de vulnerabilidade e/ou risco e 1
pessoa com 4 situações.

Conforme a tabela abaixo, das 35 pessoas acompanhadas foram apontadas 86


situações de vulnerabilidade e/ou risco pessoal e/ou social. A vulnerabilidade mais
identificada foi “Pessoa com Deficiência sem condições para a sua automanutenção”
(29 pessoas). Foram identificadas 2 situações de risco “Pessoa com Deficiência com
algum grau de dependência que teve sua limitação agravada por situação de
isolamento social e confinamento” e “Pessoa com Deficiência com algum grau de
dependência que teve sua limitação agravada por falta de cuidados adequados por
parte do cuidador” com 2 pessoas em cada situação.

TABELA 195
SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO
Situações de Vulnerabilidade e Risco Pessoais e Sociais TOTAL
Família em situação de pobreza 02
Família beneficiária do Programa Bolsa Família 01
Família com membro beneficiário do BPC 07
Família com fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade 18
Família com membros com defasagem escolar 01
Família com membros com ausência de acesso a possibilidades de inserção e
01
habilitação social
Pessoa com Deficiência em situação de vulnerabilidade em consequência da
20
deficiência
Pessoa com Deficiência sem condições para a sua automanutenção 29
Pessoa com Transtorno Mental sem condições para a sua automanutenção 03
Pessoa com Deficiência com algum grau de dependência que teve sua limitação
02
agravada por situação de isolamento social e confinamento
Pessoa com Deficiência com algum grau de dependência que teve sua limitação
02
agravada por falta de cuidados adequados por parte do cuidador
TOTAL 86
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

298
TABELA 196
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU TRANSTORNO MENTAL
Deficiência e/ou Transtorno Mental TOTAL
Deficiência Visual (cegueira ou baixa visão) 01
Deficiência Auditiva (surdez leve, moderada, severa, profunda) -
Deficiência Física 05
Deficiência Intelectual 24
Deficiência Múltipla (mais de uma deficiência) 04
Transtorno Espectro Autista – TEA 01
Transtorno Mental -
TOTAL 35
Total de pessoas com deficiência e/ou com transtorno mental que
-
recebem cuidados permanentes de terceiros
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de 35 pessoas em acompanhamento, 24 são pessoas com deficiência


intelectual (69%) e 13 pessoas eram beneficiários/as do Benefício de Prestação
Continuada (BPC) (37%).

TABELA 197
PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E BENEFÍCIO
SOCIOASSISTENCIAL
PBF e BPC TOTAL
Benefício de Prestação Continuada (BPC) 13
Programa Bolsa Família (PBF) 03
TOTAL 16
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de 35 pessoas em acompanhamento, 23 pessoas acessaram o serviço por


encaminhamento realizado pela área de Saúde (66%) e apenas 2 pessoas acessaram
por encaminhamento de um equipamento da rede socioassistencial (CRAS
Mathiensen).

299
TABELA 198
FORMA DE ACESSO DA PESSOA ÍNDICE À OFERTA SOCIOASSISTENCIAL
Forma de Acesso TOTAL
Por encaminhamento do Centro de Referência de Assistência Social
02
(CRAS) Mathiensen
Em decorrência de encaminhamento realizado pela área de Saúde 23
Em decorrência de encaminhamento realizado pela área de Educação 08
Por Demanda Espontânea 02
TOTAL 35
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Quanto ao tempo em acompanhamento, 23 pessoas estavam de 13 a 24 meses em


acompanhamento e 2 pessoas estavam entre 5 e 6 anos em acompanhamento.

TABELA 199
TEMPO EM ACOMPANHAMENTO
Tempo em Acompanhamento TOTAL
Até 6 meses 01
De 7 a 12 meses (até 1 ano) 02
De 13 a 24 meses (até 2 anos) 23
De 25 a 36 meses (até 3 anos) -
De 37 a 48 meses (até 4 anos) 02
De 49 a 60 meses (até 5 anos) 05
De 61 a 72 meses (até 6 anos) 02
Acima de 72 meses (acima de 6 anos) -
TOTAL 35
Nota: Tempo em Acompanhamento: da data do acolhimento até a data do desacolhimento ou até o dia
31/12/2018 para as pessoas que não foram desacolhidas. A OSC APAE não informou a data do
desacolhimento de 5 pessoas no relatório do 2º trimestre, portanto consideramos a seguinte data de
desligamento 31/03/2018.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

300
PESSOAS IDOSAS

TABELA 200
TOTAL DE PESSOAS IDOSAS ATENDIDAS PELO SERVIÇO DE PROTEÇÃO
SOCIAL ESPECIAL PARA PESSOAS IDOSAS E SUAS FAMÍLIAS - 2018
Centro Novo Dia Idoso/a (CNDI)
60 a 70 71 a 80 81 a 90 + 90 Total Total
AP Sexo
anos anos anos anos por Sexo por AP
Fem. - 01 - - 01
AP 1 02
Mas. - - 01 - 01
Fem. 02 01 01 - 04
AP 2 06
Mas. - 02 - - 02
Fem. - 01 01 - 02
AP 3 03
Mas. 01 - - - 01
Fem. 01 02 02 - 05
AP 4 06
Mas. 01 - - - 01
Fem. - - 01 - 01
AP 5 01
Mas. - - - - -
Fem. - 01 01 - 02
AP 6 03
Mas. 01 - - - 01
Fem. 01 02 02 - 05
AP 7 06
Mas. - - - 01 01
Fem. 01 02 03 01 07
AP 8 11
Mas. - - 02 02 04
Fem. - - - - -
AP 9 -
Mas. - - - - -
Fem. - - 03 - 03
AP 10 05
Mas. 02 - - - 02
Fem. - - - - -
APAMA -
Mas. - - - - -
Total 10 12 17 04 - 43
Fonte: Informação disponibilizada pelo Serviço.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Em 2018 o Centro Dia acompanhou 43 pessoas idosas, 11 pessoas da área de


planejamento 8 – Região Ipiranga/Jardim São Paulo (26%), 30 pessoas idosas do
sexo feminino (70%) e 17 pessoas com 81 a 90 anos (40%).

301
1.2.3.3.2. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE

São consideradas ofertas socioassistenciais de alta complexidade aquelas que


garantem proteção integral – moradia, alimentação, higienização e trabalho
protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em
situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou,
comunitário.

Os/as usuários/as são famílias e/ou indivíduos com vínculos familiares rompidos
ou fragilizados, a fim de garantir proteção integral.

No município de Americana foram executados Serviços de Acolhimento


Institucional nas modalidades de Abrigo Institucional ou Casa Lar para Criança e
Adolescente; Pessoas Adultas com ou sem filhos/as e Pessoas Idosas conforme
exposição abaixo.

302
1.2.3.3.2.1. SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL NAS
MODALIDADES DE ABRIGO E CASA LAR PARA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES

TABELA 201
TOTAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDOS PELOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO
INSTITUCIONAL – 2018
7 a 11 12 a 14 15 a 17 Total TOTAL
0 a 3 anos 4 a 6 anos 18 anos
AP OSC anos anos anos por POR
Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. OSC AP
AAMA - 01 - - - - - - - - - - 01
AP1 01
COASSEJE - - - - - - - - - - - - -
AAMA 01 01 - - 01 - - - - - - - 03
AP 2 09
COASSEJE - - - 01 - 01 - 01 02 01 - - 06
AAMA - 01 - - - - 01 - - 01 - - 03
AP 3 05
COASSEJE - - - - - - - 01 - - 01 - 02
AAMA 02 - - - 01 - - 02 01 - - - 06
AP 4 11
COASSEJE - - 01 - 01 01 - - 01 - 01 - 05
AAMA - - - - - - - - - - - - -
AP 5 -
COASSEJE - - - - - - - - - - - - -
AAMA - - - - - - - - 02 - - - 02
AP 6 08
COASSEJE - - - - - - - 02 01 - 01 02 06
AAMA 01 - - - - - - - - - - 01 02
AP 7 03
COASSEJE - 01 - - - - - - - - - - 01
AAMA - - 01 - - - - - - - - - 01
AP 8 01
COASSEJE - - - - - - - - - - - - -
AAMA - - - - - - - - - - - - -
AP 9 02
COASSEJE - - - - - - - - - 02 - - 02
AAMA - - 03 01 - 04 03 01 01 - - - 13
AP 10 25
COASSEJE 03 01 - 02 - 03 01 01 - 01 - - 12
AAMA - - - - - - - - 02 - - - 02
APAMA 02
COASSEJE - - - - - - - - - - - - -
AAMA - - - - - - 01 - - 01 - - 02
OM 02
COASSEJE - - - - - - - - - - - - -
Total por Sexo e
Ciclo Vital
07 05 05 04 03 09 06 08 10 06 03 03
TOTAL POR CICLO
69
VITAL
12 09 12 14 16 06
SIGLA:
OM: Outro Município.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos: Descrição do Público
Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

303
TABELA 202
TOTAL DE ACOLHIMENTOS E DESACOLHIMENTOS EM 2018
TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE
OSC
ACOLHIMENTOS DESACOLHIMENTOS ACOLHIDOS
Associação Americanense de Acolhimento
11 13 35
(AAMA)
Casa de Orientação e Assistência Social
16 19 34
Seareiros de Jesus (COASSEJE)
TOTAL 27 32 69
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos: Descrição do
Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

No exercício de 2018 estiveram acolhidos/as nos Serviços de Acolhimento


executados pelas OSCs AAMA e COASSEJE, 69 crianças e adolescentes sendo que 27
crianças e adolescentes foram acolhidas neste ano e 32 foram desacolhidas. Do total
de 69 crianças e adolescentes acolhidas, 25 crianças e adolescentes eram da área de
planejamento 10 – Cidade Jardim (36% do total) e 16 crianças e adolescentes tinham
entre 15 a 17 anos.

Referente às situações de vulnerabilidade e/ou risco 33 crianças e adolescentes


foram identificadas com mais de quatro tipos de vulnerabilidade/risco e dessas, 2
com 8 tipos de vulnerabilidade e/ou risco.

TABELA 203
TOTAL DE PESSOAS ATENDIDAS PELOS SERVIÇOS EM 2018 – VULNERABILIDADE/RISCO
APONTADAS
PESSOAS COM PESSOAS SEM
OSC VULNERABILIDADE/ VULNERABILIDADE/ TOTAL
RISCO APONTADA RISCO APONTADA
Associação Americanense de
35 100% - 0% 35
Acolhimento (AAMA)
Casa de Orientação e Assistência
34 100% - 0% 34
Social Seareiros de Jesus (COASSEJE)
TOTAL 69 100% - 0% 69
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos: Descrição do
Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

304
TABELA 204
QUANTIDADE DE VULNERABILIDADES/RISCOS
Quantidade de
AAMA COASSEJE TOTAL
Vulnerabilidades/Riscos
Crianças e Adolescentes com um tipo de
01 - 01
vulnerabilidade/risco apontada
Crianças e Adolescentes com dois tipos de
02 01 03
vulnerabilidade/risco apontadas
Crianças e Adolescentes com três tipos de
12 02 14
vulnerabilidade/risco apontadas
Crianças e Adolescentes com quatro tipos
09 09 18
de vulnerabilidade/risco apontadas
Crianças e Adolescentes com cinco tipos de
07 08 15
vulnerabilidade/risco apontadas
Crianças e Adolescentes com seis tipos de
01 03 04
vulnerabilidade/risco apontadas
Crianças e Adolescentes com sete tipos de
03 09 12
vulnerabilidade/risco apontadas
Crianças e Adolescentes com oito tipos de
- 02 02
vulnerabilidade/risco apontadas
TOTAL 35 34 69
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e
seus Anexos: Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Das 69 crianças e adolescentes acolhidos foram identificadas 320 situações de


vulnerabilidade e/ou risco: 57 situações de violência intrafamiliar (psicológica), 56
situações de negligência, 43 situações de ambiente familiar com presença de pessoas
dependentes de substâncias entorpecentes.

TABELA 205
SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO
Situações de Vulnerabilidade e Risco Pessoais e Sociais AAMA COASSEJE TOTAL
Criança e/ou Adolescente vítima de violência intrafamiliar
25 32 57
(psicológica)
Criança e/ou Adolescente vítima de violência intrafamiliar
15 20 35
(física)
Criança e/ou Adolescente vítima de abuso sexual 05 11 16
Criança e/ou Adolescente vítima de exploração sexual 01 - 01
Criança e/ou Adolescente vítima de negligência 26 30 56
Criança e/ou Adolescente em situação de Acolhimento
34 34 68
Institucional*
Criança e/ou Adolescente em situação de trabalho infantil (até
07 08 15
15 anos)
Criança e/ou Adolescente em situação de rua (utilização do
01 - 01
espaço público como forma de moradia e/ou sobrevivência)

305
Criança deixada sob cuidados de terceiros que não puderam
01 02 03
cuidar
Criança e/ou Adolescente em ambiente familiar com presença
19 24 43
de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes
Criança e/ou Adolescente que estão/estiveram em situação de
risco decorrente de problemas mentais por parte do pai e/ou 04 07 11
mãe
Criança e/ou Adolescente com pai e/ou mãe falecido(s) 01 02 03
Adolescente e/ou Jovem em cumprimento de medida
socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e/ou Prestação de - 04 04
Serviços à Comunidade (PSC)
Pessoa com Transtorno Mental(*)
Pessoa com Transtorno Mental vítima de violência intrafamiliar
- 01 01
(psicológica)
Pessoa com Transtorno Mental vítima de violência intrafamiliar
- 01 01
(física)
Pessoa com Transtorno Mental vítima de violência intrafamiliar
- 02 02
(sexual)
Pessoa com Transtorno Mental vítima de negligência - 01 01
Pessoa com Transtorno Mental em situação de Acolhimento
- 02 02
Institucional
TOTAL 139 181 320
Notas:
Serviço de Acolhimento Institucional: Conforme prevê o artigo 5º da Lei Federal nº 8.069/1990 e
suas alterações – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que “Nenhuma criança ou adolescente
será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão,
punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.”.
Também prevê que “Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre
que os direitos reconhecidos nesta lei forem ameaçados ou violados: II – por falta, omissão ou abuso dos
pais ou responsável”, “Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade
competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: § 1º O acolhimento institucional e o
acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para
reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando
privação de liberdade.”.
(*) Nas situações de vulnerabilidade e/ou risco do Relatório Descrição do Público Alvo, a OSC
COASSEJE informou as mesmas situações em Criança e Adolescente e em Pessoa com Transtorno
Mental:
 1 criança/adolescente – Criança e/ou Adolescente vítima de violência intrafamiliar (psicológica) e
Pessoa com Transtorno Mental vítima de violência intrafamiliar (psicológica);
 1 criança/adolescente – Criança e/ou Adolescente vítima de violência intrafamiliar (física) e
Pessoa com Transtorno Mental vítima de violência intrafamiliar (física);
 2 crianças/adolescentes – Criança e/ou Adolescente vítima de abuso sexual e Pessoa com
Transtorno Mental vítima de violência intrafamiliar (sexual);
 1 criança/adolescente – Criança e/ou Adolescente vítima de negligência e Pessoa com Transtorno
Mental vítima de negligência;
 2 crianças/adolescentes – Criança e/ou Adolescente em situação de Acolhimento Institucional e
Pessoa com Transtorno Mental em situação de Acolhimento Institucional.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

306
TABELA 206
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU TRANSTORNO MENTAL
Deficiência e/ou Transtorno Mental AAMA COASSEJE TOTAL
Deficiência Visual (cegueira ou baixa visão) - - -
Deficiência Auditiva (surdez leve, moderada, severa,
- - -
profunda)
Deficiência Física - - -
Deficiência Intelectual 01 01 02
Deficiência Múltipla (mais de uma deficiência) - - -
Transtorno Espectro Autista – TEA - - -
Transtorno Mental 01 06 07
TOTAL 02 07 09
Total de pessoas com deficiência e/ou com transtorno
- 01 01
mental que recebem cuidados permanentes de terceiros
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Das 69 crianças e adolescentes acolhidos em 2018, 2 são crianças e adolescentes


com deficiência e 7 com transtorno mental. Referente à Benefício ou Programa de
Transferência de Renda, 22 famílias das crianças e adolescentes acolhidos eram
beneficiárias do Programa Bolsa Família e 6 famílias tinham membros beneficiários
do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

TABELA 207
PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E BENEFÍCIO SOCIOASSISTENCIAL
PBF e BPC AAMA COASSEJE TOTAL
Benefício de Prestação Continuada (BPC) 03 03 06
Programa Bolsa Família (PBF) 14 08 22
Programa Bolsa Família (PBF) e Ação Jovem - 01 01
Ação Jovem - 01 01
TOTAL 17 13 30
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Referente à forma de acesso, os serviços informaram em seus relatórios que 10


crianças e adolescentes foram acolhidas por outras unidades da Proteção Social
Especial, sendo que 7 crianças e adolescentes foram transferidas do Serviço de
Acolhimento Institucional executado pela OSC Lar Batista para a OSC COASSEJE, em

307
decorrência do encerramento do serviço, e 30 crianças e adolescentes foram
acolhidos por encaminhamento realizado pelo Conselho Tutelar.

TABELA 208
FORMA DE ACESSO DA PESSOA ÍNDICE À OFERTA SOCIOASSISTENCIAL
Forma de Acesso AAMA COASSEJE TOTAL
Em decorrência de encaminhamento realizado pelo
16 13 29
Poder Judiciário
Em decorrência de encaminhamento realizado pelo
19 11 30
Conselho Tutelar
Por encaminhamento de outras unidades da Proteção
- 10 10
Social Especial
TOTAL 35 34 69
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Quanto ao tempo em acompanhamento, 2 adolescentes estiveram acolhidos acima


de 6 anos; 6 crianças e adolescentes de 3 a 4 anos e 12 crianças e adolescentes de 2
a 3 anos, no Estatuto da Criança e do Adolescente prevê no parágrafo 2º do artigo
que “A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento
institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada
necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela
autoridade judiciária.”.

TABELA 209
TEMPO EM ACOMPANHAMENTO
Tempo em Acompanhamento AAMA COASSEJE TOTAL
Até 6 meses 03 09 12
De 7 a 12 meses (até 1 ano) 11 11 22
De 13 a 24 meses (até 2 anos) 09 06 15
De 25 a 36 meses (até 3 anos) 07 05 12
De 37 a 48 meses (até 4 anos) 03 03 06
De 49 a 60 meses (até 5 anos) - - -
De 61 a 72 meses (até 6 anos) - - -
Acima de 72 meses (acima de 6 anos) 02 - 02
TOTAL 35 34 69
Notas: Tempo em Acompanhamento: da data do acolhimento até a data do desacolhimento ou até o
dia 31/12/2018 para as pessoas que não foram desacolhidas. A OSC AAMA não informou a data do
desacolhimento de 4 crianças/adolescentes no relatório do 2º trimestre, portanto consideramos a
seguinte data de desligamento 31/03/2018; também não foi informado a data do desacolhimento de 8
crianças/adolescentes no relatório do 3º trimestre, portanto consideramos a seguinte data de
desligamento 30/06/2018.

308
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de 69 crianças e adolescentes acolhidos/as em 2018, 54 crianças e


adolescentes estavam acolhidas pela primeira vez e 15 crianças e adolescentes já
tinham histórico de outros acolhimentos (22%). Quanto às transferências de outros
Serviços de Acolhimento, 9 crianças e adolescentes foram transferidas entre
serviços de acolhimento, representando 13% do total de acolhidos/as, sendo que 4
crianças e adolescentes tiveram uma transferência – estiveram em dois serviços de
acolhimento e 5 crianças e adolescentes tiveram duas transferências – estiveram em
três serviços de acolhimento.

TABELA 210
HISTÓRICO DE ACOLHIMENTO
Quantidade de Medidas Protetivas de Acolhimento AAMA COASSEJE TOTAL
Uma Medida Protetiva de Acolhimento 29 25 54
Duas Medidas Protetivas de Acolhimento 05 02 07
Três Medidas Protetivas de Acolhimento 01 04 05
Quatro Medidas Protetivas de Acolhimento - 03 03
TOTAL 35 34 69
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos: Descrição do
Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 211
HISTÓRICO DE TRANSFERÊNCIA
Quantidade de Transferência AAMA COASSEJE TOTAL
1 Transferência entre Serviços de Acolhimento
02 02 04
(dois serviços)
2 Transferências entre Serviços de Acolhimento
02 03 05
(três serviços)
TOTAL 04 05 09
Nota: AAMA: As crianças e adolescentes acolhidos no Serviço de Acolhimentos da OSC AAMA citados
nesta tabela, tiveram uma medida protetiva. COASSEJE: As crianças e adolescentes acolhidos nos
Serviço de Acolhimentos da OSC COASSEJE citados nesta tabela tiveram: 1 adolescente teve duas
medidas protetivas de acolhimento e uma transferência; 1 adolescente teve três medidas protetivas de
acolhimento e duas transferências; 1 adolescente teve quatro medidas protetivas de acolhimento e uma
transferência.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

309
1.2.3.3.2.2. SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL NA
MODALIDADE DE ABRIGO PARA PESSOAS ADULTAS

MULHERES ADULTAS (com ou sem filhos/as)

TABELA 212
TOTAL DE MULHERES ADULTAS ACOLHIDAS PELO SERVIÇO DE
ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL - 2018
Associação Espírita Lar da Mãe Esperança (AELME)
18 a 30 a
12 a 14 15 a 17
0 a 6 anos 7 a 11 anos 29 59 TOTAL
AP anos anos
anos anos POR AP
Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Fem.
AP 1 - - - - - - - - 01 02 03
AP 2 - 02 - - - - - - 02 - 04
AP 3 01 02 - 01 01 - 01 - - 02 08
AP 4 01 01 - 01 - - - - 01 02 06
AP 5 - 02 - - - - - - - 01 03
AP 6 - 02 - - - - - - 01 01 04
OM* - - - - - - - - - 01 01
Sem
- - - - - - - - 01 - 01
informação
Total por
Sexo e Ciclo 02 09 - 02 01 - 01 -
Vital 06 09 30
TOTAL POR
11 02 01 01
CICLO VITAL
SIGLA
OM: Outro Município.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

No exercício de 2018 estiveram acolhidas no Serviço de Acolhimento executado pela


OSC Lar da Mãe Esperança 30 pessoas: 15 mulheres adultas e seus filhos/as (13
crianças e 2 adolescentes). Neste ano, 16 pessoas foram acolhidas e 8 desacolhidas.
Do total de 30 pessoas acolhidas, 8 eram da área de planejamento 3 – Praia Azul.

310
TABELA 213
TOTAL DE ACOLHIMENTOS E DESACOLHIMENTOS EM 2018
TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE
OSC
ACOLHIMENTOS DESACOLHIMENTOS ACOLHIDOS
Associação Espírita Lar
da Mãe Esperança 16 08 30
(AELME)
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 214
TOTAL DE PESSOAS ATENDIDAS PELO SERVIÇO EM 2018 –
VULNERABILIDADE/RISCO APONTADAS
PESSOAS COM PESSOAS SEM
OSC VULNERABILIDADE/ VULNERABILIDADE/ TOTAL
RISCO APONTADA RISCO APONTADA
Associação Espírita Lar
da Mãe Esperança 16 53% 14 47% 30
(AELME)
Nota: As vulnerabilidades e ricos apontadas são de todos/as acolhidos/as (das mulheres e de seus
filhos/as).
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 215
QUANTIDADE DE VULNERABILIDADES/RISCOS
Quantidade de Vulnerabilidades/Riscos TOTAL
Pessoas com um tipo de vulnerabilidade/risco apontada 03
Pessoas com dois tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 04
Pessoas com três tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 03
Pessoas com quatro tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 01
Pessoas com cinco tipos de vulnerabilidade/risco apontadas -
Pessoas com seis tipos de vulnerabilidade/risco apontadas 05
TOTAL 16
Nota: As vulnerabilidades e ricos apontadas são de todos/as acolhidos/as (das mulheres e de seus
filhos/as).
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Das 30 pessoas acolhidas, 16 pessoas tiveram vulnerabilidades e/ou riscos


identificados e 14 pessoas não tiveram. Das 14 pessoas eram 5 mulheres adultas e 9
crianças e adolescentes. Das 16 pessoas com vulnerabilidade e/ou risco, 1 família
com 5 pessoas (1 mulher adulta de 26 anos e 4 crianças) foi identificada com seis

311
situações: família em situação de pobreza; família beneficiária do Programa Bolsa
Família (em situação de extrema pobreza ou pobreza com complemento de renda);
família com fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade; pessoa adulta
egressa do Serviço de Acolhimento; família egressa do Serviço de Acolhimento;
gestante/nutriz em situação de vulnerabilidade. Do total de 16 pessoas em situação
de vulnerabilidade e/ou risco foram identificadas 54 situações, contudo não
identificaram a situação que motivou o acolhimento da pessoa adulta, tais como
“mulher adulta vítima de violência intrafamiliar”, “mulher adulta em situação de rua”,
“mulher adulta vítima de tráfico de pessoas”, dentre outras situações.

TABELA 216
SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO
Situações de Vulnerabilidade e Risco Pessoais e Sociais TOTAL
Família em situação de extrema pobreza 01
Família em situação de pobreza 09
Família beneficiária do Programa Bolsa Família 13
Família com fragilização de vínculos de pertencimento e
08
sociabilidade
Família com membros com defasagem escolar 03
Pessoa Adulta egressa do Serviço de Acolhimento 06
Família egressa do Serviço de Acolhimento 05
Gestante/nutriz em situação de vulnerabilidade 05
Criança e/ou Adolescente em situação de Acolhimento
01
Institucional
Criança e/ou Adolescente em situação de Acolhimento
01
Institucional
Mulher Adulta em situação de Acolhimento Institucional 02
TOTAL 54
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus
Anexos: Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Não foram identificadas Pessoas com Deficiência e/ou com Transtorno Mental, mas
conforme exposto na tabela abaixo, informaram 1 membro beneficiário/a do BPC.

312
TABELA 217
PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E BENEFÍCIO SOCIOASSISTENCIAL
PBF e BPC TOTAL
Benefício de Prestação Continuada (BPC) 01
Programa Bolsa Família (PBF) 08
TOTAL 09
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Referente à forma de acesso, 17 pessoas foram acolhidas por encaminhamento do


CREAS (17%) e 6 pessoas pelo Conselho Tutelar (20%). Quanto ao tempo em
acompanhamento, 11 pessoas estavam de 1 a 2 anos em acolhimento (37%)
conforme tabelas abaixo.

TABELA 218
FORMA DE ACESSO DA PESSOA ÍNDICE À OFERTA SOCIOASSISTENCIAL
Forma de Acesso TOTAL
Por encaminhamento do Centro de Referência Especializado de Assistência
17
Social (CREAS)
Por encaminhamento de outras unidades da Proteção Social Especial 02
Em decorrência de encaminhamento realizado pelo Conselho Tutelar 06
Em decorrência de encaminhamento realizado por outras Políticas Setoriais 03
Sem Informação 02
TOTAL 30
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 219
TEMPO EM ACOMPANHAMENTO
Tempo em Acompanhamento TOTAL
Até 6 meses 12
De 7 a 12 meses (até 1 ano) 07
De 13 a 24 meses (até 2 anos) 11
TOTAL 30
Nota: Tempo em Acompanhamento: da data do acolhimento até a data do desacolhimento ou até o
dia 31/12/2018 para as pessoas que não foram desacolhidas.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

313
HOMENS ADULTOS

No ano de 2018, estiveram acolhidos na Casa de Acolhimento Municipal (CAM), 5


homens com 1 desligamento no 2º semestre.

TABELA 220
TOTAL HOMENS ADULTOS ACOLHIDOS PELO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO
INSTITUCIONAL - 2018
Casa de Acolhimento Municipal (CAM)
Ciclo Vital Total de Acolhidos em
Período
30 a 59 anos 2018
1º Semestre 05
05
2º Semestre 04
Fonte: Informação disponibilizada pelo Serviço.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

1.2.3.3.2.3. SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL NA


MODALIDADE DE ABRIGO PARA PESSOAS IDOSAS

TABELA 221
TOTAL PESSOAS IDOSAS ACOLHIDAS PELOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO
INSTITUCIONAL - 2018
30 a 59 60 a 70 71 a 80 81 a 90 Acima de Total TOTAL
AP OSC anos anos anos anos 90 anos por POR
Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. OSC AP
BENAIAH - - - - - - 02 - 01 - 03
AP 1 04
LAR DOS VELHINHOS - - - 01 - - - - - - 01
BENAIAH - - - - - - - - - - -
AP 2 03
LAR DOS VELHINHOS - - - - 01 - 02 - - - 03
BENAIAH - - 01 - 02 - - - - - 03
AP 3 05
LAR DOS VELHINHOS - - - - - - - 02 - - 02
BENAIAH - - 01 - - 02 - 01 01 - 05
AP 4 10
LAR DOS VELHINHOS 01 - 01 - - 01 01 01 - - 05
BENAIAH - - - - 01 01 01 - - - 03
AP 5 05
LAR DOS VELHINHOS - - - - - 01 - 01 - - 02
BENAIAH - - - - 01 - - - 01 - 02
AP 6 04
LAR DOS VELHINHOS - - 01 - - - 01 - - - 02
BENAIAH - - - - - 01 - 01 - - 02
AP 7 06
LAR DOS VELHINHOS - - - - 02 - 01 - 01 - 04
BENAIAH - - - - 02 01 05 - - - 08
AP 8 10
LAR DOS VELHINHOS - - - - 01 01 - - - - 02
BENAIAH - - - - - - 01 - - - 01
AP 9 06
LAR DOS VELHINHOS - - - 01 02 01 01 - - - 05

314
AP BENAIAH - - - - - 01 01 02 - - 04
10
07
LAR DOS VELHINHOS - - - 01 01 01 - - - - 03
BENAIAH - - - 01 01 - 01 01 - - 04
OM 18
LAR DOS VELHINHOS 01 - 01 02 03 02 04 - - 01 14
BENAIAH - - - 01 - - 01 - - - 02
SI 02
LAR DOS VELHINHOS - - - - - - - - - - -
Total por Sexo e Ciclo
02 - 05 07 17 13 22 09 04 01
Vital
80
TOTAL POR CICLO
02 12 30 31 05
VITAL
SIGLA:
OM: Outro Município.
SI: Sem Informação.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos: Descrição do
Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

No exercício de 2018 estiveram acolhidos/as nos Serviços de Acolhimento


executados pela OSC Benaiah e Lar dos Velhinhos 80 pessoas idosas: 50 do sexo
feminino (63%) e 30 do sexo masculino (38%); 31 pessoas idosas de 81 a 90 anos
(39%); 18 pessoas idosas de outros municípios (23%), 10 pessoas da AP 4 e 10
pessoas da AP 8 (13% cada AP). Do total de 80 pessoas idosas, 6 pessoas foram
acolhidas em 2018 e 12 pessoas foram desligadas.

TABELA 222
TOTAL DE ACOLHIMENTOS E DESACOLHIMENTOS EM 2018
TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE
OSC
ACOLHIMENTOS DESACOLHIMENTOS ACOLHIDOS
Associação Beneficente
Residencial Evangélico 02 03 37
Benaiah
Vila de São Vicente de Paulo
Americana 04 09 43
Lar dos Velhinhos
TOTAL 06 12 80
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

315
TABELA 223
TOTAL DE PESSOAS ATENDIDAS PELO SERVIÇO EM 2018 –
VULNERABILIDADE/RISCO APONTADAS
PESSOAS COM PESSOAS SEM
OSC VULNERABILIDADE/ VULNERABILIDADE/ TOTAL
RISCO APONTADA RISCO APONTADA
Associação Beneficente
Residencial Evangélico 32 86% 05 14% 37
Benaiah
Vila de São Vicente de Paulo
Americana 43 100% - 0% 43
Lar dos Velhinhos
TOTAL 75 94% 05 6% 80
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 224
QUANTIDADE DE VULNERABILIDADES/RISCOS
LAR DOS
Quantidade de Vulnerabilidades/Riscos BENAIAH TOTAL
VELHINHOS
Pessoas com um tipo de vulnerabilidade/risco
05 01 06
apontada
Pessoas com dois tipos de vulnerabilidade/risco
09 15 24
apontadas
Pessoas com três tipos de vulnerabilidade/risco
07 09 16
apontadas
Pessoas com quatro tipos de
07 08 15
vulnerabilidade/risco apontadas
Pessoas com cinco tipos de
01 05 06
vulnerabilidade/risco apontadas
Pessoas com seis tipos de vulnerabilidade/risco
03 03 06
apontadas
Pessoas com sete tipos de vulnerabilidade/risco
- 02 02
apontadas
TOTAL 32 43 75
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Das 80 pessoas idosas acolhidas, 75 pessoas tiveram vulnerabilidades e/ou riscos


identificados e 5 pessoas não tiveram na OSC Benaiah. Na OSC Lar dos Velhinhos 2
pessoas idosas foram identificadas com sete situações de vulnerabilidade/risco.

316
TABELA 225
SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE E RISCO
Situações de Vulnerabilidade e Risco Pessoais e
BENAIAH SSVP TOTAL
Sociais
Família em situação de pobreza - 07 07
Família com fragilização de vínculos de pertencimento e
- 21 21
sociabilidade
Pessoa com Deficiência em situação de vulnerabilidade
- 05 05
em consequência da deficiência
Pessoa com Deficiência sem condições para a sua
11 - 11
automanutenção
Pessoa Idosa sem condições para a sua automanutenção 12 30 42
Pessoa com Transtorno Mental sem condições para a sua
10 06 16
automanutenção
Pessoa Idosa egressa do Serviço de Acolhimento 04 01 05
Pessoa com Deficiência vítima de negligência 04 - 04
Pessoa com Deficiência em situação de Acolhimento
01 - 01
Institucional
Pessoa com Deficiência vítima de outras discriminações 01 - 01
Pessoa com Deficiência com algum grau de dependência
que teve sua limitação agravada por falta de cuidados 01 - 01
adequados por parte do cuidador
Pessoa Idosa vítima de violência intrafamiliar
03 03 06
(psicológica)
Pessoa Idosa vítima de violência intrafamiliar (física) - 01 01
Pessoa Idosa vítima de violência intrafamiliar (sexual) - 01 01
Pessoa Idosa vítima de violência intrafamiliar
04 - 04
(patrimonial)
Pessoa Idosa vítima de negligência 09 01 10
Pessoa Idosa em situação de Acolhimento Institucional 24 42 66
Pessoa Idosa em situação de rua (utilização do espaço
01 02 03
público como forma de moradia e/ou sobrevivência)
Pessoa Idosa com algum grau de dependência que teve
sua limitação agravada por situação de isolamento social 02 01 03
e confinamento
Pessoa Idosa com algum grau de dependência que teve
sua limitação agravada por falta de cuidados adequados 06 03 09
por parte do cuidador
Pessoa com Transtorno Mental vítima de negligência - 01 01
Pessoa com Transtorno Mental em situação de
02 22 24
Acolhimento Institucional(*)
TOTAL 95 147 242
Nota: (*) Lar dos Velhinhos – as pessoas informadas em “Pessoa com Transtorno Mental em situação de
Acolhimento Institucional” também estão contabilizadas em “Pessoas Idosas em situação de Acolhimento
Institucional”.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos: Descrição
do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

317
Das 242 situações de vulnerabilidades e/ou riscos acima apontadas, temos a
seguinte informação quanto às situações que possivelmente motivaram o
acolhimento: 10 pessoas idosas foram vítimas de negligência; 9 pessoas idosas com
algum grau de dependência tiveram sua limitação agravada por falta de cuidados
adequados por parte do cuidador; 6 pessoas idosas foram vítimas de violência
intrafamiliar (psicológica); 3 pessoas idosas estiveram em situação de rua; 3 pessoas
idosas com algum grau de dependência tiveram sua limitação agravada por situação
de isolamento social e confinamento e 2 pessoas idosas foram vítimas de violência
intrafamiliar (1 física e 1 sexual).

TABELA 226
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU TRANSTORNO MENTAL
LAR DOS
Deficiência e/ou Transtorno Mental BENAIAH TOTAL
VELHINHOS
Deficiência Visual (cegueira ou baixa visão) - 01 01
Deficiência Auditiva (surdez leve, moderada, severa,
03 01 04
profunda)
Deficiência Física 07 09 16
Deficiência Intelectual - 02 02
Deficiência Múltipla (mais de uma deficiência) 04 04 08
Transtorno Espectro Autista – TEA - - -
Transtorno Mental 08 13 21
TOTAL 22 30 52
Total de pessoas com deficiência e/ou com transtorno
04 01 05
mental que recebem cuidados permanentes de terceiros
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos: Descrição
do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Das 80 pessoas idosas acolhidas, 52 pessoas foram identificadas com deficiência ou


transtorno mental, 22 pessoas na OSC Benaiah e 30 na OSC Lar dos Velhinhos. Das
52 pessoas apontadas, 21 pessoas foram identificadas com transtorno mental
(40%).

318
TABELA 227
GRAU DE DEPENDÊNCIA
LAR DOS
Grau de Dependência BENAIAH TOTAL
VELHINHOS
Grau de Dependência I
(idosos/as independentes, mesmo que requeiram uso 22 02 24
de equipamentos de autoajuda)
Grau de Dependência II
(idosos/as com dependência em até três atividades de
autocuidado para a vida diária, tais como: alimentação, 07 08 15
mobilidade, higiene; sem comprometimento cognitivo
ou com alteração cognitiva controlada)
Grau de Dependência III
(idosos/as com dependência que requeiram
08 33 41
assistência em todas as atividades de autocuidado para
a vida diária e ou com comprometimento cognitivo)
TOTAL 37 43 80
Nota: Grau de Dependência da Pessoa Idosa: Fonte: Resolução da Diretoria
Colegiada – RDC/ANVISA nº 283, de 26 de setembro de 2005.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 140

Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

319
GRÁFICO 141
GRAU DE DEPENDÊNCIA
OSC LAR DOS VELHINHOS
Grau de
Dependência I
5%

Grau de
Dependência II
18%

Grau de
Dependência III
77%

Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

Do total de 80 pessoas idosas acolhidas, 24 pessoas estavam com grau de


dependência I, 15 pessoas estavam com grau de dependência II e 41 pessoas
estavam com grau de dependência III. Das 37 pessoas idosas acolhidas na OSC
Benaiah, 22 estavam com grau de dependência I, representando 59% do total de
pessoas acolhidas na OSC e das 43 pessoas idosas acolhidas na OSC Lar dos
Velhinhos, 33 estavam com grau de dependência III, representando 77% do total de
pessoas idosas acolhidas na OSC.

