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Nº
REGULAMENTO PARA A ACREDITAÇÃO DE NIT-DIOIS-001 21
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
JUN/2020 1/14
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Condições Gerais
9 Obrigações do OAC
10 Obrigações da Cgcre
11 Escopos para a Acreditação
12 Documentação para Acreditação e Extensão da Acreditação
13 Avaliação
14 Tratamento de Não Conformidades
15 Registros
16 Comunicação de Mudanças na Acreditação
17 Sanções Aplicáveis aos OAC
18 Mudanças nos Requisitos e Regulamentos da Acreditação
19 Reclamações e apelações
Anexo A – Esquemas de acreditação/Esquemas de avaliação da conformidade
Anexo B – Documentação Legal para Abertura de Processos no Orquestra
Anexo C – Documentação SGQ para Abertura de Processos no Orquestra
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma aplica-se à Diois e aos organismos de inspeção acreditados e em fase de acreditação.
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
6 SIGLAS
7 DEFINIÇÕES
Para os fins desta Norma, são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000, ABNT
NBR ISO/IEC 17020, nos procedimentos da Cgcre/Diois, e nesta norma.
Serviços específicos de avaliação da conformidade para os quais a acreditação, de acordo com uma
determinada norma de acreditação do OAC, é desejada ou foi concedida.
Nota - O escopo incluirá todos os locais em que o OAC opera e nos quais são realizadas atividades
principais.
7.5 Arquivamento
Sistema informatizado utilizado pela Cgcre para gerenciamento de processos, disponível no sítio
“http://orquestra.inmetro.gov.br”.
8 CONDIÇÕES GERAIS
8.1 As acreditações são conduzidas pela Cgcre/Diois utilizando-se a norma ABNT NBR ISO/IEC 17020,
NIT-Diois-008, critérios específicos para cada tipo de acreditação, documentos normativos da Cgcre,
legislações governamentais pertinentes e Portarias Inmetro aplicáveis à acreditação.
8.2 A acreditação significa que o organismo de inspeção acreditado apresenta competência técnica na
atividade identificada pelo seu escopo de acreditação.
8.3 Cabe à Cgcre conceder a acreditação aos organismos de avaliação da conformidade necessários
ao desenvolvimento da infraestrutura de serviços tecnológicos no País, em conformidade com as
normas, guias e regulamentos internacionais reconhecidos.
8.6 A Cgcre estabelece documentos normativos (NIE, NIT) e orientativos (DOQ) que estão
disponibilizados no site da Acreditação https://www4.inmetro.gov.br/acreditacao.
8.7 Os documentos normativos constituem igualmente requisitos para a acreditação, pois definem as
políticas, os critérios e os regulamentos para a concessão e a manutenção da acreditação. A
conformidade do OAC a estes documentos é avaliada em todas as etapas da acreditação.
8.9 Os gestores de acreditação da Diois e demais pessoas envolvidas nos processos de acreditação
comprometem-se a tratar todas as informações acessadas durante a acreditação como confidenciais e
a atuar de forma imparcial, conforme estabelecido na NIE-Cgcre-139.
8.10 O organismo solicitante da acreditação, caso esteja acreditado para outro tipo de atividade, não
pode estar em débito financeiro com a Cgcre. Caso contrário, a Diois deve interromper o processo de
acreditação, só dando continuidade ao mesmo quando forem sanadas as pendências.
8.13 A extensão da acreditação é condicionada à análise da capacitação do organismo para atuar nos
escopos solicitados.
8.14 A redução do escopo de acreditação pode se dar pela Cgcre por constatação do não atendimento
aos requisitos que levaram à acreditação original ou por solicitação do organismo acreditado.
8.15 A suspensão da acreditação pode se dar pela Cgcre por constatação do não atendimento aos
requisitos que levaram à acreditação original ou por solicitação do organismo acreditado. Pode ser
integral, cobrindo todos os escopos, ou parcial, afetando apenas determinados escopos.
8.15.1 O prazo máximo para o OAC formalizar o início do processo de Retomada da Acreditação é de
24 meses após a data da aplicação da sanção de suspensão da acreditação. Após este prazo, a
acreditação ou o escopo serão cancelados.
8.16 O cancelamento da acreditação pode se dar pela Cgcre por constatação do não atendimento aos
requisitos que levaram à acreditação original ou por solicitação do organismo acreditado.
8.17 A Diois pode, a qualquer momento, realizar avaliações extraordinárias, com ou sem aviso prévio,
sempre que forem suscitadas dúvidas quanto à credibilidade das inspeções realizadas pelo Organismo.
Nota - As avaliações extraordinárias, sem aviso prévio, podem ser chamadas de visita técnica.
8.19 O organismo solicitante da acreditação somente pode divulgar a sua condição de organismo
acreditado após receber o Certificado de Acreditação
8.22 O organismo acreditado terá sua acreditação cancelada se houver insolvência, no caso de
sociedade civil, ou falência, se sociedade comercial.
8.23 O organismo acreditado, a qualquer momento, pode solicitar formalmente à Cgcre o cancelamento
da sua acreditação. Devem ser observadas as obrigações estabelecidas entre o organismo e a Cgcre.
8.25 Os prazos que todos os envolvidos nos processos de acreditação devem cumprir, inclusive os
organismos, estão estabelecidos na norma NIT-Diois-006.
9 OBRIGAÇÕES DO OAC
10 OBRIGAÇÕES DA CGCRE
a) tornar disponíveis as informações a respeito do “status” atual das acreditações que concedeu aos
OAC;
b) fornecer informações sobre acordos internacionais dos quais participa; e
c) comunicar a respeito de quaisquer alterações nos seus requisitos de acreditação e verificar que cada
organismo acreditado realize os ajustes que se fizerem necessários.
11.1 O escopo da acreditação deve estar conforme o tipo de acreditação disposto no Anexo A desta
Norma.
11.2 Um mesmo organismo pode ser acreditado para mais de um tipo de acreditação. Neste caso, cada
solicitação será tratada de maneira distinta.
12.1 Para acesso ao sistema Orquestra, o OAC deve fazer o seu próprio cadastro através do seguinte
endereço: https://orquestra.inmetro.gov.br/workbase/wusersignin.aspx?g=mWB6bazaCE0%3d.
12.2 Para solicitação de acreditação inicial ou extensão da acreditação, o organismo deve enviar pelo
sistema Orquestra toda a documentação estabelecida nos Anexos B e C desta norma.
12.3 O Organismo acreditado que pretende operar em novo(s) LI deve formalizar à Diois a solicitação
de operação por meio do sistema Orquestra.
12.4 Quando se tratar de Locais de Inspeção, ou outros locais operacionais (incluindo sites virtuais), o
organismo deve providenciar o cadastramento de Emendas ao Termo de Compromisso de Acreditação
para cada Local de Inspeção/local operacional.
12.5 O início das atividades está condicionado à realização de avaliação pela Cgcre no novo local e o
resultado desta avaliação.
12.6 A análise da documentação será realizada de acordo com o disposto na norma NIT-Diois-010.
12.7 A análise da documentação legal será analisada de acordo com o disposto na norma NIE-Cgcre-
046.
13 AVALIAÇÃO
13.1 Os tipos de avaliação, requisitos de amostragem e demais informações sobre a realização das
avaliações estão dispostos na norma NIT-Diois-013.
13.2 A Diois não realiza visitas preliminares antes da avaliação inicial de um organismo de inspeção em
fase de acreditação ou de uma avaliação para extensão de escopo de acreditação.
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14.1 A sistemática para o tratamento das não conformidades está estabelecida na NIT-Diois-014.
15 REGISTROS
15.1.1 Quando for necessário encaminhar arquivos de vídeo (filmagens) no sistema Orquestra, o
organismo deve atender ao seguinte formato:
- Formato AVI ou MP4;
- Compatibilidade para execução com o Microsoft Windows Media Player;
- Resolução mínima de 320 x 240 (4:3 - Colorido);
- Tamanho máximo de 20 Mega Bytes (MB);
- Taxa de bits mínima de 400 kbps;
- Taxa de 30 quadros por segundo;
- Arquivo compactado em formato .zip;
- Cada arquivo deve abrir independentemente de outras partes.
15.1.2 Além das configurações listadas acima, o vídeo deverá ser gerado e enviado na íntegra, ainda
que em partes.
15.1.3 O organismo deve permitir também a visualização, em formato de “tela cheia/inteira”, das
características externas do veículo, inclusive a identificação da sua placa ou do local de instalação
quando a mesma não existir (veículo 0 km).
15.1.4 O organismo deve identificar cada arquivo de vídeo anexado ao Sistema Orquestra descrevendo
as informações sobre qual etapa da inspeção é possível analisar em cada arquivo.
Nota - O organismo deve utilizar o campo comentário disponível na tela de “carregar novo arquivo” do
sistema Orquestra.
15.2.1 Quando necessário encaminhar registros fotográficos, cópias de processos de inspeção e/ou
documentos do sistema de gestão revisados como evidências no sistema Orquestra, o organismo deve
anexá-los no formato .pdf. Além disso, os trechos revisados (documentos do sistema de gestão) devem
ser demarcados claramente.
15.3.2 Arquivos encaminhados fora dos padrões acima serão desconsiderados e as não conformidades
permanecerão abertas.
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16.1 O organismo deve comunicar imediatamente à Cgcre, através do Sistema Orquestra, mudanças
que afetem a conformidade aos requisitos da acreditação. Tais mudanças são: endereço, acesso a
endereços web do organismo de acesso obrigatório para a Diois, contrato social e e-mail.
Nota 1 - No caso em que seja alterado o acesso a endereços web diversos (link de registros
fotográficos, link de reclamações etc.), o organismo deve comprovar à Diois a migração de todos os
registros para esse novo link.
Nota 2 - O acesso a link de registros diversos aplica-se a tipos específicos de acreditação, conforme
estabelecido na NIT-Diois-019.
16.2 Para cada tipo de mudança, o organismo deve anexar ao Sistema Orquestra a documentação
descrita nos Anexos B e C desta norma.
16.3 Sempre que uma mudança impactar na conformidade do organismo aos requisitos de acreditação
(ex. endereço), a Diois pode realizar uma avaliação, antes do início de operação do organismo a fim de
verificar a conformidade deste aos requisitos de acreditação.
17.1 As sanções que devem ser aplicadas aos organismos de inspeção acreditados em decorrência da
atestação do não cumprimento dos requisitos de acreditação estão previstas na NIE-Cgcre-141.
a) adotar ações adequadas ao impacto dos problemas encontrados em serviços já realizados – análise
de abrangência;
b) adotar ações para impedir reincidências das não conformidades que deram origem à sanção e
evidenciá-las à Cgcre;
c) tomar providências imediatas para invalidar os serviços prestados e eliminar todo material,
propaganda, página de Internet, documento ou registro onde haja uso indevido da acreditação e
evidenciá-las à Cgcre.
17.5 O organismo acreditado pode ser notificado pela Cgcre da sanção aplicada, com indicações
quanto ao prazo máximo para atendimento das exigências objeto da sanção, quando aplicável.
17.5.1 Caso o organismo queira renunciar ao prazo integral, o organismo deve responder à notificação
e declarar formalmente através do Sistema Orquestra, no campo comentários, que não necessita do
restante do prazo.
17.6 Durante o período de suspensão da acreditação, por decisão da Cgcre ou por solicitação do OAC,
o OAC deve continuar a cumprir as obrigações financeiras estabelecidas nos documentos normativos
da Cgcre.
17.7 A interrupção da suspensão, parcial ou integral, por iniciativa da Cgcre, está condicionada à
comprovação, por parte do organismo acreditado, do atendimento às exigências objeto da sanção. À
critério da Diois, a interrupção da suspensão pode ser condicionada à realização de uma avaliação e do
resultado desta avaliação.
17.8 No caso de cancelamento da acreditação, por decisão da Cgcre ou por solicitação do OAC, o OAC
deve cumprir as obrigações financeiras estabelecidas na norma NIE-Cgcre-140, até a data de decisão
do cancelamento.
17.8.1 O organismo deve manter todos os registros de inspeção pelo prazo determinado nos requisitos
específicos de acreditação.
17.9 A Cgcre poderá não conceder o cancelamento da acreditação por solicitação do organismo no
caso de haver processo administrativo instaurado contra ele para apuração de irregularidade(s). O
cancelamento da acreditação por solicitação do OIA, no curso de um processo administrativo, será
concedido unilateralmente pela Cgcre desde que o organismo assuma a existência da(s)
irregularidade(s) e sua incapacidade em saná-la(s). Nesse caso, será aplicada a sanção prevista na
Nie-Cgcre-141 para cancelamento.
17.12 Além das sanções estabelecidas neste documento, a Cgcre cancelará a acreditação do OAC nos
seguintes casos:
17.13 A aplicação de sanção não se opõe a uma ação judicial por parte do Inmetro, de terceiros, de
órgãos regulamentadores, de autoridades públicas ou de quaisquer outras partes interessadas.
17.14 Nos casos de organismos multilocais, as sanções poderão ser aplicadas a todos os locais
conforme a abrangência da(s) irregularidade(s).
18.1 Quaisquer mudanças neste regulamento, nos requisitos da acreditação e nos outros documentos
normativos estabelecidos pela Cgcre são notificadas ao OAC. Quando as mudanças afetarem a
operação do OAC, a Diois notifica o OAC e lhe concede um prazo para implementar as ações
necessárias em decorrência das mudanças.
19 RECLAMAÇÕES E APELAÇÕES
19.1 As sugestões para melhoria, eventuais reclamações sobre a acreditação ou dúvidas sobre os
procedimentos internos para o tratamento delas devem ser encaminhadas diretamente à Cgcre no e-
mail saccgcre@inmetro.gov.br.
19.2 O OAC pode apresentar à Cgcre reclamação com respeito a qualquer ação tomada pela própria
Cgcre, ou por seus representantes, relativa a qualquer atividade da acreditação.
19.3 O OAC pode apresentar apelação contra qualquer decisão tomada pela Cgcre, seja relacionada à
concessão, extensão, suspensão, redução, cancelamento ou mudança da acreditação ou aplicação de
sanções previstas neste regulamento, devendo seguir o procedimento estabelecido na NIE-Cgcre-032.
19.5 A Cgcre se reserva o direito de realizar avaliações extraordinárias, sem aviso prévio, nas
instalações do OAC ou de qualquer organização que esteja fazendo uso da acreditação concedida ao
OAC, de modo a investigar o não cumprimento deste regulamento, particularmente quando do uso
indevido ou enganoso da acreditação.
______________
/ANEXO A
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______________
/ANEXO B
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Concessão Concessão
/Extensão /Extensão Mudança de Mudança de Autorização de
DOCUMENTAÇÃO
Organizações Administração Endereço Contrato Social LI
Privadas Pública
______________
/ANEXO C
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______________
NORMA No REV. No
PROCEDIMENTO PARA ACREDITAÇÃO DE NIT-DIOIS-006 13
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
JUN/2020 1/11
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Etapas para a Acreditação
9 Supervisão da Acreditação
10 Extensão da Acreditação
11 Redução, Suspensão ou Cancelamento da Acreditação
12 Reavaliação
13 Comunicação de Mudanças na Acreditação
14 Avaliação Extraordinária
15 Notificação e Processo Administrativo
16 Prazos
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
6 SIGLAS
7 DEFINIÇÕES
Para os fins desta Norma, são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000, na
ABNT NBR ISO/IEC 17020 e nos procedimentos da Cgcre/Diois.
8.1.1 As solicitações de acreditação devem ser feitas pelos organismos através do sistema
Orquestra. Para acesso ao sistema Orquestra, o OAC deve fazer o seu próprio cadastro através
do seguinte endereço:
https://orquestra.inmetro.gov.br/workbase/wusersignin.aspx?g=mWB6bazaCE0%3d.
8.1.3 Caso o tipo e o escopo de acreditação que o organismo solicita não estejam inclusos nos
serviços disponibilizados para acreditação pela Diois, o organismo deve ser informado que a sua
solicitação poderá ser encaminhada à Divisão de Desenvolvimento de Programas de Acreditação
– Didac.
8.2.3 Após análise dos serviços solicitados, o gestor deve indicar se:
8.2.3.1 Caso a avaliação não possa ser realizada, o organismo deve ser comunicado desse fato.
8.2.3.3 O GA, após emitir o parecer de viabilidade da solicitação, deve enviar o fluxo ao Sesad
para que seja feita a cobrança da solicitação.
8.2.3.4 Após o retorno do Sesad, o GA deve enviar o fluxo ao solicitante para que realize o
pagamento da solicitação e anexe o comprovante de pagamento.
8.2.3.5 Confirmado o pagamento da solicitação, o fluxo deve ser encaminhado para início do
processo de análise da completeza.
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8.2.4 A Sesad é responsável por designar uma equipe avaliadora que deve conduzir a análise da
completeza e da análise da documentação conforme a NIT-Diois-010.
8.2.6 O organismo deve se manifestar somente através do sistema Orquestra, na tarefa “aceitar
avaliador”, quanto à aceitação ou não da indicação da equipe avaliadora.
8.3.1 A análise da completeza e a análise da documentação devem ser realizadas de acordo com
a NIT-Diois-010.
8.3.2 O organismo tem um prazo de 20 dias para concluir sem pendências a etapa da análise da
completeza. Caso o organismo não realize as correções da análise de completeza no prazo, o
processo deve ser cancelado por decisão do GA.
8.4.3 O avaliador líder, após anexar ao sistema Orquestra todos os documentos pertinentes à
avaliação, deve encaminhar o processo ao Gestor de Acreditação.
8.4.4 O Gestor de Acreditação deve realizar uma análise crítica dos documentos produzidos na
avaliação do organismo e pode optar por uma das seguintes ações:
8.4.4.1 Caso haja modificações nos relatórios da avaliação, o GA deve registrar no sistema
Orquestra que houve essa ocorrência.
Nota 1 - Outras ações podem ser tomadas de acordo com o caso analisado.
8.5.2 O chefe da Diois deve decidir pela necessidade ou não de avaliação extraordinária.
8.5.2.1 Caso seja decidido pela necessidade de avaliação extraordinária, deve-se encaminhar o
processo para agendamento da avaliação.
8.5.2.2 Para a avaliação extraordinária, se possível, deve ser dada preferência à mesma equipe
avaliadora.
8.5.5 Caso seja constatado na avaliação extraordinária que as correções e/ou ações corretivas
não foram satisfatórias, e a não conformidade permanecer em aberto, o organismo deve ser
notificado. Neste caso, poderá ser realizada outra avaliação extraordinária.
8.6.1 Após receber a Conclusão da Equipe Avaliadora através do Sistema Orquestra, conforme o
procedimento disposto na NIT-Diois-013, o GA deve analisar o processo e efetuar sua
recomendação no sistema Orquestra.
8.6.1.1 Caso sejam constatados problemas ou divergências no processo, o GA deve retornar para
a equipe avaliadora para providências. Caso contrário, o GA deve recomendar a acreditação do
organismo.
8.6.1.2 Quando a Conclusão da Equipe Avaliadora for de que, findo o prazo, ainda existem não
conformidades em aberto, o GA deve recomendar a notificação do organismo e posterior
arquivamento do processo conforme NIT-Diois-001 e NIE-Cgcre-141.
8.8.4 Caso não haja necessidade de o processo passar novamente pela comissão, o GA deve
articular com o chefe da Diois o encaminhamento do processo para decisão do coordenador geral
da acreditação.
9 SUPERVISÃO DA ACREDITAÇÃO
9.2.1 A Diois deve realizar, no mínimo, 03 avaliações de supervisão durante o ciclo de acreditação
de 5 anos. Em casos excepcionais, poderão ser realizadas 02 avaliações de supervisão, devendo
os escopos e os locais não avaliados na avaliação faltante, serem avaliados na reavaliação.
9.2.1.1 A primeira supervisão deve ocorrer em um prazo menor do que 12 meses após a data da
concessão. O intervalo entre as avaliações de supervisão deve ficar entre 12 ± 4 meses.
Nota 1 - Uma equipe avaliadora responsável pela avaliação será designada pela Sesad.
9.2.3 O organismo deve se manifestar somente através do sistema Orquestra, na tarefa “Aceitar
avaliador”, quanto à aceitação ou não da indicação da equipe avaliadora.
9.2.4 O organismo de inspeção deve enviar à equipe avaliadora todos os documentos necessários
para a preparação da avaliação, conforme estabelecido na NIT-Diois-013, dentro do prazo do item
16.1 desta norma.
9.2.7 Após avaliação, a equipe avaliadora deve proceder conforme item 8.4.3. Por sua vez, o
gestor de acreditação deve proceder conforme item 8.4.4.
9.3.1 Após receber a Conclusão da Equipe Avaliadora através do Sistema Orquestra, conforme o
procedimento disposto na NIT-Diois-013, o GA deve analisar o processo e efetuar sua
decisão/recomendação diretamente no campo “Mensagens” do sistema Orquestra.
9.3.1.1 Quando a Conclusão da Equipe Avaliadora for de que todas as não conformidades estão
fechadas, quando existirem, e que o organismo atende aos documentos de referência, o GA
poderá:
9.3.1.2 Quando a Conclusão da Equipe Avaliadora for de que, findo o prazo de 60 dias, ainda
existem não conformidades em aberto, o GA deverá recomendar a abertura de Processo
Administrativo seguindo a NIE-Cgcre-141.
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9.3.3 Quando a manutenção não estiver relacionada a uma reavaliação e não houver modificação
no escopo, não há necessidade de uma decisão independente.
10 EXTENSÃO DA ACREDITAÇÃO
10.1 O OIA acreditado deve solicitar, através do Sistema Orquestra, os escopos/locais (FOR-
Cgcre-391) para os quais deseja a extensão da sua acreditação.
10.2 A análise da solicitação deve seguir o disposto em 8.2. A aplicação das ações previstas nos
subitens 8.2.3.3, 8.2.3.4 e 8.2.3.5, ocorrerá somente quando a extensão da acreditação acarretar
o acréscimo de nova(s) família(s) para cobrança.
10.3 A análise da documentação deve ser realizada conforme item 8.3, incluindo à análise de
completeza e da documentação legal.
Nota 1 - Outras ações podem ser tomadas de acordo com o caso analisado.
10.4 A decisão sobre a extensão da acreditação deve seguir o fluxo estabelecido na NIE-Cgcre-
010.
11.1.3 O GA, após deliberar pelo cancelamento da acreditação, redução de escopo ou suspensão
(total ou parcial) da acreditação, deve solicitar a comunicação à Sesad e a atualização do subsítio
da acreditação.
11.1.3.1 Nos casos de cancelamento da acreditação, as cláusulas do TCA devem ser observadas.
11.2.3 No caso de suspensão (total ou parcial) da acreditação, cabe à Diois deliberar sobre esta
sanção, o período de suspensão e a interrupção da sanção.
12 REAVALIAÇÃO
13.1 As mudanças que têm impacto na acreditação do organismo acreditado devem ser
operacionalizadas conforme NIT-Diois-001.
14 AVALIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
14.1 A Diois pode realizar avaliação extraordinária, com ou sem aviso prévio, por solicitação do
organismo, nos casos de extensão de escopo, mudança de instalações, endereço e/ou
equipamentos e por decisão da Diois diante de fatos, reclamações e/ou denúncias que ponham
em risco a credibilidade do organismo acreditado e da acreditação.
14.1.1 As avaliações extraordinárias sem aviso prévio podem ser tratadas como visita técnica.
Neste caso, a equipe avaliadora designada pela Diois deve elaborar um relatório da visita técnica
e submetê-lo para apreciação do Chefe da Diois.
14.2 A avaliação extraordinária, por solicitação do organismo, deve proceder de forma similar ao
disposto no item 9 desta Norma.
15.1 Quando houver necessidade de dar tratamento a situações que podem ocasionar a aplicação
de sanção, deve-se instaurar um processo administrativo e notificar o organismo dando prazo
para resposta.
15.3 O organismo deve apresentar suas considerações pelo sistema Orquestra dentro do prazo.
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15.3.1 Caso o organismo queira abrir mão do prazo integral, o organismo deve responder a
notificação e declarar formalmente através do Orquestra que não necessita do restante do prazo.
15.4 A Diois só deve emitir parecer a respeito das considerações do organismo depois de
terminado o prazo dado na notificação enviada ou formalização do organismo afirmando que não
necessita do restante do prazo.
15.5 No caso de o organismo não concordar com a notificação realizada, o organismo deve
apresentar suas manifestações no próprio fluxo de notificação do sistema Orquestra. Essas
manifestações serão tomadas como defesa da empresa no que tange ao processo estabelecido.
