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NORMA Nº: REV.


REGULAMENTO PARA A ACREDITAÇÃO DE NIT-DIOIS-001 21
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
JUN/2020 1/14

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Condições Gerais
9 Obrigações do OAC
10 Obrigações da Cgcre
11 Escopos para a Acreditação
12 Documentação para Acreditação e Extensão da Acreditação
13 Avaliação
14 Tratamento de Não Conformidades
15 Registros
16 Comunicação de Mudanças na Acreditação
17 Sanções Aplicáveis aos OAC
18 Mudanças nos Requisitos e Regulamentos da Acreditação
19 Reclamações e apelações
Anexo A – Esquemas de acreditação/Esquemas de avaliação da conformidade
Anexo B – Documentação Legal para Abertura de Processos no Orquestra
Anexo C – Documentação SGQ para Abertura de Processos no Orquestra

1 OBJETIVO

Esta Norma estabelece o Regulamento para a Acreditação de Organismos de Inspeção, incluindo


direitos e deveres da Cgcre e dos Organismos, bem como condições necessárias para a concessão e a
manutenção da acreditação de Organismos de Inspeção.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Norma aplica-se à Diois e aos organismos de inspeção acreditados e em fase de acreditação.

3 RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela revisão e cancelamento desta Norma é da Diois.

4 HISTÓRICO DAS REVISÔES

Revisão Data Itens revisados


20 MAI/2020 - Alteração do item 8.20.

21 JUN/2020 - Alteração de todas as linhas do anexo A da coluna “Esquemas de


Acreditação ABNT ISO/IEC 17020:2012”;
- Alteração das linhas 11 e 12 do anexo C; e
- Inclusão da linha 15 do anexo C.
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5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR ISO/IEC 17020 Avaliação de Conformidade – Requisitos para o Funcionamento de


Diferentes Tipos de Organismos que Executam Inspeção
ABNT NBR ISO/IEC 17000 Avaliação de Conformidade – Vocabulário e Princípios Gerais
FOR-Cgcre-391 Informações do Organismo de Inspeção
NIE-Cgcre-009 Uso da marca, do símbolo e de referências à acreditação
NIE-Cgcre-010 Decisão das Atividades de Acreditação de Organismos de Avaliação
da Conformidade
NIE-Cgcre-032 Tratamento de Apelação
NIE-Cgcre-046 Análise da Documentação Legal dos Organismos de Avaliação da
Conformidade e das Instalações de Testes BPL
NIE-Cgcre-139 Confidencialidade e Imparcialidade
NIE-Cgcre-140 Preços dos Serviços de Acreditação de Organismos de Certificação
e de Inspeção
NIE-Cgcre-141 Aplicação de Sanções aos Organismos de Avaliação da
Conformidade
NIT-Diois-006 Procedimento para Acreditação de Organismos de Inspeção
NIT-Diois-008 Aplicação da ABNT NBR ISO IEC 17020:2012 para a Acreditação
de Organismo de Inspeção – ILAC P-15:06/2014
NIT-Diois-010 Análise da documentação para acreditação de organismos de
inspeção
NIT-Diois-013 Avaliação de Organismos de Inspeção
NIT-Diois-014 Tratamento de não conformidades detectadas durante avaliações de
organismos de inspeção
NIT-Diois-016 Requisitos para a Calibração e Verificação de Linhas de Inspeção
NIT-Diois-019 Critérios Específicos para a Acreditação de Organismo de Inspeção
NIT-Diois-021 Política e Requisitos para Participação em Ensaios de Proficiência
pelos Organismos de Inspeção
NIT-Diois-022 Critérios Específicos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Empreendimentos de Infraestrutura

6 SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


CFT Campos de Futebol
Cgcre Coordenação-Geral de Acreditação
CLT Consolidação das Leis de Trabalho
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
CPF Cadastro de Pessoa Física
CTPS Carteira de Trabalho e Previdência Social
Diois Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção
DOQ Documento Orientativo da Qualidade
EEE Eficiência Energética em Edificações
EI Empreendimentos de Infraestrutura
END Ensaios Não Destrutivos
ETCA Emenda ao Termo de Compromisso de Acreditação
FOR Formulário
IEC International Electrotechnical Committee (Comitê Eletrotécnico Internacional)
IG Instalações de Gás
Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(continua)
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ISO International Organization for Standardization (Organização Internacional para


Normalização)
IV Inspeção Veicular
LI Local de Inspeção
NBR Norma Brasileira
NIE Norma Inmetro Específica
NIT Norma Inmetro Técnica
OAC Organismo de Avaliação da Conformidade
OG Óleo e Gás
OIA Organismo de Inspeção Acreditado
PP Produtos Perigosos
RBC Rede Brasileira de Calibração
RG Registro Geral de Pessoas Físicas
RT Responsável Técnico
SGQ Sistema de Gestão da Qualidade
ST Supervisor Técnico
SV Segurança Veicular
TCA Termo de Compromisso de Acreditação

7 DEFINIÇÕES

Para os fins desta Norma, são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000, ABNT
NBR ISO/IEC 17020, nos procedimentos da Cgcre/Diois, e nesta norma.

7.1 Escopo da acreditação

Serviços específicos de avaliação da conformidade para os quais a acreditação, de acordo com uma
determinada norma de acreditação do OAC, é desejada ou foi concedida.

Nota - O escopo incluirá todos os locais em que o OAC opera e nos quais são realizadas atividades
principais.

7.2 Tipo de Acreditação

Classificação de acreditação segundo critérios gerais e específicos de acreditação.

7.3 Extensão da acreditação

Processo de ampliação do escopo de acreditação.

7.4 Redução da acreditação

Processo de cancelamento da acreditação para parte do escopo de acreditação.

7.5 Arquivamento

Ato de interromper definitivamente uma solicitação de acreditação ou de extensão da acreditação, a


qualquer momento, antes da sua concessão, por solicitação do OAC ou por decisão da Cgcre, em
decorrência da falta de documentação, decurso de tempo ou inadimplência financeira.
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7.6 Sistema Orquestra

Sistema informatizado utilizado pela Cgcre para gerenciamento de processos, disponível no sítio
“http://orquestra.inmetro.gov.br”.

7.7 Organismo Multilocal

Organização com um escritório central designado e que realiza atividades de avaliação da


conformidade em mais de um local (Local de Inspeção), que possua um único Representante
Corporativo (usualmente um gerente da qualidade ou denominação equivalente), um único manual da
qualidade e que tenha os mesmos procedimentos para atividades similares. Além disso, todas as
instalações onde a Organização opera devem estar submetidas a esse sistema de gestão da qualidade
único, definido, implementado e monitorado pelo escritório central e devem ter um vínculo legal direto
entre eles, com CNPJ de matriz e filiais.

8 CONDIÇÕES GERAIS

8.1 As acreditações são conduzidas pela Cgcre/Diois utilizando-se a norma ABNT NBR ISO/IEC 17020,
NIT-Diois-008, critérios específicos para cada tipo de acreditação, documentos normativos da Cgcre,
legislações governamentais pertinentes e Portarias Inmetro aplicáveis à acreditação.

8.1.1 Os critérios específicos estão estabelecidos na Nit-Diois-019.

8.2 A acreditação significa que o organismo de inspeção acreditado apresenta competência técnica na
atividade identificada pelo seu escopo de acreditação.

8.3 Cabe à Cgcre conceder a acreditação aos organismos de avaliação da conformidade necessários
ao desenvolvimento da infraestrutura de serviços tecnológicos no País, em conformidade com as
normas, guias e regulamentos internacionais reconhecidos.

8.4 A Cgcre é responsável pela concessão, manutenção, extensão, suspensão, redução e


cancelamento da acreditação de organismos, cuja regulamentação é objeto desta Norma.

8.5 A concessão, manutenção e extensão da acreditação estão condicionadas ao OAC que:

a) se comprometer em cumprir todas as cláusulas do Termo de Compromisso de Acreditação;


b) atender aos requisitos da acreditação estabelecidos pela Cgcre para a modalidade as quais se
aplicam;
c) atender a este regulamento e a todos os demais documentos normativos estabelecidos pela Cgcre,
aplicáveis à modalidade.

8.6 A Cgcre estabelece documentos normativos (NIE, NIT) e orientativos (DOQ) que estão
disponibilizados no site da Acreditação https://www4.inmetro.gov.br/acreditacao.

8.7 Os documentos normativos constituem igualmente requisitos para a acreditação, pois definem as
políticas, os critérios e os regulamentos para a concessão e a manutenção da acreditação. A
conformidade do OAC a estes documentos é avaliada em todas as etapas da acreditação.

8.8 A tomada de decisão sobre a concessão, manutenção, extensão, suspensão, redução e


cancelamento da acreditação de organismos está estabelecida na NIE-Cgcre-010.
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8.9 Os gestores de acreditação da Diois e demais pessoas envolvidas nos processos de acreditação
comprometem-se a tratar todas as informações acessadas durante a acreditação como confidenciais e
a atuar de forma imparcial, conforme estabelecido na NIE-Cgcre-139.

8.10 O organismo solicitante da acreditação, caso esteja acreditado para outro tipo de atividade, não
pode estar em débito financeiro com a Cgcre. Caso contrário, a Diois deve interromper o processo de
acreditação, só dando continuidade ao mesmo quando forem sanadas as pendências.

8.11 A concessão da acreditação é condicionada ao cumprimento de todos os requisitos previstos nos


respectivos critérios de acreditação adotados pela Cgcre e à implementação de ações corretivas para
eliminar as causas de todas as não conformidades eventualmente constatadas, dentro dos prazos
acordados. O não cumprimento destes prazos pelo organismo desobrigará a Cgcre de dar
prosseguimento ao processo de acreditação.

8.12 A manutenção da acreditação é condicionada à conclusão das avaliações de supervisão e ao


fechamento de todas as não conformidades constatadas.

8.13 A extensão da acreditação é condicionada à análise da capacitação do organismo para atuar nos
escopos solicitados.

8.14 A redução do escopo de acreditação pode se dar pela Cgcre por constatação do não atendimento
aos requisitos que levaram à acreditação original ou por solicitação do organismo acreditado.

8.15 A suspensão da acreditação pode se dar pela Cgcre por constatação do não atendimento aos
requisitos que levaram à acreditação original ou por solicitação do organismo acreditado. Pode ser
integral, cobrindo todos os escopos, ou parcial, afetando apenas determinados escopos.

8.15.1 O prazo máximo para o OAC formalizar o início do processo de Retomada da Acreditação é de
24 meses após a data da aplicação da sanção de suspensão da acreditação. Após este prazo, a
acreditação ou o escopo serão cancelados.

8.16 O cancelamento da acreditação pode se dar pela Cgcre por constatação do não atendimento aos
requisitos que levaram à acreditação original ou por solicitação do organismo acreditado.

8.16.1 No caso em que o órgão regulamentador cancele as atividades do organismo acreditado, a


Cgcre automaticamente cancelará a acreditação do organismo nos escopos referentes às atividades
regulamentadas.

8.17 A Diois pode, a qualquer momento, realizar avaliações extraordinárias, com ou sem aviso prévio,
sempre que forem suscitadas dúvidas quanto à credibilidade das inspeções realizadas pelo Organismo.

Nota - As avaliações extraordinárias, sem aviso prévio, podem ser chamadas de visita técnica.

8.18 A formalização da acreditação é o Certificado de Acreditação, emitido com a data da concessão da


acreditação e, quando aplicável, com o(s) respectivo(s) anexo(s).

8.19 O organismo solicitante da acreditação somente pode divulgar a sua condição de organismo
acreditado após receber o Certificado de Acreditação

8.20 O ciclo de acreditação é de 5 (cinco) anos a partir da data da concessão.

8.21 A identificação e as condições de uso do símbolo e de referências à acreditação devem atender à


NIE-Cgcre-009.
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8.22 O organismo acreditado terá sua acreditação cancelada se houver insolvência, no caso de
sociedade civil, ou falência, se sociedade comercial.

8.23 O organismo acreditado, a qualquer momento, pode solicitar formalmente à Cgcre o cancelamento
da sua acreditação. Devem ser observadas as obrigações estabelecidas entre o organismo e a Cgcre.

8.24 Todas as etapas de um processo de acreditação, desde o recebimento da solicitação de


acreditação, até a sua conclusão, devem ser registradas no sistema Orquestra, incluindo a anexação
dos relatórios e de toda a documentação gerada durante o processo de acreditação.

8.25 Os prazos que todos os envolvidos nos processos de acreditação devem cumprir, inclusive os
organismos, estão estabelecidos na norma NIT-Diois-006.

9 OBRIGAÇÕES DO OAC

9.1 A Cgcre requer que o OAC atenda às seguintes condições:

a) cumprir, continuamente, com os requisitos de acreditação estabelecidos em normas, para as


atividades para as quais foi acreditado;
b) permitir o acesso às informações, documentos e registros necessários à avaliação;
c) quando solicitado, fornecer informações, documentos e registros de inspeção à Cgcre;
d) permitir o acesso àqueles documentos que fornecem informações relativas ao seu nível de
independência e imparcialidade, em relação aos seus organismos relacionados;
e) assumir a responsabilidade pelas providências necessárias para a realização de avaliações, bem
como aceitar todas as avaliações programadas;
f) quando solicitado pela Cgcre, aceitar a inclusão de avaliadores em treinamento, avaliadores de pares
e observadores, durante as avaliações;
g) emitir declarações relativas à acreditação somente no que concerne ao escopo acreditado pela
Cgcre;
h) utilizar sua acreditação de maneira a não prejudicar a reputação da Cgcre;
i) pagar os custos referentes à acreditação;
j) atuar dentro de preceitos éticos e morais evitando qualquer forma de constrangimento aos
representantes da Cgcre;
k) informar à Cgcre a respeito de alterações significativas pertinentes à sua acreditação, em qualquer
aspecto do seu “status” ou operação;
l) assumir a responsabilidade sobre a guarda e utilização dos certificados a serem emitidos, oriundos
da sua acreditação, bem como informar imediatamente à Cgcre sobre qualquer perda, extravio, furto ou
roubo destes certificados;
m) quando solicitado, fornecer acomodações e cooperação necessárias para permitir que a Cgcre
verifique o atendimento aos requisitos de acreditação. Isto se aplica a todas as instalações onde os
serviços de inspeção são realizados; e
n) enviar à equipe avaliadora comprovação de compra das passagens aéreas, quando aplicável, com
um mês de antecedência da avaliação programada pela Cgcre.
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10 OBRIGAÇÕES DA CGCRE

10.1 Cabe à Cgcre:

a) tornar disponíveis as informações a respeito do “status” atual das acreditações que concedeu aos
OAC;
b) fornecer informações sobre acordos internacionais dos quais participa; e
c) comunicar a respeito de quaisquer alterações nos seus requisitos de acreditação e verificar que cada
organismo acreditado realize os ajustes que se fizerem necessários.

11 ESCOPOS PARA A ACREDITAÇÃO

11.1 O escopo da acreditação deve estar conforme o tipo de acreditação disposto no Anexo A desta
Norma.

11.2 Um mesmo organismo pode ser acreditado para mais de um tipo de acreditação. Neste caso, cada
solicitação será tratada de maneira distinta.

12 DOCUMENTAÇÃO PARA ACREDITAÇÃO E EXTENSÃO DA ACREDITAÇÃO

12.1 Para acesso ao sistema Orquestra, o OAC deve fazer o seu próprio cadastro através do seguinte
endereço: https://orquestra.inmetro.gov.br/workbase/wusersignin.aspx?g=mWB6bazaCE0%3d.

12.2 Para solicitação de acreditação inicial ou extensão da acreditação, o organismo deve enviar pelo
sistema Orquestra toda a documentação estabelecida nos Anexos B e C desta norma.

12.3 O Organismo acreditado que pretende operar em novo(s) LI deve formalizar à Diois a solicitação
de operação por meio do sistema Orquestra.

12.4 Quando se tratar de Locais de Inspeção, ou outros locais operacionais (incluindo sites virtuais), o
organismo deve providenciar o cadastramento de Emendas ao Termo de Compromisso de Acreditação
para cada Local de Inspeção/local operacional.

12.5 O início das atividades está condicionado à realização de avaliação pela Cgcre no novo local e o
resultado desta avaliação.

12.6 A análise da documentação será realizada de acordo com o disposto na norma NIT-Diois-010.

12.7 A análise da documentação legal será analisada de acordo com o disposto na norma NIE-Cgcre-
046.

13 AVALIAÇÃO

13.1 Os tipos de avaliação, requisitos de amostragem e demais informações sobre a realização das
avaliações estão dispostos na norma NIT-Diois-013.

13.2 A Diois não realiza visitas preliminares antes da avaliação inicial de um organismo de inspeção em
fase de acreditação ou de uma avaliação para extensão de escopo de acreditação.
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14 TRATAMENTO DE NÃO CONFORMIDADES

14.1 A sistemática para o tratamento das não conformidades está estabelecida na NIT-Diois-014.

15 REGISTROS

15.1 Registros de Filmagens

15.1.1 Quando for necessário encaminhar arquivos de vídeo (filmagens) no sistema Orquestra, o
organismo deve atender ao seguinte formato:
- Formato AVI ou MP4;
- Compatibilidade para execução com o Microsoft Windows Media Player;
- Resolução mínima de 320 x 240 (4:3 - Colorido);
- Tamanho máximo de 20 Mega Bytes (MB);
- Taxa de bits mínima de 400 kbps;
- Taxa de 30 quadros por segundo;
- Arquivo compactado em formato .zip;
- Cada arquivo deve abrir independentemente de outras partes.

15.1.2 Além das configurações listadas acima, o vídeo deverá ser gerado e enviado na íntegra, ainda
que em partes.

15.1.3 O organismo deve permitir também a visualização, em formato de “tela cheia/inteira”, das
características externas do veículo, inclusive a identificação da sua placa ou do local de instalação
quando a mesma não existir (veículo 0 km).

15.1.4 O organismo deve identificar cada arquivo de vídeo anexado ao Sistema Orquestra descrevendo
as informações sobre qual etapa da inspeção é possível analisar em cada arquivo.

Nota - O organismo deve utilizar o campo comentário disponível na tela de “carregar novo arquivo” do
sistema Orquestra.

15.2 Registros Fotográficos e outros registros

15.2.1 Quando necessário encaminhar registros fotográficos, cópias de processos de inspeção e/ou
documentos do sistema de gestão revisados como evidências no sistema Orquestra, o organismo deve
anexá-los no formato .pdf. Além disso, os trechos revisados (documentos do sistema de gestão) devem
ser demarcados claramente.

15.3 Evidências de não conformidades/irregularidades

15.3.1 Os arquivos que representam as evidências de tratamento de não conformidades/irregularidades


devem ser agrupados em pastas e compactados em formato .zip ou .rar. Preferencialmente, cada pasta
deve representar uma não conformidade/irregularidade. O limite de tamanho dos arquivos a serem
anexados ao sistema Orquestra é de 20 MB. Quando um arquivo ou conjunto de arquivos
ultrapassarem este tamanho, deve-se dividi-los em partes agrupadas e compactadas nos formatos .zip
ou .rar. Deve-se nomear as pastas claramente indicando a não conformidade e a parte correspondente.
Exemplos: NC_01_de_05.zip / NC_02_de_03_parte_01.zip.

15.3.2 Arquivos encaminhados fora dos padrões acima serão desconsiderados e as não conformidades
permanecerão abertas.
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16 COMUNICAÇÃO DE MUDANÇAS NA ACREDITAÇÃO

16.1 O organismo deve comunicar imediatamente à Cgcre, através do Sistema Orquestra, mudanças
que afetem a conformidade aos requisitos da acreditação. Tais mudanças são: endereço, acesso a
endereços web do organismo de acesso obrigatório para a Diois, contrato social e e-mail.

Nota 1 - No caso em que seja alterado o acesso a endereços web diversos (link de registros
fotográficos, link de reclamações etc.), o organismo deve comprovar à Diois a migração de todos os
registros para esse novo link.

Nota 2 - O acesso a link de registros diversos aplica-se a tipos específicos de acreditação, conforme
estabelecido na NIT-Diois-019.

16.2 Para cada tipo de mudança, o organismo deve anexar ao Sistema Orquestra a documentação
descrita nos Anexos B e C desta norma.

16.3 Sempre que uma mudança impactar na conformidade do organismo aos requisitos de acreditação
(ex. endereço), a Diois pode realizar uma avaliação, antes do início de operação do organismo a fim de
verificar a conformidade deste aos requisitos de acreditação.

17 SANÇÕES APLICÁVEIS AOS OAC

17.1 As sanções que devem ser aplicadas aos organismos de inspeção acreditados em decorrência da
atestação do não cumprimento dos requisitos de acreditação estão previstas na NIE-Cgcre-141.

17.2 Quando da aplicação de sanção, o OAC deve em todos os casos:

a) adotar ações adequadas ao impacto dos problemas encontrados em serviços já realizados – análise
de abrangência;
b) adotar ações para impedir reincidências das não conformidades que deram origem à sanção e
evidenciá-las à Cgcre;
c) tomar providências imediatas para invalidar os serviços prestados e eliminar todo material,
propaganda, página de Internet, documento ou registro onde haja uso indevido da acreditação e
evidenciá-las à Cgcre.

17.3 Para organismos de inspeção solicitantes de acreditação ou de extensão da acreditação, a Diois


poderá aplicar a sanção de Arquivamento de Processo.
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17.4 São situações passíveis da aplicação de sanção de arquivamento de processo:

a) atuação como acreditado antes da formalização da acreditação ou da extensão da acreditação;


b) não atendimento aos critérios de acreditação dentro dos prazos estipulados num processo de
concessão ou extensão;
c) existência de indícios de comportamentos fraudulentos, prestação de qualquer informação falsa ou
ocultação de qualquer informação relevante durante o processo de concessão ou extensão;
d) documentação do sistema de gestão do organismo não demonstra que o organismo interpretou e
incorporou os requisitos de acreditação;
e) procedimentos de inspeção que não demonstram como as atividades de inspeção devem ser
realizadas ou que falham em identificar os pontos críticos que devem ser verificados;
f) constatação de que a auditoria interna e análise crítica do sistema de gestão não foram realizadas ou
foram realizadas de forma genérica e superficial;
g) constatação de que o organismo não relaciona os equipamentos necessários às atividades de
inspeção;
h) constatação de que o organismo não descreve um sistema de registros compatível com o escopo
pleiteado.

17.5 O organismo acreditado pode ser notificado pela Cgcre da sanção aplicada, com indicações
quanto ao prazo máximo para atendimento das exigências objeto da sanção, quando aplicável.

17.5.1 Caso o organismo queira renunciar ao prazo integral, o organismo deve responder à notificação
e declarar formalmente através do Sistema Orquestra, no campo comentários, que não necessita do
restante do prazo.

17.6 Durante o período de suspensão da acreditação, por decisão da Cgcre ou por solicitação do OAC,
o OAC deve continuar a cumprir as obrigações financeiras estabelecidas nos documentos normativos
da Cgcre.

17.7 A interrupção da suspensão, parcial ou integral, por iniciativa da Cgcre, está condicionada à
comprovação, por parte do organismo acreditado, do atendimento às exigências objeto da sanção. À
critério da Diois, a interrupção da suspensão pode ser condicionada à realização de uma avaliação e do
resultado desta avaliação.

17.8 No caso de cancelamento da acreditação, por decisão da Cgcre ou por solicitação do OAC, o OAC
deve cumprir as obrigações financeiras estabelecidas na norma NIE-Cgcre-140, até a data de decisão
do cancelamento.

17.8.1 O organismo deve manter todos os registros de inspeção pelo prazo determinado nos requisitos
específicos de acreditação.

17.9 A Cgcre poderá não conceder o cancelamento da acreditação por solicitação do organismo no
caso de haver processo administrativo instaurado contra ele para apuração de irregularidade(s). O
cancelamento da acreditação por solicitação do OIA, no curso de um processo administrativo, será
concedido unilateralmente pela Cgcre desde que o organismo assuma a existência da(s)
irregularidade(s) e sua incapacidade em saná-la(s). Nesse caso, será aplicada a sanção prevista na
Nie-Cgcre-141 para cancelamento.

17.10 No caso de arquivamento de solicitação de acreditação ou extensão, o OAC deve cumprir as


obrigações financeiras estabelecidas na norma NIE-Cgcre-140, até a data do arquivamento.

17.11 No caso em que o organismo esteja suspenso voluntariamente, a formalização do cancelamento


da acreditação poderá ocorrer automaticamente depois de decorridos 24 meses.
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17.12 Além das sanções estabelecidas neste documento, a Cgcre cancelará a acreditação do OAC nos
seguintes casos:

a) na hipótese de falência, se a sociedade for comercial;


b) na hipótese de insolvência, se a sociedade for civil.

17.13 A aplicação de sanção não se opõe a uma ação judicial por parte do Inmetro, de terceiros, de
órgãos regulamentadores, de autoridades públicas ou de quaisquer outras partes interessadas.

17.14 Nos casos de organismos multilocais, as sanções poderão ser aplicadas a todos os locais
conforme a abrangência da(s) irregularidade(s).

18 MUDANÇAS NOS REQUISITOS E REGULAMENTOS DA ACREDITAÇÃO

18.1 Quaisquer mudanças neste regulamento, nos requisitos da acreditação e nos outros documentos
normativos estabelecidos pela Cgcre são notificadas ao OAC. Quando as mudanças afetarem a
operação do OAC, a Diois notifica o OAC e lhe concede um prazo para implementar as ações
necessárias em decorrência das mudanças.

19 RECLAMAÇÕES E APELAÇÕES

19.1 As sugestões para melhoria, eventuais reclamações sobre a acreditação ou dúvidas sobre os
procedimentos internos para o tratamento delas devem ser encaminhadas diretamente à Cgcre no e-
mail saccgcre@inmetro.gov.br.

19.2 O OAC pode apresentar à Cgcre reclamação com respeito a qualquer ação tomada pela própria
Cgcre, ou por seus representantes, relativa a qualquer atividade da acreditação.

19.3 O OAC pode apresentar apelação contra qualquer decisão tomada pela Cgcre, seja relacionada à
concessão, extensão, suspensão, redução, cancelamento ou mudança da acreditação ou aplicação de
sanções previstas neste regulamento, devendo seguir o procedimento estabelecido na NIE-Cgcre-032.

19.4 A Cgcre estabelece as ações necessárias ao esclarecimento e solução das reclamações e ao


tratamento das apelações de forma imparcial.

19.5 A Cgcre se reserva o direito de realizar avaliações extraordinárias, sem aviso prévio, nas
instalações do OAC ou de qualquer organização que esteja fazendo uso da acreditação concedida ao
OAC, de modo a investigar o não cumprimento deste regulamento, particularmente quando do uso
indevido ou enganoso da acreditação.

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/ANEXO A
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ANEXO A – ESQUEMAS DE ACREDITAÇÃO/ESQUEMAS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

Esquemas de Acreditação Esquemas de Avaliação da


ABNT ISO/IEC 17020:2012 Conformidade
Nit-Diois-001
NIT-Diois-008 Portaria Inmetro nº 168/2008
Nit-Diois-010 Portaria Inmetro nº 260/2007
Nit-Diois-013 Portaria Inmetro nº 49/2010
Segurança Veicular (SV) Nit-Diois-014 Portaria Inmetro nº 30/2004
Nit-Diois-016 Portaria Inmetro nº 32/2004
Nit-Diois-019 Portaria Inmetro nº 14/2016
Nit-Diois-021 Procedimentos Internos dos Organismos
Portaria Denatran nº 27/2017
Nit-Diois-001; NIT-Diois-008, Nit-Diois-
Ensaios Não-destrutivos (END) 010; Nit-Diois-013; Nit-Diois-014; Nit- Procedimentos Internos dos Organismos
Diois-019; Nit-Diois-021
Nit-Diois-001
NIT-Diois-008 Portaria Inmetro nº 197/2004
Nit-Diois-010 Portaria Inmetro nº 91/2009
Equipamentos que Transportam
Nit-Diois-013 Portaria Inmetro nº 329/2012
Produtos Perigosos (PP)
Nit-Diois-014 Portaria Inmetro nº 299/2014
Nit-Diois-019 Procedimentos Internos dos Organismos
Nit-Diois-021
Nit-Diois-001; NIT-Diois-008,
Veículos que Transportam Produtos Portaria Inmetro nº 457/2008
Nit-Diois-010; Nit-Diois-013; Nit-Diois-014;
Perigosos (IV) Procedimentos Internos do Organismo
Nit-Diois-016; Nit-Diois-019; Nit-Diois-021
Nit-Diois-001; NIT-Diois-008
Portaria Inmetro nº 50/2013
Eficiência Energética de Edifícios (EEE) Nit-Diois-010; Nit-Diois-013; Nit-Diois-014;
Procedimentos Internos do Organismo
Nit-Diois-019; Nit-Diois-021
Nit-Diois-001´
NIT-Diois-008 IN CODIR nº 48/2015
Nit-Diois-010 Decreto nº 23.317/1997
Redes de distribuição interna de gases
Nit-Diois-013 IN CODIR nº 73/2018
combustíveis (IG)
Nit-Diois-014 Lei Estadual nº 6.890/2014
Nit-Diois-019 Procedimentos Internos do Organismo
Nit-Diois-021
Nit-Diois-001; NIT-Diois-008,
Inspeção Dimensional em Campos de
Nit-Diois-010; Nit-Diois-013; Nit-Diois-014; Procedimento Interno do Organismo
Futebol (CFT)
Nit-Diois-019; Nit-Diois-021
Nit-Diois-022; Nit-Diois-001; NIT-Diois-
Portaria Inmetro nº 367/2017
Empreendimentos de Infraestrutura (EI) 008, Nit-Diois-010; Nit-Diois-013; Nit-
Procedimentos Internos do Organismo
Diois-014; Nit-Diois-021
Nit-Diois-001; NIT-Diois-008, Nit-Diois-
Fabricação no Setor de Óleo e Gás (OG) 010; Nit-Diois-013; Nit-Diois-014; Nit- Procedimentos Internos do Organismo
Diois-019; Nit-Diois-021

______________

/ANEXO B
REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-001
21 13/14

ANEXO B – DOCUMENTAÇÃO LEGAL PARA ABERTURA DE PROCESSOS NO ORQUESTRA

Concessão Concessão
/Extensão /Extensão Mudança de Mudança de Autorização de
DOCUMENTAÇÃO
Organizações Administração Endereço Contrato Social LI
Privadas Pública

Termo de Compromisso de Acreditação TCA ou


ETCA, no caso de mudanças, em duas vias
1 X X X X X
originais, e cópia do RG e CPF da pessoa que
assina o TCA
Alvará de Funcionamento
Nota - Caso o Alvará mencione a exigência do
2 Laudo de Corpo de Bombeiro e/ou da Vigilância X X X X X
Sanitária, esses documentos também deverão
ser encaminhados.
Requerimento do Empresário, em caso de
3 empresa individual, devidamente registrada na X N/A X X X
Junta Comercial
Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em
vigor e de acordo com o Novo Código Civil,
devidamente registrado na Junta Comercial.
4 X X X X
Nota - No caso de sociedade por ações, deve ser X
apresentada a ata de eleição de seus
representantes
Prova de inscrição no cadastro do contribuinte
5 X X X X X
municipal
Decreto de Autorização, no caso de empresa ou
sociedade estrangeira em funcionamento no País
6 e Ato de Registro ou Autorização para X N/A X X X
Funcionamento, de acordo com o Novo Código
Civil, Artigo 1.134 e seus Parágrafos
Autorização do Órgão Regulamentador (quando
7 X X X X N/A
aplicável)

Informação sobre o n.º de CNPJ inscrito junto à


Receita Federal do Brasil, incluindo a informação
8 X X X X X
sobre os nº de CNPJ de filiais, quando se tratar
de acreditação em múltiplos locais

N/A: Não aplicável

______________

/ANEXO C
REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-001
21 14/14

ANEXO C – DOCUMENTAÇÃO SGQ PARA ABERTURA DE PROCESSOS NO ORQUESTRA


Alteração no Contrato
Concessão Mudança de
DOCUMENTAÇÃO Social (CNPJ e Razão Autorização de LI
/Extensão Endereço
Social)

Manual da Qualidade e informações sobre


1 as atividades conduzidas em todos os X X X
locais, incluindo site(s) virtual(is)

Procedimentos do SGQ, Lista mestra dos


documentos e Matriz de correlação do
2 X X X
Sistema da Qualidade e dos requisitos da
acreditação

Registros de realização da Auditoria Interna


3 X X X
e da Análise Crítica do SGQ

Procedimentos Técnicos dos escopos


4 solicitados, incluindo as Listas de Inspeção X X X
(check lists)

Lista de todo o corpo técnico com as


5 respectivas funções, nome, formação, CPF X X X
e o escopo autorizado a cada integrante

Currículo atualizado e registros de


6 treinamento nos escopos autorizados a X X
cada integrante

Cópias dos contratos de trabalho


7 (CLT/CTPS) ou de prestação de serviços X X X
(RT eventual)

Lista de equipamentos e plano de


8 X X X
calibração

Formulário FOR-Cgcre-391 integralmente


9 X X X X
preenchido

Plano de Atendimento para Ensaio de


10 X X
Proficiência

Certificado de Calibração de todos os


equipamentos emitido por Laboratórios
11 X X
acreditados ou signatários do Acordo de
Reconhecimento Mútuo
Documentos de Aquisição da Linha, Planta
baixa da área de inspeção elaborada por
12 X X
profissional habilitado e validação do
software.
Informação sobre registro jurídico do OAC
junto ao(s) Conselho(s) de Classe,
13 informando N.º de Registro e UF(s) do(s) X X X X
Conselho(s) de Classe vinculado(s),
quando aplicável
Informação sobre registro de todo o corpo
técnico do OAC (RT e inspetores) junto
ao(s) Conselho(s) de Classe, informando
14 X X X
N.º de Registro de cada profissional e UF
do(s) Conselho(s) de Classe vinculado(s),
quando aplicável
Propostas para contratação das Apólices
de seguros; Dados do Link de
reclamações; Dados do Link de PP e do
15 X X X
SFTP; PPRA e Mapa de risco; e
Foto(s) ou vídeo panorâmico do local de
inspeção.
X

______________
NORMA No REV. No
PROCEDIMENTO PARA ACREDITAÇÃO DE NIT-DIOIS-006 13
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
JUN/2020 1/11

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Etapas para a Acreditação
9 Supervisão da Acreditação
10 Extensão da Acreditação
11 Redução, Suspensão ou Cancelamento da Acreditação
12 Reavaliação
13 Comunicação de Mudanças na Acreditação
14 Avaliação Extraordinária
15 Notificação e Processo Administrativo
16 Prazos

1 OBJETIVO

Esta Norma descreve o procedimento utilizado na concessão, manutenção, reavaliação, extensão,


redução, suspensão e cancelamento da acreditação de um organismo de inspeção.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Norma aplica-se à Diois.

3 RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela revisão e cancelamento desta Norma é da Diois.

4 HISTÓRICO DAS REVISÕES

Revisão Data Itens revisados


12 MAR/2020 - adequação do nome do FOR-Cgcre-391 em Documentos
Complementares
- eliminação do FOR-Cgcre-341 no item 14.1.1
- alteração dos itens 8.4.4 (b), 8.5.1, 9.2.1, 9.2.1.2, 9.2.2 e 10.3.
- inclusão do item 9.2.4 (com renumeração dos itens posteriores),
inclusão de prazo no item 16.1 e item 16.5.
- exclusão dos itens 10.1.1, 10.4 e 10.5.
13 JUL/2020 - Inclusão dos itens 8.2.3.3, 8.2.3.4, 8.2.3.5, 8.3.1.1 e 8.3.2
- Alteração nos itens 8.2.4, 8.2.5, 8.3.1, 10.2 e 10.3
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5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR ISO/IEC 17000 Avaliação de conformidade - Vocabulário e Princípios Gerais


ABNT NBR ISO/IEC 17020 Avaliação de Conformidade – Requisitos para o Funcionamento
de Diferentes Tipos de Organismos que Executam Inspeção
FOR-Cgcre-302 Relatório de Avaliação de Organismos de Inspeção – RAO
FOR-Cgcre-322 Plano de avaliação para organismos de inspeção
FOR-Cgcre-391 Informações do Organismo de Inspeção
NIE-Cgcre-010 Decisão das Atividades de Acreditação de Organismos de
Avaliação da Conformidade
NIE-Cgcre-013 Regimento Interno das Comissões de Acreditação
NIE-Cgcre-141 Aplicação de sanções aos organismos de avaliação da
conformidade
NIT-Diois-001 Regulamento para a Acreditação de Organismos de Inspeção
NIT-Diois-010 Análise da documentação para acreditação de organismos de
inspeção
NIT-Diois-013 Avaliação de Organismos de Inspeção
NIT-Diois-014 Tratamento de não Conformidades detectadas durante
Avaliações de Organismos de Inspeção

6 SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


ADM Pessoal do setor administrativo
AL Avaliador Líder
Cgcre Coordenação Geral de Acreditação
Didac Divisão de Desenvolvimento de Programas de Acreditação
Diois Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção
For Formulário
GA Gestor de Acreditação
IEC International Electrotechnical Commission (Comissão Eletrotécnica Internacional)
ISO International Organization for Standardization (Organização Internacional para
Normalização)
NBR Norma Brasileira
NC Não conformidade
NIE Norma Inmetro Específica
NIT Norma Inmetro Técnica
OAC Organismo de Avaliação da Conformidade
OI Organismo de Inspeção
OIA Organismo de Inspeção Acreditado
PP Produtos Perigosos
RAD Relatório de Análise da Documentação
RAO Relatório de Avaliação de Organismo de Inspeção
Sesad Seção de Suporte Administrativo de Acreditação
TCA Termo de Compromisso de Acreditação
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NIT-DIOIS-006
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7 DEFINIÇÕES

Para os fins desta Norma, são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000, na
ABNT NBR ISO/IEC 17020 e nos procedimentos da Cgcre/Diois.

7.1 Sistema Orquestra: sistema informatizado utilizado nos processos de acreditação de


organismos de inspeção.

8 ETAPAS PARA A ACREDITAÇÃO

8.1 Solicitação de Acreditação

8.1.1 As solicitações de acreditação devem ser feitas pelos organismos através do sistema
Orquestra. Para acesso ao sistema Orquestra, o OAC deve fazer o seu próprio cadastro através
do seguinte endereço:
https://orquestra.inmetro.gov.br/workbase/wusersignin.aspx?g=mWB6bazaCE0%3d.

8.1.2 A documentação a ser encaminhada pelo organismo está definida na NIT-Diois-001.

8.1.3 Caso o tipo e o escopo de acreditação que o organismo solicita não estejam inclusos nos
serviços disponibilizados para acreditação pela Diois, o organismo deve ser informado que a sua
solicitação poderá ser encaminhada à Divisão de Desenvolvimento de Programas de Acreditação
– Didac.

8.2 Análise da Solicitação de Acreditação

8.2.1 A Diois, ao receber a solicitação de acreditação, indica o GA responsável pelo processo de


acreditação.

8.2.2 O Gestor de Acreditação analisa a solicitação de acreditação do Organismo. O gestor deve


verificar se os serviços solicitados estão descritos da mesma forma que o estabelecido nas
normas de critérios específicos.

8.2.3 Após análise dos serviços solicitados, o gestor deve indicar se:

a) há pessoal qualificado para realizar a avaliação e tomada de decisão;


b) a solicitação inclui escopos disponibilizados pela divisão;
c) a avaliação pode ser realizada.

8.2.3.1 Caso a avaliação não possa ser realizada, o organismo deve ser comunicado desse fato.

8.2.3.2 Existindo pendências na solicitação, o GA deve devolver o fluxo ao organismo solicitante.


O organismo tem um prazo de 20 dias para solucionar as pendências. Caso contrário, o fluxo será
automaticamente cancelado.

8.2.3.3 O GA, após emitir o parecer de viabilidade da solicitação, deve enviar o fluxo ao Sesad
para que seja feita a cobrança da solicitação.

8.2.3.4 Após o retorno do Sesad, o GA deve enviar o fluxo ao solicitante para que realize o
pagamento da solicitação e anexe o comprovante de pagamento.

8.2.3.5 Confirmado o pagamento da solicitação, o fluxo deve ser encaminhado para início do
processo de análise da completeza.
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NIT-DIOIS-006
13 4/11

8.2.4 A Sesad é responsável por designar uma equipe avaliadora que deve conduzir a análise da
completeza e da análise da documentação conforme a NIT-Diois-010.

8.2.5 A equipe avaliadora responsável pela análise da completeza e pela análise da


documentação será a mesma da avaliação. Em casos excepcionais, poderá ocorrer a troca de
membros da equipe.

8.2.6 O organismo deve se manifestar somente através do sistema Orquestra, na tarefa “aceitar
avaliador”, quanto à aceitação ou não da indicação da equipe avaliadora.

8.2.6.1 A solicitação da substituição de componentes da equipe avaliadora, quando feita pelo


organismo, deve ter uma justificativa aceitável. No caso de indeferimento da solicitação, a Sesad
deve comunicar ao organismo a manutenção da equipe.

8.2.6.2 No caso de substituição de componentes da equipe avaliadora, comunica-se ao organismo


os novos membros da equipe, para sua aprovação.

8.3 Análise da Completeza e Análise da Documentação

8.3.1 A análise da completeza e a análise da documentação devem ser realizadas de acordo com
a NIT-Diois-010.

8.3.1.1 O organismo tem um prazo de 10 dias para realizar o pagamento da análise de


completeza, caso não realize o pagamento e execute a tarefa no Orquestra dentro desse prazo, o
fluxo será arquivado automaticamente.

8.3.2 O organismo tem um prazo de 20 dias para concluir sem pendências a etapa da análise da
completeza. Caso o organismo não realize as correções da análise de completeza no prazo, o
processo deve ser cancelado por decisão do GA.

8.4 Avaliação Inicial de Acreditação

8.4.1 A avaliação inicial deve seguir o estabelecido na NIT-Diois-013.

8.4.2 No caso de registro de não conformidade, deve ser observada a NIT-Diois-014.

8.4.3 O avaliador líder, após anexar ao sistema Orquestra todos os documentos pertinentes à
avaliação, deve encaminhar o processo ao Gestor de Acreditação.

8.4.4 O Gestor de Acreditação deve realizar uma análise crítica dos documentos produzidos na
avaliação do organismo e pode optar por uma das seguintes ações:

a) retornar o processo ao avaliador líder para solicitar esclarecimentos;


b) incluir ou retirar não conformidades, analisando possíveis contestações;
c) aprovar os relatórios e caso sejam identificadas situações, como definido na NIT-Diois-001,
recomendar uma suspensão cautelar;
d) aprovar os relatórios e recomendar a necessidade de avaliação extraordinária;
e) aprovar os relatórios e encaminhar o processo para tratamento de não conformidades
conforme a NIT-Diois-014;
f) aprovar os relatórios e recomendar notificação do organismo devido a não conformidades
graves que possam impactar nos resultados das inspeções.
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NIT-DIOIS-006
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8.4.4.1 Caso haja modificações nos relatórios da avaliação, o GA deve registrar no sistema
Orquestra que houve essa ocorrência.

Nota 1 - Outras ações podem ser tomadas de acordo com o caso analisado.

Nota 2 - Notificações devem ser tratadas de acordo com a NIE-Cgcre-141.

8.5 Avaliação extraordinária

8.5.1 O Gestor de Acreditação deve encaminhar o processo com a recomendação de necessidade


de avaliação extraordinária para o Chefe da Diois, especificando qual o objeto da avaliação (itens
a serem avaliados, necessidade de avaliadores e duração da avaliação).

8.5.2 O chefe da Diois deve decidir pela necessidade ou não de avaliação extraordinária.

8.5.2.1 Caso seja decidido pela necessidade de avaliação extraordinária, deve-se encaminhar o
processo para agendamento da avaliação.

8.5.2.2 Para a avaliação extraordinária, se possível, deve ser dada preferência à mesma equipe
avaliadora.

8.5.3 A avaliação extraordinária deve ocorrer conforme a NIT-Diois-013.

8.5.4 Os registros da avaliação extraordinária devem ser anexados ao sistema Orquestra.

8.5.5 Caso seja constatado na avaliação extraordinária que as correções e/ou ações corretivas
não foram satisfatórias, e a não conformidade permanecer em aberto, o organismo deve ser
notificado. Neste caso, poderá ser realizada outra avaliação extraordinária.