TABELA 228
FORMA DE ACESSO DA PESSOA ÍNDICE À OFERTA SOCIOASSISTENCIAL
LAR DOS
Forma de Acesso BENAIAH TOTAL
VELHINHOS
Por encaminhamento do Centro de Referência
14 17 31
Especializado de Assistência Social (CREAS)
Por encaminhamento de outras unidades da
02 - 02
Proteção Social Especial
Em decorrência de encaminhamento realizado
- 03 03
pelo Poder Judiciário
Por Demanda Espontânea 21 23 44
TOTAL 37 43 80
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

320
Referente à forma de acesso, 44 pessoas foram acolhidas por demanda/procura
espontânea (55%) e 31 pessoas foram acolhidas por encaminhamento do CREAS
(39%). Quanto ao tempo em acompanhamento, 36 pessoas idosas estavam
acolhidas acima de 6 anos (45%), sendo 10 pessoas na OSC Benaiah e 26 pessoas na
OSC Lar dos Velhinhos, 7 pessoas idosas estavam entre 5 a 6 anos e 2 pessoas idosas
estavam entre 4 a 5 anos na OSC Benaiah.

TABELA 229
TEMPO EM ACOMPANHAMENTO
LAR DOS
Tempo em Acompanhamento BENAIAH TOTAL
VELHINHOS
Até 6 meses 02 04 06
De 7 a 12 meses (até 1 ano) 01 - 01
De 13 a 24 meses (até 2 anos) 03 04 07
De 25 a 36 meses (até 3 anos) 07 08 15
De 37 a 48 meses (até 4 anos) 05 01 06
De 49 a 60 meses (até 5 anos) 02 - 02
De 61 a 72 meses (até 6 anos) 07 - 07
Acima de 72 meses (acima de 6 anos) 10 26 36
TOTAL 37 43 80
Nota: Tempo em Acompanhamento: da data do acolhimento até a data do desacolhimento ou até o
dia 31/12/2018 para as pessoas que não foram desacolhidas. A OSC Lar dos Velhinhos não informou a
data do desacolhimento de 1 pessoa idosa no relatório do 3º trimestre, portanto consideramos a
seguinte data de desligamento 30/06/2018.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Oferta Socioassistencial de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

321
1.2.3.4. ASSESSORAMENTO E DEFESA E GARANTIA DE
DIREITOS

A Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 27, de 19 de


setembro de 2011 caracteriza as ações de assessoramento e defesa e garantia de
direitos no âmbito da Assistência Social e informa em seu artigo 2º que as atividades
de assessoramento e de defesa e garantia de direitos compõem o conjunto das
ofertas e atenções da política pública de assistência social articuladas à rede
socioassistencial, por possibilitarem a abertura de espaços e oportunidades para o
exercício da cidadania ativa, no campo socioassistencial, a criação de espaços para a
defesa dos direitos sociassistenciais, bem como o fortalecimento da organização,
autonomia e protagonismo do/a usuário/a.

1.2.3.4.1. PROGRAMA DE PROMOÇÃO DO DIREITO DE CRIANÇAS E


ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

O Programa de Promoção do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência


Familiar e Comunitária95 é uma oferta de defesa e garantia de direitos com foco na
aquisição de conhecimentos, habilidades e desenvolvimento de potencialidades que
contribuam para o alcance da autonomia pessoal e social dos/as usuários/as da
assistência social e facilitem a sua convivência familiar e comunitária.

PROJETO DE APOIO À ADOÇÃO

O Projeto de Apoio à Adoção tem a função de atuar em parceria com o Poder


Judiciário no estímulo à adoção de crianças e adolescentes, com as atribuições de
prestar informações e divulgar a adoção e o procedimento para adotar; oferecer
apoio pedagógico às famílias cadastradas para adoção; desenvolver curso de
preparação de candidatos à adoção em parceria com a Equipe Técnica da VIJ;

95 Regulamenta a execução de Programas Socioassistenciais em âmbito Municipal e as


referências de custo para cofinanciamento através da Rede Privada do SUAS. Resolução
Conjunta CMAS/SASDH nº 05/2015.

322
sensibilizar pretendentes à adoção para as adoções possíveis e necessárias; apoiar
famílias adotivas no fortalecimento de vínculos durante o período de pós-adoção;
realizar parcerias e participar nas campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma
de guarda de crianças/adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção,
especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com
necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos,
organizadas no município.

Os/as usuários/as são:


 Crianças e Adolescentes em condições de serem adotadas conforme a Lei Federal
nº 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
 Pessoas Adultas e/ou Famílias pretendentes à Adoção.

TABELA 230
TOTAL DE INDIVÍDUOS ATENDIDOS PELO PROJETO DE APOIO À ADOÇÃO
– 2018
Casa de Orientação e Assistência Social Seareiros de Jesus (COASSEJE)
60 anos ou Sem
18 a 29 anos 30 a 59 anos TOTAL
AP mais Informação
POR AP
Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas.
AP 1 - - - - - - - - -
AP 2 - - 04 02 - 01 02 01 10
AP 3 01 - 03 04 - - - - 08
AP 4 - - 10 07 - - - - 17
AP 5 - - 08 06 - - 01 - 15
AP 6 - - 02 04 - - - - 06
AP 7 - - 02 02 - - - - 04
AP 8 - - 03 02 01 - - 01 07
AP 9 - - 01 01 - - - - 02
AP 10 - - 03 02 - - - - 05
OM - - 29 20 - - 02 01 52
Total por
Sexo e Ciclo 01 - 65 50 01 01 05 03
Vital 126
TOTAL POR
01 115 02 08
CICLO VITAL
SIGLA:
OM: Outro Município.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

323
Referente às Pessoas Adultas e/ou Famílias pretendentes à Adoção, em 2018 foram
atendidas e orientadas 126 pessoas adultas, 72 pessoas do sexo feminino e 54
pessoas do sexo masculino, 115 pessoas do ciclo vital de 30 a 59 anos e 52 pessoas
de outros municípios.

PROJETO DE APADRINHAMENTO AFETIVO

O Projeto de Apadrinhamento Afetivo visa proporcionar uma referência afetiva


exclusiva as crianças e adolescentes acolhidas que lhes permita estabelecer vínculos
estáveis e vivências frequentes de convívio extra acolhimento, não devendo ser
confundido com adoção nem tão pouco com acolhimento familiar. O
apadrinhamento afetivo é para crianças e adolescentes acolhidas
institucionalmente, com poucas possibilidades de serem adotadas, que tem por
objetivo criar e estimular a manutenção de vínculos afetivos, ampliando, assim, as
oportunidades de convivência familiar e comunitária. O apadrinhamento afetivo
pressupõe contato direto entre o “padrinho” e o “apadrinhado”, inclusive com
autorização para atividades fora do serviço de acolhimento. Tratando-se de crianças
e adolescentes com pouca ou nenhuma perspectiva de adoção, eventual interesse
adotivo por parte do “padrinho” não deverá ser considerado burla ao cadastro de
pretendentes à adoção, que consultado anteriormente resultou em resposta
negativa.

Os/as usuários/as são:


 Crianças e Adolescentes acolhidas institucionalmente com poucas possibilidades
de serem adotadas.
 Pessoas Adultas com capacidade e disponibilidade afetiva.

324
TABELA 231
TOTAL DE INDIVÍDUOS ATENDIDOS PELO PROJETO DE
APADRINHAMENTO AFETIVO – 2018
Casa de Orientação e Assistência Social Seareiros de Jesus (COASSEJE)
21 a 29 30 a 59 60 anos ou Sem
TOTAL
AP anos anos mais Informação
POR AP
Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas.
AP 1 - - 01 01 01 - - - 03
AP 2 - - 03 03 - - - - 06
AP 3 01 - 03 04 - - - - 08
AP 4 - - 03 02 - - - - 05
AP 5 - - - 01 - - - - 01
AP 6 - - 01 01 01 - - 01 04
AP 7 - - 01 01 - - - - 02
AP 8 - - - - - - - - -
AP 9 - - 04 01 - - - - 05
AP 10 - - 02 02 01 - - - 05
OM - - 01 01 - - - - 02
Total por
Sexo e 01 - 19 17 03 - - 01
Ciclo Vital
41
TOTAL
POR CICLO 01 36 03 01
VITAL
SIGLA:
OM: Outro Município.
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução das Ofertas Socioassistenciais de 2018 e seus Anexos:
Descrição do Público Alvo.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial / SASDH.

Referente às Pessoas Adultas com capacidade e disponibilidade afetiva para ser


padrinho ou madrinha, em 2018 foram atendidas e orientadas 41 pessoas adultas,
23 pessoas do sexo feminino e 18 pessoas do sexo masculino, 36 pessoas do ciclo
vital de 30 a 59 anos e 8 pessoas da área de planejamento 3 – Praia Azul.

325
CONSIDERAÇÕES
GEOREFERECIAMENTO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL E
INDICADORES DE VULNERABILIDADE E RISCO

326
1.3. CONSIDERAÇÕES: GEOREFERECIAMENTO
DA REDE SOCIOASSISTENCIAL E INDICADORES
DE VULNERABILIDADE E RISCO

Fundamentado nos dados apresentados anteriormente, este item tem o objetivo de


correlacionar demanda e oferta para que a Política Municipal de Assistência Social
se organize com vistas ao atendimento das necessidades de proteção decorrentes
dos riscos e vulnerabilidades a que estão expostos os indivíduos e famílias. Segundo
o material do Curso de Atualização em Vigilância Socioassistencial do SUAS 96 a
vigilância socioassistencial deve mostrar o descompasso entre o tamanho de nossas
demandas sociais (riscos e vulnerabilidades) e o que já está sendo efetivamente
ofertado em um determinado território.

FIGURA 07
BALANÇA DE RISCOS E SERVIÇOS

Fonte: Curso de Atualização Vigilância em Socioassistencial do SUAS

Dessa forma a análise das situações de vulnerabilidade e risco e os padrões de oferta


da Política Municipal de Assistência Social serão apresentados a partir do
Georefereciamento da Rede Socioassistencial e Indicadores de Vulnerabilidade e

96Curso de Atualização em Vigilância Socioassistencial do SUAS. Ministério do Desenvolvimento


Social e Agrário; Brasília: 2016, pg. 25.

327
Risco conforme exposto no artigo 21 da Norma Operacional Básica do SUAS e a
seguir.

1.3.1. GEOREFERECIAMENTO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL

A Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS)


aprovada pela Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 33
de 12 de dezembro de 2012 prevê, em seu artigo 5º, que a territorialização é uma
das diretrizes estruturantes da gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)
e o documento Orientações Técnicas do Centro de Referência de Assistência Social
(CRAS), do Ministério do Desenvolvimento Social de 2009 enfatiza que a
territorialização é determinante para compreensão e superação das situações de
vulnerabilidades e/ou riscos vivenciadas pelas famílias:

A territorialização refere à centralidade do território como fator


determinante para a compreensão das situações de
vulnerabilidade e risco sociais, bem como para seu enfrentamento.
A adoção da perspectiva da territorialização se materializa a partir
da descentralização da política de assistência social e consequente
oferta dos serviços socioassistenciais em locais próximos aos seus
usuários. Isso aumenta sua eficácia e efetividade, criando condições
favoráveis à ação de prevenção ou enfrentamento das situações de
vulnerabilidade e risco social, bem como de identificação e
estímulo das potencialidades presentes no território. (OT CRAS,
MDS, Brasília: 2009).

A Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) – Lei Federal nº 8.742, de 07/12/1993


com suas alterações expõe, em seu artigo 6ºC, que o Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social
(CREAS) são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do SUAS. O CRAS, de
abrangência territorial, deve localizar-se em áreas com maiores índices de
vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços
socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços,
programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias. O
CREAS, de abrangência municipal, destinada à prestação de serviços a indivíduos e
famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de

328
direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção
social especial.

No mapa abaixo é possível visualizar a localização dos equipamentos que compõem


a Rede Socioassistencial considerando as Áreas de Planejamento do município.

MAPA 07
LOCALIZAÇÃO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL
POR ÁREA DE PLANEJAMENTO (AP)

Fonte: Secretaria de Planejamento (SEPLAN)/Prefeitura Municipal de Americana.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH

329
1.3.2. INDICADORES DE VULNERABILIDADE E RISCO

1.3.2.1. ABRANGÊNCIA MUNICIPAL

MAPA 08
MUNICÍPIO DE AMERICANA POR ÁREA DE PLANEJAMENTO (AP)

Fonte: SEPLAN/Prefeitura Municipal de Americana.

Descrição do Município97:
Área Territorial: 133,6 Km² (92 Km² de área urbana, 32,3 Km² área rural e 9,3 Km²
de área de represa)
Estimativa Populacional: 239.597 (2019)
Densidade Demográfica: 1.727,74 habitantes por Km² (2019)

Equipamentos Socioassistenciais de Abrangência Municipal:


 Cadastro Único.
 Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e
Idosas.
 Programas de Habilitação e Reabilitação da Pessoa com Deficiência.

97Descrição do Município e de suas Áreas de Planejamento:


Fonte: Informativo Socioeconômico e Sistema Geoprocessamento – Secretaria de Planejamento/
Prefeitura Municipal de Americana.
Data da Extração dos dados no Sistema Geoprocessamento: 13 e 14 de maio de 2019.

330
 Programas de Promoção da Integração ao Mercado de Trabalho.
 Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
 Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e
Famílias em Centro Dia.
 Acolhimentos.
 Programa de Defesa de Direitos – Promoção do Direito de Crianças e
Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária: Apoio à Adoção e
Apadrinhamento Afetivo.

Indicadores Municipais:

 O IDHM do município de Americana é 0,811, em 2010, o que situa Americana na


faixa de Desenvolvimento Humano Muito Alto.
 Crescimento do envelhecimento populacional.
 Desigualdade de gênero referente ao rendimento e participação nos espaços de
decisão e controle do município. O percentual do rendimento feminino em
relação ao masculino registrou 76% em 2016 e 2017. A atividade Indústria de
Transformação registrou o percentual maior de desigualdade salarial em 2016
e 2017 com 60% e 61%. Quanto ao número de empregos formais por sexo e
atividade de ocupação, as atividades Serviços e Administração Pública foram as
com números superiores de trabalhadoras em 2016 e 2017, contudo a
remuneração média de mulheres é inferior aos dos homens. Em Serviços, a
remuneração média em 2017 era: Homens: R$ 3.112,86, Mulheres: R$ 2.409,15
– Diferença de R$ 703,71 (77% do rendimento feminino em relação ao
masculino). Em Administração Pública, a remuneração média em 2017 era:
Homens: R$ 4.355,03, Mulheres: R$ 3.688,80 – Diferença de R$ 666,23 (85% do
rendimento feminino em relação ao masculino).
 Desigualdade racial referente ao rendimento de pessoas pretas ou pardas em
comparação ao rendimento de pessoas brancas segundo o Censo IBGE 2010.
Bem como o percentual de jovens negros que não estavam estudando e não
estavam ocupados é superior ao percentual de jovens negros munícipes.

331
 Em 2012 os homicídios entre jovens negros corresponderam a 43% do total de
homicídios entre jovens. De 2001 a 2012, os homicídios no município
diminuíram. A taxa de homicídios de jovens em 2012 era de 1,38 vezes a da
população geral e a taxa de homicídios entre jovens negros foi 3,02 vezes a da
população geral.
 Violações de direitos às crianças e adolescentes identificadas pelo Conselho
Tutelar em 2018: Direito à Dignidade: 649 violações (19% do total de 3.439
violações); Direito ao Respeito: 646 violações (19% do total de 3.439 violações);
Direito à Educação: 592 violações (17% do total de 3.439 violações); Direito à
Convivência Familiar: 533 violações (15% do total de 3.439 violações).
 Em 2014 foram realizados 59 atendimentos pelo SUS de crianças e adolescentes
que sofreram algum tipo de violência em Americana. Dessas ocorrências, o tipo
de violência mais frequente contra crianças e adolescentes foi física (88 %).
Ainda em 2014 foram registrados pelo SUS 16 atendimentos reincidentes de
crianças e adolescentes, que corresponde a 27% do total dos casos de violência.
 Os tipos de violência contra a mulher mais frequentes em 2016 foram: Física
(77%); Psicológica/Moral (22%); Outra violência (17%). Das vítimas que
sofreram algum tipo de violência, 46% declararam que não foi a primeira vez
que sofreram violência.
 Baixo índice do atendimento/acompanhamento pela Rede Socioassistencial de
crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil e suas famílias. No
Cadastro Único constava apenas uma situação de trabalho infantil, o CRAS
Mathiensen acompanhou 2 famílias com crianças e/ou adolescentes em
situação de trabalho infantil no ano de 2017 e o PAEFI/CREAS acompanhou, de
2014 a 2018, apenas 25 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil.
Contudo, no documento elaborado pela Organização Internacional do Trabalho
(OIT) expõe que de acordo com o Censo IBGE, Americana tinha 183 crianças e
adolescentes ocupadas entre 0 a 13 anos e 761 entre 14 e 15 anos.
 Alto índice de cesarianas realizadas em 2016, do total de partos realizados, 71%
foram cesarianas.

332
 O Indicador de Mortalidade por Acidentes de Trânsito do Índice de
Vulnerabilidade Juvenil à Violência (IVJ-V) de Americana foi de 0,477, acima das
metrópoles paulistas.
 Comparativo: população estimada X população cadastrada no Cadastro Único:
(a) Estimativa da população do município em 2018: 237.112 pessoas.
(b) Estimativa de famílias do município em 201898: 76.488 famílias.
(c) Total de pessoas cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 26.692
pessoas, representando 11% do total da população estimada (a).
(d) Total de famílias cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018:
10.461 famílias, representando 14% do total de famílias estimadas (b).
(e) Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em outubro de
2018: 4.066 famílias, representando 5% do total de famílias estimadas (b) e
39% do total de famílias cadastradas no Cadastro Único (d).
 Aumento de 709 famílias cadastradas no Cadastro Único em 2018 comparado
com os dados de 2017 do mesmo período, com aumento significativo de famílias
em situação de extrema pobreza que foi de 3.051 famílias em 2017 para 3.943
famílias em 2018, aumento de 892 famílias em situação de extrema de pobreza.
 Foram identificadas 2.765 pessoas cadastradas no Cadastro Único com idade a
partir de 7 anos, que não sabiam ler e escrever.
 Estavam cadastradas em outubro de 2018 no Cadastro Único 65 pessoas em
situação de rua com as seguintes informações: 48 pessoas com 30 a 59 anos e
do sexo masculino; 30 pessoas da cor parda; 49 pessoas nasceram em outro
município; 9 pessoas tem algum tipo de deficiência ou transtorno mental; 37
pessoas tem o fundamental incompleto; 29 pessoas informaram que o motivo
foi por problemas familiares; 28 pessoas informaram que estavam no município
a mais de dez anos. No exercício de 2018 foram realizadas 283 abordagens pelo
Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) para 156 pessoas, dessas
116 pessoas estavam entre 18 a 59 anos e 73 do sexo masculino; das 146
pessoas adultas (116 pessoas ente 18 a 59 anos e 30 pessoas com 60 anos ou

98Cálculo: Total de pessoas estimadas (Secretaria de Planejamento) ÷ Média de pessoas por família
(Censo IBGE 2010) – 237.112 pessoas ÷ 3,1 = 76.488 famílias.

333
mais), 47 eram usuárias de crack ou outras drogas ilícitas e 40 migrantes. Foram
acompanhadas 6 pessoas em situação de rua pelo PAEFI/CREAS em 2018.
 Aumento de famílias acampadas cadastradas no Cadastro Único de 2017 para
2018, aumento de 47 famílias.
 Aumento de famílias de catadores de material reciclável cadastradas no
Cadastro Único, de 70 em 2017 para 94 em 2018.
 Das pessoas cadastradas no Cadastro Único, o tipo de deficiência mais apontado
foi a Deficiência Física com 980 pessoas. Do total de 2.222 pessoas, 364 eram
crianças e adolescentes.
 Aumento dos acompanhamentos realizados pelos CRAS de famílias em situação
de extrema pobreza ou pobreza e de famílias com membros beneficiários/as do
BPC. Redução dos acompanhamentos realizados pelos CRAS de famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família. Aumento do total de famílias
acompanhadas do período de 2018 comparado com os anos anteriores, até
2014, ou seja, aumento de famílias que estão empobrecendo no município e
estão sem respaldo de programa de transferência de renda.
 Aumento de famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único pelos CRAS
do município: aumento de 520 famílias encaminhadas em 2017 comparado ao
total de 2016; aumento de 422 famílias encaminhadas em 2018 comparado ao
total de 2017. Possivelmente ocorreu aumento de famílias em situação de
pobreza no município.
 Apenas 37% do total de pessoas atendidas em 2018 pelos Serviços de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos foram apontadas com alguma
situação de vulnerabilidade e/ou risco pessoal e/ou social.
 Do total de 1.025 pessoas em acompanhamento pelos SCFV em 2018, apenas 13
eram pessoas com deficiência e 1 com transtorno mental.
 Do total de 115 pessoas acompanhadas pelo Serviço de Proteção Social Básica
no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas, 69 pessoas foram
apontadas com alguma situação de vulnerabilidade e risco, 60% do total de
atendidos/as.
 Do total de 63 pessoas com deficiência e/ou com transtorno mental atendidas
pelo Serviço no Domicílio, 13 pessoas recebiam cuidados permanentes de

334
terceiros, representando 21% do total de pessoas com deficiência e/ou
transtorno mental.
 Do total de 252 pessoas acompanhadas pelos Programas de Habilitação e
Reabilitação da Pessoa com Deficiência, 208 pessoas foram apontadas com
situações de vulnerabilidade e/ou risco, 83% do total de atendidos/as.
 Do total de 1.209 pessoas acompanhadas pelos Programas de Promoção da
Integração ao Mercado de Trabalho, apenas 138 pessoas tiveram situações de
vulnerabilidade e/ou risco apontadas, 11% do total de pessoas acompanhadas.
 Das famílias acompanhadas pelos PAEFI de 2014 a 2018, em 2017 houve
aumento de famílias cuja situação de violência/violação estavam associadas ao
uso abusivo de substâncias psicoativas.
 Referente ao acompanhamento de crianças e adolescentes pelo PAEFI/CREAS,
desde 2014 a violação de direitos de maior índice foi a negligência e abandono
acompanhado por violência intrafamiliar (física ou psicológica). Na maioria dos
tipos de violações, o ciclo vital de 0 a 12 anos registrou a maior quantidade de
pessoas em acompanhamento, bem como crianças e adolescentes do sexo
feminino que desde 2014 foram acompanhadas 311 meninas. A questão de
gênero foi ainda mais expressiva na situação de abuso e exploração sexual, do
total de 75 crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual que foram inseridas
em acompanhamento de 2014 a 2018, 54 crianças e adolescentes são do sexo
feminino (72%), dessas 34 tinham até 12 anos (45%).
 Referente a violação de diretos às pessoas idosas em acompanhamento pelo
PAEFI/CREAS, desde 2014 negligência e abandono foram as situações de
violação de direitos mais apontadas. Referente à situação de violência
intrafamiliar (física, psicológica ou sexual) as pessoas idosas do sexo feminino
tiveram o maior índice, 14 pessoas do total de 20 pessoas idosas que foram
acompanhadas pelo PAEFI por situação de violência intrafamiliar de 2014 a
2018.
 Do total de 209 adolescentes e jovens em cumprimento de medidas
socioeducativas acompanhados em 2018 pelo Serviço de Proteção Social
Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa/ CREAS,
126 eram jovens de 18 a 21 anos do sexo masculino, representando 60% do

335
total de adolescentes e/ou jovens acompanhados pelo serviço. Quanto aos tipos
de ato infracional, o tráfico teve o percentual maior, representando 65% do total
de 83 atos infracionais cometidos pelos novos adolescentes e jovens inseridos
em 2018. Furto e Roubo representou 24%.
 Do total de 69 crianças e adolescentes acolhidos/as em 2018, 54 crianças e
adolescentes estavam acolhidas pela primeira vez e 15 crianças e adolescentes
já tinham histórico de outros acolhimentos (22%). Quanto as transferências de
outros Serviços de Acolhimento, 9 crianças e adolescentes foram transferidas
entre serviços de acolhimento, representando 13% do total de acolhidos/as,
sendo que 4 crianças e adolescentes tiveram uma transferência (estiveram em
dois serviços de acolhimento) e 5 crianças e adolescentes tiveram duas
transferências (estiveram em três serviços de acolhimento).
 Do total de 80 pessoas idosas acolhidas, 24 pessoas estavam com grau de
dependência I (30%), 15 pessoas estavam com grau de dependência II (19%) e
41 pessoas estavam com grau de dependência III (51%).

336
1.3.2.2. ABRANGÊNCIA TERRITORIAL POR ÁREA DE
PLANEJAMENTO (AP)

1.3.2.2.1. AP 1 – REGIÃO CENTRO

MAPA 09
AP 1 – REGIÃO CENTRO

Fonte: SEPLAN/Prefeitura Municipal de Americana.

Descrição da AP 199:
Área Territorial: 1.663
População: 6.143 (2015)
Densidade Demográfica: 3.694 (2015)
Quantidade de Residências: 2.940 (2015)

Equipamentos Socioassistenciais da Área de Abrangência da AP 1:


 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Guanabara (equipamento
socioassistencial de referência no território).
 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: Cruzada das Senhoras
Católicas.

99 Cf. Nota 97 deste documento.

337
Indicadores Territoriais da AP 1:

 Comparativo: população estimada X população cadastrada no Cadastro Único:


(a) Estimativa da população desta área em 2018: 6.347 pessoas, representando
3% da estimativa populacional do município.
(b) Estimativa de famílias desta área em 2018: 2.047 famílias.
(c) Total de pessoas cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 160
pessoas, representando 3% do total da população estimada (a).
(d) Total de famílias cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 81
famílias, representando 4% do total de famílias estimadas (b).
(e) Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em outubro de
2018: 25 famílias, representando 1% do total de famílias estimadas (b) e 31%
do total de famílias cadastradas no Cadastro Único (d).
 Total de famílias em situação de extrema pobreza e pobreza: 30 famílias,
representando 1% do total de famílias estimadas (b).
- Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF): 25 famílias.
- Total de famílias sem a cobertura do PBF: 5 famílias.
 Total de beneficiários/as do Benefício de Prestação Continuada (BPC): 30
pessoas.
- Pessoa com Deficiência: 4 pessoas.
- Pessoa Idosa: 26 pessoas.
 Esta área teve o menor percentual de pessoas cadastradas no Cadastro Único
comparado com o total da estimativa populacional da mesma área.
 Índice baixo de pessoas idosas beneficiárias do BPC cadastradas no Cadastro
Único, apenas 42%.
 05 Famílias acompanhadas pelo PAEFI/CREAS em 2018.
 02 Adolescentes e/ou Jovens acompanhados/as pelo Serviço de Proteção Social
Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa/CREAS em
2018.
 2 Pessoas Idosas acompanhadas pelo Serviço de Proteção Social Especial para
Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias.
 24 Crianças e Adolescentes atendidos/as pelo Conselho Tutelar em 2018.

338
1.3.2.2.2. AP 2 – REGIÃO ZANAGA

MAPA 10
AP 2 – REGIÃO ZANAGA

Fonte: SEPLAN/Prefeitura Municipal de Americana.

Descrição da AP 2100:
Área Territorial: 12.900
População: 28.063 (2015)
Densidade Demográfica: 2.175 (2015)
Quantidade de Residências: 6.596 (2015)

Equipamentos Socioassistenciais da Área de Abrangência da AP 2:


 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Nossa Senhora Aparecida
(equipamento socioassistencial de referência no território).
 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: Cruzada das Senhoras
Católicas.

100 Cf. Nota 97 deste documento.

339
Indicadores Territoriais da AP 2:

 Comparativo: população estimada X população cadastrada no Cadastro Único:


(a) Estimativa da população desta área em 2018: 29.017 pessoas,
representando 12% da estimativa populacional do município.
(b) Estimativa de famílias desta área em 2018: 9.360 famílias.
(c) Total de pessoas cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 3.755
pessoas, representando 13% do total da população estimada (a).
(d) Total de famílias cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 1.494
famílias, representando 16% do total de famílias estimadas (b).
(e) Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em outubro de
2018: 496 famílias, representando 5% do total de famílias estimadas (b) e 33%
do total de famílias cadastradas no Cadastro Único (d).
 Total de famílias em situação de extrema pobreza e pobreza: 602 famílias,
representando 6% do total de famílias estimadas (b).
- Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF): 486 famílias.
- Total de famílias sem a cobertura do PBF: 116 famílias.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) com renda
acima de R$ 178,00 per capita: 10 famílias.
 Total de beneficiários/as do Benefício de Prestação Continuada (BPC): 296
pessoas.
- Pessoa com Deficiência: 132 pessoas.
- Pessoa Idosa: 164 pessoas.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Renda Cidadã: 8 famílias.
 Total de beneficiários/as do Programa Ação Jovem: 3 pessoas.
 Descrição dos domicílios das famílias cadastradas no Cadastro Único em
outubro de 2018:
- Bairros com famílias em domicílios com o tipo de piso em terra: 3 famílias no
bairro Antônio Zanaga, 1 família no bairro Profilurb – Jd. Nossa Senhora
Aparecida e 1 família no bairro Vila Bela.

340
- Referente aos tipos de paredes externas: 3 famílias no bairro Loteamento
Industrial Abdo Najar e 1 família no bairro Profilurb – Jd. Nossa Senhora
Aparecida estavam em domicílio com parede de madeira aproveitada.
- Na forma de coleta de lixo: 1 família do Residencial Praia dos Namorados
informou que o lixo era queimado ou enterrado.
 Maior proporção de famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único. Do
total de 1.868 famílias encaminhadas ao Cadastro Único pelos CRAS do
município, o CRAS Nossa Senhora Aparecida encaminhou em 2018, 547
famílias, 29% dos encaminhamentos do município.101
 Em 2018 foram referenciadas 14 famílias pelo CRAS Nossa Senhora Aparecida
ao CREAS para acompanhamento. Possivelmente famílias ou indivíduos em
situação de risco.102
 38 Famílias acompanhadas pelo PAEFI/CREAS em 2018.
 14 Adolescentes e/ou Jovens acompanhados/as pelo Serviço de Proteção Social
Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa/CREAS em
2018.
 Total de pessoas acompanhadas pelos Serviços de Proteção Social Especial para
Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias: 6 pessoas idosas; 7 pessoas com
deficiência (representando 20% do total de atendidos/as pelo serviço).
 206 Crianças e Adolescentes atendidos/as pelo Conselho Tutelar em 2018.

101 Nota: Este indicador também se encontra na área de planejamento APAMA, território de
abrangência deste CRAS.
102 Cf. Nota 101 deste documento.

341
1.3.2.2.3. AP 3 – REGIÃO PRAIA AZUL

MAPA 11
AP 3 – REGIÃO PRAIA AZUL

Fonte: SEPLAN/Prefeitura Municipal de Americana.

Descrição da AP 3103:
Área Territorial: 14.600
População: 13.401 (2015)
Densidade Demográfica: 918 (2015)
Quantidade de Residências: 3.333 (2015)

Equipamentos Socioassistenciais da Área de Abrangência da AP 3:


 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Praia Azul (equipamento
socioassistencial de referência no território).
 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: Associação de Promoção
e Assistência de Americana (APAM).

103 Cf. Nota 97 deste documento.

342
Indicadores Territoriais da AP 3:

 Comparativo: população estimada X população cadastrada no Cadastro Único:


(a) Estimativa da população desta área em 2018: 13.877 pessoas,
representando 6% da estimativa populacional do município.
(b) Estimativa de famílias desta área em 2018: 4.477 famílias.
(c) Total de pessoas cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 4.004
pessoas, representando 29% do total da população estimada (a).
(d) Total de famílias cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 1.504
famílias, representando 34% do total de famílias estimadas (b).
(e) Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em outubro de
2018: 691 famílias, representando 15% do total de famílias estimadas (b) e 46%
do total de famílias cadastradas no Cadastro Único (d).
 Total de famílias em situação de extrema pobreza e pobreza: 804 famílias,
representando 18% do total de famílias estimadas (b).
- Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF): 677 famílias.
- Total de famílias sem a cobertura do PBF: 127 famílias.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) com renda
acima de R$ 178,00 per capita: 14 famílias.
 Total de beneficiários/as do Benefício de Prestação Continuada (BPC): 159
pessoas.
- Pessoa com Deficiência: 73 pessoas.
- Pessoa Idosa: 86 pessoas.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Renda Cidadã: 35 famílias.
 Total de beneficiários/as do Programa Ação Jovem: 12 pessoas.
 Esta área apresenta o maior percentual de pessoas cadastradas no Cadastro
Único comparado com a estimativa populacional da mesma área, tal situação
possivelmente ocorreu com a implantação do conjunto habitacional Vida Nova
I e II.
 Das pessoas cadastradas no Cadastro Único, foi identificada nesta área uma
pessoa com quatro tipos de deficiência e/ou transtorno mental.

343
 Descrição dos domicílios das famílias cadastradas no Cadastro Único em
outubro de 2018:
- Bairro com família em domicílio com o tipo de piso em terra: 1 família no bairro
Campo Belo.
- Referente aos tipos de paredes externas: 1 família no bairro Jardim do Lago
estava em domicílio com parede de taipa revestida e 3 famílias no bairro Parque
Dom Pedro II, 1 família no bairro Campo Belo e 1 família no bairro Iate Clube
Campinas estavam em domicílio com parede de madeira aproveitada.
- Referente a forma de escoamento sanitário: 3 famílias no bairro Parque Dom
Pedro II informaram outra forma de escoamento sanitário.
- Na forma de coleta de lixo: 1 família do Campo Belo informou outro destino.
 Maior proporção de famílias encaminhadas para atualização cadastral no
Cadastro Único. Do total de 3.246 famílias encaminhadas ao Cadastro Único
pelos CRAS do município, o CRAS Praia Azul encaminhou, em 2018, 919 famílias,
28% dos encaminhamentos do município. Possivelmente o aumento ocorreu
pela implantação do conjunto habitacional Vida Nova I e II.
 Em 2018 foram referenciadas 6 famílias pelo CRAS Praia Azul ao CREAS para
acompanhamento. Possivelmente famílias ou indivíduos em situação de risco.
 36 Famílias acompanhadas pelo PAEFI/CREAS em 2018.
 23 Adolescentes e/ou Jovens acompanhados/as pelo Serviço de Proteção Social
Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa/CREAS em
2018.
 3 Pessoas Idosas acompanhadas pelo Serviço de Proteção Social Especial para
Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias.
 Do total de 30 pessoas acolhidas (mulheres adultas com ou sem filhos/as), 8
pessoas eram desta área, representando 27%.
 Alto índice de violações de direitos às crianças e adolescentes identificadas pelo
Conselho Tutelar em 2018 – 276 crianças e adolescentes atendidos/as,
representando 16% do total de atendidos/as pelo Conselho Tutelar.

344
1.3.2.2.4. AP 4 – REGIÃO SÃO VITO

MAPA 12
AP 4 – REGIÃO SÃO VITO

Fonte: SEPLAN/Prefeitura Municipal de Americana.

Descrição da AP 4104:
Área Territorial: 11.960
População: 34.134 (2015)
Densidade Demográfica: 2.854 (2015)
Quantidade de Residências: 9.336 (2015)

Equipamentos Socioassistenciais da Área de Abrangência da AP 4:


 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) São Manoel (equipamento
socioassistencial de referência no território).
 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: Serviço de Orientação
Multidisciplinar para Adolescente de Americana (SOMA).

104 Cf. Nota 97 deste documento.

345
Indicadores Territoriais da AP 4:

 Comparativo: população estimada X população cadastrada no Cadastro Único:


(a) Estimativa da população desta área em 2018: 35.293 pessoas,
representando 15% da estimativa populacional do município.
(b) Estimativa de famílias desta área em 2018: 11.385 famílias.
(c) Total de pessoas cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 3.214
pessoas, representando 9% do total da população estimada (a).
(d) Total de famílias cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 1.228
famílias, representando 11% do total de famílias estimadas (b).
(e) Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em outubro de
2018: 456 famílias, representando 4% do total de famílias estimadas (b) e 37%
do total de famílias cadastradas no Cadastro Único (d).
 Total de famílias em situação de extrema pobreza e pobreza: 561 famílias,
representando 5% do total de famílias estimadas (b).
- Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF): 448 famílias.
- Total de famílias sem a cobertura do PBF: 113 famílias.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) com renda
acima de R$ 178,00 per capita: 8 famílias.
 Total de beneficiários/as do Benefício de Prestação Continuada (BPC): 260
pessoas.
- Pessoa com Deficiência: 96 pessoas.
- Pessoa Idosa: 164 pessoas.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Renda Cidadã: 3 famílias.
 Descrição dos domicílios das famílias cadastradas no Cadastro Único em
outubro de 2018:
- Bairros com famílias em domicílios com o tipo de piso em terra: 1 família no
bairro Nova Carioba, 1 família no bairro São Manoel, 4 famílias do bairro Vila
Bertini e 1 família do bairro Vila Mariana.
- Referente aos tipos de paredes externas: 2 famílias do bairro Vila Bertini
estavam em domicílio com parede de madeira aproveitada.

346
- Referente a forma de escoamento sanitário: 1 família no bairro Nova Carioba
informou escoar direto no rio, lago ou mar.
- Na forma de coleta de lixo: 3 famílias desta área (Carioba, Nova Carioba e Vila
Bertini – 1 família em cada bairro) informaram que o lixo era queimado ou
enterrado e 1 família do Recanto informou que o lixo era jogado em terreno
baldio ou logradouro.
 Maior número de indivíduos encaminhados para o acesso ao Benefício de
Prestação Continuada (BPC). Do total 387 indivíduos encaminhados pelos CRAS
do município, o CRAS São Manoel encaminhou, em 2018, 110 indivíduos, 28%
dos encaminhamentos do município.
 Em 2018 foram referenciadas 8 famílias pelo CRAS São Manoel ao CREAS para
acompanhamento. Possivelmente famílias ou indivíduos em situação de risco.
 29 Famílias acompanhadas pelo PAEFI/CREAS em 2018, representando 16% do
total de famílias em acompanhamento pelo PAEFI.
 02 Adolescentes e/ou Jovens acompanhados/as pelo Serviço de Proteção Social
Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa/CREAS em
2018, representando 14% do total de adolescentes e/ou jovens do município
acompanhados pelo serviço.
 Total de pessoas acompanhadas pelos Serviços de Proteção Social Especial para
Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias: 6 pessoas idosas; 2 pessoas com
deficiência.
 Do total de 80 pessoas idosas acolhidas em 2018, 10 pessoas eram desta área
de planejamento (13% do total de pessoas acolhidas).
 219 Crianças e Adolescentes atendidos/as pelo Conselho Tutelar em 2018.
 Número elevado de adolescentes e jovens que se tornaram mães em 2018 com
44 nascimentos, representando 18% do total do município de adolescentes e
jovens que se tornaram mães em 2018.