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16 PRAZOS
16.1 Os prazos máximos para a execução das tarefas nas avaliações da Diois devem seguir o
quadro abaixo:
16.2 Os prazos para os outros tipos de avaliação seguem os prazos das tarefas acima, quando
aplicáveis.
16.3 O não cumprimento destes prazos por parte do organismo pode acarretar, a critério da Diois,
em arquivamento do processo ou em notificação.
16.5 Para processos administrativos de notificação, os prazos são estabelecidos conforme NIE-
Cgcre-141.
______________
NORMA Nº REV.
APLICAÇÃO DA ABNT NBR/ISO IEC 17020:2012 NIT-DIOIS-008 07
PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMO DE
INSPEÇÃO - ILAC P-15:07/2016 APROVADA EM PÁGINA
SET/2017 01/13
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Diretriz do IAF para Aplicação da ISO/IEC 17020:2012
Anexo – Diretriz do IAF para Aplicação da ISO/IEC 17020:2012 - (IAF/ILAC-P15:07/2016)
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
6 SIGLAS
A Diretriz do ILAC, para a aplicação da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012, está apresentada no
Anexo.
Notas:
a) Este documento não é uma tradução literal do ILAC-P15:07; e
b) A numeração dos requisitos, neste documento, é equivalente à numeração existente na
norma ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012. Portanto, os itens que não constam neste
documento, como por exemplo 6.1.3 e 6.1.4, não necessitam de esclarecimentos adicionais.
NIT-DIOIS-008 REV. PÁGINA
07 3/13
ANEXO
DIRETRIZ DO IAF PARA APLICAÇÃO DO ISO/IEC 17020:2012
(IAF/ILAC-P15:07/2016)
© Copyright ILAC 2016
A ILAC encoraja a reprodução autorizada de suas publicações, ou partes dela, por organizações
que desejam usar este material para áreas relacionadas à educação, normalização, boas práticas
de acreditação ou outros fins relevantes à área de especialização ou empreendimento da ILAC. O
documento no qual o material reproduzido aparece deve conter uma declaração reconhecendo a
contribuição da ILAC para o documento.
Organizações que desejem permissão para reproduzir parte desta publicação devem contatar o
presidente ou o secretário da ILAC por escrito ou por via eletrônica, como e-mail.
A permissão para reproduzir este material apenas se estende ao detalhado na requisição original.
Qualquer variação ao uso especificado do material deve ser notificada e solicitada nova
permissão.
A ILAC se reserva ao direito de negar a permissão sem expor as razões para tal recusa. A ILAC
não deve ser responsabilizada por qualquer uso deste material em outro documento.
Qualquer violação da permissão acima para reprodução ou qualquer uso não autorizado deste
material é estritamente proibido e podem resultar em ações legais.
TABELA DE CONTEÚDO
Página
Introdução 04/15
Autoria 04/15
Implementação 04/15
Terminologia 04/15
Aplicações da ISO/IEC 17020:2012 05/15
Termos e definições 05/15
Requisitos Gerais – Imparcialidade e Independência 05/15
Requisitos Estruturais – Requisitos Administrativos 05/15
Requisitos Estruturais – Organização e Gestão 06/15
Requisitos de Recursos – Pessoal 07/14
Requisitos de Recursos – Instalações e Equipamentos 08/15
Requisitos de Recursos – Subcontratação 10/15
Requisitos do Processo – Métodos e Procedimentos de Inspeção 11/15
Requisitos do Processo – Registros de Inspeção 12/15
Requisitos do Processo – Relatórios de Inspeção e Certificados de Inspeção 12/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Opções 11/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Documentação do Sistema de Gestão (Opção A) 12/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Controle de Registros (Opção A) 12/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Análise Crítica do Sistema de Gestão (Opção A) 13/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Auditorias Internas (opção A) 13/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Ações Preventivas (Opção A) 13/15
Anexo A Requisitos de Independência para Organismos de Inspeção 14/15
Referências 15/15
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INTRODUÇÃO
Esta Diretriz fornece informações para a aplicação da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 Avaliação
da conformidade - Requisitos para o funcionamento de diferentes tipos de organismos que
executam inspeção para a acreditação dos organismos de inspeção. Destina-se a ser utilizado por
organismos de acreditação para a avaliação de organismos de inspeção para a acreditação, bem
como por organismos de inspeção que desejem administrar suas operações de modo a cumprir os
requisitos para a acreditação.
Para facilitar a referência, cada numeração é identificada pelo número do item relevante da ABNT
NBR ISO/IEC 17020:2012 com um sufixo apropriado, por exemplo, 4.1.4a seria a orientação sobre
os requisitos do item 4.1.4 da norma.
Ao utilizar a norma ABNT NBR ISO/IEC 17020 e este documento, convém que o organismo
acreditador não adicione ou subtraia aos requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020. Observe, no
entanto, que organismos de acreditação devem também atender aos requisitos da ABNT NBR
ISO/IEC 17011.
1. AUTORIA
O documento ILAC P15:06/2014 foi elaborado pelo Comitê de Inspeção da ILAC e aprovado para
publicação depois de uma votação bem sucedida pelos membros votantes da ILAC em 2014.
O esclarecimento do item 8.1.3 foi proposto pela ILAC e aprovado para publicação depois de uma
votação bem sucedida pelos membros votantes da ILAC em 2016.
2. IMPLEMENTAÇÃO
Para atender ao estipulado pelo IAF/ILAC A2 item 2.1.1, os signatários do ILAC MRA devem
implementar este documento no prazo de 18 meses da data da sua publicação.
A implementação do item 8.1.3, aprovado pelos membros da ILAC em julho de 2016, é a partir da
data de publicação no site da ILAC.
3. TERMINOLOGIA
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO/IEC
17000 e ABNT NBR ISO/IEC 17020.
Termos e Definições
3.1a. O termo "instalação" pode ser definido como "um conjunto de componentes montados para
que, em conjunto, alcancem um objetivo, inatingível pelos componentes separadamente".
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4.1.3a. Os riscos à imparcialidade do organismo de inspeção devem ser considerados sempre que
ocorrerem eventos que possam ter uma influência sobre a imparcialidade do organismo ou do seu
pessoal.
4.1.3b. O organismo de inspeção deve descrever quaisquer relacionamentos, que possam afetar
de maneira relevante a sua imparcialidade, utilizando diagramas organizacionais ou outros meios.
4.1.5a. O organismo de inspeção deve ter uma declaração documentada enfatizando seu
compromisso com a imparcialidade em realizar as suas atividades de inspeção, gerenciar os
conflitos de interesse e assegurar a objetividade das suas atividades de inspeção. As ações
provenientes da alta direção não devem ser contrárias a essa declaração.
4.1.5b. Uma maneira de a alta direção enfatizar seu compromisso com a imparcialidade é tornar
disponíveis publicamente as suas declarações e políticas.
5.1.3a. O organismo de inspeção deve descrever suas atividades, definindo o campo geral e o
segmento de inspeção (por exemplo, categorias/subcategorias de produtos, processos, serviços
ou instalações) e a fase da inspeção (ver nota do item 1 da norma) e, onde aplicável, os
regulamentos, normas ou especificações contendo os requisitos sob os quais realiza a inspeção.
5.1.4a. O nível das provisões deve ser compatível com o nível e a natureza das responsabilidades
que possam surgir das operações do organismo de inspeção.
5.2.2b. "Manter sua capacidade de desempenhar suas atividades de inspeção" implica que o
organismo deve tomar medidas para manter-se apropriadamente informado sobre o
desenvolvimento técnico e/ou legislativo aplicável às atividades.
5.2.2c. Os organismos de inspeção devem manter sua capacidade e competência para executar
atividades de inspeção que realiza com baixa frequência (normalmente com intervalos superiores
a um ano). Um organismo de inspeção pode demonstrar essa capacidade e competência através
de inspeções simuladas e/ou inspeções em produtos similares.
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5.2.4a. O organismo de inspeção deve fornecer informações a respeito do pessoal que trabalhe
para o organismo de inspeção em outras unidades e departamentos.
5.2.5a. Para que seja considerada “disponível”, a pessoa deve estar empregada ou contratada de
outra forma.
5.2.5b. A fim de assegurar que as atividades de inspeção sejam realizadas em conformidade com
a ABNT NBR ISO/IEC 17020, o(s) gerente(s) técnico(s) e seu(s) substituto(s) devem possuir a
competência técnica necessária para compreender todas as questões relevantes para a
realização das atividades de inspeção.
6.1.1d. Quando o julgamento profissional é necessário para determinar conformidade, isto deve
ser considerado quando da definição dos requisitos de competência.
6.1.2a. Todos os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020 aplicam-se igualmente para os
empregados e para o pessoal contratado.
6.1.5a. O procedimento para a autorização formal dos inspetores deve especificar que todos os
quesitos relevantes foram documentados, como, por exemplo, a atividade de inspeção autorizada,
o início da autorização, a identificação da pessoa que autorizou e, quando apropriado, a data de
término da autorização.
6.1.7a. A identificação das necessidades de treinamento para cada pessoa deve ser realizada em
intervalos regulares. O intervalo selecionado deve assegurar o cumprimento do requisito 6.1.6
item c. Os resultados do monitoramento devem ser documentados, como, por exemplo, em planos
para treinamentos adicionais ou uma declaração de que não há tal necessidade (para cada
pessoa).
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6.1.9a. Para ser considerada suficiente, a evidência de que o inspetor continua atuando com
competência deve ser fundamentada pela combinação de informações, tais como:
Desempenho satisfatório dos exames e determinações,
Resultado positivo da análise de relatórios, entrevistas, inspeções simuladas e outras
avaliações de desempenho (ver nota do requisito 6.1.8),
Resultado positivo de avaliações isoladas para confirmar o resultado das inspeções (isto
pode ser possível e adequado, no caso de, por exemplo, documentação da inspeção de
construção),
Resultado positivo dos monitoramentos e treinamentos,
Ausência de reclamações e apelações legitimadas, e
Resultados satisfatórios de testemunhos realizados por um organismo competente, como,
por exemplo, organismo de certificação de pessoas.
A frequência dos monitoramentos no local depende das questões listadas acima, mas devem ser
realizados ao menos uma vez durante o ciclo de reavaliação de acreditação, porém, ver requisito
6.1.9a. Deve ser considerada uma frequência maior, se os níveis de riscos ou de complexidade,
os resultados de monitoramentos anteriores, quando indicados, ou alterações técnicas,
processuais ou legislativas ocorrerem.
Dependendo dos campos, tipos e extensão da inspeção cobertas pela autorização do inspetor,
pode ser necessário mais de um para abordar adequadamente toda a gama de competências
requeridas. Também podem ser necessárias mais observações no local de trabalho, se não
houver evidências de um contínuo desempenho satisfatório.
6.1.9c. Em áreas de inspeção onde o organismo tem apenas uma pessoa tecnicamente
competente, as observações por meios internos não devem ser realizadas. Nesses casos, o
organismo de inspeção deve dispor de condições para observações por meios externos, a menos
que estejam disponíveis outras evidências suficientes de que o inspetor mantém um desempenho
competente (ver 6.1.9a).
6.1.10a. Os registros da autorização concedida devem especificar o fato que deu base à
concessão da mesma (por exemplo, observação local das inspeções).
6.2.1a. Equipamento requerido para a realização segura da inspeção pode incluir, por exemplo,
equipamentos de proteção individual e andaimes.
6.2.3a. Se for necessário controlar as condições ambientais, por exemplo, para a correta
realização da inspeção, o organismo de inspeção deve monitorá-las e registrar os resultados. Se
as condições estiverem fora dos limites aceitáveis para a realização da inspeção, o organismo de
inspeção deve registrar quais ações foram tomadas. Ver também item 8.7.4.
6.2.3b. A contínua adequação pode ser assegurada por inspeção visual, verificações funcionais
e/ou recalibração. Este requisito é particularmente relevante para um equipamento que tenha
saído do controle direto do organismo de inspeção.
6.2.6a. Deve ser registrada a justificativa para não realizar a calibração de um equipamento que
tenha influência significativa nas inspeções (ver item 6.2.4).
6.2.7a. De acordo com o documento ILAC P10, é possível realizar calibração de equipamentos de
medição na própria empresa. É requerido que os organismos de acreditação tenham uma política
para assegurar que os serviços de calibração realizados na empresa estejam em conformidade
com os critérios relevantes de rastreabilidade metrológica especificados na ABNT NBR ISO/IEC
17025.
6.2.7b. Conforme especificado no documento ILAC P10, os modos preferenciais para organismos
de avaliação da conformidade, que busquem serviços externos, para a calibração de seus
equipamentos, estão definidos na seção 2 (subseções 1 e 2). Contudo, se não for possível
atender a um destes dois modos, por qualquer motivo justificável, é aceitável o uso dos modos 3a)
ou 3b) da seção 2 do documento ILAC P10. É requerido que os organismos de acreditação
tenham uma política para assegurar que esses serviços de calibração externa atendam aos
critérios relevantes de rastreabilidade metrológica contidos na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025.
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6.2.9a. Onde o equipamento for submetido a verificações entre calibrações regulares, a natureza,
os critérios de aceitação e a frequência dessas verificações devem ser definidas.
6.2.11a. Quando o organismo utilizar fornecedores para executar atividades que não incluam a
realização de parte da inspeção, mas que sejam relevantes para o resultado das atividades de
inspeção, como, por exemplo, o registro de pedidos, o arquivamento, a prestação de serviços
auxiliares da inspeção, a edição de relatórios de inspeção ou serviços de calibração, tais
atividades são abrangidas pelo termo "serviços" utilizado nesta cláusula.
6.2.11b. O procedimento de verificação deve assegurar que os bens e serviços recebidos não
sejam utilizados até que a conformidade com a especificação seja confirmada.
6.2.13a. Os fatores que devem ser considerados na proteção da integridade e segurança dos
dados incluem:
Práticas e frequências de backup;
Eficácia na restauração de dados do backup;
Proteção contra vírus, e
Proteção de senha.
6.3.1b. Por definição (ABNT NBR ISO/IEC 17011, requisito 3.2), a acreditação está limitada às
tarefas de avaliação da conformidade para as quais o organismo de inspeção demonstrou
competência em realizar. Assim, se o organismo não dispuser das competências e/ou dos
recursos necessários, a acreditação não pode ser concedida para as atividades referidas no
quarto item da Nota 1. No entanto, a avaliação dos resultados de tais atividades, com o objetivo
de determinar a sua conformidade, pode ser incluída no escopo da acreditação, desde que tenha
sido demonstrada a competência adequada para a sua realização.
6.3.3a. Na Nota 2 da definição de "inspeção", requisito 3.1, é indicado que em alguns casos a
inspeção pode corresponder apenas a um exame, sem posterior determinação de conformidade.
Nestes casos, uma vez que não há determinação da conformidade, o requisito 6.3.3 não se aplica.
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Para pedidos de serviço habituais ou repetitivos, a análise pode limitar-se ao tempo e aos
recursos humanos. Nestes casos, a aceitação do contrato assinada por uma pessoa devidamente
autorizada seria um registro aceitável.
7.1.5b. Havendo situações em que pedidos verbais de serviço sejam aceitáveis, o organismo deve
manter um registro de todas as solicitações e orientações recebidas verbalmente, das datas
relevantes e da identidade do representante do cliente.
7.1.5c. O sistema de controle de contratos ou de ordens de serviço deve assegurar que haja uma
compreensão clara e demonstrável entre o organismo de inspeção e seu cliente, no âmbito do
trabalho de inspeção a ser realizado pelo organismo de inspeção.
7.1.6a. A informação referenciada neste requisito não é aquela fornecida por um subcontratado,
mas a informação recebida de outras partes, como, por exemplo, da autoridade reguladora ou do
cliente do organismo de inspeção. As informações podem incluir dados contextuais para a
atividade inspeção, mas não os resultados da atividade de inspeção.
7.3.1a. Os registros devem indicar qual equipamento, que tenha influência significativa no
resultado da inspeção, foi utilizado em cada atividade de inspeção.
7.4.2a. O documento ILAC P8 requer que a especificação das regras, para o uso dos símbolos de
acreditação em relatórios e certificados, seja feita pelos organismos de acreditação. Note-se que,
para relatórios e certificados aprovados fazendo referência à acreditação, tais regras devem incluir
a exigência de uma delimitação clara de escopo:
Quando não for acreditado para serviços/testes listados nos relatórios e certificados (ver o
texto completo no requisito 8.1), e
Quando relatórios e certificados incluírem ou forem baseados em resultados obtidos por
subcontratados não acreditados (ver o texto completo no requisito 9.3).
8.1.3a. A expressão "desta Norma" nesta seção refere-se à ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012.
8.1.3b. A Opção B não requer que o sistema de gestão do organismo de inspeção seja certificado
conforme a ABNT NBR ISO 9001. No entanto, para determinar a extensão necessária da
avaliação, o organismo de acreditação deve levar em consideração, se houver, a certificação do
organismo de inspeção que atenda à ABNT NBR ISO 9001 e tenha sido concedida por um
organismo de certificação acreditado por acreditador signatário do IAF MLA, ou do MLA regional,
para a certificação de sistemas de gestão.
8.2.4a. Para facilitar a referência, o organismo de inspeção deve indicar onde os requisitos da
norma ABNT NBR ISO/IEC 17020 são abordados, como, por exemplo, por meio de uma matriz de
correlação.
8.4.1a. Este requisito significa que todos os registos necessários para demonstrar a conformidade
com os requisitos da norma devem ser estabelecidos e mantidos.
8.4.1b. Nos casos onde selos ou autorizações eletrônicas forem usados para aprovações, o
acesso a esse meio ou aos selos eletrônicos deve ser seguro e controlado.
8.5.1b. A análise crítica do sistema de gestão deve levar em consideração as informações sobre a
adequação dos recursos humanos e dos equipamentos, a demanda de trabalho prevista e as
necessidades de treinamento de novos funcionários e da equipe existente.
8.5.1c. A análise crítica do sistema de gestão deve incluir uma avaliação da eficácia dos sistemas
estabelecidos para assegurar a competência adequada ao pessoal.
8.6.4a. O organismo de inspeção deve assegurar que todos os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC
17020 estejam cobertos pelo programa de auditoria interna, dentro do ciclo de reavaliação da
acreditação. Os requisitos a serem cobertos devem ser considerados para todas as áreas de
inspeção e para todos os locais onde atividades-chave sejam realizadas (ver IAF/ILAC A5).
O organismo de inspeção deve justificar sua escolha da frequência de auditoria para diferentes
tipos de requisitos, áreas de inspeção e locais onde atividades-chave sejam realizadas. A
justificativa pode ser baseada em considerações, como:
Criticidade,
Maturidade,
Desempenho anterior,
Mudanças organizacionais,
Mudanças processuais, e
Eficiência do sistema para transferência de experiência entre diferentes locais operacionais
e entre as diferentes áreas de atuação.
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Aa Os Anexos A.1 e A.2 da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 referem-se à frase “itens
inspecionados” dos organismos de inspeção Tipo A e Tipo B. No Anexo A.1b é afirmado que
“Particularmente, eles não devem estar envolvidos no desenvolvimento, fabricação, fornecimento,
instalação, compra, propriedade, uso ou manutenção dos itens inspecionados”. No Anexo A.2c é
afirmado que “Particularmente, eles não devem estar envolvidos no desenvolvimento, fabricação,
fornecimento, instalação, compra, propriedade, uso ou manutenção dos itens inspecionados”. O
termo “eles”, nas frases acima, é uma referência ao organismo de inspeção em questão e seus
funcionários. Os itens, neste caso, são aqueles que estão especificados no certificado/anexo do
organismo de acreditação em relação ao escopo acreditado do organismo de inspeção (por
exemplo, vasos de pressão).
Ab No requisito d), a referência é feita aos vínculos com entidades legais separadas, engajadas
no projeto, fabricação, fornecimento, instalação, compra, propriedade, uso ou manutenção dos
itens inspecionados. Tais vínculos referem-se a trabalhadores e pessoas por estes nomeadas,
que sejam comuns às entidades em conselhos ou equivalentes. Estes vínculos são aceitos se as
pessoas envolvidas não tiverem a possibilidade de influenciar o resultado de uma inspeção. Em
especial, é considerada uma possibilidade de influenciar o resultado de uma inspeção se a pessoa
tiver possibilidade de:
Influenciar a seleção de inspetores para trabalhos ou clientes específicos, ou
Influenciar as decisões de conformidade em trabalhos de inspeção específicos, ou
Influenciar a remuneração de determinados inspetores, ou
Influenciar a remuneração para trabalhos ou clientes específicos, ou
Iniciar o uso de práticas alternativas de trabalho para trabalhos específicos.
_________________________
NORMA No REV. No
ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO PARA NIT-DIOIS-010 08
ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
MAR/2020 01/03
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Condições Gerais
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
6 SIGLAS
7 DEFINIÇÕES
Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000,
ABNT NBR ISO/IEC 17020 e nos procedimentos da Cgcre/Diois.
8 CONDIÇÕES GERAIS
8.1 A equipe avaliadora deve realizar uma análise detalhada da documentação do organismo,
incluindo a completeza desta documentação, com o objetivo de preparar a avaliação e de
antecipar ao organismo ações necessárias a serem implementadas para a avaliação no local.
Nota - Não conformidades identificadas nesta etapa não impedem a realização da avaliação.
8.1.1 A análise da completeza deve ser realizada de forma prévia à elaboração do RAD.
8.2 O organismo deve anexar ao sistema Orquestra todos os documentos relacionados na NIT-
Diois-001 e NIE-Cgcre-046, aplicáveis a cada tipo de acreditação, e aqueles eventualmente
requisitados pelo avaliador.
8.3 O avaliador líder deve registrar a análise da completeza no sistema Orquestra, campo
“comentários”.
8.3.1 Em caso de documentação faltante, o avaliador líder deve registrar no sistema Orquestra,
campo “comentários”, as pendências e devolver o fluxo do orquestra ao organismo. O prazo
máximo para que o organismo envie os documentos faltantes é de 15 dias corridos. Após este
prazo sem que a documentação esteja completa, o gestor de acreditação providenciará o
arquivamento do processo.
8.4 A análise da documentação deve abranger os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020, NIT-
Diois-008, NIT-Diois-019 e regulamentos aplicáveis, conforme estabelecido na NIT-Diois-013 para
a atividade de análise da documentação referente a cada tipo de acreditação e tipo de processo.
A análise da documentação deve descrever claramente em cada item as evidências de
conformidade ou não conformidade evidenciadas nos documentos analisados.
8.4.1 A análise da documentação deve ser realizada pelos avaliadores e avaliadores técnicos
designados e registrada em um único formulário FOR-Cgcre-302, o qual deve ser anexado no
sistema Orquestra.
8.6 O avaliador líder deve destacar no RAD, quando aplicável, as possíveis não conformidades
que afetem a capacidade do organismo de realizar a avaliação no prazo estipulado, se houver
avaliação a ser realizada posteriormente à análise da documentação. Neste caso, o avaliador-líder
deve comunicar a situação ao GA.
8.7 Toda a documentação gerada durante a análise da documentação deve ser anexada ao
sistema orquestra em sua respectiva tarefa.
8.8 As não conformidades detectadas na análise da documentação devem ser tratadas conforme
estabelecido na NIT-Diois-014.
8.9 Os prazos máximos para a execução de cada tarefa definida nesta norma estão estabelecidos
na NIT-Diois-006.
