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  • Capítulo - A Escrita Na Universidade (Vieira e Faraco)

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    Tatiane HENRIQUE SOUSA
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    Capítulo - A escrita na universidade (Vieira e Faraco)

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    {EPBRASIL.CATALOGAGAO NA FONTE SINDICATO NACIONAL BOS EDITORES DE LVROS, Ry etl tag SiireesTe1s7 [APRESENTAGAO DA COLECKO. coe eee a eee Escrever na universidade 1 RTene FUNDAMENTOS... eta ire apes ae Unidade 1 ESCREVER NAO £0 MESMO QUE FALAR, {Atala a esrtanafistrla da Mumah686 none Dito reservados 112. Falar ea escrever:atvidadesciferentes PARABOLA FOTORAL Risbe navies 354-oong 13,0 letorpresumi.. Gta70.00 stoPala SP abe a as 0829 ne page we pabletlcome Cmalpieccepsososeiouiconty Unidade 2 Feta mara er a ne a, LER E ESCREVER, ESCREVER ELER.. 9 2i.ber escrever:atidadesimerslaconadss 3 kiran sere ee ee ge a 2.2.0 tO de LE nosnanmnnnnnnne 2.30 problema das fk news san 97005-7996157-1 ‘do texto Francisco Eduard Vein carts Abert Frac, 201% cago PrdbolaEitral ho Paul, fever de 201%, Sune ers Reze dai que eu rezo de cd 18 lembrangas minhas a todos e aceite todo 0 carinho da sua eterna amiga, Doris (FALCAo, Adiana, 0 dono da garfar cris ‘Ho Paul Salumandrs 2008, p. 62-651 ‘a unidade anterior, vimos que 0s textos escritos nfo sio N= tm poco horegéneos les pressntam dvr de composicional, tematicae estilistic, justamente por- {ue sio concretizados em géneros textuais diferentes, Compare, por exemplo, um bithete ¢ uma ata de reunigo de condominio; tima receita médica e um versiculo biblico; um poema e uma reportagem. Todos slo textos escritos, mas configurados de rmodos bem distintos. E verdade que os géneros escritos so indmeros numa sociedade complexa como a nossa, atravessadla por milkiplas fe constantes priticas de escrita. Mas também é verdade que alguns deles apresentam semelhancas e relagdes entre si, por fazerem parte de um mesma instancia de produgao, que abriga nossasrotinas comunicativas, interacionais. Essas instancias de roducao também sdo variadas e podem ser denominadas de esferas da atividade humana ou dominios discursivos. Hs, «assim, 0 domntnio jornalistico,o literério, o religioso,ojuridico, dominio do cotidiano, 0 dominio académico, entre outros. Seré com os géneros textuais produzidos ¢ consumidos nesse ultimo dominio, o académico, que trabalharemos nesta ‘esta wie one evant unidade. Trata-se do dominio em que circulam os diferentes fgoneros ue fazem parte da sua vida de estudante universtéig Vocé seria capa de elencar alguns génetos desse dominio? 41.05 géneros acedémicas Inicialmente, vamos pedir para vocé voltar & unidade 3 ¢ indicar quais géneros I istados provavelmente fazem parte do dominio académico. Cansidere que wn mesmo género pode ser Telacionado a mais de um dominio, o que 86 ratifica a divers. ade desses consirutos sociais elingufsticos. Para faciltar seg trabalho, seguem os géneros mals uma vez, distribufdos naquea mesma escala de formalidade com que trabalhamos: Genero “Gtreros 7 tneres YE Fanaa Se eee eect o guru | meine a Ho memes | repo cree ae cro | come |e fetal Eo cous | fate £ provével que vocé tenha apontado como préprios do dominio académico os géneros resenba, reswmo, prove, artigo cientifico, relatéio e fchamento, todos eles apresentados 1 coluna que abriga exemplos de géneros formais. Realmente, esses géneros sio bastante representatives da esfera academic: circulam intensamentenos espagos universitérios, moldandoas priticas de linguagem da