347
1.3.2.2.5. AP 5 – REGIÃO SÃO LUIZ

MAPA 13
AP 5 – REGIÃO SÃO LUIZ

Fonte: SEPLAN/Prefeitura Municipal de Americana.

Descrição da AP 5105:
Área Territorial: 15.990
População: 21.276 (2015)
Densidade Demográfica: 1.331 (2015)
Quantidade de Residências: 9.221 (2015)

Equipamentos Socioassistenciais da Área de Abrangência da AP 5:


 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) São Manoel (equipamento
socioassistencial de referência no território).
 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: Serviço de Orientação
Multidisciplinar para Adolescente de Americana (SOMA).

105 Cf. Nota 97 deste documento.

348
Indicadores Territoriais da AP 5:

 Comparativo: população estimada X população cadastrada no Cadastro Único:


(a) Estimativa da população desta área em 2018: 22.007 pessoas,
representando 9% da estimativa populacional do município.
(b) Estimativa de famílias desta área em 2018: 7.099 famílias.
(c) Total de pessoas cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 1.523
pessoas, representando 7% do total da população estimada (a).
(d) Total de famílias cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 605
famílias, representando 9% do total de famílias estimadas (b).
(e) Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em outubro de
2018: 237 famílias, representando 3% do total de famílias estimadas (b) e 39%
do total de famílias cadastradas no Cadastro Único (d).
 Total de famílias em situação de extrema pobreza e pobreza: 301 famílias,
representando 4% do total de famílias estimadas (b).
- Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF): 232 famílias.
- Total de famílias sem a cobertura do PBF: 69 famílias.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) com renda
acima de R$ 178,00 per capita: 5 famílias.
 Total de beneficiários/as do Benefício de Prestação Continuada (BPC): 142
pessoas.
- Pessoa com Deficiência: 54 pessoas.
- Pessoa Idosa: 88 pessoas.
 Descrição dos domicílios das famílias cadastradas no Cadastro Único em
outubro de 2018:
- Bairros com famílias em domicílios com o tipo de piso em terra: 2 famílias no
bairro Jardim Bertoni,1 família no bairro Jardim Bôer e 1 família no bairro
Jardim Santana.
- Referente aos tipos de paredes externas: 2 famílias do bairro Jardim América
e 1 família no bairro Boa Vista estavam em domicílio com parede de madeira
aproveitada.
 13 Famílias acompanhadas pelo PAEFI/CREAS em 2018.

349
 07 Adolescentes e/ou Jovens acompanhados/as pelo Serviço de Proteção Social
Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa/CREAS em
2018.
 1 Pessoa Idosa acompanhada pelo Serviço de Proteção Social Especial para
Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias.
 115 Crianças e Adolescentes atendidos/as pelo Conselho Tutelar em 2018.

350
1.3.2.2.6. AP 6 – REGIÃO SÃO JERÔNIMO

MAPA 14
AP 6 – REGIÃO SÃO JERÔNIMO

Fonte: SEPLAN/Prefeitura Municipal de Americana.

Descrição da AP 6106:
Área Territorial: 15.380
População: 39.314 (2015)
Densidade Demográfica: 2.556 (2015)
Quantidade de Residências: 7.690 (2015)

Equipamentos Socioassistenciais da Área de Abrangência da AP 6:


 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) São Jerônimo e Guanabara
(equipamentos socioassistenciais de referência no território)107.
 Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos:
- Diaconia São Judas Tadeu (CRAS São Jerônimo).
- Cruzada das Senhoras Católicas (CRAS Guanabara).

106Cf. Nota 97 deste documento.


107BAIRROS:
CRAS São Jerônimo: Jd. da Balsa I e II; Jd. da Paz; Mario Covas I, II e III; Pq. Gramado; Pq. da
Liberdade; São Jerônimo; Jd. das Orquídeas; Jardim Dona Rosa.
CRAS Guanabara: Vila Dainese; Parque das Nações; Morada do Sol; Jd. São Roque; Jardim Bazanelli.

351
Indicadores Territoriais da AP 6:

 Comparativo: população estimada X população cadastrada no Cadastro Único:


(a) Estimativa da população desta área em 2018: 40.642 pessoas,
representando 17% da estimativa populacional do município.
(b) Estimativa de famílias desta área em 2018: 13.110 famílias.
(c) Total de pessoas cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 5.031
pessoas, representando 12% do total da população estimada (a).
(d) Total de famílias cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 1.875
famílias, representando 14% do total de famílias estimadas (b).
(e) Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em outubro de
2018: 762 famílias, representando 6% do total de famílias estimadas (b) e 41%
do total de famílias cadastradas no Cadastro Único (d).
 Total de famílias em situação de extrema pobreza e pobreza: 912 famílias,
representando 7% do total de famílias estimadas (b).
- Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF): 752 famílias.
- Total de famílias sem a cobertura do PBF: 160 famílias.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) com renda
acima de R$ 178,00 per capita: 10 famílias.
 Total de beneficiários/as do Benefício de Prestação Continuada (BPC): 439
pessoas.
- Pessoa com Deficiência: 190 pessoas.
- Pessoa Idosa: 249 pessoas.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Renda Cidadã: 18 famílias.
 Total de beneficiários/as do Programa Ação Jovem: 6 pessoas.
 Esta área representa 18% do total de famílias cadastradas no Cadastro Único.
 Das pessoas cadastradas no Cadastro Único, esta área apresentou o maior índice
de pessoas com deficiência e/ou transtorno mental.
 Das famílias cadastradas no Cadastro Único foi identificada uma situação de
trabalho infantil de adolescente do sexo masculino residente nesta área.

352
 Descrição dos domicílios das famílias cadastradas no Cadastro Único em
outubro de 2018:
- Famílias com apenas 1 ou 2 cômodos no domicílio: com 1 cômodo eram 28
famílias; com 2 cômodos eram 107 famílias. O bairro Parque da Liberdade
possui o maior índice desta área sendo: famílias com apenas 1 cômodo – 10
famílias; famílias com 2 cômodos – 38 famílias. Referente aos domicílios com
apenas 1 cômodo estes são dormitórios.
- Bairros com famílias em domicílios com o tipo de piso em terra: 23 famílias no
bairro Parque da Liberdade, 1 família no bairro Jardim da Balsa, 1 família no
bairro Jardim da Paz, 1 família no bairro Parque Gramado e 1 família no bairro
São Jerônimo.
- Referente aos tipos de paredes externas: 44 famílias no bairro Parque da
Liberdade, 1 família no bairro Jardim da Paz, 1 família no bairro Mário Covas e
1 família no bairro Jardim da Balsa estavam em domicílio com parede de
madeira aproveitada.
- 11 Famílias cadastradas no Cadastro Único sem água canalizada.
- Referente a forma de escoamento sanitário: 19 famílias informaram escoar por
fossa rudimentar; 4 famílias no bairro Parque da Liberdade informaram escoar
por vala a céu aberto; 4 famílias no bairro Parque da Liberdade informaram
escoar direto no rio, lago ou mar; 4 famílias do bairro Parque da Liberdade, 1
família no bairro Vila Dainese, 1 família no bairro Jardim da Paz informaram
outra forma de escoamento sanitário.
- No tipo de iluminação: 35 famílias desta área informaram que a forma de
iluminação era elétrica sem medidor; 2 famílias informaram utilizar óleo,
querosene ou gás (Jardim da Balsa e Parque da Liberdade); 15 famílias
informaram outra forma.
- Na forma de coleta de lixo: 3 famílias desta área (Parque da Liberdade – 2
famílias e Jardim da Paz – 1 família) informaram que o lixo era queimado ou
enterrado e 1 família do Parque da Liberdade informou que o lixo era jogado em
terreno baldio ou logradouro.
 47 Famílias acompanhadas pelo PAEFI/CREAS em 2018, representando 17% do
total de famílias em acompanhamento pelo PAEFI do município.

353
 53 Adolescentes e/ou Jovens acompanhados/as pelo Serviço de Proteção Social
Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa/CREAS em
2018, representando 25%, (¼) do total de adolescentes e/ou jovens do
município acompanhados pelo serviço.
 Total de pessoas acompanhadas pelos Serviços de Proteção Social Especial para
Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias: 3 pessoas idosas; 9 pessoas com
deficiência (representando 26% do total de atendidos/as pelo serviço).
 Alto índice de violações de direitos às crianças e adolescentes identificadas pelo
Conselho Tutelar em 2018 – 260 crianças e adolescentes atendidos/as,
representando 15% do total de atendidos/as pelo Conselho Tutelar.

354
1.3.2.2.7. AP 7 – REGIÃO SÃO DOMINGOS/AMORIM

MAPA 15
AP 7 – REGIÃO SÃO DOMINGOS/AMORIM

Fonte: SEPLAN/Prefeitura Municipal de Americana.

Descrição da AP 7108:
Área Territorial: 4.800
População: 18.553 (2015)
Densidade Demográfica: 3.865 (2015)
Quantidade de Residências: 7.017 (2015)

Equipamentos Socioassistenciais da Área de Abrangência da AP 7:


 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) Guanabara e São Jerônimo
(equipamentos socioassistenciais de referência no território)109.
 Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos:
- Cruzada das Senhoras Católicas (CRAS Guanabara).
- Diaconia são Judas Tadeu (CRAS São Jerônimo).

108 Cf. Nota 97 deste documento.


109 BAIRROS: CRAS São Jerônimo: Jardim Mirian; Vila Omar; Jardim Paulista.

355
Indicadores Territoriais da AP 7:

 Comparativo: população estimada X população cadastrada no Cadastro Único:


(a) Estimativa da população desta área em 2018: 19.084 pessoas,
representando 8% da estimativa populacional do município.
(b) Estimativa de famílias desta área em 2018: 6.156 famílias.
(c) Total de pessoas cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 1.406
pessoas, representando 7% do total da população estimada (a).
(d) Total de famílias cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 617
famílias, representando 10% do total de famílias estimadas (b).
(e) Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em outubro de
2018: 171 famílias, representando 3% do total de famílias estimadas (b) e 28%
do total de famílias cadastradas no Cadastro Único (d).
 Total de famílias em situação de extrema pobreza e pobreza: 232 famílias,
representando 4% do total de famílias estimadas (b).
- Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF): 167 famílias.
- Total de famílias sem a cobertura do PBF: 65 famílias.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) com renda
acima de R$ 178,00 per capita: 4 famílias.
 Total de beneficiários/as do Benefício de Prestação Continuada (BPC): 173
pessoas.
- Pessoa com Deficiência: 60 pessoas.
- Pessoa Idosa: 113 pessoas.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Renda Cidadã: 1 família.
 Total de beneficiários/as do Programa Ação Jovem: 1 pessoa.
 Descrição dos domicílios das famílias cadastradas no Cadastro Único em
outubro de 2018:
- Bairros com famílias em domicílios com o tipo de piso em terra: 4 famílias no
bairro Jardim Guanabara e 1 família no bairro Catharina Zanaga.
- Referente ao tipo de parede externa: 1 família no bairro Jardim Guanabara
estava em domicílio com parede de madeira aproveitada.

356
 Em 2018 foram referenciadas 3 famílias pelo CRAS Guanabara ao CREAS para
acompanhamento. Possivelmente famílias ou indivíduos em situação de risco.
 13 Famílias acompanhadas pelo PAEFI/CREAS em 2018.
 22 Adolescentes e/ou Jovens acompanhados/as pelo Serviço de Proteção Social
Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa/CREAS em
2018.
 Total de pessoas acompanhadas pelos Serviços de Proteção Social Especial para
Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias: 6 pessoas idosas; 4 pessoas com
deficiência.
 91 Crianças e Adolescentes atendidos/as pelo Conselho Tutelar em 2018.

357
1.3.2.2.8. AP 8 – REGIÃO IPIRANGA/JD. SÃO PAULO

MAPA 16
AP 8 – REGIÃO IPIRANGA/JD. SÃO PAULO

Fonte: SEPLAN/Prefeitura Municipal de Americana.

Descrição da AP 8110:
Área Territorial: 6.560
População: 20.282 (2015)
Densidade Demográfica: 3.092 (2015)
Quantidade de Residências: 7.428 (2015)

Equipamentos Socioassistenciais da Área de Abrangência da AP 8:


 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) Guanabara, São Jerônimo e
Mathiensen (equipamentos socioassistenciais de referência no território)111.
 Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos:
- Cruzada das Senhoras Católicas (CRAS Guanabara).
- Diaconia São Judas Tadeu (CRAS São Jerônimo).

110Cf. Nota 97 deste documento.


111BAIRROS:
CRAS Guanabara: Frezzarin; Jardim Girassol; Vila Tônica; Jardim Planalto; Vila De Nadai; Vila
Cechino; Vila Medon; Vila Paraíso; Vila Santo Antônio.
CRAS São Jerônimo: Jardim Ipiranga; Jardim Mollon; Vila Pântano.
CRAS Mathiensen: Jardim Paulista; Jardim Amélia; Jardim São Paulo I e II e III e VI; Jardim Brasília;
Jacyra; Vila San Pietro; Jardim Glória; Residencial Nardini.

358
- Casa de Dom Bosco (CRAS Mathiensen).
- Serviço Social Presbiteriano de Americana (SESPA) (CRAS Mathiensen).

Indicadores Territoriais da AP 8:

 Comparativo: população estimada X população cadastrada no Cadastro Único:


(a) Estimativa da população desta área em 2018: 20.961 pessoas,
representando 9% da estimativa populacional do município.
(b) Estimativa de famílias desta área em 2018: 6.762 famílias.
(c) Total de pessoas cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 909
pessoas, representando 4% do total da população estimada (a).
(d) Total de famílias cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 431
famílias, representando 6% do total de famílias estimadas (b).
(e) Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em outubro de
2018: 124 famílias, representando 2% do total de famílias estimadas (b) e 29%
do total de famílias cadastradas no Cadastro Único (d).
 Total de famílias em situação de extrema pobreza e pobreza: 145 famílias,
representando 2% do total de famílias estimadas (b).
- Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF): 120 famílias.
- Total de famílias sem a cobertura do PBF: 25 famílias.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) com renda
acima de R$ 178,00 per capita: 4 famílias.
 Total de beneficiários/as do Benefício de Prestação Continuada (BPC): 155
pessoas.
- Pessoa com Deficiência: 41 pessoas.
- Pessoa Idosa: 114 pessoas.
 Índice baixo de pessoas com deficiência beneficiárias do BPC cadastradas no
Cadastro Único, apenas 46%.
 Descrição dos domicílios das famílias cadastradas no Cadastro Único em
outubro de 2018:
- Referente ao tipo de parede externa: 1 família no bairro Jardim Glória estava
em domicílio com parede de taipa revestida.

359
- No tipo de iluminação: 1 família do bairro Jardim São Paulo informou utilizar
óleo, querosene ou gás.
 10 Famílias acompanhadas pelo PAEFI/CREAS em 2018.
 03 Adolescentes e/ou Jovens acompanhados/as pelo Serviço de Proteção Social
Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa/CREAS em
2018.
 Total de pessoas acompanhadas pelos Serviços de Proteção Social Especial para
Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias: 11 pessoas idosas
(representando 26% do total de atendidos/as pelo serviço); 1 pessoa com
deficiência.
 Do total de 80 pessoas idosas acolhidas em 2018, 10 pessoas eram desta área
de planejamento (13% do total de pessoas acolhidas).
 49 Crianças e Adolescentes atendidos/as pelo Conselho Tutelar em 2018.

360
1.3.2.2.9. AP 9 – REGIÃO NOVA AMERICANA/SANTA CATARINA

MAPA 17
AP 9 – REGIÃO NOVA AMERICANA/SANTA CATARINA

Fonte: SEPLAN/Prefeitura Municipal de Americana.

Descrição da AP 9112:
Área Territorial: 2.600
População: 13.557 (2015)
Densidade Demográfica: 5.214 (2015)
Quantidade de Residências: 5.176 (2015)

Equipamentos Socioassistenciais da Área de Abrangência da AP 9:


 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Mathiensen (equipamento
socioassistencial de referência no território).
 Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos:
- Casa de Dom Bosco.
- Serviço Social Presbiteriano de Americana (SESPA).

112 Cf. Nota 97 deste documento.

361
Indicadores Territoriais da AP 9:

 Comparativo: população estimada X população cadastrada no Cadastro Único:


(a) Estimativa da população desta área em 2018: 14.015 pessoas,
representando 6% da estimativa populacional do município.
(b) Estimativa de famílias desta área em 2018: 4.521 famílias.
(c) Total de pessoas cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 669
pessoas, representando 5% do total da população estimada (a).
(d) Total de famílias cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 291
famílias, representando 6% do total de famílias estimadas (b).
(e) Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em outubro de
2018: 61 famílias, representando 1% do total de famílias estimadas (b) e 14%
do total de famílias cadastradas no Cadastro Único (d).
 Total de famílias em situação de extrema pobreza e pobreza: 73 famílias,
representando 2% do total de famílias estimadas (b).
- Total de famílias beneficiárias Programa Bolsa Família (PBF): 60 famílias.
- Total de famílias sem a cobertura do PBF: 13 famílias.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) com renda
acima de R$ 178,00 per capita: 1 família.
 Total de beneficiários/as do Benefício de Prestação Continuada (BPC): 83
pessoas.
- Pessoa com Deficiência: 23 pessoas.
- Pessoa Idosa: 60 pessoas.
 Descrição dos domicílios das famílias cadastradas no Cadastro Único em
outubro de 2018:
- Referente ao tipo de parede externa: 1 família no bairro Nova Americana
estava em domicílio com parede de madeira aproveitada.
 13 Famílias acompanhadas pelo PAEFI/CREAS em 2018.
 05 Adolescentes e/ou Jovens acompanhados/as pelo Serviço de Proteção Social
Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa/CREAS em
2018.

362
 Total de pessoas acompanhadas pelos Serviços de Proteção Social Especial para
Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias: 3 pessoas com deficiência.
 85 crianças e adolescentes atendidos/as pelo Conselho Tutelar em 2018.

363
1.3.2.2.10. AP 10 – REGIÃO CIDADE JARDIM/JD. ALVORADA

MAPA 18
AP 10 – REGIÃO CIDADE JARDIM/JD. ALVORADA

Fonte: SEPLAN/Prefeitura Municipal de Americana.

Descrição da AP 10113:
Área Territorial: 6.450
População: 33.529 (2015)
Densidade Demográfica: 5.198 (2015)
Quantidade de Residências: 10.775 (2015)

Equipamentos Socioassistenciais da Área de Abrangência da AP 10:


 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Mathiensen (equipamento
socioassistencial de referência no território).
 Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos:
- Casa de Dom Bosco.
- Serviço Social Presbiteriano de Americana (SESPA).

113 Cf. Nota 97 deste documento.

364
Indicadores Territoriais da AP 10:

 Comparativo: população estimada X população cadastrada no Cadastro Único:


(a) Estimativa da população desta área em 2018: 34.672 pessoas,
representando 15% da estimativa populacional do município.
(b) Estimativa de famílias desta área em 2018: 11.185 famílias.
(c) Total de pessoas cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 4.695
pessoas, representando 14% do total da população estimada (a).
(d) Total de famílias cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 1.760
famílias, representando 16% do total de famílias estimadas (b).
(e) Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em outubro de
2018: 737 famílias, representando 7% do total de famílias estimadas (b) e 42%
do total de famílias cadastradas no Cadastro Único (d).
 Total de famílias em situação de extrema pobreza e pobreza: 880 famílias,
representando 8% do total de famílias estimadas (b).
- Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF): 726 famílias.
- Total de famílias sem a cobertura do PBF: 154 famílias.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) com renda
acima de R$ 178,00 per capita: 11 famílias.
 Total de beneficiários/as do Benefício de Prestação Continuada (BPC): 346
pessoas.
- Pessoa com Deficiência: 123 pessoas.
- Pessoa Idosa: 223 pessoas.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Renda Cidadã: 9 famílias.
 Total de beneficiários/as do Programa Ação Jovem: 6 pessoas.
 Descrição dos domicílios das famílias cadastradas no Cadastro Único em
outubro de 2018:
- Famílias com apenas 1 ou 2 cômodos no domicílio: com 1 cômodo eram 30
famílias; com 2 cômodos eram 124 famílias. Os bairros com os maiores índices
desta área: famílias com apenas 1 cômodo – Cidade Jardim e Jardim dos Lírios
com 9 famílias em cada bairro; famílias com 2 cômodos – Jardim dos Lírios 52

365
famílias. Referente aos domicílios com apenas 1 cômodo estes eram
dormitórios.
- Bairros com famílias em domicílios com o tipo de piso em terra: 2 famílias no
bairro Jardim Alvorada, 1 família no bairro Jardim dos Lírios, 1 família no bairro
Vila Mathiensen e 1 família no bairro Cidade Jardim.
- Referente aos tipos de paredes externas: 8 famílias no bairro Vila Mathiensen,
5 famílias no bairro Jardim dos Lírios, 4 famílias no bairro Jardim Alvorada e 3
famílias no bairro Cidade Jardim estavam em domicílio com parede de madeira
aproveitada.
- 17 Famílias cadastradas no Cadastro Único sem água canalizada.
- Referente a forma de escoamento sanitário: 1 família no bairro Jardim
Alvorada informou escoar direto no rio, lago ou mar e outra família no bairro
Jardim Alvorada informou outra forma de escoamento sanitário.
- Na forma de coleta de lixo: 6 famílias desta área (Jardim dos Lírios – 2 famílias,
Parque Novo Mundo – 2 famílias, Jardim Alvorada – 1 família e Cidade Jardim –
1 família) informaram que o lixo era queimado ou enterrado e 1 família do
Parque Novo Mundo informou outro destino.
- No tipo de iluminação: 13 famílias desta área informaram que a forma de
iluminação era elétrica sem medidor; 2 famílias informaram utilizar vela
(Jardim dos Lírios e Vila Mathiensen); 10 famílias informaram outra forma.
 Em 2018 foram referenciadas 12 famílias pelo CRAS Mathiensen ao CREAS para
acompanhamento. Possivelmente famílias ou indivíduos em situação de risco.
 49 Famílias acompanhadas pelo PAEFI/CREAS em 2018, representando 18% do
total de famílias em acompanhamento pelo PAEFI.
 48 Adolescentes e/ou Jovens acompanhados/as pelo Serviço de Proteção Social
Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa/CREAS em
2018, representando 23% do total de adolescentes e/ou jovens do município
acompanhados pelo serviço.
 Total de pessoas acompanhadas pelos Serviços de Proteção Social Especial para
Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias: 5 pessoas idosas; 5 pessoas com
deficiência.

366
 Do total de 69 crianças e adolescentes acolhidos/as em 2018, 25 crianças e
adolescentes eram desta área de planejamento (36% do total de acolhidos/as).
 Alto índice de violações de direitos às crianças e adolescentes identificadas pelo
Conselho Tutelar em 2018 – 320 crianças e adolescentes atendidos/as,
representando 19% do total de atendidos/as pelo Conselho Tutelar.
 Maior coeficiente de mortalidade infantil com 29,70.
 Número elevado de adolescentes e jovens que se tornaram mães em 2018 com
55 nascimentos, representando 22% do total do município de adolescentes e
jovens que se tornaram mães em 2018.

367
1.3.2.2.11. APAMA – ZONA RURAL

MAPA 19
APAMA – ZONA RURAL

Fonte: SEPLAN/Prefeitura Municipal de Americana.

Descrição da APAMA114:
Área Territorial: 33,07km
População: -X- (2015)
Densidade Demográfica: -X- (2015)
Quantidade de Residências: -X- (2015)

Equipamentos Socioassistenciais da Área de Abrangência da APAMA:


 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Nossa Senhora Aparecida
(equipamento socioassistencial de referência no território).
 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: Cruzada das Senhoras
Católicas.

114Cf. Nota 97 deste documento.


Nota: Não há residências cadastradas nesta Área de Planejamento. (Fonte: Geoprocessamento –
Secretaria de Planejamento/Prefeitura Municipal de Americana).

368
Indicadores Territoriais da APAMA:

 Comparativo: população estimada X população cadastrada no Cadastro Único:


(a) Estimativa da população desta área em 2018: 1.107 pessoas.
(b) Estimativa de famílias desta área em 2018: 357 famílias.
(c) Total de pessoas cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 1.326
pessoas, representando 120% do total da população estimada (a).
(d) Total de famílias cadastradas no Cadastro Único em outubro de 2018: 575
famílias, representando 161% do total de famílias estimadas (b).
(e) Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em outubro de
2018: 306 famílias, representando 86% do total de famílias estimadas (b) e 53%
do total de famílias cadastradas no Cadastro Único (d).
 Total de famílias em situação de extrema pobreza e pobreza: 347 famílias,
representando 97% do total de famílias estimadas (b).
- Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF): 299 famílias.
- Total de famílias sem a cobertura do PBF: 48 famílias.
 Total de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) com renda
acima de R$ 178,00 per capita: 7 famílias.
 Total de beneficiários/as do Benefício de Prestação Continuada (BPC): 16
pessoas.
- Pessoa com Deficiência: 9 pessoas.
- Pessoa Idosa: 7 pessoas.
 O total de pessoas cadastradas no Cadastro Único desta área, referente ao mês
de outubro de 2018, ultrapassa a estimativa populacional de 2018 feita pela
Secretaria de Planejamento.
 Descrição dos domicílios das famílias cadastradas no Cadastro Único em
outubro de 2018:
- Quanto ao tipo de domicílio, 428 famílias desta área informaram que eram
domicílios improvisados.
- Áreas com famílias em domicílios com o tipo de piso em terra: 7 famílias no
Assentamento Milton Santos, 4 famílias no Acampamento Monte Verde e 3
famílias no Acampamento Roseli Nunes.

369
- Referente aos tipos de paredes externas: 1 família no Assentamento Milton
Santos estava em domicílio com parede de taipa revestida e 5 famílias no
Assentamento Milton Santos, 6 famílias no Acampamento Monte Verde, 1
família no Acampamento Roseli Nunes e 1 família no Salto Grande estavam em
domicílio com parede de madeira aproveitada.
- 64 Famílias cadastradas no Cadastro Único sem água canalizada.
- Referente a forma de escoamento sanitário: 37 famílias informaram escoar por
fossa rudimentar; 1 família no Sobrado Velho e 1 família no Acampamento
Monte Verde informaram outra forma de escoamento sanitário.
- Na forma de coleta de lixo: 59 famílias desta área informaram que o lixo era
queimado ou enterrado e 1 família do Acampamento Monte Verde informou que
o lixo era jogado em terreno baldio ou logradouro.
- No tipo de iluminação: 63 famílias desta área informaram que a forma de
iluminação é elétrica sem medidor; 2 famílias (Salto Grande e Assentamento
Milton Santos) informaram utilizar óleo, querosene ou gás; 28 famílias
informaram outra forma.
 Maior proporção de famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único. Do
total de 1.868 famílias encaminhadas ao Cadastro Único pelos CRAS do
município, o CRAS Nossa Senhora Aparecida encaminhou em 2018, 547
famílias, 29% dos encaminhamentos do município.115
 Em 2018 foram referenciadas 14 famílias pelo CRAS Nossa Senhora Aparecida
ao CREAS para acompanhamento. Possivelmente famílias ou indivíduos em
situação de risco.116
 3 Famílias acompanhadas pelo PAEFI/CREAS em 2018.
 03 Adolescentes e/ou Jovens acompanhados/as pelo Serviço de Proteção Social
Especial a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa/CREAS em
2018.
 1 Pessoa com Deficiência acompanhada pelo Serviço de Proteção Social Especial
para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias.

115 Este indicador também se encontra na área de planejamento AP 2, território de


abrangência deste CRAS.
116 Cf. Nota 116 deste documento.

370
 Alto índice de violações de direitos às crianças e adolescentes identificadas pelo
Conselho Tutelar em 2018 – 61 crianças e adolescentes atendidos/as,
representando 14% do total de 450 crianças e adolescentes cadastrados/as no
Cadastro Único residentes nesta área.

371
CAPÍTULO 2
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

372
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Planejamento Estratégico é uma atividade fundamental para a gestão e se


particulariza por orientar-se por um conjunto de princípios metodológicos117. Tais
princípios podem ser definidos da seguinte forma:

 O foco são as demandas identificadas. Isso pressupõe uma análise exaustiva


das demandas em suas várias dimensões: causas, consequências e análise
dos atores envolvidos, direta ou indiretamente, com o problema.
 Os objetivos são apostas ou propostas e não rígidos preceitos normativos.
 O planejamento e a ação são articulados considerando que o planejamento
só se completa na ação e constitui uma atividade em permanente processo
de elaboração. O monitoramento e a avaliação constituem, nesse contexto,
instrumentos indispensáveis para dar viabilidade ao plano.
 O planejamento é um processo composto de momentos - estratégico, tático e
operacional - que interagem entre si e se repetem continuamente e não como
um conjunto de fases estanques que se sucedem cronologicamente. Esses
momentos devem ser compreendidos de acordo com os seguintes
significados:
Estratégico: envolve a definição do rumo a ser seguido pela Política
Municipal de Assistência Social.
Tático: envolve o desenvolvimento dos serviços, programas, projetos
e benefícios socioassistenciais.
Operacional: envolve o detalhamento, no nível de operação, das ações
e atividades necessárias para atingir os objetivos e metas fixadas pelos
níveis hierarquicamente superiores.

A gestão fundamentada em um planejamento estratégico torna-se a mais adequada


diante do novo perfil de gestão pública que a sociedade demanda atualmente. Diante
disso e considerando as orientações da NOB-SUAS e as diretrizes e prioridades

117Curso: Gestão Estratégica com Balanced Scorecard (BSC). Ministério do Planejamento,


Desenvolvimento e Gestão. Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Brasília: 2016.

373
deliberadas e pactuadas para o município, neste capítulo denominado de
“Planejamento Estratégico” ficou estruturado da seguinte forma: 1º item
“Objetivos”; 2º item “Diretrizes e Prioridades Deliberadas”; 3º item “Metas e Ações
Estratégicas”; 4º item “Resultados e Impactos Esperados”; 5º item “Monitoramento e
Avaliação” e 6º item “Estrutura da Política de Assistência Social de Americana”.

374
OBJETIVOS

375
2.1. OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Consolidar o SUAS no município com gestão qualificada, oferta de serviços,


programas, projetos e benefícios em acordo com as demandas e potencialidades
identificadas, a partir da produção e sistematização de informações
territorializadas, promovendo com eficácia e eficiência as funções de Proteção
Social, Defesa de Direitos e Vigilância Socioassistencial.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1º Adequar a cobertura dos serviços, programas, projetos e benefícios considerando


as demandas identificadas no município.

2º Efetivar ações de valorização do/a trabalhador/a do SUAS e à estruturação do


processo de trabalho institucional.

3º Instrumentalizar a Política Municipal de Assistência Social, garantindo


legislações, normativas, estrutura organizacional, procedimentos e orçamento e
financiamento para o seu funcionamento qualificado e organizado.

4º Fortalecer práticas e mecanismos que favoreçam o processo democrático,


participativo e o exercício do controle social no planejamento e execução da Política
Municipal de Assistência Social.

5º Integrar e articular a rede socioassistencial com as demais políticas e órgãos


setoriais.

376
DIRETRIZES E
PRIORIDADES DELIBERADAS

377
2.2. DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS

A Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) – Lei Federal nº 8.742/1993 expõe em


seu artigo 5º três diretrizes de organização do Sistema Único de Assistência Social,
sendo: 1ª Descentralização político-administrativa e comando único das ações em
cada esfera de governo; 2ª Participação da população, por meio de organizações
representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os
níveis; 3ª Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de
Assistência Social em cada esfera de governo.

Considerando o exposto na LOAS, a Norma Operacional Básica do Sistema Único de


Assistência Social (NOB-SUAS) aprovada pela Resolução do CNAS nº 33, de 12 de
dezembro de 2012 prevê em seu artigo 5º as diretrizes estruturantes da gestão do
SUAS, a saber: Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de
Assistência Social; Descentralização político-administrativa e comando único das
ações em cada esfera de governo; Financiamento partilhado entre os entes
federados; Matricialidade Sociofamiliar; Territorialização; Fortalecimento da
relação democrática entre Estado e Sociedade Civil; e Controle Social e Participação
Popular.

Este Plano terá como diretrizes as supramencionadas e preconizadas pela LOAS e


NOB-SUAS e as seguintes:

1ª Implantação e Aprimoramento das Ofertas Socioassistenciais;


2ª Provimento de Infraestrutura Adequada;
3ª Garantia de Acesso aos Benefícios e Programas de Transferência de Renda;
4ª Legitimidade da Política Municipal de Assistência Social;
5ª Valorização e Qualificação dos/as Trabalhadores/as do SUAS;
6ª Qualificação dos Procedimentos de Trabalho;
7ª Aprimoramento da Articulação Intersetorial;
8ª Fortalecimento do Controle Social e Participação Popular;
9ª Planejamento Orçamentário e Financeiro.

378
Conforme preconiza nos artigos 18 e 22 da NOB-SUAS, as diretrizes deste plano
foram definidas considerando as diretrizes e prioridades deliberadas a saber:

 Deliberações das Conferências de Assistência Social de Americana (IX em 2013,


X em 2015 e 11ª em 2017);
 Metas do Pacto de Aprimoramento de Gestão do SUAS definidas pela Resolução
do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 18, de 15 de julho de
2013;
 Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes de 2019-2028
aprovado pela Resolução do Conselho Municipal dos Direitos de Criança e
Adolescente (CMDCA) nº 110/2018;
 Plano de Acolhimento da Rede de Serviços de Acolhimento para Crianças,
Adolescentes e Jovens aprovado pela Resolução do Conselho Municipal de
Assistência Social (CMAS) nº 58/2015;
 Plano Municipal Decenal de Atendimento Socioeducativo 2015-2025 aprovado
pela Resolução do CMDCA nº 74/2015;
 Política Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e
Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PMCFC) aprovada pela
Resolução Conjunta CMDCA/CMAS nº 002/2011.

Vale ressaltar que a metodologia aplicada na IX Conferência Municipal de


Assistência Social em 2013, fundamentada pelos informes do Conselho Nacional de
Assistência Social, orientava que deliberações anteriores ainda não executadas e que
permaneciam necessárias e atuais para a consolidação do Sistema Único de
Assistência Social no município, poderiam retornar como recomendação, ou seja, as
deliberações anteriores pertinentes e aprovadas na plenária da Conferência foram
contempladas na IX Conferência e neste plano.

379
Para melhor embasar as análises, as diretrizes e prioridades deliberadas foram
organizadas e divididas em 8 aspectos118:

TABELA 232
DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS
ASPECTOS DIRETRIZES
1ª Diretriz: Implantação e Aprimoramento das Ofertas
Aspecto A. Ofertas Socioassistenciais:
Socioassistenciais
2ª Diretriz: Provimento de Infraestrutura Adequada
Aspecto B. Infraestrutura: 3ª Diretriz: Garantia de Acesso aos Benefícios e Programas de
Transferência de Renda
4ª Diretriz: Legitimidade da Política Municipal de Assistência
Social
Aspecto C. Regulamentação do SUAS:
3ª Diretriz: Garantia de Acesso aos Benefícios e Programas de
Transferência de Renda
5ª Diretriz: Valorização e Qualificação dos/as
Aspecto D. Gestão do Trabalho:
Trabalhadores/as do SUAS
Aspecto E. Procedimento de Trabalho: 6ª Diretriz: Qualificação dos Procedimentos de Trabalho

Aspecto F. Articulação Intersetorial: 7ª Diretriz: Aprimoramento da Articulação Intersetorial


Aspecto G. Controle Social e Participação 8ª Diretriz: Fortalecimento do Controle Social e Participação
Popular: Popular
Aspecto H. Orçamento e Financiamento: 9ª Diretriz: Planejamento Orçamentário e Financeiro

118DIRETIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS: Encontram-se no Apêndice III as tabelas com as


diretrizes e prioridades deliberadas por Aspecto.

380
METAS E AÇÕES ESTRATÉGICAS

381
2.3. METAS E AÇÕES ESTRATÉGICAS

Conforme previsto no parágrafo único do artigo 18 da NOB-SUAS compõem a


estrutura do plano as diretrizes e prioridades, metas e ações. Para tanto, as metas
deste plano estão conectadas com as Ações Estratégicas e organizadas por diretriz.

1ª DIRETRIZ: Implantação e Aprimoramento das Ofertas Socioassistenciais.