8.6 Análise do processo de acreditação

8.6.1 Após receber a Conclusão da Equipe Avaliadora através do Sistema Orquestra, conforme o
procedimento disposto na NIT-Diois-013, o GA deve analisar o processo e efetuar sua
recomendação no sistema Orquestra.

8.6.1.1 Caso sejam constatados problemas ou divergências no processo, o GA deve retornar para
a equipe avaliadora para providências. Caso contrário, o GA deve recomendar a acreditação do
organismo.

8.6.1.2 Quando a Conclusão da Equipe Avaliadora for de que, findo o prazo, ainda existem não
conformidades em aberto, o GA deve recomendar a notificação do organismo e posterior
arquivamento do processo conforme NIT-Diois-001 e NIE-Cgcre-141.

8.6.2 O GA, através do sistema Orquestra, pode:

a) recomendar a concessão da acreditação do organismo à Comissão de Acreditação;


b) decidir pelo arquivamento do processo;
c) decidir pela extensão do prazo para fechamento das não conformidades (no caso de o prazo
estar expirado);
d) recomendar a realização de avaliação extraordinária, redirecionando o fluxo ao chefe da Diois
para decisão;
e) decidir pelo retorno do processo à equipe avaliadora para correções de eventuais problemas
ou divergências, redirecionando o fluxo do Orquestra para quem for de direito.
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8.7 Concessão da Acreditação

8.7.1 A responsabilidade pela decisão sobre a concessão da acreditação é da Cgcre, conforme


estabelecido na NIE-Cgcre-010.

8.7.2 A Comissão de Acreditação efetua a análise do processo de acreditação, conforme


estabelecido na NIE-Cgcre-013, submetendo a sua recomendação ao Coordenador da Cgcre.

8.7.3 O Coordenador da Cgcre, após receber a recomendação da Comissão de Acreditação,


analisa a documentação do processo e decide sobre a concessão ou não da acreditação do OAC.

8.7.4 Concluído o processo de acreditação, o ADM deve:

a) numerar a acreditação do OIA;


b) comunicar à Sesad a vigência do TCA;
c) incluir o OAC no subsítio “Acreditação”;
d) elaborar o certificado de acreditação;
e) comunicar via e-mail ao OIA, à Sesad e ao órgão regulamentador os dados do organismo
acreditado, quando aplicável;
f) incluir na planilha de Link OIA-PP;
g) atualizar contato da lista de e-mail.

8.7.4.1 A data da acreditação será a data da decisão positiva do Coordenador da Cgcre.

8.8 Retorno de processos da comissão de acreditação

8.8.1 Caso o coordenador geral da acreditação concorde com o parecer da comissão de


acreditação da Diois de que o processo deve retornar à área técnica para reconsiderações, o
gestor de acreditação deve realizar uma análise do que foi apontado pela comissão e tomar uma
das seguintes ações:

a) encaminhar o processo à equipe avaliadora para providências;


b) encaminhar o processo diretamente ao organismo de inspeção para providências.

8.8.2 Após sanadas as observações apontadas pela comissão de acreditação, o gestor de


acreditação deve elaborar uma recomendação comentando ponto a ponto as soluções
apresentadas para as pendências.

8.8.3 O GA deve analisar se há necessidade de o processo passar pela comissão de acreditação


novamente. Caso afirmativo, o GA faz sua recomendação para comissão.

8.8.4 Caso não haja necessidade de o processo passar novamente pela comissão, o GA deve
articular com o chefe da Diois o encaminhamento do processo para decisão do coordenador geral
da acreditação.

9 SUPERVISÃO DA ACREDITAÇÃO

9.1 Atividades de Supervisão

9.1.1 Após a concessão da acreditação, o organismo é supervisionado pela Diois, periodicamente,


para verificar a continuidade de atendimento aos critérios de acreditação.
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9.2 Avaliações de Supervisão

9.2.1 A Diois deve realizar, no mínimo, 03 avaliações de supervisão durante o ciclo de acreditação
de 5 anos. Em casos excepcionais, poderão ser realizadas 02 avaliações de supervisão, devendo
os escopos e os locais não avaliados na avaliação faltante, serem avaliados na reavaliação.

9.2.1.1 A primeira supervisão deve ocorrer em um prazo menor do que 12 meses após a data da
concessão. O intervalo entre as avaliações de supervisão deve ficar entre 12 ± 4 meses.

9.2.1.2 Durante o ciclo de acreditação de 5 anos, todas as instalações e/ou escritórios do


organismo de inspeção onde são realizadas suas atividades principais devem ser avaliados.

9.2.2 O Gestor de Acreditação deve responder à Sesad sobre qual o dimensionamento da


avaliação e se há recomendações específicas para o planejamento e realização da avaliação.

Nota 1 - Uma equipe avaliadora responsável pela avaliação será designada pela Sesad.

9.2.3 O organismo deve se manifestar somente através do sistema Orquestra, na tarefa “Aceitar
avaliador”, quanto à aceitação ou não da indicação da equipe avaliadora.

9.2.3.1 A solicitação da substituição de componentes da equipe avaliadora, quando feita pelo


organismo, deve ter uma justificativa aceitável.

9.2.3.2 No caso de substituição de componentes da equipe avaliadora, comunica-se ao organismo


os novos membros da equipe, para sua aprovação.

9.2.4 O organismo de inspeção deve enviar à equipe avaliadora todos os documentos necessários
para a preparação da avaliação, conforme estabelecido na NIT-Diois-013, dentro do prazo do item
16.1 desta norma.

9.2.5 A equipe avaliadora deve realizar a avaliação conforme o estabelecido na NIT-Diois-013.

9.2.6 No caso de registro de não conformidade, deve ser observada a NIT-Diois-014.

9.2.7 Após avaliação, a equipe avaliadora deve proceder conforme item 8.4.3. Por sua vez, o
gestor de acreditação deve proceder conforme item 8.4.4.

9.3 Decisão sobre a manutenção da acreditação

9.3.1 Após receber a Conclusão da Equipe Avaliadora através do Sistema Orquestra, conforme o
procedimento disposto na NIT-Diois-013, o GA deve analisar o processo e efetuar sua
decisão/recomendação diretamente no campo “Mensagens” do sistema Orquestra.

9.3.1.1 Quando a Conclusão da Equipe Avaliadora for de que todas as não conformidades estão
fechadas, quando existirem, e que o organismo atende aos documentos de referência, o GA
poderá:

a) aprovar a manutenção da acreditação do organismo;


b) encontrando problemas ou divergências no processo, deverá relatá-las no Sistema Orquestra e
adotar as providências cabíveis.

9.3.1.2 Quando a Conclusão da Equipe Avaliadora for de que, findo o prazo de 60 dias, ainda
existem não conformidades em aberto, o GA deverá recomendar a abertura de Processo
Administrativo seguindo a NIE-Cgcre-141.
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9.3.2 O GA através do sistema Orquestra, pode:

a) decidir pela manutenção da acreditação do organismo;


b) recomendar a abertura de Processo Administrativo;
c) recomendar pela realização de avaliação extraordinária;
d) decidir pelo retorno do processo à equipe avaliadora para correções de eventuais problemas
ou divergências, redirecionando o fluxo do Orquestra para quem for de direito.

9.3.3 Quando a manutenção não estiver relacionada a uma reavaliação e não houver modificação
no escopo, não há necessidade de uma decisão independente.

10 EXTENSÃO DA ACREDITAÇÃO

10.1 O OIA acreditado deve solicitar, através do Sistema Orquestra, os escopos/locais (FOR-
Cgcre-391) para os quais deseja a extensão da sua acreditação.

10.2 A análise da solicitação deve seguir o disposto em 8.2. A aplicação das ações previstas nos
subitens 8.2.3.3, 8.2.3.4 e 8.2.3.5, ocorrerá somente quando a extensão da acreditação acarretar
o acréscimo de nova(s) família(s) para cobrança.

10.3 A análise da documentação deve ser realizada conforme item 8.3, incluindo à análise de
completeza e da documentação legal.

Nota 1 - Outras ações podem ser tomadas de acordo com o caso analisado.

10.4 A decisão sobre a extensão da acreditação deve seguir o fluxo estabelecido na NIE-Cgcre-
010.

11 REDUÇÃO, SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DA ACREDITAÇÃO

11.1 Por Solicitação do Organismo

11.1.1 A solicitação de redução, suspensão (total/parcial) ou cancelamento da acreditação, pelo


OIA, deve ser realizada através do sistema Orquestra.

11.1.2 Ao receber a solicitação, o GA deve analisar e preencher o campo “Mensagens” do sistema


Orquestra com a sua decisão.

11.1.3 O GA, após deliberar pelo cancelamento da acreditação, redução de escopo ou suspensão
(total ou parcial) da acreditação, deve solicitar a comunicação à Sesad e a atualização do subsítio
da acreditação.

11.1.3.1 Nos casos de cancelamento da acreditação, as cláusulas do TCA devem ser observadas.

11.1.4 No caso de suspensão voluntária, para a retomada de acreditação após a solicitação do


organismo, a Diois deve decidir pela necessidade de uma avaliação.

11.2 Por decisão da Cgcre


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11.2.1 A redução de escopo, a suspensão ou o cancelamento da acreditação podem ocorrer em


função de decisão da Cgcre decorrente do resultado de avaliações ou do não atendimento aos
requisitos estabelecidos na NIT-Diois-001.

11.2.2 No caso de cancelamento da acreditação, cabe ao Coordenador da Cgcre deliberar sobre a


sanção.

11.2.3 No caso de suspensão (total ou parcial) da acreditação, cabe à Diois deliberar sobre esta
sanção, o período de suspensão e a interrupção da sanção.

11.2.3.1 A interrupção da suspensão, parcial ou integral, por iniciativa da Cgcre, está


condicionada à comprovação, por parte do organismo acreditado, do atendimento às exigências
objeto da sanção. A critério da Diois, a interrupção da suspensão pode ser condicionada à
realização de uma avaliação e do resultado desta avaliação.

12 REAVALIAÇÃO

12.1 As reavaliações devem seguir a periodicidade definida na NIT-Diois-013.

12.2 As reavaliações devem ocorrer de formar similar às supervisões.

13 COMUNICAÇÃO DE MUDANÇAS NA ACREDITAÇÃO

13.1 As mudanças que têm impacto na acreditação do organismo acreditado devem ser
operacionalizadas conforme NIT-Diois-001.

14 AVALIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA

14.1 A Diois pode realizar avaliação extraordinária, com ou sem aviso prévio, por solicitação do
organismo, nos casos de extensão de escopo, mudança de instalações, endereço e/ou
equipamentos e por decisão da Diois diante de fatos, reclamações e/ou denúncias que ponham
em risco a credibilidade do organismo acreditado e da acreditação.

14.1.1 As avaliações extraordinárias sem aviso prévio podem ser tratadas como visita técnica.
Neste caso, a equipe avaliadora designada pela Diois deve elaborar um relatório da visita técnica
e submetê-lo para apreciação do Chefe da Diois.

14.2 A avaliação extraordinária, por solicitação do organismo, deve proceder de forma similar ao
disposto no item 9 desta Norma.

15 NOTIFICAÇÃO E PROCESSO ADMINISTRATIVO

15.1 Quando houver necessidade de dar tratamento a situações que podem ocasionar a aplicação
de sanção, deve-se instaurar um processo administrativo e notificar o organismo dando prazo
para resposta.

15.2 A notificação deve ser enviada ao organismo pelo sistema Orquestra.

15.3 O organismo deve apresentar suas considerações pelo sistema Orquestra dentro do prazo.
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13 10/11

15.3.1 Caso o organismo queira abrir mão do prazo integral, o organismo deve responder a
notificação e declarar formalmente através do Orquestra que não necessita do restante do prazo.

15.4 A Diois só deve emitir parecer a respeito das considerações do organismo depois de
terminado o prazo dado na notificação enviada ou formalização do organismo afirmando que não
necessita do restante do prazo.

15.5 No caso de o organismo não concordar com a notificação realizada, o organismo deve
apresentar suas manifestações no próprio fluxo de notificação do sistema Orquestra. Essas
manifestações serão tomadas como defesa da empresa no que tange ao processo estabelecido.
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16 PRAZOS

16.1 Os prazos máximos para a execução das tarefas nas avaliações da Diois devem seguir o
quadro abaixo:

Tarefas ADM GA AL/ Equipe avaliadora OI Chefe da Diois


Corrigir formulário e/ou anexar documentos
1 5
faltantes
2 Indicação de GA e ADM 3
3 Analisar viabilidade 5
4 Aceitar indicação de equipe 5
5 Aceitar equipe avaliadora 5
6 Análise de Completeza 5
7 Análise da documentação 30
7.1 Tratamento de eventuais NC do RAD 15
Enviar documentos à equipe avaliadora para 30 dias
8 preparação de avaliação de supervisão ou antes da
reavaliação avaliação
9 Emitir plano de avaliação (FOR-Cgcre-322) 5
Anexar relatório de avaliação (FOR-Cgcre-302) No encerramento da
10
no Orquestra avaliação
10.1 Análise crítica de relatórios (aprovação) 10
10.2 Verificar/corrigir pendencias de relatórios 5
10.3 Contestação de NC 5
11 Analisar propostas 5
12 Enviar evidências/Fechar NC 60
13 Analisar evidências 10
14 Recomendação/Decisão 10
15 Recomendação/Decisão 10
16 Formalização da acreditação 10

16.2 Os prazos para os outros tipos de avaliação seguem os prazos das tarefas acima, quando
aplicáveis.

16.3 O não cumprimento destes prazos por parte do organismo pode acarretar, a critério da Diois,
em arquivamento do processo ou em notificação.

16.4 Todos os prazos desta norma estão expressos em dias corridos.

16.5 Para processos administrativos de notificação, os prazos são estabelecidos conforme NIE-
Cgcre-141.

______________
NORMA Nº REV.
APLICAÇÃO DA ABNT NBR/ISO IEC 17020:2012 NIT-DIOIS-008 07
PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMO DE
INSPEÇÃO - ILAC P-15:07/2016 APROVADA EM PÁGINA
SET/2017 01/13

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Diretriz do IAF para Aplicação da ISO/IEC 17020:2012
Anexo – Diretriz do IAF para Aplicação da ISO/IEC 17020:2012 - (IAF/ILAC-P15:07/2016)

1 OBJETIVO

Esta Norma apresenta a tradução do Application of ISO/IEC 17020:2012, IAF/ILAC P-15:07/2016.


Este documento fornece informações para aplicação da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 na
acreditação de Organismos de Inspeção. Entretanto, o termo “deve”, usado neste documento,
indica as disposições obrigatórias, devendo as não conformidades correspondentes serem
enquadradas na ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012.

Nota: Para fins de acreditação, o documento de referência é a versão original em inglês.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Norma aplica-se à Diois.

3 RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela revisão e cancelamento desta Norma é da Diois.

4 HISTÓRICO DAS REVISÕES

Revisão Data Itens revisados


6 ABR/2015 - Ajustes de textos, tradução e adequação geral, sem
introdução de novos requisitos.
7 SET/2017 - Atualização da marca da Cgcre no cabeçalho.
- Ajustes de textos, tradução e adequação geral.
- Atualização ao documento IAF/ILAC P-15:07/2016
- Item 5.2.4a revisado “Pode ser relevante” para “O organismo
de inspeção deve”.
- Item 7.4.4a revisado “pode” para “O organismo de inspeção
deve”.
- Item 8.2.4a revisado “recomenda-se” para “O organismo de
inspeção deve”.

5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR ISO 15189:2015 Laboratórios clínicos - Requisitos de qualidade e competência


ABNT NBR ISO 9001:2015 Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos
ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 Avaliação da conformidade - Vocabulário e princípios gerais
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ABNT NBR ISO/IEC 17011:2005 Avaliação da conformidade - Requisitos gerais para os


organismos de acreditação que realizam acreditação de
organismos de avaliação de conformidade
ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 Avaliação da conformidade - Requisitos para o funcionamento
de diferentes tipos de organismos que executam inspeção
ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Requisitos gerais para a competência de laboratórios de
ensaio e calibração
IAF/ILAC A2:03/2017 Multi-Lateral Mutual Recognition Arrangements
(Arrangements): Requirements and Procedures for Evaluation
of a Single Accreditation Body
IAF/ILAC A5:11/2013 Multi-Lateral Mutual Recognition Arrangement (Arrangements):
Application of ISO/IEC 17011:2004
ILAC G24:2007 Guidelines for the determination of calibration intervals of
measuring instruments
ILAC P10:01/2013 Policy on Traceability of Measurement Results
ILAC P15:07/2016 Application of ISO/IEC 17020:2012 for the Accreditation of
Inspection Bodies
ILAC P8:12/2012 ILAC Mutual Recognition Arrangement (Arrangement):
Supplementary Requirements and Guidelines for the Use of
Accreditation Symbols and for Claims of Accreditation Status
by Accredited Laboratories and Inspection Bodies

6 SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


Diois Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção
IAF International Accreditation Forum
IEC International Electrotechnical Commission
ILAC International Laboratory Accreditation Cooperation
ISO International Organization for Standardization
MLA Mutual Recognition Arrangements
MRA Mutual Recognition Arrangements
NBR Norma Brasileira

7 DIRETRIZ DO ILAC PARA APLICAÇÃO DA ISO/IEC 17020:2012

A Diretriz do ILAC, para a aplicação da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012, está apresentada no
Anexo.

Notas:
a) Este documento não é uma tradução literal do ILAC-P15:07; e
b) A numeração dos requisitos, neste documento, é equivalente à numeração existente na
norma ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012. Portanto, os itens que não constam neste
documento, como por exemplo 6.1.3 e 6.1.4, não necessitam de esclarecimentos adicionais.
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ANEXO
DIRETRIZ DO IAF PARA APLICAÇÃO DO ISO/IEC 17020:2012
(IAF/ILAC-P15:07/2016)
© Copyright ILAC 2016

A ILAC encoraja a reprodução autorizada de suas publicações, ou partes dela, por organizações
que desejam usar este material para áreas relacionadas à educação, normalização, boas práticas
de acreditação ou outros fins relevantes à área de especialização ou empreendimento da ILAC. O
documento no qual o material reproduzido aparece deve conter uma declaração reconhecendo a
contribuição da ILAC para o documento.

Organizações que desejem permissão para reproduzir parte desta publicação devem contatar o
presidente ou o secretário da ILAC por escrito ou por via eletrônica, como e-mail.

O requerimento para a permissão deve claramente detalhar:


1 a publicação, ou parte da mesma, para a qual a permissão é solicitada;
2 onde o material reproduzido irá aparecer e para que será usado;
3 se o documento contendo o material for distribuído comercialmente, onde será distribuído ou
vendido, e quais as quantidades que serão envolvidas;
4 qualquer outra informação que possa auxiliar a ILAC a conceder a permissão.

A permissão para reproduzir este material apenas se estende ao detalhado na requisição original.
Qualquer variação ao uso especificado do material deve ser notificada e solicitada nova
permissão.

A ILAC se reserva ao direito de negar a permissão sem expor as razões para tal recusa. A ILAC
não deve ser responsabilizada por qualquer uso deste material em outro documento.

Qualquer violação da permissão acima para reprodução ou qualquer uso não autorizado deste
material é estritamente proibido e podem resultar em ações legais.

Para obter permissão ou assistência adicional, favor contatar:

The ILAC Secretariat


PO Box 7507
Silverwater NSW 2128
Australia
Telefone: +61 2 9736-8374
Email: ilac@nata.com.au Website: www.ilac.org
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TABELA DE CONTEÚDO
Página
Introdução 04/15
Autoria 04/15
Implementação 04/15
Terminologia 04/15
Aplicações da ISO/IEC 17020:2012 05/15
Termos e definições 05/15
Requisitos Gerais – Imparcialidade e Independência 05/15
Requisitos Estruturais – Requisitos Administrativos 05/15
Requisitos Estruturais – Organização e Gestão 06/15
Requisitos de Recursos – Pessoal 07/14
Requisitos de Recursos – Instalações e Equipamentos 08/15
Requisitos de Recursos – Subcontratação 10/15
Requisitos do Processo – Métodos e Procedimentos de Inspeção 11/15
Requisitos do Processo – Registros de Inspeção 12/15
Requisitos do Processo – Relatórios de Inspeção e Certificados de Inspeção 12/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Opções 11/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Documentação do Sistema de Gestão (Opção A) 12/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Controle de Registros (Opção A) 12/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Análise Crítica do Sistema de Gestão (Opção A) 13/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Auditorias Internas (opção A) 13/15
Requisitos do Sistema de Gestão – Ações Preventivas (Opção A) 13/15
Anexo A Requisitos de Independência para Organismos de Inspeção 14/15
Referências 15/15
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INTRODUÇÃO

Esta Diretriz fornece informações para a aplicação da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 Avaliação
da conformidade - Requisitos para o funcionamento de diferentes tipos de organismos que
executam inspeção para a acreditação dos organismos de inspeção. Destina-se a ser utilizado por
organismos de acreditação para a avaliação de organismos de inspeção para a acreditação, bem
como por organismos de inspeção que desejem administrar suas operações de modo a cumprir os
requisitos para a acreditação.

Para facilitar a referência, cada numeração é identificada pelo número do item relevante da ABNT
NBR ISO/IEC 17020:2012 com um sufixo apropriado, por exemplo, 4.1.4a seria a orientação sobre
os requisitos do item 4.1.4 da norma.

Esquemas individuais de inspeção podem especificar requisitos adicionais para a acreditação.


Este documento não tenta identificar o que tais requisitos podem ser ou como eles devem ser
implementados.

Ao utilizar a norma ABNT NBR ISO/IEC 17020 e este documento, convém que o organismo
acreditador não adicione ou subtraia aos requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020. Observe, no
entanto, que organismos de acreditação devem também atender aos requisitos da ABNT NBR
ISO/IEC 17011.

1. AUTORIA

O documento ILAC P15:06/2014 foi elaborado pelo Comitê de Inspeção da ILAC e aprovado para
publicação depois de uma votação bem sucedida pelos membros votantes da ILAC em 2014.

O esclarecimento do item 8.1.3 foi proposto pela ILAC e aprovado para publicação depois de uma
votação bem sucedida pelos membros votantes da ILAC em 2016.

2. IMPLEMENTAÇÃO

Para atender ao estipulado pelo IAF/ILAC A2 item 2.1.1, os signatários do ILAC MRA devem
implementar este documento no prazo de 18 meses da data da sua publicação.

A implementação do item 8.1.3, aprovado pelos membros da ILAC em julho de 2016, é a partir da
data de publicação no site da ILAC.

3. TERMINOLOGIA

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO/IEC
17000 e ABNT NBR ISO/IEC 17020.

4. APLICAÇÕES DA ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012

Termos e Definições

3.1a. O termo "instalação" pode ser definido como "um conjunto de componentes montados para
que, em conjunto, alcancem um objetivo, inatingível pelos componentes separadamente".
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Requisitos Gerais – Imparcialidade e Independência

4.1.3a. Os riscos à imparcialidade do organismo de inspeção devem ser considerados sempre que
ocorrerem eventos que possam ter uma influência sobre a imparcialidade do organismo ou do seu
pessoal.

4.1.3b. O organismo de inspeção deve descrever quaisquer relacionamentos, que possam afetar
de maneira relevante a sua imparcialidade, utilizando diagramas organizacionais ou outros meios.

Exemplos de relacionamentos que podem influenciar a imparcialidade incluem:


 Relacionamentos com a organização mãe;
 Relacionamentos com departamentos dentro da mesma organização;
 Relacionamentos com empresas ou organizações relacionadas;
 Relacionamentos com autoridades regulamentadoras;
 Relacionamentos com clientes;
 Relacionamentos de pessoal;
 Relacionamentos com as organizações projetistas, fabricantes, fornecedoras,
instaladoras, comercializadoras, proprietárias ou mantenedoras dos itens
inspecionados.

4.1.5a. O organismo de inspeção deve ter uma declaração documentada enfatizando seu
compromisso com a imparcialidade em realizar as suas atividades de inspeção, gerenciar os
conflitos de interesse e assegurar a objetividade das suas atividades de inspeção. As ações
provenientes da alta direção não devem ser contrárias a essa declaração.

4.1.5b. Uma maneira de a alta direção enfatizar seu compromisso com a imparcialidade é tornar
disponíveis publicamente as suas declarações e políticas.

Requisitos Estruturais – Requisitos Administrativos

5.1.3a. O organismo de inspeção deve descrever suas atividades, definindo o campo geral e o
segmento de inspeção (por exemplo, categorias/subcategorias de produtos, processos, serviços
ou instalações) e a fase da inspeção (ver nota do item 1 da norma) e, onde aplicável, os
regulamentos, normas ou especificações contendo os requisitos sob os quais realiza a inspeção.

5.1.4a. O nível das provisões deve ser compatível com o nível e a natureza das responsabilidades
que possam surgir das operações do organismo de inspeção.

Requisitos Estruturais – Organização e Gestão

5.2.2a. A dimensão, estrutura, composição e gestão de um organismo de inspeção,


conjuntamente consideradas, devem ser adequadas para o competente desempenho das
atividades do escopo acreditado.

5.2.2b. "Manter sua capacidade de desempenhar suas atividades de inspeção" implica que o
organismo deve tomar medidas para manter-se apropriadamente informado sobre o
desenvolvimento técnico e/ou legislativo aplicável às atividades.

5.2.2c. Os organismos de inspeção devem manter sua capacidade e competência para executar
atividades de inspeção que realiza com baixa frequência (normalmente com intervalos superiores
a um ano). Um organismo de inspeção pode demonstrar essa capacidade e competência através
de inspeções simuladas e/ou inspeções em produtos similares.
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5.2.3a. O organismo de inspeção deve manter um organograma ou documentos atualizados


indicando claramente as funções e as linhas de autoridade de sua equipe. As posições do(s)
gerente(s) técnico(s) e do responsável pela qualidade, referenciado em 8.2.3, devem estar
claramente indicadas no organograma ou nos documentos.

5.2.4a. O organismo de inspeção deve fornecer informações a respeito do pessoal que trabalhe
para o organismo de inspeção em outras unidades e departamentos.

5.2.5a. Para que seja considerada “disponível”, a pessoa deve estar empregada ou contratada de
outra forma.

5.2.5b. A fim de assegurar que as atividades de inspeção sejam realizadas em conformidade com
a ABNT NBR ISO/IEC 17020, o(s) gerente(s) técnico(s) e seu(s) substituto(s) devem possuir a
competência técnica necessária para compreender todas as questões relevantes para a
realização das atividades de inspeção.

5.2.6a. Numa organização em que a ausência de uma pessoa-chave resultar na interrupção do


trabalho, a exigência relativa a substitutos pode ser dispensada.

5.2.7a. As categorias de posição envolvidas nas atividades de inspeção são os inspetores e


outras funções que possam afetar a gestão, o desempenho, o registro ou relato das inspeções.

5.2.7b. A descrição do trabalho, ou outra documentação, deve detalhar os deveres,


responsabilidades, e autoridade para cada categoria de posição referenciada em 5.2.7a.

Requisitos de Recursos – Pessoal

6.1.1a. Onde apropriado, os organismos de inspeção devem definir e documentar os requisitos de


competência para o exercício cada atividade de inspeção descrita em 5.1.3a.

6.1.1b. Ver 5.2.7a para “pessoal envolvido em atividades de inspeção”.

6.1.1c. Os requisitos de competência devem incluir o conhecimento do sistema de gestão do


organismo de inspeção e a capacidade em implementar os procedimentos administrativos e
técnicos aplicáveis às atividades realizadas.

6.1.1d. Quando o julgamento profissional é necessário para determinar conformidade, isto deve
ser considerado quando da definição dos requisitos de competência.

6.1.2a. Todos os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020 aplicam-se igualmente para os
empregados e para o pessoal contratado.

6.1.5a. O procedimento para a autorização formal dos inspetores deve especificar que todos os
quesitos relevantes foram documentados, como, por exemplo, a atividade de inspeção autorizada,
o início da autorização, a identificação da pessoa que autorizou e, quando apropriado, a data de
término da autorização.

6.1.6a. O "período de trabalho monitorado", mencionado na alínea b, normalmente inclui


atividades onde as inspeções são realizadas.

6.1.7a. A identificação das necessidades de treinamento para cada pessoa deve ser realizada em
intervalos regulares. O intervalo selecionado deve assegurar o cumprimento do requisito 6.1.6
item c. Os resultados do monitoramento devem ser documentados, como, por exemplo, em planos
para treinamentos adicionais ou uma declaração de que não há tal necessidade (para cada
pessoa).
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6.1.8a. O principal objetivo do monitoramento é prover ao organismo de inspeção uma ferramenta


para assegurar a consistência e a confiabilidade dos resultados de inspeção, incluindo qualquer
julgamento profissional com base em critérios gerais. O monitoramento pode resultar na
identificação de necessidades de treinamento individual ou necessidades de revisão do sistema
de gestão do organismo de inspeção.

6.1.8b. Para “demais pessoas envolvidas em atividades de inspeção”, ver 5.2.7a.

6.1.9a. Para ser considerada suficiente, a evidência de que o inspetor continua atuando com
competência deve ser fundamentada pela combinação de informações, tais como:
 Desempenho satisfatório dos exames e determinações,
 Resultado positivo da análise de relatórios, entrevistas, inspeções simuladas e outras
avaliações de desempenho (ver nota do requisito 6.1.8),
 Resultado positivo de avaliações isoladas para confirmar o resultado das inspeções (isto
pode ser possível e adequado, no caso de, por exemplo, documentação da inspeção de
construção),
 Resultado positivo dos monitoramentos e treinamentos,
 Ausência de reclamações e apelações legitimadas, e
 Resultados satisfatórios de testemunhos realizados por um organismo competente, como,
por exemplo, organismo de certificação de pessoas.

6.1.9b. Um programa eficaz de monitoramento de inspetores no local pode contribuir para o


cumprimento dos requisitos 5.2.2 e 6.1.3. O programa é considerado apropriado quando
considerar:
 Os riscos e a complexidade das inspeções,
 Resultados de monitoramentos das atividades anteriores, e
 Desenvolvimentos técnicos, processuais ou legais relevantes às inspeções.

A frequência dos monitoramentos no local depende das questões listadas acima, mas devem ser
realizados ao menos uma vez durante o ciclo de reavaliação de acreditação, porém, ver requisito
6.1.9a. Deve ser considerada uma frequência maior, se os níveis de riscos ou de complexidade,
os resultados de monitoramentos anteriores, quando indicados, ou alterações técnicas,
processuais ou legislativas ocorrerem.

Dependendo dos campos, tipos e extensão da inspeção cobertas pela autorização do inspetor,
pode ser necessário mais de um para abordar adequadamente toda a gama de competências
requeridas. Também podem ser necessárias mais observações no local de trabalho, se não
houver evidências de um contínuo desempenho satisfatório.

6.1.9c. Em áreas de inspeção onde o organismo tem apenas uma pessoa tecnicamente
competente, as observações por meios internos não devem ser realizadas. Nesses casos, o
organismo de inspeção deve dispor de condições para observações por meios externos, a menos
que estejam disponíveis outras evidências suficientes de que o inspetor mantém um desempenho
competente (ver 6.1.9a).

6.1.10a. Os registros da autorização concedida devem especificar o fato que deu base à
concessão da mesma (por exemplo, observação local das inspeções).

6.1.11a. Os métodos de remuneração que contemplam incentivos para a realização de inspeções


rápidas têm o potencial de afetar negativamente a qualidade e o resultado do trabalho de
inspeção.
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6.1.12a. As políticas e procedimentos devem auxiliar o pessoal do organismo de inspeção a


identificar e tratar ameaças comerciais, financeiras ou outras formas de ameaças e incentivos que
possam afetar a sua imparcialidade, tenham elas origem dentro ou fora do organismo. Tais
procedimentos devem contemplar a forma como são relatados e registrados quaisquer conflitos de
interesse identificados pelo pessoal do organismo de inspeção. Notar, entretanto, que enquanto
as expectativas de integridade do inspetor podem ser comunicadas por políticas e procedimentos,
a simples existência desses documentos podem não evidenciar a integridade e a imparcialidade
requeridas nesta cláusula.

Requisitos de recursos – Instalações e equipamento

6.2.1a. Equipamento requerido para a realização segura da inspeção pode incluir, por exemplo,
equipamentos de proteção individual e andaimes.

6.2.3a. Se for necessário controlar as condições ambientais, por exemplo, para a correta
realização da inspeção, o organismo de inspeção deve monitorá-las e registrar os resultados. Se
as condições estiverem fora dos limites aceitáveis para a realização da inspeção, o organismo de
inspeção deve registrar quais ações foram tomadas. Ver também item 8.7.4.

6.2.3b. A contínua adequação pode ser assegurada por inspeção visual, verificações funcionais
e/ou recalibração. Este requisito é particularmente relevante para um equipamento que tenha
saído do controle direto do organismo de inspeção.

6.2.4a. A identificação de um equipamento substituto deve ser diferente do substituído, mesmo


quando existir uma única unidade disponível, para permitir a rastreabilidade.

6.2.4b. Quando forem necessárias condições ambientais controladas, o equipamento utilizado


para monitorá-las deve ser considerado como de influência significativa no resultado das
inspeções.

6.2.4c. Quando apropriado (normalmente para os equipamentos pertinentes ao requisito 6.2.6), a


definição deve incluir a exatidão requerida e o intervalo de medição.

6.2.6a. Deve ser registrada a justificativa para não realizar a calibração de um equipamento que
tenha influência significativa nas inspeções (ver item 6.2.4).

6.2.6b. As orientações para determinar os intervalos de calibração podem ser obtidas no


documento ILAC G24.

6.2.7a. De acordo com o documento ILAC P10, é possível realizar calibração de equipamentos de
medição na própria empresa. É requerido que os organismos de acreditação tenham uma política
para assegurar que os serviços de calibração realizados na empresa estejam em conformidade
com os critérios relevantes de rastreabilidade metrológica especificados na ABNT NBR ISO/IEC
17025.

6.2.7b. Conforme especificado no documento ILAC P10, os modos preferenciais para organismos
de avaliação da conformidade, que busquem serviços externos, para a calibração de seus
equipamentos, estão definidos na seção 2 (subseções 1 e 2). Contudo, se não for possível
atender a um destes dois modos, por qualquer motivo justificável, é aceitável o uso dos modos 3a)
ou 3b) da seção 2 do documento ILAC P10. É requerido que os organismos de acreditação
tenham uma política para assegurar que esses serviços de calibração externa atendam aos
critérios relevantes de rastreabilidade metrológica contidos na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025.
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6.2.7c. Quando a rastreabilidade a padrões nacionais ou internacionais de medição não for


aplicável, a participação em programas de comparação relevantes ou de ensaio de proficiência é
exemplo de como obter evidências da correlação ou exatidão dos resultados de inspeção.

6.2.8a. Quando os organismos de inspeção usarem padrões de referência de medição para


calibrar instrumentos de trabalho, estes padrões de referência devem ter um maior grau de
exatidão do que o exigido aos instrumentos de trabalho cujas calibrações forem utilizados.

6.2.9a. Onde o equipamento for submetido a verificações entre calibrações regulares, a natureza,
os critérios de aceitação e a frequência dessas verificações devem ser definidas.

6.2.10a. As informações fornecidas em 6.2.7a, 6.2.7b e 6.2.7c, para programas de calibração de


equipamentos, também são válidas para programas de calibração de materiais de referência.

6.2.11a. Quando o organismo utilizar fornecedores para executar atividades que não incluam a
realização de parte da inspeção, mas que sejam relevantes para o resultado das atividades de
inspeção, como, por exemplo, o registro de pedidos, o arquivamento, a prestação de serviços
auxiliares da inspeção, a edição de relatórios de inspeção ou serviços de calibração, tais
atividades são abrangidas pelo termo "serviços" utilizado nesta cláusula.

6.2.11b. O procedimento de verificação deve assegurar que os bens e serviços recebidos não
sejam utilizados até que a conformidade com a especificação seja confirmada.

6.2.13a. Os fatores que devem ser considerados na proteção da integridade e segurança dos
dados incluem:
 Práticas e frequências de backup;
 Eficácia na restauração de dados do backup;
 Proteção contra vírus, e
 Proteção de senha.

Requisitos de Recursos – Subcontratação

6.3.1a. As atividades de inspeção podem se sobrepor às de ensaio e de certificação, quando


essas atividades tiverem características comuns (ver introdução da ABNT NBR ISO/IEC
17020:2012). Por exemplo, a verificação de um produto e o ensaio do mesmo podem ser a base
para a determinação da conformidade num processo de inspeção. Deve-se salientar que a ABNT
NBR ISO/IEC 17020 especifica os requisitos para organismos de inspeção e que as normas
relevantes para organismos que realizam ensaios são a ABNT NBR ISO/IEC 17025 ou a ABNT
NBR ISO 15189.

6.3.1b. Por definição (ABNT NBR ISO/IEC 17011, requisito 3.2), a acreditação está limitada às
tarefas de avaliação da conformidade para as quais o organismo de inspeção demonstrou
competência em realizar. Assim, se o organismo não dispuser das competências e/ou dos
recursos necessários, a acreditação não pode ser concedida para as atividades referidas no
quarto item da Nota 1. No entanto, a avaliação dos resultados de tais atividades, com o objetivo
de determinar a sua conformidade, pode ser incluída no escopo da acreditação, desde que tenha
sido demonstrada a competência adequada para a sua realização.

6.3.3a. Na Nota 2 da definição de "inspeção", requisito 3.1, é indicado que em alguns casos a
inspeção pode corresponder apenas a um exame, sem posterior determinação de conformidade.
Nestes casos, uma vez que não há determinação da conformidade, o requisito 6.3.3 não se aplica.
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6.3.4a. Se a avaliação da competência do subcontratado é baseada em parte ou totalmente na


sua acreditação, o organismo de inspeção deve verificar se o escopo de acreditação do
subcontratado abrange as atividades a serem subcontratadas.
Requisitos de Processo – Métodos e Procedimentos de Inspeção

7.1.5a. Quando apropriado, o sistema de controle de contratos ou de ordens de serviço deve


garantir também que:
 As condições contratuais sejam acordadas,
 A competência do pessoal seja adequada,
 Todos os requisitos legais sejam identificados,
 Os requisitos de segurança sejam identificados,
 A extensão de qualquer acordo de subcontratação necessário seja identificada.

Para pedidos de serviço habituais ou repetitivos, a análise pode limitar-se ao tempo e aos
recursos humanos. Nestes casos, a aceitação do contrato assinada por uma pessoa devidamente
autorizada seria um registro aceitável.

7.1.5b. Havendo situações em que pedidos verbais de serviço sejam aceitáveis, o organismo deve
manter um registro de todas as solicitações e orientações recebidas verbalmente, das datas
relevantes e da identidade do representante do cliente.

7.1.5c. O sistema de controle de contratos ou de ordens de serviço deve assegurar que haja uma
compreensão clara e demonstrável entre o organismo de inspeção e seu cliente, no âmbito do
trabalho de inspeção a ser realizado pelo organismo de inspeção.

7.1.6a. A informação referenciada neste requisito não é aquela fornecida por um subcontratado,
mas a informação recebida de outras partes, como, por exemplo, da autoridade reguladora ou do
cliente do organismo de inspeção. As informações podem incluir dados contextuais para a
atividade inspeção, mas não os resultados da atividade de inspeção.

Requisitos de Processo – Registros de Inspeção

7.3.1a. Os registros devem indicar qual equipamento, que tenha influência significativa no
resultado da inspeção, foi utilizado em cada atividade de inspeção.

Requisitos de Processo – Relatórios de Inspeção e Certificados de Inspeção

7.4.2a. O documento ILAC P8 requer que a especificação das regras, para o uso dos símbolos de
acreditação em relatórios e certificados, seja feita pelos organismos de acreditação. Note-se que,
para relatórios e certificados aprovados fazendo referência à acreditação, tais regras devem incluir
a exigência de uma delimitação clara de escopo:
 Quando não for acreditado para serviços/testes listados nos relatórios e certificados (ver o
texto completo no requisito 8.1), e
 Quando relatórios e certificados incluírem ou forem baseados em resultados obtidos por
subcontratados não acreditados (ver o texto completo no requisito 9.3).

7.4.4a. O organismo de inspeção deve identificar o método de inspeção no relatório/certificado


de inspeção quando esta informação auxiliar uma interpretação apropriada dos resultados da
inspeção.
NIT-DIOIS-008 REV. PÁGINA
07 12/13

Requisitos do Sistema de Gestão – Opções

8.1.3a. A expressão "desta Norma" nesta seção refere-se à ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012.

8.1.3b. A Opção B não requer que o sistema de gestão do organismo de inspeção seja certificado
conforme a ABNT NBR ISO 9001. No entanto, para determinar a extensão necessária da
avaliação, o organismo de acreditação deve levar em consideração, se houver, a certificação do
organismo de inspeção que atenda à ABNT NBR ISO 9001 e tenha sido concedida por um
organismo de certificação acreditado por acreditador signatário do IAF MLA, ou do MLA regional,
para a certificação de sistemas de gestão.

Requisitos do Sistema de Gestão – Documentação do Sistema de Gestão (Opção A)

8.2.4a. Para facilitar a referência, o organismo de inspeção deve indicar onde os requisitos da
norma ABNT NBR ISO/IEC 17020 são abordados, como, por exemplo, por meio de uma matriz de
correlação.

Requisitos do Sistema de Gestão – Controle de Registos (Opção A)

8.4.1a. Este requisito significa que todos os registos necessários para demonstrar a conformidade
com os requisitos da norma devem ser estabelecidos e mantidos.

8.4.1b. Nos casos onde selos ou autorizações eletrônicas forem usados para aprovações, o
acesso a esse meio ou aos selos eletrônicos deve ser seguro e controlado.

Requisitos do Sistema de Gestão – Análise Crítica do Sistema de Gestão (Opção A)

8.5.1a. A análise da imparcialidade do processo de identificação dos riscos e a sua conclusão


(cláusulas 4.1.3/4.1.4) devem fazer parte da análise crítica anual do sistema de gestão.

8.5.1b. A análise crítica do sistema de gestão deve levar em consideração as informações sobre a
adequação dos recursos humanos e dos equipamentos, a demanda de trabalho prevista e as
necessidades de treinamento de novos funcionários e da equipe existente.

8.5.1c. A análise crítica do sistema de gestão deve incluir uma avaliação da eficácia dos sistemas
estabelecidos para assegurar a competência adequada ao pessoal.

Requisitos do Sistema de Gestão – Auditorias Internas (Opção A)

8.6.4a. O organismo de inspeção deve assegurar que todos os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC
17020 estejam cobertos pelo programa de auditoria interna, dentro do ciclo de reavaliação da
acreditação. Os requisitos a serem cobertos devem ser considerados para todas as áreas de
inspeção e para todos os locais onde atividades-chave sejam realizadas (ver IAF/ILAC A5).

O organismo de inspeção deve justificar sua escolha da frequência de auditoria para diferentes
tipos de requisitos, áreas de inspeção e locais onde atividades-chave sejam realizadas. A
justificativa pode ser baseada em considerações, como:
 Criticidade,
 Maturidade,
 Desempenho anterior,
 Mudanças organizacionais,
 Mudanças processuais, e
 Eficiência do sistema para transferência de experiência entre diferentes locais operacionais
e entre as diferentes áreas de atuação.
NIT-DIOIS-008 REV. PÁGINA
07 13/13

8.6.5a. Pessoal competente, contratado externamente ao organismo de inspeção, pode realizar as


auditorias internas.

Requisitos do Sistema de Gestão – Ações Preventivas (Opção A)

8.8.1a. As ações preventivas devem ser tomadas em processo proativo de identificação de


potenciais não conformidades e oportunidades de melhoria, e não como uma reação à
identificação de não conformidades, problemas ou reclamações.