______________
NORMA No REV. No
NIT-DIOIS-013 10
AVALIAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO
APROVADA EM PÁGINA
MAR/2020 1/26
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Tipos de Avaliação
9 Condições Gerais
10 Documentação do Organismo
11 Plano de Avaliação
12 Atividades nas Instalações do Organismo ou Atividades Remotas
13 Relatório de Avaliação
14 Tratamento das Não Conformidades
15 Avaliação Extraordinária
16 Conclusão da Equipe Avaliadora
17 Amostragem
18 Programa de Avaliação
19 Decisão da Acreditação
Anexo A Riscos relacionados às Atividades no Planejamento da Avaliação e à Eficácia
do Programa de Avaliação
Anexo B Dimensionamento de Avaliação Presencial
Anexo C Matriz de Requisitos a serem avaliados por Função
1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece o procedimento a ser utilizado na avaliação dos solicitantes de acreditação
e de organismos acreditados.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
ABNT NBR ISO 19011 Diretrizes para Avaliações de Sistema de Gestão da Qualidade
e/ou Ambiental
ABNT NBR ISO/IEC 17000 Avaliação da Conformidade – Vocabulário e Princípios Gerais
ABNT NBR ISO/IEC 17020 Requisitos para o funcionamento de diferentes tipos de
organismos que executam inspeção
FOR-Cgcre-069 Termo de Confidencialidade e Imparcialidade
FOR-Cgcre-302 Relatório de Avaliação de Organismos de Inspeção – RAO
FOR-Cgcre-322 Plano de Avaliação para Organismos de Inspeção
FOR-Cgcre-391 Informações do Organismo de Inspeção
FOR-Cgcre-413 Relato do Especialista da Diois
NIE-Cgcre-010 Decisão das Atividades de Acreditação de Organismos de
Avaliação da Conformidade
NIT-Diois-001 Regulamento para a Acreditação de Organismos de Inspeção
NIT-Diois-006 Procedimento para acreditação de organismos de inspeção
NIT-Diois-008 Aplicação da ABNT NBR ISO IEC 17020:2012 para a Acreditação
de Organismo de Inspeção – ILAC P-15:06/2014
NIT-Diois-014 Tratamento de não-conformidades detectadas durante
avaliações de organismos de inspeção
NIT-Diois-019 Critérios Específicos para a Acreditação de Organismos de
Inspeção
NIT-Diois-022 Critérios Específicos para a Acreditação de Organismos de
Inspeção na área de Empreendimentos de Infraestrutura
NIT-Sesad-002 Programação das Avaliações
Portaria Inmetro nº 91/2009 Aprovar a revisão dos Regulamentos Técnicos da Qualidade da
área de produtos perigosos e do “Glossário de Terminologias
Técnicas Utilizadas nos RTQ para o Transporte de Produtos
Perigosos”.
(continua)
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NIT-DIOIS-013
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6 SIGLAS
7 DEFINIÇÕES
Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000 e na
ABNT NBR ISO/IEC 17020.
8 TIPOS DE AVALIAÇÃO
8.1.1 Esta avaliação é realizada em todas as instalações e/ou escritórios do organismo de inspeção
onde são realizadas suas atividades principais. Nesta avaliação, verifica-se no local o atendimento
a todos os requisitos da norma de referência de acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17020 e aos
critérios específicos aplicáveis, bem como testemunha-se a realização das inspeções conforme
critérios de amostragem definidos no capítulo Amostragem (17) desta revisão.
8.2.1 Esta avaliação é realizada nas instalações e/ ou escritórios do organismo de inspeção onde
são realizadas suas atividades principais. Nesta avaliação, verifica-se no local a manutenção do
atendimento aos requisitos da norma de referência da acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17020 e aos
critérios específicos aplicáveis, bem como testemunha-se a realização das inspeções, conforme
critérios de amostragem definidos no item 17.
8.3 Reavaliação
8.3.1 Esta avaliação complementa o ciclo de acreditação e é similar a uma avaliação inicial. Nesta
avaliação, verifica-se no local a manutenção do atendimento a todos os requisitos da norma de
referência de acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17020 e aos critérios específicos aplicáveis, bem
como testemunha-se a realização das inspeções conforme critérios de amostragem definidos no
item 17.
8.4.2 A avaliação extraordinária também pode ser realizada por decisão da Cgcre diante de fatos,
reclamações ou denúncias que ponham em risco a credibilidade do organismo acreditado e da
acreditação. Neste caso, a avaliação poderá ser realizada sem aviso prévio e sem a aprovação
prévia do organismo a respeito da equipe avaliadora.
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NIT-DIOIS-013
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9 CONDIÇÕES GERAIS
9.1 As avaliações devem ser conduzidas utilizando os critérios de acreditação, conforme ABNT NBR
ISO/IEC 17020, e os critérios específicos aplicáveis.
9.2 As avaliações devem ser realizadas segundo as diretrizes da ABNT NBR ISO 19011.
9.3 Durante as etapas das avaliações, a equipe avaliadora deve anexar todos os registros referentes
ao processo no sistema Orquestra.
9.4 Nas avaliações de supervisão e reavaliação, o avaliador líder deve verificar a conformidade dos
documentos legais abaixo listados do organismo.
10 DOCUMENTAÇÃO DO ORGANISMO
j) Relatório com o número de inspeções realizadas por mês, incluindo inspeções aprovadas e
reprovadas, por escopo, correlacionadas com os números dos certificados emitidos, relativas aos
12 meses anteriores ao mês da avaliação;
k) FOR-Cgcre-391 integralmente preenchido, devendo ser salvo no formato xlsx;
l) Somente para OIA-SV com escopo de Inspeção da Capacidade Técnico-Operacional de
Empresas, lista de clientes com CCT válidos.
Nota 1 - O FOR-Cgcre-391 não substitui ou elimina a necessidade de envio dos demais documentos
listados no item 10.2.
11 PLANO DE AVALIAÇÃO
11.1.1 Nos casos em que a avaliação for realizada somente pelo avaliador técnico, este deve
elaborar e anexar ao sistema Orquestra o Plano de Avaliação (FOR-Cgcre-322).
11.1.2 O Plano de Avaliação será considerado aprovado, se não for recebida contestação, com
justificativa, antes do início da avaliação.
11.2 Os critérios de amostragem para a realização das avaliações estão dispostos no capítulo 17
desta norma.
11.2.1 Para avaliações de supervisão ou reavaliação, o administrativo, em conjunto com o GA, deve
informar à equipe avaliadora, antes da elaboração do Plano de Avaliação, os escopos a serem
avaliados.
11.3 Quando necessário, na elaboração do Plano de Avaliação, deve ser considerada a logística
para avaliação em outros locais, bem como data e período.
11.5 Durante o planejamento da avaliação, caso sejam evidenciados novos riscos além dos
descritos no Anexo A desta Norma, estes devem ser considerados e descritos posteriormente no
Relatório de Avaliação (FOR-Cgcre-302).
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10 7/26
Antes do início da avaliação, a equipe avaliadora deve realizar uma reunião de abertura com os
representantes do organismo, visando:
12.2.2 Antes da reunião de encerramento, devem ser realizadas uma ou mais reuniões da equipe
avaliadora, para análise, discussão e consenso dos resultados.
12.3 Em todas as avaliações, a equipe avaliadora, em conjunto com o organismo, deve registrar
o(s) escopo(s) do organismo, bem como os métodos e procedimentos de inspeção, com suas
respectivas revisões no Relatório de Avaliação (FOR-Cgcre-302).
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Ao término da avaliação, a equipe avaliadora deve realizar uma reunião de encerramento com o(s)
responsável(eis) do organismo, objetivando:
13 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
13.1.1 Nos casos em que avaliação for realizada somente pelo avaliador técnico, este deve anexar
o Relatório de Avaliação no Orquestra.
13.2 Nas avaliações em que a equipe avaliadora for composta por dois avaliadores líderes, o 2º.
avaliador líder deve:
13.4 As mudanças nos registros da avaliação, após a realização da mesma, devem ficar claramente
descritas no sistema Orquestra no campo comentários.
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14.1 As não conformidades detectadas durante a avaliação devem ser tratadas conforme prescrito
na NIT-Diois-014.
14.2 O gestor de acreditação pode recomendar uma avaliação extraordinária para verificar a
adequação das correções e ações corretivas implementadas para fechamento de não
conformidades.
14.3 Durante as avaliações (inicial, supervisão e reavaliação), a equipe deve verificar a eficácia das
não conformidades referentes ao RAD e/ou processo anterior, conforme informação registrada no
e-mail de formalização da avaliação e/ou orientação do gestor de acreditação. As evidências desta
análise devem ser registradas claramente no campo específico do relatório de avaliação.
15 AVALIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
15.1 A recomendação de avaliação extraordinária deve ser aprovada pela chefia da divisão,
especificando qual o objeto da avaliação (itens a serem avaliados, necessidade de avaliadores e
duração da avaliação).
15.3 Quando as não conformidades que motivaram a avaliação extraordinária forem técnicas, esta
poderá ser realizada apenas pelo avaliador técnico.
15.3.1 Neste caso, o avaliador técnico deve apresentar seus comentários, referentes ao fechamento
ou não das não conformidades que motivaram a avaliação extraordinária no campo Mensagens do
Sistema Orquestra seguindo a NIT-Diois-014.
16.1 Após todas as não conformidades estarem fechadas ou quando o prazo de 60 dias estiver
expirado, o avaliador líder deve registrar no sistema orquestra, no campo “comentários”, a
conclusão da equipe avaliadora, conforme disposto abaixo:
17 AMOSTRAGEM
17.1.1 O escopo da acreditação, cujas inspeções devem ser testemunhadas durante as avaliações
de organismos de inspeção, deve ser conforme o abaixo disposto:
Nota - Na hipótese de ser utilizada amostra simulada para avaliação do corpo técnico, a equipe
avaliadora deve justificar essa escolha e informar qual ferramenta foi utilizada para verificar se o
organismo possui capacidade de desempenhar satisfatoriamente as atividades de inspeção para o
volume de trabalho do organismo.
a) em todas as avaliações: o serviço de maior volume de realização pelo organismo deve ser
avaliado;
b) 1ª supervisão: devem ser avaliados automóveis, caminhonetes e caminhões, alternando-se as
Portarias nas quais o organismo é acreditado;
c) 2ª supervisão: devem ser avaliados motocicletas, ônibus (acessibilidade), ônibus, alternando-
se as Portarias nas quais o organismo é acreditado;
d) 3ª supervisão: devem ser avaliados caminhões, micro-ônibus e rebocados até 7500N,
alternando-se as Portarias nas quais o organismo é acreditado;
e) reavaliação: devem ser avaliados motocicletas, rebocados acima de 7500N e Inspeção da
Capacidade Técnico-Operacional de Empresa, alternando-se as Portarias nas quais o organismo é
acreditado;
f) dependendo do escopo da acreditação para o qual o organismo é acreditado, poderão ocorrer
avaliações onde alguma das regras de amostragem acima não se aplique. Neste caso, devem ser
avaliados os 3 (três) serviços de maior volume de realização pelo organismo.
a) em todas as avaliações: o escopo de maior volume de realização pelo organismo deve ser
avaliado;
b) 1ª supervisão: devem ser avaliados os RTQ 3i, 7i, 36 da Portaria Inmetro nº 91/2009 e PRFVi
da Portaria Inmetro nº 259/2006;
c) 2ª supervisão: devem ser avaliados os RTQ 6c e 3c da Portaria Inmetro nº 91/2009 e RTQ-
Conteiner-Tanque da Portaria Inmetro nº 329/2012;
d) 3ª supervisão: devem ser avaliados os RTQ 1i, 6i, 32 e CAR da Portaria Inmetro nº 91/2009;
e) reavaliação: devem ser avaliados os escopos 1c e 7c da Portaria Inmetro nº 91/2009 e PRFVc
da Portaria Inmetro nº 175/2006;
f) dependendo do escopo da acreditação para o qual o organismo é acreditado, poderão ocorrer
avaliações onde alguma das regras de amostragem acima não se aplique. Neste caso, devem ser
avaliados os 2 (dois) serviços de maior volume de realização pelo organismo;
g) caso o organismo possua o escopo de descontaminação, segundo a Portaria Inmetro nº
108/2012, este escopo deverá ser avaliado juntamente com os escopos de inspeção aos quais a
descontaminação é aplicada, seguindo as regras de amostragem descritas nos itens “a” ao “f”
acima.
17.2.2 Todas as instalações e/ou escritórios do organismo de inspeção onde são realizadas
atividades principais devem ser avaliados no mínimo no ciclo de acreditação, a critério do GA.
17.2.2.1 Os Administrativos devem ter controle de quais organismos possuem mais de uma
instalação e/ou escritório onde são realizadas atividades principais.
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17.2.3 Instalações temporárias ou instalações onde atividades não principais são realizadas
poderão ser avaliadas através de um plano de amostragem para verificar a implementação eficaz
do sistema da qualidade. Estas atividades incluem análise crítica de contrato, manutenção de
registros, manutenção da documentação do sistema de gestão, manutenção e calibração de
equipamentos específicos, todas realizadas separadamente da matriz/escritório central do
organismo.
17.3.1.1 Para os organismos de END e OG, esta avaliação deve ser realizada na função de
Supervisor Técnico.
17.3.2 A amostragem para avaliação de inspetores deve ser conforme o abaixo exposto:
a) para organismos que possuam até 4 inspetores, todos devem ser avaliados;
b) para organismos que possuam de 5 a 50 inspetores, no mínimo 5 inspetores devem ser
avaliados.
c) para organismos que possuam acima de 50 inspetores, no mínimo 10% de inspetores devem ser
avaliados.
17.3.2.1 Nos casos em que o organismo preste serviços em instalações de terceiros, a amostra de
pessoal deve seguir o item 17.3.2, considerando o pessoal dos locais a serem avaliados.
17.3.3 Durante o ciclo de acreditação, quando não forem avaliados todos os inspetores, deve ser
evitada a repetição dos inspetores anteriormente avaliados.
17.3.4 A avaliação dos responsáveis técnicos e inspetores do organismo deve incluir a testemunha
da realização de inspeções, conhecimento das normas e regulamentos e julgamento profissional.
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17.4.1 Durante as avaliações de supervisão e reavaliação, deve ser avaliada a seguinte quantidade
mínima de processos de inspeção abrangendo os últimos 12 meses anteriores à data da avaliação:
Nota 2 - O avaliador pode, se julgar necessário, incluir outros processos, fotos e filmagens em sua
avaliação somente a título de ampliar sua amostragem, nunca a título de reduzi-la.
Nota 4 - Para o caso de organismos de inspeção de segurança veicular (SV) que possuam o escopo
de Inspeção da Capacidade Técnico-Operacional de Empresa, a equipe avaliadora deve amostrar
pelo menos 1 (um) processo de inspeção de CCT para ser analisado em cada avaliação.
17.4.1.1 Nas avaliações iniciais, caso o organismo já possua registros de inspeção no escopo
solicitado, os mesmos serão avaliados apenas para ajudar a evidenciar a implementação de seu
sistema da qualidade e de sua competência técnica.
17.4.1.2 O avaliador deve listar todos os processos de inspeção analisados referentes ao item
17.4.1, citando a que período eles se referem.
17.4.2 Esta amostragem deve contemplar no mínimo os registros dos escopos avaliados.
18 PROGRAMA DE AVALIAÇÃO
18.1 A Diois aplica um programa de avaliação de forma a assegurar que sejam avaliados serviços
de inspeção representativos do escopo de acreditação em locais pertinentes, durante o ciclo de
acreditação, observando sempre os riscos do processo.
a) nome do organismo;
b) número da acreditação do organismo;
c) tipo da acreditação;
d) períodos das avaliações durante todo ciclo da acreditação (1ª, 2ª e 3ª Supervisões e
Reavaliação);
e) fatores relacionados ao histórico do organismo;
f) escopo de acreditação do organismo.
18.4 O intervalo entre avaliações consecutivas não pode exceder a 02 (dois) anos.
19 DECISÃO DA ACREDITAÇÃO
Uma decisão sobre a acreditação deve ser tomada ao final do processo de supervisão e do processo
de reavaliação conforme NIE-Cgcre-010.
______________
/ ANEXO A
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ANEXO A
RISCOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES NO PLANEJAMENTO DA AVALIAÇÃO E À EFICÁCIA DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO PRESENCIAL
ATIVIDADES RISCOS DAS ATIVIDADES NO PLANEJAMENTO DA AVALIAÇÃO RISCOS RELACIONADOS A EFICÁCIA DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO
(continua)
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AVALIAÇÃO PRESENCIAL
ATIVIDADES RISCOS DAS ATIVIDADES NO PLANEJAMENTO DA AVALIAÇÃO RISCOS RELACIONADOS A EFICÁCIA DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO
- Amostragem não abranger diferentes escopos/serviços;
Avaliação de registros e relatórios - Acesso a locais de guarda de registros; - Amostragem não abranger todo o período necessário;
de inspeção - Insalubridade de locais de guarda de registros; - Amostragem não abranger todo o pessoal necessário não conformidades de
(processos, fotografias filmagens, - Falta de ferramentas adequadas para acesso a registros eletrônicos; avaliações anteriores;
relatórios de equipamentos e - Perfis de acesso com níveis de restrição; - Não contemplar verificações provenientes de reclamações e denúncias;
demais registros) - Risco de falsificação/adulteração de informações. - Não contemplar os resultados de ensaios de proficiência;
- Amostragem não abranger serviços prestados de forma temporária ou eventual.
- Tempo disponível para realizar reunião;
Reuniões de abertura e
- Ausência de pessoas chaves na reunião; ----------------------------------------------------------------
encerramento
- Situações imprevistas comunicadas na avaliação.
- Frequência de realização dos serviços testemunhados;
- Pessoal responsável pelo escopo/serviço a ser testemunhado não presente;
- Amostragem não abrange diferentes escopos/serviços;
Testemunha dos serviços de - Falta de amostras reais;
- Complexidade dos serviços testemunhados;
inspeção - Repetição de amostras (mesmo item de inspeção) de avaliações anteriores;
- Não conformidades de avaliações anteriores;
(nas instalações do organismo) - Risco de acidentes relacionados aos serviços de inspeção;
- Reclamações e denúncias;
- Uso de amostras simuladas.
- Resultados de ensaios de proficiência.
- Pessoal responsável pelo escopo/serviço a ser testemunhado não presente;
- Falta de amostras reais; - Frequência de realização dos serviços testemunhados;
- Repetição de amostras (mesmo item de inspeção) de avaliações anteriores; - Amostragem não abranger diferentes escopos/serviços;
Testemunha dos serviços de - Risco de acidentes relacionados aos serviços de inspeção; - Complexidade dos serviços testemunhados;
inspeção - Uso de amostras simuladas; - Não conformidades de avaliações anteriores;
(nas instalações de clientes) - Disponibilidade de amostras pelos clientes do OIA; - Reclamações e denúncias;
- Distância/deslocamento para os locais onde será realizada testemunha; - Resultados de ensaios de proficiência;
- Acesso com restrição de horários; - Amostragem de serviços temporários/eventuais.
- Restrição de acesso de pessoas externas ao OIA.
- Acesso a locais de guarda de registros;
- Insalubridade de locais de guarda de registros;
Análise dos documentos e - Não conformidades de avaliações anteriores;
- Falta de ferramentas adequadas para acesso a registros eletrônicos;
registros do sistema de gestão - Reclamações e denúncias.
- Perfis de acesso com níveis de restrição;
- Risco de falsificação/adulteração de informações.
(continua)
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AVALIAÇÃO REMOTA
ATIVIDADES RISCOS DAS ATIVIDADES NO PLANEJAMENTO DA AVALIAÇÃO RISCOS RELACIONADOS A EFICÁCIA DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO
(continua)
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AVALIAÇÃO REMOTA
ATIVIDADES RISCOS DAS ATIVIDADES NO PLANEJAMENTO DA AVALIAÇÃO RISCOS RELACIONADOS A EFICÁCIA DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO
Avaliação das atividades principais - Indisponibilidade de hardware e software adequados e com versões
do organismo compatíveis; - Inclusão, no programa de avaliação, de local inapropriado para realização de
(instalações próprias fixas e - Indisponibilidade de um ambiente silencioso e com iluminação adequada; avaliação remota.
móveis) - Instabilidade de conexão com internet.
______________
/ ANEXO B
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ANEXO B
DIMENSIONAMENTO DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL
B.1.1 Este Anexo estabelece os parâmetros adotados pela Diois para realizar o dimensionamento
de avaliações presenciais.
B.1.5 O tempo final calculado para a avaliação é sempre arredondado para múltiplos de ½ dia (4
horas).
B.1.6 As atividades da avaliação são definidas considerando-se os riscos associados aos locais,
pessoal e atividades desenvolvidas no âmbito da acreditação, conforme tabelas do Anexo A.
B.1.7 O Gestor de Acreditação estabelece quais amostras devem ser testemunhadas na avaliação,
em função do escopo solicitado para acreditação ou em função do escopo acreditado do organismo,
das regras de amostragem da NIT-Diois-013 e de extensões concedidas ao longo do ciclo de
acreditação.
B.1.8 O Gestor de Acreditação também pode fazer recomendações adicionais para avaliação,
principalmente quanto à verificação de eficácia de implementação de correções e ações corretivas
decorrentes de não conformidades anteriores do organismo.
B.1.9.1 Caso um avaliador técnico ou especialista seja designado para avaliar mais de um tipo de
acreditação na mesma avaliação, os tempos para testemunhar as amostras são acumulados, bem
como o tempo para análise de processos, fotos e filmagens (se aplicável aos tipos de acreditação).
B.1.10 Os parâmetros da equação do item B.1.9 deste Anexo estão estabelecidos nas tabelas a
seguir (Tempos de Atividades Gerais e Tempos para Testemunhas de Amostras).
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Tipo de Tempo
Descrição do serviço
Acreditação (h)
SV Micro-ônibus com Sistema de GNV Instalado 1,0
SV Micro-ônibus Modificado 1,0
SV Micro-ônibus Recuperado de Sinistro 1,0
SV Motocicleta - Modificação ou Fabricação Artesanal 1,0
SV Motocicleta - Recuperada de Sinistro 1,0
SV Motoneta - Modificação ou Fabricação Artesanal 1,0
SV Motoneta - Recuperada de Sinistro 1,0
SV Motor-casa - Modificação 1,5
SV Motor-casa - Recuperada de Sinistro 1,5
SV Motor-casa com Sistema de GNV Instalado 1,5
SV Ônibus com Sistema de GNV Instalado 1,5
SV Ônibus Modificado 1,5
SV Ônibus Recuperado de Sinistro 1,5
SV Quadriciclo - Modificação ou Fabricação Artesanal 1,0
SV Quadriciclo - Recuperado de Sinistro 1,0
SV Rebocados acima de 7500 N - Modificação ou Fabricação Artesanal 2,0
SV Rebocados acima de 7500 N - Recuperados de Sinistro 2,0
SV Rebocados até 7500 N - Modificação ou Fabricação Artesanal 1,5
SV Rebocados até 7500 N - Recuperados de Sinistro 1,5
SV Triciclo - Modificação ou Fabricação Artesanal 1,0
SV Triciclo - Recuperado de Sinistro 1,0
SV Utilitário com Sistema de GNV Instalado 1,0
SV Utilitário Modificado ou Fabricado Artesanalmente 1,5
SV Utilitário Recuperado de Sinistro 1,0
SV Escopo de 1.º Maior Volume 1,5
SV Escopo de 2.º Maior Volume 1,5
SV Escopo de 3.º Maior Volume 1,5
IV Veículos Leves 1,5
IV Veículos Pesados 1,5
IV Veículos Rebocados com PBT acima de 7500N 2,0
Requisitos de Avaliação da Conformidade para o Serviço de Inspecão de Contêiner - Tanque Destinado ao Transporte
PP 2,0
Rodoviário de Produtos Perigosos - Grupos de produtos com pressão de trabalho acima de 690 kPa
Requisitos de Avaliação da Conformidade para o Serviço de Inspecão de Contêiner - Tanque Destinado ao Transporte
PP 2,0
Rodoviário de Produtos Perigosos - Grupos de produtos com pressão de trabalho entre 0 a 690 kPa
Requisitos de Avaliação da Conformidade para o Serviço de Inspecão de Conteiner - Tanque Destinado ao Transporte
PP 2,0
Rodoviário de Produtos Perigosos - Grupos de produtos com temperaturas compreendidas entre -90 °C e -228 °C
RTQ 1c - Grupo 1 - Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a
PP 4,0
granel
PP RTQ 1i - Grupo 1 - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel 3,0
RTQ 32 - Para-choque traseiro de veículos rodoviários para o transporte de produtos perigosos - Construção, Ensaio e
PP 3,0
Instalação
RTQ 36 - Inspeção de revestimento interno de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a
PP 3,0
granel - Aplicação e periódica
RTQ 3c - Grupos 3 e 27E - Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos
PP 4,0
a granel
RTQ 3i - Grupos 3 e 27E - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a
PP 3,0
granel
RTQ 6c - Grupos 6 e 27D - Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos
PP 4,0
a granel
RTQ 6i - Grupos 6 e 27D - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a
PP 3,0
granel
RTQ 7c - Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel -
PP 4,0
Líquidos com pressão de vapor até 690 kPa
RTQ 7i - Equipamentos do tipo tanque de carga rodoviário sob pressão / vácuo para o transporte de produtos dos
PP grupos 27A1, 27A2, 27A3 ou 27A4 - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos 3,0
perigosos a granel - Líquidos com pressão de vapor até 690 kPa
RTQ 7i - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel - Líquidos
PP 3,0
com pressão de vapor até 690 kPa
RTQ CAR - Equipamentos do tipo Silo (Tanque-Silo) - Inspeção periódica de carroçarias de veículos rodoviários e
PP 1,0
caçambas intercambiáveis para o transporte de produtos perigosos
(continua)
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Tipo de Tempo
Descrição do serviço
Acreditação (h)
RTQ CAR - Inspeção periódica de carroçarias de veículos rodoviários e caçambas intercambiáveis para o transporte de
PP 1,0
produtos perigosos
RTQ PRFVc - Grupos 4B e 4C - Inspeção na construção de equipamentos em plástico reforçado com fibra de vidro para
PP 4,0
o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel
RTQ PRFVi - Inspeção periódica de tanques de carga em Plástico Reforçado com Fibra de Vidro para o transporte
PP 3,0
rodoviário de produtos perigosos a granel.