comunidade, sobretudo dos alunos & professores. Outros generos do registro formal, nao exibidos listagem, também sto bem caracteristicos das priticas de litre ceeserita dos estudantes universitarios. Monografia, dissertap@®, tee, projet de pesquse, nao, ementa pene de cu ‘urs exemplon “adavia,em outraseounas, também aparece gtneoe menos propos dese domino mas taba freantemente tele prodids elon Pensemes, por expla deat {Geum trabalho de conchio de creo no pest dem log om {ue ado registred a atividades de stg, na nieve para Stole de dads de uma pesquisa, na conracpa ena ores zum lvoindcado para um semindso, na eda da fo de tim wabalho realead, na rotate de aul, uerimento fara ote rept ot Feviso de prov, ere oro a eto (e consequertemente as geton) Que equa cect sendin. oot estudanie unersitésa, no pode gnorar a8 part cularidadescomposcionais eos propénitos aque ests geeror servem no conjuntodeprtcas de creria addi, Os tertos She babitam a untvrsdade e organicam » parr de certs owsbiidadese resrgoesestruturals,temduica eesticas {uc os caracerizam com pertencentesaestegu Agu gine. Demands e objetivo academicoespecticossoistam gteros tspectices,orgonizados a partir de etrutura ¢ formas ta bem espectficas.Portanto, vot conhecere saber produ essa diversidade de gneros &essecil ao desenvavimeno de seu Ietramento académico, ist 6 sua Inserglo nas priias de linguagem (no sé de escrta, mas amb de itr propias do espacounveriéro. °@ Leitura | Oot wt ler agora o nso de uma entrevista realizada ‘or duas pesquisadoras brasileira com o linguista€ profesor de inglés David Russel, da Universidade de lowa, nos Estados ‘Unidos. Especialista em escrita profissional estrada escrita na educacio, o entrevistado fala sobre os desafios do ensino de Jeituraeescrita na universidade, Apésaleitura do texto, seguro algumas questoes para sua reflex3o. Acta wierde — om tree, LETRAMENTO ACADEMICO: LEITURA E ESCRITA NA UNIVERSIDADE ‘entrevista com David Russe ‘Broce Rama inio tert sen ‘© Que aspectos diferenciam a leltura © a escrita no ensing médio eno superior? A escrita na unversidade¢ algo bastante especializado, moto ‘mais especializado do que na escola secundrla,Os alunos even, ‘aprender a usar vorabulérios especializados (com frequencl, assames boa parte de uma discipina introdutoris na unver sidade ensinando terminologiae conceitos. No entant, eles também precisam aprender novos géneros ou formas, aqueles {que sejam apropriados pesquisa em determinada campa, plo menos em nivels mais avancados de educagio superir. Ago (que liga 2 escrita 3 educarao secundaria e superior €a ava a. Em geral, se usa o escrever para exibir a aprendizagem, 2 Litima parte do processo de aprendizagem, tanta na educagao secundéria quant na superior. Mas essa é apenas ume fungdo ese focarmos nossa atengzo na avaliag3o(notas) 0 pode noe afastar das outrasfungées. Quois so as funcbes de escrita académica na formacio universitaria? Acscrita, antona educacio secundériacomona superior funcona principalmente para mostrar aaprendizagem, eo professor exerce © papel de examinador quando I Mas, naturalmente, essa no 2 Gea funso possivel, Uma das metas dos esforgos da proposta de “Writing Across the Curriculum (WAC)", nos EUA e em outros paises, 6 de fazer com que os alunos escrevam com propésito {de aprender — examinando e manipulando idelas, sintetizando, analsando, explorando. As vezes, essa escrita pode ser formal, 2 vezes, informa, 8s vezes, avaliada (com nota) e, 3s vezes nO Com essas outrasfuncbes, professor pode exercer outros papels além de examinador, papeis tals como o de professor (velnadot