Anexo A – Requisitos de Independência para Organismos de Inspeção

Aa Os Anexos A.1 e A.2 da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 referem-se à frase “itens
inspecionados” dos organismos de inspeção Tipo A e Tipo B. No Anexo A.1b é afirmado que
“Particularmente, eles não devem estar envolvidos no desenvolvimento, fabricação, fornecimento,
instalação, compra, propriedade, uso ou manutenção dos itens inspecionados”. No Anexo A.2c é
afirmado que “Particularmente, eles não devem estar envolvidos no desenvolvimento, fabricação,
fornecimento, instalação, compra, propriedade, uso ou manutenção dos itens inspecionados”. O
termo “eles”, nas frases acima, é uma referência ao organismo de inspeção em questão e seus
funcionários. Os itens, neste caso, são aqueles que estão especificados no certificado/anexo do
organismo de acreditação em relação ao escopo acreditado do organismo de inspeção (por
exemplo, vasos de pressão).

Ab No requisito d), a referência é feita aos vínculos com entidades legais separadas, engajadas
no projeto, fabricação, fornecimento, instalação, compra, propriedade, uso ou manutenção dos
itens inspecionados. Tais vínculos referem-se a trabalhadores e pessoas por estes nomeadas,
que sejam comuns às entidades em conselhos ou equivalentes. Estes vínculos são aceitos se as
pessoas envolvidas não tiverem a possibilidade de influenciar o resultado de uma inspeção. Em
especial, é considerada uma possibilidade de influenciar o resultado de uma inspeção se a pessoa
tiver possibilidade de:
 Influenciar a seleção de inspetores para trabalhos ou clientes específicos, ou
 Influenciar as decisões de conformidade em trabalhos de inspeção específicos, ou
 Influenciar a remuneração de determinados inspetores, ou
 Influenciar a remuneração para trabalhos ou clientes específicos, ou
 Iniciar o uso de práticas alternativas de trabalho para trabalhos específicos.

_________________________
NORMA No REV. No
ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO PARA NIT-DIOIS-010 08
ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
MAR/2020 01/03

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Condições Gerais

1 OBJETIVO

Esta Norma estabelece o procedimento a ser utilizado na análise da documentação em processos


de acreditação da Diois.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Norma aplica-se à Diois.

3 RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela revisão e cancelamento desta Norma é da Diois.

4 HISTÓRICO DAS REVISÔES

Revisão Data Itens revisados


7 JUN/2018 - O formulário FOR-Cgcre-383 foi excluído.
8 MAR/2020 - Exclusão dos formulários FOR-Cgcre-359, FOR-Cgcre-363, FOR-
Cgcre-376, FOR-Cgcre-377, FOR-Cgcre-378, FOR-Cgcre-379, FOR-
Cgcre-380, FOR-Cgcre-381, FOR-Cgcre-382, FOR-Cgcre-409, FOR-
Cgcre-410, FOR-Cgcre-411, FOR-Cgcre-412.
- Alterados os itens 8.4, 8.4.1, 8.4.2, 8.5, 8.6 e 8.8.
- Excluído o item 8.4.3.

5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR ISO/IEC 17000 Avaliação de conformidade – Vocabulário e Princípios Gerais


ABNT NBR ISO/IEC 17020 Avaliação de conformidade – Requisitos para o funcionamento de
diferentes tipos de organismos que executam inspeção
FOR-Cgcre-302 Relatório de Avaliação de Organismos de Inspeção - RAO
FOR-Cgcre-413 Relato do Especialista da Diois
NIE-Cgcre-046 Análise da Documentação Legal dos Organismos de Avaliação
da Conformidade e das Instalações de Testes BPL
NIT-Diois-001 Regulamento para a Acreditação de Organismos de Inspeção
NIT-Diois-006 Procedimento para Acreditação de Organismos de Inspeção
(continua)
REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-010
08 02/03

NIT-Diois-008 Aplicação da ABNT NBR/ISO IEC 17020:2012 para a


Acreditação de Organismo de Inspeção – ILAC P-15:06/2014
NIT-Diois-013 Avaliação de Organismos de Inspeção
NIT-Diois-014 Tratamento de não conformidades detectadas durante avaliações
de organismos de inspeção
NIT-Diois-019 Critérios Específicos para a Acreditação de Organismos de
Inspeção

6 SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


Cgcre Coordenação-Geral de Acreditação
Diois Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção
IEC International Electrotechnical Committee (Comitê Eletrotécnico Internacional)
ISO International Organization for Standardization (Organização Internacional de
Normalização)
NBR Norma Brasileira
NIT Norma Inmetro Técnica
RAD Relatório de Análise da Documentação

7 DEFINIÇÕES

Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000,
ABNT NBR ISO/IEC 17020 e nos procedimentos da Cgcre/Diois.

8 CONDIÇÕES GERAIS

8.1 A equipe avaliadora deve realizar uma análise detalhada da documentação do organismo,
incluindo a completeza desta documentação, com o objetivo de preparar a avaliação e de
antecipar ao organismo ações necessárias a serem implementadas para a avaliação no local.

Nota - Não conformidades identificadas nesta etapa não impedem a realização da avaliação.

8.1.1 A análise da completeza deve ser realizada de forma prévia à elaboração do RAD.

8.2 O organismo deve anexar ao sistema Orquestra todos os documentos relacionados na NIT-
Diois-001 e NIE-Cgcre-046, aplicáveis a cada tipo de acreditação, e aqueles eventualmente
requisitados pelo avaliador.

8.3 O avaliador líder deve registrar a análise da completeza no sistema Orquestra, campo
“comentários”.

8.3.1 Em caso de documentação faltante, o avaliador líder deve registrar no sistema Orquestra,
campo “comentários”, as pendências e devolver o fluxo do orquestra ao organismo. O prazo
máximo para que o organismo envie os documentos faltantes é de 15 dias corridos. Após este
prazo sem que a documentação esteja completa, o gestor de acreditação providenciará o
arquivamento do processo.

8.3.2 Após a completeza da documentação, a equipe avaliadora deve realizar a análise da


documentação.
REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-010
08 03/03

8.4 A análise da documentação deve abranger os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020, NIT-
Diois-008, NIT-Diois-019 e regulamentos aplicáveis, conforme estabelecido na NIT-Diois-013 para
a atividade de análise da documentação referente a cada tipo de acreditação e tipo de processo.
A análise da documentação deve descrever claramente em cada item as evidências de
conformidade ou não conformidade evidenciadas nos documentos analisados.

8.4.1 A análise da documentação deve ser realizada pelos avaliadores e avaliadores técnicos
designados e registrada em um único formulário FOR-Cgcre-302, o qual deve ser anexado no
sistema Orquestra.

8.4.2 Quando especialistas participarem da análise da documentação, adicionalmente ao FOR-


Cgcre-302, deve também ser anexado ao sistema Orquestra o relato de cada especialista
participante da análise da documentação (FOR-Cgcre-413).

8.5 As não conformidades evidenciadas na análise da documentação devem ser registradas no


FOR-Cgcre-302 conforme padronização de registro de não conformidades do formulário.

8.6 O avaliador líder deve destacar no RAD, quando aplicável, as possíveis não conformidades
que afetem a capacidade do organismo de realizar a avaliação no prazo estipulado, se houver
avaliação a ser realizada posteriormente à análise da documentação. Neste caso, o avaliador-líder
deve comunicar a situação ao GA.

8.7 Toda a documentação gerada durante a análise da documentação deve ser anexada ao
sistema orquestra em sua respectiva tarefa.

8.8 As não conformidades detectadas na análise da documentação devem ser tratadas conforme
estabelecido na NIT-Diois-014.

8.9 Os prazos máximos para a execução de cada tarefa definida nesta norma estão estabelecidos
na NIT-Diois-006.
______________
NORMA No REV. No
NIT-DIOIS-013 10
AVALIAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO
APROVADA EM PÁGINA
MAR/2020 1/26

SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Tipos de Avaliação
9 Condições Gerais
10 Documentação do Organismo
11 Plano de Avaliação
12 Atividades nas Instalações do Organismo ou Atividades Remotas
13 Relatório de Avaliação
14 Tratamento das Não Conformidades
15 Avaliação Extraordinária
16 Conclusão da Equipe Avaliadora
17 Amostragem
18 Programa de Avaliação
19 Decisão da Acreditação
Anexo A Riscos relacionados às Atividades no Planejamento da Avaliação e à Eficácia
do Programa de Avaliação
Anexo B Dimensionamento de Avaliação Presencial
Anexo C Matriz de Requisitos a serem avaliados por Função

1 OBJETIVO

Esta Norma estabelece o procedimento a ser utilizado na avaliação dos solicitantes de acreditação
e de organismos acreditados.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Norma aplica-se à Diois.

3 RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela revisão e cancelamento desta Norma é da Diois.


REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-013
10 2/26

4 HISTÓRICO DAS REVISÕES

Revisão Data Itens revisados


9 SET/19 - Inclusão do requisito 5.1.5 da ABNT NBR ISO/IEC 17020 como sendo
obrigatório de ser avaliado nas avaliações de supervisão a partir de
01/01/2020 (alteração do item 17.5.1 (b) desta Norma).
10 MAR/20 - Exclusão dos formulários FOR-Cgcre-359, FOR-Cgcre-363, FOR-
Cgcre-376, FOR-Cgcre-377, FOR-Cgcre-378, FOR-Cgcre-379, FOR-
Cgcre-380, FOR-Cgcre-381, FOR-Cgcre-382, FOR-Cgcre-409, FOR-
Cgcre-410, FOR-Cgcre-411, FOR-Cgcre-412.
- Exclusão do item 8.3.2.
- Alteração dos itens 10.1, 10.2, 13.1, 13.1.1, 13.2 (b), 15.1, 17.1.1 (c),
B.1.7 e B.1.9.
- Inclusão dos itens 13.1.2 e do esquema de OG nos Anexos B e C.
- Inclusão da Nota 1 no item 17.1.2 e da Nota 4 no item 17.4.1.
- Exclusão dos itens 13.2.1, Nota do item 17.5.1, da Nota 3 do item C.1.2,
do item 17.1.1 (d), do item 17.5.2.

5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR ISO 19011 Diretrizes para Avaliações de Sistema de Gestão da Qualidade
e/ou Ambiental
ABNT NBR ISO/IEC 17000 Avaliação da Conformidade – Vocabulário e Princípios Gerais
ABNT NBR ISO/IEC 17020 Requisitos para o funcionamento de diferentes tipos de
organismos que executam inspeção
FOR-Cgcre-069 Termo de Confidencialidade e Imparcialidade
FOR-Cgcre-302 Relatório de Avaliação de Organismos de Inspeção – RAO
FOR-Cgcre-322 Plano de Avaliação para Organismos de Inspeção
FOR-Cgcre-391 Informações do Organismo de Inspeção
FOR-Cgcre-413 Relato do Especialista da Diois
NIE-Cgcre-010 Decisão das Atividades de Acreditação de Organismos de
Avaliação da Conformidade
NIT-Diois-001 Regulamento para a Acreditação de Organismos de Inspeção
NIT-Diois-006 Procedimento para acreditação de organismos de inspeção
NIT-Diois-008 Aplicação da ABNT NBR ISO IEC 17020:2012 para a Acreditação
de Organismo de Inspeção – ILAC P-15:06/2014
NIT-Diois-014 Tratamento de não-conformidades detectadas durante
avaliações de organismos de inspeção
NIT-Diois-019 Critérios Específicos para a Acreditação de Organismos de
Inspeção
NIT-Diois-022 Critérios Específicos para a Acreditação de Organismos de
Inspeção na área de Empreendimentos de Infraestrutura
NIT-Sesad-002 Programação das Avaliações
Portaria Inmetro nº 91/2009 Aprovar a revisão dos Regulamentos Técnicos da Qualidade da
área de produtos perigosos e do “Glossário de Terminologias
Técnicas Utilizadas nos RTQ para o Transporte de Produtos
Perigosos”.
(continua)
REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-013
10 3/26

Portaria Inmetro nº Regulamento Técnico da Qualidade para o serviço de


108/2012 Descontaminação de Equipamentos Destinados ao Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos
Portaria Inmetro nº Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção na
175/2006 Construção de Equipamentos em Plástico Reforçado com Fibra
de Vidro para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos a
Granel - Grupos 4B e 4C, anexo a esta Portaria
Portaria Inmetro nº Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção Periódica de
259/2006 Tanques de Carga em Plástico Reforçado com Fibra de Vidro
para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos a Granel
(RTQ PRFVi)
Portaria Inmetro nº Aprovação dos Requisitos da Avaliação da Conformidade para o
329/2012 Serviço de Inspeção de Contêiner - Tanque Destinado ao
Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos

6 SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


ACFM Alternating Current Field Measurement (Medição de Campo de Corrente Alternada)
AV Análise de Vibrações
CCT Certificado de Capacitação Técnico Operacional
CFT Campos de Futebol
Cgcre Coordenação Geral de Acreditação
CNH Carteira Nacional de Habilitação
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
Diois Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção
EEE Eficiência Energética de Edificações
EI Empreendimentos de Infraestrutura
END Ensaios Não Destrutivos
GA Gestor de Acreditação
GNV Gás Natural Veicular
IEC International Electrotechnical Commission (Comissão Eletrotécnica Internacional)
IG Instalações Prediais de Gás Combustível
ISO International Organization for Standardization (Organização Internacional para
Normalização)
IV Inspeção Veicular
LI Local de Inspeção
NBR Norma Brasileira
NIE Norma Inmetro Específica
NIT Norma Inmetro Técnica
OG Fabricação no Setor de Óleo e Gás
OIA Organismo de Inspeção Acreditado
OIVA Organismo de Inspeção Veicular Acreditado
PP Produtos Perigosos
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
RAD Relatório de Análise da Documentação
RAO Relatório de Avaliação de Organismo de Inspeção
RTQ Regulamento Técnico da Qualidade
SV Segurança Veicular
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NIT-DIOIS-013
10 4/26

7 DEFINIÇÕES

Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000 e na
ABNT NBR ISO/IEC 17020.

7.1 Sistema Orquestra: sistema informatizado utilizado nos processos de acreditação de


organismos de inspeção.

8 TIPOS DE AVALIAÇÃO

8.1 Avaliação Inicial

8.1.1 Esta avaliação é realizada em todas as instalações e/ou escritórios do organismo de inspeção
onde são realizadas suas atividades principais. Nesta avaliação, verifica-se no local o atendimento
a todos os requisitos da norma de referência de acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17020 e aos
critérios específicos aplicáveis, bem como testemunha-se a realização das inspeções conforme
critérios de amostragem definidos no capítulo Amostragem (17) desta revisão.

8.1.2 Esta avaliação antecede o ato da concessão da acreditação a um organismo.

8.2 Avaliação de Supervisão (Manutenção)

8.2.1 Esta avaliação é realizada nas instalações e/ ou escritórios do organismo de inspeção onde
são realizadas suas atividades principais. Nesta avaliação, verifica-se no local a manutenção do
atendimento aos requisitos da norma de referência da acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17020 e aos
critérios específicos aplicáveis, bem como testemunha-se a realização das inspeções, conforme
critérios de amostragem definidos no item 17.

8.3 Reavaliação

8.3.1 Esta avaliação complementa o ciclo de acreditação e é similar a uma avaliação inicial. Nesta
avaliação, verifica-se no local a manutenção do atendimento a todos os requisitos da norma de
referência de acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17020 e aos critérios específicos aplicáveis, bem
como testemunha-se a realização das inspeções conforme critérios de amostragem definidos no
item 17.

8.4 Avaliação Extraordinária

8.4.1 Avaliação realizada nos casos de:


a) extensão de escopo;
b) retomada da acreditação;
c) autorização de Locais de Inspeção;
d) mudanças de instalações, endereço, equipamentos, responsável técnico ou outras mudanças
cujo objeto exige uma avaliação;
e) verificação no local da eficácia de implementação de correções ou ações corretivas que não
possam ser evidenciadas apenas por via documental, relativas às não conformidades abertas
durante as avaliações de concessão, supervisão, reavaliação ou extraordinárias.

8.4.2 A avaliação extraordinária também pode ser realizada por decisão da Cgcre diante de fatos,
reclamações ou denúncias que ponham em risco a credibilidade do organismo acreditado e da
acreditação. Neste caso, a avaliação poderá ser realizada sem aviso prévio e sem a aprovação
prévia do organismo a respeito da equipe avaliadora.
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NIT-DIOIS-013
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9 CONDIÇÕES GERAIS

9.1 As avaliações devem ser conduzidas utilizando os critérios de acreditação, conforme ABNT NBR
ISO/IEC 17020, e os critérios específicos aplicáveis.

9.2 As avaliações devem ser realizadas segundo as diretrizes da ABNT NBR ISO 19011.

9.3 Durante as etapas das avaliações, a equipe avaliadora deve anexar todos os registros referentes
ao processo no sistema Orquestra.

9.4 Nas avaliações de supervisão e reavaliação, o avaliador líder deve verificar a conformidade dos
documentos legais abaixo listados do organismo.

a) Requerimento do empresário, em caso de empresa individual, devidamente registrado na Junta


Comercial, ou Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e de acordo com o Novo Código
Civil, devidamente registrado na Junta Comercial ou Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
No caso da sociedade por ações, a Ata de Eleição de seus representantes, ou Decreto de
Autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País e ato
de registro ou autorização de funcionamento, de acordo com o Novo Código Civil;
b) Alvará de funcionamento;
c) Prova de inscrição no CNPJ. Para a área de produtos perigosos, caso o organismo possua LI
em endereços diferentes da Matriz, estes LI devem ser estabelecidos como filiais;
d) Dependendo da área de atuação do organismo, Certidão de Registro e Quitação de Pessoa
Jurídica emitida pelo Conselho Regional de Classe do Estado da Federação onde o Organismo está
instalado. Nesta Certidão, deve constar o nome do(s) Responsável(is) Técnico(s), sendo que este(s)
deve(m) ter atribuições compatíveis com as atividades do organismo.

9.5 A Diois não utiliza escopo flexível de acreditação.

10 DOCUMENTAÇÃO DO ORGANISMO

10.1 Para as avaliações de concessão ou extensão, a documentação a ser encaminhada pelo


organismo está disposta na NIT-Diois-001.

10.2 No caso de avaliações de supervisão ou de reavaliação, o organismo deve enviar, no mínimo,


a seguinte documentação à equipe avaliadora, conforme prazo estabelecido na NIT-Diois-006:
a) Manual da Qualidade;
b) Matriz de correlação entre os itens da ABNT NBR ISO/IEC 17020, NIT-Diois-019, NIT-Diois-008,
NIT-Diois-022 e os itens do Sistema da Qualidade;
c) Lista-mestra;
d) Procedimentos administrativos;
e) Procedimentos técnicos e Instruções de Trabalho;
f) Lista de equipamentos e instrumentos contendo marca, modelo, número de série, número de
patrimônio, dados da calibração (quando aplicável) com nome do laboratório, data de emissão e
número do certificado;
g) Relação do corpo técnico contendo, nome, CPF, cargo, CNH, CREA (nº de registro nacional) e
data de admissão e demissão, se houver, e informações sobre alterações de corpo técnico e
administrativo ocorridas nos 12 meses anteriores ao mês da avaliação;
h) Cópia das Listas de Verificação Técnicas utilizadas pelo Organismo;
i) Plano de calibração e verificação de equipamentos e instrumentos;
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NIT-DIOIS-013
10 6/26

j) Relatório com o número de inspeções realizadas por mês, incluindo inspeções aprovadas e
reprovadas, por escopo, correlacionadas com os números dos certificados emitidos, relativas aos
12 meses anteriores ao mês da avaliação;
k) FOR-Cgcre-391 integralmente preenchido, devendo ser salvo no formato xlsx;
l) Somente para OIA-SV com escopo de Inspeção da Capacidade Técnico-Operacional de
Empresas, lista de clientes com CCT válidos.

Nota 1 - O FOR-Cgcre-391 não substitui ou elimina a necessidade de envio dos demais documentos
listados no item 10.2.

11 PLANO DE AVALIAÇÃO

11.1 O avaliador-líder deve elaborar o Plano de Avaliação (FOR-Cgcre-322) e anexá-lo ao sistema


Orquestra conforme prazo da NIT-Diois-006.

11.1.1 Nos casos em que a avaliação for realizada somente pelo avaliador técnico, este deve
elaborar e anexar ao sistema Orquestra o Plano de Avaliação (FOR-Cgcre-322).

11.1.2 O Plano de Avaliação será considerado aprovado, se não for recebida contestação, com
justificativa, antes do início da avaliação.

11.2 Os critérios de amostragem para a realização das avaliações estão dispostos no capítulo 17
desta norma.

11.2.1 Para avaliações de supervisão ou reavaliação, o administrativo, em conjunto com o GA, deve
informar à equipe avaliadora, antes da elaboração do Plano de Avaliação, os escopos a serem
avaliados.

11.3 Quando necessário, na elaboração do Plano de Avaliação, deve ser considerada a logística
para avaliação em outros locais, bem como data e período.

11.4 O Plano de Avaliação (FOR-Cgcre-322) deve conter todas as informações previstas no


formulário. Quando a informação não for apropriada ou aplicável, deve ser apresentada sua
justificativa para não preenchimento.

11.5 Durante o planejamento da avaliação, caso sejam evidenciados novos riscos além dos
descritos no Anexo A desta Norma, estes devem ser considerados e descritos posteriormente no
Relatório de Avaliação (FOR-Cgcre-302).
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12 ATIVIDADES NAS INSTALAÇÕES DO ORGANISMO OU ATIVIDADES REMOTAS

12.1 Reunião de Abertura

Antes do início da avaliação, a equipe avaliadora deve realizar uma reunião de abertura com os
representantes do organismo, visando:

a) apresentar a equipe avaliadora;


b) confirmar o objetivo, o escopo de acreditação, as técnicas de avaliação utilizadas e o critério da
avaliação;
c) confirmar o Plano de Avaliação e outros ajustes pertinentes com o avaliado, como dia e hora da
reunião de encerramento e de quaisquer reuniões intermediárias entre a equipe avaliadora e a
direção do organismo, bem como quaisquer mudanças de última hora;
d) confirmar outros locais a serem avaliados, bem como data e período, quando aplicável;
e) fazer referência aos assuntos relativos à confidencialidade e segurança da informação e ao
Termo de Confidencialidade e Imparcialidade (FOR-Cgcre-069);
f) informar sobre o método de relatar as constatações da avaliação destacando o conceito de não
conformidade;
g) confirmar os canais formais de comunicação entre os avaliadores e os avaliados;
h) confirmar que, durante a avaliação, o organismo será mantido informado do progresso da
avaliação;
i) confirmar se os recursos e instalações necessários à equipe avaliadora estão disponíveis;
j) informar sobre as condições nas quais a avaliação pode ser encerrada;
k) confirmar a existência de procedimentos pertinentes de segurança no trabalho, emergência e
segurança para a equipe avaliadora, quando for o caso;
l) informar ao organismo como pode apelar nas questões referentes à realização ou conclusões
da avaliação; e
m) fornecer oportunidade para o organismo fazer perguntas.

12.2 Realização da Avaliação

12.2.1 Durante a realização da avaliação, a equipe avaliadora deve:

a) comprovar as informações descritas no Manual da Qualidade e nos procedimentos da


organização, por meio de evidências;
b) comprovar a implementação e eficácia de correções e/ou ações corretivas registradas em
avaliações anteriores ou na análise da documentação;
c) manter fidelidade ao Plano de Avaliação, registrando as possíveis alterações;
d) utilizar linguagem simples e objetiva nas exposições e observações feitas; e
e) registrar as constatações ocorridas.

12.2.2 Antes da reunião de encerramento, devem ser realizadas uma ou mais reuniões da equipe
avaliadora, para análise, discussão e consenso dos resultados.

12.2.3 Caso não haja consenso, o avaliador-líder deve decidir o resultado.

12.2.4 A equipe avaliadora pode apontar oportunidades de melhoria e observações diversas


identificadas em áreas específicas do organismo. Porém, deve atentar para que estas observações
não caracterizem uma consultoria.

12.3 Em todas as avaliações, a equipe avaliadora, em conjunto com o organismo, deve registrar
o(s) escopo(s) do organismo, bem como os métodos e procedimentos de inspeção, com suas
respectivas revisões no Relatório de Avaliação (FOR-Cgcre-302).
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12.4 Reunião de Encerramento

Ao término da avaliação, a equipe avaliadora deve realizar uma reunião de encerramento com o(s)
responsável(eis) do organismo, objetivando:

a) apresentar o resumo dos comentários, positivos e negativos;


b) caso existam não conformidades, comunicá-las ao representante do organismo informando
sobre a sistemática estabelecida na NIT-Diois-014;
c) dar oportunidade para o organismo fazer perguntas a respeito das constatações, incluindo não
conformidades, se houver, e seus fundamentos;
d) instruir o organismo sobre a importância do cumprimento dos prazos para o devido andamento
do processo;
e) informar, verbalmente, sua conclusão quanto ao atendimento aos critérios de acreditação;
f) informar as etapas da acreditação após a avaliação, como, por exemplo, acesso aos registros
da avaliação, aprovação dos registros da avaliação pelo gestor de acreditação, conclusão final após
fechamento das não conformidades, encaminhamento à comissão de acreditação e demais etapas
estabelecidas nas normas específicas para o tipo de acreditação; e
g) fazer os agradecimentos.

13 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

13.1 A equipe avaliadora deve preencher o Relatório de Avaliação (FOR-Cgcre-302), cabendo ao


avaliador líder a responsabilidade por consolidá-lo e anexá-lo ao sistema Orquestra no
encerramento da avaliação, em um único documento, salvo em formato xlsx.

13.1.1 Nos casos em que avaliação for realizada somente pelo avaliador técnico, este deve anexar
o Relatório de Avaliação no Orquestra.

13.1.2 Quando especialistas participarem da avaliação, adicionalmente ao FOR-Cgcre-302, deve


também ser anexado ao sistema Orquestra o relato de cada especialista participante da avaliação
(FOR-Cgcre-413).

13.2 Nas avaliações em que a equipe avaliadora for composta por dois avaliadores líderes, o 2º.
avaliador líder deve:

a) acompanhar os avaliadores técnicos ou especialistas durante a avaliação, dando apoio à coleta


das evidências;
b) avaliar os requisitos das normas ABNT NBR ISO/IEC 17020, NIT-Diois-008, NIT-Diois-019 e NIT-
Diois-022, conforme estabelecido no Anexo C desta norma.

13.3 No item “Considerações Finais” do FOR-Cgcre-302, deve constar a observação global em


relação à eficácia do sistema da qualidade da organização e um resumo das observações mais
importantes, tanto as positivas quanto as negativas, com o objetivo de ter uma visão do atendimento
aos critérios de acreditação.

13.4 As mudanças nos registros da avaliação, após a realização da mesma, devem ficar claramente
descritas no sistema Orquestra no campo comentários.
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14 TRATAMENTO DAS NÃO CONFORMIDADES

14.1 As não conformidades detectadas durante a avaliação devem ser tratadas conforme prescrito
na NIT-Diois-014.

14.2 O gestor de acreditação pode recomendar uma avaliação extraordinária para verificar a
adequação das correções e ações corretivas implementadas para fechamento de não
conformidades.

14.3 Durante as avaliações (inicial, supervisão e reavaliação), a equipe deve verificar a eficácia das
não conformidades referentes ao RAD e/ou processo anterior, conforme informação registrada no
e-mail de formalização da avaliação e/ou orientação do gestor de acreditação. As evidências desta
análise devem ser registradas claramente no campo específico do relatório de avaliação.

15 AVALIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA

15.1 A recomendação de avaliação extraordinária deve ser aprovada pela chefia da divisão,
especificando qual o objeto da avaliação (itens a serem avaliados, necessidade de avaliadores e
duração da avaliação).

15.2 A avaliação extraordinária realizada para fins de verificação no local da eficácia de


implementação de correções ou ações corretivas deve ser realizada, preferencialmente, dentro do
prazo máximo para tratamento das não conformidades e pela mesma equipe avaliadora, fazendo
parte, portanto, do fluxo normal para o fechamento das não conformidades.

15.3 Quando as não conformidades que motivaram a avaliação extraordinária forem técnicas, esta
poderá ser realizada apenas pelo avaliador técnico.

15.3.1 Neste caso, o avaliador técnico deve apresentar seus comentários, referentes ao fechamento
ou não das não conformidades que motivaram a avaliação extraordinária no campo Mensagens do
Sistema Orquestra seguindo a NIT-Diois-014.

16 CONCLUSÃO DA EQUIPE AVALIADORA

16.1 Após todas as não conformidades estarem fechadas ou quando o prazo de 60 dias estiver
expirado, o avaliador líder deve registrar no sistema orquestra, no campo “comentários”, a
conclusão da equipe avaliadora, conforme disposto abaixo:

a) descrição das não conformidades em aberto, quando aplicável;


b) descrição do atendimento ou não aos critérios de acreditação;
c) descrição das não conformidades reincidentes, quando aplicável;
d) confirmação dos dados e dos escopos do organismo no site, quando aplicável;
e) outras observações e/ou comentários adicionais, quando aplicável.
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17 AMOSTRAGEM

17.1 Amostragem de escopo da acreditação

17.1.1 O escopo da acreditação, cujas inspeções devem ser testemunhadas durante as avaliações
de organismos de inspeção, deve ser conforme o abaixo disposto:

a) concessão de acreditação: todo o escopo da acreditação solicitado pelo organismo de


inspeção deverá ser avaliado;
b) supervisão e reavaliação: todo o escopo da acreditação do organismo deverá ser avaliado no
decorrer das 4 avaliações de supervisão;
c) extraordinária: somente os escopos indicados pela Diois deverão ser avaliados.

Nota - Na hipótese de ser utilizada amostra simulada para avaliação do corpo técnico, a equipe
avaliadora deve justificar essa escolha e informar qual ferramenta foi utilizada para verificar se o
organismo possui capacidade de desempenhar satisfatoriamente as atividades de inspeção para o
volume de trabalho do organismo.

17.1.2 Para as avaliações de supervisão e reavaliação de Organismos de Inspeção na área de


Segurança Veicular (SV), a amostragem do escopo da acreditação cujas inspeções devem ser
testemunhadas deve ser feita da seguinte forma:

a) em todas as avaliações: o serviço de maior volume de realização pelo organismo deve ser
avaliado;
b) 1ª supervisão: devem ser avaliados automóveis, caminhonetes e caminhões, alternando-se as
Portarias nas quais o organismo é acreditado;
c) 2ª supervisão: devem ser avaliados motocicletas, ônibus (acessibilidade), ônibus, alternando-
se as Portarias nas quais o organismo é acreditado;
d) 3ª supervisão: devem ser avaliados caminhões, micro-ônibus e rebocados até 7500N,
alternando-se as Portarias nas quais o organismo é acreditado;
e) reavaliação: devem ser avaliados motocicletas, rebocados acima de 7500N e Inspeção da
Capacidade Técnico-Operacional de Empresa, alternando-se as Portarias nas quais o organismo é
acreditado;
f) dependendo do escopo da acreditação para o qual o organismo é acreditado, poderão ocorrer
avaliações onde alguma das regras de amostragem acima não se aplique. Neste caso, devem ser
avaliados os 3 (três) serviços de maior volume de realização pelo organismo.

Nota 1 - Para o caso do escopo de Inspeção da Capacidade Técnico-Operacional de Empresa, a


equipe avaliadora deve considerar a lista de clientes enviada pelo organismo (referente ao item 10.2
(m) desta norma) a fim de selecionar o cliente a ser testemunhado, evitando-se a repetição.
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17.1.3 Para as avaliações de supervisão e reavaliação de Organismos de Inspeção na área de


equipamentos que transportam Produtos Perigosos (PP), a amostragem do escopo da acreditação
cujas inspeções devem ser testemunhadas deve ser feita da seguinte forma:

a) em todas as avaliações: o escopo de maior volume de realização pelo organismo deve ser
avaliado;
b) 1ª supervisão: devem ser avaliados os RTQ 3i, 7i, 36 da Portaria Inmetro nº 91/2009 e PRFVi
da Portaria Inmetro nº 259/2006;
c) 2ª supervisão: devem ser avaliados os RTQ 6c e 3c da Portaria Inmetro nº 91/2009 e RTQ-
Conteiner-Tanque da Portaria Inmetro nº 329/2012;
d) 3ª supervisão: devem ser avaliados os RTQ 1i, 6i, 32 e CAR da Portaria Inmetro nº 91/2009;
e) reavaliação: devem ser avaliados os escopos 1c e 7c da Portaria Inmetro nº 91/2009 e PRFVc
da Portaria Inmetro nº 175/2006;
f) dependendo do escopo da acreditação para o qual o organismo é acreditado, poderão ocorrer
avaliações onde alguma das regras de amostragem acima não se aplique. Neste caso, devem ser
avaliados os 2 (dois) serviços de maior volume de realização pelo organismo;
g) caso o organismo possua o escopo de descontaminação, segundo a Portaria Inmetro nº
108/2012, este escopo deverá ser avaliado juntamente com os escopos de inspeção aos quais a
descontaminação é aplicada, seguindo as regras de amostragem descritas nos itens “a” ao “f”
acima.

17.1.4 Para as avaliações de supervisão de Organismos de Inspeção na área de veículos que


transportam produtos perigosos (OIVA), pode ser testemunhada qualquer amostra que esteja
disponível no local, no entanto, para as avaliações de reavaliação deve ser testemunhada uma
amostra de veículo leve, pesado e rebocado acima de 7500N, quando aplicável.

17.1.5 Para as avaliações de supervisão e reavaliação de outras modalidades, o Administrativo, em


conjunto com o GA, deve formalizar a avaliação constando os serviços, inspetores e locais a serem
avaliados.

17.2 Amostragem de instalações e/ou escritórios

17.2.1 Durante as avaliações de concessão, todas as instalações e/ou escritórios do organismo de


inspeção onde são realizadas atividades principais devem ser avaliados. Atividades principais
incluem: formulação de políticas, desenvolvimento de processos e/ou procedimentos, e, quando
apropriado, análise crítica de contratos, planejamento de avaliação de conformidade, análise crítica,
aprovação e decisão com relação aos resultados das avaliações da conformidade.

17.2.1.1 A depender do escopo da avaliação, poderão ser testemunhadas as instalações de clientes


onde o organismo presta serviços para verificar a implementação do sistema da qualidade e a
proficiência dos inspetores no desenvolvimento das suas atividades.

17.2.2 Todas as instalações e/ou escritórios do organismo de inspeção onde são realizadas
atividades principais devem ser avaliados no mínimo no ciclo de acreditação, a critério do GA.

17.2.2.1 Os Administrativos devem ter controle de quais organismos possuem mais de uma
instalação e/ou escritório onde são realizadas atividades principais.
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17.2.3 Instalações temporárias ou instalações onde atividades não principais são realizadas
poderão ser avaliadas através de um plano de amostragem para verificar a implementação eficaz
do sistema da qualidade. Estas atividades incluem análise crítica de contrato, manutenção de
registros, manutenção da documentação do sistema de gestão, manutenção e calibração de
equipamentos específicos, todas realizadas separadamente da matriz/escritório central do
organismo.

17.2.4 Para os organismos de inspeção na área de equipamentos que transportam produtos


perigosos, além da sede/escritório, todos os Locais de Inspeção devem ser avaliados anualmente.

17.3 Amostragem de pessoal

17.3.1 Todos os Responsáveis Técnicos devem ser avaliados em todas as avaliações.

17.3.1.1 Para os organismos de END e OG, esta avaliação deve ser realizada na função de
Supervisor Técnico.

17.3.1.2 Para os organismos de PP com mais de um LI e que possuem supervisores técnicos em


suas bases, não é obrigatório que os responsáveis técnicos estejam presentes em todas as
avaliações de todos os LI. Neste caso, o responsável técnico deve ser avaliado no LI onde está
lotado.

17.3.2 A amostragem para avaliação de inspetores deve ser conforme o abaixo exposto:

a) para organismos que possuam até 4 inspetores, todos devem ser avaliados;
b) para organismos que possuam de 5 a 50 inspetores, no mínimo 5 inspetores devem ser
avaliados.
c) para organismos que possuam acima de 50 inspetores, no mínimo 10% de inspetores devem ser
avaliados.

17.3.2.1 Nos casos em que o organismo preste serviços em instalações de terceiros, a amostra de
pessoal deve seguir o item 17.3.2, considerando o pessoal dos locais a serem avaliados.

17.3.3 Durante o ciclo de acreditação, quando não forem avaliados todos os inspetores, deve ser
evitada a repetição dos inspetores anteriormente avaliados.

17.3.4 A avaliação dos responsáveis técnicos e inspetores do organismo deve incluir a testemunha
da realização de inspeções, conhecimento das normas e regulamentos e julgamento profissional.
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17.4 Amostragem de processos de inspeção

17.4.1 Durante as avaliações de supervisão e reavaliação, deve ser avaliada a seguinte quantidade
mínima de processos de inspeção abrangendo os últimos 12 meses anteriores à data da avaliação:

a) 36 (trinta e seis) processos de inspeção (relatórios/certificados emitidos) para cada tipo de


acreditação do organismo, sendo 3 processos de cada mês;
b) 6 (seis) processos de fotografias da inspeção para cada tipo de acreditação do organismo, sendo
1 processo de cada bimestre; e;
c) 3 (três) processos de filmagens da inspeção para cada tipo de acreditação do organismo, sendo
1 processo de cada quadrimestre.

Nota 1 - O avaliador, preferencialmente, deve selecionar os processos, fotos e filmagens de forma


aleatória.

Nota 2 - O avaliador pode, se julgar necessário, incluir outros processos, fotos e filmagens em sua
avaliação somente a título de ampliar sua amostragem, nunca a título de reduzi-la.

Nota 3 - Os processos de fotografias e filmagens da inspeção a serem analisados são aqueles em


que a NIT-Diois-019 estabelece, especificamente para o tipo de acreditação, a obrigatoriedade de
tais registros.

Nota 4 - Para o caso de organismos de inspeção de segurança veicular (SV) que possuam o escopo
de Inspeção da Capacidade Técnico-Operacional de Empresa, a equipe avaliadora deve amostrar
pelo menos 1 (um) processo de inspeção de CCT para ser analisado em cada avaliação.

17.4.1.1 Nas avaliações iniciais, caso o organismo já possua registros de inspeção no escopo
solicitado, os mesmos serão avaliados apenas para ajudar a evidenciar a implementação de seu
sistema da qualidade e de sua competência técnica.

17.4.1.2 O avaliador deve listar todos os processos de inspeção analisados referentes ao item
17.4.1, citando a que período eles se referem.

17.4.2 Esta amostragem deve contemplar no mínimo os registros dos escopos avaliados.

17.5 Amostragem do Sistema de Gestão da Qualidade


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17.5.1 Durante as avaliações de supervisão, a equipe avaliadora deve avaliar, no mínimo, os


seguintes requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade do Organismo em relação a ABNT NBR
ISO/IEC 17020, NIT-Diois-008, NIT-Diois-019 e NIT-Diois-022:

a) Imparcialidade e Independência: 4.1.1, 4.1.2, 4.1.3, 4.1.4, 4.1.5, 4.1.6;


b) Requisitos Estruturais: 5.1.1, 5.1.3, 5.1.4 e 5.1.5;
c) Organização e Gestão: 5.2.2;
d) Pessoal: 6.1.2, 6.1.3, 6.1.5, 6.1.6, 6.1.7, 6.1.8 6.1.9 e 6.1.10;
e) Instalações e Equipamentos: 6.2;
f) Subcontratação: 6.3;
g) Métodos e Procedimentos de Inspeção: 7.1.1, 7.1.2, 7.1.3, 7.1.4, 7.1.5, 7.1.6 e 7.1.9;
h) Tratamento de itens de inspeção e amostras: 7.2.2 e 7.2.3
i) Registros de Inspeção: 7.3.1 e 7.3.2;
j) Relatórios de Inspeção e Certificados de Inspeção: 7.4.1, 7.4.2, 7.4.3 e 7.4.4;
k) Reclamações e Apelações: 7.5.1, 7.5.2, 7.5.3, 7.5.4, 7.5.5, 7.6, 7.6.1, 7.6.2, 7.6.3, 7.6.4, 7.6.5;
l) Controle de documentos: 8.3;
m) Análise Crítica do Sistema de Gestão: 8.5;
n) Auditorias Internas: 8.6.4 e 8.6.5;
o) Ações Corretivas: 8.7.2 e 8.7.3.

18 PROGRAMA DE AVALIAÇÃO

18.1 A Diois aplica um programa de avaliação de forma a assegurar que sejam avaliados serviços
de inspeção representativos do escopo de acreditação em locais pertinentes, durante o ciclo de
acreditação, observando sempre os riscos do processo.

18.2 O programa de avaliação é estabelecido para cada um dos organismos de inspeção


contemplando no mínimo as seguintes informações:

a) nome do organismo;
b) número da acreditação do organismo;
c) tipo da acreditação;
d) períodos das avaliações durante todo ciclo da acreditação (1ª, 2ª e 3ª Supervisões e
Reavaliação);
e) fatores relacionados ao histórico do organismo;
f) escopo de acreditação do organismo.

18.3 O agendamento das avaliações é realizado conforme NIT-Sesad-002.

18.4 O intervalo entre avaliações consecutivas não pode exceder a 02 (dois) anos.

19 DECISÃO DA ACREDITAÇÃO

Uma decisão sobre a acreditação deve ser tomada ao final do processo de supervisão e do processo
de reavaliação conforme NIE-Cgcre-010.
______________

/ ANEXO A
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ANEXO A
RISCOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES NO PLANEJAMENTO DA AVALIAÇÃO E À EFICÁCIA DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO PRESENCIAL
ATIVIDADES RISCOS DAS ATIVIDADES NO PLANEJAMENTO DA AVALIAÇÃO RISCOS RELACIONADOS A EFICÁCIA DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO

- Amostragem repetir locais das atividades principais;


- Amostragem não considerar todos os locais críticos;
- Locais com difícil acesso;
Avaliação das atividades principais - Mudanças, inclusões e exclusões de locais críticos não contemplados no programa;
- Acesso a locais restritos;
do OIA - Não incluir os serviços de alta e baixa frequência de realização;
- Áreas classificadas (perigoso/insalubre);
(instalações próprias fixas e - Não incluir os serviços de alta complexidade;
- Distância/deslocamento entre locais a serem avaliados;
móveis) - Não verificar não conformidades de avaliações anteriores;
- Acesso com restrição de horários.
- Não contemplar verificações provenientes de reclamações e denúncias;
- Não contemplar ações de resultados de ensaios de proficiência.

- Locais com difícil acesso;


- Amostragem repetir locais das atividades principais;
- Acesso a locais restritos;
- Amostragem não considerar todos os locais críticos;
Avaliação das atividades principais - Áreas classificadas (perigoso/insalubre);
- Amostragem não considerar mudanças, inclusões e exclusões de locais críticos;
do organismo - Distância/deslocamento entre locais a serem avaliados;
- Amostragem não considerar locais críticos relacionados a serviços
(instalações de clientes/terceiros) - Acesso com restrição de horários;
temporários/eventuais;
- Restrição de acesso de pessoas externas ao OIA;
- Não conformidades de avaliações anteriores.
- Falta de equipamentos apropriados (PPRA e mapa de riscos).

- Ocorrências durante o uso;


- Complexidade no uso;
- Não considerar equipamentos críticos ou associados a atividades críticas;
- Tempo de preparo para o uso;
Avaliação de equipamentos e - Não contemplar não conformidades de avaliações anteriores;
- Condições ambientais para o uso;
software - Não contemplar verificações provenientes de reclamações e denúncias;
- Uso de softwares registrados/fechados;
- Não contemplar os resultados de ensaios de proficiência.
- Riscos de adulteração de equipamentos e softwares;
- Risco de falsificação/adulteração dos registros dos equipamentos.