TABELA 233
OFERTAS SOCIOASSISTENCIAIS
METAS AÇÕES
PARTE I: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Implantar CRAS no território Implantar CRAS São Manoel para atendimento ao território
01
do São Manoel vinculado à área de planejamento.
Estabelecer cobertura de atendimento dos Centros de
Fortalecer a atuação dos CRAS
Referência de Assistência Social (CRAS) em 100% dos
02 na totalidade dos territórios
territórios do Município em que há situações de vulnerabilidade
do município
e/ou risco social.
Estabelecer cobertura ampliada dos Serviços de Convivência e
Aprimorar o Serviço de Fortalecimento de Vínculos (SCFV) para atendimento
Convivência e Fortalecimento referenciado a todos os territórios de CRAS, dimensionando as
03 de Vínculos para atendimento quantidades de vagas, de acordo com as demandas dos
em todos os territórios de territórios, com foco no atendimento ao público prioritário –
CRAS atender 100% da demanda de público prioritário encaminhado
pelos CRAS.
Revisar a efetividade do Serviço de Proteção Social Básica no
Revisar a efetividade e
Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas, e aprimorar o
aprimorar o Serviço de
método de atendimento de forma a demonstrar resultados,
04 Proteção Social Básica no
dimensionando as quantidades de vagas de acordo com as
Domicílio para Pessoas com
demandas dos territórios – atender 100% da demanda
Deficiência e Idosas
encaminhada pelos CRAS.
Reordenar as estratégias dos Programas de Habilitação e
Reordenar e Fortalecer os Reabilitação da Pessoa com Deficiência, aprimorando a
Programas de Habilitação e articulação e integração com a rede de atendimento,
05
Reabilitação da Pessoa com fortalecendo as ações e dimensionando as quantidades de vagas
Deficiência de forma a atender 100% da demanda encaminhada pelos
CRAS.
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA
PARTE II:
COMPLEXIDADE
Reduzir a demanda reprimida do CREAS em até 60% em 2018,
Fortalecer o Centro de em até 75% em 2019, em até 90% em 2020 e em 100% em
Referência Especializado de 2021.
06 Assistência Social (CREAS) Fortalecer os Serviços de Proteção Social à Adolescentes em
para atendimento de todo seu cumprimento de Medidas Socioeducativas de Liberdade
público Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade, atendendo
100% da demanda encaminhada pelo Tribunal de Justiça.
Ampliar o Serviço Ampliar a atuação do Serviço Especializado em Abordagem
07 Especializado em Abordagem Social, para levantamento diagnóstico das situações
Social (SEAS) encontradas no município e para atendimento de todo o público

382
especificado para o Serviço, inclusive para situações de
Trabalho Infantil – atender 100% da demanda do município.
Ampliar o Serviço de Proteção Ampliar o Serviço de Proteção Social Especial à Pessoas com
Social Especial à Pessoas com Deficiência, Idosas e suas famílias em Centro Dia, ampliando o
08
Deficiência, Idosas e suas público alvo para pessoas adultas com deficiência e pessoas
Famílias idosas – atender 100% da demanda do município.
Avaliar a viabilidade de Avaliar a demanda e a estratégia de trabalho quanto à
implantação do Serviço viabilidade de implantação do Serviço Especializado para
09
Especializado para Pessoas em Pessoas em Situação de Rua em Centro POP de forma a melhor
Situação de Rua – Centro POP atender ao público alvo.
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA
PARTE III:
COMPLEXIDADE
Implantar o Serviço de Implantar o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora –
10 Acolhimento em Família atender 50% da demanda de crianças e adolescentes para
Acolhedora acolhimento familiar em 2020 e 75% em 2021.
Implantar o Serviço de Acolhimento em República para Jovens,
Implantar o Serviço de atendendo 100% da demanda de egressos dos serviços de
11
Acolhimento em República acolhimento para crianças e adolescentes, com perfil para o
Serviço de República.
Fortalecer os Serviços de Acolhimento Institucional para
Fortalecer os Serviços de atendimento à demanda apresentada pelo município – atender
12
Acolhimento Institucional 100% da demanda de toda faixa etária, com perfil para
acolhimento institucional.
Avaliar a demanda e estratégia de trabalho quanto à
Avaliar a viabilidade de
necessidade e viabilidade de implantação de outras
implantação de outras
modalidades de Serviços de acolhimento institucional para
13 modalidades de Serviços de
públicos específicos como pessoas com deficiência em
acolhimento institucional para
Residências Inclusivas, Casa de Passagem para população em
públicos específicos
situação de rua, dentre outros.

2ª DIRETRIZ: Provimento de Infraestrutura Adequada.


TABELA 234
INFRAESTRUTURA
METAS AÇÕES
Adequar os Espaços Físicos Adequar e melhorar os espaços físicos dos equipamentos
01 para melhor atendimento ao públicos e privados, de forma a melhor atender à população, de
público acordo com as demanda apresentadas.
Adequar as unidades com
equipamentos em quantidade Disponibilizar equipamentos e materiais em quantidade
02 suficiente e com os materiais suficiente e dentro das especificações necessárias para as
necessários ao seu pleno unidades vinculadas ao SUAS.
funcionamento
Disponibilizar transporte às
Disponibilizar sistema de transporte adequado e em
unidades do SUAS para
03 quantidade suficiente para atendimento às demandas
atendimento às demandas
apresentadas pelo SUAS.
apresentadas

383
3ª DIRETRIZ: Garantia de acesso aos Benefícios e Programas de Transferência
de Renda.
TABELA 235
GESTÃO DE BENEFÍCIOS E TRANSFERÊNCIA DE RENDA
METAS AÇÕES
Ofertar Benefícios Eventuais Regulamentar e ofertar os Benefícios Eventuais no município,
01
no município em conformidade com a legislação vigente e as demandas locais.
Adequar o espaço físico do Cadastro Único, em local apropriado
e de fácil acesso à população, melhorando as instalações com
Aprimorar o Cadastro Único
equipamentos e materiais suficientes ao atendimento e
02 do município para melhor
qualificar o atendimento, aprimorar as técnicas e estratégias de
atender à população
cadastramento da população, com especial atenção ao público
prioritário do SUAS.

4ª DIRETRIZ: Legitimidade da Política Municipal de Assistência Social.


TABELA 236
REGULAMENTAÇÃO DO SUAS
METAS AÇÕES
LEGISLAÇÃO, NORMATIZAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DA
PARTE I:
POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Regulamentar no município a Política Municipal de Assistência
Adequar a legislação
Social, através de lei municipal, de acordo com a Legislação do
municipal de acordo com as
01 Sistema Único de Assistência Social (SUAS) – Lei Federal n°
normativas do Sistema Único
8.742, de 7 de dezembro de 1993 alterada pela Lei Federal n°
de Assistência Social
12.435, de 6 de julho de 2011.
Estruturar a Secretaria Municipal de Assistência Social com a
instituição formal de áreas essenciais como subdivisão
administrativa, conforme o previsto para município de grande
Adequar a estrutura
porte, quais sejam: Proteção Social Básica, Proteção Social
administrativa do órgão
02 Especial, com subdivisão de Média e Alta Complexidade, Gestão
gestor da Política de
Financeira e Orçamentária, Gestão de Benefícios Assistenciais e
Assistência Social
Transferência de Renda, Gestão do SUAS com competência de
Gestão do Trabalho, Regulação do SUAS e Vigilância
Socioassistencial.
PARTE II: PLANOS E PROTOCOLOS
Produzir diagnósticos periodicamente a partir da
sistematização, análise e disseminação de informações dos
territórios de forma a subsidiar a organização das ações de
busca ativa, voltadas para as intervenções nos territórios, para
Produzir e atualizar
03 o aumento das proteções sociais, contemplando: - As situações
Diagnóstico Socioterritorial
de vulnerabilidades e riscos dos territórios, que incidem sobre
as famílias quanto na proteção social básica, na proteção social
especial e nos benefícios; - Ao tipo, ao volume e padrões de
qualidade dos serviços ofertados pela rede socioassistencial.
Construir de forma participativa (Usuários/as,
Elaborar e Formalizar o II
04 Trabalhadores/as, Organizações da Sociedade Civil, CMAS,
Plano Decenal Municipal
Órgão Gestor, dentre outros) o II Plano Decenal Municipal.
Regulamentar e implementar Implementar a notificação compulsória de violências e
05
a Notificação Compulsória de violações de direitos, através da articulação entre integrantes

384
violências e violações de do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), definindo fluxos de
direitos. encaminhamentos.
Implementar protocolos de fluxos de atendimento das ofertas
Implementar protocolos de
socioassistenciais no município de Americana a fim de ampliar
06 fluxos de atendimento das
o acesso da Assistência Social como direito e melhorar a eficácia
ofertas socioassistenciais
dos Serviços.

5ª DIRETRIZ: Valorização e Qualificação dos/as Trabalhadores/as do SUAS.


TABELA 237
GESTÃO DO TRABALHO
METAS AÇÕES
Adequar o quadro de Recursos Humanos em atendimento as
Adequar o quadro de Recursos
01 normativas do SUAS, considerando a realidade local, a demanda
Humanos vinculado ao SUAS
de trabalho e capacidade de atendimento das unidades.
Adequar os Cargos de Chefia Adequar cargos, salários e carga horária de Coordenação e
02
vinculados ao SUAS Chefia vinculados ao SUAS.
Possibilitar a participação de
Constituir representação do SUAS junto à administração
representantes de
pública para formação de Plano de Carreira, Cargos e Salários
Trabalhadores do SUAS na
03 (PCCS) de forma a contemplar as especificidades dos(as)
construção do Plano de
trabalhadores(as) do SUAS vinculados ao órgão público gestor
Carreira, Cargos e Salários da
do SUAS.
Prefeitura de Americana
Implantar Plano de Educação Permanente do SUAS, de forma a
Implantar Plano de Educação contemplar as especificidades de cada área de atuação dentro
04
Permanente do SUAS da Política Municipal de Assistência Social e em conformidade
com as normativas vigentes

6ª DIRETRIZ: Qualificação dos Procedimentos de Trabalho.


TABELA 238
PROCEDIMENTO DE TRABALHO
METAS AÇÕES
Padronizar os registros de Padronizar os registros de informações no âmbito do SUAS,
01 informações no âmbito do tendo como referência o prontuário SUAS e demais documentos
SUAS oficiais, atendendo as especificidades de cada serviço
Implantar sistema Implantar sistema informatizado integrado para Gestão do
02
informatizado do SUAS SUAS no município.
Estabelecer processo de Implantar sistema de organização e digitalização de
organização e arquivo de prontuários, de forma a reduzir a quantidade de materiais
03
PRONTUÁRIOS dos/as utilizados e com vistas à preservação e sistematização das
usuários/as informações neles contidas.
Implementar Metodologia de
Implementar metodologia de trabalho comum a todas as ofertas
Trabalho a todas as ofertas
04 socioassistenciais da rede pública e privada, potencializando a
socioassistenciais da rede
ação do SUAS na rede socioassistencial.
pública e privada
Transversalizar as temáticas relacionadas à garantia de direitos
Transversalizar as temáticas
humanos, direitos sociais e socioassistencias em todas as
de direitos em todas as ofertas
05 ofertas da rede socioassistencial do SUAS, inclusive através de
da rede socioassistencial do
campanhas e ações que possibilitem ampliar a conscientização
SUAS
da população.

385
7ª DIRETRIZ: Aprimoramento da Articulação Intersetorial.
TABELA 239
ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL
METAS AÇÕES
Definir e/ou Repactuar
Definir e/ou repactuar protocolos e fluxos de atendimento
protocolos e fluxos de
entre o SUAS e a políticas setoriais e órgãos com ações
01 atendimento do SUAS com os
interligadas ao SUAS, de forma a promover o melhor
demais órgãos e políticas
atendimento da população.
públicas

8ª DIRETRIZ: Fortalecimento do Controle Social e Participação Popular.


TABELA 240
CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO POPULAR
METAS AÇÕES
Fortalecer o CMAS como Fortalecer o CMAS como instância de Controle Social do SUAS,
01 instância de Controle Social do de forma que cumpra com suas funções legais e regimentais
SUAS com efetividade.
Potencializar a participação
Estabelecer metas e monitoramento quanto ao estimulo à
popular dos indivíduos e
02 participação popular dos indivíduos e famílias atendidas pelo
famílias atendidas pelo SUAS
SUAS no município em toda Rede Socioassistencial e no CMAS.
no município

9ª DIRETRIZ: Planejamento Orçamentário e Financeiro.


TABELA 241
ORÇAMENTO E FINANCIAMENTO
METAS AÇÕES
Ampliação gradativa do orçamento e do financiamento
Ampliação do orçamento e
vinculados ao Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS)
01 financiamento do SUAS de
para ampliação e manutenção do SUAS no município, e em
Americana
cumprimento às metas e ações previstas neste Plano.
Adequar o cofinanciamento dos Serviços e Programas de
Adequar o cofinanciamento
execução indireta do SUAS, de forma a contemplar o custo real
02 dos Serviços e Programas de
das ofertas socioassistenciais, prevendo reajuste anual em
execução indireta do SUAS
conformidade com a legislação vigente e a realidade local.

386
RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS

387
2.4. RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS

Entendendo a complexidade das demandas e o cenário socioeconômico que se


apresenta na atualidade, percebe-se a importância do fortalecimento e consolidação
do SUAS em âmbito municipal como forma de garantir as populações em situação
de vulnerabilidade e em risco o acesso a serviços descentralizados, qualificados e
reordenados, atendendo às demandas individuais e coletivas que se manifestam.

Nessa perspectiva, o trabalho desenvolvido neste quadriênio visa alcançar


resultados efetivos no contexto social, ampliando a oferta de atendimento ao público
prioritário da assistência social, adequando recursos (físicos, materiais e humanos)
às demandas territoriais e fortalecendo o trabalho intersetorial.

Em relação aos resultados, espera-se:

1º Adequação da rede de atendimento às demandas da população do município, em


função das situações de vulnerabilidade e risco.

2º Ampliação da oferta de serviços, programas, projetos e benefícios às famílias e


pessoas em situação de vulnerabilidade e risco, considerando as necessidades
verificadas na realidade local.

3º Garantia de espaços físicos e recursos materiais adequados para o


desenvolvimento do trabalho.

4º Qualificação dos/as trabalhadores/as do SUAS e do processo de trabalho.

5º Efetivação de leis e normativas, instrumentos de planejamento, organização,


direção, execução, monitoramento e avaliação e controle da Política Municipal de
Assistência Social

388
6º Adequação Orçamentária e Financeira do Fundo Municipal de Assistência Social,
considerando as demandas identificadas, o investimento necessário e o Custo-
Efetividade.

7º Fortalecimento de práticas e mecanismos de participação social e das instâncias


de controle social no SUAS.

8º Fortalecimento do trabalho intersetorial no atendimento, especialmente ao


público prioritário.

389
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

390
2.5. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O monitoramento das ações propostas constitui-se como parte essencial da Política


de Assistência Social, pois é através do acompanhamento contínuo e sistemático do
desenvolvimento dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais
que se aprimora a sua qualidade. Através do monitoramento é possível identificar
o uso dos recursos, a execução das ações planejadas e o alcance das metas e
resultados, comparando-os com o planejamento inicial e adequando conforme
necessidade de aprimoramento.

Além do monitoramento, a avaliação também se faz imprescindível uma vez que


identifica processos, resultados, impactos e compara dados de desempenho. Em
suma, a avaliação é a análise crítica dos objetivos, da implementação, dos
resultados e do impacto social dos serviços, programas, projetos e benefícios
socioassistenciais. A avaliação só será possível se houver monitoramento das ações
propostas.

Sendo assim, destaca-se a importância destes processos em relação ao Plano


Municipal de Assistência Social, pois proporcionarão à gestão e ao controle social a
adequação de suas ações de forma ética e objetiva.

O monitoramento será anual e está sob a responsabilidade do Setor de Vigilância


Socioassistencial. Este Setor deverá elaborar Relatório Anual para o Órgão Gestor
do SUAS, o qual emitirá análise e parecer para apreciação do CMAS, a ser entregue
no primeiro semestre do ano subsequente ao exercício.

A avaliação será realizada no terceiro ano de sua vigência, seguindo o mesmo fluxo
do monitoramento.

O Diagnóstico deverá ser atualizado até o primeiro semestre do quarto ano da


vigência deste Plano, embasando a formulação do PMAS subsequente, o qual se

391
espera estar aprovado até o final do segundo semestre do último ano do
quadriênio.

Em todo o processo de monitoramento e avaliação deve ser analisado como


indicador a quantidade de metas alcançadas, bem como outros que forem criados
para acompanhar a evolução desse Plano, com base nos objetivos específicos e
resultados e impactos esperados. Para a realização do monitoramento e avaliação
serão consideradas as tabelas abaixo.

TABELA 242
INDICADORES DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Ótimo: alcance das 38 metas.
1º INDICADOR Bom: alcance de 29 a 37 metas.
Alcance Geral Regular: alcance de 19 a 28 metas.
das Metas Ruim: alcance de até 18 metas.
Péssimo: nenhuma meta alcançada.

Plenamente: alcance de todas as metas definidas por Objetivo.


2º INDICADOR
Parcialmente Superior: alcance acima da metade da quantidade de metas por
Alcance das
Objetivo.
Metas por
Parcialmente Inferior: alcance abaixo ou igual a metade da quantidade de metas
Objetivo
por Objetivo.
Específico
Insuficiente: nenhuma meta alcançada por Objetivo.

Muito Alto: 1º indicador “Ótimo” e o 2º indicador “Plenamente” em todos os


Objetivos Específicos.
Alto: 1º indicador “Bom” e o 2º indicador “Plenamente ou Parcialmente Superior”
nos cinco Objetivos Específicos.
Médio Superior: 1º indicador “Bom” e o 2º indicador “Plenamente ou
Parcialmente Superior” em pelo menos três dos cinco Objetivos Específicos.
Médio: “1º indicador “Regular” e o 2º indicador “Plenamente ou Parcialmente
ÍNDICE DE
Superior em pelo menos três dos cinco Objetivos Específicos.
DESEMPENHO
Médio Inferior: 1º indicador “Regular” e o 2º indicador “Parcialmente Inferior
DO PMAS
ou Insuficiente” em três dos cinco Objetivos Específicos.
Baixo: 1º indicador “Ruim” e o 2º indicador “Parcialmente Inferior ou
Insuficiente” em três dos cinco Objetivos Específicos.
Muito Baixo: 1º indicador “Ruim” e o 2º indicador “Parcialmente Inferior ou
Insuficiente” nos cinco Objetivos Específicos.
Prejudicado: 1º indicador “Péssimo” e 2º indicador “Insuficiente” em todos os
Objetivos Específicos.

392
TABELA 243
ESTRUTURA DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PMAS)
OBJETIVOS
DIRETRIZES METAS RESULTADOS ESPERADOS
ESPECÍFICOS
1º RESULTADO:
Adequação da rede de atendimento
às demandas da população do
município, em função das situações
1ª DIRETRIZ:
de vulnerabilidade e risco
Implantação e
13 2º RESULTADO:
Aprimoramento das
METAS Ampliação da oferta de serviços,
Ofertas
programas, projetos e benefícios às
Socioassistenciais
famílias e pessoas em situação de
1º OBJETIVO: vulnerabilidade e risco, considerando
Adequar a cobertura as necessidades verificadas na
dos serviços, realidade local
programas, projetos e 2ª DIRETRIZ: 3º RESULTADO:
benefícios Provimento de 3 Garantia de espaços físicos e recursos
considerando as Infraestrutura METAS materiais adequados para o
demandas Adequada desenvolvimento do trabalho
identificadas no 2º RESULTADO:
município Ampliação da oferta de serviços,
programas, projetos e benefícios às
3ª DIRETRIZ: famílias e pessoas em situação de
Garantia de acesso aos vulnerabilidade e risco social,
2
Benefícios e Programas considerando as necessidades
METAS
de Transferência de verificadas na realidade local
Renda 3º RESULTADO:
Garantia de espaços físicos e recursos
materiais adequados para o
desenvolvimento do trabalho
5ª DIRETRIZ:
2º OBJETIVO: Valorização e
4
Efetivar ações de Qualificação dos/as
METAS
valorização do/a Trabalhadores/as do 4º RESULTADO:
trabalhador/a do SUAS Qualificação dos/as trabalhadores/as
SUAS e à estruturação 6ª DIRETRIZ: do SUAS e do processo de trabalho
do processo de Qualificação dos 5
trabalho institucional Procedimentos de METAS
Trabalho
3º OBJETIVO: 5º RESULTADO:
Instrumentalizar a Efetivação de leis e normativas,
4ª DIRETRIZ:
Política Municipal de instrumentos de planejamento,
Legitimidade da 6
Assistência Social, organização, direção, execução,
Política Municipal de METAS
garantindo monitoramento e avaliação e controle
Assistência Social
legislações, da Política Municipal de Assistência
normativas, estrutura Social
organizacional, 6º RESULTADO:
procedimentos e Adequação Orçamentária e
9ª DIRETRIZ:
orçamento e Financeira do Fundo Municipal de
Planejamento 2
financiamento para o Assistência Social, considerando as
Orçamentário e METAS
seu funcionamento demandas identificadas o
Financeiro
qualificado e investimento necessário e o Custo-
organizado Efetividade

393
4º OBJETIVO:
Fortalecer práticas e
mecanismos que
favoreçam o processo
7º RESULTADO:
democrático, 8ª DIRETRIZ:
Fortalecimento de práticas e
participativo e o Fortalecimento do 2
mecanismos de participação social e
exercício do controle Controle Social e METAS
das instâncias de controle social no
social no Participação Popular
SUAS
planejamento e
execução da Política
Municipal de
Assistência Social
5º OBJETIVO:
Integrar e Articular a 7ª DIRETRIZ: 8º RESULTADO:
rede socioassistencial Aprimoramento da 1 Fortalecimento do trabalho
com as demais Articulação META intersetorial no atendimento,
políticas e órgãos Intersetorial especialmente ao público prioritário
setoriais

TABELA 244
OBJETIVOS ESPECÍFICOS E METAS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS METAS
1ª DIRETRIZ: 13 metas
1º OBJETIVO: Adequar a cobertura dos serviços, programas,
2ª DIRETRIZ: 3 metas
projetos e benefícios considerando as demandas identificadas no
3ª DIRETRIZ: 2 metas
município.
TOTAL: 18 metas
5ª DIRETRIZ: 4 metas
2º OBJETIVO: Efetivar ações de valorização do/a trabalhador/ a do
6ª DIRETRIZ: 5 metas
SUAS e à estruturação do processo de trabalho institucional.
TOTAL: 9 metas
3º OBJETIVO: Instrumentalizar a Política Municipal de Assistência
4ª DIRETRIZ: 6 metas
Social, garantindo legislações, normativas, estrutura organizacional,
9ª DIRETRIZ: 2 metas
procedimentos e orçamento e financiamento para o seu
TOTAL: 8 metas
funcionamento qualificado e organizado.
4º OBJETIVO: Fortalecer práticas e mecanismos que favoreçam o
processo democrático, participativo e o exercício do controle social 8ª DIRETRIZ: 2 metas
no planejamento e execução da Política Municipal de Assistência TOTAL: 2 metas
Social.
5º OBJETIVO: Integrar e Articular a rede socioassistencial com as 7ª DIRETRIZ: 1 meta
demais políticas e órgãos setoriais TOTAL: 1 meta
TOTAL DE METAS ESTABELECIDAS 38 METAS

394
ESTRUTURA DA
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
DE AMERICANA

395
2.6. ESTRUTURA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL DE AMERICANA

2.6.1. COBERTURA DA REDE SOCIOASSISTENCIAL

a) CADASTRO ÚNICO
TABELA 245
CADASTRO ÚNICO DE AMERICANA
Endereço: Avenida Brasil, nº 1.293 – Jardim São Paulo
Telefone: (19) 3475.8700
E-mail: cadunico1@americana.sp.gov.br
Abrangência: Municipal

b) ATENDIMENTO – PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

TABELA 246
CENTROS DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS)
SERVIÇOS DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)
CRAS GUANABARA
Endereço: Rua da Tijuca, nº 182 – Jardim Guanabara
Telefone: (19) 3407.8002
E-mail: crasguanabara@americana.sp.gov.br
Capacidade de Atendimento: 5.000 famílias referenciadas | 1.000 famílias atendidas e/ou
acompanhadas no ano
Abrangência: Territorial – bairros referenciados:
Área de Planejamento 7: Bairro Leitão, Bela Vista, Centro, Chácara Pântano, Chácara
Rodrigues, Jd. Guanabara, Jd. Progresso, Jd. Novo Horizonte, Jd. Lizandra, Pq. Ideal,
Paulistano, São Domingos, Santa Maria, Vale Rio Branco, Vila Jones, Vila Redher, Catharina
Zanaga, Vila Dainese, Sitio da Gruta, Vila Amorim, Jardim Dona Judith, Jardim Santa Mônica,
Vila Santa Inês, Vila Trevisoli, Vila Louricilda, Vila Massucheto.
Área de Planejamento 1: Vila Medon, Vila Paraíso, Vila Pavan.
Área de Planejamento 6: Parque das Nações, Morada do Sol, São Roque, Jardim Bazanelli.
Área de Planejamento 8: Frezzarin, Jardim Girassol, Vila Tônica, Jardim Planalto, Vila De
Nadai, Vila Cechino, Vila Medon, Vila Paraíso, Vila Santo Antônio.
CRAS JD. NOSSA SRA. APARECIDA
Endereço: Rua Caetano de Campos, 60 – Jardim Nossa Senhora Aparecida
Telefone: (19) 3469.2339
E-mail: crasnsa@americana.sp.gov.br
Capacidade de Atendimento: 5.000 famílias referenciadas | 1.000 famílias atendidas e/ou
acompanhadas no ano
Abrangência: Territorial – bairros referenciados:
Área de Planejamento 2: Chácara Letônia, Chácara Lucila, Chácara Mantovani, Fazendinha,
Iate Clube de Americana, Jd. Brasil, Jd. Santa Eliza, Jd. Nossa Senhora Aparecida, Paineiras,
Pq. Das Mangueiras, Pq. Dos Namorados, Recanto Jatobá, Recanto Vista Alegre, Rivieira
Tamborlim, Salto Grande, Sobrado Velho, Vale das Nogueiras, Vila Bela, Zanaga, Zanaga I,
Zanaga II.

396
Área de Proteção Ambiental Municipal de Americana (APAMA): área rural pós represa,
Fazenda Sobrado Velho, Assentamento Milton Santos e Acampamentos Monte Verde e
Roseli Nunes.
CRAS PRAIA AZUL
Endereço: Rua Maranhão, nº 1595 – Jardim São Benedito
Telefone: (19) 3467.2256
E-mail: craspa@americana.sp.gov.br
Capacidade de Atendimento: 5.000 famílias referenciadas | 1.000 famílias atendidas e/ou
acompanhadas no ano
Abrangência: Territorial – bairros referenciados:
Área de Planejamento 3: Bairro Camargo, Bairro da Lagoa, Balneário Monte Carlo,
Balneário Rivieira, Balneário Salto Grande, Berinjela, Bosque dos Ipês, Chácara Lucilia,
Chácara Machado, Fazenda Santa Lucia, Fazenda Santo Ângelo, Iate Clube de Campinas, Jd.
América II, Jd. da Mata, Jd. do Lago, Jd. Santo Antonio, Jd. São Benedito, Jd. São José, Jd. São
Sebastião, L.M.F. Jorge, Pq. Dom Pedro II, Recanto Azul, Remanso Azul, Residência Santa
Paula, Residencial Tancredi, Sítio Olho D’ÀGUA, Monte Carlo.
CRAS SÃO JERÔNIMO
Endereço: Rua Carlos Vassalo, nº 370 – São Jerônimo
Telefone: (19) 3462.7151
E-mail: crassj@americana.sp.gov.br
Capacidade de Atendimento: 5.000 famílias referenciadas | 1.000 famílias atendidas e/ou
acompanhadas no ano
Abrangência: Territorial – bairros referenciados:
Área de Planejamento 6: Bairro da Balsa, Jd. Da Paz, Mario Covas, Pq. Gramado, Pq. Da
Liberdade, São Jerônimo.
Área de Planejamento 7: Jardim Mirian, Vila Omar, Jardim Paulista.
Área de Planejamento 8: Jardim Ipiranga, Jardim Mollon, Jardim Paulista, Vila Pântano.
CRAS SÃO MANOEL
Endereço: Rua São Thiago, nº 320 – São Manoel
Telefone: (19) 3468.6103
E-mail: crassmanoel@americana.sp.gov.br
Capacidade de Atendimento: 5.000 famílias referenciadas | 1.000 famílias atendidas e/ou
acompanhadas no ano
Abrangência: Territorial – bairros referenciados:
Área de Planejamento 4: Jardim dos Pinheiros, Jardim Esplanada, Jardim dos Ipês
Amarelo, Cariobinha, Franciscangelis, Jardim Pau Brasil, São Manoel, Cordenunsi, Parque
Nova Carioba, Jardim Nossa Senhora do Carmo, Residencial. Jaguari, São Vito, Campo Verde,
Vila Bertine I, ll e lll, Vila Maule, Vila Lourdes, Vila Margarida, Vila Mariana, Vila Nura, Vila
Belvedere, Jardim Santa Sofia,
Área de Planejamento 5: Boa Vista, Bosque da Saúde, Werner Plass, Colina, Fazenda
Machadinho, Jardim N. Sra. de Fátima, Jardim Santana, Jardim Bertoni, São Luiz, Campo
Limpo I e ll, Chácara Santa Cruz, / Jardim Mirandola I e ll, Bôer, Vila Israel, Vila Camargo,
Vila Gobbo, Vila Santa Mônica, Vila Sant’Angelo, Jardim Santa Rosa, Residencial Lindarma,
Jardim Helena, Jardim América I, Jardim Progresso, Jardim Boa Vista.
CRAS VILA MATHIENSEN
Endereço: Rua dos Tucanos, nº 270 – Vila Mathiensen
Telefone: (19) 3407.2770
E-mail: crasvm@americana.sp.gov.br
Capacidade de Atendimento: 5.000 famílias referenciadas | 1.000 famílias atendidas e/ou
acompanhadas no ano
Abrangência: Territorial – bairros referenciados:
Área de Planejamento 10: Bairro Cachoeira, Bairro Filipada, Cidade Jardim, Fazenda Cillos,
Jd. Alvorada, Jd. Das Flores, Jd. Dos Lírios, Jd. Primavera, Jd. São José, Jd. Thelja, Pq. Novo
Mundo, Nilsen Ville, Vila Mathiensen, Fazenda Jacyra, Jardim Brasília,
Área de Planejamento 8: Jardim Paulista, Jardim Amélia, Jardim São Paulo I e II e III e VI,
Jardim Brasília, Jardim São Pedro, Jardim Glória, Residencial Nardini.
Área de Planejamento 9: Conserva, Vila Galo, Jardim Briedis, Nova Americana, Rasmussen,
Vila Santa Catarina, Jardim Maria Cristina, Vila Biasi.

397
TABELA 247
SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS (SCFV)
ASSOCIAÇÃO DE PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA DE AMERICANA (APAM)
Endereço da Sede: Rua dos Apeninos, nº 219 – Jardim Alvorada
Telefone: (19) 3475.7200
E-mail: secretariaongapam@gmail.com
Unidade do SCFV:
Capacidade de Atendimento: 150 usuários/as
Equipamento de Referência: CRAS PRAIA AZUL
Área de Abrangência: Territorial – bairros referenciados ao CRAS de referência
Endereço: Rua Maranhão, nº 1.437 – Praia Azul
Telefone: (19) 9.9773.1208
E-mail: apamscfv@gmail.com
CASA DE DOM BOSCO
Capacidade de Atendimento: 100 usuários/as
Equipamento de Referência: CRAS VILA MATHIENSEN
Área de Abrangência: Territorial – bairros referenciados ao CRAS de referência
Endereço: Rua dos Colibris, nº 235 – Jardim dos Lírios
Telefone: (19) 3406.1147 / (19) 3406.3332
E-mail: coord.casade@dombosco.br
CRUZADA DAS SENHORAS CATÓLICAS
Endereço da Sede: Avenida Nove de Julho, nº 141 – Centro
Telefone: (19) 3461.1657
E-mail: cruzadadsa@hotmail.com
Unidade do SCFV I:
Capacidade de Atendimento: 100 usuários/as
Equipamento de Referência: CRAS JD. NOSSA SRA. APARECIDA
Área de Abrangência: Territorial – bairros referenciados ao CRAS de referência
Endereço: Rua Cruz e Souza, nº 30 – Antônio Zanaga
Telefone: (19) 3601.6915
E-mail: scfv.zanaga@gmail.com
Unidade do SCFV II:
Capacidade de Atendimento: 100 usuários/as
Equipamento de Referência: CRAS GUANABARA
Área de Abrangência: Territorial – bairros referenciados ao CRAS de referência
Endereço: Rua da Urca, nº 271 – Jardim Guanabara
Telefone: (19) 3601.4815
E-mail: scfv.guanabara@gmail.com
DIACONIA SÃO JUDAS TADEU
Endereço da Sede: Avenida Armando Sales de Oliveira, nº 730 – Jardim Ipiranga
Telefone: (19) 3406.1567
E-mail: equipeccpa@yahoo.com.br
Unidade do SCFV:
Capacidade de Atendimento: 100 usuários/as
Equipamento de Referência: CRAS SÃO JERÔNIMO
Área de Abrangência: Territorial – bairros referenciados ao CRAS de referência
Endereço: Rua da Devoção, nº 67 – Jardim da Paz
Telefone: (19) 3407.6446
E-mail: projetocaminhodiaconia@gmail.com
SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO MULTIDISCIPLINAR PARA ADOLESCENTE DE AMERICANA
(SOMA)
Endereço da Sede: Praça dos Expedicionários, nº 29 – Vila Medon
Telefone: (19) 3461.2495 / (19) 3462.3946 / (19) 3462.5966
E-mail: coordenadora@soma-americana.com.br
Unidade do SCFV:
Capacidade de Atendimento: 100 usuários/as

398
Equipamento de Referência: CRAS SÃO MANOEL
Área de Abrangência: Territorial – bairros referenciados ao CRAS de referência
Endereço: Rua Chucri Zogbi, nº 540 – São Vito
Telefone: (19) 3478.0968
E-mail: ccsaovito@gmail.com
SERVIÇO SOCIAL PRESBITERIANO DE AMERICANA (SESPA)
Capacidade de Atendimento: 100 usuários/as
Equipamento de Referência: CRAS VILA MATHIENSEN
Área de Abrangência: Territorial – bairros referenciados ao CRAS de referência
Endereço: Rua Pica Pau, nº 80 – Jardim dos Lírios
Telefone: (19) 3407.5128 / (19)3407.5257
E-mail: sespaamericana@yahoo.com.br

TABELA 248
PROGRAMAS DE HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE AMERICANA (APAE)
Capacidade de Atendimento: 200 usuários/as
Equipamento de Referência: CRAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço: Rua Abrahim Abraham, nº 97 – Residencial Nardini
Telefone: (19) 2198.9393
E-mail: apaeamericana@apaeamericana.com.br
CENTRO DE PROMOÇÃO À CIDADANIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL (CPC)
Capacidade de Atendimento: 50 usuários/as
Equipamento de Referência: CRAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço: Avenida Bandeirantes, nº 2.660 – Jardim Santana.
Telefone: (19) 3461.6364 / (19) 3604.9399
E-mail: contato@cpcamericana.com.br

TABELA 249
PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DA INTEGRAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO
CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA-ESCOLA (CIEE)
Capacidade de Atendimento: 347 usuários/as
Equipamento de Referência: CRAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço: Rua Sete de Setembro, nº 82 – Centro
Telefone: (19) 3405.6621
E-mail: inscricoecons@ciee.org.br
DIACONIA SÃO JUDAS TADEU
Capacidade de Atendimento: 10 usuários/as
Equipamento de Referência: CRAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço: Avenida Armando Sales de Oliveira, nº 730 – Jardim Ipiranga
Telefone: (19) 3406.1567
E-mail: equipeccpa@yahoo.com.br
SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO MULTIDISCIPLINAR PARA ADOLESCENTE DE AMERICANA
(SOMA)
Capacidade de Atendimento: 210 usuários/as
Equipamento de Referência: CRAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço: Praça dos Expedicionários, nº 29 – Vila Medon
Telefone: (19) 3461.2495 / (19) 3462.3946
E-mail: coordenadora@soma-americana.com.br

399
c) ATENDIMENTO – PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE

TABELA 250
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS)
CREAS AMERICANA
Endereço: Rua Antônio Feliciano Castilho, nº 594 –Jardim Louricilda
Telefone: (19) 3407.8448
E-mail: creas@americana.sp.gov.br
Capacidade de Atendimento: 40 indivíduos por dupla psicossocial
Abrangência: Municipal
Serviços:
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI)
Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de
Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviços à Comunidade (PSC)

TABELA 251
SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE
SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL (SEAS)
ASSOCIAÇÃO VINDE A LUZ
Endereço da Sede: Rua Jorge Juventino de Aguiar, nº 75-A – Conjunto Habitacional Roberto
Romano – Santa Bárbara d’Oeste/SP
Telefone: (19) 3476.3049
E-mail: luiz@vindealuz.com.br
Unidade do Serviço:
Capacidade de Atendimento: 100 usuários/as
Equipamento de Referência: CREAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço: Rua Paraná, nº 495 – Machadinho
Telefone: (19) 3476.3049
E-mail: abordagemam@vindealuz.com.br
SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PARA PESSOAS ADULTAS COM
DEFICIÊNCIA, IDOSAS E SUAS FAMÍLIAS EM CENTRO DIA
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE AMERICANA (APAE)
Capacidade de Atendimento: 80 usuários/as
Equipamento de Referência: CREAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço: Rua Guerino Gobbo, nº 499 – Jardim Glória
Telefone: (19) 99266.6242
E-mail: coordcd@apaeamericana.com.br

400
d) ATENDIMENTO – PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE

TABELA 252
SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
ASSOCIAÇÃO AMERICANENSE DE ACOLHIMENTO (AAMA)
Modalidade: Abrigo Institucional
Capacidade de Atendimento: 20 usuários/as
Equipamento de Referência: CREAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço da Sede: Rua Paulo Setúbal, nº 200 – Vila Santa Inês
Telefone: (19) 3461.4737
E-mail: aama_feliz@yahoo.com.br
ASSOCIAÇÃO DE PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA DE AMERICANA (APAM)
Endereço da Sede: Rua dos Apeninos, nº 219 – Jardim Alvorada
Telefone: (19) 3475.7200
E-mail: secretariaongapam@gmail.com
Unidade do Serviço:
Modalidade: Família Acolhedora
Capacidade de Atendimento: 20 usuários/as
Equipamento de Referência: CREAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço: Rua dos Urais, nº 170 – Jardim Alvorada
Telefones: (19) 3475.7200 | (19) 99927.9585
E-mail: apamfamiliaacolhedora@gmail.com
CASA DE ORIENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL SEAREIROS DE JESUS (COASSEJE)
Endereço da Sede: Rua 7 de setembro, nº 25 – Centro
Telefone: (19) 3461.4050
E-mail: coasseje@coasseje.com.br
Unidade do Serviço:
Modalidade: Abrigo Institucional
Capacidade de Atendimento: 20 usuários/as
Equipamento de Referência: CREAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço: Rua Sergipe, nº 35 – Jardim Colina
Telefone: (19) 3621.3721
E-mail: coord.acolhimento@coasseje.com.br

TABELA 253
SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
PARA JOVENS E PESSOAS ADULTAS
ASSOCIAÇÃO AMERICANENSE DE ACOLHIMENTO (AAMA)
Endereço da Sede: Rua Paulo Setúbal, nº 200 – Vila Santa Inês
Telefone: (19) 3461.4737
E-mail: aama_feliz@yahoo.com.br
Unidade do Serviço:
Modalidade: República
Capacidade de Atendimento: 6 usuários/as
Equipamento de Referência: CREAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço: Rua Paulo Setúbal, nº 187 – Vila Santa Inês
Telefone da Sede: (19) 3461.4737
E-mail: aamarepublica@gmail.com

401
ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA LAR DA MÃE ESPERANÇA (AELME)
Modalidade: Abrigo Institucional
Capacidade de Atendimento: 20 usuários/as
Equipamento de Referência: CREAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço da Sede: Rua Diogo de Faria, nº 420 – Cordenonsi
Telefone: (19) 3461.8493
E-mail: larmaeesperanca@gmail.com
ASSOCIAÇÃO VINDE A LUZ
Endereço da Sede: Rua Jorge Juventino de Aguiar, nº 75-A – Conjunto Habitacional Roberto
Romano – Santa Bárbara d’Oeste/SP
Telefone: (19) 3476.3049
E-mail: luiz@vindealuz.com.br
Unidade do Serviço:
Modalidade: Abrigo Institucional
Capacidade de Atendimento: 10 usuários/as
Equipamento de Referência: CREAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço: Rua Paraná, nº 495 – Machadinho
Telefone: (19) 3406.3655
E-mail: luiz@vindealuz.com.br

TABELA 254
SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
PARA PESSOAS IDOSAS
ASSOCIAÇAO BENEFICENTE RESIDENCIAL EVANGÉLICO BENAIAH
Modalidade: Abrigo Institucional
Capacidade de Atendimento: 35 usuários/as
Equipamento de Referência: CREAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço da Sede: Rua Benaiah, nº 290 – Terramérica
Telefone: (19) 3461.8472
E-mail: contato@benaiah.org.br
VILA DE SÃO VICENTE DE PAULO DE AMERICANA – LAR DOS VELHINHOS DE SAO VICENTE
DE PAULO
Modalidade: Abrigo Institucional
Capacidade de Atendimento: 35 usuários/as
Equipamento de Referência: CREAS do município
Área de Abrangência: Municipal
Endereço da Sede: Avenida Nove de Julho, nº 733 – São Domingos
Telefone: (19) 3461.1449
E-mail: coordenacao.velhinhos@gmail.com

e) ASSESSORAMENTO E DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS

TABELA 255
PROGRAMA DE PROMOÇÃO DO DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À
CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
CASA DE ORIENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL SEAREIROS DE JESUS (COASSEJE)
Endereço: Rua Sete de Setembro, nº 25 – Centro
Telefone: (19) 3461.4050 / (19) 3601.6550
E-mail: coasseje@coasseje.com.br

402
2.6.2. RECURSOS HUMANOS

Para a execução da Política Municipal de Assistência Social conta-se com a


colaboração de 346 trabalhadores/as do SUAS sendo 103 de rede pública e 243 da
rede privada, 132 da Proteção Social Básica e 171 da Proteção Social Especial e 55
de nível fundamental, 112 de nível médio e 178 de nível superior conforme exposto
abaixo.