Serviço de Descontaminação de Equipamentos Destinados ao Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos executados
PP 2,0
por OIVA e por OIA-PP - Processo de Exaustão
Serviço de Descontaminação de Equipamentos Destinados ao Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos executados
PP 2,0
por OIVA e por OIA-PP - Processo de Vaporização
Serviço de Descontaminação de Equipamentos Destinados ao Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos executados
PP 2,0
por OIVA e por OIA-PP - Processo de Ventilação Forçada
PP Escopo de 1.º Maior Volume 2,0
PP Escopo de 2.º Maior Volume 2,0
PP Escopo de 3.º Maior Volume 2,0
END Análise de Vibrações - AV 4,0
END Correntes Parasitas - CP 4,0
END Emissão Acústica - EA 4,0
END Ensaio Radiográfico - Gamagrafia - ERG 4,0
END Ensaio Radiográfico - Raios X - ERX 4,0
END Ensaio Visual (Subaquática) - SM-EV 4,0
END Ensaio Visual de Juntas Soldadas - EV-S 4,0
END Estanqueidade - ES 4,0
END Líquido Penetrante - LP 4,0
END Medição de Campo de Corrente Alternada (Alternating Current Field Measurement) - ACFM 4,0
END Medição de Potencial Eletroquímico (Subaquática) - SM-PE 4,0
END Partículas Magnéticas - PM 4,0
END Partículas Magnéticas (Subaquática) - SM-PM 4,0
END Radiografia Computadorizada - Inspeção de Corrosão 4,0
END Radiografia Computadorizada - Inspeção de Soldas 4,0
END Termografia - TE 4,0
END Teste por Pontos - TP 4,0
END Ultrassom - Técnica IRIS - US-IRIS 4,0
END Ultrassom - Técnica Phased Array - US-Phased Array 4,0
END Ultrassom (Subaquática) - SM-US 4,0
END Ultrassom Automatizado para Inspeção de Dutos - AUT-Dutos 4,0
END Ultrassom Convencional- US 4,0
END Ultrassom Medição de Espessura (Subaquática) - SM-US-ME 4,0
END Ultrassom -Técnica ToFD - US-ToFD 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE Geral 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE das Áreas de Uso Comum 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE Geral 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE das Áreas de Uso Comum 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE Geral 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação 4,0
(continua)
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Tipo de Tempo
Descrição do serviço
Acreditação (h)
IG Inspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis em instalações comerciais 4,0
IG Inspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis em instalações residenciais 4,0
CFT Inspeção Dimensional em Campos de Futebol 4,0
EI Inspeção de Obras de Aeroportos 8,0
EI Inspeção de Obras de Distribuição de Energia 8,0
EI Inspeção de Obras de Exploração de Óleo e Gás 8,0
EI Inspeção de Obras de Ferrovias 8,0
EI Inspeção de Obras de Geração Hidrelétrica 8,0
EI Inspeção de Obras de Iluminação Pública 8,0
EI Inspeção de Obras de Mineração 8,0
EI Inspeção de Obras de Portos 8,0
EI Inspeção de Obras de Rodovias 8,0
EI Inspeção de Obras de Saneamento 8,0
EI Inspeção de Obras de Transmissão de Energia 8,0
EI Inspeção de Obras Habitacionais 8,0
EI Inspeção de Projetos de Aeroportos 4,0
EI Inspeção de Projetos de Distribuição de Energia 4,0
EI Inspeção de Projetos de Exploração de Óleo e Gás 4,0
EI Inspeção de Projetos de Ferrovias 4,0
EI Inspeção de Projetos de Geração Hidrelétrica 4,0
EI Inspeção de Projetos de Iluminação Pública 4,0
EI Inspeção de Projetos de Mineração 4,0
EI Inspeção de Projetos de Portos 4,0
EI Inspeção de Projetos de Rodovias 4,0
EI Inspeção de Projetos de Saneamento 4,0
EI Inspeção de Projetos de Transmissão de Energia 4,0
EI Inspeção de Projetos Habitacionais 4,0
OG Acessórios de Tubulação, Caldeiraria e tubulação e Equipamentos de Perfuração e produção de petróleo 8,0
OG Equipamentos Dinâmicos (Mecânica) 8,0
OG Equipamentos Elétricos (Eletricidade), Instrumentação e automação 8,0
OG Dutos Flexíveis, Mangotes, Umbilicais e Acessórios de Tubulação 8,0
______________
/ ANEXO C
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ANEXO C
MATRIZ DE REQUISITOS A SEREM AVALIADOS POR FUNÇÃO
C.1.1 A matriz deste Anexo especifica os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020 e seus aplicativos
(NIT-Diois-008, NIT-Diois-019 e NIT-Diois-022) que devem ser avaliados por cada função
(Avaliador-Líder, Avaliador e Especialista). As responsabilidades por avaliar cada requisito são
diferentes em função do tipo de acreditação envolvido e também da espécie de avaliação realizada
– se análise da documentação (RAD) ou avaliação no local (RAO).
Nota 1 - A matriz de requisitos por função somente define os responsáveis por avaliar cada requisito.
A matriz não estabelece regras de amostragem de requisitos a serem adotadas nas avaliações;
também não estabelece quais requisitos são obrigatórios de serem avaliados em determinado tipo
de avaliação (concessão, supervisão, reavaliação ou extraordinária).
Nota 2 - Há determinadas situações onde um mesmo requisito deve ser avaliado por mais de uma
função.
TIPO DE
ESPÉCIE AVALIADOR-LÍDER AVALIADOR ESPECIALISTA
ACREDITAÇÃO
4.1.1, 4.1.2, 4.1.3, 4.1.4, 4.1.5,
4.1.6, 4.2.1, 4.2.2, 4.2.3, 5.1.1,
5.1.2, 5.1.3, 5.1.4, 5.1.5, 5.2.1,
5.2.2, 5.2.3, 5.2.4, 5.2.5, 5.2.6,
5.2.7, 6.1.1, 6.1.2, 6.1.3, 6.1.4,
6.2.1, 6.2.2, 6.2.3, 6.2.4, 6.2.5,
6.1.5, 6.1.6, 6.1.7, 6.1.8, 6.1.9,
6.2.6, 6.2.7, 6.2.8, 6.2.9, 6.2.10,
6.1.10, 6.1.11, 6.1.12, 6.1.13,
6.2.11, 6.2.12, 6.2.13, 6.2.14,
Análise da 6.3.1, 6.3.2, 6.3.3, 6.3.4, 7.1.5,
SV, PP e IV 6.2.15, 7.1.1, 7.1.2, 7.1.3, 7.1.4, ----------------
documentação 7.5.1, 7.5.2, 7.5.3, 7.5.4, 7.5.5,
7.1.6, 7.1.7, 7.1.8, 7.1.9, 7.2.1,
7.6.1, 7.6.2, 7.6.3, 7.6.4, 7.6.5,
7.2.2, 7.2.3, 7.2.4, 7.3.1, 7.3.2,
8.1.1, 8.1.2, 8.1.3, 8.2.1, 8.2.2,
7.4.1, 7.4.2, 7.4.3, 7.4.4, 7.4.5
8.2.3, 8.2.4, 8.2.5, 8.3.1, 8.3.2,
8.4.1, 8.4.2, 8.5.1.1, 8.5.1.2,
8.5.1.3, 8.5.2, 8.5.3, 8.6.1, 8.6.2,
8.6.3, 8.6.4, 8.6.5, 8.7.1, 8.7.2,
8.7.3, 8.7.4, 8.8.1, 8.8.2, 8.8.3
(continua)
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NIT-DIOIS-013
10 25/26
TIPO DE
ESPÉCIE AVALIADOR-LÍDER AVALIADOR ESPECIALISTA
ACREDITAÇÃO
4.1.1, 4.1.2, 4.1.3, 4.1.4, 4.1.5,
4.1.6, 4.2.1, 4.2.2, 4.2.3, 5.1.1,
5.1.2, 5.1.3, 5.1.4, 5.1.5, 5.2.1,
5.2.2, 5.2.3, 5.2.4, 5.2.5, 5.2.6,
5.2.7, 6.1.1, 6.1.2, 6.1.3, 6.1.4, 6.1.2, 6.1.3, 6.2.1, 6.2.2, 6.2.3,
6.1.5, 6.1.6, 6.1.7, 6.1.8, 6.1.9, 6.2.4, 6.2.5, 6.2.6, 6.2.7, 6.2.8,
6.1.10, 6.1.11, 6.1.12, 6.1.13, 6.2.9, 6.2.10, 6.2.11, 6.2.12,
Avaliação no 6.3.1, 6.3.2, 6.3.3, 6.3.4, 7.1.5, 6.2.13, 6.2.14, 6.2.15, 7.1.1,
SV, PP e IV ----------------
local 7.5.1, 7.5.2, 7.5.3, 7.5.4, 7.5.5, 7.1.2, 7.1.3, 7.1.4, 7.1.6, 7.1.7,
7.6.1, 7.6.2, 7.6.3, 7.6.4, 7.6.5, 7.1.8, 7.1.9, 7.2.1, 7.2.2, 7.2.3,
8.1.1, 8.1.2, 8.1.3, 8.2.1, 8.2.2, 7.2.4, 7.3.1, 7.3.2, 7.4.1, 7.4.2,
8.2.3, 8.2.4, 8.2.5, 8.3.1, 8.3.2, 7.4.3, 7.4.4, 7.4.5
8.4.1, 8.4.2, 8.5.1.1, 8.5.1.2,
8.5.1.3, 8.5.2, 8.5.3, 8.6.1, 8.6.2,
8.6.3, 8.6.4, 8.6.5, 8.7.1, 8.7.2,
8.7.3, 8.7.4, 8.8.1, 8.8.2, 8.8.3
(continua)
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NIT-DIOIS-013
10 26/26
TIPO DE
ESPÉCIE AVALIADOR-LÍDER AVALIADOR ESPECIALISTA
ACREDITAÇÃO
______________
NORMA Nº: REV. Nº
TRATAMENTO DE NÃO CONFORMIDADES NIT-DIOIS-014 08
DETECTADAS DURANTE AVALIAÇÕES DE
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
MAI/2020 1/6
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Registro de não conformidades detectadas durante a avaliação
9 Contestação de não conformidades registradas em avaliação
10 Tratamento de propostas das não conformidades registradas em avaliação
11 Ferramentas para análise de causa de não conformidades
12 Tratamento das evidências de correções e ações corretivas
13 Avaliação extraordinária
14 Prazos de tratamento de não conformidades
15 Tratamento de não conformidades detectadas durante a análise da documentação
1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece o procedimento a ser utilizado pela Diois no tratamento de não
conformidades detectadas durante as avaliações de organismos de inspeção.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma aplica-se à Diois, aos organismos de inspeção acreditados e em fase de acreditação.
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
6 SIGLAS
7 DEFINIÇÕES
Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000, na
ABNT NBR ISO/IEC 17020 e no item 7 desta Norma.
7.1.1 Não conformidades passíveis de acompanhamento - são não conformidades que afetam
o resultado das inspeções e que tem relação com instalações, equipamentos e qualificação do
corpo técnico do organismo.
a) eliminá-las ou garantir que não possam afetar o sistema de gestão e os serviços de inspeção
realizados; e
b) investigar as causas, a abrangência e implementar correções e/ou ações corretivas para
eliminar essas causas de forma eficaz.
8.1.2 O FOR-Cgcre-388, com registro das não conformidades detectadas durante a avaliação, é
gerado pelo gestor de acreditação e anexado ao sistema Orquestra quando da aprovação do
relatório de avaliação.
8.2 Caso sejam evidenciadas não conformidades que impactem nos resultados das inspeções,
bem como na credibilidade do organismo, a equipe avaliadora deve comunicar imediatamente à
Diois, para que ela tome as devidas providências. Neste caso, o processo no sistema orquestra
deve ser dado como prioridade, tanto para a equipe avaliadora como para o gestor de
acreditação.
9.1 No caso em que o organismo de inspeção queira contestar a abertura de uma não
conformidade registrada durante a avaliação, o mesmo deve registrar a contestação no sistema
Orquestra na tarefa “Manifestação sobre não conformidades”, com as suas justificativas ao gestor
de acreditação, segundo prazo estabelecido na NIT-Diois-006, após a realização da avaliação.
9.2 A contestação elaborada pelo organismo deve possuir, no mínimo, os seguintes elementos:
a) justificativa;
b) embasamento em norma, regulamento ou outro documento de referência;
c) evidências objetivas: cópia de certificados, fotografias, filmagens, procedimentos, registros ou
outros elementos que comprovem a contestação realizada.
9.3 As contestações enviadas fora do prazo ou sem os elementos mínimos necessários serão
rejeitadas.
10.1 O organismo pode, após o recebimento da tarefa “ações corretivas” pelo sistema Orquestra,
encaminhar o formulário FOR-Cgcre-388 preenchido com análise de causa e suas propostas de
correção e ação corretiva para análise e aprovação da equipe avaliadora.
Nota - A apresentação das propostas de correção/ação corretiva, pelo sistema orquestra, para
análise da equipe avaliadora, é opcional ao organismo de inspeção.
10.2.1 O parecer sobre as propostas analisadas deve estar individualmente discriminado e deve
ser claro sobre a adequação de cada causa identificada, cada correção, ação corretiva e
evidências propostas.
10.2.2 Ao receber o fluxo do sistema Orquestra com as propostas do organismo, o avaliador líder
deve analisá-las e registrar no campo mensagens seu parecer em relação à análise de causa,
correção e ações corretivas.
10.2.3 Para subsidiar a sua análise e parecer, o avaliador líder pode, caso necessário, fazer
perguntas específicas ao avaliador técnico/especialista em relação às propostas enviadas de
cunho técnico. Essas perguntas devem ser feitas através do campo “mensagens” do sistema
Orquestra.
10.2.5 O procedimento descrito em 10.2.3 e 10.2.4 pode ser repetido quantas vezes for
necessário, obedecendo aos prazos estipulados.
10.2.6 Para evitar confusões de interpretação por parte do organismo, toda a troca de informações
entre a equipe avaliadora deve acontecer de forma que apenas o parecer final da análise das
propostas seja disponibilizado ao organismo pelo avaliador líder.
11.2 O organismo de inspeção deve utilizar uma ou mais ferramentas de estudo de causa para o
tratamento de toda não conformidade apontada pela Cgcre. No caso do uso de mais de uma
ferramenta de análise de causa, o procedimento do organismo deve deixar claro as situações
onde cada ferramenta será utilizada. A memória da investigação da causa de toda não
conformidade apontada pela Cgcre deve ser anexada ao sistema Orquestra em conjunto com o
FOR-Cgcre-388 preenchido.
11.3 O procedimento deve estabelecer regras para que toda não conformidade seja tratada
levando-se em consideração a abrangência dos problemas encontrados. O impacto destes
problemas em outras áreas e atividades do organismo de inspeção, bem como nos serviços de
inspeção do organismo deve ser verificado. A memória da investigação da abrangência de toda
não conformidade apontada pela Cgcre deve ser anexada ao sistema Orquestra em conjunto com
o FOR-Cgcre-388 preenchido.
12.1 O organismo deve anexar, na tarefa “Ações corretivas”, no sistema orquestra, o FOR-Cgcre-
388 preenchido com as propostas acordadas (quando houver a etapa de acordo de propostas),
juntamente com as evidências de correção e ações corretivas implementadas.
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NIT-DIOIS-014
08 /6
12.2 Após receber as evidências de correções e ações corretivas, pelo sistema orquestra, a
equipe avaliadora, segundo prazo estabelecido na NIT-Diois-006, deve analisar e verificar se elas
são eficazes para o fechamento do registro de não conformidade. O parecer sobre a análise das
evidências deve estar individualmente discriminado e deve ser claro sobre a adequação de cada
evidência de correção e ação corretiva.
12.2.1 Ao receber as evidências pelo sistema Orquestra, o avaliador líder deve verificar e registrar
no campo comentários parecer sobre a completude dos arquivos enviados em relação às
propostas.
12.2.3 Em posse do parecer técnico, o avaliador líder deve concluir a análise acerca do
fechamento ou não de todas as não conformidades.
12.3 Após esta análise, o avaliador líder deve registrar no sistema Orquestra o parecer de
fechamento de todas as não conformidades ou o(s) motivo(s) pelo(s) qual(is) permanecem em
aberto, bem como a indicação de verificação na próxima avaliação, quando necessário.
12.4 O parecer sobre adequação ou inadequação das ações tomadas deve especificar cada uma
das não conformidades. Deve também especificar se o problema está nas evidências enviadas ou
nas propostas, de forma que fique claro onde devem ser tomadas ações para fechar as não
conformidades.
12.5 Para evitar confusões de interpretação por parte do organismo, toda a troca de informações
entre a equipe avaliadora deve acontecer de forma que apenas o parecer final das não
conformidades seja disponibilizado ao organismo pelo avaliador líder.
12.6 O organismo de inspeção deve anexar documentos no sistema Orquestra seguindo o padrão
estabelecido na NIT-Diois-001.
13 AVALIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
13.1 O gestor de acreditação pode recomendar uma avaliação extraordinária para verificar a
adequação das ações corretivas implementadas e/ou recomendar que o organismo seja
notificado, caso seja constatada não conformidade que impacte nos resultados das inspeções.
Nota - As notificações devem ser tratadas de acordo com a sistemática prevista na NIT-Diois-006
e NIE-Cgcre-141.
13.2 Em alguns casos, o gestor de acreditação pode recomendar uma Medida Cautelar de
Suspensão, conforme estabelecido na NIE-Cgcre-141.
13.3 Durante uma avaliação extraordinária, caso sejam evidenciadas novas não conformidades, a
equipe avaliadora deve registrar, no Relatório de Avaliação, as novas irregularidades encontradas.
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NIT-DIOIS-014
08 /6
14.1 O prazo para o fechamento das não conformidades, estabelecido na NIT-Diois-006, inicia sua
contagem quando o organismo recebe a tarefa “Ações corretivas” no sistema Orquestra.
Nota – A tarefa “Manifestação sobre não conformidades” do sistema Orquestra tem finalidade
exclusiva para o registro de contestações de não conformidades registradas em avaliação,
conforme estabelecido no item 9.1 desta norma, devendo ser utilizada única e exclusivamente
para tal finalidade. Caso o organismo venha a receber, no sistema Orquestra, a tarefa
“Manifestação sobre não conformidades” em momento processual distinto ao correspondente para
possível registro de contestações de não conformidades, o organismo deve concluir a tarefa para
permitir o prosseguimento do fluxo processual, não sendo considerados quaisquer registros
porventura anexados pelo organismo na tarefa “Manifestação sobre não conformidades” em tal
momento.
14.2 Durante o prazo para fechamento das não conformidades, o organismo possui a quantidade
máxima de 3 (três) oportunidades para enviar o processo pelo sistema Orquestra para análise,
independentemente da natureza dos registros ou informações a serem analisados.
14.2.1 A cada envio do processo por parte do organismo para análise, o sistema Orquestra
automaticamente contabiliza a utilização de 1 (uma) oportunidade de envio para análise.
14.2.2 Caso o organismo atinja a quantidade máxima de 3 (três) envios do processo para análise,
e quando atingir o último envio permitido, o prazo do organismo é automaticamente definido como
expirado, sendo que a equipe avaliadora deverá registrar parecer conclusivo sobre o processo e
remetê-lo ao Gestor de Acreditação.
14.3 Caso o prazo para fechamento das não conformidades expire ou caso o organismo atinja a
quantidade máxima de envios do processo para análise, o processo terá prosseguimento para
recomendação e conclusão.
14.4 Cabe à chefia da Diois decidir pela dilatação do prazo ordinário de tratamento das não
conformidades e/ou pela concessão, ao organismo, de oportunidades adicionais para envio do
processo para análise, nos casos considerados pertinentes.
15.1 A verificação da implementação das correções e/ou ações corretivas relativas às não
conformidades detectadas na análise da documentação será realizada durante a avaliação de
escritório do organismo, quando houver previsão de realização de avaliação no local no processo
que originou a análise da documentação.
15.2 As não conformidades detectadas na etapa de análise da documentação e que não tenham
sido fechadas até a realização da avaliação no local devem ser registradas novamente durante a
avaliação e tratadas conforme o disposto nesta norma.
15.3 Se o processo que originou a análise da documentação não prever a realização de avaliação
no local, as não conformidades detectadas na análise da documentação devem ser registradas e
tratadas de forma análoga às não conformidades detectadas em avaliação no local, conforme
estabelecido nos itens 8 a 14 desta norma.
______________
NORMA Nº: REV. Nº
REQUISITOS PARA A CALIBRAÇÃO E NIT-DIOIS-016 05
VERIFICAÇÃO DE LINHAS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
DEZ/2018 01/12
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das revisões
5 Documentos de referência
6 Documentos complementares
7 Siglas
8 Definições
9 Critérios gerais
10 Periodicidade
11 Verificação da linha de inspeção
12 Calibração da linha de inspeção
13 Resultados e conclusões
14 Prazo para adequação
Anexo A– Requisitos para calibração válidos até 31 de dezembro de 2018
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se à Diois, aos avaliadores e especialistas credenciados, aos organismos
acreditados e aos solicitantes de acreditação.
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
6 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
7 SIGLAS
8 DEFINIÇÕES
8.1 Para os fins deste documento, são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC
17000 e ABNT NBR ISO/IEC 17020, além das adiante:
8.2 Linha de inspeção: Conjunto de equipamentos mecanizados constituído por placa de desvio
lateral, banco de suspensão, frenômetro e software integrado para a avaliação de
desempenho de sistemas de direção, suspensão, freios e emissão de relatório contendo
resultados dos ensaios respectivamente.
Nota:
1. Este ensaio é realizado com o veículo na condição estática e não considera a dinâmica
veicular.
8.6 Software: Sistema responsável pela aquisição, tratamento, registro e impressão de dados
associados à linha de inspeção e que compreende o código do programa, dados e parâmetros
associados.
Nota:
1. Não confundir esta definição com as definições de verificação utilizadas em metrologia
legal (verificação de um instrumento de medição, verificação inicial, verificação periódica,
verificação por amostragem, verificação subsequente e verificação voluntária).
8.9 Ajuste: Conjunto de operações efetuadas em um sistema de medição, de modo que ele
forneça indicações prescritas correspondentes a determinados valores de uma grandeza a ser
medida.
Notas:
1 Diversos tipos de ajuste de um sistema de medição incluem o Ajuste de zero, o ajuste de
defasagem (às vezes chamado regulagem de “offset”) e o ajuste de amplitude (às vezes
chamado ajuste de ganho).
2 O ajuste de um sistema de medição não deve ser confundido com a calibração citada
neste documento, a qual é um pré-requisito para o ajuste.
3 Após o ajuste do sistema de medição, o mesmo deve ser novamente calibrado.
8.10 Fundo de escala (FS): limite superior do intervalo nominal de indicação do equipamento.
8.11 Tolerância: Diferenças para mais ou para menos aceitas nos valores nominais dos padrões
de medição utilizados nas calibrações realizadas na linha de inspeção.
8.12 Ovalização: Variações cíclicas da força de frenagem de uma mesma roda por uma ação
constante sobre o comando de frenagem do veículo. É medida como a diferença percentual entre
a maior e a menor força de frenagem durante uma rotação completa da roda. A porcentagem deve
ser calculada em relação ao maior valor de força obtida durante a rotação da roda.