(continua)
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AVALIAÇÃO PRESENCIAL
ATIVIDADES RISCOS DAS ATIVIDADES NO PLANEJAMENTO DA AVALIAÇÃO RISCOS RELACIONADOS A EFICÁCIA DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO
- Amostragem não abranger diferentes escopos/serviços;
Avaliação de registros e relatórios - Acesso a locais de guarda de registros; - Amostragem não abranger todo o período necessário;
de inspeção - Insalubridade de locais de guarda de registros; - Amostragem não abranger todo o pessoal necessário não conformidades de
(processos, fotografias filmagens, - Falta de ferramentas adequadas para acesso a registros eletrônicos; avaliações anteriores;
relatórios de equipamentos e - Perfis de acesso com níveis de restrição; - Não contemplar verificações provenientes de reclamações e denúncias;
demais registros) - Risco de falsificação/adulteração de informações. - Não contemplar os resultados de ensaios de proficiência;
- Amostragem não abranger serviços prestados de forma temporária ou eventual.
- Tempo disponível para realizar reunião;
Reuniões de abertura e
- Ausência de pessoas chaves na reunião; ----------------------------------------------------------------
encerramento
- Situações imprevistas comunicadas na avaliação.
- Frequência de realização dos serviços testemunhados;
- Pessoal responsável pelo escopo/serviço a ser testemunhado não presente;
- Amostragem não abrange diferentes escopos/serviços;
Testemunha dos serviços de - Falta de amostras reais;
- Complexidade dos serviços testemunhados;
inspeção - Repetição de amostras (mesmo item de inspeção) de avaliações anteriores;
- Não conformidades de avaliações anteriores;
(nas instalações do organismo) - Risco de acidentes relacionados aos serviços de inspeção;
- Reclamações e denúncias;
- Uso de amostras simuladas.
- Resultados de ensaios de proficiência.
- Pessoal responsável pelo escopo/serviço a ser testemunhado não presente;
- Falta de amostras reais; - Frequência de realização dos serviços testemunhados;
- Repetição de amostras (mesmo item de inspeção) de avaliações anteriores; - Amostragem não abranger diferentes escopos/serviços;
Testemunha dos serviços de - Risco de acidentes relacionados aos serviços de inspeção; - Complexidade dos serviços testemunhados;
inspeção - Uso de amostras simuladas; - Não conformidades de avaliações anteriores;
(nas instalações de clientes) - Disponibilidade de amostras pelos clientes do OIA; - Reclamações e denúncias;
- Distância/deslocamento para os locais onde será realizada testemunha; - Resultados de ensaios de proficiência;
- Acesso com restrição de horários; - Amostragem de serviços temporários/eventuais.
- Restrição de acesso de pessoas externas ao OIA.
- Acesso a locais de guarda de registros;
- Insalubridade de locais de guarda de registros;
Análise dos documentos e - Não conformidades de avaliações anteriores;
- Falta de ferramentas adequadas para acesso a registros eletrônicos;
registros do sistema de gestão - Reclamações e denúncias.
- Perfis de acesso com níveis de restrição;
- Risco de falsificação/adulteração de informações.
(continua)
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AVALIAÇÃO REMOTA
ATIVIDADES RISCOS DAS ATIVIDADES NO PLANEJAMENTO DA AVALIAÇÃO RISCOS RELACIONADOS A EFICÁCIA DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO

- Indisponibilidade de hardware e software adequados e com versões


Análise dos documentos e compatíveis; - Inclusão, no programa de avaliação, de local inapropriado para realização de
registros do sistema de gestão - Indisponibilidade de um ambiente silencioso e com iluminação adequada; avaliação remota.
- Instabilidade de conexão com internet.

- Indisponibilidade de hardware e software adequados e com versões


Reuniões de abertura e compatíveis;
----------------------------------------------------------------
encerramento - Indisponibilidade de um ambiente silencioso e com iluminação adequada;
- Instabilidade de conexão com internet.

Avaliação de registros e relatórios


- Indisponibilidade de hardware e software adequados e com versões
de inspeção
compatíveis; - Inclusão, no programa de avaliação, de análise de registros que não possam ser
(processos, fotografias filmagens,
- Indisponibilidade de um ambiente silencioso e com iluminação adequada; compartilhados.
relatórios de equipamentos e
- Instabilidade de conexão com internet.
demais registros)

- Indisponibilidade de hardware e software adequados e com versões


Testemunha dos serviços de
compatíveis; - Inclusão, no programa de avaliação de análise serviços que não possam ser
inspeção
- Indisponibilidade de um ambiente silencioso e com iluminação adequada; acompanhados.
(nas instalações do organismo)
- Instabilidade de conexão com internet.

- Indisponibilidade de hardware e software adequados e com versões


Testemunha dos serviços de
compatíveis; - Inclusão, no programa de avaliação, de análise serviços que não possam ser
inspeção
- Indisponibilidade de um ambiente silencioso e com iluminação adequada; acompanhados.
(nas instalações de clientes)
- Instabilidade de conexão com internet.

(continua)
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AVALIAÇÃO REMOTA
ATIVIDADES RISCOS DAS ATIVIDADES NO PLANEJAMENTO DA AVALIAÇÃO RISCOS RELACIONADOS A EFICÁCIA DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO

Avaliação das atividades principais - Indisponibilidade de hardware e software adequados e com versões
do organismo compatíveis; - Inclusão, no programa de avaliação, de local inapropriado para realização de
(instalações próprias fixas e - Indisponibilidade de um ambiente silencioso e com iluminação adequada; avaliação remota.
móveis) - Instabilidade de conexão com internet.

- Indisponibilidade de hardware e software adequados e com versões


Avaliação de equipamentos e compatíveis; - Inclusão, no programa de avaliação, de equipamentos e softwares que não possam
software - Indisponibilidade de um ambiente silencioso e com iluminação adequada; ser acompanhados.
- Instabilidade de conexão com internet.

______________
/ ANEXO B
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ANEXO B
DIMENSIONAMENTO DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL

B.1 CONDIÇÕES GERAIS

B.1.1 Este Anexo estabelece os parâmetros adotados pela Diois para realizar o dimensionamento
de avaliações presenciais.

B.1.2 Cada dimensionamento de avaliação possui um cálculo e resultado em particular, em


decorrência dos parâmetros estabelecidos para cada avaliação.

B.1.3 Os parâmetros adotados foram estabelecidos mediante:

a) levantamento das atividades principais desenvolvidas pela equipe avaliadora;


b) estimação do tempo médio para execução de cada atividade;
c) estimação do tempo médio para testemunhar cada tipo de amostra/serviço.

B.1.4 A duração da avaliação é função basicamente de:

a) atividades a serem realizadas;


b) amostras a serem testemunhadas;
c) composição da equipe avaliadora.

B.1.5 O tempo final calculado para a avaliação é sempre arredondado para múltiplos de ½ dia (4
horas).

B.1.6 As atividades da avaliação são definidas considerando-se os riscos associados aos locais,
pessoal e atividades desenvolvidas no âmbito da acreditação, conforme tabelas do Anexo A.

B.1.7 O Gestor de Acreditação estabelece quais amostras devem ser testemunhadas na avaliação,
em função do escopo solicitado para acreditação ou em função do escopo acreditado do organismo,
das regras de amostragem da NIT-Diois-013 e de extensões concedidas ao longo do ciclo de
acreditação.

B.1.8 O Gestor de Acreditação também pode fazer recomendações adicionais para avaliação,
principalmente quanto à verificação de eficácia de implementação de correções e ações corretivas
decorrentes de não conformidades anteriores do organismo.

B.1.9 A duração da avaliação é estabelecida conforme a seguinte equação, onde o índice 𝑖


representa os tipos de acreditação envolvidos na avaliação, sendo que 𝑖 ∈
{𝑆𝑉, 𝐼𝑉, 𝑃𝑃, 𝐸𝑁𝐷, 𝐸𝐸𝐸, 𝐼𝐺, 𝐶𝐹𝑇, 𝐸𝐼, 𝑂𝐺}.

𝐷𝑢𝑟𝑎çã𝑜 = arredondamento [max{(𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜𝐴𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠𝐺𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠 + 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜𝐴𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑠)𝑖 }]


𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜 𝑑𝑒 0,5 𝑑𝑖𝑎 𝑖

B.1.9.1 Caso um avaliador técnico ou especialista seja designado para avaliar mais de um tipo de
acreditação na mesma avaliação, os tempos para testemunhar as amostras são acumulados, bem
como o tempo para análise de processos, fotos e filmagens (se aplicável aos tipos de acreditação).

B.1.10 Os parâmetros da equação do item B.1.9 deste Anexo estão estabelecidos nas tabelas a
seguir (Tempos de Atividades Gerais e Tempos para Testemunhas de Amostras).
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Tabela 1 - Tempos de Atividades Gerais

APLICABILIDADE (1 = APLICÁVEL, 0 = NÃO APLICÁVEL)


TIPO DA AVALIAÇÃO TIPO DE ACREDITAÇÃO
Tempo
Atividades Gerais C E S R SV IV PP END EEE IG CFT EI OG
(h)

Avaliação das instalações 2,0 1 1* 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Avaliação dos equipamentos 2,0 1 1* 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Avaliação dos certificados de calibração 2,0 1 1* 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Avaliação de software 2,0 1 1* 1 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0

Avaliação de relatórios de inspeção 2,0 0 1* 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Avaliação de fotografias e filmagens 2,0 0 1* 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1

Reunião de encerramento 0,5 1 1* 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Reunião de abertura 0,5 1 1* 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Análise de não conformidade anterior


1,0 0 1* 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
(verificação de requisito repetido)

Fechamento de relatórios 4,0 1 1* 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

C = Concessão; E = Extraordinária; S = Supervisão; R = Reavaliação. * por recomendação do Gestor de Acreditação.

Tabela 2 - Tempos para Testemunhas de Amostras


Tipo de Tempo
Descrição do serviço
Acreditação (h)
SV Adaptação de Acessibilidade em Veículos de Características Rodoviárias para o Transporte Coletivo de Passageiros 1,0
SV Adaptação de Acessibilidade em Veículos de Características Urbanas para o Transporte Coletivo de Passageiros 4,0
SV Automóvel com Sistema de GNV Instalado 1,0
SV Automóvel Modificado ou Fabricado Artesanalmente 1,5
SV Automóvel Recuperado de Sinistro 1,0
SV Caminhão com Sistema de GNV Instalado 1,5
SV Caminhão Modificado 1,5
SV Caminhão Recuperado de Sinistro 1,5
SV Caminhonete com Sistema de GNV instalado 1,0
SV Caminhonete Modificada ou Fabricada Artesanalmente 1,5
SV Caminhonete Recuperada de Sinistro 1,0
SV Camioneta com Sistema de GNV Instalado 1,0
SV Camioneta Modificada ou Fabricada Artesanalmente 1,5
SV Camioneta Recuperada de Sinistro 1,0
SV Ciclomotor - Modificação ou Fabricação Artesanal 1,0
SV Ciclomotor - Recuperado de Sinistro 1,0
SV Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Rodoviárias para Transporte Coletivo de Passageiros 4,0
SV Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Urbanas para Transporte Coletivo de Passageiros 4,0
SV Inspeção da Capacidade Técnico-Operacional de Empresa 4,0
(continua)
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Tipo de Tempo
Descrição do serviço
Acreditação (h)
SV Micro-ônibus com Sistema de GNV Instalado 1,0
SV Micro-ônibus Modificado 1,0
SV Micro-ônibus Recuperado de Sinistro 1,0
SV Motocicleta - Modificação ou Fabricação Artesanal 1,0
SV Motocicleta - Recuperada de Sinistro 1,0
SV Motoneta - Modificação ou Fabricação Artesanal 1,0
SV Motoneta - Recuperada de Sinistro 1,0
SV Motor-casa - Modificação 1,5
SV Motor-casa - Recuperada de Sinistro 1,5
SV Motor-casa com Sistema de GNV Instalado 1,5
SV Ônibus com Sistema de GNV Instalado 1,5
SV Ônibus Modificado 1,5
SV Ônibus Recuperado de Sinistro 1,5
SV Quadriciclo - Modificação ou Fabricação Artesanal 1,0
SV Quadriciclo - Recuperado de Sinistro 1,0
SV Rebocados acima de 7500 N - Modificação ou Fabricação Artesanal 2,0
SV Rebocados acima de 7500 N - Recuperados de Sinistro 2,0
SV Rebocados até 7500 N - Modificação ou Fabricação Artesanal 1,5
SV Rebocados até 7500 N - Recuperados de Sinistro 1,5
SV Triciclo - Modificação ou Fabricação Artesanal 1,0
SV Triciclo - Recuperado de Sinistro 1,0
SV Utilitário com Sistema de GNV Instalado 1,0
SV Utilitário Modificado ou Fabricado Artesanalmente 1,5
SV Utilitário Recuperado de Sinistro 1,0
SV Escopo de 1.º Maior Volume 1,5
SV Escopo de 2.º Maior Volume 1,5
SV Escopo de 3.º Maior Volume 1,5
IV Veículos Leves 1,5
IV Veículos Pesados 1,5
IV Veículos Rebocados com PBT acima de 7500N 2,0
Requisitos de Avaliação da Conformidade para o Serviço de Inspecão de Contêiner - Tanque Destinado ao Transporte
PP 2,0
Rodoviário de Produtos Perigosos - Grupos de produtos com pressão de trabalho acima de 690 kPa
Requisitos de Avaliação da Conformidade para o Serviço de Inspecão de Contêiner - Tanque Destinado ao Transporte
PP 2,0
Rodoviário de Produtos Perigosos - Grupos de produtos com pressão de trabalho entre 0 a 690 kPa
Requisitos de Avaliação da Conformidade para o Serviço de Inspecão de Conteiner - Tanque Destinado ao Transporte
PP 2,0
Rodoviário de Produtos Perigosos - Grupos de produtos com temperaturas compreendidas entre -90 °C e -228 °C
RTQ 1c - Grupo 1 - Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a
PP 4,0
granel
PP RTQ 1i - Grupo 1 - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel 3,0
RTQ 32 - Para-choque traseiro de veículos rodoviários para o transporte de produtos perigosos - Construção, Ensaio e
PP 3,0
Instalação
RTQ 36 - Inspeção de revestimento interno de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a
PP 3,0
granel - Aplicação e periódica
RTQ 3c - Grupos 3 e 27E - Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos
PP 4,0
a granel
RTQ 3i - Grupos 3 e 27E - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a
PP 3,0
granel
RTQ 6c - Grupos 6 e 27D - Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos
PP 4,0
a granel
RTQ 6i - Grupos 6 e 27D - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a
PP 3,0
granel
RTQ 7c - Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel -
PP 4,0
Líquidos com pressão de vapor até 690 kPa
RTQ 7i - Equipamentos do tipo tanque de carga rodoviário sob pressão / vácuo para o transporte de produtos dos
PP grupos 27A1, 27A2, 27A3 ou 27A4 - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos 3,0
perigosos a granel - Líquidos com pressão de vapor até 690 kPa
RTQ 7i - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel - Líquidos
PP 3,0
com pressão de vapor até 690 kPa
RTQ CAR - Equipamentos do tipo Silo (Tanque-Silo) - Inspeção periódica de carroçarias de veículos rodoviários e
PP 1,0
caçambas intercambiáveis para o transporte de produtos perigosos
(continua)
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Tipo de Tempo
Descrição do serviço
Acreditação (h)
RTQ CAR - Inspeção periódica de carroçarias de veículos rodoviários e caçambas intercambiáveis para o transporte de
PP 1,0
produtos perigosos
RTQ PRFVc - Grupos 4B e 4C - Inspeção na construção de equipamentos em plástico reforçado com fibra de vidro para
PP 4,0
o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel
RTQ PRFVi - Inspeção periódica de tanques de carga em Plástico Reforçado com Fibra de Vidro para o transporte
PP 3,0
rodoviário de produtos perigosos a granel.
Serviço de Descontaminação de Equipamentos Destinados ao Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos executados
PP 2,0
por OIVA e por OIA-PP - Processo de Exaustão
Serviço de Descontaminação de Equipamentos Destinados ao Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos executados
PP 2,0
por OIVA e por OIA-PP - Processo de Vaporização
Serviço de Descontaminação de Equipamentos Destinados ao Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos executados
PP 2,0
por OIVA e por OIA-PP - Processo de Ventilação Forçada
PP Escopo de 1.º Maior Volume 2,0
PP Escopo de 2.º Maior Volume 2,0
PP Escopo de 3.º Maior Volume 2,0
END Análise de Vibrações - AV 4,0
END Correntes Parasitas - CP 4,0
END Emissão Acústica - EA 4,0
END Ensaio Radiográfico - Gamagrafia - ERG 4,0
END Ensaio Radiográfico - Raios X - ERX 4,0
END Ensaio Visual (Subaquática) - SM-EV 4,0
END Ensaio Visual de Juntas Soldadas - EV-S 4,0
END Estanqueidade - ES 4,0
END Líquido Penetrante - LP 4,0
END Medição de Campo de Corrente Alternada (Alternating Current Field Measurement) - ACFM 4,0
END Medição de Potencial Eletroquímico (Subaquática) - SM-PE 4,0
END Partículas Magnéticas - PM 4,0
END Partículas Magnéticas (Subaquática) - SM-PM 4,0
END Radiografia Computadorizada - Inspeção de Corrosão 4,0
END Radiografia Computadorizada - Inspeção de Soldas 4,0
END Termografia - TE 4,0
END Teste por Pontos - TP 4,0
END Ultrassom - Técnica IRIS - US-IRIS 4,0
END Ultrassom - Técnica Phased Array - US-Phased Array 4,0
END Ultrassom (Subaquática) - SM-US 4,0
END Ultrassom Automatizado para Inspeção de Dutos - AUT-Dutos 4,0
END Ultrassom Convencional- US 4,0
END Ultrassom Medição de Espessura (Subaquática) - SM-US-ME 4,0
END Ultrassom -Técnica ToFD - US-ToFD 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE Geral 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE das Áreas de Uso Comum 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE Geral 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar 4,0
EEE Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE das Áreas de Uso Comum 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE Geral 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar 4,0
EEE Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação 4,0
(continua)
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Tipo de Tempo
Descrição do serviço
Acreditação (h)
IG Inspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis em instalações comerciais 4,0
IG Inspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis em instalações residenciais 4,0
CFT Inspeção Dimensional em Campos de Futebol 4,0
EI Inspeção de Obras de Aeroportos 8,0
EI Inspeção de Obras de Distribuição de Energia 8,0
EI Inspeção de Obras de Exploração de Óleo e Gás 8,0
EI Inspeção de Obras de Ferrovias 8,0
EI Inspeção de Obras de Geração Hidrelétrica 8,0
EI Inspeção de Obras de Iluminação Pública 8,0
EI Inspeção de Obras de Mineração 8,0
EI Inspeção de Obras de Portos 8,0
EI Inspeção de Obras de Rodovias 8,0
EI Inspeção de Obras de Saneamento 8,0
EI Inspeção de Obras de Transmissão de Energia 8,0
EI Inspeção de Obras Habitacionais 8,0
EI Inspeção de Projetos de Aeroportos 4,0
EI Inspeção de Projetos de Distribuição de Energia 4,0
EI Inspeção de Projetos de Exploração de Óleo e Gás 4,0
EI Inspeção de Projetos de Ferrovias 4,0
EI Inspeção de Projetos de Geração Hidrelétrica 4,0
EI Inspeção de Projetos de Iluminação Pública 4,0
EI Inspeção de Projetos de Mineração 4,0
EI Inspeção de Projetos de Portos 4,0
EI Inspeção de Projetos de Rodovias 4,0
EI Inspeção de Projetos de Saneamento 4,0
EI Inspeção de Projetos de Transmissão de Energia 4,0
EI Inspeção de Projetos Habitacionais 4,0
OG Acessórios de Tubulação, Caldeiraria e tubulação e Equipamentos de Perfuração e produção de petróleo 8,0
OG Equipamentos Dinâmicos (Mecânica) 8,0
OG Equipamentos Elétricos (Eletricidade), Instrumentação e automação 8,0
OG Dutos Flexíveis, Mangotes, Umbilicais e Acessórios de Tubulação 8,0

______________

/ ANEXO C
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ANEXO C
MATRIZ DE REQUISITOS A SEREM AVALIADOS POR FUNÇÃO

C.1 CONDIÇÕES GERAIS

C.1.1 A matriz deste Anexo especifica os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020 e seus aplicativos
(NIT-Diois-008, NIT-Diois-019 e NIT-Diois-022) que devem ser avaliados por cada função
(Avaliador-Líder, Avaliador e Especialista). As responsabilidades por avaliar cada requisito são
diferentes em função do tipo de acreditação envolvido e também da espécie de avaliação realizada
– se análise da documentação (RAD) ou avaliação no local (RAO).

C.1.2 Independentemente de quem é o responsável pela avaliação de determinado requisito, tanto


o Relatório de Análise da Documentação (RAD) como o Relatório de Avaliação (RAO) devem ser
documentos únicos a serem anexados nos processos, os quais devem contemplar e descrever,
obrigatoriamente, a avaliação de todos os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020 em tal
documento único.

Nota 1 - A matriz de requisitos por função somente define os responsáveis por avaliar cada requisito.
A matriz não estabelece regras de amostragem de requisitos a serem adotadas nas avaliações;
também não estabelece quais requisitos são obrigatórios de serem avaliados em determinado tipo
de avaliação (concessão, supervisão, reavaliação ou extraordinária).

Nota 2 - Há determinadas situações onde um mesmo requisito deve ser avaliado por mais de uma
função.

Matriz de Requisitos a serem avaliados por Função

TIPO DE
ESPÉCIE AVALIADOR-LÍDER AVALIADOR ESPECIALISTA
ACREDITAÇÃO
4.1.1, 4.1.2, 4.1.3, 4.1.4, 4.1.5,
4.1.6, 4.2.1, 4.2.2, 4.2.3, 5.1.1,
5.1.2, 5.1.3, 5.1.4, 5.1.5, 5.2.1,
5.2.2, 5.2.3, 5.2.4, 5.2.5, 5.2.6,
5.2.7, 6.1.1, 6.1.2, 6.1.3, 6.1.4,
6.2.1, 6.2.2, 6.2.3, 6.2.4, 6.2.5,
6.1.5, 6.1.6, 6.1.7, 6.1.8, 6.1.9,
6.2.6, 6.2.7, 6.2.8, 6.2.9, 6.2.10,
6.1.10, 6.1.11, 6.1.12, 6.1.13,
6.2.11, 6.2.12, 6.2.13, 6.2.14,
Análise da 6.3.1, 6.3.2, 6.3.3, 6.3.4, 7.1.5,
SV, PP e IV 6.2.15, 7.1.1, 7.1.2, 7.1.3, 7.1.4, ----------------
documentação 7.5.1, 7.5.2, 7.5.3, 7.5.4, 7.5.5,
7.1.6, 7.1.7, 7.1.8, 7.1.9, 7.2.1,
7.6.1, 7.6.2, 7.6.3, 7.6.4, 7.6.5,
7.2.2, 7.2.3, 7.2.4, 7.3.1, 7.3.2,
8.1.1, 8.1.2, 8.1.3, 8.2.1, 8.2.2,
7.4.1, 7.4.2, 7.4.3, 7.4.4, 7.4.5
8.2.3, 8.2.4, 8.2.5, 8.3.1, 8.3.2,
8.4.1, 8.4.2, 8.5.1.1, 8.5.1.2,
8.5.1.3, 8.5.2, 8.5.3, 8.6.1, 8.6.2,
8.6.3, 8.6.4, 8.6.5, 8.7.1, 8.7.2,
8.7.3, 8.7.4, 8.8.1, 8.8.2, 8.8.3

(continua)
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TIPO DE
ESPÉCIE AVALIADOR-LÍDER AVALIADOR ESPECIALISTA
ACREDITAÇÃO
4.1.1, 4.1.2, 4.1.3, 4.1.4, 4.1.5,
4.1.6, 4.2.1, 4.2.2, 4.2.3, 5.1.1,
5.1.2, 5.1.3, 5.1.4, 5.1.5, 5.2.1,
5.2.2, 5.2.3, 5.2.4, 5.2.5, 5.2.6,
5.2.7, 6.1.1, 6.1.2, 6.1.3, 6.1.4, 6.1.2, 6.1.3, 6.2.1, 6.2.2, 6.2.3,
6.1.5, 6.1.6, 6.1.7, 6.1.8, 6.1.9, 6.2.4, 6.2.5, 6.2.6, 6.2.7, 6.2.8,
6.1.10, 6.1.11, 6.1.12, 6.1.13, 6.2.9, 6.2.10, 6.2.11, 6.2.12,
Avaliação no 6.3.1, 6.3.2, 6.3.3, 6.3.4, 7.1.5, 6.2.13, 6.2.14, 6.2.15, 7.1.1,
SV, PP e IV ----------------
local 7.5.1, 7.5.2, 7.5.3, 7.5.4, 7.5.5, 7.1.2, 7.1.3, 7.1.4, 7.1.6, 7.1.7,
7.6.1, 7.6.2, 7.6.3, 7.6.4, 7.6.5, 7.1.8, 7.1.9, 7.2.1, 7.2.2, 7.2.3,
8.1.1, 8.1.2, 8.1.3, 8.2.1, 8.2.2, 7.2.4, 7.3.1, 7.3.2, 7.4.1, 7.4.2,
8.2.3, 8.2.4, 8.2.5, 8.3.1, 8.3.2, 7.4.3, 7.4.4, 7.4.5
8.4.1, 8.4.2, 8.5.1.1, 8.5.1.2,
8.5.1.3, 8.5.2, 8.5.3, 8.6.1, 8.6.2,
8.6.3, 8.6.4, 8.6.5, 8.7.1, 8.7.2,
8.7.3, 8.7.4, 8.8.1, 8.8.2, 8.8.3

4.1.1, 4.1.2, 4.1.3, 4.1.4, 4.1.5,


4.1.6, 4.2.1, 4.2.2, 4.2.3, 5.1.1,
5.1.2, 5.1.3, 5.1.4, 5.1.5, 5.2.1,
5.2.2, 5.2.3, 5.2.4, 5.2.5, 5.2.6,
5.2.7, 6.1.1, 6.1.2, 6.1.3, 6.1.4,
6.1.5, 6.1.6, 6.1.7, 6.1.8, 6.1.9,
6.1.10, 6.1.11, 6.1.12, 6.1.13,
6.2.1, 6.2.2, 6.2.3, 6.2.4, 6.2.5,
6.2.6, 6.2.7, 6.2.8, 6.2.9, 6.2.10,
6.2.11, 6.2.12, 6.2.13, 6.2.14,
6.2.15, 6.3.1, 6.3.2, 6.3.3, 6.3.4,
Análise da END, EEE, IG,
7.1.1, 7.1.2, 7.1.3, 7.1.4, 7.1.5, ---------------- 7.1.1, 7.1.2, 7.1.3
documentação CFT, EI e OG
7.1.6, 7.1.7, 7.1.8, 7.1.9, 7.2.1,
7.2.2, 7.2.3, 7.2.4, 7.3.1, 7.3.2,
7.4.1, 7.4.2, 7.4.3, 7.4.4, 7.4.5,
7.5.1, 7.5.2, 7.5.3, 7.5.4, 7.5.5,
7.6.1, 7.6.2, 7.6.3, 7.6.4, 7.6.5,
8.1.1, 8.1.2, 8.1.3, 8.2.1, 8.2.2,
8.2.3, 8.2.4, 8.2.5, 8.3.1, 8.3.2,
8.4.1, 8.4.2, 8.5.1.1, 8.5.1.2,
8.5.1.3, 8.5.2, 8.5.3, 8.6.1, 8.6.2,
8.6.3, 8.6.4, 8.6.5, 8.7.1, 8.7.2,
8.7.3, 8.7.4, 8.8.1, 8.8.2, 8.8.3

(continua)
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TIPO DE
ESPÉCIE AVALIADOR-LÍDER AVALIADOR ESPECIALISTA
ACREDITAÇÃO

4.1.1, 4.1.2, 4.1.3, 4.1.4, 4.1.5,


4.1.6, 4.2.1, 4.2.2, 4.2.3, 5.1.1,
5.1.2, 5.1.3, 5.1.4, 5.1.5, 5.2.1, 6.1.2, 6.1.3, 6.2.1,
5.2.2, 5.2.3, 5.2.4, 5.2.5, 5.2.6, 6.2.2, 6.2.3, 6.2.4,
5.2.7, 6.1.1, 6.1.2, 6.1.3, 6.1.4, 6.1.2, 6.1.3, 6.2.1, 6.2.2, 6.2.3, 6.2.5, 6.2.6, 6.2.7,
6.1.5, 6.1.6, 6.1.7, 6.1.8, 6.1.9, 6.2.4, 6.2.5, 6.2.6, 6.2.7, 6.2.8, 6.2.8, 6.2.9, 6.2.10,
6.1.10, 6.1.11, 6.1.12, 6.1.13, 6.2.9, 6.2.10, 6.2.11, 6.2.12, 6.2.11, 6.2.12, 6.2.13,
Avaliação no END, EEE, IG, 6.3.1, 6.3.2, 6.3.3, 6.3.4, 7.1.5, 6.2.13, 6.2.14, 6.2.15, 7.1.1, 6.2.14, 6.2.15, 7.1.1,
local CFT, EI e OG 7.5.1, 7.5.2, 7.5.3, 7.5.4, 7.5.5, 7.1.2, 7.1.3, 7.1.4, 7.1.6, 7.1.7, 7.1.2, 7.1.3, 7.1.4,
7.6.1, 7.6.2, 7.6.3, 7.6.4, 7.6.5, 7.1.8, 7.1.9, 7.2.1, 7.2.2, 7.2.3, 7.1.6, 7.1.7, 7.1.8,
8.1.1, 8.1.2, 8.1.3, 8.2.1, 8.2.2, 7.2.4, 7.3.1, 7.3.2, 7.4.1, 7.4.2, 7.1.9, 7.2.1, 7.2.2,
8.2.3, 8.2.4, 8.2.5, 8.3.1, 8.3.2, 7.4.3, 7.4.4, 7.4.5 7.2.3, 7.2.4, 7.3.1,
8.4.1, 8.4.2, 8.5.1.1, 8.5.1.2, 7.3.2, 7.4.1, 7.4.2,
8.5.1.3, 8.5.2, 8.5.3, 8.6.1, 8.6.2, 7.4.3, 7.4.4, 7.4.5
8.6.3, 8.6.4, 8.6.5, 8.7.1, 8.7.2,
8.7.3, 8.7.4, 8.8.1, 8.8.2, 8.8.3

______________
NORMA Nº: REV. Nº
TRATAMENTO DE NÃO CONFORMIDADES NIT-DIOIS-014 08
DETECTADAS DURANTE AVALIAÇÕES DE
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
MAI/2020 1/6

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Registro de não conformidades detectadas durante a avaliação
9 Contestação de não conformidades registradas em avaliação
10 Tratamento de propostas das não conformidades registradas em avaliação
11 Ferramentas para análise de causa de não conformidades
12 Tratamento das evidências de correções e ações corretivas
13 Avaliação extraordinária
14 Prazos de tratamento de não conformidades
15 Tratamento de não conformidades detectadas durante a análise da documentação

1 OBJETIVO

Esta Norma estabelece o procedimento a ser utilizado pela Diois no tratamento de não
conformidades detectadas durante as avaliações de organismos de inspeção.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Norma aplica-se à Diois, aos organismos de inspeção acreditados e em fase de acreditação.

3 RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela revisão e cancelamento desta Norma é da Diois.

4 HISTÓRICO DAS REVISÕES

Revisão Data Itens revisados


7 MAR/20 - Excluído item 8.
- Alteração dos itens 10.1, 10.3, 14, 14.1, 14.3, 16.1 e 16.2.
- Excluído o item 14.3.1.
- Incluído o item 16.3.
8 MAI/20 - Alteração dos itens 14.1 e 14.2.
- Inclusão de Nota no item 14.1.
- Inclusão dos itens 14.2.1, 14.2.2, 14.3 e 14.4.
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NIT-DIOIS-014
08 /6

5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR ISO/IEC 17000 Avaliação de conformidade - Vocabulário e Princípios Gerais


ABNT NBR ISO/IEC 17020 Avaliação da conformidade - Requisitos para o funcionamento de
diferentes tipos de organismos que executam inspeção
FOR-Cgcre-302 Relatório de Avaliação de Organismos de Inspeção – RAO ABNT
NBR ISO/IEC 17020:2012
FOR-Cgcre-388 Relatório de Não Conformidade de Organismo de Inspeção
NIE-Cgcre-141 Aplicação de Sanções aos Organismos de Avaliação da
Conformidade
NIT-Diois-001 Regulamento para Acreditação de Organismos de Inspeção
NIT-Diois-006 Procedimento para Acreditação de Organismos de Inspeção

6 SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


Cgcre Coordenação Geral de Acreditação
Diois Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção
FOR Formulário
IEC International Electrotechnical Commission (Comissão Eletrotécnica Internacional)
ISO International Organization for Standardization (Organização Internacional para
Normalização)
NBR Norma Brasileira
NC Não conformidade
NIE Norma Inmetro Específica
NIT Norma Inmetro Técnica
RAO Relatório de Avaliação de Organismo de Inspeção

7 DEFINIÇÕES

Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000, na
ABNT NBR ISO/IEC 17020 e no item 7 desta Norma.

7.1 Não conformidade – não atendimento a um requisito.

7.1.1 Não conformidades passíveis de acompanhamento - são não conformidades que afetam
o resultado das inspeções e que tem relação com instalações, equipamentos e qualificação do
corpo técnico do organismo.

7.2 Sistema Orquestra - sistema informatizado utilizado nos processos de acreditação de


organismos de inspeção.

8 REGISTRO DE NÃO CONFORMIDADES DETECTADAS DURANTE A AVALIAÇÃO

8.1 As não conformidades (NC) detectadas durante as avaliações de organismos de inspeção


devem ser registradas no formulário FOR-Cgcre-302 (Relatório de Avaliação - RAO) de forma
individual, sem numeração e conforme padronização de redação entre chaves do RAO, indicando
no texto da própria NC (entre chaves) a qual tipo de acreditação a NC se refere.
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NIT-DIOIS-014
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8.1.1 As não conformidades detectadas durante as avaliações de organismos de inspeção devem


ser tratadas pelos organismos de forma a:

a) eliminá-las ou garantir que não possam afetar o sistema de gestão e os serviços de inspeção
realizados; e
b) investigar as causas, a abrangência e implementar correções e/ou ações corretivas para
eliminar essas causas de forma eficaz.

8.1.2 O FOR-Cgcre-388, com registro das não conformidades detectadas durante a avaliação, é
gerado pelo gestor de acreditação e anexado ao sistema Orquestra quando da aprovação do
relatório de avaliação.

8.2 Caso sejam evidenciadas não conformidades que impactem nos resultados das inspeções,
bem como na credibilidade do organismo, a equipe avaliadora deve comunicar imediatamente à
Diois, para que ela tome as devidas providências. Neste caso, o processo no sistema orquestra
deve ser dado como prioridade, tanto para a equipe avaliadora como para o gestor de
acreditação.

9 CONTESTAÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES REGISTRADAS EM AVALIAÇÃO

9.1 No caso em que o organismo de inspeção queira contestar a abertura de uma não
conformidade registrada durante a avaliação, o mesmo deve registrar a contestação no sistema
Orquestra na tarefa “Manifestação sobre não conformidades”, com as suas justificativas ao gestor
de acreditação, segundo prazo estabelecido na NIT-Diois-006, após a realização da avaliação.

9.2 A contestação elaborada pelo organismo deve possuir, no mínimo, os seguintes elementos:

a) justificativa;
b) embasamento em norma, regulamento ou outro documento de referência;
c) evidências objetivas: cópia de certificados, fotografias, filmagens, procedimentos, registros ou
outros elementos que comprovem a contestação realizada.

9.3 As contestações enviadas fora do prazo ou sem os elementos mínimos necessários serão
rejeitadas.

10 TRATAMENTO DE PROPOSTAS DAS NÃO CONFORMIDADES REGISTRADAS EM


AVALIAÇÃO

10.1 O organismo pode, após o recebimento da tarefa “ações corretivas” pelo sistema Orquestra,
encaminhar o formulário FOR-Cgcre-388 preenchido com análise de causa e suas propostas de
correção e ação corretiva para análise e aprovação da equipe avaliadora.

Nota - A apresentação das propostas de correção/ação corretiva, pelo sistema orquestra, para
análise da equipe avaliadora, é opcional ao organismo de inspeção.

10.2 A equipe avaliadora deve analisar, segundo prazo da NIT-Diois-006, as propostas de


correções e ações corretivas encaminhadas pelo organismo, quanto à sua adequação. O
avaliador líder da equipe avaliadora deve registrar a análise da equipe no sistema Orquestra e
devolver o fluxo para o organismo.
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NIT-DIOIS-014
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10.2.1 O parecer sobre as propostas analisadas deve estar individualmente discriminado e deve
ser claro sobre a adequação de cada causa identificada, cada correção, ação corretiva e
evidências propostas.

10.2.2 Ao receber o fluxo do sistema Orquestra com as propostas do organismo, o avaliador líder
deve analisá-las e registrar no campo mensagens seu parecer em relação à análise de causa,
correção e ações corretivas.

10.2.3 Para subsidiar a sua análise e parecer, o avaliador líder pode, caso necessário, fazer
perguntas específicas ao avaliador técnico/especialista em relação às propostas enviadas de
cunho técnico. Essas perguntas devem ser feitas através do campo “mensagens” do sistema
Orquestra.

10.2.4 O avaliador técnico/especialista pode, se achar necessário, além das respostas às


perguntas do avaliador líder, registrar outras considerações ou comentários que entender
pertinente para a correta análise e parecer do avaliador líder.

10.2.5 O procedimento descrito em 10.2.3 e 10.2.4 pode ser repetido quantas vezes for
necessário, obedecendo aos prazos estipulados.

10.2.6 Para evitar confusões de interpretação por parte do organismo, toda a troca de informações
entre a equipe avaliadora deve acontecer de forma que apenas o parecer final da análise das
propostas seja disponibilizado ao organismo pelo avaliador líder.

11 FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE CAUSA DE NÃO CONFORMIDADES

11.1 O organismo deve estabelecer em um procedimento documentado ferramenta de análise de


causa. Exemplos de ferramentas para análise de causa: diagrama de causa e efeito (também
chamado de diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe), tempestade de ideias (brainstorming) e
método dos cinco porquês.

11.2 O organismo de inspeção deve utilizar uma ou mais ferramentas de estudo de causa para o
tratamento de toda não conformidade apontada pela Cgcre. No caso do uso de mais de uma
ferramenta de análise de causa, o procedimento do organismo deve deixar claro as situações
onde cada ferramenta será utilizada. A memória da investigação da causa de toda não
conformidade apontada pela Cgcre deve ser anexada ao sistema Orquestra em conjunto com o
FOR-Cgcre-388 preenchido.

11.3 O procedimento deve estabelecer regras para que toda não conformidade seja tratada
levando-se em consideração a abrangência dos problemas encontrados. O impacto destes
problemas em outras áreas e atividades do organismo de inspeção, bem como nos serviços de
inspeção do organismo deve ser verificado. A memória da investigação da abrangência de toda
não conformidade apontada pela Cgcre deve ser anexada ao sistema Orquestra em conjunto com
o FOR-Cgcre-388 preenchido.

12 TRATAMENTO DAS EVIDÊNCIAS DE CORREÇÕES E AÇÕES CORRETIVAS

12.1 O organismo deve anexar, na tarefa “Ações corretivas”, no sistema orquestra, o FOR-Cgcre-
388 preenchido com as propostas acordadas (quando houver a etapa de acordo de propostas),
juntamente com as evidências de correção e ações corretivas implementadas.
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12.2 Após receber as evidências de correções e ações corretivas, pelo sistema orquestra, a
equipe avaliadora, segundo prazo estabelecido na NIT-Diois-006, deve analisar e verificar se elas
são eficazes para o fechamento do registro de não conformidade. O parecer sobre a análise das
evidências deve estar individualmente discriminado e deve ser claro sobre a adequação de cada
evidência de correção e ação corretiva.

12.2.1 Ao receber as evidências pelo sistema Orquestra, o avaliador líder deve verificar e registrar
no campo comentários parecer sobre a completude dos arquivos enviados em relação às
propostas.

12.2.2 O avaliador líder deve solicitar parecer do avaliador técnico/especialista sobre as


evidências de cunho técnico, a fim de subsidiar a sua tomada de decisão sobre o fechamento ou
não da não conformidade. O parecer técnico deve estar registrado no sistema Orquestra, deve
estar individualmente discriminado e deve ser claro sobre a adequação ou não de cada evidência
de correção e ação corretiva, justificando casos de não atendimento.

Nota - É facultado ao avaliador líder, no momento da consulta ao avaliador técnico/especialista, já


realizar a sua análise acerca das demais não conformidades que não possuem cunho técnico.

12.2.3 Em posse do parecer técnico, o avaliador líder deve concluir a análise acerca do
fechamento ou não de todas as não conformidades.

12.3 Após esta análise, o avaliador líder deve registrar no sistema Orquestra o parecer de
fechamento de todas as não conformidades ou o(s) motivo(s) pelo(s) qual(is) permanecem em
aberto, bem como a indicação de verificação na próxima avaliação, quando necessário.

12.4 O parecer sobre adequação ou inadequação das ações tomadas deve especificar cada uma
das não conformidades. Deve também especificar se o problema está nas evidências enviadas ou
nas propostas, de forma que fique claro onde devem ser tomadas ações para fechar as não
conformidades.

12.5 Para evitar confusões de interpretação por parte do organismo, toda a troca de informações
entre a equipe avaliadora deve acontecer de forma que apenas o parecer final das não
conformidades seja disponibilizado ao organismo pelo avaliador líder.

12.6 O organismo de inspeção deve anexar documentos no sistema Orquestra seguindo o padrão
estabelecido na NIT-Diois-001.

13 AVALIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA

13.1 O gestor de acreditação pode recomendar uma avaliação extraordinária para verificar a
adequação das ações corretivas implementadas e/ou recomendar que o organismo seja
notificado, caso seja constatada não conformidade que impacte nos resultados das inspeções.

Nota - As notificações devem ser tratadas de acordo com a sistemática prevista na NIT-Diois-006
e NIE-Cgcre-141.

13.2 Em alguns casos, o gestor de acreditação pode recomendar uma Medida Cautelar de
Suspensão, conforme estabelecido na NIE-Cgcre-141.

13.3 Durante uma avaliação extraordinária, caso sejam evidenciadas novas não conformidades, a
equipe avaliadora deve registrar, no Relatório de Avaliação, as novas irregularidades encontradas.
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NIT-DIOIS-014
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14 PRAZOS DE TRATAMENTO DE NÃO CONFORMIDADES

14.1 O prazo para o fechamento das não conformidades, estabelecido na NIT-Diois-006, inicia sua
contagem quando o organismo recebe a tarefa “Ações corretivas” no sistema Orquestra.

Nota – A tarefa “Manifestação sobre não conformidades” do sistema Orquestra tem finalidade
exclusiva para o registro de contestações de não conformidades registradas em avaliação,
conforme estabelecido no item 9.1 desta norma, devendo ser utilizada única e exclusivamente
para tal finalidade. Caso o organismo venha a receber, no sistema Orquestra, a tarefa
“Manifestação sobre não conformidades” em momento processual distinto ao correspondente para
possível registro de contestações de não conformidades, o organismo deve concluir a tarefa para
permitir o prosseguimento do fluxo processual, não sendo considerados quaisquer registros
porventura anexados pelo organismo na tarefa “Manifestação sobre não conformidades” em tal
momento.

14.2 Durante o prazo para fechamento das não conformidades, o organismo possui a quantidade
máxima de 3 (três) oportunidades para enviar o processo pelo sistema Orquestra para análise,
independentemente da natureza dos registros ou informações a serem analisados.

14.2.1 A cada envio do processo por parte do organismo para análise, o sistema Orquestra
automaticamente contabiliza a utilização de 1 (uma) oportunidade de envio para análise.

14.2.2 Caso o organismo atinja a quantidade máxima de 3 (três) envios do processo para análise,
e quando atingir o último envio permitido, o prazo do organismo é automaticamente definido como
expirado, sendo que a equipe avaliadora deverá registrar parecer conclusivo sobre o processo e
remetê-lo ao Gestor de Acreditação.

14.3 Caso o prazo para fechamento das não conformidades expire ou caso o organismo atinja a
quantidade máxima de envios do processo para análise, o processo terá prosseguimento para
recomendação e conclusão.

14.4 Cabe à chefia da Diois decidir pela dilatação do prazo ordinário de tratamento das não
conformidades e/ou pela concessão, ao organismo, de oportunidades adicionais para envio do
processo para análise, nos casos considerados pertinentes.