explicadorcrticoencorajador et), No fra, a escrta pode func ar coro um meio de fazer com que os outros mudem de opin "Tracie: its desert en ods as dipinas do eur conhecimentos, valores etc: em outras, sscite poe _tender 20 objetivo da Comunicaczo, eae * + Voct attra que aescrta acadtmica 6 ca tna em ‘esses Sra trtavetaa doen ee, screver sua dicptnalrer a resposatidedequeopreteserem deerseaconsunosa comuniaroconhecimenoemsuatreaparssesine ee no conseguemcomuncaroquesabem no gpiesearh nee que resent anne esto pore, " (D De acordo com o Prof. Russel, a especificidade da eserita za umiversidade, quando comparad &escrita na ecala ca, no consiste apenas no incremento de novas termi nologiase conceitos. (2) Que outro fator de distingdo é apontado? (8) Como poderfamos relacions-lo a0 que estamos abor- dando nesta unidade? (©) Como voeé poderia relacioné-lo & sua experiéncia na educacio bisica e superior? (@)Ainda de acordo com o Prof, Russel, uma das fungoes da «eserita no contexto pedagégico €a “exibigto da aprendiza gem" por parte do aluno, Nesse sentido, o akuno escreve a0 professor para mostrar que aprendeu 0 conte ou mesmo que aprendeu aescrever. Entretanto,os propsisitos daescrta| ‘a universidade podem (e devern) ultrapassar essa dimensio, (2) De que maneira? (©) Sua experigncia como estudante vem lhe poss ‘se valer da escrita para atingir quais propssitos? | and | 8) Os géneros académicos estdo fortemente vinculados as es | Pecificidades de cada cormunidade académica, A depender «da érea de conhecimento, teses de douiorado, por exemplo, ‘aun (iver eine podem se arganizar de mados ber distintos, resutande tanto em calhamagos de 400 paginas de texto corride ‘quanto em compilados deartigos que nso ultrapassém 100 Paginas. Outro exemple: marcas gramalicais de impessoa. Tidade (Anatisa.se nese artigo: ste artigo aaisa,.), qd costumam garantir 0 distanclamento entre 0 suit e » ‘objeto proprio das cigncias naturais, no necessatiamente {’stdo presentes em muitos dos textos das cénciashumanas, ‘cujs autores podem perfeltamente escrever em primeira pessoa (Anafiso neste atige..; Nosso artigo analisa..) (@) Oquedissemos acima serelaciona a qual das respostas dadas pelo Prof. Russel em sua entrevista? (b) Voce conseguiria dar outros exemplos que poderiam atestar 0 condicionamento de géneros académicos es- critosafatores ligados as especificidades de diferentes reas de conhocimento? Quais? Se preferir, converse sobre isso com alguns colegas de outros cursos. areas, ‘© quadro a seguir sumariza os géneros académicosescritos Iencionados até aqui e acrescenta mais alguns ‘veun1. 05 OF GENEROS ACADEUICOS SCRITOS | ; } t wceonceForo mo ceocaroan —exsewsta coaeat ane eee 1 sorcoesoeniea $—etruglo nae magrovensousa eve § _mmoorcuso mnvcninn _sieroenunousmane AAlista nem de longe é exaustiva, Além disso, como jé dis- semos, alguns generos sio mais centrais no meio académico que outros. Normalmente, quando comesamos a fazer um curso uni versitério, acreditamos haver certa padroniza¢ao da escrita ompetencias maltplas para além da simples socicne prope coeane Enire os gneros da escrita essencias a0 stendimento das principais demandas de estudo e pesquisa no melo académica, destacam-se estes, distributdes aqui em ordem alfabética: {—pmoeroceresqusa Agora, valendo-se de seus conhecimentos prévios, tent pre- cencher © quadro a seguir, em que constam possiveis definigdes para cada um desses oto géneros académicos. Se preterit essa atividade pode ser realizada em dupla. cose da subtidal do seu profesor: genera gis po

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