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DIOCESE DE GUARAPUAVA

PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO

TRÍDUO PASCAL 2024

ROTEIRO CELEBRATIVO LITÚRGICO

CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR


(QUINTA-FEIRA SANTA)

Equipe de Litúrgia:
___________________________________________________________
____ (Colocar aqui quais equipes/pastorais ficarão
responsáveis)

Observações: Preparar as 12 cadeiras no presbitério (ou lugar próximo ao altar) para receber as
pessoas as quais serão lavadas os pés; assim como também preparar um bacia e jarro com água, e
toalhas para o lava-pés.

Comentário: Com esta celebração, iniciamos o Tríduo Pascal. Recordamos a celebração da Última
Ceia, feita por Jesus e seus discípulos antes de se entregar na cruz para nos redimir. Jesus convida-
nos a nos alimentar da Palavra e do Pão consagrado para que, assim, tenhamos força e coragem na
missão de lavar os pés uns dos outros, vivendo assim, o mandamento do amor. Lavar os pés não é
apenas um ato de grande humildade, mas um ato de verdadeiro amor de uns para com os outros, que
cada um de nós seja capaz de lavar os pés uns dos outros, através da caridade, fraternidade,
sinceridade e da ajuda mútua. Que possamos ser imitadores de Jesus na realização de nossa missão.
Iniciemos nossa celebração cantando.

I - RITO INICIAL

CANTO DE ENTRADA (Sugestão de Canto – Nós nos gloriamos na cruz)

SAUDAÇÃO
C.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T.: Amém.
C.:A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam
convosco.
T.: Bendito seja Deus que nos reuniu no Amor de Cristo!

C.: Irmãs e irmãos, celebramos esta Missa Vespertina da Ceia do Senhor, na qual Jesus dá um novo
significado à Ceia Pascal, antecipando sua entrega por amor. Com esta Celebração, abrimos o
Tríduo Pascal, fazendo memória da morte, sepultura e Ressurreição de Jesus. Nesta noite também
fazemos memória dos grandes dons que o Senhor Jesus nos deixou na Ceia que celebrou com seus
amigos: o mandamento do amor, o sacerdócio e a eucaristia. Vivendo seus últimos momentos, Jesus
lava os pés dos seus discípulos, nos ensinando que somente no amor que se traduz em serviço e
entrega total da vida compreenderemos o sentido pleno de sua morte e ressurreição, para sermos no
mundo “pão que alimenta e dá a vida, vinho que salva e dá coragem”. Deixemo-nos modelar por
esta Celebração e que, pelo exemplo dado a nós, o Mestre nos transforme.

ATO PENITENCIAL ou CANTO DO ATO PENITENCIAL


C.: De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade
de nós, pecadores. (silêncio)
C.: Tende compaixão de nós, Senhor. T.: Porque somos pecadores.
C.: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia. T.: E dai-nos a vossa salvação.
C.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida
eterna. T.: Amém.
C.: Senhor, tende piedade de nós. T.: Senhor, tende piedade de nós.
C.: Cristo, tende piedade de nós. T.: Cristo, tende piedade de nós.
C.: Senhor, tende piedade de nós. T.: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DE LOUVOR

ORAÇÃO DA COLETA
C.: OREMOS: Ó Pai, estamos reunidos para a Santa Ceia, na qual o vosso Filho único, ao entregar-
se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos,
por mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. T. Amém.

II-LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS

1ª Leitura - Ex 12,1-8.11-14

L.1: Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias: O Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 'Este mês será para vós o começo dos
meses; será o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: 'No
décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa. Se a
família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais
próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o
tamanho do cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um
cordeiro, como um cabrito: e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a
comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. Tomareis um pouco do seu sangue e
untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerem. Comereis a carne nessa
mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Assim devereis comê-lo: com os
rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a
'Passagem' do Senhor! E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos
os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do
Egito, eu, o Senhor. O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei
adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia será
para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações,
como instituição perpétua. Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: Sl 115,12-13.15-16bc.17-18 (R.cf.1Cor 10,16)

L.2: O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
T.: O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.