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NIT-DIOIS-016
05 4/12
8.13 Força de atrito parasita: Força medida quando os rolos estão em giro livre (sem o eixo do
veículo sobre os rolos), relativas à inércia dos rolos e seu sistema de correntes/engrenagens e
transferência.
8.14 Ponto zero de um frenômetro: Indicação direta do frenômetro quando o mesmo estiver com
seus rolos funcionando em giro livre e apresentar valor nulo após o seu ajuste de zero.
8.15 Ajuste de zero: Ajuste dum sistema de medição de modo que o mesmo forneça uma
indicação igual a zero correspondente a um valor igual a zero da grandeza a ser medida.
Nota:
1. O ajuste de zero do frenômetro serve para eliminar a força de atrito parasita da medição.
8.16 Valor aplicado (VA): Valor do padrão utilizado durante as calibrações e que deve estar
dentro da tolerância definida para o valor nominal de calibração desta norma.
8.17 Valor medido (VM): Valor obtido através da indicação do instrumento/sistema de medição
sob calibração a partir da aplicação dos padrões e que representa o resultado da medição.
9 CRITÉRIOS GERAIS
9.2 Os ensaios e calibrações realizados nas linhas de inspeção devem ser realizados por
laboratórios que garantam rastreabilidade conforme a política de rastreabilidade definida na Nit-
Diois-019.
9.3 As intervenções críticas realizadas na linha de inspeção conforme item 10.1c só podem ser
realizadas pelo fabricante conforme sua sistemática ou representante por ele autorizado.
9.4 A alteração das características originais de software, hardware ou peças do equipamento por
interventor que não o próprio fabricante não é permitido.
9.5 O não cumprimento dos requisitos deste documento implica ao organismo de inspeção a
responsabilidade pela segregação do equipamento e suspensão das atividades até que o mesmo
comprove a adequação da linha de inspeção veicular a estes requisitos e àqueles estabelecidos
nas normas ABNT NBR 14040 e ABNT NBR 14180.
10 PERIODICIDADE
Nota:
1. A verificação do sistema de medição do frenômetro (item 11.1.5 desta norma) pode ser
realizada, a critério do organismo, para garantir que as medições realizadas no frenômetro
continuem rastreáveis (não houve “perda de calibração”), após intervenções que venham a
ser realizadas pelo organismo.
10.3 Para fins deste documento, é caracterizada como intervenção crítica aquela que possa
alterar significativamente os resultados de medição. A manutenção ou substituição dos seguintes
dispositivos são consideradas intervenções críticas:
a) Frenômetro: sensores de medição de forças de frenagem e forças verticais (Ex: célula de
carga); dispositivo de transferência do esforço à célula de carga (Ex: braços, tensores,
alavanca); placas eletrônicas de aquisição de dados (Ex: Placas de leitura e captação de
dados, placas de comando);
b) Placa de desvio lateral: sensores de medição (Ex: Sensores de deslocamento/desvio,
alinhamento, posição); placas eletrônicas de aquisição de dados (Ex: Placas de leitura e
captação de dados, placas de comando);
c) Banco de suspensão: sensores de medição de forças; placas eletrônicas de aquisição de
dados (Ex: Placas de leitura e captação de dados, placas de comando);
d) Intervenções que impactem na instalação/fixação da linha de inspeção sobre o piso;
e) Atualização/reinstalação de softwares;
f) Alteração da posição de instalação dos equipamentos da linha de inspeção no piso do
organismo.
Notas:
1. Manutenções preventivas como limpeza e lubrificação de componentes não são consideradas
intervenções críticas nesta norma.
2. Critérios de projeto estabelecidos pelo fabricante do equipamento podem definir outras
intervenções como críticas.
10.4 A calibração ou verificação dos equipamentos mecanizados da linha de inspeção pode ser
realizada separadamente, para cada equipamento (frenômetro, placa de desvio lateral e banco de
suspensão), caso as intervenções sejam específicas de cada equipamento e não impactem nos
demais.
Nota:
1. Caso o software seja integrado para todos os equipamentos mecanizados da linha, a
atualização/reinstalação de softwares acarretará em nova calibração/verificação completa.
REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-016
05 6/12
11.1 Frenômetro
12.1.1 A partir do 0 (zero), realizar 3 (três) medidas para a direita e 3 (três) para a esquerda, na
sequência de 5 (cinco) mm/m, 10 (dez) mm/m e 15 (quinze) mm/m. Em cada ponto, devem ser
realizadas três repetições, no mínimo. Verificar o retorno ao ponto zero, após cada deslocamento
antes de promover o seguinte, para verificar possíveis erros e desvios.
Notas:
1. mm/m relativo ao comprimento da placa de desvio.
2. Alguns equipamentos podem apresentar os resultados em m/km
3. O organismo deve garantir a calibração em todo o intervalo de medição. Para isso, pode
ser necessário realizar mais pontos de calibração para abranger todo o intervalo de
medição do instrumento de medição.
4. Passo a passo, a cada valor lido de medição, é necessário verificar o retorno ao ponto de
zero antes da próxima medição para verificar possíveis erros e desvios.
12.2 Dispositivos para medição da força vertical por roda (integrados ao frenômetro ou ao
banco de suspensão)
Notas:
1. Em cada ponto devem ser realizadas três repetições, no mínimo.
2. O organismo deve garantir a calibração em todo o intervalo de medição. Para isso, pode
ser necessário realizar mais pontos de calibração para abranger todo o intervalo de
medição do instrumento de medição.
3. Passo a passo, a cada valor lido de medição, é necessário verificar o retorno ao ponto de
zero antes da próxima medição para verificar possíveis erros e desvios.
4. É vedada a utilização do dispositivo do banco de suspensão para pesagem de veículos
pesados.
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NIT-DIOIS-016
05 9/12
12.3 Frenômetro
Notas:
1. Em cada ponto devem ser realizadas três repetições, no mínimo.
2. O organismo deve garantir a calibração em todo o intervalo de medição. Para isso, pode
ser necessário realizar mais pontos de calibração para abranger todo o intervalo de
medição do instrumento.
3. Passo a passo, a cada valor lido de medição, é necessário verificar o retorno ao ponto de
zero antes da próxima medição para verificar possíveis erros e desvios.
Notas:
1. Em cada ponto devem ser realizadas três repetições, no mínimo. A diferença entre a maior
e a menor força medida nas três repetições não pode ser maior que 2% do maior valor
(porcentagem em relação ao maior valor).
2. Os critérios estabelecidos são para frenômetros de rolos.
REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-016
05 10/12
13 RESULTADOS E CONCLUSÕES
13.1 O relatório de verificação dos equipamentos da linha de inspeção deve conter no mínimo as
seguintes informações:
a) nome, CNPJ, endereço e telefone da empresa responsável pela verificação;
b) número univocamente identificado do relatório de verificação;
c) data de realização e validade da verificação;
d) nome do técnico responsável pela execução da verificação;
e) nome e assinatura do responsável pela emissão do relatório da verificação;
f) marca, modelo e número de série do equipamento verificado;
g) identificação dos instrumentos e dos padrões de medição utilizados (fabricante, número de
série, número do certificado de calibração, etc.);
h) referência aos procedimentos e instruções utilizados para a verificação com as respectivas
revisões;
i) nome, CNPJ, endereço e telefone do organismo de inspeção contratante;
j) conclusão dos resultados.
13.2 Caso exista a necessidade de realização de algum tipo de ajuste nos equipamentos da linha
de inspeção durante a sua calibração, as informações do ajuste devem constar no certificado de
calibração, bem como os valores da calibração obtidos antes e após o ajuste.
13.2.1 O organismo deve registrar as ações tomadas durante o ajuste dos equipamentos e tomar
ações para evitar a perda da rastreabilidade das medições por problemas no equipamento “perda
da calibração” ou para minimizá-las.
14.1 Todas as alterações desta norma entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2019.
14.2 A partir de 1º de janeiro de 2019, todas as calibrações e verificações deverão ser realizadas
de acordo com os requisitos desta norma.
ANEXO
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NIT-DIOIS-016
05 11/12
A.1.1 A partir do 0 (zero), realizar 3 (três) medidas para a direita e 3 (três) para a esquerda, na
sequência de 5 (cinco) mm/m, 10 (dez) mm/m e 15 (quinze) mm/m. Em cada ponto, devem ser
realizadas três repetições, no mínimo. Verificar o retorno ao ponto zero, após cada deslocamento,
antes de promover o seguinte, para verificar possíveis erros e desvios.
Notas:
1. mm/m relativo ao comprimento da placa de desvio.
2. Alguns equipamentos podem apresentar os resultados em m/km.
3. O organismo deve garantir a calibração em todo o intervalo de medição. Para isso, pode
ser necessário realizar mais pontos de calibração para abranger todo o intervalo de
medição do instrumento de medição.
4. Passo a passo, a cada valor lido de medição, é necessário verificar o retorno ao ponto de
zero antes da próxima medição para verificar possíveis erros e desvios.
A.2 Dispositivos para medição da força vertical por roda (integrados ao frenômetro ou ao
banco de suspensão)
Notas:
1. Em cada ponto, devem ser realizadas três repetições, no mínimo.
2. O organismo deve garantir a calibração em todo o intervalo de medição. Para isso, pode
ser necessário realizar mais pontos de calibração para abranger todo o intervalo de
medição do instrumento de medição.
3. Passo a passo, a cada valor lido de medição, é necessário verificar o retorno ao ponto de
zero antes da próxima medição para verificar possíveis erros e desvios.
4. É vedada a utilização do dispositivo do banco de suspensão para pesagem de veículos
pesados.
A.3 Frenômetro
Notas:
1. Em cada ponto, devem ser realizadas três repetições, no mínimo.
2. O organismo deve garantir a calibração em todo o intervalo de medição. Para isso, pode
ser necessário realizar mais pontos de calibração para abranger todo o intervalo de
medição do instrumento.
3. Passo a passo, a cada valor lido de medição, é necessário verificar o retorno ao ponto de
zero antes da próxima medição para verificar possíveis erros e desvios.
Nota:
1. Em cada ponto, devem ser realizadas três repetições, no mínimo. A diferença entre a
maior e a menor força medida nas três repetições não pode ser maior que 2% do maior
valor (porcentagem em relação ao maior valor).
____________________________
NORMA Nº: REV. Nº
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ACREDITAÇÃO DE NIT-DIOIS-019 18
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
MAR/2020 1/54
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos de Referência
6 Documentos Complementares
7 Siglas
8 Definições
9 Condições Gerais
10 Critérios Específicos
Anexo A Critérios Específicos para a Acreditação de Organismos de Inspeção Comuns a
Todas as Áreas de Atuação, exceto área de Empreendimentos de Infraestrutura
Anexo B Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Segurança Veicular
Anexo C Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Veículos Rodoviários que Transportam Produtos Perigosos
Anexo D Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Equipamentos Rodoviários Para o Transporte de Produtos Perigosos
Anexo E Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Ensaios Não Destrutivos
Anexo F Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Eficiência Energética de Edifícios
Anexo G Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Redes de Distribuição Interna de Gases Combustíveis
Anexo H Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Campos de Futebol
Anexo I Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Fabricação no Setor de Óleo e Gás
1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece os critérios específicos comuns e os exclusivos para cada área de atuação
que um organismo de inspeção deve atender para fins de obtenção e manutenção da acreditação na
Cgcre.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma aplica-se à Diois e aos organismos de inspeção acreditados e em fase de acreditação.
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
6 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
ABNT NBR 12897:1993 Emprego do Opacímetro para Medição do Teor de Fuligem de Motor
Diesel-Método de Absorção de Luz
ABNT NBR 13539:1995 Analisador Infravermelho de Monóxido de Carbono (CO),
Hidrocarbonetos (HC) e Dióxido de Carbono (CO 2) Contidos no Gás de
Escapamento de Veículos Rodoviários Automotores Leves
ABNT NBR 14105-1:2013 Medidores de Pressão – Parte 1: Medidores Analógicos de Pressão
com Sensor de Elemento Elástico – Requisitos de Fabricação,
Classificação, Ensaios e Utilização
ABNT NBR 15923:2011 Inspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis em
instalações residenciais e instalação de aparelhos a gás para uso
residencial – Procedimento
ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 Avaliação de conformidade - Vocabulário e Princípios Gerais
ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 Avaliação de Conformidade - Requisitos para o Funcionamento de
Diferentes Tipos de Organismos que Executam Inspeção
ABNT NBR NM ISO 9712:2014 Ensaios Não Destrutivos – Qualificação e Certificação de Pessoal
FIFA, 5ª Edição, 2011 Estádios de Futebol: Recomendações e Requisitos Técnicos,
For-Cgcre-391 Descrição do escopo de organismo de inspeção - OIA
IEC 60651:1979 Specification for sound level meters
IEC 60942:2003 Electroacoustics – Soundcalibrators
IEC 61672-1:2002 Electroacoustics - Sound level meters - Part Specifications
IEC 61672-3:2006 Electroacoustics - Sound level meters - Part 3: Periodic tests
IN CODIR Nº 048/2015 Aprova o Regulamento e o Manual de Rede de Distribuição Interna de
Gás
IN CODIR Nº 073/2018 Estabelece procedimentos a serem observados no cumprimento da Lei
Estadual nº 6.890, de 18 de setembro de 2014
NIE-Cgcre-009 Uso da marca, do Símbolo e de Referências à Acreditação
NIT-Diois-001 Regulamento para a Acreditação de Organismos de Inspeção
(continua)
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7 SIGLAS
8 DEFINIÇÕES
8.1 Para os fins desta Norma, são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000, na
ABNT NBR ISO/IEC 17020 e, onde aplicável, nos demais documentos complementares dispostos no
item 6.
8.2 Em caso de dúvida em relação à definição de qualquer termo disposto nesta norma, a mesma
pode ser sanada através do site do Inmetro.
9 CONDIÇÕES GERAIS
9.1 Os critérios adotados pela Cgcre para a acreditação de organismos de inspeção são os
estabelecidos na ABNT NBR ISO/IEC 17020, NIT-Diois-001, NIE-Cgcre-009, nesta Norma e nos
demais documentos complementares estabelecidos no item 6, conforme a área específica de
atuação.
9.2 Para obter e manter os escopos acreditados, o organismo de inspeção deve atender aos
requisitos desta Norma, da ABNT NBR ISO/IEC 17020, dos demais documentos complementares
estabelecidos no item 6, conforme a área específica de atuação, assim como atender às
regulamentações e demais legislações pertinentes em vigor.
9.3 O item A.5.1.5a (Anexo A) desta Norma entra em vigor a partir de 01 de janeiro de 2020.
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9.4 As alterações dos itens A.6.2.7f, A.7.1.9c, “B.7.3.1e” e sua Nota, da Nota 1 do item D.7.3.1h e do
item (e) do Anexo B4 entram em vigor a partir de 02 de abril de 2020.
10 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS
10.1 O Anexo A desta Norma estabelece os critérios específicos comuns a todas as áreas de
atuação que devem ser cumpridos por todos os organismos de inspeção, exceto para organismos de
inspeção na área de empreendimentos de infraestrutura (EI).
10.2 Os critérios específicos exclusivos de cada área de atuação encontram-se nos Anexo B a I.
10.3 Estes critérios estabelecidos nos Anexos A a I explicitam os meios pelos quais os requisitos da
ABNT NBR ISO/IEC 17020 devem ser aplicados pelos organismos de inspeção.
10.3.1 Para indexar o requisito específico com o requisito da norma de referência, o mesmo é
identificado nesta Norma pelo número do item relevante da ABNT NBR ISO/IEC 17020 com um
sufixo apropriado (a, b, c, etc.). Por exemplo, o item A.5.1.1a seria o critério específico sobre o
requisito do item 5.1.1 da Norma ABNT NBR ISO/IEC 17020.
10.4 Os requisitos desta Norma e da ABNT NBR ISO/IEC 17020 são complementares e não
excludentes.
______________
/ANEXO A
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A.4.1.6a O organismo de inspeção deve declarar qual o seu tipo de independência e atender aos
requisitos estabelecidos no Anexo A da ABNT NBR ISO/IEC 17020 e nesta Norma, de acordo com o
tipo de independência declarado.
Nota - A classificação do organismo de inspeção como Tipo A, B ou C somente representa o seu tipo
de independência. O tipo de independência não deve ser interpretado como uma medida de
competência ou de qualidade do organismo de inspeção.
A.4.1.6b Os organismos de inspeção das áreas de Segurança Veicular (SV), Veículos Rodoviários
que Transportam Produtos Perigosos (IV) e Equipamentos Rodoviários para o Transporte de
Produtos Perigosos (PP) devem atender aos requisitos de independência do Tipo A estabelecidos na
ABNT NBR ISO/IEC 17020 e nesta Norma.
4.1.6c O fluxograma a seguir deve ser utilizado para identificar a possibilidade de classificar o
organismo de inspeção como Tipo A.
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Nota 1 - O resultado “Tipo A possível”, no fluxograma, não é suficiente para classificar o organismo
de inspeção como Tipo A. O organismo de inspeção deve prover todas as evidências que sustentem
o completo atendimento aos requisitos de independência do Anexo A.1 da ABNT NBR ISO/IEC
17020 e desta Norma para ser classificado como Tipo A.
Nota 2 - Os itens inspecionados, neste caso, são todos aqueles que estão especificados no
certificado/anexo em relação ao escopo acreditado do organismo de inspeção e que integram a
inspeção realizada.
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A.5.1.1a O organismo de inspeção deve dispor e manter vigente a seguinte documentação legal:
A.5.1.4a O organismo de inspeção deve possuir sistemática documentada para prover garantia às
atividades de inspeção, que inclua:
a) Análise dos fatores de riscos que impactem as responsabilidades civis nas modalidades: civil,
empregador e profissional, realizada em períodos não superiores a 12 (doze) meses;
b) Conclusão sobre as garantias a serem constituídas;
c) Evidências das garantias constituídas (apólice de seguros, registro contábil e bancário para as
provisões, etc);
d) Análise crítica quanto à adequação da garantia constituída;
e) Forma de comunicação ao cliente sobre as garantias constituídas;
f) No caso em que a garantia seja por meio de provisão financeira, deve ser evidenciada a
qualificação do atuário que definiu os valores a serem provisionados (conforme Decreto nº 66.408,
de 3 de abril de 1970).
A.5.2.6 O organismo de inspeção deve manter registros de atuação de cada RT que atuar de forma
eventual, contendo no mínimo as seguintes informações: nome do substituto, motivo da substituição,
período de atuação e relação de certificados assinados.
A.6.2.3a Caso seja necessário controlar as condições ambientais para execução dos ensaios, o
organismo de inspeção deve documentar a sistemática, monitorar e registrar os seus resultados.
A.6.2.7a Para assegurar que as medições realizadas sejam rastreáveis ao SI, a Diois requer que o
organismo de inspeção execute a calibração ou os ensaios de seus padrões de referência e
instrumentos em laboratórios que possam demonstrar competência, capacidade de medição e
rastreabilidade ao SI.
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Nota - Quando não houver laboratório de calibração acreditado pela Cgcre para uma calibração
específica, podem ser utilizados laboratórios não acreditados, desde que os mesmos demonstrem
que usam métodos validados e padrões rastreados aos padrões nacionais para as calibrações
executadas.
A.6.2.7b Para equipamentos cuja rastreabilidade ao SI não for possível, aceita-se a rastreabilidade a
métodos consensados ou programas de intercomparações.
Nota 1 - Informações sobre a rastreabilidade metrológica para os serviços oferecidos pela Diretoria
de Metrologia Científica e Industrial do Inmetro podem ser obtidas em:
http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/
http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/servicos/calibracao.asp
Nota 2 - Informações sobre a rastreabilidade metrológica dos serviços oferecidos pela Divisão
Serviço da Hora do Observatório Nacional (DSHO/ON) podem ser obtidas em http://pcdsh01.on.br/.
Nota 3 - Informações sobre a rastreabilidade metrológica dos serviços oferecidos pelo Laboratório
Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes (LNMRI) do Instituto de Radioproteção e
Dosimetria (IRD/CNEN) podem ser obtidas em http://lnmri.ird.gov.br/.
A.6.2.7e A participação em ensaio de proficiência pelo organismo de inspeção deve seguir a política
definida na NIT-Diois-021.
A.6.3 SUBCONTRATAÇÃO
A.6.3.1a A subcontratação de qualquer parte da inspeção, desde que permitida para a área de
atuação específica do organismo de inspeção, somente pode ocorrer em circunstâncias
excepcionais.
A.6.3.1b O organismo de inspeção subcontratado deve ser acreditado para a atividade de inspeção
subcontratada e deve possuir um tipo de independência compatível com o tipo de independência do
organismo de inspeção subcontratante, conforme a tabela A.1 a seguir.
A.7.1.9b O mapa de riscos deve estar disponível a todos os envolvidos com a atividade de inspeção
e a outros que estejam expostos aos riscos identificados.
A.7.1.9c O PPRA e o mapa de risco devem ser elaborados, datados e assinados por profissional
habilitado na área de segurança do trabalho, devendo o organismo manter os registros de
qualificação do mesmo.
A.7.1.9d O organismo deve nomear um responsável para a implementação e manutenção das ações
previstas no PPRA.
A.7.6.3b O organismo de inspeção deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso, via internet, ao progresso
e resultado final de todas as reclamações e apelações recebidas pelo organismo.
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a) prover pleno acesso via WEB (Internet) utilizando-se somente de navegadores padrões de
mercado, sem a utilização de softwares adicionais, instalação de complementos não nativos dos
navegadores ou conexões ponto-a-ponto, como, por exemplo, teamviewer, vpn ou mstsc;
b) prover pleno acesso, no mínimo, via navegadores Internet Explorer, Mozilla Firefox ou Google
Chrome;
c) utilizar identificador de usuário único (ID usuário) para acesso ao sistema e possibilitar a alteração
de senha de acesso pela Diois;
d) prover tráfego seguro dos dados transmitidos, através de conexão criptografada (certificado
digital) com, no mínimo, chave de 128 bits;
e) ser de propriedade do Organismo de Inspeção, sendo que os registros de reclamações e
apelações não podem ser mantidos por serviços públicos de armazenamento e compartilhamento de
arquivos online, como, por exemplo, Dropbox, Google Docs, SkyDrive, Flickr, SendSpace;
f) possuir funcionalidade para pesquisa de reclamações/apelações por: Identificação Única da
Reclamação/Apelação (n.º protocolo/SAC), Nome do Reclamante/Apelante, CPF/CNPJ do
Reclamante/Apelante e Data de Recebimento da Reclamação/Apelação.
A.7.6.3d O sistema deve conter todas as reclamações e apelações recebidas pelo organismo a partir
da data de entrada em vigor deste requisito, conforme Política de Transição.
A.8.2.4a O organismo deve dispor de uma matriz de correlação relacionando todos os requisitos
desta norma, da ABNT NBR ISO IEC 17020 e Nit-Diois-008 com a documentação do sistema da
qualidade (manual, procedimentos, etc).
A.8.4.2a Salvo disposição legal em contrário, o organismo de inspeção deve reter todos os seus
registros relacionados ao atendimento aos requisitos de acreditação e todos os registros dos
resultados das inspeções realizadas, independentemente de aprovação ou reprovação (incluindo
processos, fotos, filmagens e outros documentos relacionados à inspeção) por, no mínimo, 3 (três)
anos.
Nota - O disposto neste requisito também se aplica a organismos de inspeção que porventura
tenham a sua acreditação cancelada.
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Nota - Exemplos de ferramentas para análise de causa: diagrama de causa e efeito (também
chamado de diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe), tempestade de ideias (brainstorming) e
método dos cinco porquês.
______________
/ANEXO B
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ANEXO B
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE SEGURANÇA VEICULAR
a) Segurança Veicular:
- O organismo, seu proprietário, seus sócios e o pessoal técnico/administrativo que atuam no
mesmo, não devem projetar, fabricar, modificar, alterar, transformar, fornecer, instalar,
comercializar ou reparar veículos ou seus componentes, nem serem representantes
autorizados, associados ou conveniados de qualquer tipo de empresa que execute quaisquer
destas atividades.
- Atividades como comércio de autopeças e de veículos, serviços de manutenção, recuperação,
transformação e instalação de sistema de GNV, reparação de registrador instantâneo e
inalterável de velocidade e tempo, requalificação de cilindros, serviços de despachantes,
serviços de transporte e locação de veículos são atividades conflitantes com a de ISV;
B.6.1 PESSOAL
B.6.1.2a O corpo técnico mínimo do organismo deve ser composto por 1 (um) RT, que responde
tecnicamente pelas atividades de inspeção, e 2 (dois) inspetores responsáveis pela execução das
inspeções, não podendo atuar em outro, incluindo filiais.