TABELA 256
TRABALHADORES/AS DO SUAS

ESPECIALIZAÇÃO
EQUIPAMENTOS

FUNDAMENTAL

INFORMAÇÃO
SUPERIOR
QTD. DE

TOTAL
MÉDIO

SEM
REDE SOCIOASSISTENCIAL

Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) 06 05 10 21 07 - 43


Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) 07 01 14 22 - - 37
Programas de Habilitação e Reabilitação da Pessoa com
Deficiência
02 01 04 19 - - 24
Programas de Promoção da Integração ao Mercado de Trabalho 03 04 07 16 01 - 28
TOTAL PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA 18 11 35 78 08 - 132
Centro de Referência Especializado de Assistência Social
(CREAS)
01 - 05 07 08 - 20
Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) 01 - 01 01 - - 02
Serviço de Proteção Social Especial em Centro Dia 01 03 06 06 - - 15
TOTAL PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
DE MÉDIA COMPLEXIDADE
03 03 12 14 08 - 37
Acolhimento para Criança e Adolescente 03 13 18 21 03 - 55
Acolhimento para Jovens, Pessoas Adultas ou Famílias 03 04 04 05 - 01 14
Acolhimento para Pessoas Idosas 02 20 26 16 03 - 65
TOTAL PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
DE ALTA COMPLEXIDADE
08 37 48 42 06 01 134
Programa de Defesa de Direito 01 - 01 02 - - 03
Cadastro Único 01 - 03 02 01 - 06
Órgão Gestor do SUAS e Secretaria Executiva do CMAS 01 04 13 10 07 - 34
TOTAL DEMAIS EQUIPAMENTOS 03 04 17 14 08 - 43
TOTAL DE RECURSOS HUMANOS
NA POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
32 55 112 148 30 01 346
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução e Monitoramento das Ofertas Socioassistenciais do 1º trimestre de 2020,
Questionários do Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social (CNEAS) e dados disponíveis no Cadastro Nacional
do SUAS (CadSUAS).
Período de Referência: Fevereiro a Maio de 2020.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

403
GRÁFICO 142
TRABALHADORES/AS DO SUAS – ESCOLARIDADE

Fonte: Dados expostos na tabela acima.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 143
TRABALHADORES/AS DO SUAS – REDE PÚBLICA E PRIVADA

Fonte: Dados expostos na tabela acima.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

GRÁFICO 144
TRABALHADORES/AS DO SUAS – NÍVEL DE PROTEÇÃO

Fonte: Dados expostos na tabela acima.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

404
São 178 trabalhadores/as do SUAS de nível superior, nas seguintes áreas de
formação profissional:

TABELA 257
TRABALHADORES/AS DO SUAS – NÍVEL SUPERIOR

ADMINISTRAÇÃO

OUTROS OU SEM
SERVIÇO SOCIAL

OCUPACIONAL

INFORMAÇÃO
PSICOLOGIA

PEDAGOGIA

TERAPIA

DIREITO

TOTAL
REDE SOCIOASSISTENCIAL

Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) 16 05 - - - 01 06 28


Serviços de Convivência e Fortalecimento de
07 09 05 - - 01 - 22
Vínculos (SCFV)
Programas de Habilitação e Reabilitação da Pessoa
03 06 03 03 - - 04 19
com Deficiência
Programas de Promoção da Integração ao Mercado
03 02 05 - - 02 05 17
de Trabalho
TOTAL PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA 29 22 13 03 - 04 15 86
Centro de Referência Especializado de Assistência
10 05 - - - - - 15
Social (CREAS)
Serviço Especializado em Abordagem Social
- 01 - - - - - 01
(SEAS)
Serviço de Proteção Social Especial em Centro Dia 02 01 - 01 - - 02 06
TOTAL PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
12 07 - 01 - - 02 22
DE MÉDIA COMPLEXIDADE
Acolhimento para Criança e Adolescente 04 07 03 - - - 10 24
Acolhimento para Jovens, Pessoas Adultas ou
02 03 - - - - - 05
Famílias
Acolhimento para Pessoas Idosas 04 03 - 01 - - 11 19
TOTAL PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
10 13 03 01 - - 21 48
DE ALTA COMPLEXIDADE
Programa de Defesa de Direito 01 01 - - - - - 02
Cadastro Único - - - - 01 - 02 03
Órgão Gestor do SUAS e Secretaria Executiva do
08 02 01 - 01 02 03 17
CMAS
TOTAL DEMAIS EQUIPAMENTOS 09 03 01 - 02 02 05 22
TOTAL DE RECURSOS HUMANOS NA POLÍTICA
60 45 17 05 02 06 43 178
MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Fonte: Relatórios Trimestrais de Execução e Monitoramento das Ofertas Socioassistenciais do 1º trimestre de 2020,
Questionários do Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social (CNEAS) e dados disponíveis no Cadastro
Nacional do SUAS (CadSUAS).
Período de Referência: Fevereiro a Maio de 2020.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

405
GRÁFICO 145
TRABALHADORES/AS DO SUAS – NÍVEL SUPERIOR

Fonte: Dados expostos na tabela acima.


Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

406
2.6.3. FINANCIAMENTO

Para a execução das ofertas socioassistenciais, a SASDH possui uma estrutura


financeira composta por recursos de origem do Fundo Nacional de Assistência Social
– FNAS, do Fundo Estadual de Assistência Social – FEAS e de recursos próprios. O
município garante, com recursos próprios, o financiamento dos serviços ofertados,
consubstanciado os respectivos recursos através dos três instrumentos
disponibilizados em lei:

PPA – Plano Plurianual: elaborado no primeiro ano do mandato do chefe do poder


executivo, para entrar em vigor no ano seguinte, com vigência para 04 anos;

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias: lei anual que estabelece as metas fiscais e as
diretrizes para elaboração do orçamento;

LOA – Lei Orçamentária Anual: lei anual, que prevê as receitas e fixa as despensas a
serem realizadas, visando atender as metas contidas na LDO e os projetos e
programas contemplados no PPA. A LOA é composta pelo Orçamento Fiscal,
Orçamento de Investimentos Estatais e pelo Orçamento da Seguridade.

Os valores financeiros estão apresentados nas tabelas abaixo.

TABELA 258
ESTIMATIVA DE RECEITAS DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
FONTE GRUPO/PISO DETALHAMENTO VALOR TOTAL
Programa Nacional de Promoção do
ACESSUAS Acesso ao Mundo do trabalho
R$62.000,00
BPC na ESCOLA Programa BPC na Escola R$ 2.000,00
(FNAS) PBF Piso Básico Fixo R$ 432.000,00
Fundo Piso de Convivência e
SCFV R$ 229.000,00
Nacional de Fortalecimento de Vínculos
Assistência PAEFI Piso Fixo de Média Complexidade R$ 156.000,00
Social MSE Piso Fixo de Média Complexidade R$ 105.600,00
ABORDAGEM
Piso Fixo de Média Complexidade R$ 60.000,00
SOCIAL
Piso de Transição de Média
PTMC R$ 152.820,00
Complexidade

407
PAC I CRIANÇA/ Piso de Alta Complexidade I –
R$ 300.000,00
ADOLESCENTE Criança/Adolescente
PAC I Piso de Alta Complexidade R$ 108.000,00
Ações Estratégicas do Programa de
AEPETI R$ 300.000,00
Erradicação do Trabalho Infantil
Índice de Gestão Descentralizada do
(FNAS) IGD-PBF R$ 300.000,00
Programa Bolsa Família
Fundo Índice de Gestão Descentralizada do
Nacional de IGD-SUAS R$ 36.000,00
SUAS
Assistência Dívidas - exercícios
Social Proteção Social Básica R$ 1.062.000,00
anteriores
Dívidas - exercícios
Proteção Social Especial R$ 800.000,00
anteriores
Transferências Emenda Parlamentar Proteção
R$ 810.000,00
Voluntárias Social Básica
Transferências Emenda Parlamentar Proteção
R$ 1.100.000,00
Voluntárias Social Especial
(FEAS)
Fundo
Proteção Especial de Alta
Estadual de PSEAC R$ 573.741,65
Complexidade
Assistência
Social
Prefeitura de
Municipal Transferências correntes R$ 9.823.615,00
Americana

ESTIMATIVA TOTAL DE RECEITAS DO FMAS - ANUAL R$ 16.412.776,65


Fonte: Lei Orçamentária Anual nº 6.387 de 2019.

TABELA 259
RESUMO DA ESTIMATIVA DE RECEITAS DO FUNDO MUNICIPAL DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL
%
FONTE DE RECURSOS VALOR
APROXIMADO
Fundo Nacional de Assistência Social R$ 6.015.420,00 36,66 %

Fundo Estadual de Assistência Social R$ 573.741,65 3,49 %

Prefeitura Municipal de Americana R$ 9.823.615,00 59,85 %

TOTAL R$ 16.412.776,65 100%


Fonte: Lei Orçamentária Anual nº 6.387 de 2019.

408
TABELA 260
ESTIMATIVA DE RECURSOS PARA A ASSISTÊNCIA SOCIAL
%
FONTE DE RECURSOS VALOR
APROXIMADO
Recursos próprios alocados no FMAS R$ 6.170.753,24 36,34 %

Recursos próprios alocados na SASDH R$ 10.808.846,76 63,66 %

TOTAL R$ 16.979.600,00 100%


Fonte: Lei Orçamentária Anual nº 6.387 de 2019.

409
CONSIDERAÇÕES FINAIS

410
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Segundo a Norma Operacional Básica – NOB-SUAS de 2012 o Plano de Assistência


Social, previsto no art. 30 da LOAS, é uma ferramenta de planejamento estratégico
que organiza, regula e norteia a execução da política pública na perspectiva do SUAS.

Dessa forma, faz-se relevante mencionar que para além de um instrumento de


planejamento, ele se constitui enquanto resultado do esforço coletivo do poder
público, trabalhadores/as, conselheiros/as, usuários/as e demais atores envolvidos
com a Política Municipal de Assistência Social, e busca incorporar as demandas da
sociedade às responsabilidades políticas, e tornar claras as diretrizes para
efetivação da assistência social como política de direito e por sua vez dever do
Estado (PNAS, 2004, p.13).

Assim a conclusão da elaboração do plano, com definição das metas e prioridades


para os próximos anos, não significa o findar do trabalho, mas a continuidade do
processo de consolidação da política pública com foco nas prioridades e metas
estabelecidas.

Por se tratar de um instrumento de planejamento, é importante que seja entendido


como um processo contínuo que deve ser avaliado estando passível a alterações,
com vistas a atender a realidade social do município.

411
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

412
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMERICANA. Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município de


Americana (PDDI). Lei Municipal nº 5.997, de 22 de dezembro de 2016 e suas
alterações.

_____________. Deliberações da X Conferência Municipal de Assistência Social de


Americana. Resolução do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) nº
54/2015.

_____________. Política Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de


Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PMCFC).
Resolução Conjunta do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e Conselho
Municipal dos Direitos de Criança e do Adolescente (CMDCA) nº 002/2011.

_____________. Regulamenta a execução de Programas Socioassistenciais em


âmbito municipal e as referências de custo para cofinanciamento através da
Rede Privada do SUAS. Resolução Conjunta Conselho Municipal de Assistência
Social (CMAS) e Secretaria de Ação Social e Desenvolvimento Humano (SASDH) nº
05/2015.

_____________. Informativo Socioeconômico do Município de Americana – SP nº 35


– 2019 / Ano Base 2018. Prefeitura Municipal de Americana. Secretaria de
Planejamento. Americana: 2019.

_____________. Informativo Socioeconômico do Município de Americana – SP nº 27


– 2011 / Ano Base 2010. Prefeitura Municipal de Americana. Secretaria de
Planejamento. Americana: 2011.

_____________. Dados do Município. Sistema Geoprocessamento. Prefeitura Municipal


de Americana. Secretaria de Planejamento. Americana: 2019.

_____________. Instrumentais: Planos de Trabalhos e Relatórios da Rede Pública e


Privada e Termos de Referência do Chamamento Público nº 009/2016.
Prefeitura Municipal de Americana. Secretaria de Ação Social e Desenvolvimento
Humano. Americana: 2018 e 2019.

413
BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

_________. Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Lei Federal nº 8.069, de 13


de julho de 1990 e suas alterações.

_________. Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Lei Federal nº 8.742, de 7 de


dezembro de 1993 e suas alterações.

_________. Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Resolução


do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) nº 119,
de 11 de dezembro de 2006.

_________. Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Resolução do Conselho


Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 145, de 15 de outubro de 2004.

_________. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social


(NOB/SUAS). Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 33,
de 12 de dezembro de 2012.

_________. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de


Assistência Social (NOB-RH/SUAS). Resolução do Conselho Nacional de
Assistência Social (CNAS) nº 269, de 13 de dezembro de 2006.

_________. Pacto de Aprimoramento de Gestão do SUAS para o quadriênio 2014-


2017. Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 18, de 15 de
julho de 2013.

_________. Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais. Resolução do


Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 109, de 11 de novembro de 2009
e sua alteração.

_________. Ações de Assessoramento e Defesa e Garantia de Direitos no âmbito


da Assistência Social. Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social
(CNAS) nº 27, de 19 de setembro de 2011.

_________. Promoção da Integração ao Mercado de Trabalho no campo da


Assistência Social. Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº
33, de 28 de novembro de 2011.

414
_________. Habilitação e Reabilitação da Pessoa com Deficiência e a Promoção
de sua Integração à Vida Comunitária no campo da Assistência Social.
Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 34, de 28 de
novembro de 2011.

_________. Reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de


Vínculos (SCFV). Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº
01, de 21 de fevereiro de 2013.

_________. Ratifica a equipe de referência definida pela NOB-RH/SUAS e


reconhece as categorias profissionais de nível superior para atender as
especificidades dos serviços socioassistenciais e das funções essenciais de
gestão do SUAS. Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº
17, de 20 de junho de 2011.

_________. Ratifica e reconhece as ocupações e as áreas de ocupações


profissionais de ensino médio e fundamental do SUAS, em consonância com a
NOB-RH/SUAS. Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nº 09,
de 15 de abril de 2014.

_________. Regulamento Técnico para o Funcionamento das Instituições de


Longa Permanência para Idosos/as. Resolução da Diretoria Colegiada da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (RDC/ANVISA) nº 283, de 26 de setembro de 2005.

_________. Procedimentos relativos ao Benefício de Prestação Continuada (BPC).


Portaria do Ministério do Desenvolvimento Social nº 2.651, de 18 de dezembro de
2018.

_________. Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e


Adolescentes. Resolução Conjunta do Conselho Nacional de Assistência Social
(CNAS) e Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA)
nº 01, de 18 de junho de 2009.

_________. Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS ANOTADA. Ministério do


Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional e Assistência Social (SNAS). Brasília:
2009.

415
_________. NOB-RH/SUAS: Anotada e Comentada. Ministério do Desenvolvimento
Social. Secretaria Nacional e Assistência Social (SNAS). Brasília: 2011.

_________. Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social


(CRAS). Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional e Assistência
Social (SNAS). Brasília: 2009.

_________. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de


Assistência Social (CREAS). Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria
Nacional e Assistência Social (SNAS). Brasília: 2011.

_________. Orientações Técnicas sobre o PAIF – Volume I e II. Ministério do


Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional e Assistência Social (SNAS). Brasília:
2012.

_________. Caderno de Orientações: Serviço de Proteção e Atendimento Integral


à Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Ministério do
Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional e Assistência Social (SNAS). Brasília:
2016.

_________. Perguntas Frequentes: Serviço de Convivência e Fortalecimento de


Vínculos (SCFV). Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional e
Assistência Social (SNAS). Brasília: 2017.

_________. Orientações Técnicas: Serviço de Proteção Social Especial para


Pessoas com Deficiência e suas Famílias, Ofertado em Centro-Dia de
Referência. Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional e
Assistência Social (SNAS). Brasília: 2013.

_________. Serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. Ministério do


Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional e Assistência Social (SNAS). Brasília:
2016.

_________. Manual de Gestão do Cadastro Único para Programas Sociais do


Governo Federal. Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional de
Renda de Cidadania (SENARC). Brasília: 2017 – 3ª edição.

416
_________. Manual do Entrevistador – Cadastro Único para Programas Sociais.
Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional de Renda de Cidadania
(SENARC). Brasília: 2017 – 4ª edição.

_________. Manual do Usuário do Sistema de Condicionalidades (SICON).


Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional de Renda de Cidadania
(SENARC). Brasília: 2014.

_________. Nota Técnica: Ações de Assessoramento e Defesa e Garantia de


Direito. Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional e Assistência
Social (SNAS). Nota Técnica nº 10/2018 do Departamento da Rede Socioassistencial
Privada do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Brasília: 2018.

_________. Nota Técnica: Ações de Assessoramento e Defesa e Garantia de


Direito. Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional e Assistência
Social (SNAS). Nota Técnica nº 10/2018 do Departamento da Rede Socioassistencial
Privada do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Brasília: 2018.

_________. Nota Técnica: Metodologia de cálculo relativa aos novos indicadores


de desenvolvimento das unidades CRAS e CREAS – IDCRAS e IDCREAS
referentes ao ano de 2014. Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria
Nacional e Assistência Social (SNAS). Nota Técnica nº 27/2015 do Departamento de
Gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Brasília: 2015.

_________. Nota Técnica: Metodologia de cálculo do Indicador de


Desenvolvimento dos

Conselhos Municipais de Assistência Social – ID Conselho. Ministério do


Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional e Assistência Social (SNAS).
Departamento de Gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Brasília:
2017.

_________. Necessidades Sociais e Capacidade de Resposta da Política de


Assistência Social: Diagnóstico Atual e Tendências Futuras para o SUAS.
Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional e Assistência Social
(SNAS). Departamento de Gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Coordenação Geral de Vigilância Socioassistencial. Brasília: 2016.

417
_________. Orientações Técnicas da Vigilância Socioassistencial. Ministério do
Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional e Assistência Social (SNAS). Brasília:
2013.

_________. Caderno 3 – Vigilância Socioassistencial: Garantia do Caráter Público


da Política de Assistência Social. Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria
Nacional e Assistência Social. Brasília: 2013.

_________. Capacita SUAS – Planos de Assistência Social: Diretrizes para


Elaboração. Volume 3. Ministério do Desenvolvimento Social e Instituto de
Estudos Especiais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 1 edição.
Brasília: 2008.

_________. Curso de Indicadores para Diagnóstico do SUAS e do Plano Brasil sem


Miséria. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Secretaria
de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI). Secretaria Nacional de Assistência
Social (SNAS). Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Centro de
Estudos Internacionais sobre Governo (CEGOV). Brasília: 2015.

_________. Curso de Atualização em Vigilância Socioassistencial do SUAS.


Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA). Secretaria de Avaliação e
Gestão da Informação (SAGI). Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS).
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Centro de Estudos
Internacionais sobre Governo (CEGOV). Brasília: 2016.

_________. Curso de Controle Social. Ministério do Desenvolvimento Social.


Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS). Brasília: 2018.

_________. Boletim: O Brasil sem Miséria no seu Município. Ministério do


Desenvolvimento Social. Brasília: 2016.

_________. Boletim: Vulnerabilidade Social e Juventude Negra. Ministério do


Desenvolvimento Social. Brasília: 2013.

_________. Boletim: Panorama Municipal. Ministério do Desenvolvimento Social.


Brasília: 2010.

_________. Boletim: Mercado de Trabalho no Censo 2010. Ministério do


Desenvolvimento Social. Brasília: 2010.

418
_________. Boletim: A Extrema Pobreza no seu Município. Ministério do
Desenvolvimento Social. Brasília: 2010.

_________. Relatórios de Informação sobre o Bolsa Família e Cadastro Único.


Ministério da Cidadania/Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria de
Avaliação e Gestão da Informação (SAGI) e Secretaria Nacional de Renda e Cidadania
(SENARC). Brasília: consulta 2017, 2018 e 2019.

_________. Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) – Consulta,


Seleção e Extração de Informações do Cadúnico (CECAD). Ministério do
Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC).
Brasília: consulta Dezembro/2018.

_________. Sistemas: Registro Mensal de Atendimento (RMA) e Cadastro do


Sistema Único de Assistência Social (CadSUAS). Ministério da Cidadania.
Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS). Brasília: consulta 2019.

_________. Sistemas: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)


e Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Ministério do Trabalho.
Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho (PDET). Brasília: consulta
2017, 2018 e 2019.

ENAP, Escola Nacional de Administração Pública. Curso: Gestão Estratégica com


Balanced Scorecard (BSC). Brasília: 2016.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010 e Cidades. Brasília:


consulta 2019.

IPEA-PNUD-FJP, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Programa das Nações


Unidas para o Desenvolvimento e Fundação João Pinheiro. Atlas do
Desenvolvimento Humano no Brasil. Brasília: consulta 2017, 2018 e 2019.

IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Atlas de Vulnerabilidade Social


nos Municípios Brasileiros. Brasília: 2015.

IPEA-FBSP, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Fórum Brasileiro de


Segurança Pública (FBSP). Atlas da Violência 2018: Políticas Públicas e Retratos
dos Municípios Brasileiros. Brasília: 2018.

____________. Atlas da Violência 2017. Brasília: 2017.

419
MDS-OIT, Ministério do Desenvolvimento Social e Organização Internacional do
Trabalho. Diagnóstico Intersetorial Municipal de 2015. Brasília: 2015.

___________, Ministério do Desenvolvimento Social e Organização Internacional do


Trabalho. Diagnóstico Intersetorial Municipal de 2016. Brasília: 2016.

PALLEROSI, Guilherme G. Oficina para Elaboração de Diagnóstico


Socioterritorial para o Plano Municipal de Assistência Social. Diretoria Regional
de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS) Campinas e Coordenadoria de
Gestão Estratégica. Campinas/SP: 2017.

Portal ODM/ODS, Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e Objetivos de


Desenvolvimento Sustentável (ODS). Relatórios Dinâmicos: Monitoramento de
Indicadores. SESI. Paraná: ODM – 2009; ODS – 2018.

SEADE. Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Perfil dos Municípios


Paulistas. São Paulo: 2019.

SNJ-FBSP-UNESCO, Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), Fórum Brasileiro de


Segurança Pública (FBSP) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO). Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência
2017: Desigualdade Racial – Municípios com mais de 100 mil habitantes. São
Paulo: 2017.

SSP-SP. Taxas de Delito e Ocorrências. Secretaria de Segurança Pública do


Governo do Estado de São Paulo. São Paulo: 2019.

WAISELFSZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência 2016: Homicídios por Armas de


Fogo no Brasil. FLACSO Brasil. Brasília: 2016.

WAISELFSZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no


Brasil. FLACSO Brasil. Brasília: 2015.

WAISELFSZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência 2014: Os Jovens do Brasil. FLACSO


Brasil. Rio de Janeiro: 2014.

420
APÊNDICES

421
APÊNDICES

APÊNDICE I: FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR ÁREA DE
PLANEJAMENTO (AP)

TABELA 90-A
FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO DA AP 1 – REGIÃO CENTRO
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR FAIXA DE RENDA
TOTAL DE FAMÍLIAS
BAIRROS R$ 0,00 À R$ R$ 89,01 À R$ R$ 178,01 À 1/2 ACIMA DE 1/2 CADASTRADAS NO
89,00 178,00 SALÁRIO MÍNIMO SALÁRIO MÍNIMO CADASTRO ÚNICO
1 Centro (AP 1) 10 02 03 20 35
2 Vila Medon (AP 1) 01 - 01 03 05
3 Vila Pavan (AP 1) 01 - 02 - 03
4 Vila Rehder 11 - 02 13 26
5 Conserva (AP 1) 02 01 - 03 06
6 Jardim Santana (AP 1) - - 02 01 03
7 Jardim Girassol (AP 1 ) 02 - - 01 03
TOTAL 27 03 10 41 81
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

422
TABELA 90-B
FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO DA AP 2 – REGIÃO ZANAGA
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR FAIXA DE RENDA TOTAL DE FAMÍLIAS
BAIRROS R$ 0,00 À R$ R$ 89,01 À R$ R$ 178,01 À 1/2 ACIMA DE 1/2 CADASTRADAS NO
89,00 178,00 SALÁRIO MÍNIMO SALÁRIO MÍNIMO CADASTRO ÚNICO
1 Loteamento Industrial Abdo Najar 07 - - 01 08
2 Antônio Zanaga I e II 146 39 119 232 536
3 Jardim Nossa Senhora Aparecida 48 11 21 39 119
4 Profilurb – Jd. Nossa Senhora Aparecida 41 09 20 30 100
5 Jardim Vila Bela 26 11 17 30 84
6 Vale das Nogueiras 48 18 38 58 162
7 Jardim Brasil 41 10 41 88 180
8 Jardim Santa Eliza 71 03 10 13 97
9 Barroca - - - 01 01
10 Jardim Novo Paraíso 16 08 23 30 77
11 Chácara Letônia 10 01 08 15 34
12 Chácara Mantovani 01 01 01 02 05
13 Chácara Lucília 01 - 01 01 03
14 Parque das Mangueiras 01 02 03 01 07
15 Parque Primavera - - - 01 01
16 Recanto Jatobá 01 01 01 02 05
17 Recanto Vista Alegre 03 - 02 02 07
18 Residencial Praia dos Namorados 14 04 12 14 44
19 Riviera Tamborlin 01 - - 01 02
20 Vale das Paineiras 02 - 01 02 05
21 Vila Conquista 04 02 04 07 17
TOTAL 482 120 322 570 1.494
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

423
TABELA 90-C
FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO DA AP 3 – REGIÃO PRAIA AZUL
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR FAIXA DE RENDA TOTAL DE FAMÍLIAS
BAIRROS R$ 0,00 À R$ R$ 89,01 À R$ R$ 178,01 À 1/2 ACIMA DE 1/2 CADASTRADAS NO
89,00 178,00 SALÁRIO MÍNIMO SALÁRIO MÍNIMO CADASTRO ÚNICO
1 Iate Clube Campinas 03 01 - 03 07
2 Parque Residencial Tancredi 02 01 02 01 06
3 Olho D’Água 05 - - 01 06
4 Fazenda Santa Lúcia 01 - - 03 04
5 Balneário Riviera 69 12 27 46 154
6 Balneário Salto Grande 22 05 10 24 61
7 Monte Carlo 25 04 13 23 65
8 Jardim do Lago 22 05 06 17 50
9 Jardim da Mata 72 16 30 23 141
10 Parque Dom Pedro II 93 23 60 75 251
11 Recanto Azul 51 08 28 33 120
12 Remanso Azul 07 03 06 03 19
13 Jardim Santo Antônio 06 03 04 06 19
14 Jardim São José (AP 3) 17 03 11 18 49
15 Jardim São Sebastião 06 - 03 04 13
16 Praia Azul 173 28 50 66 317
17 Bosque dos Ipês 01 - - 02 03
18 Campo Belo 03 01 - 03 07
19 Jardim São Benedito 13 02 04 12 31
20 Terras do Imperador 01 - - - 01
21 Vila Nova Esperança 04 - 03 03 10
22 Jardim América II (AP 3) 76 16 30 47 169
23 Jardim Santa Rosa (AP 3) 01 - - - 01
TOTAL 673 131 287 413 1.504

424
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 90-D
FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO DA AP 4 – REGIÃO SÃO VITO
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR FAIXA DE RENDA TOTAL DE FAMÍLIAS
BAIRROS R$ 0,00 À R$ R$ 89,01 À R$ R$ 178,01 À 1/2 ACIMA DE 1/2 CADASTRADAS NO
89,00 178,00 SALÁRIO MÍNIMO SALÁRIO MÍNIMO CADASTRO ÚNICO
1 Cordenonsi 63 12 23 41 139
2 Carioba 02 03 - 02 07
3 Nova Carioba 58 17 33 50 158
4 Cariobinha 12 07 13 23 55
5 Jardim dos Ipês Amarelos - - 01 - 01
6 Jardim Esplanada 01 - 01 01 03
7 Jaguari 44 13 37 54 148
8 Jardim Nossa Senhora do Carmo 28 10 19 31 88
9 São Manoel 68 26 46 66 206
10 São Vito 56 17 35 61 169
11 Vila Margarida 08 - 04 06 18
12 Vila Mariana 14 07 11 16 48
13 Campo Verde 06 02 07 04 19
14 Vila Bertini I, II e III 62 14 26 34 136
15 Recanto (AP 4) - - - 01 01
16 Vila Franciscangelis - - - 01 01
17 Vila Belvedere 08 02 04 16 30
18 Jardim América (AP 4) 01 - - - 01
TOTAL 431 130 260 407 1.228
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

425
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 90-E
FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO DA AP 5 – REGIÃO SÃO LUIZ
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR FAIXA DE RENDA TOTAL DE FAMÍLIAS
BAIRROS R$ 0,00 À R$ R$ 89,01 À R$ R$ 178,01 À 1/2 ACIMA DE 1/2 CADASTRADAS NO
89,00 178,00 SALÁRIO MÍNIMO SALÁRIO MÍNIMO CADASTRO ÚNICO
1 Jardim Colina 18 02 04 15 39
2 Jardim Santana 04 01 03 10 18
3 Chácara Machadinho 07 02 03 10 22
4 Fazenda Machadinho 01 - 01 01 03
5 Vila Israel - - 01 - 01
6 Campo Limpo I e II 19 02 09 20 50
7 Jardim Helena 02 - 04 05 11
8 São Luiz 38 11 18 36 103
9 Jardim Bertoni 20 11 07 03 41
10 Jardim Bôer I e II 26 03 08 15 52
11 Jardim Mirandola 35 11 17 16 79
12 Jardim Esperança 07 04 04 03 18
13 Boa Vista 20 05 10 17 52
14 Loteamento Industrial Machadinho 02 - 01 09 12
15 Recanto (AP 5) 01 - - 02 03
16 Vila Nossa Senhora de Fátima 16 04 03 07 30
17 Werner Plass 01 - 03 01 05
18 Jardim América (AP 5) 17 05 05 27 54
19 Jardim Santa Rosa (AP 5) - - - 01 01
20 Chácara Santa Cruz 04 01 - 05 10
21 Vila Belvedere - 01 - - 01
TOTAL 238 63 101 203 605

426
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 90-F
FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO DA AP 6 – REGIÃO SÃO JERÔNIMO
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR FAIXA DE RENDA TOTAL DE FAMÍLIAS
BAIRROS R$ 0,00 À R$ R$ 89,01 À R$ R$ 178,01 À 1/2 ACIMA DE 1/2 CADASTRADAS NO
89,00 178,00 SALÁRIO MÍNIMO SALÁRIO MÍNIMO CADASTRO ÚNICO
1 Jardim Bazanelli 02 - - - 02
2 Vila Dainese (AP 6) 19 05 12 17 53
3 Jardim São Roque 38 12 26 45 121
4 Parque Gramado 77 12 34 77 200
5 São Jerônimo 91 20 50 72 233
6 Jardim da Paz 154 32 80 143 409
7 Parque da Liberdade 192 37 58 107 394
8 Morada do Sol 22 06 14 44 86
9 Parque das Nações 29 13 22 49 113
10 Jardim da Balsa I e II 34 18 12 13 77
11 Jardim Mario Covas I, II e III 51 13 27 38 129
12 Jardim Orquídeas 20 04 11 08 43
13 Jardim Dona Rosa 04 04 02 02 12
14 Carioba (AP 6) 03 - - - 03
TOTAL 736 176 348 615 1.875
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

427
TABELA 90-G
FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO DA AP 7– REGIÃO SÃO DOMINGOS/AMORIM
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR FAIXA DE RENDA TOTAL DE FAMÍLIAS
BAIRROS R$ 0,00 À R$ R$ 89,01 À R$ R$ 178,01 À 1/2 ACIMA DE 1/2 CADASTRADAS NO
89,00 178,00 SALÁRIO MÍNIMO SALÁRIO MÍNIMO CADASTRO ÚNICO
1 Vila Louricilda 01 01 - 07 09
2 Vila Massucheto 04 04 - 01 09
3 Vila Omar 01 - 03 09 13
4 Vila Santa Inês 02 - 04 04 10
5 Vila Amorim 21 - 10 34 65
6 Vila Dainese (AP 7) 07 02 04 05 18
7 Catharina Zanaga 03 - 02 06 11
8 Vale do Rio Branco - - - 01 01
9 Vila Jones 13 02 08 20 43
10 Jardim Santa Mônica 01 - - - 01
11 Jardim Dona Judith 02 - - 01 03
12 Jardim Novo Horizonte 12 01 04 10 27
13 Jardim Guanabara 67 07 23 49 146
14 Jardim Lizandra 10 02 03 08 23
15 Jardim Paulistano 15 02 05 20 42
16 Vila Santa Maria 09 04 09 31 53
17 Bela Vista 06 01 09 13 29
18 Jardim Girassol (AP 7) - - - 01 01
19 São Domingos 18 08 20 48 94
20 Chácara Rodrigues 01 - - 04 05
21 Paraiso (AP 7) - - 01 01 02
22 Jardim Progresso 05 - 03 04 12
TOTAL 198 34 108 277 617
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.

