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SOBRE ASSESSORAMENTO,
DEFESA E GARANTIA DE
DIREITOS NA POLÍTICA DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL
PREFEITURA DE BENTO GONÇALVES - RS
SECRETARIA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL
DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Prefeito Municipal
GUILHERME RECH PASIN
Elaboração
CRISTIANE RÖHRIG FERRONATO
Diretora do Departamento de Assistência Social da Secretaria Municipal de
Habitação e Assistência Social
SIMONE MENEGOTTO
Assessora Técnica do Departamento de Assistência Social da Secretaria
Municipal de Habitação e Assistência Social
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APROVAÇÃO DO
CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Parecer do CMAS
Data da reunião: 26/02/2015
Ata nº: 01
Resolução nº: 03/2015
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APRESENTAÇÃO
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ÍNDICE
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7 CAPACIDADE DE ATENDIMENTO / COMPOSIÇÃO DA EQUIPE
PROFISSIONAL / PERÍODO DE FUNCIONAMENTO ..................................... 18
8 PROVISÕES ...................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS ................................................................................................. 20
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LISTA DE SIGLAS ............................................................................................
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1. A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, O SUAS, O ASSESSORAMENTO E A DEFESA E
GARANTIA DE DIREITOS
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para o financiamento dos programas, projetos e serviços, bem como os
repasses do fundo nacional.
No ano de 2004, o Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS
aprovou a nova Política Nacional de Assistência Social, propondo a construção
do Sistema Único da Assistência Social – SUAS.
O SUAS, aprovado em 2005, segundo Sposati (2006) constitui “uma
nova ordem da gestão da assistência social como política pública.” Trata-se de
um modelo de gestão que abrange todo o território nacional, articulando ações
das três esferas de governo, que introduz novas formas de gestão, organização
e de provisão no campo das ações continuadas da assistência social. Sua
gestão, segundo MDS (2014) visa “garantir a materialização dos objetivos da
assistência social presentes na LOAS e na PNAS, que são: a proteção social, a
vigilância socioassistencial e a defesa de direitos.”
O primeiro objetivo, que é a proteção social, se divide em básica e
especial, de média e de alta complexidade. É constituída por serviços,
programas, projetos e benefícios socioassistenciais que visam à garantia do
atendimento preventivo das situações de risco e o fortalecimento dos vínculos
familiares e comunitários, bem como a reestruturação dos grupos familiares e
fortalecimento das funções protetivas das famílias.
A vigilância socioassistencial, segundo objetivo, conforme o MDS (2014)
trata da realização do diagnóstico territorializado que viabilize a identificação
das áreas de risco e vulnerabilidade, proporcionando aos gestores o
conhecimento de seu município e de suas necessidades, no sentido de melhor
organizar as ações de assistência social.
O terceiro objetivo é a defesa de direitos, que se efetiva na medida em
que é garantido o acesso aos serviços ofertados pela rede socioassistencial de
forma igualitária e favorecendo a autonomia, a dignidade e o protagonismo dos
indivíduos e das famílias.
Relacionado ao terceiro objetivo, a Resolução 27 do Conselho Nacional
de Assistência Social, datada de 19/09/2011 em seu artigo segundo determina
que:
“As atividades de assessoramento e de defesa e garantia de direitos
compõem o conjunto das ofertas e atenções da política pública de
assistência social articuladas à rede socioassistencial, por
possibilitarem a abertura de espaços e oportunidades para o
exercício da cidadania ativa, no campo socioassistencial, a criação de
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espaços para a defesa dos direitos socioassistenciais, bem como o
fortalecimento da organização, autonomia e protagonismo do
usuário.”
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2 . CONCEITOS E CONCEPÇÕES ACERCA DO SERVIÇO
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3. RELAÇÃO COM A TIPIFICAÇÃO
A. Objetivos:
a) Fortalecer a participação, autonomia e protagonismo de movimentos sociais,
organizações e grupos populares e de usuários;
b) Identificar as potencialidades, mobilizar e organizar grupos e lideranças
locais, por meio de sua articulação com a política de assistência social e
demais políticas públicas;
c) Subsidiar a intervenção nas instâncias e espaços de participação
democrática;
d) Fortalecer e qualificar as entidades e organizações quanto ao seu
planejamento, captação de recursos, gestão, monitoramento, avaliação, oferta
e execução dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais e
para sua atuação na defesa e garantia de direitos.
B. Público Alvo:
a) Prioritariamente famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e riscos
pessoais e sociais;
b) Grupos e organizações de usuários e movimentos sociais;
c) Entidades com atuação preponderante ou não na área de assistência social.
A. Objetivo:
a) Fomentar e apoiar projetos de inclusão cidadã, com base nas
vulnerabilidades e riscos identificados no diagnóstico socioterritorial, que visem
o enfrentamento da pobreza e o desenvolvimento social e econômico.
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B. Público Alvo:
a) Famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e riscos pessoais e
sociais;
b) Grupos e organizações de usuários e movimentos sociais.