L.2: Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor?
Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. R.

L.2: É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos.
Eis que sou o vosso servo, ó Senhor; mas, me quebrastes os grilhões da escravidão! R.

L.2: Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor.
Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. R.

2ª Leitura - 1Cor 11,23-26

L.3: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos: O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: na noite em que foi entregue, o
Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: 'Isto é o meu corpo que é dado
por vós. Fazei isto em minha memória'. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e
disse: 'Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em
memória de mim'. Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis
proclamando a morte do Senhor, até que ele venha. Palavra do Senhor.

Aclamação ao Evangelho
Estando todos de pé, canta-se um canto de aclamação:
Enquanto cantam, o concelebrante dirige-se a mesa da palavra para fazer a proclamação do
Evangelho.

Evangelho - Jo 13,1-15
C.: O Senhor esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.

C.: Proclamação ✠ do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.


T.: Glória a vós, Senhor.
Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o
Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Estavam tomando a ceia. O
diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus.
Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus
voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou
água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que
estava cingido. Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: 'Senhor, tu, me lavas os pés?'
Respondeu Jesus: 'Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás.' Disse-lhe
Pedro: 'Tu nunca me lavarás os pés!' Mas Jesus respondeu: 'Se eu não te lavar, não terás parte
comigo'. Simão Pedro disse: 'Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a
cabeça.' Jesus respondeu: 'Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo
limpo. Também vós estais limpos, mas não todos.' Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse:
'Nem todos estais limpos.' Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e
sentou-se de novo. E disse aos discípulos: 'Compreendeis o que acabo de fazer?' Vós me chamais
Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés,
também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa
que eu fiz. Palavra da Salvação.

HOMILIA

LAVA PÉS
1. Após a homilia, na qual se focalizam os principais mistérios celebrados por esta Missa (a
instituição da Sagrada Eucaristia e do sacerdócio, e o mandamento do Senhor sobre a caridade
fraterna), procede-se ao lava-pés.
2. As pessoas escolhidas são levadas pelos ministros aos bancos preparados em lugar conveniente.
O sacerdote (retirando a casula, se necessário) aproxima-se de cada um, levando-lhe e
enxugando-lhes os pés, auxiliado pelos ministros.
3. Enquanto se realiza o lava-pés, cantam-se antífonas ou cantos apropriados.

Comentarista: Inicia-se agora o rito do LAVA-PÉS, gesto de grande humildade de Jesus, que nos
convida a imitá-lo, no amor, humildade e fraternidade para com os nossos irmãos, com muita
atenção acompanhemos este rito e guardemos esta mensagem em nossos corações.

Canto para lava pés (Sugestão de Canto Jesus, erguendo-se da Ceia...)

ORAÇÃO DA ASSEMBLEIA
C.: Elevemos as nossas súplicas ao Senhor Jesus, que lavou os pés aos Apóstolos e nos deu o
sacerdócio e a Eucaristia, dizendo, com toda a confiança:

T.: Cristo, ouvi-nos! Cristo, atendei-nos!


Preces elaboradas pela equipe de liturgia do dia.

Sugestão de preces:
1. Ó Cristo, Mestre e Senhor, orientai vossa Igreja a ser fiel ao Evangelho e a sempre se colocar
como servidora da vida, do Reino e da paz, nós vos pedimos.
2. Ajudai-nos a viver o “lava-pés” no cotidiano da vida, para que nosso testemunho eucarístico
seja verdadeiro e dê frutos no meio da humanidade, nós vos pedimos.
3. Dai força e perseverança aos ministros ordenados da Igreja, em especial, nosso bispo
diocesano, nosso pároco, nossos diáconos, nós vos pedimos.
C.: Ó Cristo, servidor da vida e do Reino do Pai, ouvi nossas preces humildes e confiantes em vossa
misericórdia e em vossa providência. Vós que sois Deus, com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
T.: Amém.