428
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 90-H
FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO DA AP 8– REGIÃO IPIRANGA/JD. SÃO PAULO
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR FAIXA DE RENDA TOTAL DE FAMÍLIAS
BAIRROS R$ 0,00 À R$ R$ 89,01 À R$ R$ 178,01 À 1/2 ACIMA DE 1/2 CADASTRADAS NO
89,00 178,00 SALÁRIO MÍNIMO SALÁRIO MÍNIMO CADASTRO ÚNICO
1 Residencial Horto Florestal Jacyra - - - 03 03
2 Jardim Amélia - - 01 02 03
3 Jardim Brasília (AP 8) 05 01 - 02 08
4 Jardim Glória 24 - 03 06 33
5 Jardim Ipiranga 37 15 24 79 155
6 Jardim Planalto - - 01 02 03
7 Jardim São Paulo II, III e IV 27 05 17 48 97
8 Vila Cechino 01 - 01 06 08
9 Vila Medon (AP 8) 03 - 06 08 17
10 Vila Pântano 01 - 02 01 04
11 Vila Mollon 09 - 04 07 20
12 Vila Frezzarim II, III e IV 09 04 05 26 44
13 Jardim Girassol (AP 8) 02 - 05 16 23
14 Santo Antônio - - 01 01 02
15 Vila Pavan (AP 8) 02 - 02 01 05
16 Jardim Paulista - - 01 04 05
17 Paraíso - - - 01 01
TOTAL 120 25 73 213 431
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

429
TABELA 90-I
FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO DA AP 9– REGIÃO NOVA AMERICANA/SANTA
CATARINA
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR FAIXA DE RENDA TOTAL DE FAMÍLIAS
BAIRROS R$ 0,00 À R$ R$ 89,01 À R$ R$ 178,01 À 1/2 ACIMA DE 1/2 CADASTRADAS NO
89,00 178,00 SALÁRIO MÍNIMO SALÁRIO MÍNIMO CADASTRO ÚNICO
1 Cidade Jardim (AP 9) 06 03 07 18 34
2 Jardim Briedis 05 - 02 06 13
3 Jardim São Pedro 06 - 10 20 36
4 Vila Biasi 04 02 01 07 14
5 Vila Elvira - - - 01 01
6 Vila Gallo 05 - 03 11 19
7 Vila Rasmussen 01 - 02 04 07
8 Vila Santa Catarina I, II e III 07 03 16 43 69
9 Nova Americana 12 05 05 26 48
10 Conserva (AP 9) 13 01 14 22 50
TOTAL 59 14 60 158 291
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

430
TABELA 90-J
FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO DA AP 10– REGIÃO CIDADE JARDIM/JD. ALVORADA
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR FAIXA DE RENDA TOTAL DE FAMÍLIAS
BAIRROS R$ 0,00 À R$ R$ 89,01 À R$ R$ 178,01 À 1/2 ACIMA DE 1/2 CADASTRADAS NO
89,00 178,00 SALÁRIO MÍNIMO SALÁRIO MÍNIMO CADASTRO ÚNICO
1 Cidade Jardim 193 52 97 230 572
2 Jardim Alvorada 51 17 26 32 126
3 Jardim Brasília (AP 10) 04 01 01 09 15
4 Jardim das Flores 54 08 20 27 109
5 Jardim dos Lírios 249 38 59 68 414
6 Jardim Jacyra 02 - - - 02
7 Jardim Primavera 02 - 02 10 14
8 Jardim São José - - - 03 03
9 Jardim Terramérica I, II e III 04 01 05 19 29
10 Jardim Thelja 03 - 03 09 15
11 Parque Novo Mundo 24 08 16 65 113
12 Parque Universitário 01 01 01 06 09
13 Nilsen Ville 02 02 01 05 10
14 Vila Mathiensen 126 29 65 85 305
15 Vila Vitória 03 03 04 07 17
16 Jardim Recanto 02 - 02 03 07
TOTAL 720 160 302 578 1.760
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

431
TABELA 90-K
FAIXA DE RENDA DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO DA APAMA– ZONA RURAL
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR FAIXA DE RENDA TOTAL DE FAMÍLIAS
BAIRROS R$ 0,00 À R$ R$ 89,01 À R$ R$ 178,01 À 1/2 ACIMA DE 1/2 CADASTRADAS NO
89,00 178,00 SALÁRIO MÍNIMO SALÁRIO MÍNIMO CADASTRO ÚNICO
1 Assentamento Milton Santos 41 08 14 06 69
2 Acampamento Monte Verde 41 08 06 03 58
3 Acampamento Roseli Nunes 199 31 73 120 423
4 Salto Grande 11 01 02 02 16
5 Sobrado Velho 05 02 - 02 09
TOTAL 297 50 95 133 575
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

432
APÊNDICE II: COBERTURA DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
(PBF) POR ÁREA DE PLANEJAMENTO (AP)

TABELA 126-A
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA
POBREZA OU POBREZA DA AP 1 – REGIÃO CENTRO
EXTREMA POBREZA - FAIXA POBREZA - FAIXA DE
DE RENDA DE R$ 0,00 À R$ RENDA DE R$ 89,01 À R$
89,00 178,00
BAIRROS
NÃO NÃO
RECEBEM RECEBEM
RECEBEM RECEBEM
PBF PBF
PBF PBF
1 Centro (AP 1) 08 02 02 -
2 Vila Medon (AP 1) 01 - - -
3 Vila Pavan (AP 1) 01 - - -
4 Vila Rehder 09 02 - -
5 Conserva (AP 1) 02 - 01 -
6 Jardim Santana (AP 1) - - - -
7 Jardim Girassol (AP 1 ) 01 01 - -
TOTAL PARCIAL 22 05 03 -
TOTAL 27 03
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 126-B
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA
POBREZA OU POBREZA DA AP 2 – REGIÃO ZANAGA
EXTREMA POBREZA - POBREZA - FAIXA DE
FAIXA DE RENDA DE R$ RENDA DE R$ 89,01 À R$
BAIRROS 0,00 À R$ 89,00 178,00
NÃO
RECEBEM NÃO RECEBEM RECEBEM
RECEBEM
PBF PBF PBF
PBF
1 Loteamento Industrial Abdo Najar 06 01 - -
2 Antônio Zanaga I e II 121 25 30 09
3 Jardim Nossa Senhora Aparecida 42 06 05 06
Profilurb – Jd. Nossa Senhora
4
Aparecida
34 07 07 02
5 Jardim Vila Bela 19 07 06 05
6 Vale das Nogueiras 43 05 13 05
7 Jardim Brasil 36 05 04 06
8 Jardim Santa Eliza 63 08 02 01
9 Barroca - - - -
10 Jardim Novo Paraíso 12 04 03 05

433
11 Chácara Letônia 10 - 01 -
12 Chácara Mantovani 01 - - 01
13 Chácara Lucília 01 - - -
14 Parque das Mangueiras 01 - 01 01
15 Parque Primavera - - - -
16 Recanto Jatobá 01 - 01 -
17 Recanto Vista Alegre 01 02 - -
18 Residencial Praia dos Namorados 11 03 04 -
19 Riviera Tamborlin 01 - - -
20 Vale das Paineiras 02 - - -
21 Vila Conquista 03 01 01 01
TOTAL PARCIAL 408 74 78 42
TOTAL 482 120
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 126-C
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA
POBREZA OU POBREZA DA AP 3 – REGIÃO PRAIA AZUL
EXTREMA POBREZA - POBREZA - FAIXA DE
FAIXA DE RENDA DE R$ RENDA DE R$ 89,01 À R$
BAIRROS 0,00 À R$ 89,00 178,00
NÃO
RECEBEM RECEBEM NÃO RECEBEM
RECEBEM
PBF PBF PBF
PBF
1 Iate Clube Campinas 03 - 01 -
2 Parque Residencial Tancredi 02 - 01 -
3 Olho D’Água 04 01 - -
4 Fazenda Santa Lúcia 01 - - -
5 Balneário Riviera 60 09 10 02
6 Balneário Salto Grande 20 02 04 01
7 Monte Carlo 22 03 02 02
8 Jardim do Lago 21 01 05 -
9 Jardim da Mata 54 18 12 04
10 Parque Dom Pedro II 80 13 15 08
11 Recanto Azul 42 09 07 01
12 Remanso Azul 06 01 02 01
13 Jardim Santo Antônio 06 - 03 -
14 Jardim São José (AP 3) 13 04 03 -
15 Jardim São Sebastião 06 - - -
16 Praia Azul 154 19 23 05
17 Bosque dos Ipês 01 - - -
18 Campo Belo 01 02 01 -
19 Jardim São Benedito 11 02 02 -
20 Terras do Imperador - 01 - -
21 Vila Nova Esperança 03 01 - -

434
22 Jardim América II (AP 3) 62 14 13 03
23 Jardim Santa Rosa (AP 3) 01 - - -
TOTAL PARCIAL 573 100 104 27
TOTAL 673 131
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 126-D
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA
POBREZA OU POBREZA DA AP 4 – REGIÃO SÃO VITO
EXTREMA POBREZA - POBREZA - FAIXA DE
FAIXA DE RENDA DE R$ RENDA DE R$ 89,01 À R$
BAIRROS 0,00 À R$ 89,00 178,00
NÃO NÃO
RECEBEM RECEBEM
RECEBEM RECEBEM
PBF PBF
PBF PBF
1 Cordenonsi 56 07 10 02
2 Carioba 02 - 02 01
3 Nova Carioba 51 07 09 08
4 Cariobinha 11 01 06 01
5 Jardim dos Ipês Amarelos - - - -
6 Jardim Esplanada 01 - - -
7 Jaguari 35 09 08 05
8 Jardim Nossa Senhora do Carmo 25 03 06 04
9 São Manoel 53 15 18 08
10 São Vito 45 11 10 07
11 Vila Margarida 08 - - -
12 Vila Mariana 11 03 03 04
13 Campo Verde 05 01 - 02
14 Vila Bertini I, II e III 56 06 07 07
15 Recanto (AP 4) - - - -
16 Vila Franciscangelis - - - -
17 Vila Belvedere 07 01 02 -
18 Jardim América (AP 4) 01 - - -
TOTAL PARCIAL 367 64 81 49
TOTAL 431 130
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

435
TABELA 126-E
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA
POBREZA OU POBREZA DA AP 5 – REGIÃO SÃO LUIZ
EXTREMA POBREZA - POBREZA - FAIXA DE
FAIXA DE RENDA DE R$ RENDA DE R$ 89,01 À R$
BAIRROS 0,00 À R$ 89,00 178,00
NÃO
RECEBEM NÃO RECEBEM RECEBEM
RECEBEM
PBF PBF PBF
PBF
1 Jardim Colina 15 03 02 -
2 Jardim Santana 03 01 01 -
3 Chácara Machadinho 06 01 02 -
4 Fazenda Machadinho 01 - - -
5 Vila Israel - - - -
6 Campo Limpo I e II 14 05 02 -
7 Jardim Helena 02 - - -
8 São Luiz 30 08 03 08
9 Jardim Bertoni 18 02 07 04
10 Jardim Bôer I e II 21 05 - 03
11 Jardim Mirandola 29 06 05 06
12 Jardim Esperança 06 01 03 01
13 Boa Vista 15 05 04 01
Loteamento Industrial
14
Machadinho
01 01 - -
15 Recanto (AP 5) 01 - - -
16 Vila Nossa Senhora de Fátima 14 02 02 02
17 Werner Plass 01 - - -
18 Jardim América (AP 5) 14 03 04 01
19 Jardim Santa Rosa (AP 5) - - - -
20 Chácara Santa Cruz 04 - 01 -
21 Vila Belvedere - - 01 -
TOTAL PARCIAL 195 43 37 26
TOTAL 238 63
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês
de outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 126-F
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA
POBREZA OU POBREZA DA AP 6 – REGIÃO SÃO JERÔNIMO
EXTREMA POBREZA - POBREZA - FAIXA DE
FAIXA DE RENDA DE RENDA DE R$ 89,01 À R$
BAIRROS R$ 0,00 À R$ 89,00 178,00
NÃO NÃO
RECEBEM RECEBEM
RECEBEM RECEBEM
PBF PBF
PBF PBF
1 Jardim Bazanelli 02 - - -
2 Vila Dainese (AP 6) 15 04 03 02
3 Jardim São Roque 34 04 09 03

436
4 Parque Gramado 67 10 07 05
5 São Jerônimo 73 18 12 08
6 Jardim da Paz 128 26 25 07
7 Parque da Liberdade 172 20 25 12
8 Morada do Sol 18 04 03 03
9 Parque das Nações 27 02 09 04
10 Jardim da Balsa I e II 28 06 11 07
11 Jardim Mario Covas I, II e III 46 05 10 03
12 Jardim Orquídeas 15 05 03 01
13 Jardim Dona Rosa 04 - 03 01
14 Carioba (AP 6) 03 - - -
TOTAL PARCIAL 632 104 120 56
TOTAL 736 176
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 126-G
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA
POBREZA OU POBREZA DA AP 7– REGIÃO SÃO DOMINGOS/AMORIM
EXTREMA POBREZA - POBREZA - FAIXA DE
FAIXA DE RENDA DE R$ RENDA DE R$ 89,01 À R$
BAIRROS 0,00 À R$ 89,00 178,00
NÃO
RECEBEM RECEBEM NÃO RECEBEM
RECEBEM
PBF PBF PBF
PBF
1 Vila Louricilda 01 - 01 -
2 Vila Massucheto 03 01 02 02
3 Vila Omar 01 - - -
4 Vila Santa Inês 01 01 - -
5 Vila Amorim 17 04 - -
6 Vila Dainese (AP 7) 06 01 01 01
7 Catharina Zanaga 02 01 - -
8 Vale do Rio Branco - - - -
9 Vila Jones 09 04 - 02
10 Jardim Santa Mônica - 01 - -
11 Jardim Dona Judith 01 01 - -
12 Jardim Novo Horizonte 08 04 01 -
13 Jardim Guanabara 52 15 07 -
14 Jardim Lizandra 08 02 01 01
15 Jardim Paulistano 10 05 02 -
16 Vila Santa Maria 07 02 01 03
17 Bela Vista 04 02 01 -
18 Jardim Girassol (AP 7) - - - -
19 São Domingos 14 04 03 05
20 Chácara Rodrigues - 01 - -
21 Paraiso (AP 7) - - - -

437
22 Jardim Progresso 03 02 - -
TOTAL PARCIAL 147 51 20 14
TOTAL 198 34
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 126-H
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA
POBREZA OU POBREZA DA AP 8– REGIÃO IPIRANGA/JD. SÃO PAULO
EXTREMA POBREZA - POBREZA - FAIXA DE
FAIXA DE RENDA DE R$ RENDA DE R$ 89,01 À R$
BAIRROS 0,00 À R$ 89,00 178,00
NÃO
RECEBEM RECEBEM NÃO RECEBEM
RECEBEM
PBF PBF PBF
PBF
1 Residencial Horto Florestal Jacyra - - - -
2 Jardim Amélia - - - -
3 Jardim Brasília (AP 8) 04 01 01 -
4 Jardim Glória 23 01 - -
5 Jardim Ipiranga 29 08 13 02
6 Jardim Planalto - - - -
7 Jardim São Paulo II, III e IV 23 04 03 02
8 Vila Cechino 01 - - -
9 Vila Medon (AP 8) 02 01 - -
10 Vila Pântano - 01 - -
11 Vila Mollon 07 02 - -
12 Vila Frezzarim II, III e IV 08 01 02 02
13 Jardim Girassol (AP 8) 02 - - -
14 Santo Antônio - - - -
15 Vila Pavan (AP 8) 02 - - -
16 Jardim Paulista - - - -
17 Paraíso - - - -
TOTAL PARCIAL 101 19 19 06
TOTAL 120 25
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

438
TABELA 126-I
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA
POBREZA OU POBREZA DA AP 9– REGIÃO NOVA AMERICANA/SANTA CATARINA
EXTREMA POBREZA -
POBREZA - FAIXA DE RENDA
FAIXA DE RENDA DE R$
DE R$ 89,01 À R$ 178,00
BAIRROS 0,00 À R$ 89,00
RECEBEM NÃO RECEBEM NÃO RECEBEM
RECEBEM PBF
PBF PBF PBF
1 Cidade Jardim (AP 9) 06 - 01 02
2 Jardim Briedis 05 - - -
3 Jardim São Pedro 05 01 - -
4 Vila Biasi 03 01 01 01
5 Vila Elvira - - - -
6 Vila Gallo 05 - - -
7 Vila Rasmussen 01 - - -
8 Vila Santa Catarina I, II e III 05 02 03 -
9 Nova Americana 08 04 04 01
10 Conserva (AP 9) 12 01 01 -
TOTAL PARCIAL 50 09 10 04
TOTAL 59 14
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 126-J
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA
POBREZA OU POBREZA DA AP 10– REGIÃO CIDADE JARDIM/JD. ALVORADA
EXTREMA POBREZA - POBREZA - FAIXA DE
FAIXA DE RENDA DE R$ RENDA DE R$ 89,01 À R$
BAIRROS 0,00 À R$ 89,00 178,00
RECEBEM NÃO RECEBEM RECEBEM NÃO RECEBEM
PBF PBF PBF PBF
1 Cidade Jardim 166 27 31 21
2 Jardim Alvorada 45 06 13 04
3 Jardim Brasília (AP 10) 04 - - 01
4 Jardim das Flores 49 05 04 04
5 Jardim dos Lírios 217 32 21 17
6 Jardim Jacyra 01 01 - -
7 Jardim Primavera 02 - - -
8 Jardim São José - - - -
9 Jardim Terramérica I, II e III 02 02 01 -
10 Jardim Thelja 03 - - -
11 Parque Novo Mundo 19 05 05 03
12 Parque Universitário 01 - 01 -
13 Nilsen Ville 02 - 01 01
14 Vila Mathiensen 107 19 24 05

439
15 Vila Vitória 03 - 02 01
16 Jardim Recanto 02 - - -
TOTAL PARCIAL 623 97 103 57
TOTAL 720 160
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

TABELA 126-K
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA POBREZA OU
POBREZA DA APAMA– ZONA RURAL
EXTREMA POBREZA -
POBREZA - FAIXA DE RENDA
FAIXA DE RENDA DE R$
DE R$ 89,01 À R$ 178,00
BAIRROS 0,00 À R$ 89,00
NÃO
RECEBEM NÃO RECEBEM
RECEBEM RECEBEM PBF
PBF PBF
PBF
1 Assentamento Milton Santos 35 06 03 05
2 Acampamento Monte Verde 40 01 06 02
3 Acampamento Roseli Nunes 183 16 16 15
4 Salto Grande 09 02 01 -
5 Sobrado Velho 04 01 02 -
TOTAL PARCIAL 271 26 28 22
TOTAL 297 50
Fonte: CECAD/SIGPBF da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (SENARC) do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS).
Período: arquivo extraído em 04/01/2019 e gerado pelo sistema em 11/12/2018, referente ao mês de
outubro de 2018.
Elaboração: Vigilância Socioassistencial/SASDH.

440
APÊNDICE III: DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS

ASPECTO A: OFERTAS SOCIOASSISTENCIAIS


Diretriz Vinculada: 1ª Diretriz – Implantação e Aprimoramento das Ofertas Socioassistenciais
TABELA 232-A
OFERTAS SOCIOASSISTENCIAIS
DOCUMENTO DE
Nº META DIRETRIZES E PRIORIDADES
REFERÊNCIA
PARTE I: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Observando a Lei 8742/93, resolução 33/2012 do CNAS, resolução 109/2009 do
Implementar Centro de Referência CNAS, a Resolução n. 269/2006 e através de planos de capacitação continuada: IX Conferência Municipal
01
de Assistência Social – CRAS. Implementar os CRAS já existentes e implantar os CRAS nos territórios vulneráveis, de Assistência Social.
com a criação e manutenção da rede intersetorial e da rede socioassistencial.
Implantar Centros de Referência de Assistência Social – CRAS no bairro São Manoel
11ª e X Conferência
com equipe mínima de referência de acordo com a NOB-RH/SUAS, espaço físico
Municipal de Assistência
adequado de acordo com as normas da ABNT e materiais permanentes com qualidade
Social.
e quantidade necessária.
Envidar esforços para implantar o 6º CRAS no território do São Manoel, território
Plano de Acolhimento da
com grande demanda de acompanhamento: CRAS implantado com equipe técnica de
Rede de Serviços de
referência (mínima). [ASPECTO 4: Estabelecimento de estratégias e fluxos que
02 Implantar CRAS São Manoel. Acolhimento para
garantam o acompanhamento das famílias das crianças e adolescentes acolhidos no
Crianças, Adolescentes e
PAIF e/ou PAEFI durante o período de acolhimento e por pelo menos 6 (seis) meses
Jovens.
após a reintegração familiar da criança/adolescente.]
Plano Municipal Decenal
Implantar um CRAS na AP 04 (São Vito), especificamente no bairro São Manuel, para
de Atendimento
trabalhar as vulnerabilidades do território. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA
Socioeducativo 2015-
ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].
2025.
Implantar Centros de Referência de Assistência Social – CRAS no bairro São Roque
11ª e X Conferência
com equipe mínima de referência de acordo com a NOB-RH/SUAS, espaço físico
03 Implantar CRAS São Roque. Municipal de Assistência
adequado de acordo com as normas da ABNT e materiais permanentes com qualidade
Social.
e quantidade necessária.

441
Implantar Equipe de Proteção Social Básica para atendimento/acompanhamento aos
demais bairros com índices de vulnerabilidade, sendo: 1(um) psicólogo, 1(um) X Conferência Municipal
assistente social e 3(três) educadores sociais - contratados por meio de concurso de Assistência Social.
público.
Implantar Equipe de Proteção Social Criar equipe de proteção social básica para os demais territórios sem CRAS: Contratar
04 Plano de Acolhimento da
Básica. duas duplas psicossociais (2 assistentes sociais e 2 psicólogas). [ASPECTO 4:
Rede de Serviços de
Estabelecimento de estratégias e fluxos que garantam o acompanhamento das
Acolhimento para
famílias das crianças e adolescentes acolhidos no PAIF e/ou PAEFI durante o período
Crianças, Adolescentes e
de acolhimento e por pelo menos 6 (seis) meses após a reintegração familiar da
Jovens.
criança/adolescente.].
Observando a Lei 8742/93, resolução 33/2012 do CNAS, resolução 109/2009 do
CNAS, a Resolução n. 269/2006 e através de planos de capacitação continuada: IX Conferência Municipal
Implementar o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos contemplando de Assistência Social.
todos os usuários dos serviços, de acordo com as demandas dos territórios.
Ampliação das entidades assistenciais nos bairros onde não há esses serviços IX Conferência Municipal
prestados. de Assistência Social.
Implementação do trabalho socioeducativo para crianças e adolescentes em bairros IX Conferência Municipal
de maior vulnerabilidade. de Assistência Social.
Implantar e implementar os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Plano Municipal Decenal
Implantar e Implementar Serviço de
com prioridade aos territórios de maior incidência de adolescentes em MSE. de Atendimento
05 Convivência e Fortalecimento de
Atendimento do adolescente em cumprimento e pós MSE nos SCFV. [EIXO 2: Socioeducativo 2015-
Vínculos – SCFV.
ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)]. 2025.
Em cada território de vulnerabilidade do Município há em operação pelo menos um
Serviço de Fortalecimento de vínculos familiares e comunitários articulado ao Política Municipal de
respectivo CRAS. (Até Janeiro/2013). [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de Promoção, Proteção e
Monitoramento]. Defesa do Direito de
Em cada território de vulnerabilidade do Município há em operação pelo menos 2 Crianças e Adolescentes à
(dois) Serviços de Fortalecimento de vínculos familiares e comunitários articulados Convivência Familiar e
ao respectivo CRAS. (Até Julho/2013). [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de Comunitária – PMCFC.
Monitoramento].
Observando a Lei 8742/93, resolução 33/2012 do CNAS, resolução 109/2009 do
CNAS, a Resolução n.269/2006 e através de planos de capacitação continuada: IX Conferência Municipal
06 Implementar Serviço no Domicílio.
Implementar o serviço de proteção social básica em domicílio para pessoas com de Assistência Social.
deficiência ou idosas de acordo com as demandas dos territórios.

442
Ofertar acompanhamento
Plano Decenal do
socioassistencial para a prevenção
Diagnóstico da Criança e
07 de situações de maus-tratos Assegurar o direito a convivência familiar e comunitária de Crianças e Adolescentes.
do Adolescente do
intrafamiliar, e o fortalecimento de
Município de Americana.
vínculos familiares.
PARTE II: PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE
Observando a Lei 8742/93, resolução 33/2012 do CNAS, resolução 109/2009 do
CNAS, a Resolução n.269/2006 e através de planos de capacitação continuada: IX Conferência Municipal
Implementar, fortalecer e articular em rede o CREAS, dando continuidade às ações do de Assistência Social.
PAEFI de acordo com às suas especificidades.
Observando a Lei 8742/93, resolução 33/2012 do CNAS, resolução 109/2009 do
CNAS, a Resolução n. 269/2006, e através de planos de capacitação continuada:
IX Conferência Municipal
Fortalecer os serviços de proteção social à adolescentes em cumprimento de medidas
de Assistência Social.
socioeducativas de Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade e
articular com a rede.
Manter a oferta do serviço de medidas socioeducativas em meio aberto no CREAS
(Centro de Referência Especializada em Assistência Social) para o atendimento de Plano Municipal Decenal
adolescentes em cumprimento de medidas de LA e PSC com equipe técnica de Atendimento
especializada, multidisciplinar e em quantidade suficiente, onde cada técnico deverá Socioeducativo 2015-
Implementar Centro de Referência acompanhar simultaneamente até 20 adolescentes. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL – 2025.
08 Especializado de Assistência Social – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].
CREAS. Implantar equipe profissional – técnicos de orientadores sociais – responsável com
acompanhamento sistemático ao adolescente com frequência mínima semanal. Nos
casos de Liberdade Assistida Comunitária (LAC), em que existam técnicos e
Plano Municipal Decenal
orientadores comunitários, é obrigatório o acompanhamento técnico aos
de Atendimento
orientadores, não excedendo a vinte orientadores por técnico. Cada orientador
Socioeducativo 2015-
comunitário poderá acompanhar simultaneamente até dois adolescentes. Nos casos
2025.
de Liberdade Assistida Institucional (LAI) cada técnico poderá acompanhar
simultaneamente vinte adolescentes, no máximo. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL –
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].
Orientar e apoiar a ampliação da rede local para execução da Prestação de Serviços à
Plano Municipal Decenal
Comunidade (PSC), por meio do estabelecimento de parcerias; Implantar programa
de Atendimento
municipal que inclua adolescentes em cumprimento de PSC nas Secretarias,
Socioeducativo 2015-
Autarquias Municipais e ONGs; Orientar os técnicos de referência dos órgãos
2025.
parceiros, para acompanhamento do adolescente durante o cumprimento da MSE nos

443
locais. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
(SUAS)].
11ª Conferência Municipal
Implantar Centro POP.
de Assistência Social.
Observando a Lei 8742/93, resolução 33/2012 do CNAS, resolução 109/2009 do
CNAS, a Resolução n. 269/2006, e através de planos de capacitação continuada: IX Conferência Municipal
Implantar Centro de Referência
Implementar o serviço especializado para pessoa em situação de rua, de acordo com de Assistência Social.
09 Especializado para População em
a demanda.
Situação de Rua - CENTRO POP.
Pacto de Aprimoramento
Implantar 100% (cem por cento) dos serviços para população em situação de rua: de Gestão do SUAS -
Serviço Especializado para População em Situação de Rua. Resolução CNAS n.
18/2013.
Observando a Lei 8742/93, resolução 33/2012 do CNAS, resolução 109/2009 do
IX Conferência Municipal
CNAS, a Resolução n.269/2006, e através de planos de capacitação continuada:
de Assistência Social
Implementar o serviço de abordagem social de acordo com o diagnóstico social.
Implantar Serviço Especializado em
10 Pacto de Aprimoramento
Abordagem Social – SEAS.
Implantar 100% (cem por cento) dos serviços para população em situação de rua: de Gestão do SUAS -
Serviço de Abordagem Social. Resolução CNAS n.
18/2013.
Observando a Lei 8742/93, resolução 33/2012 do CNAS, resolução 109/2009 do
Implementar Serviço de Proteção
CNAS, a Resolução n.269/2006, e através de planos de capacitação continuada: IX Conferência Municipal
11 Especial à Pessoas com Deficiência,
Implementar o serviço de proteção especial à pessoas com deficiência, idosos e suas de Assistência Social.
Idosas e suas Famílias.
famílias, atendendo as demandas do município.
PARTE III: PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
11ª Conferência Municipal
Efetivar a implantação do Serviço de Família Acolhedora.
de Assistência Social.
Observando a Lei 8742/93, resolução 33/2012 do CNAS, resolução 109/2009 do
IX Conferência Municipal
CNAS, a Resolução n. 269/2006, e através de planos de capacitação continuada:
Implantar Serviço de Acolhimento de Assistência Social.
12 Implantar o serviço de acolhimento em família acolhedora.
em Família Acolhedora. O Município tem o Programa de Acolhimento Familiar implementado e em Política Municipal de
funcionamento. [CAPÍTULO V, Seção I, Dos Indicadores de Monitoramento]. Promoção, Proteção e
Art. 182. A Secretaria de Promoção Social promoverá e implementará Serviços de Defesa do Direito de
Acolhimento Institucional e Familiar e também promoverá a implantação de Crianças e Adolescentes à

444
programas para os adolescentes que estão em processo de desacolhimento de Convivência Familiar e
instituições de acolhimento, que não tenham possibilidades de retorno à família de Comunitária – PMCFC.
origem ou de colocação em família substituta e que não possuam meios de auto
sustentação, conforme OT. [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção Social].
11ª Conferência Municipal
Efetivar a implantação do Serviço de Acolhimento em República.
de Assistência Social.
Observando a Lei 8742/93, resolução 33/2012 do CNAS, resolução 109/2009 do
Implantar Serviço de Acolhimento IX Conferência Municipal
13 CNAS, a Resolução n. 269/2006, e através de planos de capacitação continuada:
em Repúblicas. de Assistência Social.
Implantar o serviço de acolhimento em república.
Política Municipal de
Promoção, Proteção e
O Município tem os Serviços de República para jovens do sexo feminino e para jovens
Defesa do Direito de
do sexo masculino implementados e em funcionamento. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos
Crianças e Adolescentes à
Indicadores de Monitoramento].
Convivência Familiar e
Comunitária – PMCFC.
Observando a Lei 8742/93, resolução 33/2012 do CNAS, resolução 109/2009 do
CNAS, a Resolução n. 269/2006, e através de planos de capacitação continuada: IX Conferência Municipal
Implementar o serviço de atendimento institucional nas duas modalidades: abrigos e de Assistência Social.
casas lares, observando as especificidades.
Pacto de Aprimoramento
Implantar 100% (cem por cento) dos serviços para população em situação de rua: de Gestão do SUAS -
Serviço de Acolhimento para pessoa em situação de rua. Resolução CNAS n.
18/2013.
Política Municipal de
É concluído o reordenamento dos serviços de acolhimento institucional, de tal forma
Implantar e Implementar Serviços Promoção, Proteção e
14 a acolherem crianças/adolescentes de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos, de ambos os
de Acolhimentos Institucionais. Defesa do Direito de
sexos, de forma a que os grupos de irmãos que necessitam desta medida convivam no
Crianças e Adolescentes à
mesmo serviço e na mesma residência. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de
Convivência Familiar e
Monitoramento].
Comunitária – PMCFC.
Art. 9º § 3º As diferentes modalidades de acolhimento devem respeitar os limites Política Municipal de
máximos de criança/adolescente por unidades: I. Abrigo Institucional: máximo de 20 Promoção, Proteção e
(vinte) crianças/adolescentes, ambos os sexos, de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos por Defesa do Direito de
unidade; II. Casa Lar: máximo de 10 (dez) crianças/adolescentes, ambos os sexos, de Crianças e Adolescentes à
0 (zero) a 18 (dezoito) anos por unidade; III. Acolhimento Familiar: 1 (uma) Convivência Familiar e
criança/adolescente por vez, exceto quando se tratar de grupo de irmãos, que nesse Comunitária – PMCFC.

445
caso o número pode ser ampliado. IV. República: máximo de 6 (seis) jovens. [Capítulo
III, Seção I: Do Sistema de Acolhimento de Crianças e Adolescentes].
Observando a Lei 8742/93, resolução 33/2012 do CNAS, resolução 109/2009 do
CNAS, a Resolução n. 269/2006, e através de planos de capacitação continuada: IX Conferência Municipal
Implantar as residências inclusivas para pessoas com deficiência, de acordo com as de Assistência Social.
demandas apresentadas.
Implantação do serviço de acolhimento municipal para mulheres em situação de
IX Conferência Municipal
violência, implementação da rede de atendimento municipal e a participação na
de Assistência Social.
discussão para a regionalização.

ASPECTO B: INFRAESTRUTURA
Diretrizes Vinculadas: 2ª Diretriz – Provimento de Infraestrutura Adequada
3ª Diretriz – Garantia de Acesso aos Benefícios e Programas de Transferência de Renda
TABELA 232-B
INFRAESTRUTURA
DOCUMENTO DE
Nº META DIRETRIZES E PRIORIDADES
REFERÊNCIA
Garantir a descentralização do atendimento do Cadastro Único, facilitando o acesso 11ª Conferência Municipal
ao usuário do SUAS nos territórios. de Assistência Social.
Equipe técnica de gestão disposta em ambientes que permitam o trabalho conjunto,
por nível de proteção: Salas adequadas para o acolhimento e atendimento da rede Plano de Acolhimento da
15 Adequar Espaço Físico. socioassistencial; reuniões para discussão e planejamento de ações. [ASPECTO 2: Rede de Serviços de
Disponibilização de estrutura física e equipamentos suficientes e adequados para Acolhimento para
organizar, supervisionar e apoiar a rede de serviços de acolhimento no município.]. Crianças, Adolescentes e
Adaptar os banheiros de acordo com as normas da ABNT. (Casa de Orientação e Jovens.
Assistência Social Seareiros de Jesus - COASSEJE). [ASPECTO 13: Acessibilidade.].
Disponibilização de automóvel para equipe de gestão, possibilitando as atividades
Plano de Acolhimento da
externas: Ter um veículo disponível 3 dias por semana. [ASPECTO 3: Repactuação de
Rede de Serviços de
fluxos e procedimentos entre órgão gestor da assistência social, o poder judiciário,
16 Disponibilizar Automóvel. Acolhimento para
os demais órgãos de defesa de direitos e os serviços de acolhimento, no que tange
Crianças, Adolescentes e
aos encaminhamentos para os serviços de acolhimento e o acompanhamento dos
Jovens.
casos.].

446
Disponibilização de equipamentos de telefone e informática em quantidade e
Plano de Acolhimento da
qualidade adequado à equipe técnica de gestão, com acesso a rede de informática:
Rede de Serviços de
Aquisição de computadores com acesso à rede de informática e de aparelhos
Acolhimento para
telefônicos. [ASPECTO 2: Disponibilização de estrutura física e equipamentos
Crianças, Adolescentes e
suficientes e adequados para organizar, supervisionar e apoiar a rede de serviços de
Jovens.
acolhimento no município.].
Dispor à equipe técnica do PAEFI equipamento de informática, com acesso a
softwares que facilitem e agilizem a construção dos planos de acompanhamento
Plano de Acolhimento da
familiar: Um computador para cada técnico de referência do PAEFI com acesso a rede
Rede de Serviços de
de informática; Licença para utilização do software GENOPRO. [ASPECTO 4:
Disponibilizar Equipamentos: Acolhimento para
Estabelecimento de estratégias e fluxos que garantam o acompanhamento das
17 Telefones, Computadores, Acesso à Crianças, Adolescentes e
famílias das crianças e adolescentes acolhidos no PAIF e/ou PAEFI durante o período
Internet e Softwares. Jovens.
de acolhimento e por pelo menos 6 (seis) meses após a reintegração familiar da
criança/adolescente.].
Dispor à equipe técnica do PAIF equipamento de informática, com acesso a softwares
que facilitem e agilizem a construção dos planos de acompanhamento familiar: Um
Plano de Acolhimento da
computador para cada técnico de referência do PAIF com acesso à rede de
Rede de Serviços de
informática para utilização dos sistemas (MDS) de inclusão e monitoramento das
Acolhimento para
famílias, crianças e adolescentes. [ASPECTO 4: Estabelecimento de estratégias e
Crianças, Adolescentes e
fluxos que garantam o acompanhamento das famílias das crianças e adolescentes
Jovens.
acolhidos no PAIF e/ou PAEFI durante o período de acolhimento e por pelo menos 6
(seis) meses após a reintegração familiar da criança/adolescente.].

447
ASPECTO C: REGULAMENTAÇÃO DO SUAS
Diretrizes Vinculadas: 4ª Diretriz – Legitimidade da Política Municipal de Assistência Social
3ª Diretriz – Garantia de Acesso aos Benefícios e Programas de Transferência de Renda
TABELA 232-C
REGULAMENTAÇÃO DO SUAS
DOCUMENTO DE
Nº META DIRETRIZES E PRIORIDADES
REFERÊNCIA
PARTE I: LEGISLAÇÃO, NORMATIZAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Pacto de Aprimoramento
de Gestão do SUAS -
Adequar a legislação municipal às normativas do SUAS.
Resolução CNAS n.
18/2013.
Adequar à Lei Orgânica do Município de acordo com a Legislação do Sistema Único
X Conferência Municipal
de Assistência Social (SUAS) – Lei Federal n° 8.742, de 7 de dezembro de 1993
de Assistência Social.
alterada pela Lei Federal n° 12.435, de 6 de julho de 2011.
Adequar à Lei Orgânica do Município
Construir de forma participativa (Usuários/as, Trabalhadores/as, Organizações da
de acordo com a Legislação do
Sociedade Civil, CMAS, Órgão Gestor, dentre outros) a Lei do SUAS Municipal, 11ª Conferência Municipal
Sistema Único de Assistência Social.
estabelecendo em lei o percentual mínimo da receita do tesouro municipal ao Fundo de Assistência Social.
Municipal de Assistência Social (FMAS).
Promulgar a Lei Municipal de
18 Regulamentar a Política Municipal de Assistência Social de acordo com a Legislação
Assistência Social, estabelecer o X Conferência Municipal
percentual mínimo da receita do do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) – Lei Federal n° 8.742, de 7 de
de Assistência Social.
tesouro municipal ao FMAS e dezembro de 1993 alterada pela Lei Federal n° 12.435, de 6 de julho de 2011.
regulamentar os Benefícios Regulamentar através de lei municipal os Benefícios Eventuais previstos na LOAS, IX Conferência Municipal
Eventuais. destinando recursos para a sua execução. de Assistência Social.
Criar lei que defina percentual mínimo da receita do município para Assistência
IX Conferência Municipal
Social, aumentando a dotação orçamentária e o recurso do Fundo Municipal de
de Assistência Social.
Assistência Social, inclusive no repasse às entidades socioassistenciais.
Definir nas legislações municipais que regulamentam o Plano Plurianual (PPA), Lei
de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), o percentual X Conferência Municipal
mínimo de 7% (sete por cento) da receita do tesouro municipal ao Fundo Municipal de Assistência Social.
de Assistência Social (FMAS).