A. Objetivos:
a) Favorecer a inserção no mundo do trabalho, por meio da identificação de
potencialidades do território, desde o planejamento, estruturação,
monitoramento e avaliação das ações de inclusão produtiva em âmbito local e
da articulação com o sistema público do trabalho, emprego e renda;
b) Potencializar o desenvolvimento do empreendedorismo e da capacidade de
autogestão, na perspectiva da economia solidária.
B. Público Alvo:
a) Famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e riscos pessoais e
sociais;
b) Grupos e organizações de usuários e movimentos sociais.
A. Objetivos:
a) Ampliar o conhecimento público sobre a política de assistência social;
b) Incorporar o conhecimento produzido pela sociedade sobre a defesa dos
direitos de cidadania, na perspectiva da intersetorialidade, como referência na
formulação, implementação e avaliação da política de assistência social;
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c) Subsidiar a formulação, implementação e avaliação da política de
assistência social.
B. Público Alvo:
a) Prioritariamente famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e riscos
pessoais e sociais;
b) Grupos e organizações de usuários, movimentos sociais;
c) Gestores, trabalhadores e entidades com atuação preponderante ou não na
Assistência Social.
A. Objetivos:
a) Fortalecer o protagonismo dos usuários na defesa dos seus direitos de
cidadania;
b) Acessar∕promover os direitos de cidadania já estabelecidos.
B. Público Alvo:
a) Famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e riscos pessoais e
sociais;
b) Grupos e organizações de usuários e movimentos sociais.
A. Objetivo:
a) Buscar o reconhecimento de novos direitos de cidadania e acesso à
proteção social.
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B. Público Alvo:
a) Famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e riscos pessoais e
sociais;
b) Grupos e organizações de usuários e movimentos sociais.
A. Objetivo:
a) Promover acesso a conhecimento, meios, recursos e metodologias
direcionadas ao aumento da participação social e ao fortalecimento do
protagonismo dos usuários na reivindicação dos direitos de cidadania.
B. Público Alvo:
a) Famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e riscos pessoais e
sociais;
b) Grupos e organizações de usuários, movimentos sociais e conselheiros.
A. Objetivos:
a) Ampliar o acesso da população em geral às informações sobre a
implementação da política de assistência social;
b) Qualificar as intervenções nos espaços de participação democrática;
c) Aferir se a política de assistência está em consonância com as demandas da
sociedade.
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B. Público Alvo:
a) Famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e riscos pessoais e
sociais;
b) Grupos e organizações de usuários e movimentos sociais.
Procura espontânea;
Busca ativa;
Encaminhamento da Secretaria de Assistência Social ou congênere do
município;
Encaminhamento dos Centros de Referência da Assistência Social –
CRAS;
Encaminhamento do Centro de Referência Especializado da Assistência
Social – CREAS;
Encaminhamento de Conselhos de Defesa de Direitos;
Encaminhamento de outras entidades de assistência social;
Encaminhamento pelas demais políticas públicas;
Por determinação judicial;
A partir da ocorrência das situações de emergências e de calamidade
pública;
Mediante a mobilização de equipe de plantão.
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Escuta;
Orientação e encaminhamento para a rede de serviços locais;
Informação, comunicação e defesa de direitos;
Acesso à documentação pessoal;
Diagnóstico sócio econômico;
Articulação com a rede de serviços socioassistenciais;
Articulação com a rede de serviços de outras políticas públicas setoriais;
Articulação interinstitucional com os demais órgãos do Sistema de
Garantia de Direitos;
Orientação jurídica social;
Mobilização para o exercício da cidadania;
Elaboração de relatórios;
Trabalho interdisciplinar;
Estímulo ao convívio familiar, grupal e social;
Promoção de cursos, formações e capacitações;
Estímulo à mobilização e fortalecimento do convívio e redes sociais de
apoio;
Monitoramento e avaliação dos serviços.
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f) Socialização dos conhecimentos produzidos junto aos diferentes atores da
política de assistência social;
g) Incidência na redução da pobreza e demais vulnerabilidades e riscos sociais.
7. CAPACIDADE DE ATENDIMENTO /
- Atividades essenciais
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE PROFISSIONAL /
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO
8. PROVISÕES
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Sala(s) de atendimento individualizado;
Sala(s) de atividades coletivas e comunitárias;
Sala para atividades administrativas;
Instalações sanitárias;
Adequada iluminação, ventilação, conservação, privacidade,
salubridade, limpeza e acessibilidade em todos seus ambientes, de
acordo com as normas da ABNT.
Recursos Materiais
Materiais permanentes e materiais de consumo necessários ao
desenvolvimento das atividades, tais como: mobiliário, computadores, entre
outros;
Materiais Socioeducativos
Artigos pedagógicos, culturais e esportivos;
Banco de Dados de usuários (as) de benefícios e serviços socioassistenciais;
Banco de Dados dos serviços socioassistenciais.
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REFERÊNCIAS
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http://scholar.google.com.br/scholar?q=%22a+pol%C3%ADtica+de+assistencia
+social+no+brasil%22&btnG=&hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5. Acesso em:
25/03/2014.
_____ . In: Revista Serviço Social e Sociedade nº 56. São Paulo. Ano XIX.
Cortez Editora, 1998.
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LISTA DE SIGLAS
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