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Equipe de Litúrgia:
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____ (Colocar aqui quais equipes/pastorais ficarão
responsáveis)
Observações: Preparar as 12 cadeiras no presbitério (ou lugar próximo ao altar) para receber as
pessoas as quais serão lavadas os pés; assim como também preparar um bacia e jarro com água, e
toalhas para o lava-pés.
Comentário: Com esta celebração, iniciamos o Tríduo Pascal. Recordamos a celebração da Última
Ceia, feita por Jesus e seus discípulos antes de se entregar na cruz para nos redimir. Jesus convida-
nos a nos alimentar da Palavra e do Pão consagrado para que, assim, tenhamos força e coragem na
missão de lavar os pés uns dos outros, vivendo assim, o mandamento do amor. Lavar os pés não é
apenas um ato de grande humildade, mas um ato de verdadeiro amor de uns para com os outros, que
cada um de nós seja capaz de lavar os pés uns dos outros, através da caridade, fraternidade,
sinceridade e da ajuda mútua. Que possamos ser imitadores de Jesus na realização de nossa missão.
Iniciemos nossa celebração cantando.
I - RITO INICIAL
SAUDAÇÃO
C.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T.: Amém.
C.:A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam
convosco.
T.: Bendito seja Deus que nos reuniu no Amor de Cristo!
C.: Irmãs e irmãos, celebramos esta Missa Vespertina da Ceia do Senhor, na qual Jesus dá um novo
significado à Ceia Pascal, antecipando sua entrega por amor. Com esta Celebração, abrimos o
Tríduo Pascal, fazendo memória da morte, sepultura e Ressurreição de Jesus. Nesta noite também
fazemos memória dos grandes dons que o Senhor Jesus nos deixou na Ceia que celebrou com seus
amigos: o mandamento do amor, o sacerdócio e a eucaristia. Vivendo seus últimos momentos, Jesus
lava os pés dos seus discípulos, nos ensinando que somente no amor que se traduz em serviço e
entrega total da vida compreenderemos o sentido pleno de sua morte e ressurreição, para sermos no
mundo “pão que alimenta e dá a vida, vinho que salva e dá coragem”. Deixemo-nos modelar por
esta Celebração e que, pelo exemplo dado a nós, o Mestre nos transforme.
HINO DE LOUVOR
ORAÇÃO DA COLETA
C.: OREMOS: Ó Pai, estamos reunidos para a Santa Ceia, na qual o vosso Filho único, ao entregar-
se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos,
por mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. T. Amém.
II-LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS
1ª Leitura - Ex 12,1-8.11-14
Naqueles dias: O Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 'Este mês será para vós o começo dos
meses; será o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: 'No
décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa. Se a
família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais
próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o
tamanho do cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um
cordeiro, como um cabrito: e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a
comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. Tomareis um pouco do seu sangue e
untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerem. Comereis a carne nessa
mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Assim devereis comê-lo: com os
rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a
'Passagem' do Senhor! E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos
os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do
Egito, eu, o Senhor. O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei
adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia será
para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações,
como instituição perpétua. Palavra do Senhor.
L.2: O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
T.: O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
L.2: Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor?
Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. R.
L.2: É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos.
Eis que sou o vosso servo, ó Senhor; mas, me quebrastes os grilhões da escravidão! R.
L.2: Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor.
Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. R.
Irmãos: O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: na noite em que foi entregue, o
Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: 'Isto é o meu corpo que é dado
por vós. Fazei isto em minha memória'. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e
disse: 'Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em
memória de mim'. Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis
proclamando a morte do Senhor, até que ele venha. Palavra do Senhor.
Aclamação ao Evangelho
Estando todos de pé, canta-se um canto de aclamação:
Enquanto cantam, o concelebrante dirige-se a mesa da palavra para fazer a proclamação do
Evangelho.
Evangelho - Jo 13,1-15
C.: O Senhor esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.
HOMILIA
LAVA PÉS
1. Após a homilia, na qual se focalizam os principais mistérios celebrados por esta Missa (a
instituição da Sagrada Eucaristia e do sacerdócio, e o mandamento do Senhor sobre a caridade
fraterna), procede-se ao lava-pés.
2. As pessoas escolhidas são levadas pelos ministros aos bancos preparados em lugar conveniente.
O sacerdote (retirando a casula, se necessário) aproxima-se de cada um, levando-lhe e
enxugando-lhes os pés, auxiliado pelos ministros.
3. Enquanto se realiza o lava-pés, cantam-se antífonas ou cantos apropriados.
Comentarista: Inicia-se agora o rito do LAVA-PÉS, gesto de grande humildade de Jesus, que nos
convida a imitá-lo, no amor, humildade e fraternidade para com os nossos irmãos, com muita
atenção acompanhemos este rito e guardemos esta mensagem em nossos corações.
ORAÇÃO DA ASSEMBLEIA
C.: Elevemos as nossas súplicas ao Senhor Jesus, que lavou os pés aos Apóstolos e nos deu o
sacerdócio e a Eucaristia, dizendo, com toda a confiança:
Sugestão de preces:
1. Ó Cristo, Mestre e Senhor, orientai vossa Igreja a ser fiel ao Evangelho e a sempre se colocar
como servidora da vida, do Reino e da paz, nós vos pedimos.