III – LITURGIA EUCARÍSTICA

COLETA FRATERNA
Todos sentados... o Celebrante anima a comunidade a fazer sua partilha... neste momento o povo
pode trazer donativos e a oferta para as necessidades da comunidade (enquanto isso deve ser
cantado uma música sobre partilha e caridade).

RITO DA COMUNHÃO
Terminada a coleta fraterna dá-se início ao rito da comunhão, o celebrante (ou o ministro) se
aproxima do altar, estende o corporal sobre o altar

O(s) Ministros (as) trazem a reserva eucarística e colocam sobre o altar.

O celebrante (ou o Ministro) promove um breve momento de louvor e ação de graças pela presença
eucarística de Jesus...

O celebrante (ou o Ministro) convida a comunidade à oração:


C.: Irmãs e irmãos, rezemos com amor e confiança a oração que Jesus nos ensinou:
T.: Pai nosso...

Celebrante diz: Relembrando de Jesus que, reuniu-se com os seus em sua última ceia, nós também
nos alegramos com ele nesta mesa.
E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:
C.: Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e o que crê
em mim nunca mais terá sede”.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!

T.:Senhor, eu não sou digno(a)….

Canto da comunhão

Depois da comunhão

C.: OREMOS: Ó Deus todo-poderoso, que hoje nos renovastes pela ceia do vosso Filho, dai-nos ser
eternamente saciados na ceia do seu Reino. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém.

TRANSLADAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO


Terminada a oração, toma-se a reserva eucarística, seguindo em procissão, ladeada de velas acesas,
até o lugar da reposição do Santíssimo, preparado numa capela ou outro lugar apropriado
devidamente ornado.
Enquanto todos se dirigem ao local indicado, canta-se um canto de adoração...

Ao chegar no local, o cibório deve ser colocado no lugar preparado (não é permitido exposição do
santíssimo em ostensório).

O celebrante lembra o povo que não há benção final, pois ela só será dada no fim do tríduo... além
disso ele pode convidar e animar o povo a participar da Vigília Eucarística, da celebração da Paixão
do Senhor e demais atividades a serem realizadas no dia seguinte na Comunidade e na Matriz.

Segue a oração de vigília Eucarística (somente até a meia noite).

Retiram-se as toalhas do altar. Onde há o costume [se não foi feito no 5º domingo], cobre-se a cruz
[até à celebração da paixão] e as imagens [até a vigília pascal].

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA PREPARAÇÃO DA EQUIPE LITÚRGICA

I. Liturgia da Quinta-feira Santa

Na missa vespertina da Ceia do Senhor, celebramos a instituição da Eucaristia, a instituição


do sacerdócio e o mandamento do Senhor sobre a caridade fraterna. Esta celebração
constitui-se de quatro momentos fundamentais:

1. Liturgia da palavra: A primeira leitura (cf. Ex 12,1-8.11- 14) recorda o contexto pascal em
que se desenrolou também a ceia de Jesus com seus discípulos. A segunda (cf. 1Cor 11,23-
26) apresenta o mais antigo relato da instituição da Eucaristia. O Evangelho de João (cf. Jo
13,1-15) nos introduz no cenáculo, onde as palavras do Mestre e Senhor são reforçadas pelo
seu exemplo de serviço.

2. Lava-pés: o celebrante repete o gesto de Jesus que lava os pés dos apóstolos. Esta ação
simbólica manifesta que Jesus se coloca como o Servo num ato de amor e de serviço para
com os apóstolos e recomenda que se faça o mesmo entre os irmãos. Não ordena repetir um
rito, mas fazer como ele; isto significa refazer, em todo tempo e em toda comunidade, gestos
de serviço mútuo, por meio dos quais se torne presente o amor supremo de Cristo pelos seus
(cf. Jo 13,1).

3. Liturgia Eucarística: Pelo fato de que faremos a Celebração da Palavra, este momento
será resumido apenas a Coleta Fraterna e o Rito de Comunhão.