15 TRATAMENTO DE NÃO CONFORMIDADES DETECTADAS DURANTE A ANÁLISE DA


DOCUMENTAÇÃO

15.1 A verificação da implementação das correções e/ou ações corretivas relativas às não
conformidades detectadas na análise da documentação será realizada durante a avaliação de
escritório do organismo, quando houver previsão de realização de avaliação no local no processo
que originou a análise da documentação.

15.2 As não conformidades detectadas na etapa de análise da documentação e que não tenham
sido fechadas até a realização da avaliação no local devem ser registradas novamente durante a
avaliação e tratadas conforme o disposto nesta norma.

15.3 Se o processo que originou a análise da documentação não prever a realização de avaliação
no local, as não conformidades detectadas na análise da documentação devem ser registradas e
tratadas de forma análoga às não conformidades detectadas em avaliação no local, conforme
estabelecido nos itens 8 a 14 desta norma.

______________
NORMA Nº: REV. Nº
REQUISITOS PARA A CALIBRAÇÃO E NIT-DIOIS-016 05
VERIFICAÇÃO DE LINHAS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
DEZ/2018 01/12

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Campo de aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das revisões
5 Documentos de referência
6 Documentos complementares
7 Siglas
8 Definições
9 Critérios gerais
10 Periodicidade
11 Verificação da linha de inspeção
12 Calibração da linha de inspeção
13 Resultados e conclusões
14 Prazo para adequação
Anexo A– Requisitos para calibração válidos até 31 de dezembro de 2018

1 OBJETIVO

Esta norma estabelece os requisitos específicos aos organismos de inspeção acreditados ou


solicitantes da acreditação sobre a calibração e verificação de linhas de inspeção veicular em
atendimento complementar aos itens 6.2.6, 6.2.7, 6.2.8 e 6.2.9 da ABNT NBR ISO/IEC
17020:2012.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Este documento aplica-se à Diois, aos avaliadores e especialistas credenciados, aos organismos
acreditados e aos solicitantes de acreditação.

3 RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela revisão deste documento é da Diois.

4 HISTÓRICO DAS REVISÕES

Revisão Data Itens revisados


4 NOV/2018 - Alteração dos critérios de aceitação dos itens 12.2.2 e 12.3.2;
- Alteração nos pontos de calibração dos itens 12.2.1 e 12.3.1;
- Substituição da unidade de m/km para mm/m no item 12.1;
- Substituição do termo “valor aplicado” para “valor nominal” nos itens 12.2.2a)
e 12.3.2a);
- Inclusão dos itens 14.3 e 14.5;
- Alteração da numeração do item 14.3 para 14.4;
- Inclusão do termo “o que for menor” no item 12.3.2b4);
- Atualização da marca da acreditação nos cabeçalhos da norma;
- Exclusão do Capítulo 14.
- Alteração da redação do item 14.2.
5 DEZ/2018 - Correção do item 14.2.
REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-016
05 2/12

5 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Requisitos gerais para a competência de laboratórios de


ensaio e calibração.
NIE-Cgcre-141 Aplicação de Sanções aos Organismos de Avaliação da
Conformidade
VIM 2012 Vocabulário Internacional de Metrologia - Conceitos
Fundamentais e Gerais e Termos Associados

6 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR 14040:2017 Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e


pesados.
ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 Avaliação de conformidade – Vocabulário e princípios
gerais
ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 Avaliação de conformidade – Requisitos para o
funcionamento de diferentes tipos de organismos que
executam inspeção.
ABNT NBR 14180:2017 Inspeção de segurança veicular - Motocicletas e
assemelhados
NIT-Diois-019 Critério Específico para a Acreditação de Organismo de
Inspeção.

7 SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


Cgcre Coordenação-Geral de Acreditação
Diois Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção
IEC International Electrotechnical Commission
ISO International Organization for Standardization
NBR Norma Brasileira
NIT Norma Inmetro Técnica

8 DEFINIÇÕES

8.1 Para os fins deste documento, são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC
17000 e ABNT NBR ISO/IEC 17020, além das adiante:

8.2 Linha de inspeção: Conjunto de equipamentos mecanizados constituído por placa de desvio
lateral, banco de suspensão, frenômetro e software integrado para a avaliação de
desempenho de sistemas de direção, suspensão, freios e emissão de relatório contendo
resultados dos ensaios respectivamente.

8.3 Placa de desvio/escorregamento lateral: Equipamento mecanizado que mede o


desvio/escorregamento lateral do sistema direcional do veículo, através da rolagem de uma das
rodas do eixo por sobre uma placa deslizante, com o objetivo de confirmar se as combinações de
ângulos do sistema direcional e/ou de suspensão fornecem ou não condições para que os pneus
rolem na superfície da estrada sem desvio/escorregamento e sem desgaste excessivo.
REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-016
05 3/12

8.4 Banco de suspensão: Equipamento mecanizado destinado à verificação do peso estático de


veículos leves e do índice de transferência de peso ao solo de cada roda dos seus eixos, quando
excitada em direção perpendicular ao plano, e verificação do desequilíbrio do sistema de
suspensão por eixo, vedada sua utilização para veículos pesados.

8.5 Frenômetro: Equipamento mecanizado para a medição da eficiência de frenagem em


veículos automotores, rebocados e motocicletas, assim como o desequilíbrio do sistema de freios
de veículos automotores e rebocados por eixo.

Nota:
1. Este ensaio é realizado com o veículo na condição estática e não considera a dinâmica
veicular.

8.6 Software: Sistema responsável pela aquisição, tratamento, registro e impressão de dados
associados à linha de inspeção e que compreende o código do programa, dados e parâmetros
associados.

8.7 Verificação: avaliação da conformidade da linha de inspeção tendo em vista o atendimento


aos critérios das normas ABNT NBR 14040 e ABNT NBR 14180, desta norma e especificações do
fabricante, quando aplicável.

Nota:
1. Não confundir esta definição com as definições de verificação utilizadas em metrologia
legal (verificação de um instrumento de medição, verificação inicial, verificação periódica,
verificação por amostragem, verificação subsequente e verificação voluntária).

8.8 Calibração: Operação realizada por laboratório competente (conforme política de


rastreabilidade da Nit-Diois-019) que estabelece, numa primeira etapa, sob condições
especificadas, uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões e
as indicações correspondentes com as incertezas associadas; numa segunda etapa, utiliza esta
informação para estabelecer uma relação visando a obtenção de um resultado de medição a partir
de uma indicação.

8.9 Ajuste: Conjunto de operações efetuadas em um sistema de medição, de modo que ele
forneça indicações prescritas correspondentes a determinados valores de uma grandeza a ser
medida.

Notas:
1 Diversos tipos de ajuste de um sistema de medição incluem o Ajuste de zero, o ajuste de
defasagem (às vezes chamado regulagem de “offset”) e o ajuste de amplitude (às vezes
chamado ajuste de ganho).
2 O ajuste de um sistema de medição não deve ser confundido com a calibração citada
neste documento, a qual é um pré-requisito para o ajuste.
3 Após o ajuste do sistema de medição, o mesmo deve ser novamente calibrado.

8.10 Fundo de escala (FS): limite superior do intervalo nominal de indicação do equipamento.

8.11 Tolerância: Diferenças para mais ou para menos aceitas nos valores nominais dos padrões
de medição utilizados nas calibrações realizadas na linha de inspeção.

8.12 Ovalização: Variações cíclicas da força de frenagem de uma mesma roda por uma ação
constante sobre o comando de frenagem do veículo. É medida como a diferença percentual entre
a maior e a menor força de frenagem durante uma rotação completa da roda. A porcentagem deve
ser calculada em relação ao maior valor de força obtida durante a rotação da roda.
REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-016
05 4/12

8.13 Força de atrito parasita: Força medida quando os rolos estão em giro livre (sem o eixo do
veículo sobre os rolos), relativas à inércia dos rolos e seu sistema de correntes/engrenagens e
transferência.

8.14 Ponto zero de um frenômetro: Indicação direta do frenômetro quando o mesmo estiver com
seus rolos funcionando em giro livre e apresentar valor nulo após o seu ajuste de zero.

8.15 Ajuste de zero: Ajuste dum sistema de medição de modo que o mesmo forneça uma
indicação igual a zero correspondente a um valor igual a zero da grandeza a ser medida.

Nota:
1. O ajuste de zero do frenômetro serve para eliminar a força de atrito parasita da medição.

8.16 Valor aplicado (VA): Valor do padrão utilizado durante as calibrações e que deve estar
dentro da tolerância definida para o valor nominal de calibração desta norma.

8.17 Valor medido (VM): Valor obtido através da indicação do instrumento/sistema de medição
sob calibração a partir da aplicação dos padrões e que representa o resultado da medição.

8.18 Valor nominal (VN): Valor arredondado ou aproximado da grandeza do instrumento/sistema


de medição sob calibração, o qual serve de guia para sua utilização apropriada. Esses valores
estão descritos no capítulo 12 desta norma.

9 CRITÉRIOS GERAIS

9.1 O organismo de inspeção deve comprovar a conformidade da linha de inspeção com os


critérios estabelecidos nas normas ABNT NBR 14040, ABNT NBR 14180 e nesta Norma, além de
seguir as instruções de instalação, manutenção e uso dos respectivos fabricantes destes
equipamentos.

9.2 Os ensaios e calibrações realizados nas linhas de inspeção devem ser realizados por
laboratórios que garantam rastreabilidade conforme a política de rastreabilidade definida na Nit-
Diois-019.

9.3 As intervenções críticas realizadas na linha de inspeção conforme item 10.1c só podem ser
realizadas pelo fabricante conforme sua sistemática ou representante por ele autorizado.

9.4 A alteração das características originais de software, hardware ou peças do equipamento por
interventor que não o próprio fabricante não é permitido.

9.5 O não cumprimento dos requisitos deste documento implica ao organismo de inspeção a
responsabilidade pela segregação do equipamento e suspensão das atividades até que o mesmo
comprove a adequação da linha de inspeção veicular a estes requisitos e àqueles estabelecidos
nas normas ABNT NBR 14040 e ABNT NBR 14180.

10 PERIODICIDADE

10.1 Realizar a calibração, no mínimo:


a) Após a instalação, antes do início das operações (linhas de inspeção novas ou usadas);
b) A cada período de 12 meses;
c) A cada intervenção crítica na linha de inspeção (ver item 10.3 desta norma).
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10.2 Realizar a verificação, no mínimo:


a) Após a instalação, antes do início das operações (linhas de inspeção novas ou usadas);
b) A cada período de 12 meses;
c) A cada manutenção corretiva, atualização/reinstalação de softwares e substituição de
componentes da linha de inspeção.

Nota:
1. A verificação do sistema de medição do frenômetro (item 11.1.5 desta norma) pode ser
realizada, a critério do organismo, para garantir que as medições realizadas no frenômetro
continuem rastreáveis (não houve “perda de calibração”), após intervenções que venham a
ser realizadas pelo organismo.

10.3 Para fins deste documento, é caracterizada como intervenção crítica aquela que possa
alterar significativamente os resultados de medição. A manutenção ou substituição dos seguintes
dispositivos são consideradas intervenções críticas:
a) Frenômetro: sensores de medição de forças de frenagem e forças verticais (Ex: célula de
carga); dispositivo de transferência do esforço à célula de carga (Ex: braços, tensores,
alavanca); placas eletrônicas de aquisição de dados (Ex: Placas de leitura e captação de
dados, placas de comando);
b) Placa de desvio lateral: sensores de medição (Ex: Sensores de deslocamento/desvio,
alinhamento, posição); placas eletrônicas de aquisição de dados (Ex: Placas de leitura e
captação de dados, placas de comando);
c) Banco de suspensão: sensores de medição de forças; placas eletrônicas de aquisição de
dados (Ex: Placas de leitura e captação de dados, placas de comando);
d) Intervenções que impactem na instalação/fixação da linha de inspeção sobre o piso;
e) Atualização/reinstalação de softwares;
f) Alteração da posição de instalação dos equipamentos da linha de inspeção no piso do
organismo.

Notas:
1. Manutenções preventivas como limpeza e lubrificação de componentes não são consideradas
intervenções críticas nesta norma.
2. Critérios de projeto estabelecidos pelo fabricante do equipamento podem definir outras
intervenções como críticas.

10.4 A calibração ou verificação dos equipamentos mecanizados da linha de inspeção pode ser
realizada separadamente, para cada equipamento (frenômetro, placa de desvio lateral e banco de
suspensão), caso as intervenções sejam específicas de cada equipamento e não impactem nos
demais.

Nota:
1. Caso o software seja integrado para todos os equipamentos mecanizados da linha, a
atualização/reinstalação de softwares acarretará em nova calibração/verificação completa.
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11 VERIFICAÇÃO DA LINHA DE INSPEÇÃO

11.1 Frenômetro

11.1.1 Verificação visual/sensorial:


a) Verificar a correta fixação e instalação do frenômetro sobre o piso do organismo, conforme
especificações do fabricante;
b) Verificar o estado de limpeza das partes do frenômetro, folgas e desgaste em partes móveis
(ex.: correntes, engrenagens, rolos);
c) Verificar possíveis irregularidades em toda a superfície dos rolos (ex.: amassamentos,
desgastes, perda de revestimento, rugosidade) que possam afetar o coeficiente de atrito,
conforme especificações do fabricante;
d) Verificar se os diâmetros dos rolos continuam dentro das tolerâncias especificadas pelo
fabricante (ex.: desgaste excessivo, amassamento, perda de revestimento);
e) Verificar se existe empenamento nos eixos dos rolos ou falta de paralelismo entre os rolos do
frenômetro que impeçam o correto contato entre o pneu/rolo durante os ensaios.

11.1.2 Verificação Funcional


a) Verificar o correto funcionamento dos dispositivos mostradores, analógicos ou digitais,
lâmpadas de alertas e alertas sonoros;
b) Verificar o correto funcionamento do dispositivo de acionamento manual e automático dos
rolos e do mecanismo de parada automática em caso de escorregamento;
c) Verificar o funcionamento do sistema de parada de emergência;
d) Verificar o funcionamento do ajuste de zero do frenômetro;
e) Verificar a existência de flutuações excessivas na força medida, diferença entre a máxima e
mínima força medida em um giro completo do rolo (eixo em giro livre), em relação ao
funcionamento normal do frenômetro;
f) Verificar se a força de atrito parasita apresenta valores excessivamente altos em relação ao
funcionamento normal do frenômetro.

11.1.3 Verificação de conexões, hardware e softwares


a) Verificar fixação e conservação de cabos e conexões elétricas do frenômetro e do sistema de
aquisição e tratamento de dados;
b) Verificação da compatibilidade entre hardware, software (e sua versão) e modelo do
equipamento em relação às especificações do fabricante, caso existam.

11.1.4 Validação do software


Realizar a validação do software da linha de inspeção conforme procedimento interno do
organismo de inspeção.

11.1.5 Verificação do sistema de medição e dispositivos mostradores (ver item 10 desta


norma)
a) Fazendo uso de dispositivos (alavancas, sistemas hidráulicos) e padrões de medição
calibrados em laboratórios competentes (conforme política de rastreabilidade da Nit-Diois-
019), aplicar uma força conhecida no equipamento e verificar o valor de leitura do
equipamento;
b) A medição deve ser considerada quando, para cada ponto, forem realizadas três
medições/repetições consecutivas desde que a maior diferença entre elas não seja maior que
3% do maior valor medido (para linhas leves e mistas) e 100 N para linhas pesadas. Deve ser
considerada a média das repetições válidas;
c) Critérios de aceitação (erro máximo admissível) para essas verificações podem ser definidos
pelos organismos de inspeção, respeitando os valores de erros máximos admissíveis
definidos no item 12.3.2 desta norma (critérios de aceitação/exatidão para calibração do
frenômetro).
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11.2 Banco de suspensão

11.2.1 Verificação visual/sensorial:


a) Verificar a correta fixação e instalação do banco de suspensão sobre o piso do organismo,
conforme especificações do fabricante;
b) Verificar o estado de limpeza, folgas e desgaste em partes móveis;
c) Verificar possíveis irregularidades em toda a superfície do banco de suspensão
(amassamentos, desgastes, rugosidade) que possam afetar o ensaio, conforme
especificações do fabricante;
d) Verificar a existência de detritos ou quaisquer outros materiais que impeçam ou dificultem o
total deslocamento do equipamento durante o ensaio.

11.2.2 Verificação Funcional


a) Verificar o correto funcionamento dos dispositivos mostradores, analógicos ou digitais;
b) Verificar o correto funcionamento do dispositivo de acionamento manual e automático do
banco de suspensão, caso existam;
c) Verificar o correto funcionamento do equipamento (amplitude e faixa de frequência de
excitação).

11.2.3 Verificação de conexões, hardware e softwares


a) Verificar fixação e conservação de cabos e conexões elétricas do banco de suspensão e do
sistema de aquisição e tratamento de dados;
b) Verificação da compatibilidade entre hardware, software (e sua versão) e modelo do
equipamento em relação às especificações do fabricante, caso existam.

11.2.4 Validação do software


Realizar a validação do software da linha de inspeção conforme procedimento interno do
organismo de inspeção.

11.3 Placa de desvio lateral

11.3.1 Verificação visual/sensorial


a) Verificar a correta fixação, instalação e nivelamento da placa sobre o piso do organismo,
conforme especificações do fabricante;
b) Verificar o estado de limpeza, folgas e desgaste em partes móveis (ex.: molas);
c) Verificar possíveis irregularidades em toda a superfície da placa (amassamentos, desgastes,
rugosidade) que possam afetar o ensaio, conforme especificações do fabricante;
d) Verificar a existência de detritos ou quaisquer outros materiais que impeçam ou dificultem o
total deslocamento do equipamento durante o ensaio.

11.3.2 Verificação Funcional


a) Verificar o correto funcionamento dos dispositivos mostradores, analógicos ou digitais;
b) Verificar o correto funcionamento do equipamento (amplitude de deslocamento e retorno ao
zero);
c) Verificar o retorno ao ponto zero após deflexão completa da placa para ambos os lados.

11.3.3 Verificação de conexões, hardware e softwares


a) Verificar fixação e conservação de cabos e conexões elétricas da placa de desvio lateral e do
sistema de aquisição e tratamento de dados;
b) Verificação da compatibilidade entre hardware, software (e sua versão) e modelo do
equipamento em relação às especificações do fabricante, caso existam.
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11.3.4 Validação do software


Realizar a validação do software da linha de inspeção conforme procedimento interno do
organismo de inspeção.

12 CALIBRAÇÃO DA LINHA DE INSPEÇÃO

12.1 Placa de desvio lateral

12.1.1 A partir do 0 (zero), realizar 3 (três) medidas para a direita e 3 (três) para a esquerda, na
sequência de 5 (cinco) mm/m, 10 (dez) mm/m e 15 (quinze) mm/m. Em cada ponto, devem ser
realizadas três repetições, no mínimo. Verificar o retorno ao ponto zero, após cada deslocamento
antes de promover o seguinte, para verificar possíveis erros e desvios.

12.1.2 Critérios de aceitação:


a) Tolerância: 1 mm/m
b) Erro máximo admissível: 1 mm/m

Notas:
1. mm/m relativo ao comprimento da placa de desvio.
2. Alguns equipamentos podem apresentar os resultados em m/km
3. O organismo deve garantir a calibração em todo o intervalo de medição. Para isso, pode
ser necessário realizar mais pontos de calibração para abranger todo o intervalo de
medição do instrumento de medição.
4. Passo a passo, a cada valor lido de medição, é necessário verificar o retorno ao ponto de
zero antes da próxima medição para verificar possíveis erros e desvios.

12.2 Dispositivos para medição da força vertical por roda (integrados ao frenômetro ou ao
banco de suspensão)

12.2.1 A partir do 0 (zero), realizar no mínimo as seguintes medidas abaixo:


a) Para veículos leves: 1500 N, 2000 N, 3000 N, 5000 N e 10000 N;
b) Para veículos pesados: 5000 N, 10000 N, 15000 N, 20000 N, 30000 N;
c) Para veículos leves e pesados: 1500 N, 3000 N, 5000 N, 10000 N, 20000 N, 30000 N;
d) Para motocicletas: 500 N, 800 N, 1000 N, 1300 N, 1500N, 3000 N

Notas:
1. Em cada ponto devem ser realizadas três repetições, no mínimo.
2. O organismo deve garantir a calibração em todo o intervalo de medição. Para isso, pode
ser necessário realizar mais pontos de calibração para abranger todo o intervalo de
medição do instrumento de medição.
3. Passo a passo, a cada valor lido de medição, é necessário verificar o retorno ao ponto de
zero antes da próxima medição para verificar possíveis erros e desvios.
4. É vedada a utilização do dispositivo do banco de suspensão para pesagem de veículos
pesados.
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12.2.2 Critérios de aceitação


a) Tolerância: 10% (dez por cento) do valor nominal.
b) Erro máximo admissível:
b1) para veículos leves: ± 50 N para valores até 1000 N. Acima de 1000 N, 5% do valor
aplicado;
b2) para veículos pesados: ± 300 N para valores até 10000 N. Acima de 10000 N, erro máximo
de 3 % do valor aplicado;
b3) para veículos leves e pesados (mista): ± 50 N para valores até 1000 N. Acima de 1000 N e
até 10000 N, 5% do valor aplicado. Acima de 10000 N, 3% do valor aplicado;
b4) para motocicletas: 50 N para valores aplicados até 1000 N. Acima de 1000 N, 5% do valor
aplicado.

12.3 Frenômetro

12.3.1 A calibração da força de frenagem, a partir do 0 (zero), deve contemplar no mínimo os


seguintes pontos:
a) para veículos leves: 600 N, 1000 N, 1500 N, 3000 N e 5000 N;
b) para veículos pesados: 1500 N, 5000 N, 10000 N, 15000 N e 20000 N;
c) para veículos leves e pesados (mista): 600 N, 1500 N, 5000 N, 10000 N, 15000 N e 20000 N;
d) linha para motocicletas: 250 N, 400 N, 500 N, 800 N, 1000 N, 1500 N.

Notas:
1. Em cada ponto devem ser realizadas três repetições, no mínimo.
2. O organismo deve garantir a calibração em todo o intervalo de medição. Para isso, pode
ser necessário realizar mais pontos de calibração para abranger todo o intervalo de
medição do instrumento.
3. Passo a passo, a cada valor lido de medição, é necessário verificar o retorno ao ponto de
zero antes da próxima medição para verificar possíveis erros e desvios.

12.3.2 Critérios de aceitação:


a) Tolerância: 10% (dez por cento) do valor nominal.
b) Erro máximo admissível:
b1) linha para veículos leves: 5 % (5 por cento) do valor aplicado ou 3% do fundo de escala, o
que for menor;
b2) linha para veículos pesados: 10% do valor aplicado ou 3% do fundo de escala, o que for
menor;
b3) linha para veículos leves e pesados: 5 % do valor aplicado para valores até 3000 N.
Acima de 3000 N e até 5000 N, 150 N. Acima de 5000 N, 3 % do valor aplicado;
b4) todos os tipos de linhas de inspeção, exceto para motocicletas: para cada ponto de
medição (mesma força de frenagem), o valor absoluto da diferença entre o valor médio
das forças de frenagem medidas no rolo direito e o valor médio das forças de frenagem
medidas no rolo esquerdo não pode ser maior que 2,5 % da indicação de maior valor
(porcentagem em relação ao maior valor);
b5) linha para motocicletas: 5 % (5 por cento) do valor aplicado ou 3 % do fundo de escala, o
que for menor.

Notas:
1. Em cada ponto devem ser realizadas três repetições, no mínimo. A diferença entre a maior
e a menor força medida nas três repetições não pode ser maior que 2% do maior valor
(porcentagem em relação ao maior valor).
2. Os critérios estabelecidos são para frenômetros de rolos.
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13 RESULTADOS E CONCLUSÕES

13.1 O relatório de verificação dos equipamentos da linha de inspeção deve conter no mínimo as
seguintes informações:
a) nome, CNPJ, endereço e telefone da empresa responsável pela verificação;
b) número univocamente identificado do relatório de verificação;
c) data de realização e validade da verificação;
d) nome do técnico responsável pela execução da verificação;
e) nome e assinatura do responsável pela emissão do relatório da verificação;
f) marca, modelo e número de série do equipamento verificado;
g) identificação dos instrumentos e dos padrões de medição utilizados (fabricante, número de
série, número do certificado de calibração, etc.);
h) referência aos procedimentos e instruções utilizados para a verificação com as respectivas
revisões;
i) nome, CNPJ, endereço e telefone do organismo de inspeção contratante;
j) conclusão dos resultados.

13.2 Caso exista a necessidade de realização de algum tipo de ajuste nos equipamentos da linha
de inspeção durante a sua calibração, as informações do ajuste devem constar no certificado de
calibração, bem como os valores da calibração obtidos antes e após o ajuste.

13.2.1 O organismo deve registrar as ações tomadas durante o ajuste dos equipamentos e tomar
ações para evitar a perda da rastreabilidade das medições por problemas no equipamento “perda
da calibração” ou para minimizá-las.

13.2.2 Ao comparar os resultados das calibrações com os critérios de aceitação, deve-se


considerar no mínimo o seguinte parâmetro para estimador do erro do equipamento: Er + U, onde
Er é o valor absoluto do erro das medidas e U é o valor absoluto da incerteza expandida.

14 PRAZO PARA ADEQUAÇÃO

14.1 Todas as alterações desta norma entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2019.

14.2 A partir de 1º de janeiro de 2019, todas as calibrações e verificações deverão ser realizadas
de acordo com os requisitos desta norma.

ANEXO
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Anexo A– Requisitos para calibração válidos até 31 de dezembro de 2018

A.1 Placa de desvio lateral

A.1.1 A partir do 0 (zero), realizar 3 (três) medidas para a direita e 3 (três) para a esquerda, na
sequência de 5 (cinco) mm/m, 10 (dez) mm/m e 15 (quinze) mm/m. Em cada ponto, devem ser
realizadas três repetições, no mínimo. Verificar o retorno ao ponto zero, após cada deslocamento,
antes de promover o seguinte, para verificar possíveis erros e desvios.

A.1.2 Critérios de aceitação:


a) tolerância: 1 mm/m;
b) erro máximo admissível: 1 mm/m.

Notas:
1. mm/m relativo ao comprimento da placa de desvio.
2. Alguns equipamentos podem apresentar os resultados em m/km.
3. O organismo deve garantir a calibração em todo o intervalo de medição. Para isso, pode
ser necessário realizar mais pontos de calibração para abranger todo o intervalo de
medição do instrumento de medição.
4. Passo a passo, a cada valor lido de medição, é necessário verificar o retorno ao ponto de
zero antes da próxima medição para verificar possíveis erros e desvios.

A.2 Dispositivos para medição da força vertical por roda (integrados ao frenômetro ou ao
banco de suspensão)

A.2.1 A partir do 0 (zero), realizar no mínimo as seguintes medidas abaixo:


a) para veículos leves: 1500 N, 2000 N, 3000 N, 5000 N e 10000 N;
b) para veículos pesados: 5000 N, 10000 N, 15000 N, 20000 N, 30000 N;
c) para veículos leves e pesados: 1500 N, 3000 N, 5000 N, 10000 N, 20000 N, 30000 N.

Notas:
1. Em cada ponto, devem ser realizadas três repetições, no mínimo.
2. O organismo deve garantir a calibração em todo o intervalo de medição. Para isso, pode
ser necessário realizar mais pontos de calibração para abranger todo o intervalo de
medição do instrumento de medição.
3. Passo a passo, a cada valor lido de medição, é necessário verificar o retorno ao ponto de
zero antes da próxima medição para verificar possíveis erros e desvios.
4. É vedada a utilização do dispositivo do banco de suspensão para pesagem de veículos
pesados.

A.2.2 Critérios de aceitação:


a) tolerância: 10% (dez por cento) do valor nominal;
b) erro máximo admissível:
b1) para veículos leves: 5% do valor lido ou 3% do valor do fundo de escala, o que for menor;
b2) para veículos pesados: ± 300 N para valores até 10000 N. Acima de 10000 N, erro máximo
de 3 % do valor aplicado;
b3) para veículos leves e pesados (mista): 5 % do valor aplicado para valores até 6000 N.
Acima de 6000 N, 3 % do valor aplicado.
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NIT-DIOIS-016
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A.3 Frenômetro

A.3.1 A calibração da força de frenagem, a partir do 0 (zero), deve contemplar no mínimo os


seguintes pontos:
a) linha para veículos leves: 600 N, 1000 N, 1500 N, 3000 N e 5000 N;
b) linha para veículos pesados: 1500 N, 5000 N, 10000 N, 15000 N e 20000 N.
c) linha para veículos leves e pesados (mista): 600 N, 1500 N, 5000 N, 10000 N, 15000 N e
20000 N.

Notas:
1. Em cada ponto, devem ser realizadas três repetições, no mínimo.
2. O organismo deve garantir a calibração em todo o intervalo de medição. Para isso, pode
ser necessário realizar mais pontos de calibração para abranger todo o intervalo de
medição do instrumento.
3. Passo a passo, a cada valor lido de medição, é necessário verificar o retorno ao ponto de
zero antes da próxima medição para verificar possíveis erros e desvios.

A.3.2 Critérios de aceitação:


a) tolerância: 10% (dez por cento) do valor nominal;
b) erro máximo admissível:
b1) linha para veículos leves: 5% (5 por cento) do valor aplicado ou 3% do fundo de escala, o
que for menor;
b2) linha para veículos pesados: ± 150 N para valores até 5000 N. Acima de 5000 N, erro
máximo de 3 % do valor aplicado;
b3) linha para veículos leves e pesados: 5 % do valor aplicado para valores até 3000 N. Acima
de 3000 N, 3 % do valor aplicado;
b4) todos os tipos de linhas de inspeção: para cada ponto de medição (mesma força de
frenagem), a diferença entre o valor médio das forças de frenagem medidas no rolo direito
e o valor médio das forças de frenagem medidas no rolo esquerdo não pode ser maior que
2,5 % da indicação de maior valor (porcentagem em relação ao maior valor) ou 1,5 % do
fundo de escala do equipamento, o que for menor.

Nota:
1. Em cada ponto, devem ser realizadas três repetições, no mínimo. A diferença entre a
maior e a menor força medida nas três repetições não pode ser maior que 2% do maior
valor (porcentagem em relação ao maior valor).

____________________________
NORMA Nº: REV. Nº
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ACREDITAÇÃO DE NIT-DIOIS-019 18
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
MAR/2020 1/54

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos de Referência
6 Documentos Complementares
7 Siglas
8 Definições
9 Condições Gerais
10 Critérios Específicos
Anexo A Critérios Específicos para a Acreditação de Organismos de Inspeção Comuns a
Todas as Áreas de Atuação, exceto área de Empreendimentos de Infraestrutura
Anexo B Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Segurança Veicular
Anexo C Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Veículos Rodoviários que Transportam Produtos Perigosos
Anexo D Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Equipamentos Rodoviários Para o Transporte de Produtos Perigosos
Anexo E Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Ensaios Não Destrutivos
Anexo F Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Eficiência Energética de Edifícios
Anexo G Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Redes de Distribuição Interna de Gases Combustíveis
Anexo H Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Área de Campos de Futebol
Anexo I Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção na
Fabricação no Setor de Óleo e Gás

1 OBJETIVO

Esta Norma estabelece os critérios específicos comuns e os exclusivos para cada área de atuação
que um organismo de inspeção deve atender para fins de obtenção e manutenção da acreditação na
Cgcre.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Norma aplica-se à Diois e aos organismos de inspeção acreditados e em fase de acreditação.

3 RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela revisão e cancelamento desta Norma é da Diois.


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18 2/54

4 HISTÓRICO DAS REVISÕES

Revisão Data Itens revisados


- Inclusão do item A.5.1.5a no Anexo A e item 9.9 (Política de Transição).
17 OUT/19
- Excluídos os itens 9.3, 9.4 e 9.5, pois o período de transição já passou.
- Inclusão da Portaria Inmetro nº 142/2019 no item 5 (Documentos de referência).
- Inclusão do Anexo I - Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de
Organismos de Inspeção na Fabricação no Setor de Óleo e Gás.
- Alteração dos itens A.6.2.7f, A.7.1.9c, “B.7.3.1e” e sua Nota, da Nota 1 do item
18 MAR/20 D.7.3.1h e do item (e) do Anexo B4.
- Exclusão dos itens 9.3, 9.4 e 9.5, pois o período de transição já passou. Os itens
subsequentes dos itens excluídos foram renumerados.
- Inclusão do item 9.4 sobre a política de transição para a revisão 18 desta norma.
- Retiradas as Notas dos Anexos: B.6.1.2.a) – C.6.1.2.a) e Nota 1 do Anexo: D.6.1.2.a)

5 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

ABNT ISO Guia 73:2009 Gestão de riscos – Vocabulário


DakkS 71 SD 0 012_e (rev. 1.1) Requirements for the application of ISO/IEC 17020:2012 for the
accreditation of inspection bodies
Lei n.º 9503/1997 Código de Trânsito Brasileiro-CTB
Portaria Denatran n° 159/2017 Substitui o Anexo da Portaria DENATRAN nº 64, de 24 de março de
2016, que estabelece a Tabela Anexo da Resolução CONTRAN nº
292/2008, que trata das modificações permitidas em veículos.
Portaria Denatran nº 027/2017 Estabelece instrução para instalação e funcionamento das Instituições
Técnicas Licenciadas (ITL) e Entidades Técnicas Públicas ou
Paraestatais (ETP), para a prestação do serviço de inspeção veicular e
emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV)
Portaria Denatran nº 64/2016 Estabelece Anexo da Resolução Contran nº 292/08 que trata das
Modificações permitidas em veículos;
Portaria Inmetro n° 017/2012 Retificações nos Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de
Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos
(RTQ-C)
Portaria Inmetro nº 013/2016 Regulamento Técnico da Qualidade para Fabricantes, Encarroçadores
e/ou Transformadores de Veículos Rodoviários e Fabricantes de
Equipamentos Veiculares
Portaria Inmetro nº 070/2008 Regulamento de Avaliação da Conformidade de Pino-Rei para Veículo
Rodoviário Destinado ao Transporte de Cargas e Produtos Perigosos
Portaria Inmetro nº 087/2010 Determinar que os produtos perigosos dos grupos 2D, 2E, 2F, 4B, 4C,
4D, 4E, 7D, 27B, 27C e 27G (somente para os produtos escuros) serão
somente transportados em tanques de carga dedicados exclusivamente
para cada um destes grupos

Portaria Inmetro nº 142/2019 Instrução para Preenchimento de Registros de Inspeção da Área da


Segurança Veicular
Portaria Inmetro nº 183/2010 Determinar que o OIVA ao realizar a inspeção mecanizada deverá emitir
o Certificado de Inspeção Veicular (CIV), quando das aprovações das
inspeções. (RTQ 5 - Inspeção de Veículos Rodoviários Destinados ao
Transporte de Produtos Perigosos)
Portaria Inmetro nº 204/2011 Instrução para Preenchimento de Registros de Inspeção de Produtos
Perigosos
Portaria Inmetro nº 236/2008 Regulamento de Avaliação da Conformidade de Quinta-Roda Utilizada
em Veículo Rodoviário Destinado ao Transporte de Cargas e de Produtos
Perigosos
(continua)
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Portaria Inmetro nº 255/2007 Regulamento Técnico da Qualidade para Registro de Descontaminador


de Equipamento para o Transporte de Produtos Perigosos
Portaria Inmetro nº 320/2016 Determinar que os serviços de descontaminação de equipamentos
rodoviários destinados ao transporte de produtos perigosos também
poderão ser realizados por Organismos de Inspeção Acreditados pelo
Inmetro (OIA), nos seus Locais de Inspeção - LI.
Portaria Inmetro nº 387/2015 Estabelece novos critérios referentes à verificação dos freios de serviço e
à eficiência de frenagem dos RTQ para Inspeção de Motocicletas e
Assemelhados - Modificação ou Fabricação Artesanal e para Inspeção de
Motocicletas e Assemelhados - Recuperados de Sinistro
Portaria Inmetro nº 423/2013 Dispõe sobre ajustes nos Requisitos de Avaliação da Conformidade para
o Serviço de Inspeção de Contêiner-Tanque Destinado ao Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos, aprovados pela Portaria Inmetro n°
329 de 2012
Portaria Inmetro nº 494/2010 Cientificar que o artigo 4°, da Portaria Inmetro n° 183/2010, passará a
vigorar com a nova redação - isenção do CIV para veículos novos (0 km)
Resolução Contran nº 291/2008 Dispõe sobre a concessão de código de marca/modelo/versão para
veículos e dá outras providências
Resolução Contran nº 292/2008 Dispõe sobre modificações de veículos previstas nos art. 98 e 106 da Lei
nº 9503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito
Brasileiro e dá outras providências
Resolução Contran nº 632/2016 Estabelece procedimentos para a prestação de serviços por Instituição
Técnica Licenciada (ITL) e Entidade Técnica Pública ou Paraestatal
(ETP), para emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV), de que
trata o art. 106 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

6 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR 12897:1993 Emprego do Opacímetro para Medição do Teor de Fuligem de Motor
Diesel-Método de Absorção de Luz
ABNT NBR 13539:1995 Analisador Infravermelho de Monóxido de Carbono (CO),
Hidrocarbonetos (HC) e Dióxido de Carbono (CO 2) Contidos no Gás de
Escapamento de Veículos Rodoviários Automotores Leves
ABNT NBR 14105-1:2013 Medidores de Pressão – Parte 1: Medidores Analógicos de Pressão
com Sensor de Elemento Elástico – Requisitos de Fabricação,
Classificação, Ensaios e Utilização
ABNT NBR 15923:2011 Inspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis em
instalações residenciais e instalação de aparelhos a gás para uso
residencial – Procedimento
ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 Avaliação de conformidade - Vocabulário e Princípios Gerais
ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 Avaliação de Conformidade - Requisitos para o Funcionamento de
Diferentes Tipos de Organismos que Executam Inspeção
ABNT NBR NM ISO 9712:2014 Ensaios Não Destrutivos – Qualificação e Certificação de Pessoal
FIFA, 5ª Edição, 2011 Estádios de Futebol: Recomendações e Requisitos Técnicos,
For-Cgcre-391 Descrição do escopo de organismo de inspeção - OIA
IEC 60651:1979 Specification for sound level meters
IEC 60942:2003 Electroacoustics – Soundcalibrators
IEC 61672-1:2002 Electroacoustics - Sound level meters - Part Specifications
IEC 61672-3:2006 Electroacoustics - Sound level meters - Part 3: Periodic tests
IN CODIR Nº 048/2015 Aprova o Regulamento e o Manual de Rede de Distribuição Interna de
Gás
IN CODIR Nº 073/2018 Estabelece procedimentos a serem observados no cumprimento da Lei
Estadual nº 6.890, de 18 de setembro de 2014
NIE-Cgcre-009 Uso da marca, do Símbolo e de Referências à Acreditação
NIT-Diois-001 Regulamento para a Acreditação de Organismos de Inspeção
(continua)
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NIT-Diois-008 Aplicação da ABNT NBR/ISO IEC 17020:2012 para Acreditação de


Organismo de Inspeção – ILAC P-15:06/2014
NIT-Diois-016 Requisitos para a Calibração e Verificação de Linhas de Inspeção
NIT-Diois-021 Requisitos para Participação em Ensaios de Proficiência
NR 33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
Portaria Inmetro n° 018/2012 Aprova Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência
Energética de Edificações Residenciais (RTQ-R)
Portaria Inmetro nº 014/2016 Requisitos de Avaliação da Conformidade para Fabricantes,
Encarroçadores e/ou Transformadores de Veículos Rodoviários e
Fabricantes de Equipamentos Veiculares
Portaria Inmetro nº 030/2004 Regulamento Técnico da Qualidade para ISV em Veículos Rodoviários
Automotores
Portaria Inmetro nº 032/2004 Regulamento Técnico da Qualidade para ISV de Veículos Recuperados
de Sinistro
Portaria Inmetro nº 049/2010 Regulamento Técnico da Qualidade para ISV de Veículos Rodoviários
Automotores com Sistemas de GNV
Portaria Inmetro nº 050/2013 Aprova o aperfeiçoamento dos Requisitos de Avaliação da
Conformidade para a Eficiência Energética de Edificações
Portaria Inmetro nº 091/2009 Regulamento Técnico da Qualidade da área de Produtos Perigosos e
do “Glossário de Terminologias Técnicas Utilizadas nos RTQ para o
Transporte de Produtos Perigosos”
Portaria Inmetro nº 108/2012 Regulamento Técnico da Qualidade para Descontaminação de
Equipamentos Destinados ao Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos
Portaria Inmetro nº 152/2009 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção da Fabricação de
Veículos Acessíveis de Características Rodoviárias para Transporte
Coletivo de Passageiros
Portaria Inmetro nº 153/2009 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção da Fabricação de
Veículos Acessíveis de Características Urbanas para Transporte
Coletivo de Passageiros
Portaria Inmetro nº 168/2008 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção da Adaptação da
Acessibilidade em Veículos de Características Rodoviárias para o
Transporte Coletivo de Passageiros
Portaria Inmetro nº 175/2006 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção na Construção de
Equipamentos em Plástico Reforçado com Fibra de Vidro para o
Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos a Granel - Grupos 4B e
4C (RTQ PRFVc)
Portaria Inmetro nº 247/2016 Aprovar o aperfeiçoamento da Lista de Grupos de Produtos Perigosos e
do Registro de Não Conformidade (RNC)
Portaria Inmetro nº 259/2006 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção Periódica de
Tanques de Carga em Plástico Reforçado com Fibra de Vidro para o
Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos a Granel – Grupos 4B e
4C (RTQ PRFVi)
Portaria Inmetro nº 260/2007 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção da Adaptação de
Acessibilidade em Veículos de Características Urbanas para o
Transporte Coletivo de Passageiros
Portaria Inmetro nº 299/2014 Aprova os ajustes e esclarecimentos às regulamentações da área de
produtos perigosos
Portaria Inmetro nº 329/2012 Requisitos de Avaliação da Conformidade para os Serviços de
Inspeção de Contêiner – Tanque destinado ao Transporte Rodoviário
de Produtos Perigosos
Portaria Inmetro nº 372/2010 Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética
de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C)
Portaria Inmetro nº457/2008 RTQ5 - Inspeção de Veículos Rodoviários destinados ao Transporte de
Produtos Perigosos
Resolução Confea nº 458/2001 Regulamenta a Habilitação Necessária para a Realização de Inspeção
Veicular
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7 SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


ACFM Alternating Current Field Measurement (Medição de Campo de Corrente Alternada)
AR Aviso de Recebimento
AV Análise de vibrações
BIPM Bureau Internacional de Pesos e Medidas
CCT Comprovante de Capacitação Técnica
Cgcre Coordenação Geral de Acreditação
CIPM Comitê Internacional de Pesos e Medidas
CIPP Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos
CIV Certificado de Inspeção Veicular
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
CNH Carteira Nacional de Habilitação
CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
CODIR Conselho Diretor da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio
de Janeiro
Conama Conselho Nacional do Meio Ambiente
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
Contran Conselho Nacional de Trânsito
CP Correntes parasitas
CPF Cadastro de Pessoa Física
CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
CRLV Licenciamento do Veículo
CRV Certificado de Registro
CSV Certificado de Segurança Veicular
CTB Código de Trânsito Brasileiro
CTPS Carteira de Trabalho e Previdência Social
Denatran Departamento Nacional de Trânsito
Diois Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção
DSHO/ON Divisão Serviço da Hora do Observatório Nacional
EA European co-operation for Accreditation
ENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia
END Ensaios Não-Destrutivos
ERG Ensaio Radiográfico – Gamagrafia
ERX Ensaio Radiográfico – Raios X
ES Estanqueidade
ESV Estação de Inspeção de Segurança Veicular
ETP Entidade Técnica Pública ou Paraestatal
EV-S Ensaio Visual de Juntas Soldadas
FIFA Federação Internacional de Futebol
GNV Gás Natural Veicular
IAAC Interamerican Accreditation Cooperation (Cooperação InterAmericana de Acreditação)
Ibama Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IEC International
International
Electrotechnical
Electrotechnical
CommissionCommission
(Comissão Internacional Eletrotécnica)
IF Inspeção de Fabricação
ILAC International Laboratory Accreditation Cooperation (Cooperação Internacional de Acreditação
de Laboratórios)
Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
IRD Instituto de Radioproteção e Dosimetria
ISO International
International
Organization
Organization
for Standardization
for Standardization
(Organização Internacional para Normalização)
ISV Inspeção de Segurança Veicular
ITL Instituição Técnica Licenciada
LI Local de Inspeção de Equipamentos Para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
LNMRI Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes
LP Líquido penetrante
NBR Norma Brasileira
NIE Norma Inmetro Específica
(continua)
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NIT Norma Inmetro Técnica


OAC Organismo de Avaliação da Conformidade
OI Organismo de Inspeção
OIA Organismo de Inspeção Acreditado
OIA/END Organismo de Inspeção de Ensaios não-destrutivos
OIA-PP Organismo de Inspeção de Produtos Perigosos Acreditado
OIVA Organismo de Inspeção Veicular Acreditado
PBT Peso Bruto Total
PM Partículas Magnéticas
PP Produto Perigoso
PPRA Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais
RAC Requisitos de Avaliação da Conformidade
RAC-C Requisitos de Avaliação da Conformidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios
Comerciais, de Serviços e Públicos aprovado pela Portaria Inmetro nº 395/2010
RAC-R Requisitos de Avaliação da Conformidade para o Nível de Eficiência Energética de
Edificações Residenciais aprovado pela Portaria Inmetro n° 122/2011
Renavam Registro Nacional de Veículos Automotores
RNC Registro de não conformidade
RT Responsável Técnico
RTQ Regulamento Técnico da Qualidade
RTQ-C Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações
Residenciais aprovado pela Portaria Inmetro nº 018/2012
RTQ-C Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios
Comerciais, de Serviços e Públicos aprovado pela Portaria Inmetro nº 372/2010
SBAC Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade
SI Sistema Internacional de Unidades
SNQC/END Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal de END
ST Supervisor Técnico
TE Termografia
TP Teste por pontos
US Ultrassom Convencional

8 DEFINIÇÕES

8.1 Para os fins desta Norma, são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000, na
ABNT NBR ISO/IEC 17020 e, onde aplicável, nos demais documentos complementares dispostos no
item 6.

