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C.F.D.

U PRIMEIRA PARTE

VIDA UMBANDISTA

Bem vindo a nossa corrente mediúnica! Não vejo frase melhor pra iniciar essa jornada, a
qual você será orientado em nossos primeiros fundamentos, tendo em vista que, Umbanda
tem sim fundamentos e é preciso conhecê-los para melhor se beneficiar de sua jornada
como médium umbandista, e se auto conhecer como ser em evolução nesse plano
existencial em que vivemos.

BOJA-MIRIM: Termo Tupi usado para discípulo novo, iniciante; não se esqueça que
mesmo se você está vindo de outra Casa de Umbanda, ou outro seguimento, cada casa
espiritualista tem suas normas e formas de cultuar seu sagrado, assim, se aproximando
mais de Deus.

Todos aqueles que entram em nossa corrente devem conhecer nossos fundamentos
básicos, para melhor se estabelecer e alcançar as benesses de uma vida voltada para a fé,
Amor e Caridade. Muitas pessoas confiam que apenas a fé é o suficiente para se salvar dos
percalços de uma “eternidade em um local escuro de sofrimento e dor”. Mas para aqueles
que realmente entendem as palavras atribuídas ao nosso Senhor Jesus Cristo esse mesmo
Oxalá de nossa querida Umbanda, sabem que não é bem assim que a banda toca.

Carta de São Thiago capitulo 2.v. 26 ´´Porque, assim Como o corpo sem o Espírito está
morto, assim também a fé sem obras é Morta. ´´

Então meu amado filho(a) de fé vamos lá pois sua jornada de conhecimento está apenas
começando, e temos um longo caminho pela frente! Não vejo melhor maneira de iniciar, do
que pelo nosso primeiro juramento como filhos de nossa linda UMBANDA.

OS 7 JURAMENTOS UMBANDISTAS

Juro diante de nosso Senhor Jesus Cristo esse mesmo Oxalá de nossa querida Umbanda, e
dos nossos sagrados Orixás que formam as sete linhas de Umbanda as quais tudo
sustenta...

1- Fidelidade e respeito a essa casa de Fé, Amor e Caridade;


2- Respeito e amor a meus irmãos mais velhos e mais novos e nossos Sacerdotes;
3- Amor, parceria, respeito e auxílio aos meus irmãos iguais “BOJA-MIRIM”, para que
juntos possamos evoluir em nossa jornada de conhecimento e evolução;
4- Juro também contribuir com o crescimento espiritual e material desta casa de Lei de
UMBANDA;
5- Juro carregar no coração o orgulho de ser UMBANDISTA, e fazer parte da corrente
mediúnica dessa casa;

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6- Juro nunca usar o que me for ensinado para o mal visando o vil metal;
7- Juro guardar os mistérios que me forem passados em segredo, cujo conhecimento se
reserva aos iniciados dessa corrente.

Leia, releia, e carregue esses 7 princípios dentro Do seu coração, escritos em sua alma,
SEJA BEM VINDO!
• Pai Alan Tavares. Sacerdote do CENTRO ESPIRITUALISTA OGUN DE LEI.

Umbanda: Fundamentos e Teologia


PEDAGOGIA

A Umbanda é a religião que tem como um dos fundamentos a não existência de


preconceitos, além da ajuda mútua. É composta por diversas misturas de crenças vindas de
outras Religiões. A Umbanda é uma religião 100% brasileira, com Influências da cultura
africana, indígena tupiniquim, oriental, católica, kardecista e misticismos, um verdadeiro
acolhimento de culturas.

A Umbanda foi fundada pelo guia espiritual Caboclo das Sete Encruzilhadas, incorporando
no médium Zélio Fernandino de Moraes, em 1908 em sua casa, que foi chamada de
´´Tenda de Umbanda Nossa Senhora da Piedade´´; esse nome surgiu em referência a mãe
de Jesus, que acolhia a todos sem preconceitos. Inicialmente as sessões não eram
compostas de atabaques e palmas, sendo introduzidas depois.

Os ensinamentos de Umbanda são passados de geração em geração, e o principal


motivador disso é o conhecimento e o desenvolvimento humano e espiritual. A teologia da
Umbanda é disciplinadora, sendo rígida, mas com recompensa dos esforços dos seus filhos
guiados por forças superiores desenvolvidas.

O principal fundamento e lei da Umbanda é a caridade, ou seja, fazer o bem sem ver a
quem.

Outros Mandamentos são: humildade, fraternidade, amor ao próximo e o


desenvolvimento espiritual e pessoal.

• Acredita-se em um Deus único, supremo e fundador de todas as coisas.

• Todas as leis são baseadas naquelas que Jesus Cristo deixou como ensinamento na terra,
portanto estuda-se o Evangelho, os mandamentos e também as orações.