B.6.1.2b O corpo técnico deve manter vínculo empregatício permanente com o organismo,
observando-se as seguintes condições:
B.6.1.2d O RT do organismo cuja formação não atenda à Resolução Confea nº 458/2001 somente
será aceito se devidamente autorizado pelo CREA local a responder tecnicamente pela atividade de
inspeção veicular.
B.6.1.2e Os inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de
atuação e devidamente registrados no CREA.
B.6.1.2f A condução de veículos, na linha de inspeção mecanizada, deve ser feita por inspetor
autorizado no escopo inspecionado.
B.6.1.2g A inspeção dinâmica de motocicletas e assemelhados deve ser realizada por inspetores ou
responsáveis técnicos com CNH compatível.
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B.6.1.8b O programa de monitoramento das funções mencionadas em B.6.1.8a deve abranger todos
os escopos acreditados, durante um ciclo de acreditação.
B.6.2.1b O analisador de gases (medidor de gases de exaustão veicular) deve ter características
construtivas compatíveis com as estabelecidas na ABNT NBR 13539:1995.
Nota - Instrumentos da classe 1 da IEC 61672-1:2002 são especificados para operar na faixa de
temperatura do ar entre -10 °C e +50 °C e instrumentos da classe 2 da IEC 61672-1:2002 na faixa
entre 0 °C e +40 °C.
B.6.2.1h O medidor de nível sonoro e o calibrador sonoro poderão ser empregados nos ensaios de
medição de ruído se os resultados apresentados nos certificados de calibração desses instrumentos
atenderem aos requisitos das respectivas normas de calibração, IEC 61672-3:2006 ou IEC
60651:1979 para medidores de nível sonoro, e IEC 60942:2003 para calibradores sonoros.
B.6.2.13b Os programas de computador da ESV devem estar adequados aos critérios estabelecidos
pelos RTQ anexos às Portarias Inmetro n° 30/2004 e n° 32/2004, indicando a aprovação ou a
reprovação do veículo nos relatórios emitidos. Esses valores devem ser observados, também, nas
inspeções de veículos com instalação de GNV (Portaria Inmetro nº 49/2010).
B.6.2.13c O organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza
para a realização das inspeções, quando os resultados obtidos dependerem de cálculos efetuados
por este software.
B.6.2.15a O organismo deve executar filmagem panorâmica da linha de inspeção sempre que
alguma intervenção crítica, conforme definido na Nit-Diois-016, seja realizada na linha de inspeção.
Esta filmagem deve enquadrar os componentes da linha de inspeção por completo.
Nota - As filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravados
automaticamente, em que a intervenção na linha de inspeção está sendo executada.
B.6.3 SUBCONTRATAÇÃO
B.7.1.7a Observações ou dados obtidos durante a inspeção devem ser registrados no ato da
inspeção.
B.7.1.7b Os dados obtidos durante a inspeção, com a utilização dos equipamentos automatizados
(linha de inspeção (placa de alinhamento das rodas, banco de suspensão e frenômetro), analisador
de gases, opacímetro e medidor de nível sonoro) devem ser registrados e armazenados em tempo
real no sistema informatizado.
B.7.3.1a O organismo deve manter em arquivo, no mínimo, os registros abaixo descritos dos
resultados de todas as inspeções realizadas:
Nota - Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos no item
B.7.3.1a podem ser armazenados em meio digital, com controle de segurança para acesso e
modificações aos dados digitais.
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Nota 1 - Entende-se por filmagem sem interrupção, a evidência de que todas as etapas da execução
da inspeção foram realizadas na sequência em que ocorreram, podendo ser evidenciadas imagens
capturadas por mais de uma câmera.
Nota 2 - Para inspeção que necessita de ensaio em pista, o organismo deve realizar filmagens do
ensaio realizado.
Nota 3 - No escopo RTQ-28, caso o próprio organismo realize a inspeção do protótipo do CCT, essa
filmagem deve ser realizada.
Nota 4 - As filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravados
automaticamente, em que o ensaio está acontecendo.
B.7.3.1d O organismo deve manter disponível à Diois relatórios mensais com o número de inspeções
realizadas, indicando o número de veículos aprovados e reprovados, por escopo, correlacionados
com os números dos CSV emitidos. O índice e item de reprovação dos veículos e o número de
reinspeções após a reprovação devem constar dos relatórios mensais do organismo.
B.7.3.1e O organismo deve manter arquivados os registros dos resultados de todas as inspeções
realizadas, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 5 (cinco) anos.
Nota - Os registros, obtidos conforme item 7.1.7b deste anexo, devem ser arquivados em meio
eletrônico durante um período de 5 (cinco) anos e devem ser visualizados através do software
específico de origem do equipamento.
B.7.3.1f O registro fotográfico do veículo deve ser realizado no dia da inspeção em que houve a
aprovação e a emissão do CSV, bem como possuir dados que permitam sua rastreabilidade.
B.7.3.1h O organismo deve manter os seguintes registros fotográficos obtidos durante a realização
das inspeções executadas em seus locais de inspeção autorizados com data (DD/MM/AAAA) e hora
local (hh:mm) gravadas na imagem automaticamente:
c) para todos os veículos inspecionados no fosso, um (1) registro fotográfico por eixo visualizando:
I. Eixo(s) dianteiro(s) do veículo e a banda de rodagem dos pneus dianteiros.
Nota - Essa foto do eixo dianteiro deve ser tirada no sentido do eixo traseiro quando o
veículo tiver somente um eixo. Em havendo um segundo eixo dianteiro, a foto deste
deve ser tirada no sentido oposto ao do primeiro;
Nota - Essa foto do eixo traseiro deve ser tirada no sentido do eixo dianteiro quando o
veículo tiver apenas um eixo traseiro. Quando o veículo possuir
mais de um eixo traseiro, as fotos deverão ser tiradas da
seguinte forma:
d) para todos os veículos com pára-choque homologados, um (1) registro fotográfico da plaqueta de
homologação do pára-choque.
e) um (1) registro fotográfico transversal do pino-rei e de sua mesa limpos.
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f) para o escopo de veículos modificados e que tenham sua carroçaria classificada como produto
perigoso:
I. Um (1) registro fotográfico da placa de identificação do equipamento estabelecendo-o para o
transporte de produtos perigosos.
II. Um (1) registro fotográfico da chapa de identificação fixada ao corpo do equipamento de
transporte de produtos perigosos.
B.7.3.1i Quando quantificáveis, os valores medidos durante os ensaios realizados devem ser
claramente descritos no relatório de inspeção possibilitando a rastreabilidade ao
equipamento/dispositivo de medição utilizado e requisitos inspecionados (ex.: valores de abertura e
fechamento de válvulas, pressão dos testes hidrostáticos/pneumáticos e estanqueidade, etc.).
B.7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto ao
atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço e ao CSV,
quando este for emitido.
B.7.4.5a Os relatórios de inspeção ou listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com
procedimento documentado.
______________
/ANEXO B1
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Portaria Inmetro nº 152/2009 Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Rodoviárias para Transporte Coletivo de Passageiros
Portaria Inmetro nº 153/2009 Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Urbanas para Transporte Coletivo de Passageiros
Nota 1 - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.
Nota 2 - As portarias complementares são referenciadas na página de cada portaria no sítio do Inmetro.
______________
/ANEXO B2
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18 22/54
recuperação de sinistro
fabricação artesanal
Passageiros
Passageiros
artesanal
sinistro
sinistro
EQUIPAMENTOS
Equipamentos necessários e suficientes para a verificação de todos os requisitos das normas NBR aplicáveis conforme o RAC específico
2 Opacímetro X X X X*
Analisador de emissão de gases poluentes (Medidor
3 X X X X X X*
de Gases de Exaustão Veicular)
4 Paquímetro – escala de 150 mm (mínimo) X X X X X X X X X
5 Trena metálica de 2 m (mínimo) X X X X X X X X X
6 Trena de 50 m (mínimo) X X X X X X X X X
Dinamômetro de 1.000 N ou balança de 1.000 N
7 X
(mínimo)
8 Cronômetro X X X X
9 Nível X X X X X X X X
10 Prumo de centro X X X X X X X X
11 Esquadros X X X X X X X X
12 Transferidor ou goniômetro X X X X X X X X X
13 Escala Metálica de 1 m (mínimo) X X X X X X X X
14 Macaco hidráulico de 60 kN (mínimo) X* X* X* X* X*
15 Macaco hidráulico de 10kN (mínimo) X* X* X* X* X*
16 Cones de sinalização - 6 (seis) X X X X X X X X
Dispositivo para ensaio de torção (rampas e
17 X X
elevador)
18 Fosso, dique ou valeta X X X X X X
19 Regloscópio com medidor de intensidade luminosa X X X X X
20 Lastros (total mínimo de 1.500 kg) X* X
21 Lastros (total mínimo de 500 kg) X X X
22 Ajustador de pressão de pneus (calibrador) X X X X X X X X
23 Sistema de ar comprimido X X X X X X X X
24 Anemômetro X X X X X
25 Dinamômetro (2000 N – mínimo) X
26 Medidor de Nível Sonoro (decibelímetro) X X X X X X
27 Calibrador fixo externo de 94dBA X X X X X X
28 Dispositivo para verificação de vazamento de GNV X
29 Lanterna X X X X X X X X X
30 Lupa X X X X X X X X
31 Sistema ou equipamento de captura de imagem X X X X X X X X
32 Profundímetro (opcional) X X X X X X X X
33 Dispositivo de travamento do pedal de freio X X X
34 Dispositivo de alívio de carga X* X* X*
Observação:
Todos os equipamentos sujeitos à verificação metrológica devem atender à regulamentação do
Inmetro.
______________
/ANEXO B4
REV. PÁGINA
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18 24/54
ANEXO B4
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
______________
/ANEXO C
REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-019
18 25/54
ANEXO C
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS QUE TRANSPORTAM PRODUTOS
PERIGOSOS
C.6.1 PESSOAL
C.6.1.2a O corpo técnico mínimo do organismo deve ser composto por 1 (um) RT, que responde
tecnicamente pelas atividades de inspeção, e 2 (dois) inspetores responsáveis pela execução das
inspeções, não podendo atuar em outro, incluindo filiais.
C.6.1.2b O corpo técnico deve manter vínculo empregatício permanente com o organismo,
observando-se as seguintes condições:
C.6.1.2d O RT do organismo cuja formação não atenda à Resolução Confea nº 458/2001 somente
será aceito se devidamente autorizado pelo CREA local a responder tecnicamente pela atividade de
inspeção veicular.
C.6.1.2e Os inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de
atuação e devidamente registrados no CREA.
C.6.1.2f A condução de veículos, na linha de inspeção mecanizada, deve ser feita por inspetor
autorizado no escopo inspecionado.
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C.6.1.8b O programa de monitoramento das funções mencionadas em C.6.1.8a deve abranger todos
os escopos acreditados, durante um ciclo de acreditação.
C.6.2.13b Os programas de computador da ESV devem estar adequados aos critérios estabelecidos
pelo RTQ 5 anexo à Portaria Inmetro n° 457/2008, indicando a aprovação ou a reprovação do veículo
nos relatórios emitidos.
C.6.2.13c O organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza
para a realização das inspeções, quando os resultados obtidos dependerem de cálculos efetuados
por este software.
C.6.2.15a O organismo deve executar filmagem panorâmica da linha de inspeção sempre que
alguma intervenção crítica, conforme definido na Nit-Diois-016, seja realizada na linha de inspeção.
Esta filmagem deve enquadrar os componentes da linha de inspeção por completo.
Nota - As filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravados
automaticamente, em que a intervenção na linha de inspeção está sendo executada.
C.6.3 SUBCONTRATAÇÃO
C.7.1.7a Observações ou dados obtidos durante a inspeção devem ser registrados no ato da
inspeção.
C.7.1.7b Os dados obtidos durante a inspeção, com a utilização dos equipamentos automatizados
(linha de inspeção (placa de alinhamento das rodas, banco de suspensão e frenômetro), analisador
de gases e opacímetro) devem ser registrados e armazenados em tempo real no sistema
informatizado.
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C.7.3.1a O organismo, além dos requisitos descritos nos regulamentos técnicos, deve manter em
arquivo os registros abaixo descritos dos resultados de todas as inspeções realizadas:
Nota - Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos podem ser
armazenados em meio digital, com controle de segurança para acesso e modificações aos dados
digitais.
C.7.3.1c O organismo deve executar as filmagens de acordo com a Portaria Inmetro 299/2014. As
filmagens devem permitir visualização clara da inspeção do pino-rei, mesa e quinta roda. Todas as
filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravados automaticamente,
em que o ensaio está acontecendo. Esta filmagem deve enquadrar o veículo por completo,
posicionado no local/linha de inspeção, e possuir resolução adequada que permita identificar o
veículo através da placa de licença traseira, em pelo menos uma das imagens.
C.7.3.1d O organismo deve manter disponível à Diois relatórios mensais com o número de inspeções
realizadas, indicando o número de veículos aprovados e reprovados, por escopo, correlacionados
com os números dos CIV emitidos. O índice e item de reprovação dos veículos e o número de
reinspeções após a reprovação devem constar dos relatórios mensais do organismo.
C.7.3.1e O organismo deve manter arquivados os registros dos resultados de todas as inspeções
realizadas, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 3 (três) anos.
Nota - Os registros obtidos conforme item 7.1.7b deste anexo devem ser arquivados em meio
eletrônico durante um período de 3 (três) anos e devem ser visualizados através do software
específico de origem do equipamento.
C.7.3.1f O registro fotográfico do veículo deve ser realizado no dia da inspeção em que houve a
aprovação e a emissão do CIV, bem como possuir dados que permitam sua rastreabilidade.
C.7.3.1g Os CIV emitidos, bem como os CIV em branco, devem ser armazenados em ordem
numérica sequencial.
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C.7.3.1h O organismo deve manter os seguintes registros fotográficos obtidos durante a realização
das inspeções executadas em seus locais de inspeção autorizados com data (DD/MM/AAAA) e hora
local (hh:mm) gravadas na imagem automaticamente:
Nota - Essa foto do eixo dianteiro deve ser tirada no sentido do eixo traseiro, quando o
veículo tiver somente um eixo. Se houver um segundo eixo dianteiro, a foto deste
deve ser tirada no sentido oposto ao do primeiro;
Nota - Essa foto do eixo traseiro deve ser tirada no sentido do eixo dianteiro, quando o
veículo tiver apenas um eixo traseiro. Quando o veículo possuir
mais de um eixo traseiro, as fotos deverão ser tiradas da
seguinte forma:
C.7.3.1i Quando quantificáveis, os valores medidos durante os ensaios realizados devem ser
claramente descritos no relatório de inspeção possibilitando a rastreabilidade ao
equipamento/dispositivo de medição utilizado e requisitos inspecionados (ex.: valores de abertura e
fechamento de válvulas, pressão dos testes hidrostáticos/pneumáticos e estanqueidade, etc.).
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C.7.4.1a O organismo deve registrar o serviço prestado num Relatório de Inspeção (Anexos D e E da
Portaria Inmetro nº 457/2008) e emitir para o cliente um CIV (Anexos A e B da Portaria Inmetro nº
457/2008).
C.7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto ao
atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço, ao CIV
quando este for emitido.
C.7.4.5a Os relatórios de inspeção ou listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com
procedimento documentado.
______________
/ANEXO C1
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Veículos Leves
Família I Portaria Inmetro nº 457/2008 Veículos Pesados
Veículos Rebocados com PBT acima de 7500N
Nota 1 - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.
Nota 2 - As portarias complementares são referenciadas na página de cada portaria no sítio do
Inmetro.
______________
/ANEXO C2
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ANEXO C2
Observação:
Todos os equipamentos, sujeitos à verificação metrológica, devem atender à regulamentação do
Inmetro.
______________
/ANEXO D
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ANEXO D
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE EQUIPAMENTOS RODOVIÁRIOS PARA O TRANSPORTE DE
PRODUTOS PERIGOSOS
D.6.1 PESSOAL
D.6.1.2a O corpo técnico mínimo do organismo deve ser composto por 1 (um) RT, que responde
tecnicamente pelas atividades de inspeção, e 2 (dois) inspetores responsáveis pela execução das
inspeções, não podendo atuar em outro, incluindo filiais.
Nota 2 - O organismo que operar mais de um LI deve dispor de, no mínimo, 2 (dois) Inspetores e 1
(um) ST-PP por LI adicional.
D.6.1.2b O corpo técnico deve manter vínculo empregatício permanente com o organismo e devem
ser observadas as seguintes condições:
a) O organismo de inspeção deve manter vínculo empregatício (CLT/CTPS) com os inspetores, salvo
nas situações em que o mesmo faça parte do quadro societário;
b) O organismo de inspeção deve manter vínculo empregatício (CLT/CTPS) com o RT/ST-PP que
atuar de forma contínua, salvo nas situações em que o mesmo faça parte do quadro societário;
c) O organismo de inspeção pode celebrar contrato de prestação autônoma de serviços com o RT
que tenha atuação eventual, incluindo o detalhamento de suas atribuições técnicas e registrando-o
em Cartório de Registro de Títulos e Documentos.
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Nota - Caso exista apenas um inspetor responsável pelas inspeções internas dos equipamentos, o
organismo deve garantir que em toda a inspeção interna realizada exista no mínimo outra pessoa
treinada de acordo com a NR 33 para acompanhar as atividades de inspeção interna dos
equipamentos.
D.6.1.5a O organismo deve possuir procedimento documentado para o treinamento dos supervisores
técnicos dos locais de inspeção nas atividades de supervisão e análise crítica dos processos, nos
casos onde não exista um RT permanente no local.
D.6.1.5b O treinamento nas técnicas de END empregadas pelo organismo na condução de suas
atividades de inspeção deve ser ministrado/realizado por profissionais certificados segundo
SNQC/END (N2 ou N3) ou outro sistema similar reconhecido internacionalmente, conforme a norma
ABNT NBR NM ISO 9712:2014.
D.6.1.8b O programa de monitoramento das funções mencionadas em D.6.1.8a deve abranger todos
os escopos acreditados, durante um ciclo de acreditação.
D.6.2.1c O LI do organismo deve possuir bancada para verificação das válvulas de segurança dos
equipamentos, de acordo com o grupo de produtos a ser inspecionado, conforme a Tabela descrita
no Anexo D3.
Nota - A bancada de verificação deve permitir conexão de 190 mm a 762 mm (¾” a 3”) e permitir a
verificação do sistema secundário de alívio.
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D.6.3 SUBCONTRATAÇÃO
D.6.3.1a O organismo, para a realização das inspeções, só pode subcontratar serviços de ensaios
não destrutivos tais como ensaios radiográficos, ultrassom e emissão acústica, entre outros END
complementares discriminados nos regulamentos técnicos do Inmetro.
D.7.1.1a O organismo deve ter procedimentos elaborados e aprovados por profissionais qualificados
e certificados segundo SNQC/END ou outro sistema similar reconhecido internacionalmente,
conforme a norma ABNT NBR NM ISO 9712:2014 para realização dos ensaios não destrutivos.
D.7.1.1b Caso o organismo realize os ensaios não destrutivos complementares a seguir: ensaios de
partículas magnéticas; ensaio de ultrassom das juntas soldadas; ensaios radiográficos; réplica
metalográfica; ensaio de dureza, previstos nos regulamentos técnicos do Inmetro, a elaboração e
aprovação destes procedimentos bem como a execução destes ensaios devem ser realizadas por
profissionais qualificados e certificados segundo SNQC/END ou outro sistema similar reconhecido
internacionalmente, conforme a norma ABNT NBR NM ISO 9712:2014 e regulamentos técnicos do
Inmetro.
D.7.1.7a Observações ou dados obtidos durante a inspeção devem ser registrados no ato da
inspeção.
D.7.2.4a Quando da realização dos ensaios de pressão e estanqueidade nas inspeções em tanques
dedicados exclusivamente para o transporte de produtos dos grupos 7D e 27C, o organismo deve
possuir instruções documentadas para garantir a não contaminação das amostras ensaiadas.
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D.7.3.1a O organismo, além dos requisitos descritos nos regulamentos técnicos, deve manter em
arquivo os registros abaixo descritos dos resultados de todas as inspeções realizadas:
D.7.3.1b Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos no item
D.7.3.1a podem ser armazenados em meio digital.
D.7.3.1c O organismo deve executar as filmagens de acordo com a Portaria Inmetro 299/2014.
Todas as filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravadas
automaticamente, em que o ensaio está acontecendo. No mínimo, as seguintes etapas de inspeção
devem ser visualizadas claramente nos registros de filmagem: preparação da amostra (incluindo o
processo de descontaminação segundo a Portaria Inmetro 108/2012, caso o organismo possua este
escopo); entrada no tanque, ensaio de pressão, inspeção externa, ensaio das válvulas de segurança,
ensaio de estanqueidade e visualização da placa de licença traseira. As inspeções de contêiner
tanque que por ventura sejam realizadas fora das instalações do organismo também devem ser
filmadas. Esta filmagem deve enquadrar o veículo por completo, posicionado no local/linha de
inspeção, e possuir resolução adequada que permita identificar o veículo através da placa de licença
traseira, em pelo menos uma das imagens.
D.7.3.1d O organismo deve manter disponível à Diois relatórios mensais com o número de inspeções
realizadas, indicando o número de equipamentos aprovados e reprovados, por escopo,
correlacionados com os números dos CIPP emitidos. O índice e item de reprovação dos
equipamentos e o número de reinspeções, após a reprovação, devem constar dos relatórios mensais
do organismo.
D.7.3.1e Os registros de inspeção devem ser mantidos arquivados por um período mínimo de 3 (três)
anos.
D.7.3.1f O organismo deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso, via internet, dos seguintes registros
fotográficos obtidos durante a realização das inspeções executadas em seus locais de inspeção
autorizados:
Nota 1 - Todos os registros fotográficos devem conter data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm) do
momento do registro, gravadas na imagem automaticamente.
Nota 2 - Os registros fotográficos devem ser carregados no dia da aprovação da inspeção; devem
possuir resolução de, no mínimo, 640x480 (Pixels), tamanho máximo de 100 kBytes e serem gerados
no formato JPG; e devem ser armazenados por um período mínimo de 3 anos.
Nota 4 - Inspeções realizadas fora do LI, quando permitidas pelo regulamento, devem conter todos
os registros fotográficos contidos no item D.7.3.1f deste Anexo.
Nota 5 - Caso ocorra o cancelamento de CIPP durante sua emissão, deve ser mantido somente o
registro fotográfico referente à alínea e) do item D.7.3.1f deste Anexo.
Nota 6 - Para o RTQ 32, deve ser mantido somente o registro fotográfico da placa de identificação do
fabricante, conforme item 5.6 do RTQ 32 da Portaria Inmetro 91/09.
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a) prover pleno acesso via WEB (Internet) utilizando-se somente de navegadores padrões de
mercado, sem a utilização de softwares adicionais, instalação de complementos não nativos dos
navegadores ou conexões ponto-a-ponto, como, por exemplo, teamviewer, vpn ou mstsc;
b) prover pleno acesso, no mínimo, via navegadores Internet Explorer, Mozilla Firefox ou Google
Chrome;
c) utilizar identificador de usuário único (ID usuário) para acesso ao sistema e possibilitar a alteração
de senha de acesso pela Diois;
d) prover tráfego seguro dos dados transmitidos, através de conexão criptografada (certificado
digital) com, no mínimo, chave de 128 bits;
e) ser de propriedade do Organismo de Inspeção, sendo que os registros das fotos não podem ser
mantidos por serviços públicos de armazenamento e compartilhamento de arquivos online, como, por
exemplo, Dropbox, Google Docs, SkyDrive, Flickr, SendSpace;
f) possuir Funcionalidade para realizar download de todas as fotos de um determinado CIPP através
de um único clique, gerando um arquivo compactado (Extensão: .zip e .rar);
g) possuir funcionalidade para pesquisa de processos por, pelo menos: Número de CIPP, Placa do
Veículo portante, Número do Equipamento e Data da Inspeção.