2. Ajudai-nos a viver o “lava-pés” no cotidiano da vida, para que nosso testemunho eucarístico
seja verdadeiro e dê frutos no meio da humanidade, nós vos pedimos.
3. Dai força e perseverança aos ministros ordenados da Igreja, em especial, nosso bispo
diocesano, nosso pároco, nossos diáconos, nós vos pedimos.
C.: Ó Cristo, servidor da vida e do Reino do Pai, ouvi nossas preces humildes e confiantes em vossa
misericórdia e em vossa providência. Vós que sois Deus, com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
T.: Amém.
COLETA FRATERNA
Todos sentados... o Celebrante anima a comunidade a fazer sua partilha... neste momento o povo
pode trazer donativos e a oferta para as necessidades da comunidade (enquanto isso deve ser
cantado uma música sobre partilha e caridade).
RITO DA COMUNHÃO
Terminada a coleta fraterna dá-se início ao rito da comunhão, o celebrante (ou o ministro) se
aproxima do altar, estende o corporal sobre o altar
O celebrante (ou o Ministro) promove um breve momento de louvor e ação de graças pela presença
eucarística de Jesus...
Celebrante diz: Relembrando de Jesus que, reuniu-se com os seus em sua última ceia, nós também
nos alegramos com ele nesta mesa.
E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:
C.: Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e o que crê
em mim nunca mais terá sede”.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
Canto da comunhão
Depois da comunhão
C.: OREMOS: Ó Deus todo-poderoso, que hoje nos renovastes pela ceia do vosso Filho, dai-nos ser
eternamente saciados na ceia do seu Reino. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém.
Ao chegar no local, o cibório deve ser colocado no lugar preparado (não é permitido exposição do
santíssimo em ostensório).
O celebrante lembra o povo que não há benção final, pois ela só será dada no fim do tríduo... além
disso ele pode convidar e animar o povo a participar da Vigília Eucarística, da celebração da Paixão
do Senhor e demais atividades a serem realizadas no dia seguinte na Comunidade e na Matriz.
Retiram-se as toalhas do altar. Onde há o costume [se não foi feito no 5º domingo], cobre-se a cruz
[até à celebração da paixão] e as imagens [até a vigília pascal].
1. Liturgia da palavra: A primeira leitura (cf. Ex 12,1-8.11- 14) recorda o contexto pascal em
que se desenrolou também a ceia de Jesus com seus discípulos. A segunda (cf. 1Cor 11,23-
26) apresenta o mais antigo relato da instituição da Eucaristia. O Evangelho de João (cf. Jo
13,1-15) nos introduz no cenáculo, onde as palavras do Mestre e Senhor são reforçadas pelo
seu exemplo de serviço.
2. Lava-pés: o celebrante repete o gesto de Jesus que lava os pés dos apóstolos. Esta ação
simbólica manifesta que Jesus se coloca como o Servo num ato de amor e de serviço para
com os apóstolos e recomenda que se faça o mesmo entre os irmãos. Não ordena repetir um
rito, mas fazer como ele; isto significa refazer, em todo tempo e em toda comunidade, gestos
de serviço mútuo, por meio dos quais se torne presente o amor supremo de Cristo pelos seus
(cf. Jo 13,1).
3. Liturgia Eucarística: Pelo fato de que faremos a Celebração da Palavra, este momento
será resumido apenas a Coleta Fraterna e o Rito de Comunhão.
Espaço da celebração: ornamentação que expresse alegria. Onde for possível, disponha-
se a assembleia ao redor da mesa (altar). Essa disposição indicará visualmente uma
comunidade de irmãos que se congregam ao redor de Cristo.
Bacia, jarra com água, toalha e, eventualmente, outra toalha, que o sacerdote usará no
rito do lava-pés. Pessoas para o lava-pés. As pessoas, cujos pés serão lavados,
compareçam com antecedência ao local da celebração.
Leituras: As leituras estejam devidamente marcadas no Lecionário. Além disso devem ser
escolhidas 3 pessoas para a proclamação da Palavra, as quais devem chegar com
antecedência ao local da celebração.
Toda a celebração tenha uma tonalidade alegre, pois Jesus, antes de sofrer, desejou
ardentemente comer esta ceia pascal com seus discípulos (cf. Lc 22,15), e ao revelar
importantes mistérios do reino disse-lhes: "Eu vos digo isto para que a mi- nha alegria
esteja em vós, e vossa alegria seja plena" (Jo 15,11).
Coleta Fraterna: Pode-se organizar uma coleta onde os fiéis possam trazer donativos aos
pobres. Esse gesto realça o amplo sentido da Eucaristia e o mandamento novo: "Amai-vos
uns aos outros como eu vos amei" (Jo 13,34).
Vigília Eucarística: Aconselha-se que seja feita a vigília após a celebração até a Meia
noite. Neste período, é conveniente que seja feita uma sóbria adoração, podendo ser
intercalado com momentos de silêncio e momentos de cânticos.
Os Cânticos devem ser adequados a cada momento da celebração (entrada, glória, lava-
pés, transladação do Santíssimo...), estando em sintonia com o sentido, a mística e o
símbolo próprio da Quinta-feira santa.