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• Os orixás são manifestações de Deus nas coisas e Na natureza e comandam a sete linhas
de vibrações, ou seja, Deus está presente em tudo.

• Acredita se em vida após a morte, onde o espírito desencarnado poderá progredir sua
evolução, e até ajudar os que precisam em vida.

• Há possibilidade de comunicação com os espíritos através da mediunidade.

• A mediunidade é um presente especial que Deus confia para um humano comunicar-se


com outros mundos e vibrações através do seu corpo

• Existe uma lei de causa e efeito, tudo o que se deseja, se tem de volta.

• A caridade é a lei suprema, através de atendimentos os guias espirituais ajudam as


pessoas que socorrem a Umbanda.

• A única força que cura e possibilita milagre é a Fé de cada indivíduo

• Não existem seres voltados para o mal, mas sim os que estão tendo uma oportunidade
de aprendizagem e evolução Espiritual.

• Não existe sorte ou coincidência, tudo ocorre por uma razão, para um aprendizado e
experiência.

• O universo é composto de energias, e um equilíbrio entre negativo e positivo, assim


também é composta a Umbanda, sendo o positivo as forças acolhedoras, e o negativo as
forças guardiãs e protetoras.

Sua estrutura baseia-se em três princípios, comuns a todas as formas de Umbanda, que
são: fraternidade, caridade e respeito ao próximo. Além da obediência a esses princípios,
existem outros conceitos básicos nos quais a Umbanda se fundamenta:

• Existência de um único Deus, supremo e onipotente, conhecido como Zambi, Olorum ou


simplesmente Deus;

• Existência dos Orixás, seres do plano superior que representam, cada um a sua forma,
elementos da natureza, do planeta ou das próprias características humanas;

• Manifestação dos espíritos e suas várias formas de atuar, podendo ser os guias, que são
mensageiros divinos, espíritos de luz em evolução que incorporam nos médiuns para
ensinar e orientar aos que buscam auxílio; e os kiumbas, espíritos obsessores e sem luz que
se alimentam das fraquezas humanas, como ódio, vingança e vícios;

• A mediunidade como forma de comunicação entre as esferas física e espiritual;

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• Crença na alma imortal e na reencarnação;

• Crença na Lei Cármica, no qual se baseiam as ações do homem e suas consequências;

• “O Caminho”, ideia no qual as pessoas devem procurar a religião com que mais se
identifiquem, visto que a Umbanda não discrimina nenhuma religião e crê que, sendo
alicerçada pelas mãos divinas, qualquer jornada é válida na evolução espiritual;

• Referências africanas (culto aos Orixás e antepassados), indígenas (forte ligação com os
elementos da natureza), europeias (sincretismo com os santos cristãos) e indianas
(reencarnação e o Karma).

Sincretismo Religioso
Este termo é bastante usado quando se trata de Religiões afro-brasileiras, e significa uma
miscigenação e conciliação de princípios, doutrinas e crenças de diversas práticas religiosas
que resulta um processo evolutivo de muitas outras.

A Umbanda, por ter recebido influências de diversas culturas, não é Uma religião
engessada, sendo uma fusão de elementos das religiosidades africana, indígena, espírita e
católica.

O sincretismo religioso existente na Umbanda dá-se devido a fatores histórico-culturais


presentes na história do Brasil. Durante o Brasil Colônia, os indígenas e os negros africanos
eram mantidos como escravos. Eram proibidos de expressar, cultuar ou fazer ritos de
acordo com suas próprias crenças religiosas por conta dos preconceitos (e medos) dos seus
senhores, e tinham que fingir e “aceitar” a imposição da religião católica, pois a missão
Jesuíta era impor isso a eles, para que todas as impurezas de espírito fossem retiradas dos
“não-civilizados”.

Muitos deles, ao demonstrarem essa não aceitação ao catolicismo, acabavam sendo


severamente castigados. Não satisfeitos em dar continuidade às suas crenças de forma
silenciosa, a saída encontrada pelos escravos foi associar os Orixás aos santos católicos que
melhor pudessem representar cada divindade. Desta forma sábia, eles puderam contornar
a ignorância e a intolerância a eles impostas e assim surgiu o sincretismo que permanece
até os dias de hoje.

A representação dos Orixás através dos santos católicos pode sofrer variações de cidade
para cidade, mas o importante é que se tenha em mente as características e essência de
cada Orixá.