4. Transladação do Santíssimo Sacramento: A assembleia reunida acompanha, em


procissão, Jesus eucarístico até o altar da reposição. As sagradas espécies eucarísticas para
a comunhão do dia seguinte permanecem aí para a adoração dos fiéis.

II. O que é necessário preparar?

 Espaço da celebração: ornamentação que expresse alegria. Onde for possível, disponha-
se a assembleia ao redor da mesa (altar). Essa disposição indicará visualmente uma
comunidade de irmãos que se congregam ao redor de Cristo.

 Bacia, jarra com água, toalha e, eventualmente, outra toalha, que o sacerdote usará no
rito do lava-pés. Pessoas para o lava-pés. As pessoas, cujos pés serão lavados,
compareçam com antecedência ao local da celebração.

 Véu umeral para a transladação do Santíssimo Sacramento.

 Capela, devidamente ornada, para a reposição do Santíssimo.

 Cânticos: Os cânticos sejam preparados com antecedência e adequados a cada momento


da celebração (Entrada, ato penitencial, glória, aclamação, lava-pés, coleta fraterna,
comunhão, transladação do Santíssimo...).

 Leituras: As leituras estejam devidamente marcadas no Lecionário. Além disso devem ser
escolhidas 3 pessoas para a proclamação da Palavra, as quais devem chegar com
antecedência ao local da celebração.

 Pasta com o Rito (ou livreto da Liturgia Diária) para o Celebrante.

III. Aspectos simbólicos e sugestões pastorais

 Toda a celebração tenha uma tonalidade alegre, pois Jesus, antes de sofrer, desejou
ardentemente comer esta ceia pascal com seus discípulos (cf. Lc 22,15), e ao revelar
importantes mistérios do reino disse-lhes: "Eu vos digo isto para que a mi- nha alegria
esteja em vós, e vossa alegria seja plena" (Jo 15,11).

 Lava-pés: Os convidados para o lava-pés sejam postos em lugar visível a toda a


assembleia. O celebrante, antes de iniciar, deve amarrar a toalha na cintura, para
empenhar-se no serviço que fará... ele além de lavar e beijar um dos pés de cada
"apóstolo", pode também dar-lhe um efusivo abraço. São gestos que expressam
simbolicamente a profunda afeição de Jesus por nós. As comunidades costumam ser
criativas, podendo usar outras modalidades para o rito do lava-pés. Importante é que o
façam com dignidade e concentração, imaginando quais seriam os sentimentos de Jesus
nesse momento. Depois do lava-pés, o celebrante retira a toalha e lava as mãos para
continuar a celebração.

 Coleta Fraterna: Pode-se organizar uma coleta onde os fiéis possam trazer donativos aos
pobres. Esse gesto realça o amplo sentido da Eucaristia e o mandamento novo: "Amai-vos
uns aos outros como eu vos amei" (Jo 13,34).

 Procissão para a transladação do Santíssimo Sacramento: Transladar quer dizer


transportar de um lugar para outro. O Santíssimo Sacramento será guardado num
tabernáculo fechado. Não se deve fazer exposição com o ostensório. O pão eucarístico aí
é guardado para a comunhão que será distribuída na Sexta-feira da Paixão do Senhor.

 Vigília Eucarística: Aconselha-se que seja feita a vigília após a celebração até a Meia
noite. Neste período, é conveniente que seja feita uma sóbria adoração, podendo ser
intercalado com momentos de silêncio e momentos de cânticos.

 Desnudamento do altar: Simboliza o despojamento de Jesus na cruz. Após breve


momento de adoração silenciosa ao Santíssimo, o celebrante e os ministros voltam à
sacristia. Não há canto final. Retiram-se as toalhas do altar e, se possível, caso ainda não
tenha sido feito, cobre-se as cruzes e as imagens da igreja.

 Os Cânticos devem ser adequados a cada momento da celebração (entrada, glória, lava-
pés, transladação do Santíssimo...), estando em sintonia com o sentido, a mística e o
símbolo próprio da Quinta-feira santa.

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