448
Estruturar a Secretarias Municipal de Assistência Social com a instituição formal de
áreas essenciais como subdivisão administrativa, conforme o porte do município, Pacto de Aprimoramento
quais sejam: Proteção Social Básica, Proteção Social Especial, com subdivisão de de Gestão do SUAS -
Média e Alta Complexidade, Gestão Financeira e Orçamentária, Gestão de Benefícios Resolução CNAS n.
Assistenciais e Transferência de Renda, Gestão do SUAS com competência de Gestão 18/2013.
do Trabalho, Regulação do SUAS e Vigilância Socioassistencial.
Estruturar a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) exclusiva, com
formalização de áreas essenciais e comando único, com equipes de referência de
gestão sendo profissionais contratados por meio de concurso público, com amplo
conhecimento sobre o SUAS através de Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), e
em consonância com as Resoluções do Conselho Nacional de Assistência Social
(CNAS) n° 17/2011 e n° 09/2014 que ratifica as equipes de referência de nível
superior e médio. A. Unidade de Proteção Social Básica do SUAS: A.1. Departamento
Formalizar e Estruturar a Secretaria de Proteção Social Básica – Supervisão, Monitoramento e Avaliação da Rede Pública
19
Exclusiva de Assistência Social. e Privada. B. Unidade de Proteção Social Especial do SUAS: B.1. Departamento de
X Conferência Municipal
Proteção Social Especial de Média Complexidade – Supervisão, Monitoramento e
de Assistência Social.
Avaliação da Rede Pública e Privada; B.2. Departamento de Proteção Social Especial
de Alta Complexidade – Supervisão, Monitoramento e Avaliação da Rede Pública e
Privada. C. Unidade de Gestão Financeira e Orçamentária: C.1. Departamento de
Contas; C.2. Departamento de Compras. D. Unidade de Gestão de Benefícios
Assistenciais e Transferência de Renda: D.1. Departamento de Cadastro Único. E.
Unidade de Gestão do SUAS: E.1. Departamento de Gestão do Trabalho: E.1.1. Setor
de Recursos Humanos; E.2. Departamento de Regulação do SUAS; E.3. Departamento
de Vigilância Socioassistencial; E.4. Departamento de Ações Intersetoriais do SUAS;
E.5. Departamento Jurídico. F. Secretaria Executiva do CMAS.
IX Conferência Municipal
Desvincular o Fundo Social de Solidariedade da Assistência Social.
de Assistência Social.
Elaboração do projeto de lei municipal de acordo com a lei 13.019/2014 (marco
regulatório) para encaminhamento ao legislativo: Projeto elaborado e apresentado à
Promulgar a Lei Municipal que Plano de Acolhimento da
Câmara Municipal. [ASPECTO 6: Viabilização de recursos suficientes para que os
estabelece o regime jurídico das Rede de Serviços de
serviços de acolhimento prestem um atendimento qualificado e condizente com os
20 parcerias entre a administração Acolhimento para
requisitos previstos nas normativas nacionais.].
pública e as organizações da Crianças, Adolescentes e
Articulação com o legislativo municipal para aprovação da nova regulamentação que
sociedade civil. Jovens.
garanta o estabelecimento de parcerias e continuidade de oferta dos serviços de
acolhimento: Lei aprovada e sancionada. [ASPECTO 6: Viabilização de recursos

449
suficientes para que os serviços de acolhimento prestem um atendimento qualificado
e condizente com os requisitos previstos nas normativas nacionais.].
Regulamentar através de resolução municipal o cofinanciamento dos serviços
socioassistenciais da rede privada, a partir da definição de critérios, baseados em
IX Conferência Municipal
indicadores que contemplem o custo, os níveis de proteção e complexidade,
de Assistência Social.
quantidade de atendidos em conformidade com a legislação vigente da Assistência
Social.
Implantar o Serviço de Acolhimento Familiar: Adequação de custos e planejamento
físico-financeiro, com a definição do formato dos Serviços para o cofinanciamento; Plano de Acolhimento da
Envio de Projeto de Lei para Câmara Municipal com a criação do Programa de auxílio Rede de Serviços de
financeiro para as famílias acolhedoras e PL para o cofinanciamento dos Serviços, se Acolhimento para
Adequar e regulamentar o Custo da for o caso; Chamamento Público para a execução de Serviços de Acolhimento Crianças, Adolescentes e
21
Rede Socioassistencial. Familiar pela rede socioassistencial privada. [ASPECTO 8: Implantação de Novos Jovens.
Serviços de Acolhimento para atendimento à demanda.].
Art. 6º. O cofinanciamento dos Serviços Socioassistenciais estará sujeito à análise e
aprovação do Órgão Gestor da Assistência Social e do Conselho Municipal de Resolução Conjunta
Assistência Social, com base na demanda do município e no cumprimento das CMAS/SASDH n. 01/2014.
normativas vigentes.
Art. 2º, § 3º O cofinanciamento dos Programas de Assistência Social estará sujeito à
análise e aprovação do Órgão Gestor da Assistência Social e do Conselho Municipal Resolução Conjunta
de Assistência Social, com base na demanda do município, no cumprimento das CMAS/SASDH n. 05/2015.
normativas vigentes e na disponibilidade financeira e orçamentária do Município.
Organizar chamamento público com procedimentos claros e objetivos: Chamamento
Plano de Acolhimento da
público organizado e publicado.
Rede de Serviços de
Promover Chamamento Público para Aprovação dos planos de trabalho apresentados nos termos da nova lei: Plano
22 Acolhimento para
seleção de parcerias com OSC. aprovados e aptos a celebração dos termos de cooperação ou fomento.
Crianças, Adolescentes e
Organização e elaboração dos termos de cooperação ou fomento: Termos de
Jovens.
cooperação ou fomento formalizados.
PARTE II: PLANOS E PROTOCOLOS
Produzir diagnósticos anualmente a partir da sistematização, análise e disseminação
de informações dos territórios de forma a subsidiar a organização das ações de busca
Atualizar Diagnóstico IX Conferência Municipal
23 ativa, voltadas para as intervenções nos territórios, para o aumento das proteções
Socioterritorial. de Assistência Social.
sociais, contemplando: - As situações de vulnerabilidades e riscos dos territórios, que
incidem sobre as famílias quanto na proteção social básica, na proteção social

450
especial e nos benefícios; - Ao tipo, ao volume e padrões de qualidade dos serviços
ofertados pela rede socioassistencial.
Elaborar e Formalizar o II Plano Construir de forma participativa (Usuários/as, Trabalhadores/as, Organizações da 11ª Conferência Municipal
24
Decenal Municipal. Sociedade Civil, CMAS, Órgão Gestor, dentre outros) o II Plano Decenal Municipal. de Assistência Social.
Regulamentar e implementar Implementar a notificação compulsória de violências e violações de direitos, através
IX Conferência Municipal
25 Notificação Compulsória de da articulação entre integrantes do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), definindo
de Assistência Social
violências e violações de direitos. fluxos de encaminhamento.
Avaliar o processo para melhorar a Plano Decenal do
gestão e acompanhamentos, ações Diagnóstico da Criança e
26
de fiscalização pelo Ministério do do Adolescente do
trabalho e Emprego no município. Município de Americana.
Implementar protocolos de fluxos de atendimento dos serviços socioassistenciais no
X Conferência Municipal
município de Americana-SP, a fim de ampliar o acesso da Assistência Social como
de Assistência Social.
direito.
Proteção Social Básica (PAIF/CRAS):
Articulação CRAS, CREAS e Acolhimento: Art. 198. As equipes multiprofissionais Política Municipal de
dos CRAS devem atuar de forma integrada com as equipes do CREAS e dos programas Promoção, Proteção e
de acolhimento, participando da elaboração dos PIAs e PAFs, quando necessário, Defesa do Direito de
além de atuar nas audiências concentradas para as quais forem convocadas. Crianças e Adolescentes à
[Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção Social, Subseção II: Do Centro de Convivência Familiar e
Definir e/ou Repactuar protocolos e Referência de Assistência Social – CRAS]. Comunitária – PMCFC.
fluxos de atendimento do SUAS com Proteção Social Especial (PAEFI/CREAS e Serviço de Acolhimento de Crianças e Adolescentes):
27 Acolhimento: O acolhimento de crianças/adolescentes com reais chances de
os demais órgãos e políticas
públicas. retorno à família de origem acontece prioritariamente em família acolhedora.
[CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de Monitoramento].
Política Municipal de
Avaliação: Todas as crianças/adolescentes acolhidas no Município têm a reunião
Promoção, Proteção e
inicial de avaliação do caso realizada até o 7º dia útil após o acolhimento. [CAPÍTULO
Defesa do Direito de
V, Seção I: Dos Indicadores de Monitoramento].
Crianças e Adolescentes à
Avaliação: As reuniões semanais para avaliação dos casos conforme estabelecido Convivência Familiar e
nesta norma, acontecem regularmente e sem exceção. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Comunitária – PMCFC.
Indicadores de Monitoramento].
Desacolhimento: Todas as crianças/adolescentes são preparados gradativamente
para o desacolhimento. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de Monitoramento].

451
Relatórios de Indicadores de Monitoramento: Os dados para os relatórios de
monitoramento são entregues pelo CT, Serviço de Acolhimento e CREAS ao CMDCA
no prazo estipulado na presente norma. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de
Monitoramento].
Relatórios de Indicadores de Monitoramento: Art. 265. Parágrafo único. Cabe ao
CREAS, ao CT e aos Serviços de Acolhimento entregar ao CMDCA o formulário com os
indicadores de monitoramento da presente norma, que lhe forem pertinentes, até o
dia 20 (vinte) dos meses de março, julho, setembro e dezembro de cada ano.
[CAPÍTULO V, Seção II: Dos Indicadores de Desempenho].
Monitorar e avaliar anualmente a execução dos serviços.
Criar fluxo de atendimento a crianças e adolescentes que estejam em situação de rua
Plano Decenal do
(mendicância,moradia e trabalho infantil).
Diagnóstico da Criança e
Definição de metodologia,baseada em fundamentos científicos,para abordagem de
Adolescente.
crianças e adolescentes.
Implantar supervisão/revisão das metodologias e práticas a cada 2 anos.
Proteção Social Especial (Medidas Socioeducativas/CREAS):
Dentro das ações dos Serviços, Programas e Projetos da Política de Assistência Social,
Plano Municipal Decenal
promover discussões sobre temas correlatos ao adolescente em cumprimento de
de Atendimento
medida socioeducativa, para que a comunidade o perceba como uma pessoa em
Socioeducativo 2015-
situação peculiar de desenvolvimento, sujeito de direitos e de responsabilidades.
2025.
[EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].

452
ASPECTO D: GESTÃO DO TRABALHO
Diretriz Vinculada: 5ª Diretriz – Valorização e Qualificação dos/as Trabalhadores/as do SUAS
TABELA 232-D
GESTÃO DO TRABALHO
DOCUMENTO DE
Nº META DIRETRIZES E PRIORIDADES
REFERÊNCIA
PARTE I: EQUIPE DE REFERÊNCIA
Garantir que as despesas da Assistência Social, principalmente o pagamento dos
Considerar o parágrafo 2º, do artigo trabalhadores contratados por meio de concurso público, não sejam objeto de
X Conferência Municipal
28 9º da Lei Complementar n. 101, de 4 limitação nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar
de Assistência Social.
de maio de 2000. 101/2000), por constituírem obrigações constitucionais e legais do município, o que
lhes confere natureza de despesa obrigatória.
11ª Conferência
Garantir ao usuário acesso aos direitos socioassistenciais por meio do atendimento
Municipal de Assistência
com equipe, conforme estabelecido na NOB-RH/SUAS.
Social.
Garantir a manutenção das equipes técnicas de referência nos serviços, projetos,
X Conferência Municipal
programas e benefícios socioassistenciais conforme normativas do SUAS por nível de
de Assistência Social.
proteção social e capacidade de atendimento.
Garantir recursos humanos suficiente, adequado e capacitado para o cumprimento da IX Conferência Municipal
Resolução n.º 18 de 15 de julho de 2013 do CNAS. de Assistência Social.
Manter e ampliar o quadro de recursos humanos dos equipamentos públicos e
X Conferência Municipal
privados da rede socioassistencial e da equipe de gestão, e implantação e efetivação
Garantir Equipe Mínima de de Assistência Social.
29 de Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).
Referência na Rede Socioassistencial.
Garantir dotação orçamentária para contratação de equipe mínima de referência para
os equipamentos públicos e privados da rede socioassistencial, criando os cargos de
IX Conferência Municipal
Coordenador, Orientador Social e demais cargos necessários, conforme NOB-
de Assistência Social.
RH/SUAS, além de implementar a equipe de gestão municipal conforme especifica a
NOBRH/SUAS, com profissionais técnicos de carreira.
Adequar as equipes de referências de CRAS e CREAS de forma a atender a demanda Plano Decenal do
apresentada para os Serviços de PAIF e PAEFI, com revisão anual de Diagnóstico da Criança e
capacidade/produtividade. do Adolescente.
Envidar esforços para adequar equipe técnica de referência nos 5 CRAS implantados Política Municipal de
e em funcionamento: Manter os CRAS com equipe mínima de referência. [ASPECTO 4: Promoção, Proteção e

453
Estabelecimento de estratégias e fluxos que garantam o acompanhamento das Defesa do Direito de
famílias das crianças e adolescentes acolhidos no PAIF e/ou PAEFI durante o período Crianças e Adolescentes à
de acolhimento e por pelo menos 6 (seis) meses após a reintegração familiar da Convivência Familiar e
criança/adolescente.]. Comunitária – PMCFC.
Reposição de equipe mínima de acordo com a NOB/RH SUAS do CRAS São Jerônimo,
Plano Municipal Decenal
localizado na AP 06, e intensificar as ações para atendimento desses adolescentes e
de Atendimento
suas famílias, no PAIF e promover acesso aos benefícios, programas de transferência
Socioeducativo 2015-
de renda e a serviços socioassistenciais. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA
2025.
ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].
Envidar esforços para manter a equipe técnica para o PAEFI Criança e Adolescente
Política Municipal de
em número suficiente para atender a demanda: Articular a reposição de uma
Promoção, Proteção e
assistente social e a contratação de uma dupla psicossocial. [ASPECTO 4:
Defesa do Direito de
Estabelecimento de estratégias e fluxos que garantam o acompanhamento das
Crianças e Adolescentes à
famílias das crianças e adolescentes acolhidos no PAIF e/ou PAEFI durante o período
Convivência Familiar e
de acolhimento e por pelo menos 6 (seis) meses após a reintegração familiar da
Comunitária – PMCFC.
criança/adolescente.].
Política Municipal de
Promoção, Proteção e
Art. 187. Parágrafo único: O CREAS manterá uma Equipe Técnica específica para
Defesa do Direito de
acompanhamento do que lhe cabe dentro do Sistema de Acolhimento. [Capítulo III,
Crianças e Adolescentes à
Seção X: Da Secretaria de Promoção Social].
Convivência Familiar e
Comunitária – PMCFC.
Art. 193. O órgão gestor da Assistência Social deve manter equipe profissional
especializada de referência, vinculada ao CREAS, para supervisão e apoio aos Serviços
de Acolhimento, a qual comporá um serviço especificamente voltado a esta função e
terá como atribuições mínimas: I. mapear a rede existente e fortalecer a articulação
dos Serviços de Acolhimento com os demais serviços da rede socioassistencial, das Política Municipal de
demais políticas públicas e do Sistema de Garantia de Direitos; II. monitorar as vagas Promoção, Proteção e
na rede de acolhimento, indicando o serviço que melhor atenda às necessidades Defesa do Direito de
específicas de cada caso encaminhado; III. prestar supervisão e suporte técnico aos Crianças e Adolescentes à
Serviços de Acolhimento; IV. apoiar as equipes técnicas dos Serviços de Acolhimento Convivência Familiar e
no acompanhamento psicossocial das famílias de origem das crianças/adolescentes Comunitária – PMCFC.
acolhidos; V. efetivar os encaminhamentos necessários, em articulação com os demais
serviços da Rede Socioassistencial, das demais Políticas Públicas e do Sistema de
Garantia de Direitos, monitorando, posteriormente, seus desdobramentos; VI.
monitorar a situação de todas as crianças/adolescentes que estejam em Serviços de

454
Acolhimento no Município, e de suas famílias, organizando, inclusive, cadastro
permanentemente atualizado contendo o registro de todas as crianças/adolescentes
atendidos nesses serviços, de acordo com as Orientações Técnicas: Serviços de
Acolhimento para Crianças/adolescentes, Resolução Conjunta Nº. 1 de 18 de junho de
2009. VII. Participar em todas as instâncias do Fluxo de trabalho onde o CREAS é
responsável. [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção Social, Subseção I: Do
Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS].
Art. 181. Para realizar a interação e colaborar com alternativas para o retorno da
criança/adolescente ao convívio familiar, a Secretaria de Promoção Social promoverá Política Municipal de
capacitação continuada à equipe de trabalho do CREAS, bem como priorizará a Promoção, Proteção e
manutenção da Equipe Técnica, que terá como uma das atribuições, a realização, em Defesa do Direito de
conjunto com a rede, dos instrumentais necessários para promover o embasamento Crianças e Adolescentes à
das ações que foram realizadas com a criança/adolescente, sua família e demais Convivência Familiar e
envolvidos no caso, conforme OT. [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção Comunitária – PMCFC.
Social].
Política Municipal de
Promoção, Proteção e
Na seleção dos Recursos Humanos dos Serviços de Acolhimento de Crianças e
Defesa do Direito de
Adolescentes, considerar o previsto na Subseção V, da Seção I do Capítulo III da
Crianças e Adolescentes à
PMCFC. [Capítulo III, Seção I: Do Sistema de Acolhimento de Crianças e Adolescentes].
Convivência Familiar e
Comunitária – PMCFC.
Art. 22. Os Serviços de Acolhimento, familiar ou institucional, devem ter em seu Política Municipal de
quadro de recursos humanos contratado, pessoas idôneas e treinadas e em Promoção, Proteção e
quantidade suficiente para atender adequadamente qualquer tipo de situação, Defesa do Direito de
conforme preconizado nas OT. Composição e o desenvolvimento das atribuições de Crianças e Adolescentes à
acordo com o art. 23. e art. 24. da PMCFC. [Capítulo III, Seção I: Do Sistema de Convivência Familiar e
Acolhimento de Crianças e Adolescentes]. Comunitária – PMCFC.
Contratar trabalhadores para compor a Equipe de Cuidado em quantidade suficiente Plano de Acolhimento da
(conforme PMCFC, OT e a Resolução Conjunta CMAS/SASDH n. 01/2014.). Rede de Serviços de
(Associação Americanense de Acolhimento - AAMA). [ASPECTO 10: Composição e Acolhimento para
Formação do Quatro de Recursos Humanos do Serviço de Acolhimento de Crianças e Crianças, Adolescentes e
Adolescentes.]. Jovens.
Estruturar a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) exclusiva, com
Garantir Equipe Mínima de X Conferência Municipal
30 formalização de áreas essenciais e comando único, com equipes de referência de
Referência – Órgão Gestor do SUAS, de Assistência Social.
gestão sendo profissionais contratados por meio de concurso público, com amplo

455
Secretaria Executiva do CMAS e conhecimento sobre o SUAS através de Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), e
Cadastro Único. em consonância com as Resoluções do Conselho Nacional de Assistência Social
(CNAS) n° 17/2011 e n° 09/2014 que ratifica as equipes de referência de nível
superior e médio. A. Unidade de Proteção Social Básica do SUAS: 1 profissional de
nível superior. A.1. Departamento de Proteção Social Básica – Supervisão,
Monitoramento e Avaliação da Rede Pública e Privada: 4 profissionais de nível
superior, preferencialmente equipe psicossocial – Assistente Social e Psicólogo(a). B.
Unidade de Proteção Social Especial do SUAS: 1 profissional de nível superior. B.1.
Departamento de Proteção Social Especial de Média Complexidade – Supervisão,
Monitoramento e Avaliação da Rede Pública e Privada: 2 profissionais de nível
superior, preferencialmente equipe psicossocial – Assistente Social e Psicólogo(a).
B.2. Departamento de Proteção Social Especial de Alta Complexidade – Supervisão,
Monitoramento e Avaliação da Rede Pública e Privada: 2 profissionais de nível
superior, preferencialmente equipe psicossocial – Assistente Social e Psicólogo(a). C.
Unidade de Gestão Financeira e Orçamentária: 1 profissional de nível superior. C.1.
Departamento de Contas: 1 Contador(a) e 1 profissional de nível médio. C.2.
Departamento de Compras: 2 profissionais de nível médio. D. Unidade de Gestão de
Benefícios Assistenciais e Transferência de Renda: 1 profissional de nível superior.
D.1. Departamento de Cadastro Único: 1 profissional de nível superior e 10
profissionais de nível médio. E. Unidade de Gestão do SUAS: 1 profissional de nível
superior. E.1. Departamento de Gestão do Trabalho: 1 profissional de nível superior.
E.1.1. Setor de Recursos Humanos: 2 profissionais de nível superior sendo: 1
Administrador(a) e 1 Psicólogo(a). E.2. Departamento de Regulação do SUAS: 1
profissional de nível superior. E.3. Departamento de Vigilância Socioassistencial: 4
profissionais de nível superior sendo: 1 Sociólogo(a), 1 Estatístico(a), 1 Assistente
Social e 1 Psicólogo(a). E.4. Departamento de Ações Intersetoriais do SUAS: 1
profissional de nível superior. E.5. Departamento Jurídico: 1 Advogado(a). F.
Secretaria Executiva do CMAS: 1 profissional de nível superior e 1 profissional de
nível médio.
Envidar esforços para dispor de equipe suficiente em número e formação profissional Plano de Acolhimento da
para supervisionar e apoiar a rede de serviços da Proteção Social Básica: Ampliar a Rede de Serviços de
equipe de Gestão da Proteção Social Básica. [ASPECTO 1: Disponibilização de equipe Acolhimento para
técnica suficiente (em número e formação profissional) para organizar, supervisionar Crianças, Adolescentes e
e apoiar a rede de serviços do município.]. Jovens.
Envidar esforços para dispor de equipe suficiente em número e formação profissional Plano de Acolhimento da
para supervisionar e apoiar a rede de serviços da Proteção Social Especial de Média Rede de Serviços de

456
Complexidade e Alta Complexidade: Ampliar a equipe de Gestão da Proteção Social Acolhimento para
Especial. [ASPECTO 1: Disponibilização de equipe técnica suficiente (em número e Crianças, Adolescentes e
formação profissional) para organizar, supervisionar e apoiar a rede de serviços do Jovens.
município.].
Envidar esforços para dispor de equipe suficiente em número e formação profissional Plano de Acolhimento da
para execução das ações de Vigilância Socioassistencial: Ter uma equipe de Gestão da Rede de Serviços de
Vigilância Socioassistencial. [ASPECTO 1: Disponibilização de equipe técnica Acolhimento para
suficiente (em número e formação profissional) para organizar, supervisionar e Crianças, Adolescentes e
apoiar a rede de serviços do município.]. Jovens.
Estruturar o Setor Gestão do Trabalho no Órgão Gestor Municipal de Assistência
Plano de Acolhimento da
Social: Estruturar o Setor de Gestão do Trabalho, com pelo menos, 1 profissional de
Rede de Serviços de
nível superior. [ASPECTO 7: Planejamento de estratégias para viabilizar a oferta de
Acolhimento para
capacitação/formação continuada para as equipes dos serviços de acolhimento de
Crianças, Adolescentes e
crianças, adolescentes e jovens, do órgão gestor e de outros serviços da rede
Jovens.
socioassistencial.].
Garantir dotação orçamentária para equiparação salarial e de carga horária para os
Equiparar Salário, Carga Horária e
técnicos de nível superior, entre as categorias dos trabalhadores do SUAS e entre a IX Conferência Municipal
31 Incluir Adicional de Insalubridade e
rede pública e privada, incluindo adicional de insalubridade e periculosidade aos de Assistência Social.
Periculosidade.
profissionais expostos a locais insalubres e de risco.
PARTE II: EDUCAÇÃO PERMANENTE
Garantir capacitação continuada e supervisão técnica para os trabalhadores do SUAS,
Garantir Capacitação Continuada ao conselheiros e gestores públicos e privados, bem como garantir suporte técnico para
IX Conferência Municipal
trabalhadores/as do SUAS, a saúde dos trabalhadores do SUAS considerando as especificidades do trabalho
de Assistência Social.
gestores/as e conselheiros/as da psicossocial desenvolvido, contando com a participação dos profissionais na escolha
rede pública e privada. dos capacitadores, supervisores e de acordo com a demanda dos serviços.
Desenvolver Plano de Capacitação Continuada aos trabalhadores do SUAS, para que 11ª Conferência
Garantir Supervisão Técnica aos possam atender as demandas atuais e futuras de acordo com a realidade de cada Municipal de Assistência
32
trabalhadores/as do SUAS da rede território. Social.
pública e privada. X Conferência Municipal
Garantir capacitação e supervisão continuada aos trabalhadores do SUAS.
de Assistência Social.
Garantir Suporte Técnico para a Art. 183. Será de responsabilidade direta da SMPS a capacitação de todas as equipes Política Municipal de
saúde mental aos trabalhadores/as técnicas envolvidas no acolhimento e desacolhimento, em consonância com o Plano Promoção, Proteção e
do SUAS da rede pública e privada. Anual de Capacitação Continuada, potencializando a implementação do Fluxo de Defesa do Direito de
Trabalho. [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção Social]. Crianças e Adolescentes à

457
Secretaria de Promoção Social promove, conforme plano de capacitação aprovado, as Convivência Familiar e
capacitações que são de sua responsabilidade para os profissionais do sistema de Comunitária – PMCFC.
acolhimento. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de Monitoramento].
Elaboração de Plano de Capacitação Continuada – Ano 2017: Contratar empresa para
assessorar a elaboração do Plano de Capacitação Continuada; Iniciar estudos e
reuniões, com a empresa de assessoria, para a elaboração do Plano; Apresentação da
Proposta do Plano de Capacitação Continuada para o ano de 2017 ao CMAS, CMDCA e
a Rede Socioassistencial. [ASPECTO 7: Planejamento de estratégias para viabilizar a Plano de Acolhimento da
oferta de capacitação/formação continuada para as equipes dos serviços de Rede de Serviços de
acolhimento de crianças, adolescentes e jovens, do órgão gestor e de outros serviços Acolhimento para
da rede socioassistencial.]. Crianças, Adolescentes e
Elaboração de Plano de Capacitação Continuada para a execução em 2018: Plano de Jovens.
Capacitação Continuada para a execução em 2018, elaborado e aprovado. [ASPECTO
7: Planejamento de estratégias para viabilizar a oferta de capacitação/formação
continuada para as equipes dos serviços de acolhimento de crianças, adolescentes e
jovens, do órgão gestor e de outros serviços da rede socioassistencial.].
Garantir a formação continuada de gestores e técnicos de todos os órgãos
responsáveis pelas MSE, com foco na humanização e qualidade do trabalho. Garantir
a supervisão dos técnicos de referência das MSE (PSC e LA). [EIXO 2: ASSISTÊNCIA
SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)]. Plano Municipal Decenal
Consolidar parcerias, com Instituições Governamentais e Não Governamentais de Atendimento
especializadas na questão étnico-racial, gênero e orientação sexual para o Socioeducativo 2015-
desenvolvimento de formações continuadas de profissionais que atuam na 2025.
socioeducação sobre tais temas, buscando qualificar sua intervenção junto ao
adolescente. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL (SUAS)].
Promover a participação dos trabalhadores do Serviço de Acolhimento em
capacitações, oficinas, palestras, cursos: Participação dos trabalhadores do Serviço de
Promover capacitação, formação Acolhimento em capacitações promovidas pelo Órgão Gestor Municipal de Plano de Acolhimento da
continuada e espaços de reflexão aos Assistência Social, de acordo com o Plano de Capacitação Continuada. (Serviço de Rede de Serviços de
33 trabalhadores dos Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes). [ASPECTO 9 e 14 Promoção da oferta de Acolhimento para
Acolhimento para Crianças e capacitação/formação continuada os trabalhadores do Serviço de Acolhimento de Crianças, Adolescentes e
Adolescentes. Crianças e Adolescentes.]. Jovens.
Permitir espaços de reflexão e estudos para o aprimoramento do trabalho: Equipe
Técnica: 3 (três) horas para estudo quinzenalmente; Equipe Técnica: 3 (três) horas

458
para a participação de supervisão externa quinzenalmente; Equipe de Cuidado: 1
(uma) hora quinzenalmente. (Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes).
[ASPECTO 9 e 14 Promoção da oferta de capacitação/formação continuada os
trabalhadores do Serviço de Acolhimento de Crianças e Adolescentes.].
Promover a formação da Equipe de Cuidado (conforme PMCFC e OT.): Promover a
inclusão das Educadoras/Cuidadoras que não completaram o nível médio, na
Educação de Jovens e Adultos (EJA). (Associação Americanense de Acolhimento –
AAMA). [ASPECTO 10: Composição e Formação do Quatro de Recursos Humanos do
Serviço de Acolhimento de Crianças e Adolescentes.].
Art. 16. O dirigente deve assegurar que tanto a coordenação como a Equipe Técnica
do serviço participem da elaboração do PACC, de tal forma a contemplar as Política Municipal de
necessidades da unidade, devendo ainda, garantir a participação dos recursos Promoção, Proteção e
humanos nos diferentes espaços de capacitação oferecidos a partir deste Plano. Defesa do Direito de
[Capítulo III, Seção I: Do Sistema de Acolhimento de Crianças e Adolescentes]. Crianças e Adolescentes à
Na capacitação dos Recursos Humanos dos Serviços de Acolhimento de Crianças e Convivência Familiar e
Adolescentes, considerar o previsto na Subseção V, da Seção I do Capítulo III da Comunitária - PMCFC
PMCFC. [Capítulo III, Seção I: Do Sistema de Acolhimento de Crianças e Adolescentes].
Organizar e realizar encontros com novos gestores municipais das políticas de
educação, saúde, habitação e trabalho e renda para a sensibilização: Promover
Plano de Acolhimento da
capacitação de todos os gestores e coordenadores de unidades da rede intersetorial,
Rede de Serviços de
Organizar e realizar capacitação em referente à PMCFC. [ASPECTO 5: Repactuação de fluxos e protocolos de atenção que
34 Acolhimento para
conjunto com a CMI. viabilizem o atendimento das crianças/adolescentes e jovens acolhidos e suas
Crianças, Adolescentes e
famílias nos demais serviços da rede socioassistencial e nas demais políticas públicas
Jovens
(com especial atenção para as redes de educação, saúde, habitação, trabalho e
renda).]
Implantar Metodologia Comum de
Garantir dotação orçamentária para fortalecer as equipes de referência e de gestão
Trabalho a todas as ofertas IX Conferência Municipal
35 promovendo capacitação e supervisão continuada, desenvolvendo metodologia
socioassistenciais da rede pública e de Assistência Social
comum de trabalho a todos os serviços da rede pública e privada.
privada.
PARTE III: PLANO DE CARREIRA, CARGOS E SALÁRIOS
Implantar e Efetivar o Plano de Garantir dotação orçamentária para implantação e efetivação de Plano de Carreira,
Carreira, Cargos e Salários (PCCS) Cargos e Salários (PCCS) para os trabalhadores do SUAS da rede pública e privada, IX Conferência Municipal
36
para os trabalhadores do SUAS da contemplando a participação dos profissionais que executam os Serviços, Programas, de Assistência Social.
rede pública e privada. Benefícios e Projetos, na sua elaboração.

459
ASPECTO E: PROCEDIMENTO DE TRABALHO
Diretriz Vinculada: 6ª Diretriz – Qualificação dos Procedimentos de Trabalho
TABELA 232-E
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
DOCUMENTO DE
Nº META DIRETRIZES E PRIORIDADES
REFERÊNCIA
PARTE I: GESTÃO DO SUAS
Padronizar os registros de
Padronizar os registros de informações no âmbito do SUAS, tendo como referência o
informações no âmbito do SUAS, IX Conferência Municipal
37 prontuário SUAS, atendendo as especificidades de cada serviço, criando e utilizando
tendo como referência o prontuário de Assistência Social.
como ferramenta um sistema de informação integrado.
SUAS.
Política Municipal de
Art. 186. Em caso de encerramento das atividades do Serviço de Acolhimento, a Promoção, Proteção e
Estabelecer processo de organização
responsabilidade pela digitalização e guarda dos prontuários e histórias de vida das Defesa do Direito de
38 e arquivo de PRONTUÁRIOS dos/as
crianças/adolescentes será da Secretaria de Promoção Social do Município. [Capítulo Crianças e Adolescentes à
usuários/as.
III, Seção X: Da Secretaria de Promoção Social]. Convivência Familiar e
Comunitária – PMCFC.
PARTE II: CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS
Art. 199. Cabe ao CRAS inserir as famílias das crianças/adolescentes acolhidas que
vivam em seu território nos benefícios socioassistencias que forem pertinentes.
[Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção Social, Subseção II: Do Centro de
Referência de Assistência Social – CRAS]. Política Municipal de
Art. 200. Cabe ao CRAS acompanhar, com especial atenção, as famílias das Promoção, Proteção e
Acompanhar as famílias de Crianças
crianças/adolescentes acolhidos de seu território, utilizando-se das técnicas e Defesa do Direito de
39 e Adolescentes acolhidas no Serviço
instrumentos necessários, como as visitas domiciliares, inserindo-as em atividades Crianças e Adolescentes à
de Acolhimento.
socioeducativas e grupos de reflexão, de tal forma a contribuir para o Convivência Familiar e
desenvolvimento de habilidades parentais e o fortalecimento de vínculos, de acordo Comunitária – PMCFC.
com o projeto de intervenção previamente organizado, em consonância com o PAF e
PFVF da família. [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção Social, Subseção II:
Do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS].
Art. 201. Reinserida a criança ou o adolescente no convívio familiar e sanada a Política Municipal de
Acompanhar pelo período de 6 (seis)
40 necessidade de acompanhamento pelo CREAS e profissionais do Serviço de Promoção, Proteção e
meses as famílias de Crianças e
Acolhimento, a família continuará o acompanhamento no CRAS, por pelo menos 6 Defesa do Direito de

460
Adolescentes egressas do Serviço de (seis) meses. [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção Social, Subseção II: Do Crianças e Adolescentes à
Acolhimento. Centro de Referência de Assistência Social – CRAS]. Convivência Familiar e
Todas as famílias onde crianças/adolescentes tenham sido reinseridas após a Comunitária – PMCFC.
permanência no Sistema de Acolhimento são acompanhadas pelo CRAS do território
pelo período de 6 (seis) meses após a conclusão do trabalho para fortalecimento de
vínculos realizado pelo CREAS. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de
Monitoramento].
Art. 202. As equipes dos CRAS devem emitir relatório de acompanhamento e
resultados das intervenções com as famílias de crianças/adolescentes acolhidos e
Política Municipal de
que se encontram reintegrados à família. Parágrafo único. Os relatórios devem ser
Promoção, Proteção e
enviados às equipes técnicas do CREAS e aos Serviços de Acolhimento, dentro do
Emitir relatório de acompanhamento Defesa do Direito de
41 prazo de acompanhamento estabelecido no Protocolo de Gestão Integrada –
e resultados das intervenções. Crianças e Adolescentes à
relatórios bimestrais, salvo em situações em que se necessite acompanhamento
Convivência Familiar e
contínuo, com maior proximidade do CREAS (Art. 23, item II, § 7º). [Capítulo III, Seção
Comunitária – PMCFC
X: Da Secretaria de Promoção Social, Subseção II: Do Centro de Referência de
Assistência Social – CRAS].
Política Municipal de
Art. 197. Cada CRAS deve municiar o CMAS e CMDCA com informações das
Promoção, Proteção e
necessidades de cada território, de tal forma a subsidiar as deliberações das
Defesa do Direito de
42 Enviar informações do Território. prioridades em ambos os setores das políticas públicas. [Capítulo III, Seção X: Da
Crianças e Adolescentes à
Secretaria de Promoção Social, Subseção II: Do Centro de Referência de Assistência
Convivência Familiar e
Social – CRAS].
Comunitária – PMCFC.
PARTE III: CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CREAS
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FMÍLIAS E INDIVÍDUOS – PAEFI
Art. 190. Cabe a Equipe Técnica do CREAS a realização de um estudo diagnóstico para
subsidiar o CT, a partir de recomendação técnica, sobre a decisão de acolhimento de
crianças/adolescentes em situação de risco. [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Política Municipal de
Promoção Social. Subseção I: Do Centro de Referência Especializado de Assistência Promoção, Proteção e
Elaborar Estudo Diagnóstico para Social – CREAS]. Defesa do Direito de
43
subsidiar o acolhimento. Todas as crianças/adolescentes acolhidas no Sistema de Acolhimento só ingressam Crianças e Adolescentes à
no sistema com o devido estudo diagnóstico. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores Convivência Familiar e
de Monitoramento]. Comunitária – PMCFC.
O acolhimento emergencial no Município pelo CT ocorre somente com a emissão em
até 3 (três) dias úteis do relatório detalhado (Estudo Diagnóstico) das razões

461
conforme consta na presente norma. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de
Monitoramento].
Elaborar Todas as crianças/adolescentes desacolhidas a partir da aprovação da presente
44 Plano de Fortalecimento de Vínculos norma, têm o respectivo PFVF elaborado e implementado pela Equipe Técnica do
Familiares – PFVF. CREAS. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de Monitoramento].
Art. 195. Cabe ao CREAS enviar ao CMDCA o formulário com os indicadores de
Enviar Formulário com os monitoramento da presente norma, que lhe forem pertinentes, até o dia 20 (vinte)
45 indicadores de monitoramento da dos meses de março, julho, setembro e dezembro de cada ano. [Capítulo III, Seção X:
PMCFC. Da Secretaria de Promoção Social, Subseção I: Do Centro de Referência Especializado
de Assistência Social – CREAS].
SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL A ADOLESCENTE EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA – LA E PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO À COMUNIDADE – PSC
Inserir informações nos arquivos
Inserir, obrigatoriamente, nos arquivos técnico institucionais dos adolescentes, as
técnicos institucionais (cor, raça,
46 informações: cor, raça, orientação sexual, quantidade de filhos e estado civil. [EIXO 2:
orientação sexual, quantidade de
ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].
filhos e estado civil).
Aprimorar o modelo padrão para a elaboração do Plano Individual de Atendimento
Aprimorar a elaboração do Plano Plano Municipal Decenal
47 (PIA) em todo o atendimento socioeducativo. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL –
Individual de Atendimento – PIA. de Atendimento
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].
Socioeducativo 2015-2025
Elaborar o projeto pedagógico em consonância com o SINASE, contendo
minimamente: objetivos, público alvo, capacidade, fundamentos teórico-
Elaborar o Projeto Político
48 metodológicos, ações/atividades, recursos humanos e financeiros, monitoramento e
Pedagógico – PPP.
avaliação de domínio de toda a equipe. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA
ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].
PARTE IV: SERVIÇO DE ACOLHIMENTO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE
Do desenvolvimento do trabalho do Acolhimento de Crianças e Adolescentes nos
Considerar no desenvolvimento do
Serviços de Acolhimento, considerar o previsto na Subseção VII, da Seção I do
49 trabalho, o exposto na Subseção VII, Política Municipal de
Capítulo III da PMCFC. [Capítulo III, Seção I: Do Sistema de Acolhimento de Crianças
da Seção I do Capítulo III da PMCFC. Promoção, Proteção e
e Adolescentes].
Defesa do Direito de
Todos os grupos de irmãos que são acolhidos o são no mesmo serviço, a não ser que
Acolher no mesmo serviço grupos de Crianças e Adolescentes à
50 isto atente ao interesse superior deles. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de
irmãos. Convivência Familiar e
Monitoramento].
Comunitária – PMCFC.
Todas as crianças/adolescentes acolhidos a partir da aprovação da presente norma,
51 Garantir Escuta Qualificada.
são escutados de forma qualificada pela Equipe Técnica do Serviço de Acolhimento

462
até o 2º dia útil após seu acolhimento. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de
Monitoramento].
Todas as crianças/adolescentes acolhidos a partir da aprovação da presente norma,
têm a sua respectiva avaliação psicológica inicial realizada no máximo até o 6º dia
52 Garantir Avaliação Psicológica.
útil após seu acolhimento pelo profissional de psicologia da Equipe Técnica do
Serviço de Acolhimento. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de Monitoramento].
Todas as crianças/adolescentes acolhidos a partir da aprovação da presente norma, Plano de Acolhimento da
têm o respectivo Plano de Investigação psicossocial elaborado no 7º dia útil após seu Rede de Serviços de
Elaborar Plano de Investigação
53 acolhimento. Todas as investigações psicossociais iniciais de cada caso acontecem até Acolhimento para
Psicossocial.
no máximo o 20º dia útil após o acolhimento da criança/adolescente. [CAPÍTULO V, Crianças, Adolescentes e
Seção I: Dos Indicadores de Monitoramento]. Jovens
Considerando os interesses e necessidades de crianças e adolescentes acolhidos com
perspectivas de retorno à família de origem, avaliar a pertinência e considerar nos
PIAs e PAFs a inclusão em SCFV: Quando avaliado e considerando no PIA a
pertinência, referenciar ao CRAS de referência do SCFV a inclusão da
criança/adolescente e de sua família. (Serviços de Acolhimento para Crianças e
Adolescentes). [ASPECTO 12 e 15 Promoção de atividades externas às Crianças e
Adolescentes.].
Todos os Planos de Atendimento Familiar e Planos Individuais de Atendimento das
crianças/adolescentes acolhidos a partir da aprovação da presente norma são
protocolizados em no máximo 30 (trinta) dias úteis após o acolhimento da Política Municipal de
Elaborar, Aprovar e Implementar criança/adolescente. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de Monitoramento]. Promoção, Proteção e
Plano Individual de Atendimento – Todos os prontuários, PIAs e PAFs das crianças/adolescentes acolhidos até a Defesa do Direito de
54
PIA e Plano de Acompanhamento aprovação da presente norma estão atualizados e em ordem. [CAPÍTULO V, Seção I: Crianças e Adolescentes à
Familiar – PAF. Dos Indicadores de Monitoramento]. Convivência Familiar e
Todas as crianças/adolescentes acolhidos no sistema de acolhimento do Município Comunitária – PMCFC
têm PIA devidamente elaborado, aprovado e implementado dentro dos prazos
estipulados na presente norma. Todas as famílias das crianças/adolescentes
acolhidos no sistema de acolhimento do Município têm PAF devidamente elaborado,
aprovado e implementado. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de
Monitoramento].
Para a elaboração do Plano Individual de Atendimento - PIA e do Plano de
Atendimento Familiar - PAF, considerar o previsto nas Subseções VIII e IX, da Seção
I do Capítulo III da PMCFC. [Capítulo III, Seção I: Do Sistema de Acolhimento de
Crianças e Adolescentes].