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SAIBAM COMO SAUDAR SUA CHEGADA E DENTRO DA CASA SANTA:

A cangira , tronqueira ou casinha do Exu

A cangira, tronqueira ou casinha do Exu é onde está firmado o Exu da casa, geralmente
neste local preparado com alguns objetos pertencentes e significantes enterrados no chão.
Neste local é oferendado o Padê e o Marafo comida e bebida ritualística do Exu afim de
fortalecer a energia dos Guardiões da lei maior . Com um Exu na cangira bem tratado não
entram forças negativas para dentro do terreiro, o que poderia atrapalhar os trabalhos
espirituais da casa. O padê geralmente é oferendado nos inícios dos trabalhos espirituais.

O novo filho de fé deve saber saudar o Exu da casa de acordo com as normas da casa, a
saudação mais praticada nos terreiros é da seguinte forma: em frente a Troqueira bate
PAÔ (cruza-se os dedos das mãos com as palmas Viradas para baixo) e diz Laroiê Exu,
Laroiê Exu Mojuba, seguido de suas preces para um bom trabalho e proteção.

A Porteira do Terreiro

Entende-se por Porteira do Terreiro a linha delimitadora da área de trabalhos espirituais e


a área da assistência (consulentes). Normalmente esta área esta separada por uma cortina,
cerca, mureta ou outros objetos delimitadores. Estas porteiras representam a separação
do mundo profano para o mundo Sagrado. Nelas também são enterrados, objetos e
aparatos significativos dos guias chefes da casa para que a energia do local seja resguarda e
mantida.

Nesta porteira os filhos de fé devem pedir licença todas as vezes que por ela passar,
pedindo a Oxalá que dê licença para poder entrar em contato com o sagrado.

O Congá (Altar)

É no Congá (Altar) onde é colocado todas as imagens referentes aos Orixás e aos guias
espirituais do terreiro. Nele também é colocado o assentamento dos Orixás Patronos do
terreiro. Em baixo do Conga normalmente se enterra objetos e aparatos referente aos
Orixás que protegem e guardam a casa. Neste ponto estará a força maior do Terreiro, a
força de todos os guias que ali trabalham e são cultuados é este ponto, não o mais
importante porque todos são importantes, mas o ponto principal de um terreiro de
Umbanda.

É ali que o Guia Chefe vem firmar o seu ponto é ali que ele deposita o seu Axé para que
todos os necessitados. É neste local que os filhos de fé devem ter o maior respeito, fazer
suas orações e agradecimentos, fazer a sua vigília, acender suas velas votivas, enfim é no
Conga que se deve ter a maior devoção.
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O cumprimento no Conga deve ser feito da seguinte Maneira: deita-se no chão com a
cabeça voltada para o Conga e as mãos no chão acima da cabeça direcionadas também ao
Conga, agradece a permissão de estar ali naquele momento, pede proteção aos Orixás e
pede que os problemas sejam resolvidos e que o trabalho seja bem proveitoso.
Geralmente este ritual é precedido de uma volta em torno do próprio corpo em pé em
frente ao Conga.

A Curimba ou Atabaques (Tambores)

A Curimba ou Atabaques (que significa conjunto de Tambores) é o ponto responsável em


fazer a energia se movimentar em um terreiro.

É na Curimba que será definido qual energia trazer para determinando guia. É papel do
Ogãn (tocador do Tambor dos Orixás) tocar o ponto certo para cada entidade que será
saudada ou trabalhada na casa. É ele quem faz os espíritos (entidades) baixarem no
terreiro e incorporarem em seus médiuns. É na Curimba que será equilibrada todas as
energias para que o trabalho transcorra da melhor maneira possível.

É na Curimba que se movimenta a energia, se movimenta o Axé. Normalmente a Curimba é


formada por no mínimo três tambores, um grande (Rum), um médio (Rumpi) e um menor
(Lê) que juntos, cada um em sua toada, emana toda a energia que os guias e Orixás
necessitam para um ótimo trabalho.

A forma mais tradicional de se cumprimentar a Curimba é muito parecida com a de


cumprimentar o Conga: chega-se em frente a Curimba, da uma volta em torno do próprio
corpo e deita-se no chão com os braços abertos para a frente, virado para a Curimba, ali se
pede aos guias que logo estarão incorporados as suas bênçãos e proteção e que o trabalho
transcorra muito bem.

Aqui um ponto importante, não se deve tocar de forma alguma o couro do tambor com as
mãos, o couro foi tratado especialmente para o tambor pelo Ogãn poder trabalhar a sua
energia, caso queira cumprimentar os tambores com as mãos toque na parte de madeira
do mesmo, mas nunca no couro.

Todos estes pontos de energia são comuns na maioria das casas de Umbandas, algumas
têm apenas o Conga outras tem muito mais do que estes pontos, mas estes são os
principais e todos eles estão interligados para que a energia da casa seja a melhor possível.

Alguns pontos estão para limpar possíveis energias negativas e outros estão disponíveis
para nos trazer energia e para renovar o nosso Axé.