D.7.3.1h O organismo deve disponibilizar à Diois um endereço eletrônico ou host em um site FTP
Seguro – SFTP (Exemplo: sftp://50.87.188.180 ou sftp://ftp.ftptoyoursite.com) para permitir o acesso
aos registros fotográficos, mediante envio de credenciais (usuário e senha) ou chave criptografada,
para permitir uma conexão sem precisar informar dados de acesso, que devem ser informados à
Diois. O usuário e senha devem ser configurados como permanente no site SFTP.
a) O site SFTP deve possuir uma estrutura de diretórios chamada “INSPECOES”, com capacidade
de armazenamento de, no mínimo 1 TB, onde devem ser disponibilizadas cópias dos arquivos dos
registros fotográficos de inspeção com permissão de leitura e escrita.
b) Os registros fotográficos de cada inspeção devem ser disponibilizados nos diretórios SFTP
agrupados em pasta compactada (.zip ou .rar), que não pode exceder o tamanho de 2 GB, e deve
ser nomeada com o número do CIPP correspondente (apenas números, sem pontos ou outros
caracteres).
c) Em cada inspeção, deve ser disponibilizado na pasta compactada, juntamente com os respectivos
registros fotográficos, um arquivo CSV contendo as informações na ordem especificada separados
por ponto e vírgula (;): Número do OIA (00000), Número do CIPP (somente letras e números), Placa
de licença do veículo portante (somente letras e números), número do equipamento (somente letras
e números), data da inspeção (padrão ano/mês/dia – yyyymmdd – somente números).
Nota 1 - Este site SFTP será acessado diariamente a partir da 00 h (meia noite) por ferramenta
eletrônica desenvolvida pelo Inmetro para transferir, com fins de verificação, os registros gerados
pelo organismo. Esta ferramenta irá realizar atualização automática e diária dos registros de
inspeção no banco de dados do Inmetro. Após a transferência e atualização com sucesso de cada
arquivo para o banco de dados do Inmetro, a ferramenta também irá realizar a limpeza automática
deste arquivo do diretório “INSPECOES” do site SFTP do organismo.
Nota 2 - Em caso de algum tipo de falha na execução das rotinas automáticas que não permita o
correto carregamento dos arquivos para o repositório do Inmetro, o sistema irá gerar uma subpasta
no diretório “INSPECOES” de nome “LOG” onde ficará registrado em arquivos no formato .txt os
“logs” de falhas ocorridas nas rotinas automáticas.
Nota 3 - O diretório “INSPECOES” do site SFTP do organismo deve ser utilizado somente para a
transferência de arquivos com a ferramenta do Inmetro, e não deve ser utilizado para fins de backup
ou guarda de registros.
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Nota 4 - Os requisitos deste item “7.3.1h” e do item “7.3.1f” devem ser atendidos independentemente
um do outro.
Nota 5 - A comunicação das informações para o acesso ao sistema SFTP ou de qualquer alteração
deve ser feita pelo sistema Orquestra, através do fluxo P-18 – Alterações.
Nota 7 - Configurar por padrão chaves assimétricas (chaves públicas e privadas). Este método deve
ser usado como padrão ou em conjunto com a autenticação tradicional de usuário e senha para
proporcionar conexão e tráfego seguros de informação.
Nota 8 - Como requisito mínimo de transferência segura dos dados, deve ser usado o protocolo
SFTP. Contudo, podem ser utilizados também, a critério do organismo, outros protocolos como FTPS
com SSL implícito ou FTPS com SSL explícito. Nestes casos, o organismo deve identificar o tipo de
protocolo utilizado e as particularidades dos mesmos, como range de portas, certificado digital caso
seja utilizado, dentre outras informações necessárias para a implementação eficaz da ferramenta.
D.7.3.1i Quando quantificáveis, os valores medidos durante os ensaios realizados devem ser
claramente descritos no relatório de inspeção possibilitando a rastreabilidade ao
equipamento/dispositivo de medição utilizado e requisitos inspecionados (ex.: valores de abertura e
fechamento de válvulas, pressão dos testes hidrostáticos/pneumáticos e estanqueidade, etc.).
D.7.4.1a Os CIPP devem ser emitidos e armazenados em ordem numérica sequencial. Os CIPP em
branco ou cancelados também devem ser armazenados em ordem numérica sequencial.
D.7.4.5a Os relatórios de inspeção ou listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com
procedimento documentado.
D.8.6.4a Todos os Locais de Inspeção autorizados do organismo devem passar por auditorias
internas com frequência mínima de 12 meses.
______________
/ANEXO D1
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Nota 1 - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.
Nota 2 - As famílias VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII e XV não contam como escopo para cobrança.
Nota 3 - Para a Família XV, o organismo deve definir quais os grupos de produtos (Portaria Inmetro nº 247/2016) que
deseja solicitar a descontaminação. Esta informação deve constar no FOR-Cgcre-391.
Nota 4 - As portarias complementares são referenciadas na página de cada portaria no sítio do Inmetro.
______________
/ANEXO D2
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ANEXO D2
REQUISITOS DE FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA EXIGIDOS PARA O CORPO
TÉCNICO DO ORGANISMO
/ANEXO D3
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ANEXO E
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
E.6.1 PESSOAL
E.6.1.2a O corpo técnico do Organismo deve ser composto por, no mínimo, 3 (três) profissionais de
END, sendo que um deles deve exercer a função de supervisor técnico (ST-END).
E.6.1.2b O organismo deve assegurar, de forma documentada, que o supervisor técnico (ST-END)
possua a seguinte qualificação e atribuição:
– nível superior ou técnico de nível médio, certificado como profissional nível 3 (SNQC), em uma
das modalidades técnicas do escopo de acreditação do organismo.
– assumir toda a responsabilidade por instalações de ensaio e pelo pessoal envolvido nas
atividades de END.
– supervisionar todas as obrigações dos profissionais Níveis 1 e 2;
E.6.1.2d Para os métodos de ensaio incluídos no escopo de acreditação, nos quais o ST-END não
seja certificado como Nível 3, o OI pode fazer uso de profissionais Nível 3 contratados
temporariamente. As atribuições dos profissionais Níveis 3, permanentes ou contratados
temporariamente, são:
E.6.1.2e Os profissionais de END devem estar certificados pelo SNQC/END ou por outro sistema em
conformidade com os requisitos da ABNT NBR NM ISO 9712:2014.
E.6.3 SUBCONTRATAÇÃO
Nota - O organismo deve manter um registro de seus subcontratados aprovados e detalhes dos
serviços de inspeção realizados.
E.6.3.1b Quando o organismo acreditado participar de consórcio com outros organismos, para
prestação de serviços de END a um mesmo cliente, suas atividades devem estar claramente
definidas e documentadas.
Nota - O consórcio de organismo justifica-se quando o número e a diversidade de END licitados são
maiores que a capacidade operacional de cada um, individualmente.
E.6.3.1d Quando a inspeção de END for subcontratada, o organismo deve obter a concordância do
cliente e prover todas as informações e meios necessários ao subcontratado.
E.6.3.1e O organismo deve validar e responsabilizar-se pelos resultados obtidos nos serviços de
END subcontratados.
E.7.1.1a O organismo deve ter procedimentos de ensaios documentados para o planejamento e para
a realização de serviços de END, devidamente validados pelo ST-END (Nível 3), de acordo com seu
escopo acreditado, assim como de todas as suas revisões.
E.7.1.1b O organismo deve manter em arquivo todas as evidências pertinentes aos parâmetros
utilizados nos procedimentos de END elaborados, tais como, norma de referência, equipamento de
ensaio, material do objeto a ser ensaiado e faixa de espessura.
E.7.1.9a O organismo deve estabelecer uma sistemática documentada para integrar e atender
requisitos de segurança próprios e aqueles exigíveis pelo cliente, principalmente nos serviços
executados no âmbito deste último.
E.7.2.1a A identificação das amostras deve indicar as áreas especificamente inspecionadas, como as
soldas, permitindo haver uma correlação precisa com os resultados dos ensaios.
E.7.2.1b A situação da amostra ensaiada deve ser claramente indicada a qualquer momento (aceita,
rejeitada, ensaiada, não ensaiada).
E.7.2.4a O organismo deve dispor de método de identificação que não danifique a amostra ensaiada.
Caso seja preciso, marcadores livres de elementos halógenos devem ser empregados.
E.7.3.1b O organismo deve manter em arquivo, por 3 (três) anos, os registros dos resultados de
todas as inspeções realizadas (certificados ou relatórios de inspeção).
E.7.4.2a O organismo deve registrar no relatório situações que impeçam a realização do ensaio, tais
como acesso restringido, acabamento superficial inadequado, temperatura superficial, etc.
______________
/ANEXO E1
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ANEXO E1
ESCOPO DE ACREDITAÇÃO
Partículas Magnéticas - PM
Medição de Campo de Corrente Alternada “Alternating Current Field Measurement” - ACFM
Correntes Parasitas - CP
Termografia - TE
Família II Partículas Magnéticas (Subaquática) - SM-PM
Medição de Potencial Eletroquímico (Subaquática) - SM-PE
Ensaio Visual (Subaquática) - SM-EV
Ultrassom (Subaquática) - SM-US
Ultrassom Medição de Espessura (Subaquática) - SM-US-ME
Líquido Penetrante - LP
Estanqueidade - ES
Família III
Ensaio Visual de Juntas Soldadas - EV-S
Teste por Pontos - TP
Análise de Vibrações - AV
Ultrassom Convencional - US
Ultrassom Automatizado para Inspeção de Dutos - AUT-Dutos
Família IV Ultrassom -Técnica ToFD - US-ToFD
Ultrassom - Técnica Phased Array - US-Phased Array
Ultrassom - Técnica IRIS - US-IRIS
Emissão Acústica - EA
Nota 1 - Quanto ao método Ensaio Visual – EV, considerando que este permeia todos os métodos de
ensaio, não é concedida a sua acreditação isoladamente, tendo o organismo que solicitar a
acreditação para um dos métodos listados acima para também ser acreditado em EV.
Nota 2 - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.
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/ANEXO F
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ANEXO F
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS
F.6.3 SUBCONTRATAÇÃO
ANEXO F1
ESCOPO DE ACREDITAÇÃO
Família
(Documento de Descrição do Escopo de Atuação
Referência)
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE Geral
Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória
Família I
Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação
(Portaria Inmetro nº
Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar
50/2013)
Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE Geral
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE Geral
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE das Áreas de Uso Comum
Família II
Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma
(Portaria Inmetro nº
Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar
50/2013)
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE das Áreas de Uso Comum
Nota 1 - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.
Nota 2 - As portarias complementares são referenciadas na página de cada portaria no sítio do Inmetro.
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/ANEXO G
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18 47/54
ANEXO G
G.6.1 PESSOAL
G.6.1.2a O RT deve ser pessoa devidamente capacitada e com registro no respectivo órgão de
classe com autoridade e responsabilidade total para que as atividades de inspeção sejam
executadas de acordo com os requisitos técnicos aplicáveis.
G.6.3 SUBCONTRATAÇÃO
G.7.3.1a O organismo deve manter arquivado todos os registros dos resultados das inspeções
realizadas, independentemente de aprovação ou reprovação, por um período de 6 (seis) anos.
G.7.3.1b O organismo deve manter, no mínimo, os seguintes registros fotográficos obtidos durante a
realização das inspeções com data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm) gravadas na imagem
automaticamente:
ANEXO G1
ESCOPO DE ACREDITAÇÃO
Inspeção de rede de distribuição interna de gases ABNT NBR 15923:2011, IN CODIR Nº 48/2015, Decreto nº 23.317/1997,
combustíveis em instalações residenciais IN CODIR Nº 73/2018, Lei Estadual nº 6.890/2014
Família I
Inspeção de rede de distribuição interna de gases ABNT NBR 15923:2011, IN CODIR Nº 48/2015, Decreto nº 23.317/1997,
combustíveis em instalações comerciais IN CODIR Nº 73/2018, Lei Estadual nº 6.890/2014
Nota - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.
______________
/ANEXO H
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ANEXO H
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE CAMPOS DE FUTEBOL
H.6.1 PESSOAL
H.6.1.2a O Gerente Técnico deve ser pessoa devidamente capacitada e com registro no respectivo
órgão de classe com autoridade e responsabilidade total para que as atividades de inspeção sejam
executadas de acordo com os requisitos técnicos aplicáveis.
H.6.3 SUBCONTRATAÇÃO
H.7.3.1a O organismo deve manter arquivado todos os registros dos resultados das inspeções
realizadas, independentemente de aprovação ou reprovação, por um período de 3 (três) anos.
H.7.3.1b O organismo deve manter registros fotográficos obtidos durante a realização das inspeções
com data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm) gravadas na imagem automaticamente.
ANEXO H1
ESCOPO DE ACREDITAÇÃO
______________
/ANEXO I
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ANEXO I
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO DE
FABRICAÇÃO NO SETOR DE ÓLEO E GÁS
I.6.1 PESSOAL
I.6.1.2a O Responsável técnico (RT) deve estar devidamente registrado no seu respectivo Conselho
de Classe.
I.6.1.2b Os ST e inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de
atuação (vide tabelas I2 e I3) e devidamente registrados no seu respectivo Conselho de Classe.
I.6.1.8b O programa de monitoramento das funções mencionadas em I.6.1.8a deve abranger todos
os escopos acreditados, durante um ciclo de acreditação.
I.7.1.1a O organismo deve ter procedimentos documentados para o planejamento e para a realização
de serviços de IF, devidamente validados pelo ST, de acordo com seu escopo acreditado.
I.7.1.5b O contrato entre fornecedor e organismo de inspeção deve prever acesso aos documentos
de fabricação e registros de inspeção do OI à Cgcre.
I.7.1.7a Observações ou dados obtidos durante a inspeção devem ser registrados no ato da
inspeção.
I.7.2.1b A situação da amostra ensaiada deve ser claramente indicada a qualquer momento (aceita
ou rejeitada e ensaiada ou não ensaiada).
I.7.2.4a O organismo deve assegurar que o cliente admite inspeção por amostragem.
I.7.3.1a O organismo deve possuir um sistema informatizado que permita a adequada rastreabilidade
e fácil visualização dos registros e dados armazenados de forma automatizada de todas as
inspeções realizadas. O sistema deve permitir que os Documentos das especificações para
fabricação, os registros relacionados no subitem 7.1.5a deste anexo, os Registros de Inspeção
(Relatório de Inspeção Informativo – RI, Relatório de Inspeção Não Conformidade – RI-RNC,
Comunicado de Rejeição de Material – CRM, Comunicados de Liberação de Material - CLM) e
Certificados de Inspeção (CI) emitidos e cancelados sejam rastreados em ordem cronológica.
I.7.3.1b O organismo deve manter em arquivo físico e eletrônico os registros abaixo descritos dos
resultados de todas as inspeções realizadas:
I.7.3.1c Os registros destas inspeções devem ser armazenados por um período mínimo de 10 (dez)
anos a ser contado a partir da aceitação total/final dos serviços contratados.
I.7.3.1d O organismo deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso ao sistema informatizado, via internet,
organizado por Ordem de serviço ou contrato assinado pelo contratante e contendo no mínimo os
documentos relacionados no subitem I.7.3.1b.
I.7.3.1e O sistema para a disponibilização dos relatórios de inspeções e dos registros fotográficos
deve:
a) prover pleno acesso via WEB (Internet) utilizando-se somente de navegadores padrões de
mercado, sem a utilização de softwares adicionais, instalação de complementos não nativos dos
navegadores ou conexões ponto-a-ponto, como, por exemplo, teamviewer, vpn ou mstsc;
b) prover pleno acesso, no mínimo, via navegadores Internet Explorer e Firefox;
c) utilizar identificador de usuário único (ID usuário) para acesso ao sistema e possibilitar a alteração
de senha de acesso pela Diois;
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d) prover tráfego seguro dos dados transmitidos, através de conexão criptografada (certificado
digital) com, no mínimo, chave de 128 bits;
e) ser de propriedade do Organismo de Inspeção, sendo que os registros das fotos não podem ser
mantidos por serviços públicos de armazenamento e compartilhamento de arquivos online, como, por
exemplo, Dropbox, Google Docs, SkyDrive, Flirck, SendSpace.
I.7.3.1f O organismo deve manter todos os registros fotográficos da seguinte forma: o original gerado
e mais duas cópias armazenados em locais distintos. Os registros fotográficos devem possuir
resolução de, no mínimo, 640x480 (pixels), tamanho máximo de 100 kbytes e serem gerados no
formato jpg.
I.7.3.1g O organismo deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso, via internet, de relatórios mensais com o
número de inspeções realizadas, indicando o número de aprovações e reprovações, por escopo. O
organismo deve manter também relatório de reprovações discriminando o item reprovado permitindo
a identificação e localização dos desvios encontrados e, onde apropriado, a segregação de
componentes com defeitos. Estes dados devem possibilitar a sua exportação para uma planilha
Excel.
I.7.3.1h Os registros de inspeção e listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com
procedimento documentado.
I.7.3.1i Quando quantificáveis, os valores medidos devem ser claramente descritos no relatório de
inspeção possibilitando a rastreabilidade ao equipamento e requisitos inspecionados.
I.7.3.1j O organismo deve emitir Relatórios Técnicos, para os serviços realizados, informando as
principais ocorrências e os resultados encontrados.
I.7.3.1l O organismo deve registrar o uso ou reparo do produto que não esteja em conformidade com
os requisitos especificados, para fins de obtenção de aceitação. Deverão ser mantidos registros
sobre a natureza da não conformidade.
I.7.3.1m O organismo deve manter em arquivo todas as evidências pertinentes aos parâmetros de IF
utilizados em suas atividades.
I.7.4.1a O organismo deve emitir os registros de inspeção em meio eletrônico para o contratante e
para o arquivo do organismo.
I.7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto ao
atendimento dos requisitos técnicos contratuais, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço e
ao CI, quando este tiver sido emitido.
I.7.4.1d O organismo deve registrar no relatório de inspeção situações que impeçam a realização do
ensaio, tais como: acesso restringido, acabamento inadequado, temperatura superficial, etc.
______________
/ANEXO I1
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ANEXO I1
RELAÇÃO DOS ESCOPOS DE INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO
Nota - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.
______________
/ANEXO I2
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ANEXO I2
REQUISITOS DE FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA EXIGIDOS PARA O CORPO
TÉCNICO DO ORGANISMO
- Profissional de nível superior ou técnico habilitado e registrado no Executar supervisão dos inspetores,
Conselho Regional de Classe. ministrar treinamentos e inspeções e
ST-IF
- Certificado IF ABNT NBR 16278 ou API. verificações previstas na ABNT NBR 16278
- Certificado na modalidade na qual é supervisor ou API
______________
/ANEXO I3
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ANEXO I3
______________
NORMA No REV. No
POLÍTICA E REQUISITOS PARA PARTICIPAÇÃO EM NIT-DIOIS-021 04
ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA PELOS ORGANISMOS
DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
MAI/2020 01/06
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Introdução
9 Requisitos de Participação em Atividades de Ensaios de Proficiência
ANEXO A – Ensaios de Proficiência relevantes na área de Inspeção
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma aplica-se à Diois, organismos de inspeção acreditados e postulantes à acreditação pela
Cgcre, bem como aos avaliadores e especialistas que atuam nos processos de acreditação destes
organismos de avaliação da conformidade.
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
6 SIGLAS
7 DEFINIÇÕES
As definições deste documento estão descritas na ABNT NBR ISO/IEC 17043 e no ILAC P9.
8 INTRODUÇÃO
8.1 Os ensaios de proficiência (EP) podem ser aplicados em alguns tipos de inspeção quando
disponíveis e justificam-se pela inclusão de atividades de ensaios que afetam diretamente e determinam
o resultado da inspeção ou quando exigido por lei ou pelo regulador. Os requisitos para a participação
de ensaios de proficiência (EP) pelos organismos de inspeção acreditados ou em fase de acreditação
são complementados por este documento.
Nota - EP disponível significa que ele existe, é relevante para o escopo de acreditação, está sendo
promovido por um provedor acreditado, de acordo com as políticas desta norma, e tem previsão de
conclusão em até 2 anos a partir de sua abertura.
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8.2 A Cgcre provê informações sobre programas de ensaio de proficiência disponíveis no Brasil e no
exterior, além de documentos e páginas na Internet sobre o assunto - ver em:
a) http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/ensaioProf.asp e
b) http://www4.inmetro.gov.br/index.php/acreditacao/comites.
9.1.2 O organismo deve estabelecer e implementar um plano para sua participação em atividades de
EP para as inspeções dentro de seu escopo de atuação. Esse plano deve garantir que:
9.1.3 O organismo deve manter registros atualizados contendo as atividades de EP em que participou
ou esteja participando, com as seguintes informações, quando aplicáveis:
9.1.4 Os Organismos de inspeção acreditados devem manter-se atualizados quanto aos programas de
EP disponíveis, segundo os critérios estabelecidos nessa Norma.
Nota - “manter-se atualizado” significa que o organismo, em seu plano de participação em EP,
considerou todos os EP disponíveis com justificativa para a escolha do EP e para a não participação
nos demais EP disponíveis. Este plano deve ser revisto sempre que ocorrerem as situações previstas
no item 9.1.2d desta norma ou com frequência mínima anual.
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9.1.5.1 Ao solicitar a acreditação inicial ou extensão da acreditação, o organismo deve ter participado de
maneira satisfatória, estar participando ou apresentar um plano de participação em EP no escopo de
atuação com participação e rodadas previstas para o início do ciclo de acreditação (primeiro ano de
acreditação), desde que existam EP disponíveis.
9.1.5.2 Após obter a acreditação, o organismo deve evidenciar participação satisfatória em pelo menos
uma atividade de EP relacionada ao seu escopo de acreditação dentro do ciclo de acreditação.
9.1.5.3 Para organismos que realizam inspeção em mais de uma instalação fixa, cada instalação deve
ter evidência de participação satisfatória em Atividades de EP, conforme regras descritas nesta norma.
9.1.5.4 O Organismo de inspeção deve manter registros que comprovem a não disponibilidade de
atividades de EP relevantes dentro do ciclo de acreditação (ver itens 9.1.2, 9.1.3, 9.1.4 e a NIT-Diois-
001).
9.2.1 Para atender aos requisitos de participação em atividades de ensaios de proficiência definidos em
9.1, o organismo deve utilizar atividades de EP organizadas por:
Nota 1 - Para novos programas de EP disponibilizados por provedores acreditados, pode ser
dispensado o cadastro no banco de dados do EPTIS.
Nota 2 - A Cgcre, por meio de seus comitês técnicos, pode decidir pela obrigatoriedade de participação
em EP específicos.
9.3.1 Caso o organismo obtenha resultados insatisfatórios nas atividades de EP obrigatórias (ver 9.1.5),
deve evidenciar a implementação de ações corretivas apropriadas conforme item 8.7 da ABNT NBR
ISO/IEC 17020. Essas ações serão analisadas pela equipe avaliadora.
9.3.1.1 Em caso de resultados considerados questionáveis, o organismo deve evidenciar que tomou as
devidas ações preventivas apropriadas conforme item 8.8 da ABNT NBR ISO/IEC 17020. Essas ações
serão analisadas pela equipe avaliadora.
9.3.3 A Cgcre pode arquivar a solicitação da acreditação do organismo de inspeção, com base no seu
desempenho em atividades de ensaios de proficiência. As condições para essas decisões estão
estabelecidas na Nit-Diois-001.
9.3.4 Para os organismos acreditados, os resultados insatisfatórios serão tratados pela Cgcre como não
conformidades e, caso as ações corretivas para estas não sejam implementadas, serão aplicadas as
sanções administrativas descritas nas normas de sanção da Cgcre e da Diois.
9.4.2 Antes das avaliações de Supervisão e Reavaliação, os organismos devem enviar para a equipe
avaliadora, junto com a documentação a ser avaliada, a documentação que comprove a sua
participação em EP e, se disponível, o resultado desta, bem como o plano de participação em EP. A
Cgcre e a equipe avaliadora podem também requerer cópia dos relatórios dos ensaios de proficiência
em que o organismo tenha participado. Os resultados do EP serão um item de avaliação.
______________
/ANEXO A
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ANEXO A
______________
Portaria Nº 27, DE 25, DE JANEIRO, DE 2017
RESOLVE:
Capítulo I
Art. 2º Para fins desta Portaria, considera-se inspeção veicular o processo de avaliação
da estrutura, sistemas, componentes e identificação de um veículo em estação de
inspeção, realizado de forma visual e mecanizada, por inspetores qualificados e
habilitados e com equipamentos apropriados e calibrados, com a finalidade de constatar
o atendimento aos requisitos de identificação e de segurança estabelecidos na legislação
de trânsito e ambiental, para que seja permitida, ou não, sua circulação em vias públicas.
