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“Numa fazenda do interior, vivia um pequeno camundongo que

costumava andar livremente pela casa, durante a noite,

especialmente na cozinha em busca de guloseimas.

Certa feita, ao sair para a sua incursão noturna, deparou-se com um

objeto estranho, colocado bem próximo à saída de sua toca. Com os

olhos arregalados de medo, notou que se tratava de uma horrenda

ratoeira, pronta para lhe dar cabo à vida ao menor descuido.

Apavorado, o ratinho saiu correndo até o quintal, procurando a

ajuda de seus amigos da fazenda.

A primeira que ele encontrou foi a galinha. Esbaforido, mal

conseguia falar, e com a voz trêmula de medo disse:

– Dona galinha, ajude! Há uma ratoeira na casa.

Mas, para decepção do ratinho, a galinha não se mostrou nem um

pouco preocupada, e virando as costas, disse apenas:

– Isso não é problema meu. Eu vivo aqui no quintal, minha função é

botar ovos, não entro lá na casa, portanto não tenho nada a ver com

isso.

O ratinho correu então em direção ao chiqueiro para falar com o

porco.

– Sr. Porco, socorro! Há uma ratoeira na casa.

Porém o porco também não se mostrou nem um pouco preocupado

e só disse ao ratinho:– Meu amigo rato, eu sou um porco, nem

sequer entro naquela casa, além disso, por que eu teria que me

preocupar com uma simples ratoeira? Isso não é problema meu.


Saindo dali o pequeno camundongo foi direto ao curral em busca da

ajuda da vaca.

– Sra. Vaca, socorro, o problema é grave, há uma ratoeira na

casa.

No entanto, esta também não se mostrou nem um pouco disposta

a resolver o problema e nem deu bola ao desespero do ratinho.

– Meu pequenino amigo, eu sou uma vaca, por que iria me

preocupar com uma ratoeira? Eu vivo aqui no curral, minha função

é dar leite, nem mesmo entro na casa. Além disso, sou tão grande

que uma simples ratoeira jamais poderia me fazer mal.

O ratinho ficou desolado e durante vários dias ficou escondido em

sua toca, com medo de ser apanhado pela ratoeira.

Certa noite, no entanto, ouviu-se um estalo, no meio da madrugada.

Era o barulho da ratoeira desarmando e prendendo sua presa.

Ao ouvir o barulho o fazendeiro pulou da cama e correu até a

cozinha onde estava a ratoeira, certo de que, desta vez, havia

eliminado o ratinho. Mas, ao levantar correndo em meio a escuridão,

não percebeu que o que a ratoeira havia prendido não era o ratinho,

e sim o rabo de uma cobra venenosa, que furiosa, deu um bote e

picou o fazendeiro.

Picado pelo animal peçonhento, o fazendeiro ficou vários dias entre

a vida e a morte, deitado em sua cama, recebendo tratamento

médico.

Depois de aplicar o soro, a primeira recomendação do médico à

mulher do fazendeiro foi para que lhe preparasse alimentação


reforçada. E nada melhor para um doente do que uma boa canja de

galinha.

Já sabem o que aconteceu com a galinha né? Já era a penosa!

Os dias foram se passando e, com o fazendeiro de cama, não havia

ninguém para cuidar dos trabalhos na propriedade. O sítio começou

então a apresentar problemas financeiros.

Sem poder levantar de sua cama o fazendeiro ordenou à sua mulher

que vendesse a vaca ao frigorífico para saldar as dívidas mais

urgentes.

E lá se foi a vaca. Virou Churrasco.

Quando finalmente o fazendeiro se restabeleceu, a alegria foi geral.

Para comemorar, sua recuperação, convidou parentes, vizinhos e

amigos para uma grande festa, onde foi servida uma bela feijoada,

cujo ingrediente principal, além do feijão é claro, foi o porco.

Tchau porco!

Moral da história:

Quando há uma ratoeira na casa, todos correm perigo.

Uma empresa que tem o comprometimento por parte de seus

funcionários, certamente terá uma enorme vantagem competitiva

no mercado.
Um grupo comprometido é um recurso disponível para levar a

diante os objetivos da empresa, pois o comprometimento é a

disposição de agir positivamente e subentende uma forte

identificação com os valores da organização. É a vontade de exercer

esforço considerável em prol dos objetivos comuns.

Pense nisso quando alguém lhe procurar pedindo auxílio para

resolver um problema.”

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