8.2 Em caso de dúvida em relação à definição de qualquer termo disposto nesta norma, a mesma
pode ser sanada através do site do Inmetro.

9 CONDIÇÕES GERAIS

9.1 Os critérios adotados pela Cgcre para a acreditação de organismos de inspeção são os
estabelecidos na ABNT NBR ISO/IEC 17020, NIT-Diois-001, NIE-Cgcre-009, nesta Norma e nos
demais documentos complementares estabelecidos no item 6, conforme a área específica de
atuação.

9.2 Para obter e manter os escopos acreditados, o organismo de inspeção deve atender aos
requisitos desta Norma, da ABNT NBR ISO/IEC 17020, dos demais documentos complementares
estabelecidos no item 6, conforme a área específica de atuação, assim como atender às
regulamentações e demais legislações pertinentes em vigor.

9.3 O item A.5.1.5a (Anexo A) desta Norma entra em vigor a partir de 01 de janeiro de 2020.
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9.4 As alterações dos itens A.6.2.7f, A.7.1.9c, “B.7.3.1e” e sua Nota, da Nota 1 do item D.7.3.1h e do
item (e) do Anexo B4 entram em vigor a partir de 02 de abril de 2020.

10 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS

10.1 O Anexo A desta Norma estabelece os critérios específicos comuns a todas as áreas de
atuação que devem ser cumpridos por todos os organismos de inspeção, exceto para organismos de
inspeção na área de empreendimentos de infraestrutura (EI).

10.2 Os critérios específicos exclusivos de cada área de atuação encontram-se nos Anexo B a I.

10.3 Estes critérios estabelecidos nos Anexos A a I explicitam os meios pelos quais os requisitos da
ABNT NBR ISO/IEC 17020 devem ser aplicados pelos organismos de inspeção.

10.3.1 Para indexar o requisito específico com o requisito da norma de referência, o mesmo é
identificado nesta Norma pelo número do item relevante da ABNT NBR ISO/IEC 17020 com um
sufixo apropriado (a, b, c, etc.). Por exemplo, o item A.5.1.1a seria o critério específico sobre o
requisito do item 5.1.1 da Norma ABNT NBR ISO/IEC 17020.

10.4 Os requisitos desta Norma e da ABNT NBR ISO/IEC 17020 são complementares e não
excludentes.

______________

/ANEXO A
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ANEXO A - CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE


INSPEÇÃO COMUNS A TODAS AS ÁREAS DE ATUAÇÃO, EXCETO ÁREA DE
EMPREENDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

A.4.1 IMPARCIALIDADE E INDEPENDÊNCIA

A.4.1.6a O organismo de inspeção deve declarar qual o seu tipo de independência e atender aos
requisitos estabelecidos no Anexo A da ABNT NBR ISO/IEC 17020 e nesta Norma, de acordo com o
tipo de independência declarado.

Nota - A classificação do organismo de inspeção como Tipo A, B ou C somente representa o seu tipo
de independência. O tipo de independência não deve ser interpretado como uma medida de
competência ou de qualidade do organismo de inspeção.

A.4.1.6b Os organismos de inspeção das áreas de Segurança Veicular (SV), Veículos Rodoviários
que Transportam Produtos Perigosos (IV) e Equipamentos Rodoviários para o Transporte de
Produtos Perigosos (PP) devem atender aos requisitos de independência do Tipo A estabelecidos na
ABNT NBR ISO/IEC 17020 e nesta Norma.

4.1.6c O fluxograma a seguir deve ser utilizado para identificar a possibilidade de classificar o
organismo de inspeção como Tipo A.
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Nota 1 - O resultado “Tipo A possível”, no fluxograma, não é suficiente para classificar o organismo
de inspeção como Tipo A. O organismo de inspeção deve prover todas as evidências que sustentem
o completo atendimento aos requisitos de independência do Anexo A.1 da ABNT NBR ISO/IEC
17020 e desta Norma para ser classificado como Tipo A.

Nota 2 - Os itens inspecionados, neste caso, são todos aqueles que estão especificados no
certificado/anexo em relação ao escopo acreditado do organismo de inspeção e que integram a
inspeção realizada.
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A.5.1 REQUISITOS ADMINISTRATIVOS

A.5.1.1a O organismo de inspeção deve dispor e manter vigente a seguinte documentação legal:

a) Requerimento do empresário, em caso de empresa individual, devidamente registrado na Junta


Comercial, ou Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e de acordo com o Novo Código
Civil, devidamente registrado na Junta Comercial ou Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
No caso da sociedade por ações, a Ata de Eleição de seus representantes, ou Decreto de
Autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País e ato
de registro ou autorização de funcionamento, de acordo com o Novo Código Civil;
b) Alvará de funcionamento;
c) Prova de inscrição no CNPJ. Para a área de produtos perigosos, caso o organismo possua LI em
endereços diferentes da Matriz, estes LI devem ser estabelecidos como filiais;
d) Dependendo da área de atuação do organismo, Certidão de Registro e Quitação de Pessoa
Jurídica emitida pelo Conselho Regional de Classe do Estado da Federação onde o organismo está
instalado. Nesta Certidão, deve constar o nome do(s) Responsável(is) Técnico(s), sendo que este(s)
deve(m) ter atribuições compatíveis com as atividades do organismo.

A.5.1.4a O organismo de inspeção deve possuir sistemática documentada para prover garantia às
atividades de inspeção, que inclua:

a) Análise dos fatores de riscos que impactem as responsabilidades civis nas modalidades: civil,
empregador e profissional, realizada em períodos não superiores a 12 (doze) meses;
b) Conclusão sobre as garantias a serem constituídas;
c) Evidências das garantias constituídas (apólice de seguros, registro contábil e bancário para as
provisões, etc);
d) Análise crítica quanto à adequação da garantia constituída;
e) Forma de comunicação ao cliente sobre as garantias constituídas;
f) No caso em que a garantia seja por meio de provisão financeira, deve ser evidenciada a
qualificação do atuário que definiu os valores a serem provisionados (conforme Decreto nº 66.408,
de 3 de abril de 1970).

A.5.1.5a A documentação estabelecendo as condições contratuais sob as quais o organismo fornece


a inspeção deve prever que o organismo informe, sem demora indevida, a seus clientes afetados da
suspensão, redução ou cancelamento da sua acreditação e as consequências associadas.

A.5.2 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

A.5.2.6 O organismo de inspeção deve manter registros de atuação de cada RT que atuar de forma
eventual, contendo no mínimo as seguintes informações: nome do substituto, motivo da substituição,
período de atuação e relação de certificados assinados.

Nota - No caso dos OIA/END, este requisito é aplicável somente ao ST.

A.6.2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A.6.2.3a Caso seja necessário controlar as condições ambientais para execução dos ensaios, o
organismo de inspeção deve documentar a sistemática, monitorar e registrar os seus resultados.

A.6.2.7a Para assegurar que as medições realizadas sejam rastreáveis ao SI, a Diois requer que o
organismo de inspeção execute a calibração ou os ensaios de seus padrões de referência e
instrumentos em laboratórios que possam demonstrar competência, capacidade de medição e
rastreabilidade ao SI.
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Considera-se que os laboratórios atendem aos seguintes requisitos:

a) Laboratórios integrantes do Inmetro, do Serviço da Hora do Observatório Nacional ou do Instituto


de Radioproteção e Dosimetria;
b) Laboratórios Nacionais de Metrologia de outros países que sejam signatários de Acordo de
Reconhecimento Mútuo do CIPM e que participam das comparações chaves organizadas pelo BIPM
ou por Organizações Regionais de Metrologia;
c) Laboratórios de calibração acreditados pela Cgcre para essa calibração específica;
d) Laboratórios de calibração que sejam acreditados para essa calibração específica por Organismos
de Acreditação de Laboratórios signatários de Acordo de Reconhecimento Mútuo da ILAC ou da EA
ou da IAAC para acreditação de laboratórios de calibração.

Nota - Quando não houver laboratório de calibração acreditado pela Cgcre para uma calibração
específica, podem ser utilizados laboratórios não acreditados, desde que os mesmos demonstrem
que usam métodos validados e padrões rastreados aos padrões nacionais para as calibrações
executadas.

A.6.2.7b Para equipamentos cuja rastreabilidade ao SI não for possível, aceita-se a rastreabilidade a
métodos consensados ou programas de intercomparações.

A.6.2.7c Equipamentos passíveis de regulamentação metrológica pelos órgãos de metrologia legal


devem atender aos requisitos da regulamentação vigente.

A.6.2.7d Institutos Nacionais de Metrologia e Laboratórios Designados que sejam signatários do


Acordo de Reconhecimento Mútuo do CIPM, para outros serviços de calibração que realizam, e que
ainda não estão abrangidos pelo Acordo do CIPM. Neste caso, o OAC ou a instalação de teste deve:

a) Antes da realização da calibração, obter informação sobre a rastreabilidade metrológica para a


calibração que pretende adquirir; e
b) Após a realização da calibração, confirmar que o certificado de calibração emitido pelo Instituto
Nacional de Metrologia ou Laboratório Designado contém informação a respeito da rastreabilidade
metrológica para a calibração que foi realizada.

Nota 1 - Informações sobre a rastreabilidade metrológica para os serviços oferecidos pela Diretoria
de Metrologia Científica e Industrial do Inmetro podem ser obtidas em:
http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/
http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/servicos/calibracao.asp

Nota 2 - Informações sobre a rastreabilidade metrológica dos serviços oferecidos pela Divisão
Serviço da Hora do Observatório Nacional (DSHO/ON) podem ser obtidas em http://pcdsh01.on.br/.

Nota 3 - Informações sobre a rastreabilidade metrológica dos serviços oferecidos pelo Laboratório
Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes (LNMRI) do Instituto de Radioproteção e
Dosimetria (IRD/CNEN) podem ser obtidas em http://lnmri.ird.gov.br/.

A.6.2.7e A participação em ensaio de proficiência pelo organismo de inspeção deve seguir a política
definida na NIT-Diois-021.

A.6.2.7f Os pontos de calibração devem abranger, no mínimo, todos os intervalos de medição do


equipamento utilizado nas inspeções.
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A.6.3 SUBCONTRATAÇÃO

A.6.3.1a A subcontratação de qualquer parte da inspeção, desde que permitida para a área de
atuação específica do organismo de inspeção, somente pode ocorrer em circunstâncias
excepcionais.

A.6.3.1b O organismo de inspeção subcontratado deve ser acreditado para a atividade de inspeção
subcontratada e deve possuir um tipo de independência compatível com o tipo de independência do
organismo de inspeção subcontratante, conforme a tabela A.1 a seguir.

Tabela A. 1 – Relação entre Organismo de Inspeção Subcontratante e Possíveis Organismos de


Inspeção Subcontratados.

Organismo de Inspeção Possíveis Organismos de


Subcontratante Inspeção Subcontratados
Tipo A Tipo A
Tipo B Tipo A, Tipo C
Tipo C Tipo A, Tipo C

A.7.1 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

A.7.1.9a O organismo de inspeção deve implementar e revisar, em intervalos máximos de 12 (doze)


meses, um PPRA e um mapa de risco, contemplando todas as etapas da inspeção e, quando
aplicável, outros locais onde são desenvolvidas atividades (considerar, por exemplo: trabalho em
altura, espaço confinado, instalações de clientes, etc).

A.7.1.9b O mapa de riscos deve estar disponível a todos os envolvidos com a atividade de inspeção
e a outros que estejam expostos aos riscos identificados.

A.7.1.9c O PPRA e o mapa de risco devem ser elaborados, datados e assinados por profissional
habilitado na área de segurança do trabalho, devendo o organismo manter os registros de
qualificação do mesmo.

A.7.1.9d O organismo deve nomear um responsável para a implementação e manutenção das ações
previstas no PPRA.

A.7.6 PROCESSO DE RECLAMAÇÕES E APELAÇÕES

A.7.6.3a O organismo de inspeção deve fornecer ao reclamante ou apelante, no ato do recebimento


de uma reclamação ou apelação, um número de identificação único (por exemplo, n.º de protocolo ou
n.º de SAC) que permita a rastreabilidade integral da reclamação/apelação, desde seu registro,
progresso, histórico de tratamento e resultado final.

A.7.6.3b O organismo de inspeção deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso, via internet, ao progresso
e resultado final de todas as reclamações e apelações recebidas pelo organismo.
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A.7.6.3c O sistema para a disponibilização do progresso e resultados finais de reclamações e


apelações deve:

a) prover pleno acesso via WEB (Internet) utilizando-se somente de navegadores padrões de
mercado, sem a utilização de softwares adicionais, instalação de complementos não nativos dos
navegadores ou conexões ponto-a-ponto, como, por exemplo, teamviewer, vpn ou mstsc;
b) prover pleno acesso, no mínimo, via navegadores Internet Explorer, Mozilla Firefox ou Google
Chrome;
c) utilizar identificador de usuário único (ID usuário) para acesso ao sistema e possibilitar a alteração
de senha de acesso pela Diois;
d) prover tráfego seguro dos dados transmitidos, através de conexão criptografada (certificado
digital) com, no mínimo, chave de 128 bits;
e) ser de propriedade do Organismo de Inspeção, sendo que os registros de reclamações e
apelações não podem ser mantidos por serviços públicos de armazenamento e compartilhamento de
arquivos online, como, por exemplo, Dropbox, Google Docs, SkyDrive, Flickr, SendSpace;
f) possuir funcionalidade para pesquisa de reclamações/apelações por: Identificação Única da
Reclamação/Apelação (n.º protocolo/SAC), Nome do Reclamante/Apelante, CPF/CNPJ do
Reclamante/Apelante e Data de Recebimento da Reclamação/Apelação.

A.7.6.3d O sistema deve conter todas as reclamações e apelações recebidas pelo organismo a partir
da data de entrada em vigor deste requisito, conforme Política de Transição.

A.7.6.3e O histórico de progresso e resultado final das reclamações/apelações, disponibilizados no


sistema descrito no item A.7.6.3c, devem conter, no mínimo:

a) identificação do reclamante ou apelante;


b) identificação única da reclamação/apelação (n.º protocolo/SAC);
c) descrição da reclamação ou apelação recebida, contendo a data de recebimento;
d) descrição da investigação da reclamação ou apelação;
e) descrição das ações planejadas e realizadas, em resposta à reclamação ou apelação, contendo a
data de realização destas ações;
f) status (p.ex., em andamento, encerrado etc) do processo de tratamento da reclamação ou
apelação.

A.8.2 DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO

A.8.2.4a O organismo deve dispor de uma matriz de correlação relacionando todos os requisitos
desta norma, da ABNT NBR ISO IEC 17020 e Nit-Diois-008 com a documentação do sistema da
qualidade (manual, procedimentos, etc).

A.8.4 CONTROLE DE REGISTROS

A.8.4.2a Salvo disposição legal em contrário, o organismo de inspeção deve reter todos os seus
registros relacionados ao atendimento aos requisitos de acreditação e todos os registros dos
resultados das inspeções realizadas, independentemente de aprovação ou reprovação (incluindo
processos, fotos, filmagens e outros documentos relacionados à inspeção) por, no mínimo, 3 (três)
anos.

Nota - O disposto neste requisito também se aplica a organismos de inspeção que porventura
tenham a sua acreditação cancelada.
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A.8.7 AÇÕES CORRETIVAS

A.8.7.3a O organismo de inspeção deve investigar os efeitos de não conformidades em inspeções


anteriores, mediante a realização de análise de abrangência dos efeitos, considerando-se as causas
apontadas, definindo ações corretivas apropriadas ao impacto dos problemas encontrados.

A.8.7.3b Sempre que os efeitos de não conformidades repercutirem em inspeções anteriores, o


organismo de inspeção deve notificar os clientes, com informações claras e precisas, com
detalhamento dos defeitos e riscos identificados, permitindo ao cliente a realização de reinspeção.
Os clientes devem ser notificados e comunicados por, no mínimo, uma carta com aviso de
recebimento (AR) (ou outro mecanismo formal de ciência do cliente). Para casos onde não haja
evidências da ciência do cliente (como, p.ex., retorno de AR sem a ciência do cliente), o organismo
de inspeção deve realizar anúncio em jornais de grande circulação regional (além dos limites do
município onde se localiza o organismo).

A.8.7.4a O organismo deve estabelecer em um procedimento documentado uma ferramenta de


análise de causa para não conformidades. O organismo de inspeção deve utilizar uma ferramenta de
estudo de causa para o tratamento de toda não conformidade identificada em suas operações. A
memória da investigação da causa de toda não conformidade deve ser registrada.

Nota - Exemplos de ferramentas para análise de causa: diagrama de causa e efeito (também
chamado de diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe), tempestade de ideias (brainstorming) e
método dos cinco porquês.

______________

/ANEXO B
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ANEXO B
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE SEGURANÇA VEICULAR

B.4.1 IMPARCIALIDADE E INDEPENDÊNCIA

B.4.1.6a Consideram-se, para fins de determinação de quebra à imparcialidade e independência nos


organismos tipo A compulsórios, as seguintes regras:

a) Segurança Veicular:
- O organismo, seu proprietário, seus sócios e o pessoal técnico/administrativo que atuam no
mesmo, não devem projetar, fabricar, modificar, alterar, transformar, fornecer, instalar,
comercializar ou reparar veículos ou seus componentes, nem serem representantes
autorizados, associados ou conveniados de qualquer tipo de empresa que execute quaisquer
destas atividades.
- Atividades como comércio de autopeças e de veículos, serviços de manutenção, recuperação,
transformação e instalação de sistema de GNV, reparação de registrador instantâneo e
inalterável de velocidade e tempo, requalificação de cilindros, serviços de despachantes,
serviços de transporte e locação de veículos são atividades conflitantes com a de ISV;

B.6.1 PESSOAL

B.6.1.2a O corpo técnico mínimo do organismo deve ser composto por 1 (um) RT, que responde
tecnicamente pelas atividades de inspeção, e 2 (dois) inspetores responsáveis pela execução das
inspeções, não podendo atuar em outro, incluindo filiais.

B.6.1.2b O corpo técnico deve manter vínculo empregatício permanente com o organismo,
observando-se as seguintes condições:

a) o organismo de inspeção deve manter vínculo empregatício permanente (CLT/CTPS) com os


inspetores, salvo nas situações em que o mesmo faça parte do quadro societário;
b) o organismo de inspeção deve manter vínculo empregatício permanente (CLT/CTPS) com o RT
que atuar de forma contínua, salvo nas situações em que o mesmo faça parte do quadro societário;
c) o organismo de inspeção pode celebrar contrato de prestação autônoma de serviços com o RT
que tenha atuação eventual, incluindo o detalhamento de suas atribuições técnicas e registrando-o
em Cartório de Registro de Títulos e Documentos.

B.6.1.2c O RT do organismo deve ser engenheiro habilitado, conforme Resolução Confea nº


458/2001, e estar devidamente registrado no CREA.

B.6.1.2d O RT do organismo cuja formação não atenda à Resolução Confea nº 458/2001 somente
será aceito se devidamente autorizado pelo CREA local a responder tecnicamente pela atividade de
inspeção veicular.

B.6.1.2e Os inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de
atuação e devidamente registrados no CREA.

B.6.1.2f A condução de veículos, na linha de inspeção mecanizada, deve ser feita por inspetor
autorizado no escopo inspecionado.

B.6.1.2g A inspeção dinâmica de motocicletas e assemelhados deve ser realizada por inspetores ou
responsáveis técnicos com CNH compatível.
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B.6.1.8a O organismo de Inspeção deve manter programa documentado de monitoramento de


inspetores, RT e outras funções que afetem a gestão, desempenho, registro ou relato das inspeções,
considerando as diferenças de atuação e atribuições específicas.

B.6.1.8b O programa de monitoramento das funções mencionadas em B.6.1.8a deve abranger todos
os escopos acreditados, durante um ciclo de acreditação.

B.6.1.8c A sistemática de monitoramento de inspetores e RT deve abranger, no mínimo, o


acompanhamento presencial de inspeções e a análise periódica de processos.

B.6.2 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

B.6.2.1a O organismo deve possuir instalações, equipamentos, instrumentos e dispositivos conforme


estabelecido no Anexo B2 desta Norma e que atendam à regulamentação técnica aplicável para
execução da inspeção.

B.6.2.1b O analisador de gases (medidor de gases de exaustão veicular) deve ter características
construtivas compatíveis com as estabelecidas na ABNT NBR 13539:1995.

B.6.2.1c O opacímetro deve ter características construtivas compatíveis com as estabelecidas na


ABNT NBR 12897:1993.

B.6.2.1d O medidor de nível de pressão sonora ou o sistema de medição equivalente, incluindo o


protetor de vento fornecido pelo fabricante, deve atender aos requisitos dos instrumentos classe 1 ou
classe 2 especificados na norma IEC 61672-1:2002. É admissível o uso de medidores de nível de
pressão sonora fabricados anteriormente à publicação da IEC 61672-1:2002 que atendam aos
requisitos da norma IEC 60651:1979, para o tipo 1.

Nota - Instrumentos da classe 1 da IEC 61672-1:2002 são especificados para operar na faixa de
temperatura do ar entre -10 °C e +50 °C e instrumentos da classe 2 da IEC 61672-1:2002 na faixa
entre 0 °C e +40 °C.

B.6.2.1e Conforme determinação da IEC 61672-1:2002, o calibrador do medidor de nível de pressão


sonora deve atender às determinações da norma IEC 60942:2003 referente à classe 1, exceto no
caso do uso de medidores de nível de pressão sonora classe 2, quando é permitido o uso de
calibradores sonoros classe 2.

B.6.2.1f O medidor de nível de pressão sonora, ou o sistema de medição, e o calibrador sonoro


devem ser calibrados segundo as normas IEC 61672-3:2006 (ou IEC 60651:1979) e IEC
60942:2003, respectivamente.

B.6.2.1g As condições ambientais (pressão atmosférica, temperatura e umidade do ar) no local de


ensaio e durante a inspeção devem atender aos requisitos para operação do calibrador sonoro e do
medidor de nível sonoro.

B.6.2.1h O medidor de nível sonoro e o calibrador sonoro poderão ser empregados nos ensaios de
medição de ruído se os resultados apresentados nos certificados de calibração desses instrumentos
atenderem aos requisitos das respectivas normas de calibração, IEC 61672-3:2006 ou IEC
60651:1979 para medidores de nível sonoro, e IEC 60942:2003 para calibradores sonoros.

B.6.2.6a Os equipamentos devem atender à regulamentação metrológica em vigor, quando aplicável,


e cumprir com a periodicidade estabelecida no Anexo B3 desta Norma.
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B.6.2.13a Os programas de computador do analisador de gases, do medidor de nível sonoro e do


opacímetro devem atender à regulamentação Conama/Ibama em vigor.

B.6.2.13b Os programas de computador da ESV devem estar adequados aos critérios estabelecidos
pelos RTQ anexos às Portarias Inmetro n° 30/2004 e n° 32/2004, indicando a aprovação ou a
reprovação do veículo nos relatórios emitidos. Esses valores devem ser observados, também, nas
inspeções de veículos com instalação de GNV (Portaria Inmetro nº 49/2010).

B.6.2.13c O organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza
para a realização das inspeções, quando os resultados obtidos dependerem de cálculos efetuados
por este software.

B.6.2.15a O organismo deve executar filmagem panorâmica da linha de inspeção sempre que
alguma intervenção crítica, conforme definido na Nit-Diois-016, seja realizada na linha de inspeção.
Esta filmagem deve enquadrar os componentes da linha de inspeção por completo.

Nota - As filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravados
automaticamente, em que a intervenção na linha de inspeção está sendo executada.

B.6.3 SUBCONTRATAÇÃO

B.6.3.1a O organismo não pode subcontratar as atividades de inspeção.

B.7.1 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

B.7.1.7a Observações ou dados obtidos durante a inspeção devem ser registrados no ato da
inspeção.

B.7.1.7b Os dados obtidos durante a inspeção, com a utilização dos equipamentos automatizados
(linha de inspeção (placa de alinhamento das rodas, banco de suspensão e frenômetro), analisador
de gases, opacímetro e medidor de nível sonoro) devem ser registrados e armazenados em tempo
real no sistema informatizado.

B.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

B.7.3.1a O organismo deve manter em arquivo, no mínimo, os registros abaixo descritos dos
resultados de todas as inspeções realizadas:

a) ordem de serviço ou contrato assinado pelo condutor;


b) relatório de inspeção contendo a lista de verificação dos itens inspecionados;
c) relatório automatizado emitido pelo programa gerenciador da linha de inspeção mecanizada;
d) relatórios automatizados emitidos pelos programas dos equipamentos de análise de emissão de
gases, do opacímetro e do medidor de nível sonoro, quando aplicável;
e) cópia do CRLV/CRV, nota fiscal de aquisição ou documento oficial que ateste a atual
característica e condição cadastral do veículo junto ao órgão de trânsito;
f) cópia de notas fiscais de equipamentos, componentes / declarações, quando aplicável;
g) selo GNV, quando aplicável.

Nota - Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos no item
B.7.3.1a podem ser armazenados em meio digital, com controle de segurança para acesso e
modificações aos dados digitais.
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B.7.3.1b O organismo deve possuir um sistema informatizado que permita a adequada


rastreabilidade e fácil visualização dos registros e dados armazenados de forma automatizada de
todas as inspeções realizadas. O sistema deve permitir que os CSV emitidos e cancelados sejam
rastreados.

B.7.3.1c O organismo deve executar filmagem panorâmica da execução de todas as fases da


inspeção, do início ao fim, sem interrupções (preparo do veículo, posicionado no local/linha de
inspeção, posicionado no fosso, verificação do alinhamento de faróis, análise de gases ou
opacidade, ensaio de ruído, inspeção dos itens obrigatórios e demais necessários). Esta filmagem
deve enquadrar o veículo por completo, posicionado no local/linha de inspeção, e possuir resolução
adequada que permita identificar o veículo através da placa de licença traseira, em pelo menos uma
das imagens. Todos os registros de filmagem devem ser armazenados com rastreabilidade e
recuperabilidade, e ser prontamente disponibilizados à Diois ou às equipes avaliadoras quando
solicitados. O organismo deve garantir a integridade dos registros de filmagens, desde o momento da
filmagem e durante sua armazenagem. Os registros destas filmagens devem ser armazenados por
um período mínimo de 3 (três) anos.

Nota 1 - Entende-se por filmagem sem interrupção, a evidência de que todas as etapas da execução
da inspeção foram realizadas na sequência em que ocorreram, podendo ser evidenciadas imagens
capturadas por mais de uma câmera.

Nota 2 - Para inspeção que necessita de ensaio em pista, o organismo deve realizar filmagens do
ensaio realizado.

Nota 3 - No escopo RTQ-28, caso o próprio organismo realize a inspeção do protótipo do CCT, essa
filmagem deve ser realizada.

Nota 4 - As filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravados
automaticamente, em que o ensaio está acontecendo.

B.7.3.1d O organismo deve manter disponível à Diois relatórios mensais com o número de inspeções
realizadas, indicando o número de veículos aprovados e reprovados, por escopo, correlacionados
com os números dos CSV emitidos. O índice e item de reprovação dos veículos e o número de
reinspeções após a reprovação devem constar dos relatórios mensais do organismo.

B.7.3.1e O organismo deve manter arquivados os registros dos resultados de todas as inspeções
realizadas, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 5 (cinco) anos.

Nota - Os registros, obtidos conforme item 7.1.7b deste anexo, devem ser arquivados em meio
eletrônico durante um período de 5 (cinco) anos e devem ser visualizados através do software
específico de origem do equipamento.

B.7.3.1f O registro fotográfico do veículo deve ser realizado no dia da inspeção em que houve a
aprovação e a emissão do CSV, bem como possuir dados que permitam sua rastreabilidade.

B.7.3.1g O organismo deve manter o decalque ou o registro fotográfico do número do chassi de


todos os veículos inspecionados.
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B.7.3.1h O organismo deve manter os seguintes registros fotográficos obtidos durante a realização
das inspeções executadas em seus locais de inspeção autorizados com data (DD/MM/AAAA) e hora
local (hh:mm) gravadas na imagem automaticamente:

a) para o escopo de veículos com sistema de GNV instalado:


I. um (1) registro fotográfico do cilindro instalado visualizando a traseira do veículo, o suporte
e as cintas de fixação do cilindro. Também deve-se visualizar a placa do veículo,
quando possível;
II. quando o cilindro estiver instalado na parte de baixo do veículo, deve-se fazer mais um (1)
registro fotográfico lateral do veículo mostrando o ângulo de saída e a traseira do veículo;
III. um (1) registro fotográfico do compartimento do motor do veículo.

b) para o escopo de veículos pesados, dois (2) registros fotográficos visualizando:


I. laterais dos veículos com as faixas refletivas;
II. um (1) registro fotográfico quando da realização de alívio de peso no eixo.

c) para todos os veículos inspecionados no fosso, um (1) registro fotográfico por eixo visualizando:
I. Eixo(s) dianteiro(s) do veículo e a banda de rodagem dos pneus dianteiros.

Nota - Essa foto do eixo dianteiro deve ser tirada no sentido do eixo traseiro quando o
veículo tiver somente um eixo. Em havendo um segundo eixo dianteiro, a foto deste
deve ser tirada no sentido oposto ao do primeiro;

II. Eixo(s) traseiro(s) do veículo e a banda de rodagem dos pneus traseiros.

Nota - Essa foto do eixo traseiro deve ser tirada no sentido do eixo dianteiro quando o
veículo tiver apenas um eixo traseiro. Quando o veículo possuir
mais de um eixo traseiro, as fotos deverão ser tiradas da
seguinte forma:

a. Quando o veículo tiver número par de eixos, em tandem ou


não: a foto do primeiro eixo – o mais próximo do pára-choque –
deverá ser tirada no sentido da dianteira do veículo e a dos
eixos seguintes, de forma alternada, em direção oposta à do
anterior, sendo que a foto do eixo mais interno – o mais afastado do pára-choque –
será no sentido da traseira do veículo, vide figura ao lado; e

b. Quando o veículo tiver número ímpar de eixos,


em tandem ou não: a foto do primeiro eixo – o
mais próximo do pára-choque – deverá ser tirada
no sentido da dianteira do veículo, a foto do eixo
intermediário deverá ser tirada no sentido
contrário à do primeiro eixo, a foto do eixo mais
interno – o mais afastado do pára-choque – será
no sentido da traseira do veículo e a foto dos
demais eixos, de forma alternada, em direção
oposta à do eixo anterior, vide figura ao lado.

d) para todos os veículos com pára-choque homologados, um (1) registro fotográfico da plaqueta de
homologação do pára-choque.
e) um (1) registro fotográfico transversal do pino-rei e de sua mesa limpos.
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f) para o escopo de veículos modificados e que tenham sua carroçaria classificada como produto
perigoso:
I. Um (1) registro fotográfico da placa de identificação do equipamento estabelecendo-o para o
transporte de produtos perigosos.
II. Um (1) registro fotográfico da chapa de identificação fixada ao corpo do equipamento de
transporte de produtos perigosos.

B.7.3.1i Quando quantificáveis, os valores medidos durante os ensaios realizados devem ser
claramente descritos no relatório de inspeção possibilitando a rastreabilidade ao
equipamento/dispositivo de medição utilizado e requisitos inspecionados (ex.: valores de abertura e
fechamento de válvulas, pressão dos testes hidrostáticos/pneumáticos e estanqueidade, etc.).

B.7.4 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

B.7.4.1a O relatório de inspeção deve conter também as informações discriminadas no anexo B4


desta Norma.

B.7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto ao
atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço e ao CSV,
quando este for emitido.

B.7.4.5a Os relatórios de inspeção ou listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com
procedimento documentado.

______________

/ANEXO B1
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ANEXO B1 - ESCOPOS DE ACREDITAÇÃO

Família Documento de Referência Descrição do Escopo de Atuação

Adaptação de Acessibilidade em Veículos de Características Rodoviárias para o Transporte Coletivo de


Portaria Inmetro nº 168/2008
Passageiros
Adaptação de Acessibilidade em Veículos de Características Urbanas para o Transporte Coletivo de
Portaria Inmetro nº 260/2007
Passageiros
Automóvel Modificado ou Fabricado Artesanalmente
Caminhão Modificado
Caminhonete Modificada ou Fabricada Artesanalmente
Camioneta Modificada ou Fabricada Artesanalmente
Família I Portaria Inmetro nº 30/2004 Micro-ônibus Modificado
Motor-casa - Modificação
Ônibus Modificado
Rebocados até 7500 N - Modificação ou Fabricação Artesanal
Utilitário Modificado ou Fabricado Artesanalmente

Portaria Inmetro nº 152/2009 Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Rodoviárias para Transporte Coletivo de Passageiros

Portaria Inmetro nº 153/2009 Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Urbanas para Transporte Coletivo de Passageiros

Automóvel Recuperado de Sinistro


Caminhão Recuperado de Sinistro
Caminhonete Recuperada de Sinistro
Camioneta Recuperada de Sinistro
Ciclomotor - Modificação ou Fabricação Artesanal
Ciclomotor - Recuperado de Sinistro
Micro-ônibus Recuperado de Sinistro
Motocicleta - Modificação ou Fabricação Artesanal
Motocicleta - Recuperada de Sinistro
Família II Portaria Inmetro nº 32/2004 Motoneta - Modificação ou Fabricação Artesanal
Motoneta - Recuperada de Sinistro
Motor-casa - Recuperado de Sinistro
Ônibus Recuperado de Sinistro
Quadriciclo - Modificação ou Fabricação Artesanal
Quadriciclo - Recuperado de Sinistro
Rebocados até 7500 N - Recuperados de Sinistro
Triciclo - Modificação ou Fabricação Artesanal
Triciclo - Recuperado de Sinistro
Utilitário Recuperado de Sinistro

Rebocados acima de 7500 N - Modificação ou Fabricação Artesanal


Família III Portaria Inmetro nº 32/2004
Rebocados acima de 7500 N - Recuperados de Sinistro

Família IV Portaria Inmetro nº 14/2016 Inspeção da Capacidade Técnico-Operacional de Empresa

Automóvel com Sistema de GNV Instalado


Caminhão com Sistema de GNV Instalado
Caminhonete com Sistema de GNV instalado
Camioneta com Sistema de GNV Instalado
Família V Portaria Inmetro nº 49/2010
Micro-ônibus com Sistema de GNV Instalado
Motor-casa com Sistema de GNV Instalado
Ônibus com Sistema de GNV Instalado
Utilitário com Sistema de GNV Instalado

Nota 1 - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.
Nota 2 - As portarias complementares são referenciadas na página de cada portaria no sítio do Inmetro.

______________

/ANEXO B2
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ANEXO B2 - LISTA DE EQUIPAMENTOS POR RTQ

Rodoviárias para Transporte Coletivo de


Rodoviárias para o Transporte Coletivo de

RAC – Fabricação de Veículos Acessíveis


Veículos de Características Urbanas e/ou
RTQ – Adaptação de Acessibilidade em
RTQ 37 – Automotor - sistema de GNV
N -modificação ou fabricação artesanal
RTQ 25- Rebocado com PBT até 7500

RTQ – Motocicletas e assemelhados –

RTQ – Motocicleta e assemelhados –


RTQ 24 - Automotor –modificação ou

RTQ – Rebocado com PBT acima de

modificação ou fabricação artesanal

de Características Urbanas e/ou


RTQ - Rebocado – recuperação de

RTQ – Automotor -recuperação de


7500N- modificação ou fabricação

recuperação de sinistro
fabricação artesanal

Passageiros
Passageiros
artesanal

sinistro

sinistro
EQUIPAMENTOS

Linha de Inspeção Veicular Mecanizada e


1
Automatizada
 2 Frenômetro X X X X X X*
  Banco de suspensão X X X X*
  Verificador de alinhamento X X X X X X*
  Placa de verificação de folgas X X X X X X*

Equipamentos necessários e suficientes para a verificação de todos os requisitos das normas NBR aplicáveis conforme o RAC específico
2 Opacímetro X X X X*
Analisador de emissão de gases poluentes (Medidor
3 X X X X X X*
de Gases de Exaustão Veicular)
4 Paquímetro – escala de 150 mm (mínimo) X X X X X X X X X
5 Trena metálica de 2 m (mínimo) X X X X X X X X X
6 Trena de 50 m (mínimo) X X X X X X X X X
Dinamômetro de 1.000 N ou balança de 1.000 N
7 X
(mínimo)
8 Cronômetro X X X X
9 Nível X X X X X X X X
10 Prumo de centro X X X X X X X X
11 Esquadros X X X X X X X X
12 Transferidor ou goniômetro X X X X X X X X X
13 Escala Metálica de 1 m (mínimo) X X X X X X X X
14 Macaco hidráulico de 60 kN (mínimo) X* X* X* X* X*
15 Macaco hidráulico de 10kN (mínimo) X* X* X* X* X*
16 Cones de sinalização - 6 (seis) X X X X X X X X
Dispositivo para ensaio de torção (rampas e
17 X X
elevador)
18 Fosso, dique ou valeta X X X X X X
19 Regloscópio com medidor de intensidade luminosa X X X X X
20 Lastros (total mínimo de 1.500 kg) X* X
21 Lastros (total mínimo de 500 kg) X X X
22 Ajustador de pressão de pneus (calibrador) X X X X X X X X
23 Sistema de ar comprimido X X X X X X X X
24 Anemômetro X X X X X
25 Dinamômetro (2000 N – mínimo) X
26 Medidor de Nível Sonoro (decibelímetro) X X X X X X
27 Calibrador fixo externo de 94dBA X X X X X X
28 Dispositivo para verificação de vazamento de GNV X
29 Lanterna X X X X X X X X X
30 Lupa X X X X X X X X
31 Sistema ou equipamento de captura de imagem X X X X X X X X
32 Profundímetro (opcional) X X X X X X X X
33 Dispositivo de travamento do pedal de freio X X X
34 Dispositivo de alívio de carga X* X* X*

Legenda: * Quando aplicável.


______________
/ANEXO B3
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ANEXO B3 - PERIODICIDADE DE CALIBRAÇÃO/VERIFICAÇÃO METROLÓGICA DE


EQUIPAMENTOS

EQUIPAMENTO TIPO PERIODICIDADE

Banco de teste de suspensão (linha de inspeção veicular


1 Calibração Anual
automatizada e mecanizada)

2 Balança (linha de inspeção veicular automatizada e mecanizada) Calibração Anual

Frenômetro (linha de inspeção veicular automatizada e


3 Calibração Anual
mecanizada)
Verificador de alinhamento (linha de inspeção veicular
4 Calibração Anual
automatizada e mecanizada)

5 Opacímetro Verificação Anual

6 Analisador de emissão de gases poluentes Verificação Semestral

7 Paquímetro Calibração Bienal


Inicial e quando se fizer
8 Trenas Calibração
necessário
9 Dinamômetro Calibração Bienal

10 Balança Verificação Bienal


Inicial e quando se fizer
11 Cronômetro Calibração
necessário
12 Regloscópio com medidor de intensidade luminosa Verificação Interna Mensal

13 Medidor de Nível Sonoro Calibração Anual

14 Calibrador fixo externo de 94 dBA Calibração Anual

15 Ajustador de pressão de pneus (calibrador) Calibração Anual


Inicial e quando se fizer
16 Profundímetro (Opcional) Calibração
necessário
17 Dinamômetro Calibração Bienal

Inicial e quando se fizer


18 Anemômetro Calibração
necessário

Inicial e quando se fizer


19 Escala Metálica de 1000 mm (mínimo) Calibração
necessário

Observação:
Todos os equipamentos sujeitos à verificação metrológica devem atender à regulamentação do
Inmetro.

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/ANEXO B4
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ANEXO B4
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

O relatório de inspeção deve conter as seguintes informações:

a) razão social, o CNPJ, a identificação da acreditação e o endereço do organismo de inspeção;


b) indicação de todas as características registradas no CRLV ou na Nota Fiscal do veículo, ou
documento oficial que ateste a atual característica e condição cadastral do veículo junto ao órgão de
trânsito nos casos de veículos sem registro, e de todas as características atuais observadas após a
inspeção. A indicação da classificação, da marca/modelo/versão e da espécie/tipo do veículo devem
obedecer às tabelas do Renavam;
c) data da 1ª inspeção do veículo e a data da emissão do certificado;
d) descrição do escopo aplicado na ISV;
e) registro fotográfico colorido e digitalizado do veículo, de forma que permita sua visualização na
linha de inspeção mecanizada, durante a realização da ISV, permitindo a identificação da placa do
veículo, a data e a hora da inspeção, conforme item 7.1.4 da Portaria Inmetro nº 30/2004 e Portaria
Inmetro nº 32/2004;
f) os valores dos resultados obtidos a partir dos ensaios da linha de inspeção mecanizada para: tara,
alinhamento de direção, equilíbrio de suspensão (todos os eixos), equilíbrio de freios (todos os eixos)
e eficiência de freios (serviço e estacionamento);
g) no caso de ISV realizada em veículo com sistema GNV:
- número do Selo GNV;
- número da identificação da certificação dos componentes do sistema GNV certificados
compulsoriamente no âmbito do SBAC;
- marca do fabricante do redutor de pressão de GNV;
- número de série do redutor de pressão de GNV;
- marca do fabricante do cilindro de GNV;
- número de série e data de fabricação do cilindro de GNV;
- data limite para as requalificações do cilindro de GNV;
- capacidade volumétrica, em litros hidráulicos, do cilindro de GNV;
- os valores encontrados quando da inspeção das emissões de gases poluentes – combustível
líquido e GNV;
- identificação do instalador registrado no Inmetro, indicando o número do Atestado da
Qualidade; e
- identificação do tipo de inspeção: inicial ou periódica;
h) referência que permita rastreabilidade ao CSV emitido pelo organismo, nome e número de registro
no CREA do inspetor que realizou a ISV;
i) nome e número de registro no CREA do responsável técnico do organismo.