Parágrafo único. O Anexo I apresenta outros termos e definições utilizados nesta
Portaria.
Art. 3º Para que o CSV seja reconhecido e aceito pelos órgãos e entidades
componentes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) deverá ser emitido por ITL ou
ETP licenciada pelo DENATRAN e no âmbito do Sistema de Certificação de Segurança
Veicular e Vistorias (SISCSV) mantido pelo órgão máximo executivo de trânsito da
União.
Capítulo II
DA LICENÇA
I – habilitação jurídica;
II – regularidade fiscal;
IV – qualificação econômico-financeira
VII – relação dos equipamentos, dos instrumentos e dos dispositivos para prestação do
serviço de inspeção de segurança veicular de propriedade da pessoa jurídica, constando
seus devidos códigos, marca, fabricante, número de série e de identificação.
Art. 10. A documentação relativa à qualificação econômico financeira consiste de:
Art. 11. A ITL e ETP devem estar devidamente cadastradas e habilitadas no Sistema
de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF).
§ 3º As ITLs e ETPs já licenciadas terão até 1º de julho de 2017 para atender o exposto
no caput deste Artigo.
Capítulo III
Art. 12. Para obter a licença requerida, a pessoa jurídica deverá cumprir as seguintes
exigências:
Seção I
Das Instalações
I – local para estacionamento dentro de seu lote, contendo, além de vagas destinadas ao
público em geral, ao menos uma vaga para pessoas portadoras de necessidades especiais
e ao menos uma vaga para idosos, devidamente identificadas;
II – 50 m2 de área administrativa;
a) 3,0 m de largura e 3,5 m de altura para inspeção de veículos leves e veículos de duas
rodas;
§ 1º Serão consideradas as dimensões definidas nos incisos IV, V, VI, VII, VIII e IX
conforme o escopo de atuação informado pela ITL e ETP.
§ 2º A ITL não poderá utilizar área pública para fins de comprovação do local de
estacionamento, de área de posicionamento e de área de inspeção.
§ 3º A ITL poderá fazer uso de áreas de lotes contíguos para uso como estacionamento,
área de posicionamento ou área de inspeção, desde que demonstrada a sua propriedade
ou documento de autorização de uso.
§ 8º O fosso de inspeção da ITL e da ETP deve ter piso e paredes revestidos por
cerâmica, textura, pintura ou qualquer outro acabamento que permita mantê-lo seco,
limpo e em boas condições gerais, quer seja física ou ambiental, especialmente quanto a
temperatura, odor, ventilação conservação e higiene.
II – espelho;
§ 10. Fica a ETP dispensada das exigências dos incisos IV e V em função de sua
licença excepcional e precária.
Art.14. Para fins de fiscalização pelo órgão máximo executivo de trânsito da União
serão admitidos as seguintes margens no atendimentos às exigências das instalações da
empresa:
II – tolerância de +/- 5% ou de 40 cm, o que for menor, para medições lineares, como,
comprimentos, larguras e alturas, referentes a fosso, dimensões da linha e acessos.
III – desnível máximo de +/- 1 % medido entre dois pontos tomados aleatoriamente na
linha de inspeção, com distância mínima de 4 m entre eles, para medições do piso plano
e horizontal;
Parágrafo único. As tolerâncias indicadas nos incisos deste Artigo não são aplicadas as
dimensões apresentadas nos projetos de engenharia e arquitetura das instalações da
empresa.
Seção II
Dos Equipamentos
I – frenômetro;
V – analisador de gases;
VI – opacímetro;
X – regloscópio;
§ 1º Os equipamentos de que trata este Artigo deverão ter suas características técnicas
especificadas pelo INMETRO.
§ 3º Fica a ETP dispensada das exigências dos incisos I, II, III, IV e XI em função de
sua licença excepcional e precária.
Art.16. Todos os equipamentos definidos no Artigo anterior devem ser devidamente
calibrados ou verificados conforme procedimentos estabelecidos pelo INMETRO.
Art. 18. A ITL e a ETP deverão possuir sistema automatizado que permita a
rastreabilidade dos registros e dados armazenados de todas as inspeções efetuadas.
Art. 19. A ITL e ETP devem possuir programa de calibração dos instrumentos de
medição e programa de verificação metrológica dos equipamentos, conforme
regulamentos aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade (INMETRO).
Seção III
Dos Procedimentos
Art. 21. Os resultados da inspeção devem ser comunicados ao SISCSV de acordo com
as exigências relativas a cada escopo de inspeção e conforme previsão de dados daquele
sistema.
Art. 22. Todas as etapas de inspeção devem ser devidamente filmadas em condição
que permita a sua verificação remotamente e por acesso posterior ao arquivo de vídeos
da empresa.
Art. 24. As ITL e ETP devem manter arquivados dossiê de cada inspeção realizada,
constando minimamente os seguintes documentos:
§ 2º Os registros das inspeções poderão ser arquivados fisicamente ou por meio digital.
Art. 25. A ITL e ETP deverão manter por 3 (três) anos os arquivos de vídeos de todas
as inspeções realizadas na empresa e por 5 (cinco) anos os demais documentos exigidos
em cada processo de inspeção.
Seção IV
Art. 27. A instituição ou entidade técnica deverá possuir em seu quadro permanente de
pessoal, no mínimo 1 (um) engenheiro como responsável técnico, com formação e/ou
habilitação na área mecânica, devidamente qualificado e habilitado de acordo com a
regulamentação do CREA e Resoluções do CONFEA para responder tecnicamente
pelas atividades de inspeção veicular e no mínimo 2 (dois) inspetores técnicos de
segurança veicular devidamente registrado no CREA e com habilitação e atribuição
pertinentes ao Art. 2º.
Art. 28. A ITL e a ETP devem dispor de um corpo técnico e profissional permanente
para a execução da prestação dos serviços de inspeção.
Parágrafo único. Para fins desta Portaria, considera-se o corpo técnico da ITL e da ETP
os seus engenheiros e inspetores técnicos.
Art. 29 Todo o corpo técnico da ITL e da ETP deve possuir Carteira Nacional de
Habilitação compatível com o escopo de atuação da empresa.
§ 1º As ITLs e ETPs que possuem escopo para inspeção de veículos leves deve possuir
corpo técnico habilitado na categoria B.
§ 4º Até que as empresas atendam ao exposto no § 3º, as ITLs e ETPs devem possuir,
de maneira provisória, profissional habilitado, no mínimo, na categoria B, sendo este
responsável pela inspeção de veículos pesados.
Art. 31. Os engenheiros da ITL e da ETP devem estar devidamente registrados como
responsáveis técnicos da empresa perante o CREA e devidamente cadastrados no
SISCSV para atuar na atividade de inspeção veicular.
Art. 32 A ITL e a ETP devem apresentar para fins de licenciamento e para o cadastro
dos engenheiros e inspetores técnicos no SISCSV a seguinte documentação:
Capítulo IV
Art. 33. A ITL e ETP devem adotar medidas de padronização dos serviços conforme
estabelecido neste Capítulo.
Art. 34. A ITL e a ETP devem manter o ambiente sempre limpo e organizado, com
pintura e reformas necessárias em dia.
Art. 35. O pessoal da ITL e ETP, tanto técnico como administrativo, deve utilizar
identificação, uniforme e EPI limpos e em boas condições gerais de uso, conservação
e higiene.
§ 2º Para o pessoal da equipe técnica, o crachá de identificação deverá ser do tipo com
presilha, sendo vedado o uso de cordão, fitas ou qualquer outro tipo de adorno que
possa enroscar nas partes móveis dos equipamentos utilizados na prestação do serviço
de inspeção veicular trazendo risco à segurança do funcionário.
Art. 36. Os ambientes da ITL e da ETP devem ser identificados de forma visível e
inteligível a uma distância mínima de 3 m do leitor, especialmente:
IV – vagas de estacionamento;
Parágrafo único. Os demais ambientes da empresa, não listados acima, também devem
conter identificação conforme estabelece o caput.
Art. 37. A fachada do edifício da ITL e da ETP deve possuir placa de identificação
identificando-a como local de inspeção veicular, contendo o logo da empresa, bem
como informação de que é licenciada pelo DENATRAN, além de endereço e canal
de contato, conforme leiaute definido no Anexo III desta Portaria. A referência a
acreditação deve seguir as regras estabelecidas pelo INMETRO. (Retificação publicada
em 06/02/17)
§ 1º A placa de identificação deve ter tamanho suficiente para fácil identificação dos
clientes, bem como respeitar a legislação local e a hierarquia visual.
Art. 38. A ITL e a ETP devem dispor na recepção da empresa em local visível a seus
clientes:
Art. 39. A ITL e a ETP devem dispor de website com informações de local, contatos e
canais de atendimento disponíveis aos clientes, bem como informações sobre os
serviços oferecidos, tabela de preços, documentos necessários à execução da inspeção,
média de tempo de duração dos serviços, além de outras informações que julgar
pertinente.
Art. 40. A ITL e a ETP devem implementar, no mínimo, dois canais de ouvidoria para
que os clientes possam dar suas sugestões, elogios e reclamações.
I – telefone;
II – e-mail;
IV – formulário na empresa;
I – possuir piso e paredes revestidos por cerâmica, textura, pintura ou qualquer outro
tipo de acabamento que cumpra as exigências do caput deste Artigo.
Capítulo V
DA RENOVAÇÃO DA LICENÇA
Art. 42. A ITL que desejar a renovação de sua licença de funcionamento deverá
protocolar novo pedido, apresentando toda a documentação estabelecida nesta Portaria e
na Resolução CONTRAN nº 632, de 2016, com uma antecedência mínima de 90
(noventa) dias antes do fim de sua licença vigente.
Art. 43. Ao final do seu período de licenciamento precário de que trata o § 2º do Art. 8º
da Resolução CONTRAN nº 632, de 2016, a ETP que desejar a renovação de sua
licença de funcionamento deverá protocolar solicitação de licença como ITL
apresentando toda a documentação estabelecida nesta Portaria e na Resolução
CONTRAN nº 632, de 2016, com uma antecedência mínima de 90 (noventa) dias antes
do fim de sua licença vigente.
Capítulo VI
§ 2º A ITL ou a ETP deverá apontar em seu comunicado o nome do sócio sob o qual
permanecerá a guarda de todos os registros de inspeção pelo período mínimo de 1 (um)
ano.
Art. 45. A empresa que tiver sua licença cassada, deverá apontar no prazo máximo de
15 (quinze) dias a partir da publicação no Diário Oficial da União da aplicação da
sanção administrativa, o nome do sócio proprietário sob o qual permanecerá a guarda de
todos os registros de inspeção pelo período mínimo de 1 (um) ano.
Art. 46. Deixar de manter a guarda dos registros de inspeção pelo sócio proprietário
apontado como fiel depositário da documentação acarretará na aplicação das medidas
cíveis e criminais cabíveis, por extravio de documento público.
Capítulo VII
Art. 48. No caso de alteração de endereço das suas instalações, a ITL ou a ETP somente
poderá operar após a obtenção de novo licenciamento.
Art. 49. No caso de alteração do quadro societário, a ITL e a ETP deverão encaminhar
ao órgão máximo executivo de trânsito a documentação referente a habilitação jurídica e
social prevista nos Arts. 7º e 8º desta Portaria.
Art. 50. No caso de concessão de licença de funcionamento para uma ITL em local
atendido por uma ETP, o credenciamento da ETP será imediatamente revogado.
Art. 51. A concessão da licença à instituição ou entidade técnica será feita mediante
Portaria do DENATRAN publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Art. 52. A ITL somente terá autorização para desempenhar suas atividades após a
publicação da sua Portaria de licenciamento no Diário Oficial da União e mediante o
atendimento dos procedimentos para o acesso aos dados dos sistemas e subsistemas
informatizados do DENATRAN conforme dispõe a Portaria DENATRAN nº 15, de 18
de janeiro de 2016, ou as suas sucessoras.
Art. 53. As empresas deverão a partir de 1º de julho de 2017 atender o disposto nos
Artigos 35, 36, 39 e 40, sendo facultada a sua antecipação.
Diretor
ANEXO I
TERMOS E DEFINIÇÕES
ANEXO II
Inspeção de segurança em veículos rodoviários com peso bruto total (PBT) acima de
2
3.500kg - modificação, fabricação, artesanal e recuperados de sinistro.
Sim ( )
2.1 Veículos automotores
Não ( )
Sim ( )
2.2 Veículos rebocáveis
Não ( )
Inspeção Técnica Veicular (ITV) nos veículos de transporte rodoviário Sim ( )
3 internacional de cargas e passageiros, conforme Resolução CONTRAN nº
359, de 29 de setembro de 2010. Não ( )
Sim ( )
Inspeção de segurança nos veículos de transporte coletivo de passageiros
4
regulamentados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
Não ( )
Nome(s) do(s) responsável(is) técnico(s) e respectivo(s) registro(s) no CREA:
P. Deferimento.
_____________________________________________________________
ANEXO III
PADRÃO DA FACHADA
2. Dimensões e orientações:
2.2.2. Fonte: Verdana Bold, em caixa alta para o texto “INSPEÇÃO VEICULAR” e
Verdana Regular, em caixa alta e baixa, ambos alinhados a direita, para o texto
“Instituição Técnica Licenciada pelo DENATRAN e acreditada pelo INMETRO”. O
tamanho das fontes deverá manter a proporcionalidade apresentada na figura acima.
2.3.1. Cor de fundo: azul Pantone 286 C (CMYK C100 M85 Y10 K0 ou RGB R0 G50
B160)
2.3.2. Fonte: Verdana Regular. A critério da empresa, o texto poderá estar disposto em
uma ou duas linhas, a depender do número de caracteres para a informação.
2.7. Espaço do logotipo: o logo deve ser posicionado em uma área inscrita em um
quadrado de dimensões 3/5 x.
RESOLUÇÃO Nº 632, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2016.
RESOLVE:
CAPÍTULO I
§2º Entende-se por ETP a pessoa jurídica de direito público ou privado sem fins
lucrativos reconhecida pelos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de
Trânsito para realizar o serviço de inspeção veicular de modo excepcional e precário.
§2º As ETPs não podem prestar os serviços de inspeção de que trata o caput
deste Artigo.
§1º A ETP deve ter no objeto de seu ato constitutivo a execução das atividades
de perícia científica, treinamento, pesquisa e desenvolvimento no setor automotivo.
CAPÍTULO II
DA LICENÇA DE FUNCIONAMENTO
Art. 7° A prestação deste serviço será formalizada mediante licença, nos termos
desta Resolução.
§1° A licença da ITL terá validade de quatro (04) anos, devendo a pessoa
jurídica requerer a renovação para continuidade da prestação do serviço de que trata esta
Resolução na forma a ser estabelecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da
União.
Art. 10. Havendo troca do seu quadro societário ou do seu quadro técnico, a ITL
deverá comunicar o órgão máximo executivo de trânsito da União.
Art.11. A ITL ou ETP somente poderá realizar a atividade de que trata esta
Resolução após a publicação de sua licença de funcionamento no Diário Oficial da
União e após firmar contrato de acesso aos sistemas conforme procedimento
estabelecido pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.
CAPÍTULO III
DO SERVIÇO ADEQUADO
§1º Para efeito desta Resolução, entende-se por serviço adequado é o que
satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade,
cortesia na sua prestação e modicidade do valor cobrado pelo serviço prestado.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS
Art. 14. Sem prejuízo do disposto na Lei nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990,
são direitos e obrigações dos usuários:
CAPÍTULO V
V - incentivar a competitividade;
CAPÍTULO VII
Art. 17. Incumbe aos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal:
CAPÍTULO VIII
Art. 19. Para obter e manter a licença de funcionamento a pessoa jurídica deverá
executar exclusivamente atividades pertinentes à inspeção veicular.
Art. 23. A ITL e a ETP deverão possuir sistema automatizado que permita a
rastreabilidade dos registros e dados armazenados de todas as inspeções efetuadas.
Art. 24. Os equipamentos utilizados pela ITL e ETP devem ter comunicação
criptografada e não devem apresentar os valores coletados, sendo necessário a sua
homologação, conforme os procedimentos a serem estabelecidos pelo órgão máximo
executivo de trânsito da União.
Art. 26. O CSV, expedido pela ITL ou pela ETP por meio do SISCSV, terá
validade em todo o território nacional.
Parágrafo único. O CSV deverá ser aceito por qualquer órgão ou entidade do
Sistema Nacional de Trânsito, independente da Unidade da Federação em que ele foi
emitido e sem a necessidade de qualquer outra chancela a não ser a do próprio SISCSV.
CAPÍTULO IX
I - advertência;
Art. 29. A ITL ou a ETP que tiver a licença cassada poderá requerer sua
reabilitação para a prestação do serviço de inspeção veicular, depois de decorridos dois
anos da cassação.
§5º As ITLs que contarem em seus quadros com sócios, engenheiros e inspetores
técnicos de outras ITL cuja licença de funcionamento tenha sido cassada, terão sua
licença e o acesso ao SISCSV suspensos até a sua regularização perante o órgão
máximo executivo de trânsito da União.
CAPITULO X
Art. 30. A ITL e a ETP deverão manter em arquivo os registros dos resultados de todas
as inspeções realizadas e a seguinte documentação:
Parágrafo único. Casos excepcionais, em que por razões técnicas a inspeção não
puder ser realizada na instalação licenciada terão seus procedimentos estabelecidos em
regulamento específico do órgão máximo executivo de trânsito da União.
Art. 35. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as Resoluções CONTRAN nº 232, de 30 de março de 2007, nº 237, de 11 de
maio de 2007 e nº 266, de 19 de dezembro de 2007 e demais disposições em contrário.
Noboru Ofugi
Agência Nacional de Transportes Terrestres
ANEXO
Irregularidades
Passíveis de Sanções 1ª 2ª 3ª
Item Administrativas
Oc. Oc. Oc.
Apresentar informações
não verdadeiras às
autoridades de trânsito, ao
INMETRO e ao órgão
01 A S30 S90
máximo executivo de
trânsito da União.
Realizar inspeção fora da
02 C --- ---
instalação licenciada.
Deixar de exigir do cliente
03 a apresentação de S30 S60 S90
documento obrigatório.
Emitir Certificado de
Segurança Veicular fora
04 S30 S60 C
do escopo do
licenciamento.
Realizar inspeção em
desacordo com o
05 S30 S60 C
respectivo regulamento
técnico
Emitir Certificados
06 assinados por profissional S30 S60 C
não habilitado.
Deixar de apresentar ao
responsável, Certificados,
07 Selos e/ou equivalentes S30 S60 C
que lhe tenham sido
fornecidos.
Repassar Certificados,
08 Selos e ou equivalentes S30 S60 C
para terceiros.
Deixar de armazenar
09 S30 S60 C
registros de inspeção.
Registrar a inspeção de
10 forma ilegível ou sem A S30 S60
oferecer evidência nítida.
Fraudar o Certificado de
11 Segurança Veicular - C --- ---
CSV.
Fraudar registro de
12 C --- ---
inspeção ou documento
fiscal
Emitir Certificado de
Segurança Veicular - CSV
13 C --- ---
sem a realização de
inspeção.
Manipular dados contidos
14 no arquivo de sistema de C --- ---
imagens
Preencher Certificados,
Selos e/ou equivalentes
15 A S30 S60
em desacordo com o
documento de referência.
Deixar de emitir ou emitir
16 documento fiscal de forma S30 S60 S90
incorreta.
Utilizar quadro técnico de
17 funcionários sem a S30 S60 C
qualificação requerida.
Deixar de utilizar
equipamento
18 indispensável à realização S30 S60 C
de inspeção ou utilizar
equipamento inadequado.
Deixar de prover
informação que seja
19 devida ao órgão máximo A S30 S90
executivo de trânsito da
União e /ou INMETRO.
Deixar de conceder, a
qualquer tempo, livre
acesso ao órgão máximo
executivo de trânsito da
20 S30 S90 C
União e ou INMETRO às
instalações, registros e
outros meios vinculados à
licença.
Manter não-conformidade
crítica aberta por tempo
superior a 30 (trinta) dias
ou outro qualquer
21 A S60 C
acordado com o órgão
máximo executivo de
trânsito da União e /ou
INMETRO.
Deixar de registrar
22 A S30 S60
reclamações ou de tratá-la
Utilizar pessoal sub-
23 contratado para serviços A S60 C
de inspeção.
Emitir Certificado de
Segurança Veicular - CSV
24 S30 S60 C
a veículo que não foi
previamente autorizado
pelos órgãos ou entidades
executivos de trânsito dos
Estados e do Distrito
Federal.
Deixar de comunicar
desligamento de
25 funcionário da empresa ao A S30 S60
órgão máximo executivo
de trânsito da União.
Deixar de emitir
26 Certificado de não- A S30 S60
conformidade no SISCSV
Emitir CSV a veículo que
27 não possua item de S30 S60 S90
segurança obrigatório.
Cancelar CSV sem
28 S30 S60 S90
justificativa
Realizar inspeção sem a
presença do engenheiro
29 A S30 S60
responsável técnico na
ITL/ETP.
Possuir instalações físicas
em desacordo com as
30 especificações do órgão A S30 S60
máximo executivo de
trânsito da União
Deixar de utilizar
Equipamentos de Proteção
31 A S30 S60
Individual na realização
de inspeção.
Exercer atividade
conflitante com a
32 C --- ---
atividade de inspeção
veicular.
Deixar de comunicar
previamente ao órgão
máximo executivo de
trânsito da União,
qualquer alteração,
33 modificação ou A S30 S60
introdução técnica, capaz
de interferir na prestação
de serviço licenciado ou
naquele de natureza
contratual.
Utilizar engenheiro não
34 S30 S60 S90
cadastrado no SISCSV.
Não possuir equipamento
35 necessário ou adequado ao S30 S60 S90
escopo de licenciamento.
Emitir CSV a veículo em
36 desacordo com o S30 S60 S90
regulamento técnico
Suspensão
Não possuir certificado de
temporária da
37 acreditação do INMETRO
licença até
vigente.
regularização.
Interromper as atividades
da empresa sem prévio
38 aviso ao órgão máximo A S30 S60
executivo de trânsito da
União
Não realizar a prestação
de serviço para o qual foi
licenciado em razão de
39 S30 S60 S90
fiscalização do órgão
máximo executivo de
trânsito da União.
Deixar de realizar
inspeção completa a
veículo em retorno para
40 S30 S60 S90
verificação de não-
conformidades após 30
dias.
Permitir a circulação de
pessoas estranhas ao
41 corpo de funcionários da A S30 S60
empresa na linha de
inspeção.
Permitir a participação de
pessoa estranha ao corpo
42 S30 S60 S90
técnico da empresa na
realização de inspeção.
Emitir laudos, pareceres,
relatórios, entre outros
43 S30 S60 S90
documentos não afetos a
atividade de ITL.
Emitir CSV de maneira
incompleta ou com dados
44 A S30 S60
que divergem do veículo
inspecionado
Emitir CSV a veículo que
45 possua equipamento S30 S60 S90
proibido.
Fraudar documento
46 solicitado pela C --- ---
fiscalização.
Realizar inspeção para
escopo divergente da
47 S30 S60 S90
alteração realizada no
veículo.
Deixar de possuir
Suspensão
habilitação jurídica,
temporária da
48 regularidade fiscal ou
licença até
qualificação técnica a
regularização.
qualquer tempo.
Realizar inspeção para
escopo divergente da
autorização prévia do
49 S30 S60 S90
órgão executivo de
trânsito do Estado ou do
Distrito Federal
Deixar de realizar
50 procedimento de inspeção S30 S60 S90
afeto ao escopo.
Não possuir equipamento
51 S30 S60 S90
necessário à inspeção
Emitir CSV a veículo
reprovado na linha de
52 S30 S60 S90
inspeção ou nos demais
testes e ensaios
Manter quadro societário
ou engenheiro de empresa
53 S30 S90 C
cassada após os trinta dias
da publicação da sanção
Deixar a ETP de se
54 C --- ---
licenciar como ITL
Impedir ou não
disponibilizar acesso
55 remoto aos seus S30 S60 S90
equipamentos, registros e
câmeras.
Emitir laudo para veículo
56 S30 S60 S90
objeto de CSV
Legenda:
A Advertência
S30 Suspensão da licença por 30 dias
S60 Suspensão da licença por 60 dias
S90 Suspensão da licença por 90 dias
C Cassação da licença