463
Art. 20. As entidades que desenvolvam Serviços de Acolhimento no Município devem
manter em arquivo os prontuários individuais de cada criança/adolescente por ela
mantidos, onde constem todas as informações dos atendimentos. § 1º. Os arquivos
de que trata o caput, devem ser conservados por 10 (dez) anos após o
Estabelecer processo de organização
desacolhimento da criança/adolescente do respectivo Serviço de Acolhimento,
55 e arquivo de Prontuários e demais
podendo ser incinerados, após este período, desde que previamente digitalizados na
documentos dos/as usuários/as.
íntegra. § 2º. Os pertences das crianças/adolescentes, incluindo fotos, cartas, cartões,
entre outros, devem ser entregues para a família responsável pela
Política Municipal de
criança/adolescente, quando de seu desligamento do Serviço de Acolhimento.
Promoção, Proteção e
[Capítulo III, Seção I: Do Sistema de Acolhimento de Crianças e Adolescentes].
Defesa do Direito de
Art. 18. Cabe ao dirigente do Serviço de Acolhimento assegurar o cumprimento do §
Crianças e Adolescentes à
14, inciso VI, do artigo 52 do ECA, onde é vedado o contato direto de representantes
Convivência Familiar e
de organismos de adoção, nacionais ou estrangeiros, com dirigentes de programas de
Comunitária – PMCFC.
acolhimento institucional ou familiar, assim como com crianças/adolescentes em
condições de serem adotados, sem a devida autorização judicial. [Capítulo III, Seção
Garantir o cumprimento do ECA
56 I: Do Sistema de Acolhimento de Crianças e Adolescentes].
referente à Adoção.
Art. 19. Compete ao Dirigente do Serviço de Acolhimento assegurar que todo contato
entre candidatos à adoção e crianças/adolescentes acolhidas seja feito dentro de um
projeto de aproximação proposto e supervisionado pela Equipe Técnica da VIJ,
baseado no art. 50 parágrafo 4º, do ECA. [Capítulo III, Seção I: Do Sistema de
Acolhimento de Crianças e Adolescentes].
Envolver as crianças e adolescentes acolhidos, suas famílias, e a equipe de cuidado
Plano de Acolhimento da
na implementação do PPP: Realização de reuniões, grupos e escutas com as crianças
Rede de Serviços de
e adolescentes acolhidos, suas famílias, e a equipe de cuidado para levantar aspectos
Acolhimento para
que comporão o PPP; Apresentação do PPP finalizado às crianças e adolescentes
Crianças, Adolescentes e
acolhidos, suas famílias, e a equipe de cuidado. [ASPECTO 11: Aprimoramento do
Jovens.
Projeto Político Pedagógico (PPP).].
Implementar o Projeto Político Cada Serviço de Acolhimento do Município tem elaborado e aprovado pelas
57
Pedagógico. instâncias correspondentes o seu PPP. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de Política Municipal de
Monitoramento]. Promoção, Proteção e
Cada Serviço de Acolhimento do Município tem implementado o seu respectivo Defesa do Direito de
Projeto Político Pedagógico. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de Crianças e Adolescentes à
Monitoramento]. Convivência Familiar e
Art. 12. Os Serviços de Acolhimento Institucional e Familiar devem registrar seus Comunitária – PMCFC.
Programas e seus respectivos Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) quando de sua

464
inscrição e renovação de inscrição no CMDCA e CMAS, contendo como mínimo, além
dos demais documentos exigidos na Resolução vigente: I. Missão, Visão, Valores,
Objetivos e Metas quantitativas e qualitativas do Serviço; II. Plano Pedagógico
contendo diretrizes para a promoção do protagonismo da criança/adolescente; as
atividades para o desenvolvimento da autoestima, promoção da resiliência,
desenvolvimento da cidadania, profissionalização, autonomia progressiva,
participação na comunidade, preservação de vínculos familiares, entre outras; III.
Programa de participação na Rede de Serviços do Município contendo: os princípios,
as instâncias de participação e as formas de participação dos membros da
comunidade no processo educativo. § 1º O Plano de Trabalho Anual e os relatórios
anuais dos Serviços de Acolhimento devem contemplar as ações propostas dentro do
PPP. § 2º Sempre que houver alterações no PPP, este deve ser apresentado ao CMDCA
e CMAS, que avaliarão sua aderência a esta Política. [Capítulo III, Seção I: Do Sistema
de Acolhimento de Crianças e Adolescentes].
Para a elaboração do Projeto Político Pedagógico, considerar o previsto na Subseção
X, da Seção I do Capítulo III da PMCFC. [Capítulo III, Seção I: Do Sistema de
Acolhimento de Crianças e Adolescentes].
Para o Programa de Voluntariado, considerar o previsto na Subseção VI, da Seção I Política Municipal de
do Capítulo III da PMCFC. [Capítulo III, Seção I: Do Sistema de Acolhimento de Promoção, Proteção e
Implantar Programa de Crianças e Adolescentes]. Defesa do Direito de
58
Voluntariado. Crianças e Adolescentes à
Todos os Serviços de Acolhimento que possuem voluntários tem os respectivos
Convivência Familiar e
Programas de Voluntariado registrados no CMDCA. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos
Comunitária – PMCFC.
Indicadores de Monitoramento].
Política Municipal de
Art. 17. Compete ao dirigente do Serviço de Acolhimento enviar ao CMDCA o
Promoção, Proteção e
Enviar Formulário com os formulário com os indicadores de monitoramento da presente norma, que lhe forem
Defesa do Direito de
59 indicadores de monitoramento da pertinentes, até o dia 20 (vinte) dos meses de março, julho, setembro e dezembro de
Crianças e Adolescentes à
PMCFC. cada ano. [Capítulo III, Seção I: Do Sistema de Acolhimento de Crianças e
Convivência Familiar e
Adolescentes].
Comunitária – PMCFC.
Art. 15. Os dirigentes de entidades, que desenvolvam programas de acolhimento Política Municipal de
Remeter Relatório circunstanciado
familiar ou institucional, devem remeter ao Juiz da VIJ e ao Ministério Público, no Promoção, Proteção e
60 sobre a situação de cada
máximo a cada 6 (seis) meses, relatório circunstanciado sobre a situação de cada Defesa do Direito de
criança/adolescente.
criança/adolescente acolhido bem como de sua família, para fins da reavaliação Crianças e Adolescentes à

465
prevista no § 1º do art. 19 do ECA, conforme ECA, parágrafo 2º Art. 92. [Capítulo III, Convivência Familiar e
Seção I: Do Sistema de Acolhimento de Crianças e Adolescentes]. Comunitária – PMCFC.
PROGRAMA DE PROMOÇÃO DO DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E
PARTE V:
COMUNITÁRIA: PROJETO DE APOIO À ADOÇÃO E PROJETO DE APADRINHAMENTO AFETIVO
Do Apadrinhamento Afetivo, considerar o previsto na Subseção XI, da Seção I do Política Municipal de
Capítulo III da PMCFC. [Capítulo III, Seção I: Do Sistema de Acolhimento de Crianças Promoção, Proteção e
Garantir o cumprimento do exposto
e Adolescentes]. Defesa do Direito de
61 na PMCFC sobre o Apadrinhamento
Crianças e Adolescentes à
Afetivo e Apoio à Adoção. Dos Grupos de Apoio à Adoção, considerar o previsto na Seção II do Capítulo III da Convivência Familiar e
PMCFC. [Capítulo III, Seção II: Dos Grupos de Apoio à Adoção]. Comunitária – PMCFC.
PARTE VI: PÚBLICO PRIORITÁRIO
Acompanhar pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), as
famílias registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal –
CadÚnico com a meta de atingir taxa de acompanhamento do PAIF de 10% (dez por
Acompanhar pelo PAIF: 10% das
cento). Pacto de Aprimoramento
famílias registradas no CadÚnico;
Acompanhar pelo PAIF as famílias com membros integrantes do Benefício de de Gestão do SUAS -
62 10% das famílias de beneficiários do
Prestação Continuada (BPC) com a meta de atingir taxa de acompanhamento do PAIF Resolução CNAS n.
BPC; 10% das famílias beneficiárias
de 10% (dez por cento). 18/2013.
do PBF.
Acompanhar pelo PAIF as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF)
que apresentem outras vulnerabilidades sociais, para além da insuficiência de renda,
com a meta de atingir a taxa de acompanhamento do PAIF de 10% (dez por cento).
Pacto de Aprimoramento
Reordenar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos com a meta de
de Gestão do SUAS -
atingir percentual de inclusão de 50% (cinquenta por cento) do público prioritário
Resolução CNAS n.
no serviço.
Incluir nos SCFV 50% do público 18/2013.
63
prioritário. Plano Municipal Decenal
Referenciar os adolescentes em cumprimento de MSE e suas famílias aos SCFV como
de Atendimento
público prioritário. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE
Socioeducativo 2015-
ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].
2025.
Cadastrar no Sistema do Cadastro Executar as prioridades e metas específicas para a Gestão Municipal do SUAS no que IX Conferência Municipal
Único: 60% das famílias com se refere a gestão de benefícios conforme a resolução do CNAS n.º 18, de 15/07/2013. de Assistência Social.
beneficiários do BPC; 70% das Pacto de Aprimoramento
64
famílias com presença de crianças e Cadastrar as famílias com beneficiários do BPC no CadÚnico com a meta de atingir o de Gestão do SUAS -
adolescentes em situação de cadastramento no percentual de: 60% (sessenta por cento). Resolução CNAS n.
trabalho infantil; 70% das pessoas 18/2013.

466
em situação de rua em Cadastrar famílias no CadÚnico com a presença de crianças e adolescentes em
acompanhamento pelo Serviço situação de trabalho infantil: Cadastrar 70% das famílias com presença de crianças e
Especializado para População em adolescentes em situação de trabalho infantil.
Situação de Rua. Cadastrar a população em situação de rua no Cadastro Único: Atingir o percentual de
70% (setenta por cento) de identificação e cadastramento no CadÚnico das pessoas
em situação de rua em acompanhamento pelo Serviço Especializado para População
em Situação de Rua.
Atender no PAEFI, em 2019 50%, e
80% em 2020 e a partir de 2021,
Plano Decenal do
100% dos casos em violência e/ou
Diagnóstico da Criança e
65 violação de direitos de crianças e Assegurar o direito a Liberdade, ao Respeito e a Dignidade.
do Adolescente do
adolescentes que estão identificadas
Município de Americana.
na Tipificação da Política de
Assistência Social.
Reduzir para 25% em 2019,29% em Plano Decenal do
2020, a taxa de descumprimento de Diagnóstico da Criança e
66
medida socioeducativa em meio do Adolescente do
aberto Município de Americana
Contribuir para que 100% dos atores
do Sistema de Garantia de direitos Plano Decenal do
identifiquem,registrem e atuem nas Diagnóstico da Criança e
67
situações de trabalho do Adolescente do
infantil,incluindo as piores Município de Americana
formas,conforme OIT.
Plano Decenal do
Prevenir a incidência de trabalho Diagnóstico da Criança e
68
infantil no município de Americana. do Adolescente do
Município de Americana
Atender 100% de demanda existente
Plano Decenal do
de crianças e adolescentes em
Diagnóstico da Criança e
69 situação de rua
do Adolescente do
(mendicância,moradia e trabalho
Município de Americana
infantil).
Assegurar o atendimento a 30% em Plano Decenal do
70 Assegurar o direito à convivência familiar e comunitária de Crianças e Adolescentes.
2019,50% em 2020,70% em 2022 e Diagnóstico da Criança e

467
100% em 2025%, do público do Adolescente do
prioritário de crianças e Município de Americana
adolescentes nos serviços para o
Fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários.
Garantir que todas as crianças e
adolescentes acolhidas permaneçam Plano Decenal do
no máximo um ano e meio sob Diagnóstico da Criança e
71
medida de proteção nos Serviços de do Adolescente do
Acolhimento, e não ocorram Município de Americana
reacolhimentos.
Plano Decenal do
Reduzir para 10% os acolhimentos
Diagnóstico da Criança e
72 realizados sem intervenção anterior
do Adolescente do
da Rede Socioassistencial.
Município de Americana
Atender 100% da demanda de jovens Plano Decenal do
egressos dos acolhimentos Diagnóstico da Criança e
73
institucionais, com perfil, no Serviço do Adolescente do
de República. Município de Americana

468
ASPECTO F: ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL
Diretriz Vinculada: 7ª Diretriz – Aprimoramento da Articulação Intersetorial
TABELA 232-F
ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL
DOCUMENTO DE
Nº META DIRETRIZES E PRIORIDADES
REFERÊNCIA
Definir os fluxos de atendimento entre as políticas setoriais e metodologias em IX Conferência Municipal
comum para o trabalho em rede. de Assistência Social.
Trabalho em rede com todas as políticas públicas para conscientizar os profissionais
X Conferência Municipal de
sobre os direitos e deveres da assistência social para orientar crianças, adolescentes
Assistência Social.
e suas famílias do município.
Proteção Social Especial (PAEFI/CREAS e Serviço de Acolhimento de Crianças e Adolescentes):
Repactuação de Fluxos: Repactuar Fluxos e Procedimentos entre órgão gestor da
assistência social, o poder judiciário, os demais órgãos de defesa de direitos e os
serviços de acolhimento: Fluxos e processos de acolhimento e acompanhamento
repactuado e em efetivo funcionamento. [ASPECTO 3: Repactuação de fluxos e
procedimentos entre órgão gestor da assistência social, o poder judiciário, os demais
Plano de Acolhimento da
Repactuar Protocolos de órgãos de defesa de direitos e os serviços de acolhimento, no que tange aos
Rede de Serviços de
Atendimento da Rede encaminhamentos para os serviços de acolhimento e o acompanhamento dos casos].
Acolhimento para Crianças,
74 Socioassistencial com a Rede Repactuação de Fluxos: Realizar a repactuação de fluxos e protocolos de
Adolescentes e Jovens.
Intersetorial e demais órgãos. atendimento à criança e adolescente acolhido: Oficializar a repactuação. [ASPECTO
5: Repactuação de fluxos e protocolos de atenção que viabilizem o atendimento das
crianças/adolescentes e jovens acolhidos e suas famílias nos demais serviços da rede
socioassistencial e nas demais políticas públicas (com especial atenção para as redes
de educação, saúde, habitação, trabalho e renda).].
Acolhimento: Art. 189. § 2º. Cabe conjuntamente ao CT, a Equipe Técnica do CREAS
e as equipes técnicas do Serviço de Acolhimento a análise do pedido de acolhimento Política Municipal de
de crianças/adolescentes, indicando à autoridade competente o tipo de acolhimento Promoção, Proteção e
a ser realizado assim como o serviço mais adequado para atendimento as suas Defesa do Direito de
necessidades, a partir do mapeamento de vagas, da análise situacional do sistema de Crianças e Adolescentes à
acolhimento do Município e do perfil da criança/adolescente a ser acolhido, Convivência Familiar e
intermediando o processo de acolhimento. [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Comunitária – PMCFC.
Promoção Social].

469
Acolhimento: Art. 194. Constatada a necessidade de um novo acolhimento de
alguma criança/adolescente que já tenha sido acolhida no Município, as equipes
técnicas do Programa de Acolhimento, do CREAS e do CT irão avaliar as possíveis
falhas na concretização do Fluxo de Trabalho, do PIA e do PAF, observando os pontos
que podem ter implicado a necessidade de novo acolhimento propondo a reavaliação
dos planos e o respeito ao fluxo. [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção
Social, Subseção I: Do Centro de Referência Especializado de Assistência Social –
CREAS].
Acolhimento: Os acolhimentos de crianças/adolescentes residentes em outros
Municípios, só ocorrem após a avaliação e aprovação do CT, da Equipe Técnica do
CREAS e dos Serviços de Acolhimento. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de
Monitoramento].
Avaliação: Todas as crianças/adolescentes acolhidos a partir da aprovação da
presente norma, têm a sua respectiva avaliação bio-psico-social realizada antes de
completar o 15º dia útil após o início do acolhimento. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos
Indicadores de Monitoramento].
Audiência Concentrada: Quando da realização de audiência concentrada, as
instâncias envolvidas são aquelas sugeridas no PIA e PAF correspondente.
[CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de Monitoramento].
Audiência Concentrada: As audiências concentradas só ocorrem dentro das
definições da presente norma. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de
Monitoramento].
Desacolhimento: O desacolhimento da criança e do adolescente acontece conforme
a recomendação da Equipe Técnica do Serviço de Acolhimento. [CAPÍTULO V, Seção
I: Dos Indicadores de Monitoramento].
Cumprimento de Prazo: Serviço de Acolhimento, CREAS, CT e Equipe Técnica da VIJ
emitem e recebem todos os documentos definidos na presente norma no prazo
estipulado. [CAPÍTULO V, Seção I: Dos Indicadores de Monitoramento].
Proteção Social Especial (Medidas Socioeducativas/CREAS):
Estabelecimento de fluxos junto ao Poder Judiciário e as MSE de meio aberto e
fechado para encaminhamento dos adolescentes em cumprimento de LA e PSC e Plano Municipal Decenal
egressos do meio fechado e suas famílias para inserção nas ações do PAIF, nos SCFV de Atendimento
e nos demais serviços, programas, projetos e benefícios do SUAS. [EIXO 2: Socioeducativo 2015-2025.
ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].

470
Estabelecer discussões de casos com a Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação e
Diretoria de Ensino com foco na integralidade do adolescente; Criar cronograma de
reuniões mensais para discussão de caso com saúde e educação. [EIXO 2:
ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].
Art. 184. A Secretaria de Promoção Social deve promover junto com outros
Promover Campanhas sobre Adoção segmentos sociais, campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de Política Municipal de
e Acolhimento Familiar. crianças/adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente Promoção, Proteção e
inter-racial, de crianças maiores, de adolescentes, com necessidades específicas de Defesa do Direito de
Promover ações de Combate à saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos, além de campanhas de Crianças e Adolescentes à
discriminação, o preconceito e a sensibilização visando à prevenção do abandono e da institucionalização de Convivência Familiar e
desigualdade racial. crianças/adolescentes, conforme art. 87, VII, do ECA. [Capítulo III, Seção X: Da Comunitária – PMCFC.
Secretaria de Promoção Social].
Promover espaços de discussão Inclusão de ações afirmativas para promover a igualdade racial e combater a
sobre: gravidez, aborto, nascimento discriminação, o preconceito e a desigualdade racial no âmbito do atendimento
75
de filho (a), responsabilidade socioeducativo, através de formações, eventos e campanhas na área. Promover
paterna e materna, saída precoce de espaços de discussão dentro das políticas públicas sobre gravidez, aborto,
casa, vida sexual, namoro, nascimento de filho (a), responsabilidade paterna e materna, saída precoce de casa,
Plano Municipal Decenal
casamento e separação, deficiência vida sexual, namoro, casamento e separação, deficiência física e, psicológica,
de Atendimento
física e, psicológica, exploração exploração sexual, abandono trabalho infantil e de padrões de gênero, raça, etnia e
Socioeducativo 2015-2025.
sexual, abandono trabalho infantil e orientação sexual. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA
de padrões de gênero, raça, etnia e SOCIAL (SUAS)].
orientação sexual. Realizar atividades de cunho pedagógico com objetivo de trabalhar as diferenças de
raça, etnia e construção de identidade. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA
ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].
Fortalecer as competências
familiares em relação à proteção Plano Decenal do
integral e educação e, direitos Diagnóstico da Criança e
76 Favorecer uma cultura de respeito aos direitos humanos de crianças e adolescentes.
humanos de crianças e adolescentes do Adolescente do
MP espaço de convivência familiar e Município de Americana.
comunitária
Ampliar o acesso de adolescente ás Plano Decenal do
cotas da lei 10.097 (Jovem Diagnóstico da Criança e
77 Assegurar o direito a profissionalização e proteção ao trabalho do adolescente.
Aprendiz) em empresas do do Adolescente do
município. Município de Americana

471
Sensibilizar 110% das empresas do
Plano Decenal do
município para o potencial dos
Diagnóstico da Criança e
78 adolescentes e ampliar o número Assegurar o direito a profissionalização e proteção ao trabalho do adolescente.
do Adolescente do
estabelecimentos para cumprir o
Município de Americana
artigo 429 da CLT.

ASPECTO G: CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO POPULAR


Diretriz Vinculada: 8ª Diretriz – Fortalecimento do Controle Social e Participação Popular
TABELA 232-G
CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO POPULAR
DOCUMENTO DE
Nº META DIRETRIZES E PRIORIDADES
REFERÊNCIA
PARTE I: COMPOSIÇÃO DO CMAS E CAPACITAÇÃO AOS CONSELHEIROS/AS
Solicitar indicação de conselheiros Solicitar indicação de conselheiros com formação especificas, numa próxima gestão X Conferência Municipal de
79
com formação especificas. do Conselho. Assistência Social.
X Conferência Municipal de
80 Capacitar os/as conselheiros/as. Capacitar os conselheiros da gestão vigente em assuntos específicos.
Assistência Social.
Requisitar profissionais ao Órgão
Requisitar um especialista para sustentação em assuntos específicos para o X Conferência Municipal de
81 Gestor para subsidiar as
Conselho, exemplo: advogado, contador, etc. Assistência Social.
deliberações do CMAS.
PARTE II: FISCALIZAÇÃO PELO CMAS
Garantir a efetiva fiscalização das Garantir a efetiva fiscalização dos equipamentos privados da rede socioassistencial X Conferência Municipal de
82
Ofertas Socioassistenciais. pelo CMAS e equipe da Gestão. Assistência Social.

Regulamentar o cumprimento das Regulamentar o cumprimento das deliberações do CMAS, das Conferências
deliberações e metas, Municipais de Assistência Social e das Metas previstas em Planos e Pactos, 11ª Conferência Municipal
83
estabelecendo Plano de estabelecendo Plano de Ação/Providência contendo: ações, prazos, responsáveis e de Assistência Social.
Ação/Providência. sanções.

472
Art. 6º O CMAS em conjunto com o Órgão Gestor pactuará metas a partir de Planos
estabelecidos junto aos Serviços Socioassistenciais da Rede Privada para
Pactuar conjuntamente CMAS e
reordenamento dos Serviços e do Fluxo de trabalho, assim como para o Resolução Conjunta
84 Órgão Gestor, Planos de Metas e
cumprimento das normativas vigentes e das deliberações das Conferências de CMAS/SASDH n° 01/2014.
Providências para a Rede Privada.
Assistência Social. [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção Social, Seção
VIII: Do Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS.].
Art. 171. Compete ao CMAS deliberar sobre implementação de políticas públicas
Avaliar e Deliberar sobre a Política
que permitam reduzir o número de crianças/adolescentes afastados do convívio
85 Municipal de Assistência Social com
familiar e abreviar o período de permanência em programa de acolhimento Política Municipal de
foco em Crianças e Adolescentes.
conforme art. 101 § 12 do ECA. Promoção, Proteção e
Art. 167. O CMAS deve proceder a avaliação e o registro dos Serviços de Defesa do Direito de
Avaliar os Projetos Político Acolhimento e seus respectivos PPP, seguindo o expresso nas OT (2009). Parágrafo Crianças e Adolescentes à
Pedagógicos dos Serviços de único. O CMAS deve realizar anualmente, a reavaliação dos programas de execução, Convivência Familiar e
86
Acolhimento de Crianças e constituindo-se critérios para renovação da autorização de funcionamento e Comunitária – PMCFC.
Adolescentes. registro das entidades e dos programas em execução, certificando-se de sua
contínua adequação a esta política.
PARTE III: AÇÕES CONJUNTAS DE CONTROLE SOCIAL
Art. 173. Cabe ao CMAS em conjunto com o CMDCA a promoção de ações e a
Fiscalizar conjuntamente CMAS e implementação de serviços de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários
CMDCA, a implementação dos SCFV nos diferentes territórios de vulnerabilidade do Município, de tal sorte a promover
87
nos diferentes territórios de a prevenção do abandono e proceder à promoção da convivência familiar e Política Municipal de
vulnerabilidade do Município. comunitária. [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção Social, Seção VIII: Do Promoção, Proteção e
Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS]. Defesa do Direito de
Art. 175. Cabe ao CMAS, em conjunto com o CMDCA e a CMI, gerir o processo de Crianças e Adolescentes à
Fiscalizar conjuntamente CMAS, implementação desta política, podendo para tal expedir resoluções e aprovar Convivência Familiar e
CMDCA e CMI, a implementação das critérios de partilha de recursos, respeitando os parâmetros adotados na LOAS, Comunitária – PMCFC.
88
metas da Assistência Social na explicitando os indicadores de acompanhamento. [Capítulo III, Seção X: Da
PMCFC. Secretaria de Promoção Social, Seção VIII: Do Conselho Municipal de Assistência
Social – CMAS].
Art. 172. O CMAS deve promover junto com outros segmentos sociais, campanhas Política Municipal de
de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças/adolescentes Promoção, Proteção e
Promover, CMAS em conjunto com
afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças Defesa do Direito de
89 outros órgãos, campanhas
maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com Crianças e Adolescentes à
relacionadas a PMCFC.
deficiências e de grupos de irmãos, além de campanhas de sensibilização visando à Convivência Familiar e
prevenção do abandono e da institucionalização de crianças/adolescentes (Art. 87, Comunitária – PMCFC.

473
VII, ECA). [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção Social, Seção VIII: Do
Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS].
Art. 174. Cabe ao CMAS, em conjunto com o CMDCA: I. contribuir com a elaboração
do Plano Anual de Capacitação Continuada, incluindo a capacitação anual em
parceria com a OAB e proceder a sua aprovação até o mês de novembro do ano Política Municipal de
imediatamente anterior à de execução. II. apoiar a CMI na elaboração das Promoção, Proteção e
Contribuir, CMAS e CMDCA, com a
capacitações anuais para diretores e coordenadores pedagógicos da rede municipal Defesa do Direito de
90 elaboração do Plano Anual de
e estadual de ensino do Município, Núcleo de Educação Permanente da Saúde, Crianças e Adolescentes à
Capacitação Continuada.
NEPPS, com conteúdo que permitam compreender a realidade em que vivem as Convivência Familiar e
crianças/adolescentes acolhidos e os impactos em seu desenvolvimento e Comunitária – PMCFC.
condições de aprendizagem. [Capítulo III, Seção X: Da Secretaria de Promoção
Social, Seção VIII: Do Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS].
Articular com os conselhos
municipais de políticas e de direitos Centralizar num único endereço todos os Conselhos municipais, facilitando acesso X Conferência Municipal de
91
para a implantação da Casa dos e atendendo as reivindicações da população. Assistência Social.
Conselhos Municipais.
PARTE IV: PARTICIPAÇÃO POPULAR NO CONTROLE SOCIAL
Divulgar em diferentes meios de comunicação o cronograma de todas as atividades X Conferência Municipal de
do Conselho. Assistência Social.
Divulgar as ações do Conselho
Organizar um cronograma anual para divulgação das capacitações, reuniões de
92 Municipal de Assistência Social
conselhos, deliberações das conferências em locais de grande circulação IX Conferência Municipal de
(CMAS).
populacional com utilização de todos os meios de comunicação, considerando a Assistência Social.
acessibilidade (Ex. Braile).
Efetivar a criação do Fórum permanente dos usuários no território para trabalhar
o protagonismo, materialização da política de assistência na vida dos mesmos, de
modo que o usuário possa conhecer efetivamente o que está sendo ofertado e em 11ª Conferência Municipal
Estimular a criação do Fórum de que medida o acesso aos serviços e benefícios socioassistenciais melhorou a vida de Assistência Social.
93
Usuários/as do SUAS. dos usuários, garantindo-lhes sua dignidade humana e estimulando sua
participação na gestão democrática do SUAS.
Criação de um Fórum Permanente dos usuários para trabalhar o protagonismo e a X Conferência Municipal de
importância da assistência na vida da população como garantia de direitos. Assistência Social.
Estimular a criação do Fórum de 11ª Conferência Municipal
94 Construir de forma participativa o Fórum Municipal de Trabalhadores do SUAS.
Trabalhadores/as do SUAS. de Assistência Social.
Participar da elaboração das leis Ampliar os mecanismos de participação do CMAS e da comunidade na elaboração IX Conferência Municipal de
95
orçamentárias (PPA, LDO e LOA). do orçamento municipal (PPA, LOA e LDO), visando garantir os recursos Assistência Social.

474
necessários para o financiamento da política municipal de Assistência Social,
proporcionando maior transparência no processo para a consolidação do SUAS,
Acompanhar a dotação de recursos com a preservação e continuidade dos serviços, benefícios, programas e projetos.
para o financiamento das metas da Art. 176. O CMAS deve participar ativamente na elaboração do PPA, LDO e LOA do
Assistência Social na PMCFC. Município, garantindo que tanto os recursos próprios quanto os oriundos de outras
esferas de governo, alocados nos respectivos Fundos de Assistência Social e da
Criança/adolescente, sejam compatíveis com a presente norma. Parágrafo único.
Política Municipal de
Cabe ao CMAS prever e aprovar o custo total dos Serviços de Acolhimento para o
Promoção, Proteção e
ano subsequente até o último dia útil do mês de julho. [Capítulo III, Seção X: Da
Defesa do Direito de
Secretaria de Promoção Social, Seção VIII: Do Conselho Municipal de Assistência
Crianças e Adolescentes à
Social – CMAS].
Convivência Familiar e
Art. 270. O Poder Executivo Municipal, através dos setores da política pública, deve
Comunitária – PMCFC.
considerar como prioritária a dotação de recursos para implementação e execução
desta política. §2º. Compete ao CMAS assegurar a prioridade e realizar o
acompanhamento da dotação de recursos para o financiamento desta norma
dentro do PMAS. [CAPÍTULO VI: Financiamento].
PARTE V: PARTICIPAÇÃO POPULAR NA REDE SOCIOASSISTENCIAL
Ampliar e facilitar o acesso e a participação dos usuários e usuárias, através dos
Potencializar a participação CRAS, potencializando a sua participação efetiva, por meio de: Fóruns Permanentes
popular das famílias de discussão do SUAS nos territórios: -Amplo material de divulgação; -Comitês IX Conferência Municipal de
96
acompanhadas/atendidas nos gestores dos territórios compostos por usuários e usuárias e trabalhadores do Assistência Social.
PAIF/CRAS. SUAS; - Atendimento em horários diferenciados; - Ampliar os serviços para o
atendimento aos homens, aos idosos e idosas e pessoas com deficiência.
Incentivar os/as adolescentes na participação autônoma, protagonismo juvenil,
engajamento em questões de interesse da sociedade, construção e implementação
de propostas na execução de todas as MSE meio aberto. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA
SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)]
Potencializar a participação
Estimular a participação dos/as adolescentes em cumprimento de MSE de meio
popular dos/as adolescentes em Plano Municipal Decenal de
aberto nos órgãos colegiados de políticas públicas. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL
97 cumprimento de Medida Atendimento
– SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].
Socioeducativa acompanhados pelo Socioeducativo 2015-2025.
Orientar os adolescentes inseridos no sistema socioeducativo e seus familiares a
CREAS.
possibilidade de acesso as Corregedorias e Ouvidorias dos diversos órgãos. [EIXO
2: ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)].
Garantir o direito de utilização do pré-nome (nome social) que corresponde a
forma pela qual o indivíduo se reconheça, se identifica e é reconhecido pela

475
comunidade. [EIXO 2: ASSISTÊNCIA SOCIAL – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL (SUAS)].
Política Municipal de
Art. 185. A Secretaria de Promoção Social deve difundir nos Serviços oferecidos
Capacitar a Rede Socioassistencial Promoção, Proteção e
dentro do SUAS a obrigatoriedade de encaminhar à Justiça da Infância e da
sobre a manifestação do interesse Defesa do Direito de
98 Juventude as gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos
da gestante em entregar seus filhos Crianças e Adolescentes à
para adoção. (Parágrafo único do artigo 13 do ECA). [Capítulo III, Seção X, Da
para adoção. Convivência Familiar e
Secretaria de Promoção Social].
Comunitária – PMCFC.
Capacitar e definir metas para a Fortalecer a Rede Socioassistencial para estimular e ampliar a participação dos
Rede Socioassistencial estimular e usuários em fóruns, conferências e demais espaços de participação, utilizando-se 11ª Conferência Municipal
99
ampliar a participação dos/as de divulgação em todos os meios de comunicação por meio de linguagem popular, de Assistência Social.
usuários/as. facilitada por um profissional de comunicação.
Propor fórum de debates da micro região sobre as necessidades decorrentes de IX Conferência Municipal de
usuários em comum nos serviços de alta e média complexidade. Assistência Social.
Promover, Participar e Propor
Participação das discussões na Câmara Temática de assistência social da região
100 ações regionais para o
metropolitana de Campinas e da Diretoria Regional de Assistência Social – DRADS IX Conferência Municipal de
aprimoramento do SUAS.
Campinas para normatização dos serviços regionalizados referenciados, definindo Assistência Social.
competências na gestão e no cofinanciamento a serem pactuados.

ASPECTO H: ORÇAMENTO E FINANCIAMENTO


Diretriz Vinculada: 9ª Diretriz – Planejamento Orçamentário e Financeiro
TABELA 232-H
ORÇAMENTO E FINANCIAMENTO
DOCUMENTO DE
Nº META DIRETRIZES E PRIORIDADES
REFERÊNCIA
Construir de forma participativa a elaboração do Plano Plurianual (PPA), da Lei de
Construir de forma participativa a
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) com base no 11ª Conferência Municipal
101 elaboração das leis orçamentárias
Plano Municipal de Assistência Social e no II Plano Decenal Municipal, com de Assistência Social.
(PPA, LDO e LOA).
aprovação do CMAS.
Garantir dotação orçamentária para Ampliação do cofinanciamento para a aquisição de equipamentos, materiais, IX Conferência Municipal de
102
o financiamento da Política manutenção, dos serviços, programas, projetos, gestão, contratação de RH em Assistência Social.

476
Municipal de Assistência Social, todos os níveis de proteção e da gestão para execução da Assistência Social direta
considerando a prioridade da e indiretamente.
dotação para a Criança e Articulação com secretaria da Fazenda para garantir dotação orçamentária para
Adolescente. financiamento dos serviços socioassistenciais de acordo com a Lei n. 13.019/2014 Plano de Acolhimento da
(marco regulatório): Incorporar no PPA, LDO e LOA previsão orçamentária. Rede de Serviços de
[ASPECTO 6: Viabilização de recursos suficientes para que os serviços de Acolhimento para Crianças,
acolhimento prestem um atendimento qualificado e condizente com os requisitos Adolescentes e Jovens.
previstos nas normativas nacionais.].
Art. 270. O Poder Executivo Municipal, através dos setores da política pública, deve Política Municipal de
considerar como prioritária a dotação de recursos para implementação e execução Promoção, Proteção e Defesa
desta política. § 3º. O subsidio do Município para a viabilização dos Serviços de do Direito de Crianças e
Acolhimento, em sua soma, não poderá ser inferior a 80% (oitenta por cento) do Adolescentes à Convivência
custo total previsto e aprovado pelo CMAS e CMDCA. [CAPÍTULO VI: Familiar e Comunitária –
Financiamento]. PMCFC.
Recursos previstos no PPA para a Assistência Social seja realmente utilizado para IX Conferência Municipal de
as ações e projetos da área. Assistência Social.
Plano Decenal do
Inclusão dos custos no PPA,LDO e LOA. Diagnóstica da Criança e do
Adolescente.
Art. 5º Tendo em vista a sustentabilidade das ações continuadas da Política de
Assistência Social, os valores previstos serão reajustados anualmente de acordo
com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. § 1º Anualmente o
Reajustar anualmente o Resolução Conjunta
Órgão Gestor reavaliará o valor de Referência de Custo dos Serviços
cofinanciamento dos Serviços e CMAS/SASDH n° 01/2014.
Socioassisteciais, verificando a necessidade de inclusão de novos Serviços e/ou
103 Programas executados pelas
propondo adequações no custo dos Serviços existentes, apresentando proposta
Organizações da Sociedade Civil
para aprovação do CMAS.
vinculadas ao SUAS.
Art. 3º Tendo em vista a sustentabilidade das ações continuadas da Política de
Resolução Conjunta
Assistência Social, os valores previstos serão reajustados anualmente de acordo
CMAS/SASDH n° 05/2015.
com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.
Custear adequadamente as ofertas
socioassistenciais executadas pela Plano Decenal do
Rede Privada do SUAS, Diagnóstico da Criança e do
104
especialmente o que se refere aos Adolescente do Município de
Serviços de Acolhimento para Americana.
Crianças e Adolescentes, de forma a

477
atender 100% das demandas de
crianças e adolescentes acolhidos,
previstos em lei.

478

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