______________

/ANEXO C
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ANEXO C
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS QUE TRANSPORTAM PRODUTOS
PERIGOSOS

C.4.1 IMPARCIALIDADE E INDEPENDÊNCIA

C.4.1.6a Consideram-se, para fins de determinação de quebra à imparcialidade e independência nos


organismos tipo A compulsórios, as seguintes regras:

a) Veículos Rodoviários que Transportam Produtos Perigosos:


- O organismo, seu proprietário, seus sócios e o pessoal técnico/administrativo que atuam no
mesmo não devem: projetar, fabricar, fornecer, instalar, comercializar ou reparar veículos ou
seus componentes, nem serem representantes autorizados, associados ou conveniados de
qualquer tipo de empresa que execute quaisquer destas atividades.
- Atividades como venda de veículos/equipamentos, peças e componentes automotivos, serviços
de recuperação de válvulas e acessórios, manutenção, modificações/alterações de
características técnicas do veículo/equipamento e transporte de produtos perigosos bem como,
consultoria, em atividades relacionadas a de produtos perigosos, por exemplo, são atividades
conflitantes com a de inspeção de veículos utilizados para transporte de produtos perigosos.

C.6.1 PESSOAL

C.6.1.2a O corpo técnico mínimo do organismo deve ser composto por 1 (um) RT, que responde
tecnicamente pelas atividades de inspeção, e 2 (dois) inspetores responsáveis pela execução das
inspeções, não podendo atuar em outro, incluindo filiais.

C.6.1.2b O corpo técnico deve manter vínculo empregatício permanente com o organismo,
observando-se as seguintes condições:

a) o organismo de inspeção deve manter vínculo empregatício permanente (CLT/CTPS) com os


inspetores, salvo nas situações em que o mesmo faça parte do quadro societário;
b) o organismo de inspeção deve manter vínculo empregatício permanente (CLT/CTPS) com o RT
que atuar de forma contínua, salvo nas situações em que o mesmo faça parte do quadro societário;
c) o organismo de inspeção pode celebrar contrato de prestação autônoma de serviços com o RT
que tenha atuação eventual, incluindo o detalhamento de suas atribuições técnicas e registrando-o
em Cartório de Registro de Títulos e Documentos.

C.6.1.2c O RT do organismo deve ser engenheiro habilitado, conforme Resolução Confea nº


458/2001, e estar devidamente registrado no CREA.

C.6.1.2d O RT do organismo cuja formação não atenda à Resolução Confea nº 458/2001 somente
será aceito se devidamente autorizado pelo CREA local a responder tecnicamente pela atividade de
inspeção veicular.

C.6.1.2e Os inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de
atuação e devidamente registrados no CREA.

C.6.1.2f A condução de veículos, na linha de inspeção mecanizada, deve ser feita por inspetor
autorizado no escopo inspecionado.
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C.6.1.8a O organismo de Inspeção deve manter programa documentado de monitoramento de


inspetores, responsáveis técnicos e outras funções que afetem a gestão, desempenho, registro ou
relato das inspeções, considerando as diferenças de atuação e atribuições específicas.

C.6.1.8b O programa de monitoramento das funções mencionadas em C.6.1.8a deve abranger todos
os escopos acreditados, durante um ciclo de acreditação.

C.6.1.8c A sistemática de monitoramento de inspetores e RT deve abranger, no mínimo, o


acompanhamento presencial de inspeções e a análise periódica de processos.

C.6.2 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

C.6.2.1a O organismo deve possuir instalações, equipamentos, instrumentos e dispositivos conforme


estabelecido no Anexo C2 desta Norma e que atendam à regulamentação técnica aplicável para
execução da inspeção.

C.6.2.6a Os equipamentos devem atender à regulamentação metrológica em vigor, quando aplicável,


e cumprir com a periodicidade estabelecida no Anexo C2 desta Norma.

C.6.2.13a Os programas de computador do analisador de gases e do opacímetro devem atender à


regulamentação Conama/Ibama em vigor.

C.6.2.13b Os programas de computador da ESV devem estar adequados aos critérios estabelecidos
pelo RTQ 5 anexo à Portaria Inmetro n° 457/2008, indicando a aprovação ou a reprovação do veículo
nos relatórios emitidos.

C.6.2.13c O organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza
para a realização das inspeções, quando os resultados obtidos dependerem de cálculos efetuados
por este software.

C.6.2.15a O organismo deve executar filmagem panorâmica da linha de inspeção sempre que
alguma intervenção crítica, conforme definido na Nit-Diois-016, seja realizada na linha de inspeção.
Esta filmagem deve enquadrar os componentes da linha de inspeção por completo.

Nota - As filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravados
automaticamente, em que a intervenção na linha de inspeção está sendo executada.

C.6.3 SUBCONTRATAÇÃO

C.6.3.1a O organismo não pode subcontratar as atividades de inspeção.

C.7.1 MÉTODOS DE INSPEÇÃO E PROCEDIMENTOS

C.7.1.7a Observações ou dados obtidos durante a inspeção devem ser registrados no ato da
inspeção.

C.7.1.7b Os dados obtidos durante a inspeção, com a utilização dos equipamentos automatizados
(linha de inspeção (placa de alinhamento das rodas, banco de suspensão e frenômetro), analisador
de gases e opacímetro) devem ser registrados e armazenados em tempo real no sistema
informatizado.
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C.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

C.7.3.1a O organismo, além dos requisitos descritos nos regulamentos técnicos, deve manter em
arquivo os registros abaixo descritos dos resultados de todas as inspeções realizadas:

a) ordem de serviço ou contrato assinada pelo condutor;


b) decalque ou registro fotográfico do número do chassi;
c) Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) ou Certificado de Registro de Veículo
(CRV) ou documento fiscal de aquisição do veículo rodoviário;
d) documento de identificação do proprietário ou condutor do veículo rodoviário;
e) certificado de descontaminação do equipamento veicular emitido por descontaminador registrado
pelo Inmetro, quando aplicável;
f) certificado de verificação metrológica do cronotacógrafo;

Nota - Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos podem ser
armazenados em meio digital, com controle de segurança para acesso e modificações aos dados
digitais.

C.7.3.1b O organismo deve possuir um sistema informatizado que permita a adequada


rastreabilidade e fácil visualização dos registros e dados armazenados de forma automatizada de
todas as inspeções realizadas. O sistema deve permitir que os CIV emitidos e cancelados sejam
rastreados em ordem numérica sequencial.

C.7.3.1c O organismo deve executar as filmagens de acordo com a Portaria Inmetro 299/2014. As
filmagens devem permitir visualização clara da inspeção do pino-rei, mesa e quinta roda. Todas as
filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravados automaticamente,
em que o ensaio está acontecendo. Esta filmagem deve enquadrar o veículo por completo,
posicionado no local/linha de inspeção, e possuir resolução adequada que permita identificar o
veículo através da placa de licença traseira, em pelo menos uma das imagens.

C.7.3.1d O organismo deve manter disponível à Diois relatórios mensais com o número de inspeções
realizadas, indicando o número de veículos aprovados e reprovados, por escopo, correlacionados
com os números dos CIV emitidos. O índice e item de reprovação dos veículos e o número de
reinspeções após a reprovação devem constar dos relatórios mensais do organismo.

C.7.3.1e O organismo deve manter arquivados os registros dos resultados de todas as inspeções
realizadas, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 3 (três) anos.

Nota - Os registros obtidos conforme item 7.1.7b deste anexo devem ser arquivados em meio
eletrônico durante um período de 3 (três) anos e devem ser visualizados através do software
específico de origem do equipamento.

C.7.3.1f O registro fotográfico do veículo deve ser realizado no dia da inspeção em que houve a
aprovação e a emissão do CIV, bem como possuir dados que permitam sua rastreabilidade.

C.7.3.1g Os CIV emitidos, bem como os CIV em branco, devem ser armazenados em ordem
numérica sequencial.
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C.7.3.1h O organismo deve manter os seguintes registros fotográficos obtidos durante a realização
das inspeções executadas em seus locais de inspeção autorizados com data (DD/MM/AAAA) e hora
local (hh:mm) gravadas na imagem automaticamente:

a) um (1) registro fotográfico transversal do pino-rei e de sua mesa limpos;


b) um (1) registro da quinta roda limpa visualizando também a placa de licença do veículo rodoviário.
c) para todos os veículos com para-choque homologados, um (1) registro fotográfico da plaqueta de
homologação do para-choque.
d) para todos os veículos inspecionados no fosso, um (1) registro fotográfico por eixo visualizando:

I. Eixo(s) dianteiro(s) do veículo e a banda de rodagem dos pneus dianteiros.

Nota - Essa foto do eixo dianteiro deve ser tirada no sentido do eixo traseiro, quando o
veículo tiver somente um eixo. Se houver um segundo eixo dianteiro, a foto deste
deve ser tirada no sentido oposto ao do primeiro;

II. Eixo(s) traseiro(s) do veículo e a banda de rodagem dos pneus traseiros.

Nota - Essa foto do eixo traseiro deve ser tirada no sentido do eixo dianteiro, quando o
veículo tiver apenas um eixo traseiro. Quando o veículo possuir
mais de um eixo traseiro, as fotos deverão ser tiradas da
seguinte forma:

a. Quando o veículo tiver número par de eixos, em tandem ou


não: a foto do primeiro eixo – o mais próximo do para-
choque – deverá ser tirada no sentido da dianteira do
veículo e a dos eixos seguintes, de forma alternada, em
direção oposta à do anterior, sendo que a foto do eixo mais interno – o mais
afastado do para-choque – será no sentido da traseira do veículo, vide figura ao
lado; e

b. Quando o veículo tiver número ímpar de


eixos, em tandem ou não: a foto do primeiro
eixo – o mais próximo do para-choque –
deverá ser tirada no sentido da dianteira do
veículo, a foto do eixo intermediário deverá
ser tirada no sentido contrário à do primeiro
eixo, a foto do eixo mais interno – o mais
afastado do para-choque – será no sentido da
traseira do veículo e a foto dos demais eixos,
de forma alternada, em direção oposta à do eixo anterior, vide figura ao lado.

e) Para o escopo de veículos pesados, dois (2) registros fotográficos visualizando:

III. laterais dos veículos com as faixas refletivas;


IV. um (1) registro fotográfico quando da realização de alívio de peso no eixo.

C.7.3.1i Quando quantificáveis, os valores medidos durante os ensaios realizados devem ser
claramente descritos no relatório de inspeção possibilitando a rastreabilidade ao
equipamento/dispositivo de medição utilizado e requisitos inspecionados (ex.: valores de abertura e
fechamento de válvulas, pressão dos testes hidrostáticos/pneumáticos e estanqueidade, etc.).
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C.7.4 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

C.7.4.1a O organismo deve registrar o serviço prestado num Relatório de Inspeção (Anexos D e E da
Portaria Inmetro nº 457/2008) e emitir para o cliente um CIV (Anexos A e B da Portaria Inmetro nº
457/2008).

C.7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto ao
atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço, ao CIV
quando este for emitido.

C.7.4.5a Os relatórios de inspeção ou listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com
procedimento documentado.

______________

/ANEXO C1
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ANEXO C1 - ESCOPO DE ACREDITAÇÃO

Família Documento de Referência Descrição do Escopo de Atuação

Veículos Leves
Família I Portaria Inmetro nº 457/2008 Veículos Pesados
Veículos Rebocados com PBT acima de 7500N

Nota 1 - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.
Nota 2 - As portarias complementares são referenciadas na página de cada portaria no sítio do
Inmetro.

______________

/ANEXO C2
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ANEXO C2

EQUIPAMENTOS E PERIODICIDADE DA CALIBRAÇÃO/ VERIFICAÇÃO

Equipamento Tipo Periodicidade


Banco de teste de suspensão (linha de inspeção veicular
1 Calibração Anual
automatizada e mecanizada)
Balança (linha de inspeção veicular automatizada e
2 Calibração Anual
mecanizada)
Frenômetro (linha de inspeção veicular automatizada e
3 Calibração Anual
mecanizada)
Verificador de alinhamento (linha de inspeção veicular
4 Calibração Anual
automatizada e mecanizada)
5 Opacímetro Verificação Anual
6 Analisador de emissão de gases poluentes Verificação Semestral
7 Paquímetro Calibração Bienal
Inicial e quando se
8 Trenas Calibração
fizer necessário
9 Regloscópio com medidor de intensidade luminosa Verificação Interna Mensal
10 Ajustador de pressão de pneus (calibrador) Calibração Anual

Observação:
Todos os equipamentos, sujeitos à verificação metrológica, devem atender à regulamentação do
Inmetro.

______________

/ANEXO D
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ANEXO D
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE EQUIPAMENTOS RODOVIÁRIOS PARA O TRANSPORTE DE
PRODUTOS PERIGOSOS

D.4.1 IMPARCIALIDADE E INDEPENDÊNCIA

D.4.1.6a Consideram-se, para fins de determinação de quebra à imparcialidade e independência nos


organismos tipo A compulsórios, as seguintes regras:

a) Equipamentos Rodoviários para o Transporte de Produtos Perigosos:


- O organismo não pode exercer ou participar, direta ou indiretamente, de qualquer atividade
técnica ou econômica que comprometa sua imparcialidade no julgamento profissional dos
serviços de inspeção para os quais está solicitando a acreditação, sendo esta restrição
estendida aos proprietários, sócios e funcionários. São exemplos de atividades conflitantes:
transporte de produtos perigosos; projeto, fabricação ou venda de veículos/equipamentos de
transporte de produtos perigosos; prestação de serviços de venda/recuperação de válvulas e
acessórios relacionados à área de produtos perigosos; manutenção, modificações/alterações
de características técnicas de veículo/equipamento de transporte de produtos perigosos e
consultoria em atividades relacionadas a de produtos perigosos.
- O organismo não pode possuir LI localizado nas instalações de transportadoras, oficinas de
manutenção/recuperação de veículos e/ou equipamentos rodoviários utilizados no transporte
de produtos perigosos. Não pode haver o desenvolvimento de atividades conflitantes nem
mesmo por outras empresas no local de inspeção do organismo.
- O organismo que através de contrato de locação utilizar LI localizado em instalações de
terceiros deve comprovar: a existência de um local claramente definido e determinado para as
atividades, devendo ser apresentado o layout das instalações; o uso irrestrito e independente
da área, através de contrato de locação ou outro documento que tenha amparo legal perante a
legislação brasileira; que o organismo esteja legalmente regularizado para funcionar na área
alugada e que pessoas alheias ao organismo não tenham acesso à área de inspeção sem a
prévia autorização.

D.6.1 PESSOAL

D.6.1.2a O corpo técnico mínimo do organismo deve ser composto por 1 (um) RT, que responde
tecnicamente pelas atividades de inspeção, e 2 (dois) inspetores responsáveis pela execução das
inspeções, não podendo atuar em outro, incluindo filiais.

Nota 2 - O organismo que operar mais de um LI deve dispor de, no mínimo, 2 (dois) Inspetores e 1
(um) ST-PP por LI adicional.

D.6.1.2b O corpo técnico deve manter vínculo empregatício permanente com o organismo e devem
ser observadas as seguintes condições:

a) O organismo de inspeção deve manter vínculo empregatício (CLT/CTPS) com os inspetores, salvo
nas situações em que o mesmo faça parte do quadro societário;
b) O organismo de inspeção deve manter vínculo empregatício (CLT/CTPS) com o RT/ST-PP que
atuar de forma contínua, salvo nas situações em que o mesmo faça parte do quadro societário;
c) O organismo de inspeção pode celebrar contrato de prestação autônoma de serviços com o RT
que tenha atuação eventual, incluindo o detalhamento de suas atribuições técnicas e registrando-o
em Cartório de Registro de Títulos e Documentos.
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D.6.1.2c Os requisitos de qualificação e experiência do corpo técnico do organismo estão listados no


Anexo D2 desta Norma.

D.6.1.2d Os inspetores responsáveis pela inspeção interna de equipamentos rodoviários para o


transporte de produtos perigosos devem possuir Certificado de Capacitação para o trabalho em
espaço confinado de acordo com a NR 33 dentro do prazo de validade, além da manutenção dos
registros de qualificação do instrutor.

Nota - Caso exista apenas um inspetor responsável pelas inspeções internas dos equipamentos, o
organismo deve garantir que em toda a inspeção interna realizada exista no mínimo outra pessoa
treinada de acordo com a NR 33 para acompanhar as atividades de inspeção interna dos
equipamentos.

D.6.1.2e O pessoal do organismo de inspeção (inspetores/RT/ST-PP) responsável pela execução e


aprovação dos ensaios não destrutivos deve possuir treinamento específico nas técnicas de END
empregadas pelo organismo.

D.6.1.5a O organismo deve possuir procedimento documentado para o treinamento dos supervisores
técnicos dos locais de inspeção nas atividades de supervisão e análise crítica dos processos, nos
casos onde não exista um RT permanente no local.

D.6.1.5b O treinamento nas técnicas de END empregadas pelo organismo na condução de suas
atividades de inspeção deve ser ministrado/realizado por profissionais certificados segundo
SNQC/END (N2 ou N3) ou outro sistema similar reconhecido internacionalmente, conforme a norma
ABNT NBR NM ISO 9712:2014.

D.6.1.8a O organismo de inspeção deve manter programa documentado de monitoramento de


inspetores, RT/ST-PP e outras funções que afetem a gestão, desempenho, registro ou relato das
inspeções, considerando as diferenças de atuação e atribuições específicas.

D.6.1.8b O programa de monitoramento das funções mencionadas em D.6.1.8a deve abranger todos
os escopos acreditados, durante um ciclo de acreditação.

D.6.1.8c A sistemática de monitoramento de inspetores e RT/ST-PP deve abranger, no mínimo, o


acompanhamento presencial de inspeções e a análise periódica de processos.

D.6.2 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

D.6.2.1a O organismo deve possuir instalações, equipamentos, instrumentos e dispositivos conforme


estabelecido na regulamentação técnica aplicável para execução da inspeção.

D.6.2.1b Para a realização do ensaio pneumático, o LI do organismo deve dispor de um sistema de


ar comprimido com regulador de pressão e com capacidade para pressurização dos equipamentos.

D.6.2.1c O LI do organismo deve possuir bancada para verificação das válvulas de segurança dos
equipamentos, de acordo com o grupo de produtos a ser inspecionado, conforme a Tabela descrita
no Anexo D3.

Nota - A bancada de verificação deve permitir conexão de 190 mm a 762 mm (¾” a 3”) e permitir a
verificação do sistema secundário de alívio.
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D.6.2.1d Os medidores analógicos de pressão (manômetros com sensores de elementos elásticos)


utilizados pelos organismos devem, no mínimo, atender à classe B segundo a ABNT NBR 14105-
1:2013, possuir diâmetro de 100 mm e possuir escala adequada que permita a leitura na faixa de ¼ a
¾ da amplitude da faixa nominal. Podem ser utilizados manômetros digitais, desde que, em toda
faixa de medição utilizada possuam as seguintes características mínimas:

a) mesma resolução dos manômetros analógicos especificados acima e;


b) que forneçam resultados de medição com a mesma exatidão das medições obtidas com os
manômetros analógicos indicados acima.

D.6.3 SUBCONTRATAÇÃO

D.6.3.1a O organismo, para a realização das inspeções, só pode subcontratar serviços de ensaios
não destrutivos tais como ensaios radiográficos, ultrassom e emissão acústica, entre outros END
complementares discriminados nos regulamentos técnicos do Inmetro.

D.7.1 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

D.7.1.1a O organismo deve ter procedimentos elaborados e aprovados por profissionais qualificados
e certificados segundo SNQC/END ou outro sistema similar reconhecido internacionalmente,
conforme a norma ABNT NBR NM ISO 9712:2014 para realização dos ensaios não destrutivos.

D.7.1.1b Caso o organismo realize os ensaios não destrutivos complementares a seguir: ensaios de
partículas magnéticas; ensaio de ultrassom das juntas soldadas; ensaios radiográficos; réplica
metalográfica; ensaio de dureza, previstos nos regulamentos técnicos do Inmetro, a elaboração e
aprovação destes procedimentos bem como a execução destes ensaios devem ser realizadas por
profissionais qualificados e certificados segundo SNQC/END ou outro sistema similar reconhecido
internacionalmente, conforme a norma ABNT NBR NM ISO 9712:2014 e regulamentos técnicos do
Inmetro.

Nota - O organismo deve manter registro da qualificação do responsável pela aprovação do


procedimento e da análise crítica desta qualificação pelo RT do organismo.

D.7.1.7a Observações ou dados obtidos durante a inspeção devem ser registrados no ato da
inspeção.

D.7.2 TRATAMENTO DE ITENS DE INSPEÇÃO E AMOSTRAS

D.7.2.2a A preparação das amostras é de responsabilidade do organismo. São consideradas


atividades de preparação de amostras, entre outras atividades, a remoção e recolocação de
acessórios, bocas de visitas e de válvulas.

D.7.2.2b O organismo de inspeção pode fazer a descontaminação da amostra em conformidade com


as regulamentações vigentes.

D.7.2.2c A movimentação do veículo e do equipamento no posicionamento para a realização da


inspeção pode ser feita pelo motorista/proprietário.

D.7.2.4a Quando da realização dos ensaios de pressão e estanqueidade nas inspeções em tanques
dedicados exclusivamente para o transporte de produtos dos grupos 7D e 27C, o organismo deve
possuir instruções documentadas para garantir a não contaminação das amostras ensaiadas.
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D.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

D.7.3.1a O organismo, além dos requisitos descritos nos regulamentos técnicos, deve manter em
arquivo os registros abaixo descritos dos resultados de todas as inspeções realizadas:

a) relatórios de inspeção dos itens inspecionados contendo indicação clara da aprovação ou


reprovação do veículo inspecionado. Em caso de reprovação, o(s) motivo(s) da mesma deve(m) ser
descrito(s);
b) decalque do número do equipamento retirado da chapa de identificação soldada ao equipamento;
c) cópias dos registros das não conformidades identificadas durante as inspeções;
d) certificado de descontaminação dos equipamentos ou, quando possuir o escopo de
descontaminação, relatório de descontaminação;
e) cópia do CIV válido no ato da inspeção emitido por um OIVA;
f) CIPP anterior, quando aplicável.

D.7.3.1b Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos no item
D.7.3.1a podem ser armazenados em meio digital.

D.7.3.1c O organismo deve executar as filmagens de acordo com a Portaria Inmetro 299/2014.
Todas as filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravadas
automaticamente, em que o ensaio está acontecendo. No mínimo, as seguintes etapas de inspeção
devem ser visualizadas claramente nos registros de filmagem: preparação da amostra (incluindo o
processo de descontaminação segundo a Portaria Inmetro 108/2012, caso o organismo possua este
escopo); entrada no tanque, ensaio de pressão, inspeção externa, ensaio das válvulas de segurança,
ensaio de estanqueidade e visualização da placa de licença traseira. As inspeções de contêiner
tanque que por ventura sejam realizadas fora das instalações do organismo também devem ser
filmadas. Esta filmagem deve enquadrar o veículo por completo, posicionado no local/linha de
inspeção, e possuir resolução adequada que permita identificar o veículo através da placa de licença
traseira, em pelo menos uma das imagens.

D.7.3.1d O organismo deve manter disponível à Diois relatórios mensais com o número de inspeções
realizadas, indicando o número de equipamentos aprovados e reprovados, por escopo,
correlacionados com os números dos CIPP emitidos. O índice e item de reprovação dos
equipamentos e o número de reinspeções, após a reprovação, devem constar dos relatórios mensais
do organismo.

D.7.3.1e Os registros de inspeção devem ser mantidos arquivados por um período mínimo de 3 (três)
anos.

D.7.3.1f O organismo deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso, via internet, dos seguintes registros
fotográficos obtidos durante a realização das inspeções executadas em seus locais de inspeção
autorizados:

a) um (1) registro fotográfico do veículo/equipamento posicionado no LI com visualização da traseira


do equipamento, com uma das laterais do mesmo, evidenciando claramente a placa de licença e,
para tanques de carga, a tampa da boca de visita aberta, quando esta for visível (nome do arquivo:
veiculotraseira.jpg);
b) registros fotográficos obtidos longitudinalmente ao tanque, durante a realização do ensaio de
pressão/resistência estrutural (hidrostático/pneumático) de cada compartimento do equipamento,
quando este teste for aplicável, evidenciando, identificado e numerando em ordem crescente cada
compartimento do equipamento inspecionado e os manômetros utilizados indicando, de forma
legível, a pressão máxima atingida durante o teste. Nos registros, deve ser evidenciada a instalação
do manômetro em cada compartimento (nome do arquivo: manometro1.jpg, manometro2.jpg,
manometro3.jpg);
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c) um (1) registro fotográfico ao final da inspeção evidenciando todo o suporte porta-placas e, de


forma legível, os seguintes itens: placa de identificação, placa de inspeção e lacre visualizando o seu
número (este último quando aplicável). Para Carroçarias abertas de madeira, tipo baú (metálica), e
furgão, as placas fixadas diretamente ao corpo da carroçaria por rebite ou então placa de inspeção
autocolante e destrutiva (nome do arquivo: portaplacas.jpg);
d) um (1) registro fotográfico ao final da inspeção evidenciando o equipamento inspecionado e, de
forma legível, sua chapa de identificação soldada junto ao tanque contendo o número do
equipamento, quando aplicável (nome do arquivo: chapaidentificacao.jpg);
e) registros fotográficos, frente e verso do CIPP, de forma legível, totalmente preenchidos, na sua
folha original (1ª e 2ª via juntas, não destacadas) (nome do arquivo: CIPPfrente.jpg; CIPPverso.jpg);
f) registro fotográfico da placa do fabricante (nome do arquivo: placafabricante.jpg);
g) o registro fotográfico da placa do fabricante é obrigatório nas inspeções de Equipamentos do tipo
Silo (Tanque-Silo) e equipamentos sob pressão/vácuo segundo a Portaria Inmetro 299/14. Para os
RTQ 1i, 3i, 6i, 7i, 36 e PRFVi, quando não existirem placas do fabricante, o registro do item “f” acima
pode ser desconsiderado, caso seja apresentada e arquivada, junto ao relatório de inspeção, cópia
dos seguintes documentos: Data-Book ou folha de especificação do equipamento e outros
documentos adicionais requeridos nos RTQ específicos que garantam a rastreabilidade e
informações referentes às especificações dos equipamentos. Para o escopo RTQ CAR, a foto da
placa do fabricante é obrigatória quando a mesma estiver existente, conforme RTQ específico. Para
o escopo de contêiner-tanque, caso não exista a placa do fabricante, o registro do item f) acima pode
ser desconsiderado caso seja apresentada e arquivada, junto ao relatório de inspeção, cópia dos
relatórios técnicos conforme item 6.2.2.1 do Anexo da Portaria Inmetro 329/12.

Nota 1 - Todos os registros fotográficos devem conter data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm) do
momento do registro, gravadas na imagem automaticamente.

Nota 2 - Os registros fotográficos devem ser carregados no dia da aprovação da inspeção; devem
possuir resolução de, no mínimo, 640x480 (Pixels), tamanho máximo de 100 kBytes e serem gerados
no formato JPG; e devem ser armazenados por um período mínimo de 3 anos.

Nota 3 - Para inspeção no escopo de construção (acompanhamento de reparo/reforma) de


equipamentos, devem ser mantidos somente os registros fotográficos referentes às alíneas c), d), e)
e f) do item D.7.3.1f deste Anexo.

Nota 4 - Inspeções realizadas fora do LI, quando permitidas pelo regulamento, devem conter todos
os registros fotográficos contidos no item D.7.3.1f deste Anexo.

Nota 5 - Caso ocorra o cancelamento de CIPP durante sua emissão, deve ser mantido somente o
registro fotográfico referente à alínea e) do item D.7.3.1f deste Anexo.

Nota 6 - Para o RTQ 32, deve ser mantido somente o registro fotográfico da placa de identificação do
fabricante, conforme item 5.6 do RTQ 32 da Portaria Inmetro 91/09.
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D.7.3.1g O sistema para a disponibilização dos registros fotográficos deve:

a) prover pleno acesso via WEB (Internet) utilizando-se somente de navegadores padrões de
mercado, sem a utilização de softwares adicionais, instalação de complementos não nativos dos
navegadores ou conexões ponto-a-ponto, como, por exemplo, teamviewer, vpn ou mstsc;
b) prover pleno acesso, no mínimo, via navegadores Internet Explorer, Mozilla Firefox ou Google
Chrome;
c) utilizar identificador de usuário único (ID usuário) para acesso ao sistema e possibilitar a alteração
de senha de acesso pela Diois;
d) prover tráfego seguro dos dados transmitidos, através de conexão criptografada (certificado
digital) com, no mínimo, chave de 128 bits;
e) ser de propriedade do Organismo de Inspeção, sendo que os registros das fotos não podem ser
mantidos por serviços públicos de armazenamento e compartilhamento de arquivos online, como, por
exemplo, Dropbox, Google Docs, SkyDrive, Flickr, SendSpace;
f) possuir Funcionalidade para realizar download de todas as fotos de um determinado CIPP através
de um único clique, gerando um arquivo compactado (Extensão: .zip e .rar);
g) possuir funcionalidade para pesquisa de processos por, pelo menos: Número de CIPP, Placa do
Veículo portante, Número do Equipamento e Data da Inspeção.

D.7.3.1h O organismo deve disponibilizar à Diois um endereço eletrônico ou host em um site FTP
Seguro – SFTP (Exemplo: sftp://50.87.188.180 ou sftp://ftp.ftptoyoursite.com) para permitir o acesso
aos registros fotográficos, mediante envio de credenciais (usuário e senha) ou chave criptografada,
para permitir uma conexão sem precisar informar dados de acesso, que devem ser informados à
Diois. O usuário e senha devem ser configurados como permanente no site SFTP.

a) O site SFTP deve possuir uma estrutura de diretórios chamada “INSPECOES”, com capacidade
de armazenamento de, no mínimo 1 TB, onde devem ser disponibilizadas cópias dos arquivos dos
registros fotográficos de inspeção com permissão de leitura e escrita.
b) Os registros fotográficos de cada inspeção devem ser disponibilizados nos diretórios SFTP
agrupados em pasta compactada (.zip ou .rar), que não pode exceder o tamanho de 2 GB, e deve
ser nomeada com o número do CIPP correspondente (apenas números, sem pontos ou outros
caracteres).
c) Em cada inspeção, deve ser disponibilizado na pasta compactada, juntamente com os respectivos
registros fotográficos, um arquivo CSV contendo as informações na ordem especificada separados
por ponto e vírgula (;): Número do OIA (00000), Número do CIPP (somente letras e números), Placa
de licença do veículo portante (somente letras e números), número do equipamento (somente letras
e números), data da inspeção (padrão ano/mês/dia – yyyymmdd – somente números).

Nota 1 - Este site SFTP será acessado diariamente a partir da 00 h (meia noite) por ferramenta
eletrônica desenvolvida pelo Inmetro para transferir, com fins de verificação, os registros gerados
pelo organismo. Esta ferramenta irá realizar atualização automática e diária dos registros de
inspeção no banco de dados do Inmetro. Após a transferência e atualização com sucesso de cada
arquivo para o banco de dados do Inmetro, a ferramenta também irá realizar a limpeza automática
deste arquivo do diretório “INSPECOES” do site SFTP do organismo.

Nota 2 - Em caso de algum tipo de falha na execução das rotinas automáticas que não permita o
correto carregamento dos arquivos para o repositório do Inmetro, o sistema irá gerar uma subpasta
no diretório “INSPECOES” de nome “LOG” onde ficará registrado em arquivos no formato .txt os
“logs” de falhas ocorridas nas rotinas automáticas.

Nota 3 - O diretório “INSPECOES” do site SFTP do organismo deve ser utilizado somente para a
transferência de arquivos com a ferramenta do Inmetro, e não deve ser utilizado para fins de backup
ou guarda de registros.
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Nota 4 - Os requisitos deste item “7.3.1h” e do item “7.3.1f” devem ser atendidos independentemente
um do outro.

Nota 5 - A comunicação das informações para o acesso ao sistema SFTP ou de qualquer alteração
deve ser feita pelo sistema Orquestra, através do fluxo P-18 – Alterações.

Nota 6 - O organismo deve observar as configurações de IP fixo ou dinâmico e outras configurações


de acesso, de forma a garantir o acesso contínuo a partir das informações enviadas através do
orquestra e cadastrada no banco de dados da Cgcre.

Nota 7 - Configurar por padrão chaves assimétricas (chaves públicas e privadas). Este método deve
ser usado como padrão ou em conjunto com a autenticação tradicional de usuário e senha para
proporcionar conexão e tráfego seguros de informação.

Nota 8 - Como requisito mínimo de transferência segura dos dados, deve ser usado o protocolo
SFTP. Contudo, podem ser utilizados também, a critério do organismo, outros protocolos como FTPS
com SSL implícito ou FTPS com SSL explícito. Nestes casos, o organismo deve identificar o tipo de
protocolo utilizado e as particularidades dos mesmos, como range de portas, certificado digital caso
seja utilizado, dentre outras informações necessárias para a implementação eficaz da ferramenta.

D.7.3.1i Quando quantificáveis, os valores medidos durante os ensaios realizados devem ser
claramente descritos no relatório de inspeção possibilitando a rastreabilidade ao
equipamento/dispositivo de medição utilizado e requisitos inspecionados (ex.: valores de abertura e
fechamento de válvulas, pressão dos testes hidrostáticos/pneumáticos e estanqueidade, etc.).

D.7.4 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

D.7.4.1a Os CIPP devem ser emitidos e armazenados em ordem numérica sequencial. Os CIPP em
branco ou cancelados também devem ser armazenados em ordem numérica sequencial.

D.7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências suficientes que permitam o


julgamento quanto ao atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à ordem
de serviço, ao CIPP quando este for emitido.

D.7.4.2a O CIPP e os registros da inspeção devem ser preenchidos conforme regulamentação


vigente.

D.7.4.5a Os relatórios de inspeção ou listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com
procedimento documentado.

D.8.6 AUDITORIAS INTERNAS

D.8.6.4a Todos os Locais de Inspeção autorizados do organismo devem passar por auditorias
internas com frequência mínima de 12 meses.

______________

/ANEXO D1
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ANEXO D1 - ESCOPO DE ACREDITAÇÃO


Família Descrição do Escopo de Atuação Documento de Referência
RTQ 36 - Inspeção de revestimento interno de equipamentos para o transporte rodoviário de
Família I Portaria Inmetro n.º 91/09
produtos perigosos a granel - Aplicação e periódica
RTQ CAR - Inspeção periódica de carroçarias de veículos rodoviários e caçambas intercambiáveis
Portaria Inmetro n.º 91/09
para o transporte de produtos perigosos
Família II
RTQ CAR - Equipamentos do tipo Silo (Tanque-Silo) - Inspeção periódica de carroçarias de veículos
Portaria Inmetro n.º 299/14
rodoviários e caçambas intercambiáveis para o transporte de produtos perigosos
RTQ 1i - Grupo 1 - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos
Família III Portaria Inmetro n.º 91/09
perigosos a granel
RTQ 3i - Grupos 3 e 27E - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de
Família IV Portaria Inmetro n.º 91/09
produtos perigosos a granel
RTQ 6i - Grupos 6 e 27D - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de
Família V Portaria Inmetro n.º 91/09
produtos perigosos a granel
RTQ 7i - Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a
Portaria Inmetro n.º 91/09
granel - Líquidos com pressão de vapor até 690 kPa
Família VI RTQ 7i - Equipamentos do tipo tanque de carga rodoviário sob pressão / vácuo para o transporte de
produtos dos grupos 27A1, 27A2, 27A3 ou 27A4 - Inspeção periódica de equipamentos para o Portaria Inmetro n.º 299/14.
transporte rodoviário de produtos perigosos a granel - Líquidos com pressão de vapor até 690 kPa
RTQ PRFVc - Grupos 4B e 4C - Inspeção na construção de equipamentos em plástico reforçado
Família VII Portaria Inmetro n.º 175/06
com fibra de vidro para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel
RTQ PRFVi - Inspeção periódica de tanques de carga em Plástico Reforçado com Fibra de Vidro
Família VIII Portaria Inmetro n.º 259/06
para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel.
RTQ 1c - Grupo 1 - Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de
Família IX Portaria Inmetro n.º 91/09
produtos perigosos a granel
RTQ 3c - Grupos 3 e 27E - Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário
Família X Portaria Inmetro n.º 91/09
de produtos perigosos a granel
RTQ 6c - Grupos 6 e 27D - Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário
Família XI Portaria Inmetro n.º 91/09
de produtos perigosos a granel
RTQ 7c - Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos
Família XII Portaria Inmetro n.º 91/09
perigosos a granel - Líquidos com pressão de vapor até 690 kPa
RTQ 32 - Para-choque traseiro de veículos rodoviários para o transporte de produtos perigosos -
Família XIII Portaria Inmetro n.º 91/09
Construção, Ensaio e Instalação
Grupos de produtos com pressão de trabalho
entre 0 a 690 kPa
Requisitos de Avaliação da Conformidade para o
Serviço de Inspeção de Conteiner - Tanque Grupos de produtos com pressão de trabalho
Família XIV Portaria Inmetro n.º 329/12
Destinado ao Transporte Rodoviário de Produtos acima de 690 kPa
Perigosos
Grupos de produtos com temperaturas
compreendidas entre -90 °C e -228 °C
Processo de Exaustão
Serviço de Descontaminação de Equipamentos
Família XV Destinados ao Transporte Rodoviário de Produtos Processo de Ventilação Forçada Portaria Inmetro n.º 108/12
Perigosos executados por OIVA e por OIA-PP
Processo de Vaporização

Nota 1 - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.

Nota 2 - As famílias VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII e XV não contam como escopo para cobrança.

Nota 3 - Para a Família XV, o organismo deve definir quais os grupos de produtos (Portaria Inmetro nº 247/2016) que
deseja solicitar a descontaminação. Esta informação deve constar no FOR-Cgcre-391.

Nota 4 - As portarias complementares são referenciadas na página de cada portaria no sítio do Inmetro.
______________
/ANEXO D2
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ANEXO D2
REQUISITOS DE FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA EXIGIDOS PARA O CORPO
TÉCNICO DO ORGANISMO

Profissional Formação/Qualificação Experiência

Profissional de nível superior habilitado e registrado no


Conselho Regional de Classe com qualificação em atividade
RT _
de inspeção de equipamentos rodoviários para o transporte de
produtos perigosos ou estacionários e/ou vasos de pressão

6 (seis) meses em atividades de inspeção em


Profissional de nível superior ou técnico habilitado e registrado
ST-PP organismos de inspeção acreditados (caso
no Conselho Regional de Classe.
seja um profissional de nível técnico).

1 ano de experiência em atividades de


Profissional de nível superior ou técnico habilitado e registrado inspeção em organismos de inspeção
INSPETOR
no Conselho Regional de Classe. acreditados (para inspetores que atuem em
escopos de construção).
______________

/ANEXO D3
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ANEXO D3 - TIPO DE BANCADA PARA VERIFICAÇÃO DE VÁLVULAS


Grupo de Produtos Tipo de Bancada para verificação de Válvulas
Escopo
Perigosos* 1 2 3 4 5
1i 1 X
2A X X
2B X X
2C X X
7i
2D X X
2E X X
2F X X
3i 3 - - - X -
7i 4A X
4B X
7i / 36 / PRFVi
4C X
7i / 36 4D X
7i 4E X
6A X
6B X
6C X
6D X
6E X
6i
6F X
6G X
6H X
6I - - - - -
6J X
7A X X
7B X X
7C X X
7i
7D X X
7E X X
7F X X
27 A1 X X
27 A2 X X
7i 27 A3 X X
27 A4 X
27 A5 X
7i / 36 27 B X
7i 27 C X X
6i 27 D X
3i 27 E X
CAR 27 F - - - - -
7i 27 G - - - - -
CAR 27 H - - - - -
CAR 27 I - - - - -
7i 27 J X X - - -

Nota 1 - Consultar Lista de Grupos de Produtos Perigosos (Portaria Inmetro nº 247/2016).


Nota 2 - Tipos de bancadas:
- Tipo 1: Bancada para verificação de válvulas de segurança até 30 kPa;
- Tipo 2: Bancada para verificação de válvula de vácuo;
- Tipo 3: Bancada para verificação de válvula de segurança de 30 kPa até 725 kPa;
- Tipo 4: Bancada para verificação de válvula de segurança de 725 kPa até 3,0 MPa;
- Tipo 5: Bancada para verificação de válvula de segurança de cloro.
Nota 3 - A bancada ABNT NBR NM ISO 9712:2014 tipo 5 pode ser dispensada, desde que o Organismo exija certificado de
calibração das válvulas, realizado por laboratórios pertencentes a empresas fabricantes de cloro. Para estes casos, o
Organismo deve confirmar que a válvula e seu certificado atendem aos requisitos do RTQ específico.
Nota 4 - A bancada para verificação deve permitir a medição das seguintes pressões:
a) Pressão de abertura da válvula de segurança e de vácuo;
b) Pressão de fechamento da válvula de segurança.
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/ANEXO E
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ANEXO E
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

E.6.1 PESSOAL

E.6.1.2a O corpo técnico do Organismo deve ser composto por, no mínimo, 3 (três) profissionais de
END, sendo que um deles deve exercer a função de supervisor técnico (ST-END).

E.6.1.2b O organismo deve assegurar, de forma documentada, que o supervisor técnico (ST-END)
possua a seguinte qualificação e atribuição:

– nível superior ou técnico de nível médio, certificado como profissional nível 3 (SNQC), em uma
das modalidades técnicas do escopo de acreditação do organismo.
– assumir toda a responsabilidade por instalações de ensaio e pelo pessoal envolvido nas
atividades de END.
– supervisionar todas as obrigações dos profissionais Níveis 1 e 2;

E.6.1.2c O ST deve ter vínculo empregatício ou contratual com o OI.

E.6.1.2d Para os métodos de ensaio incluídos no escopo de acreditação, nos quais o ST-END não
seja certificado como Nível 3, o OI pode fazer uso de profissionais Nível 3 contratados
temporariamente. As atribuições dos profissionais Níveis 3, permanentes ou contratados
temporariamente, são:

– elaborar e validar instruções de END e procedimentos;


– interpretar códigos, normas, especificações e procedimentos;
– designar o método específico de ensaio, procedimentos e instruções de END a serem utilizados;
– executar as obrigações dos Níveis 1 e 2 para os quais está qualificado.

E.6.1.2e Os profissionais de END devem estar certificados pelo SNQC/END ou por outro sistema em
conformidade com os requisitos da ABNT NBR NM ISO 9712:2014.

E.6.1.2f Um mesmo profissional Nível 3, com vínculo de caráter permanente ou contratado


temporariamente pelo organismo, não deve atuar em mais de um organismo acreditado.

E.6.1.8a O programa documentado de monitoramento de profissionais deve incluir a função de ST-


END, consideradas as atribuições específicas mencionadas no item E.6.1.2d.

E.6.1.8b A sistemática de monitoramento de inspetores deve abranger, no mínimo, o


acompanhamento presencial de inspeções, sem prejuízo das demais modalidades previstas.

E.6.3 SUBCONTRATAÇÃO

E.6.3.1a A subcontratação de serviços de outro organismo pode ocorrer quando:

a) circunstâncias excepcionais, tais como: indisponibilidade emergencial de profissionais de END por


motivo de doença ou indisponibilidade de equipamentos estratégicos;
b) a quantidade dos ensaios subcontratados for inferior a 30% do total dos ensaios contratados pelo
cliente;
c) a parte subcontratada dos ensaios de END estiver fora do seu escopo acreditado.
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Nota - O organismo deve manter um registro de seus subcontratados aprovados e detalhes dos
serviços de inspeção realizados.

E.6.3.1b Quando o organismo acreditado participar de consórcio com outros organismos, para
prestação de serviços de END a um mesmo cliente, suas atividades devem estar claramente
definidas e documentadas.

Nota - O consórcio de organismo justifica-se quando o número e a diversidade de END licitados são
maiores que a capacidade operacional de cada um, individualmente.

E.6.3.1c A subcontratação de empresas (organismos de inspeção de profissionais de END) é


permitida somente a outros organismos.

E.6.3.1d Quando a inspeção de END for subcontratada, o organismo deve obter a concordância do
cliente e prover todas as informações e meios necessários ao subcontratado.