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Conduta ao fazer parte da Corrente


I) Abra o seu coração, esqueça a vida material e fale somente o necessário.
II) Não interceda no comportamento de ninguém, por mais estranho que seja,
respeitando a todos indiscriminadamente, pois assim estará respeitando a si próprio.
III) Não ria nem caçoe de ninguém, mantendo o silêncio absoluto e total.
IV) Não ache graça nas Entidades incorporadas, pois as mesmas comportam-se de
diversas maneiras, dependendo do cavalo, isto faz parte dos trabalhos.
V) Respeite o iniciante incorporado, mesmo achando que o mesmo não esteja firme
com o guia, pois os mesmos estão em evolução como todos nós e fazem parte
importante nos nossos trabalhos.
VI) Evite o contato físico com os outros; não ponha a mão na cabeça de ninguém, pois
você desconhece o que as pessoas trazem consigo mesmo de bom ou de ruim.
Somente os médiuns juramentados podem fazer isto, assim assumindo esta
responsabilidade.
VII) É perigoso dar consulta, pois no momento da Consulta você assume uma
responsabilidade espiritual séria consigo mesmo.
VIII) A alimentação, bem como o zelo pelo seu corpo físico, é fator preponderante para a
boa captação dos fluídos que emanam do Aspiral Ascendente formado pela
Ectoplasmia de todos e que de lá vem à verdadeira cota para cada um, de acordo
com seus merecimentos. O valor da entidade depende do corpo físico e mental do
cavalo e se o mesmo não tiver uma boa saúde Psico-Físico e Mental a entidade não
terá nada para dar a quem necessite.
IX) Acompanhe mentalmente e cante as Curimbas, pois as mesmas são Orações
cantadas e trazem nas suas palavras verdadeiras filosofias de vida e ensinamentos.
Não interceda nos Curimbeiros solicitando cantar esta ou aquela Curimba
simplesmente porque você acha bonita ou que rima bem. A Curimba é fator de
importância nos trabalhos, cabe a quem estiver comandando a gira ordená-las de
acordo com a necessidade.
X) Abra o seu coração, Oxalá veio ao mundo e não o virou, trouxe a sua doutrina e foi
um observador, não será você que poderá julgar os outros. Seja, portanto, um
observador oculto da vida, pois viemos ao mundo para sermos comandados e não
comandantes. Seja um pequeno homem num mundo grande e não um grande
homem num mundo pequeno.
XI) Mediunidade é uma coisa e Doutrina Espírita é outra. A Mediunidade processa-se de
diversas maneiras, quer na audição, tato, visão, olfato, incorporação e etc…
Doutrinação é o que fazemos nas giras com as entidades, pois: trabalhamos para as
Almas e não com as Almas.
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XII) A nossa doutrina não conserta a vida de ninguém, mas cria condições para que cada
um conserte a sua própria vida de acordo com o seu caminhar.
XIII) Numa sessão todos são vistos e observados e cabe a cada um a responsabilidade
espiritual de seus atos.
XIV) Abra a sua mente para que você possa verdadeiramente levar consigo e para os seus
verdadeiros fluídos de paz e felicidade de acordo com seu merecimento.
XV) Não interceda na vida dos outros os aconselhando, pois você não sabe dos
merecimentos dos mesmos e assim procedendo você não assume responsabilidades
espirituais. Lembre-se do Livre Arbítrio de cada um. Viva a indiferença construtiva da
sua própria existência.
XVI) Não se esqueça do compromisso que você assume com o Pai Joaquim (mentor e
fundador dessa casa) desde que você resolveu frequentar a sua casa. Escolha para
você próprio os ambientes que frequentar, não participando de trabalhos baixos,
pois a responsabilidade será somente sua e você, um dia, prestará conta da mesma.
O Mundo dos mortos é incomensurável e nele habitam os mais diversos tipos de
Espíritos, portanto não os invoque sem conhecimento de causa.
XVII) A Umbanda não faz médium do dia para noite, respeite os degraus do seu próprio
desenvolvimento e a hierarquia dessa casa de Lei.
XVIII) Seja dono do mundo material que você possui não deixando que o mesmo seja o
seu próprio dono. Goste do que lhe pertence, mesmo sendo pouco.
XIX) Viva a vida como ela se apresenta para você na sua verdadeira beleza, prezando
conscientemente pelo seu corpo físico e espiritual. Não se esqueça que as cicatrizes
do Corpo Físico logo saram, mas as cicatrizes da Alma cada um carregará pela
Eternidade. Zele também por sua Alma enquanto lhe sobra tempo nesta Fase
Corpórea. Leia o Livro da sua própria Existência todo dia.
XX) A Umbanda tem Fundamento e é COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE
TORNAR SÉRIO.

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