E.6.3.1e O organismo deve validar e responsabilizar-se pelos resultados obtidos nos serviços de
END subcontratados.

E.7.1 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

E.7.1.1a O organismo deve ter procedimentos de ensaios documentados para o planejamento e para
a realização de serviços de END, devidamente validados pelo ST-END (Nível 3), de acordo com seu
escopo acreditado, assim como de todas as suas revisões.

E.7.1.1b O organismo deve manter em arquivo todas as evidências pertinentes aos parâmetros
utilizados nos procedimentos de END elaborados, tais como, norma de referência, equipamento de
ensaio, material do objeto a ser ensaiado e faixa de espessura.

E.7.1.5a O organismo deve possuir um sistema de controle de contrato ou de ordens de serviço de


forma a assegurar que seja realizada uma análise crítica de contrato que inclua, quando aplicável:

a) disponibilização de recursos necessários, equipamentos e pessoal qualificado para prestar o


serviço de END;
b) identificação do método de ensaio;
c) identificação do critério de aceitação;
d) qualquer requisito específico de qualificação;
e) qualquer requisito de aprovação do cliente, particularmente para ensaios não normalizados;
f) que a qualificação e certificação dos inspetores de END são apropriadas para a inspeção a ser
realizada;
g) instruções de manuseio específico de equipamentos;
h) instruções específicas para marcação;
i) requisitos específicos de relatórios, incluindo requisitos de documentação;
j) disponibilidade de desenhos e planos e programas de inspeção;
k) organização do controle e da supervisão da qualidade específica;
l) aceitação do cliente de qualquer necessidade de subcontratação;
m) responsabilidade, nos serviços de campo, pela remoção de revestimento ou caldeamento ou da
preparação da superfície a ser ensaiada;
n) organização do acesso, condições de trabalho e provisão de plataformas fixas de trabalho;
o) riscos envolvidos, incluindo segurança, meio ambiente e saúde ocupacional;
p) estabelecimento de garantias para cobrir responsabilidades decorrentes das atividades de
inspeção.
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E.7.1.9a O organismo deve estabelecer uma sistemática documentada para integrar e atender
requisitos de segurança próprios e aqueles exigíveis pelo cliente, principalmente nos serviços
executados no âmbito deste último.

E.7.2 TRATAMENTO DE ITENS DE INSPEÇÃO E AMOSTRAS

E.7.2.1a A identificação das amostras deve indicar as áreas especificamente inspecionadas, como as
soldas, permitindo haver uma correlação precisa com os resultados dos ensaios.

E.7.2.1b A situação da amostra ensaiada deve ser claramente indicada a qualquer momento (aceita,
rejeitada, ensaiada, não ensaiada).

E.7.2.4a O organismo deve dispor de método de identificação que não danifique a amostra ensaiada.
Caso seja preciso, marcadores livres de elementos halógenos devem ser empregados.

E.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

E.7.3.1a Os registros do organismo devem permitir a identificação e localização dos defeitos


encontrados e, onde apropriado, a segregação de componentes com defeitos.

E.7.3.1b O organismo deve manter em arquivo, por 3 (três) anos, os registros dos resultados de
todas as inspeções realizadas (certificados ou relatórios de inspeção).

E.7.4 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

E.7.4.2a O organismo deve registrar no relatório situações que impeçam a realização do ensaio, tais
como acesso restringido, acabamento superficial inadequado, temperatura superficial, etc.

______________

/ANEXO E1
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ANEXO E1
ESCOPO DE ACREDITAÇÃO

Família Descrição do Escopo de Atuação

Ensaio Radiográfico - Gamagrafia - ERG


Ensaio Radiográfico - Raios X - ERX
Família I
Radiografia Computadorizada - Inspeção de Soldas
Radiografia Computadorizada - Inspeção de Corrosão

Partículas Magnéticas - PM
Medição de Campo de Corrente Alternada “Alternating Current Field Measurement” - ACFM
Correntes Parasitas - CP
Termografia - TE
Família II Partículas Magnéticas (Subaquática) - SM-PM
Medição de Potencial Eletroquímico (Subaquática) - SM-PE
Ensaio Visual (Subaquática) - SM-EV
Ultrassom (Subaquática) - SM-US
Ultrassom Medição de Espessura (Subaquática) - SM-US-ME

Líquido Penetrante - LP
Estanqueidade - ES
Família III
Ensaio Visual de Juntas Soldadas - EV-S
Teste por Pontos - TP

Análise de Vibrações - AV
Ultrassom Convencional - US
Ultrassom Automatizado para Inspeção de Dutos - AUT-Dutos
Família IV Ultrassom -Técnica ToFD - US-ToFD
Ultrassom - Técnica Phased Array - US-Phased Array
Ultrassom - Técnica IRIS - US-IRIS
Emissão Acústica - EA

Nota 1 - Quanto ao método Ensaio Visual – EV, considerando que este permeia todos os métodos de
ensaio, não é concedida a sua acreditação isoladamente, tendo o organismo que solicitar a
acreditação para um dos métodos listados acima para também ser acreditado em EV.
Nota 2 - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.
______________

/ANEXO F
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ANEXO F
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

F.6.3 SUBCONTRATAÇÃO

F.6.3.1a O organismo pode subcontratar no todo ou em parte uma inspeção relacionada a um


serviço no escopo em que seja acreditado.

ANEXO F1
ESCOPO DE ACREDITAÇÃO
Família
(Documento de Descrição do Escopo de Atuação
Referência)

Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE Geral
Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória
Família I
Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação
(Portaria Inmetro nº
Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar
50/2013)
Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE Geral
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE Geral

Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE das Áreas de Uso Comum
Família II
Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma
(Portaria Inmetro nº
Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar
50/2013)
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE das Áreas de Uso Comum

Nota 1 - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.
Nota 2 - As portarias complementares são referenciadas na página de cada portaria no sítio do Inmetro.

______________

/ANEXO G
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ANEXO G

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE


INSPEÇÃO NA ÁREA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GASES COMBUSTÍVEIS

G.6.1 PESSOAL

G.6.1.2a O RT deve ser pessoa devidamente capacitada e com registro no respectivo órgão de
classe com autoridade e responsabilidade total para que as atividades de inspeção sejam
executadas de acordo com os requisitos técnicos aplicáveis.

G.6.3 SUBCONTRATAÇÃO

G.6.3.1a O organismo pode subcontratar no todo ou em parte uma inspeção relacionada a um


serviço no escopo em que seja acreditado.

G.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

G.7.3.1a O organismo deve manter arquivado todos os registros dos resultados das inspeções
realizadas, independentemente de aprovação ou reprovação, por um período de 6 (seis) anos.

G.7.3.1b O organismo deve manter, no mínimo, os seguintes registros fotográficos obtidos durante a
realização das inspeções com data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm) gravadas na imagem
automaticamente:

a) traçado da rede de distribuição interna (partes aparentes);


b) abrigo de medição e regulagem, evidenciando os reguladores de pressão, válvulas de bloqueio e
medidores de vazão de gás;
c) aparelhos a gás instalados;
d) aberturas de ventilação;
e) sistema de exaustão;
f) não conformidades apontadas.

ANEXO G1
ESCOPO DE ACREDITAÇÃO

Família Descrição do Escopo de Atuação Documento de Referência

Inspeção de rede de distribuição interna de gases ABNT NBR 15923:2011, IN CODIR Nº 48/2015, Decreto nº 23.317/1997,
combustíveis em instalações residenciais IN CODIR Nº 73/2018, Lei Estadual nº 6.890/2014
Família I
Inspeção de rede de distribuição interna de gases ABNT NBR 15923:2011, IN CODIR Nº 48/2015, Decreto nº 23.317/1997,
combustíveis em instalações comerciais IN CODIR Nº 73/2018, Lei Estadual nº 6.890/2014

Nota - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.
______________

/ANEXO H
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ANEXO H
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE CAMPOS DE FUTEBOL

H.6.1 PESSOAL

H.6.1.2a O Gerente Técnico deve ser pessoa devidamente capacitada e com registro no respectivo
órgão de classe com autoridade e responsabilidade total para que as atividades de inspeção sejam
executadas de acordo com os requisitos técnicos aplicáveis.

H.6.3 SUBCONTRATAÇÃO

H.6.3.1a O organismo pode subcontratar no todo ou em parte uma inspeção relacionada a um


serviço no escopo em que seja acreditado.

H.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

H.7.3.1a O organismo deve manter arquivado todos os registros dos resultados das inspeções
realizadas, independentemente de aprovação ou reprovação, por um período de 3 (três) anos.

H.7.3.1b O organismo deve manter registros fotográficos obtidos durante a realização das inspeções
com data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm) gravadas na imagem automaticamente.

ANEXO H1
ESCOPO DE ACREDITAÇÃO

Família Descrição do Escopo de Atuação Documento de Referência

FIFA. Estádios de Futebol: Recomendações e Requisitos Técnicos, 5ª edição, 2011,


Família I Inspeção Dimensional em Campos de Futebol
Capítulo 4, Seção 4.1

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/ANEXO I
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ANEXO I
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO DE
FABRICAÇÃO NO SETOR DE ÓLEO E GÁS

I.6.1 PESSOAL

I.6.1.2a O Responsável técnico (RT) deve estar devidamente registrado no seu respectivo Conselho
de Classe.

I.6.1.2b Os ST e inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de
atuação (vide tabelas I2 e I3) e devidamente registrados no seu respectivo Conselho de Classe.

I.6.1.8a O organismo de Inspeção deve manter programa documentado de monitoramento de


inspetores, Supervisor técnico (ST), Responsável técnico (RT) e outras funções que afetem a gestão,
desempenho, registro ou relato das inspeções, considerando as diferenças de atuação e atribuições
específicas.

I.6.1.8b O programa de monitoramento das funções mencionadas em I.6.1.8a deve abranger todos
os escopos acreditados, durante um ciclo de acreditação.

I.6.1.8c A sistemática de monitoramento de inspetores, ST e RT deve abranger, no mínimo, o


acompanhamento presencial de inspeções e a análise periódica de processos.

I.7.1 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

I.7.1.1a O organismo deve ter procedimentos documentados para o planejamento e para a realização
de serviços de IF, devidamente validados pelo ST, de acordo com seu escopo acreditado.

I.7.1.5a O organismo deve possuir um sistema de controle de contrato ou de ordens de serviço de


forma a assegurar que seja realizada uma análise crítica de contrato que inclua, quando aplicável:

a) Disponibilização de recursos necessários, equipamentos e pessoal qualificado para prestar o


serviço de IF, de acordo com os documentos técnicos contratuais;
b) Identificação da modalidade de inspeção requerida;
c) Identificação do critério de aceitação;
d) Qualquer requisito específico de qualificação;
e) Qualquer requisito de aprovação do cliente, particularmente para materiais, ensaios e testes não
normalizados;
f) Que a qualificação e certificação dos inspetores de IF são apropriadas para a inspeção a ser
realizada;
g) Instruções de inspeção específicas do objeto de inspeção;
h) Documentações técnicas, como Planos de Inspeção e Testes – PIT, emitindo parecer e
comentários ou aprovação/reprovação quando solicitado, verificando a compatibilidade do seu
conteúdo com o material que está sendo comprado, identificando possíveis divergências existentes.
i) Instruções específicas para identificação do objeto inspecionado;
j) Requisitos específicos de relatórios, incluindo requisitos de documentação;
l) Disponibilidade de desenhos, planos e programas de inspeção;
m) Organização do controle e da supervisão da qualidade específica;
n) Aceitação do cliente de qualquer necessidade de subcontratação;
o) Organização do acesso, condições de trabalho e acesso ao objeto de inspeção e documentos;
p) Riscos envolvidos, incluindo segurança, meio ambiente e saúde ocupacional;
q) Estabelecimento de garantias para cobrir responsabilidades decorrentes das atividades de
inspeção.
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I.7.1.5b O contrato entre fornecedor e organismo de inspeção deve prever acesso aos documentos
de fabricação e registros de inspeção do OI à Cgcre.

I.7.1.7a Observações ou dados obtidos durante a inspeção devem ser registrados no ato da
inspeção.

I.7.2 TRATAMENTO DE ITENS DE INSPEÇÃO E AMOSTRAS

I.7.2.1a No caso de amostragem, a identificação das amostras deve indicar as peças


especificamente inspecionadas, permitindo haver uma correlação precisa com os resultados da
inspeção.

I.7.2.1b A situação da amostra ensaiada deve ser claramente indicada a qualquer momento (aceita
ou rejeitada e ensaiada ou não ensaiada).

I.7.2.4a O organismo deve assegurar que o cliente admite inspeção por amostragem.

I.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

I.7.3.1a O organismo deve possuir um sistema informatizado que permita a adequada rastreabilidade
e fácil visualização dos registros e dados armazenados de forma automatizada de todas as
inspeções realizadas. O sistema deve permitir que os Documentos das especificações para
fabricação, os registros relacionados no subitem 7.1.5a deste anexo, os Registros de Inspeção
(Relatório de Inspeção Informativo – RI, Relatório de Inspeção Não Conformidade – RI-RNC,
Comunicado de Rejeição de Material – CRM, Comunicados de Liberação de Material - CLM) e
Certificados de Inspeção (CI) emitidos e cancelados sejam rastreados em ordem cronológica.

I.7.3.1b O organismo deve manter em arquivo físico e eletrônico os registros abaixo descritos dos
resultados de todas as inspeções realizadas:

a) Ordem de serviço ou contrato assinado pelo contratante;


b) Relatório de inspeção contendo a lista de verificação dos itens inspecionados e registros
fotográficos;
c) Certificados de Conformidade emitido pelo fornecedor para os materiais fabricados (CoC);
d) Registros de Inspeção;
e) Certificados de Inspeção (CI).

I.7.3.1c Os registros destas inspeções devem ser armazenados por um período mínimo de 10 (dez)
anos a ser contado a partir da aceitação total/final dos serviços contratados.

I.7.3.1d O organismo deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso ao sistema informatizado, via internet,
organizado por Ordem de serviço ou contrato assinado pelo contratante e contendo no mínimo os
documentos relacionados no subitem I.7.3.1b.

I.7.3.1e O sistema para a disponibilização dos relatórios de inspeções e dos registros fotográficos
deve:

a) prover pleno acesso via WEB (Internet) utilizando-se somente de navegadores padrões de
mercado, sem a utilização de softwares adicionais, instalação de complementos não nativos dos
navegadores ou conexões ponto-a-ponto, como, por exemplo, teamviewer, vpn ou mstsc;
b) prover pleno acesso, no mínimo, via navegadores Internet Explorer e Firefox;
c) utilizar identificador de usuário único (ID usuário) para acesso ao sistema e possibilitar a alteração
de senha de acesso pela Diois;
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d) prover tráfego seguro dos dados transmitidos, através de conexão criptografada (certificado
digital) com, no mínimo, chave de 128 bits;
e) ser de propriedade do Organismo de Inspeção, sendo que os registros das fotos não podem ser
mantidos por serviços públicos de armazenamento e compartilhamento de arquivos online, como, por
exemplo, Dropbox, Google Docs, SkyDrive, Flirck, SendSpace.

I.7.3.1f O organismo deve manter todos os registros fotográficos da seguinte forma: o original gerado
e mais duas cópias armazenados em locais distintos. Os registros fotográficos devem possuir
resolução de, no mínimo, 640x480 (pixels), tamanho máximo de 100 kbytes e serem gerados no
formato jpg.

I.7.3.1g O organismo deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso, via internet, de relatórios mensais com o
número de inspeções realizadas, indicando o número de aprovações e reprovações, por escopo. O
organismo deve manter também relatório de reprovações discriminando o item reprovado permitindo
a identificação e localização dos desvios encontrados e, onde apropriado, a segregação de
componentes com defeitos. Estes dados devem possibilitar a sua exportação para uma planilha
Excel.

I.7.3.1h Os registros de inspeção e listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com
procedimento documentado.

I.7.3.1i Quando quantificáveis, os valores medidos devem ser claramente descritos no relatório de
inspeção possibilitando a rastreabilidade ao equipamento e requisitos inspecionados.

I.7.3.1j O organismo deve emitir Relatórios Técnicos, para os serviços realizados, informando as
principais ocorrências e os resultados encontrados.

I.7.3.1l O organismo deve registrar o uso ou reparo do produto que não esteja em conformidade com
os requisitos especificados, para fins de obtenção de aceitação. Deverão ser mantidos registros
sobre a natureza da não conformidade.

I.7.3.1m O organismo deve manter em arquivo todas as evidências pertinentes aos parâmetros de IF
utilizados em suas atividades.

I.7.4 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

I.7.4.1a O organismo deve emitir os registros de inspeção em meio eletrônico para o contratante e
para o arquivo do organismo.

I.7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto ao
atendimento dos requisitos técnicos contratuais, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço e
ao CI, quando este tiver sido emitido.

I.7.4.1c O certificado e os relatórios de inspeção devem possuir um mecanismo de verificação de


autenticidade usando QRcode.

I.7.4.1d O organismo deve registrar no relatório de inspeção situações que impeçam a realização do
ensaio, tais como: acesso restringido, acabamento inadequado, temperatura superficial, etc.

I.7.4.2a O organismo deve preparar relatório da avaliação do planejamento e do cronograma de


execução do processo de fabricação.

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/ANEXO I1
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ANEXO I1
RELAÇÃO DOS ESCOPOS DE INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO

Família Descrição do Escopo de Atuação

Família I Acessórios de Tubulação, Caldeiraria e tubulação e Equipamentos de Perfuração e produção de petróleo

Família II Equipamentos Dinâmicos (Mecânica)

Família III Equipamentos Elétricos (Eletricidade), Instrumentação e automação

Família IV Dutos Flexíveis, Mangotes, Umbilicais e Acessórios de Tubulação

Nota - Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.

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/ANEXO I2
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ANEXO I2
REQUISITOS DE FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA EXIGIDOS PARA O CORPO
TÉCNICO DO ORGANISMO

Profissional Formação/Qualificação Atribuições

- Profissional de nível superior habilitado e registrado no Conselho


Anotar os registros das atividades junto
Regional de Classe, com certificação em atividade de inspeção de
ao Conselho de Classe, prover os
fabricação no setor de óleo e gás.
RT recursos para execução e supervisão
- Certificado IF ABNT NBR 16278 ou API em, no mínimo, uma das
das inspeções, prover treinamento nos
modalidades da família
procedimentos internos.
- Experiência nas demais modalidades em que não é certificado.

- Profissional de nível superior ou técnico habilitado e registrado no Executar supervisão dos inspetores,
Conselho Regional de Classe. ministrar treinamentos e inspeções e
ST-IF
- Certificado IF ABNT NBR 16278 ou API. verificações previstas na ABNT NBR 16278
- Certificado na modalidade na qual é supervisor ou API

- Profissional de nível superior ou técnico habilitado e registrado no


Executar inspeções e verificações
INSPETOR Conselho Regional de Classe.
previstas na ABNT NBR 16278 ou API
- Certificado IF ABNT NBR 16278 ou API

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/ANEXO I3
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ANEXO I3

MATRIZ DE CORRELAÇÃO ENTRE OS INSPETORES DE FABRICAÇÃO CERTIFICADOS


CONFORME A NORMA ABNT NBR 16278 (INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO — QUALIFICAÇÃO E
CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS PARA O SETOR DE PETRÓLEO E GÁS) E OS CERTIFICADOS
CONFORME A NORMA API SOURCE INSPECTOR

ABNT NBR 16278 API Source Inspector

IF-AT-N1 API SIFE – Fixed Equipment

IF-AT-N2 API SIFE – Fixed Equipment

IF-CT-N1 API SIFE – Fixed Equipment

IF-CT-N2 API SIFE – Fixed Equipment

IF-EL API SIEE – Electrical Equipment

IF-IN API SIEE – Electrical Equipment

IF-MC-N1 API SIRE – Rotating Equipment

IF-MC-N2 API SIRE – Rotating Equipment

IF-PP-N1 API SIFE – Fixed Equipment

IF-PP-N2 API SIFE – Fixed Equipment

IF-PP-N1 API SIFE – Fixed Equipment

IF-PP-N2 API SIFE – Fixed Equipment

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NORMA No REV. No
POLÍTICA E REQUISITOS PARA PARTICIPAÇÃO EM NIT-DIOIS-021 04
ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA PELOS ORGANISMOS
DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
MAI/2020 01/06

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Introdução
9 Requisitos de Participação em Atividades de Ensaios de Proficiência
ANEXO A – Ensaios de Proficiência relevantes na área de Inspeção

1 OBJETIVO

Esta Norma estabelece a política e requisitos para a participação em atividades de ensaios de


proficiência pelos organismos de inspeção acreditados e postulantes à acreditação na área de
inspeção.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Norma aplica-se à Diois, organismos de inspeção acreditados e postulantes à acreditação pela
Cgcre, bem como aos avaliadores e especialistas que atuam nos processos de acreditação destes
organismos de avaliação da conformidade.

3 RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela revisão desta Norma é da Diois.

4 HISTÓRICO DAS REVISÕES

Revisão Data Itens revisados


3 NOV/2019 - Revisão da NIT-Diois-021 para atender ao Mod-Cgcre-003; e
- Inclusão do Anexo - A Tabela com os ensaios relevantes para a atividade de
inspeção.
- Excluído item 9.5, pois o prazo de transição já expirou.
4 MAI/2020 - Foi excluído o item 4.2, sobre a política de transição, cujo prazo já havia passado.
- Excluída nota do item 9.1.5.1 e a Nota 1 do item 9.2.1.
- Alteração dos itens 9.1.5.2, com exclusão da Nota, e 9.1.5.4.
- Atualizada tabela do Anexo A.
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5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR ISO/IEC 17020 Avaliação de Conformidade – Requisitos para o Funcionamento de


Diferentes Tipos de Organismos que Executam Inspeção
ABNT NBR ISO/IEC 17043 Avaliação de conformidade – Requisitos gerais para ensaios de
proficiência
ILAC P9:06/2014 ILAC Policy for Participation in Proficiency Testing Activities
Nit-Diois-001 Regulamento para a acreditação de organismos de inspeção

6 SIGLAS

ABENDI Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção


ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
Cgcre Coordenação Geral de Acreditação
CIPM Comitê Internacional de Pesos e Medidas
Diois Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção
EA European Accreditation (Acreditação Europeia)
EP Ensaios de Proficiência
EPTIS European Proficiency Testing Information System (Sistema Europeu de Informações sobre
Ensaios de Proficiência)
IAAC InterAmerican Accreditation Cooperation (Cooperação Interamericana de Acreditação)
IEC International Electrotechnical Committee (Comitê Eletrotécnico Internacional)
ILAC International Laboratory Accreditation Cooperation (Cooperação Internacional de Acreditação de
Laboratórios)
Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
ISO International Organization for Standardization (Organização Internacional para Normalização)
NBR Norma Brasileira
Nit Norma Inmetro Técnica

7 DEFINIÇÕES

As definições deste documento estão descritas na ABNT NBR ISO/IEC 17043 e no ILAC P9.

8 INTRODUÇÃO

8.1 Os ensaios de proficiência (EP) podem ser aplicados em alguns tipos de inspeção quando
disponíveis e justificam-se pela inclusão de atividades de ensaios que afetam diretamente e determinam
o resultado da inspeção ou quando exigido por lei ou pelo regulador. Os requisitos para a participação
de ensaios de proficiência (EP) pelos organismos de inspeção acreditados ou em fase de acreditação
são complementados por este documento.

Nota - EP disponível significa que ele existe, é relevante para o escopo de acreditação, está sendo
promovido por um provedor acreditado, de acordo com as políticas desta norma, e tem previsão de
conclusão em até 2 anos a partir de sua abertura.
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8.2 A Cgcre provê informações sobre programas de ensaio de proficiência disponíveis no Brasil e no
exterior, além de documentos e páginas na Internet sobre o assunto - ver em:

a) http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/ensaioProf.asp e
b) http://www4.inmetro.gov.br/index.php/acreditacao/comites.

9 REQUISITOS DE PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA

9.1 Política Geral

9.1.1 Os organismos de inspeção devem demonstrar a competência técnica na realização das


inspeções por meio da participação satisfatória em ensaios de proficiência, onde esses estiverem
disponíveis.

9.1.2 O organismo deve estabelecer e implementar um plano para sua participação em atividades de
EP para as inspeções dentro de seu escopo de atuação. Esse plano deve garantir que:

a) o organismo atenda aos requisitos de participação mínima em atividades de ensaios de proficiência


estabelecidos nesta Norma (ver 9.1.5);
b) o organismo participe de todas as atividades de ensaios de proficiência obrigatórias estabelecidas
pela Cgcre;
c) o organismo atenda aos requisitos e considere as diretrizes sobre a participação em atividades de
ensaio de proficiência estabelecidas pelas autoridades reguladoras que requerem os ensaios, exames e
calibrações que realiza; e
d) o organismo mantenha seu plano atualizado e adequado a possíveis mudanças no quadro de
pessoal, metodologia, equipamentos etc.

9.1.3 O organismo deve manter registros atualizados contendo as atividades de EP em que participou
ou esteja participando, com as seguintes informações, quando aplicáveis:

a) data da realização da atividade de ensaio de proficiência;


b) organizador e nome do programa;
c) abrangência do EP no escopo de atuação do organismo;
d) critério de aceitação dos resultados ou avaliação de desempenho (ex.: En, percentual mínimo exigido
de acertos, Youden, z-score etc.);
e) avaliação de seu desempenho se aplicável, código atribuído ao organismo pelo provedor da
atividade de ensaio de proficiência e por meio do qual seus resultados são identificados;
f) investigação sobre quaisquer resultados insatisfatórios ou questionáveis,
g) registros de controle das ações tomadas; e
h) ações corretivas e preventivas pertinentes.

9.1.4 Os Organismos de inspeção acreditados devem manter-se atualizados quanto aos programas de
EP disponíveis, segundo os critérios estabelecidos nessa Norma.

Nota - “manter-se atualizado” significa que o organismo, em seu plano de participação em EP,
considerou todos os EP disponíveis com justificativa para a escolha do EP e para a não participação
nos demais EP disponíveis. Este plano deve ser revisto sempre que ocorrerem as situações previstas
no item 9.1.2d desta norma ou com frequência mínima anual.
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9.1.5 Quantidade Mínima de Atividades de Ensaios de Proficiência

9.1.5.1 Ao solicitar a acreditação inicial ou extensão da acreditação, o organismo deve ter participado de
maneira satisfatória, estar participando ou apresentar um plano de participação em EP no escopo de
atuação com participação e rodadas previstas para o início do ciclo de acreditação (primeiro ano de
acreditação), desde que existam EP disponíveis.

9.1.5.2 Após obter a acreditação, o organismo deve evidenciar participação satisfatória em pelo menos
uma atividade de EP relacionada ao seu escopo de acreditação dentro do ciclo de acreditação.

9.1.5.3 Para organismos que realizam inspeção em mais de uma instalação fixa, cada instalação deve
ter evidência de participação satisfatória em Atividades de EP, conforme regras descritas nesta norma.

9.1.5.4 O Organismo de inspeção deve manter registros que comprovem a não disponibilidade de
atividades de EP relevantes dentro do ciclo de acreditação (ver itens 9.1.2, 9.1.3, 9.1.4 e a NIT-Diois-
001).

9.2 Seleção de provedores de atividades de ensaio de proficiência pelo organismo

9.2.1 Para atender aos requisitos de participação em atividades de ensaios de proficiência definidos em
9.1, o organismo deve utilizar atividades de EP organizadas por:

a) Provedores de EP acreditados pela Cgcre ou por Organismos de Acreditação de Provedores de EP


signatários de Acordo de Reconhecimento Mútuo da ILAC ou da EA ou da IAAC para acreditação de
Provedores de EP e constantes no banco de dados EPTIS (www.eptis.bam.de ou
http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/ensaioProf.asp). Caso existam provedores acreditados para
o escopo específico da inspeção, deve-se dar prioridade a estes provedores;
b) Diretoria de Metrologia Científica e Industrial do Inmetro e laboratórios designados por esta Diretoria
para serem signatários do Acordo de Reconhecimento Mútuo do CIPM (ver
http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/parceiros.asp );
c) Institutos Nacionais de Metrologia signatários do acordo de reconhecimento mútuo do CIPM (ver
http://www.bipm.org);
d) Provedores de EP indicados por órgãos reguladores que requerem ensaios ou exames realizados
pelo Organismo para os programas indicados pelos órgãos reguladores.

Nota 1 - Para novos programas de EP disponibilizados por provedores acreditados, pode ser
dispensado o cadastro no banco de dados do EPTIS.

Nota 2 - A Cgcre, por meio de seus comitês técnicos, pode decidir pela obrigatoriedade de participação
em EP específicos.

9.3. Tratamento de Resultados Insatisfatórios para Atividades de Ensaios de Proficiência


Obrigatórias

9.3.1 Caso o organismo obtenha resultados insatisfatórios nas atividades de EP obrigatórias (ver 9.1.5),
deve evidenciar a implementação de ações corretivas apropriadas conforme item 8.7 da ABNT NBR
ISO/IEC 17020. Essas ações serão analisadas pela equipe avaliadora.

Nota - Algumas vezes a expressão “resultado (in)compatível" é usada em lugar de “resultado


(in)satisfatório”.
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9.3.1.1 Em caso de resultados considerados questionáveis, o organismo deve evidenciar que tomou as
devidas ações preventivas apropriadas conforme item 8.8 da ABNT NBR ISO/IEC 17020. Essas ações
serão analisadas pela equipe avaliadora.

9.3.2 No caso de resultados insatisfatórios, a Cgcre pode requerer a participação do organismo em


outra atividade de EP, na qual este deverá obter resultados satisfatórios.

9.3.3 A Cgcre pode arquivar a solicitação da acreditação do organismo de inspeção, com base no seu
desempenho em atividades de ensaios de proficiência. As condições para essas decisões estão
estabelecidas na Nit-Diois-001.

9.3.4 Para os organismos acreditados, os resultados insatisfatórios serão tratados pela Cgcre como não
conformidades e, caso as ações corretivas para estas não sejam implementadas, serão aplicadas as
sanções administrativas descritas nas normas de sanção da Cgcre e da Diois.

9.4. Informações a Serem Prestadas à Cgcre

9.4.1 Os organismos postulantes à acreditação ou à extensão devem apresentar as informações sobre


sua participação em atividades de ensaio de proficiência juntamente com a solicitação de acreditação
ou extensão da acreditação.

9.4.2 Antes das avaliações de Supervisão e Reavaliação, os organismos devem enviar para a equipe
avaliadora, junto com a documentação a ser avaliada, a documentação que comprove a sua
participação em EP e, se disponível, o resultado desta, bem como o plano de participação em EP. A
Cgcre e a equipe avaliadora podem também requerer cópia dos relatórios dos ensaios de proficiência
em que o organismo tenha participado. Os resultados do EP serão um item de avaliação.

______________

/ANEXO A
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ANEXO A

ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA RELEVANTES NA ÁREA DE INSPEÇÃO

Método Utilizado para


Determinação do Valor Avaliação de
Mensurando Método de Medição
Designado e Suas Incertezas Desempenho
Associadas

ABNT NBR ISO/IEC 17043,


Anexo B, B.2.1.c:
Espessura Ultrassom Score z
Valor de referência por meio
de um laboratório Acreditado

ABNT NBR ISO/IEC 17043,


Cota "e" medida no Anexo B, B.2.1.c:
Alinhamento Óptico Score z
regloscópio Valor de referência por meio
de um laboratório Acreditado

ABNT NBR ISO/IEC 17043,


Anexo B, B.2.1.a
Utilização de um valor de
Identificação do referência obtido por
Estatísticas de
número de falhas inspetores N3 aprovados pela
Líquido Penetrante classificação ou
arredondadas e ABENDI, pela comparação
ordenação
lineares direta da caracterização de
poros e trincas relevantes e
não mais pelo número de
identificações realizadas

ABNT NBR ISO/IEC 17043,


Anexo B, B.2.1.a Estatísticas de
Classificação veicular Análise Visual Comparação do resultado do classificação ou
participante com o valor ordenação
designado por especialistas.

______________
Portaria Nº 27, DE 25, DE JANEIRO, DE 2017

Regulamenta a Resolução CONTRAN


nº 632, de 30 de novembro de 2016, de
modo a estabelecer instruções para a
instalação e funcionamento das
Instituições Técnicas Licenciadas (ITL)
e Entidades Técnicas Públicas ou
Paraestatais (ETP), para a prestação do
serviço de inspeção veicular e emissão
do Certificado de Segurança Veicular
(CSV).

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO


(DENATRAN), no uso das atribuições que lhe confere o Art. 19, inciso I, da Lei n°
9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro e os
Artigos 18 e 34, da Resolução n° 632, de 30 de novembro de 2016, do Conselho
Nacional de Trânsito (CONTRAN),

Considerando o processo administrativo nº 80000.115898/2016-24, que instituiu o


Grupo de Trabalho com objetivo de realizar estudos visando a atualização da Portaria
DENATRAN nº 27, de 24 de maio de 2007.

RESOLVE:

Art. 1º Regulamentar a Resolução CONTRAN nº 632, de 30 de novembro de 2016, de


modo a estabelecer instruções para a instalação e funcionamento das Instituições
Técnicas Licenciadas (ITL) e Entidades Técnicas Públicas ou Paraestatais (ETP), para a
prestação do serviço de inspeção veicular e emissão do Certificado de Segurança
Veicular (CSV).

Parágrafo único. O preenchimento e a manutenção dos requisitos estabelecidos nesta e


demais regulamentações aplicáveis são condições à concessão e vigência do
licenciamento das Instituições Técnicas Licenciadas (ITL) e Entidades Técnicas
Públicas ou Paraestatais (ETP).

Capítulo I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2º Para fins desta Portaria, considera-se inspeção veicular o processo de avaliação
da estrutura, sistemas, componentes e identificação de um veículo em estação de
inspeção, realizado de forma visual e mecanizada, por inspetores qualificados e
habilitados e com equipamentos apropriados e calibrados, com a finalidade de constatar
o atendimento aos requisitos de identificação e de segurança estabelecidos na legislação
de trânsito e ambiental, para que seja permitida, ou não, sua circulação em vias públicas.
Parágrafo único. O Anexo I apresenta outros termos e definições utilizados nesta
Portaria.

Art. 3º Para que o CSV seja reconhecido e aceito pelos órgãos e entidades
componentes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) deverá ser emitido por ITL ou
ETP licenciada pelo DENATRAN e no âmbito do Sistema de Certificação de Segurança
Veicular e Vistorias (SISCSV) mantido pelo órgão máximo executivo de trânsito da
União.

Art. 4º A entidade interessada em atuar como ITL ou ETP deverá apresentar ao


DENATRAN o requerimento constante do Anexo II, bem como a documentação
pertinente que comprove o atendimento integral desta Portaria e da Resolução
CONTRAN nº 632, de 2016.

§ 1º Ao requerer a obtenção da licença, as entidades deverão depositar em favor do


DENATRAN, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), Unidade Gestora
200012, Gestão 00001, Código de Recolhimento 20090-5, o valor correspondente a R$
12.480,00 (doze mil, quatrocentos e oitenta reais) para ITL e a R$ 3.436,86 (três mil,
quatrocentos e trinta e seis reais e oitenta e seis centavos) para ETP.

§ 2° O DENATRAN, no prazo máximo de 90 (noventa) dias corridos, contados do


recebimento do requerimento devidamente instruído e protocolado, notificará o
interessado acerca da viabilidade do pedido.

§ 3° Havendo necessidade de complementação da documentação, será fixado prazo


máximo de 30 (trinta) dias úteis para atendimento das exigências, findo o qual, não
sendo cumpridas, será o pedido indeferido e o processo arquivado.

§ 4º O DENATRAN, no prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis, analisará a


documentação complementar e opinará sobre o prosseguimento do processo ou o seu
indeferimento e arquivamento.

§ 5º Uma vez identificada a conformidade de toda a documentação exigida para o


licenciamento, o DENATRAN publicará Portaria de licenciamento da empresa
requerente em até 30 (trinta) dias contados da comunicação de viabilidade do pedido.

§ 6º A documentação a ser apresentada deverá estar válida na data da publicação da


Portaria de licenciamento da ITL ou ETP.

§ 7º As empresas interessadas em atuar na inspeção de segurança de veículos


rodoviários com peso bruto total (PBT) até 3.500 kg devem, compulsoriamente, atuar na
inspeção de segurança de motocicletas e assemelhados.

§ 8º As ITLs e ETPs já licenciadas pelo DENATRAN deverão, a partir de 1º de janeiro


de 2020, atender ao disposto no § 7º.

§ 9º Aos novos pedidos de licenciamento, o disposto no § 7º aplica-se imediatamente.


Art. 5° A entidade que obtiver parecer favorável para atuar em determinada região
como ITL deverá obter acreditação junto ao Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (INMETRO).

§ 1º A acreditação de que trata o caput será substituída por autorização de


funcionamento no caso de ETP.

§ 2º O INMETRO somente iniciará o processo de acreditação de ITL, ou o processo de


autorização de funcionamento de ETP, após o deferimento do DENATRAN
encaminhado à instituição ou entidade técnica.

§ 3° Concedida acreditação, a ITL enviará ao DENATRAN o Certificado de


acreditação e a relação de escopos acreditados, para fins de licenciamento da instituição
ou entidade técnica.

§ 4º Concedida a autorização de funcionamento para a ETP, o INMETRO enviará ao


DENATRAN os documentos comprobatórios desse procedimento.

Capítulo II

DA LICENÇA

Art. 6º Será concedida licença à ITL, ou autorização de funcionamento à ETP, pelo


órgão máximo executivo de trânsito da União à pessoa jurídica que comprovar:

I – habilitação jurídica;

II – regularidade fiscal;

III – qualificação técnica.

IV – qualificação econômico-financeira

Art. 7º A documentação relativa à habilitação jurídica consiste de:

I – ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, com


objeto social condizente com o tipo de serviço a ser executado;

II – cédula de identidade e Cadastro de Pessoa Física (CPF) do(s) representante(s)


legal(is);

III – declaração de todos os sócios e engenheiros de absterem-se em envolvimentos


comerciais e outros que possam comprometer sua isenção na execução do serviço
licenciado.
Parágrafo único: A ITL e ETP devem executar exclusivamente atividades pertinentes à
inspeção veicular, conforme disposto no Art. 19 da Resolução CONTRAN nº 632, de
2016.

Art. 8º A documentação relativa à regularidade fiscal consiste de:

I – cópia do cartão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

II – certidão conjunta de regularidade fornecida pela Secretaria da Receita Federal e


pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, ambas do Ministério da Fazenda;

III – certidão de regularidade fornecida pela Fazenda Estadual e pela Fazenda


Municipal;

IV – certidão de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por


Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos
encargos sociais instituídos por lei;

V – comprovação na forma da lei, de regularidade da entrega da declaração da Relação


Anual de Informações Sociais (RAIS) ao Ministério do Trabalho e Emprego;

VI – certidão de regularidade trabalhista emitida pelo Tribunal Superior do Trabalho.

Art. 9º A documentação relativa à qualificação técnica consiste de:

I – prova de regularidade relativa ao registro da pessoa jurídica e dos profissionais da


área técnica no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA),
com atribuições de inspeções e perícias no âmbito da engenharia mecânica;

II – Certificado de Acreditação da ITL ou autorização de funcionamento de ETP


emitido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(INMETRO), na área de inspeção de segurança veicular;

III – projeto arquitetônico completo da edificação onde funcionará a ITL ou a ETP,


contendo, minimamente, a planta baixa, planta de locação, planta de cobertura, vistas,
fachadas e cortes, todos devidamente cotados;

IV – Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade


Técnica de cada projeto, devidamente registrada no Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (CREA) ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU);

V – licença ou alvará de funcionamento expedido pela Prefeitura Municipal ou pelo


Governo do Distrito Federal;

VI – planta e disposição das instalações e equipamentos, devidamente assinada pelo


responsável técnico da ITL ou ETP;

VII – relação dos equipamentos, dos instrumentos e dos dispositivos para prestação do
serviço de inspeção de segurança veicular de propriedade da pessoa jurídica, constando
seus devidos códigos, marca, fabricante, número de série e de identificação.
Art. 10. A documentação relativa à qualificação econômico financeira consiste de:

I – certidões negativas de falência ou concordata, expedidas pelo distribuidor da sede da


pessoa jurídica ou de execução patrimonial, acompanhadas da prova de competência
expedida por cartórios distribuidores;

II - Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis (vedada substituição por


balancetes ou balanços provisórios), que devem ser atualizados a cada encerramento de
exercício social, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias.

Art. 11. A ITL e ETP devem estar devidamente cadastradas e habilitadas no Sistema
de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF).

§ 1º As ITL e ETP devem manter ativo e encaminhar ao órgão máximo executivo de


trânsito da União a Certidão emitida pelo SICAF referente ao cadastramento nos níveis
I a VI do Art. 8º, ao inciso I do Art. 9º e ao Art. 10 desta Portaria. (Retificação
publicada em 06/02/17)

§ 2º Os demais documentos previstos nesta Seção devem ser apresentados em original,


por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da
administração ou publicação em órgão da imprensa oficial.

§ 3º As ITLs e ETPs já licenciadas terão até 1º de julho de 2017 para atender o exposto
no caput deste Artigo.

Capítulo III

DAS EXIGÊNCIAS OPERACIONAIS

Art. 12. Para obter a licença requerida, a pessoa jurídica deverá cumprir as seguintes
exigências:

I – realizar as inspeções em instalações conforme disposto na Seção I deste Capítulo;

II – possuir os equipamentos necessários à atividade de inspeção veicular conforme


disposto na Seção II deste Capítulo;

III – realizar as inspeções veiculares conforme os procedimentos estabelecidos na Seção


III deste Capítulo;

IV – possuir em seu quadro de pessoal permanente recursos humanos conforme


disposto na Seção IV deste Capítulo;

V – executar exclusivamente atividades pertinentes à inspeção veicular, conforme


disposto no Art. 19 da Resolução CONTRAN nº 632, de 2016;
VI – certificar empresas para fins de emissão do Certificado de Capacitação Técnica
(CCT), quando devidamente autorizada pelo INMETRO para a realização desta
atividade;

VII – deter nível de informatização automatizada que permita o acompanhamento dos


registros e dos dados armazenados de todas as inspeções realizadas, além de ligação
eletrônica com o SISCSV mantido pelo órgão máximo executivo de trânsito da União,
devendo possuir registro dos dados resultantes das inspeções e registro eletrônico do
CSV no sistema RENAVAM.

Seção I

Das Instalações

Art.13. Na prestação do serviço de inspeção veicular as instalações físicas da ITL e da


ETP devem dispor de, no mínimo:

I – local para estacionamento dentro de seu lote, contendo, além de vagas destinadas ao
público em geral, ao menos uma vaga para pessoas portadoras de necessidades especiais
e ao menos uma vaga para idosos, devidamente identificadas;

II – 50 m2 de área administrativa;

III – 16 m2 de área de atendimento e recepção;

IV – área de posicionamento anterior, imediatamente antes do centro do frenômetro ,


com comprimento do início ao centro do frenômetro de:

a) 8,50 m para inspeção de veículos leves;

b) 12,50 m para inspeção de veículos pesados;

c) 18,30 m para inspeção de veículos rebocáveis pesados;

d) 2,50 m para inspeção de veículos de duas rodas.

V – área de posicionamento posterior, imediatamente após o teste mecanizado de


freios, com comprimento do centro do frenômetro ao fim de:

a) 8,50 m para inspeção de veículos leves;

b) 10,50 m para inspeção de veículos pesados;

c) 16,30 m para inspeção de veículos rebocáveis pesados;

d) 2,50 m para inspeção de veículos de duas rodas.


VI – área de inspeção coberta, abrigada das intempéries, porém ventilada para a
realização da inspeção de veículos também com o motor em funcionamento, livre de
obstáculos, exceto aqueles equipamentos e acessórios empregados no processo, de
modo que permita ao inspetor circundar e acessar sem restrições todos os lados do
veículo:

a) 4,0 m de largura, sendo reservado no mínimo 1,6 m a partir do eixo longitudinal do


fosso, para um dos lados, e 4,0 m de altura para inspeção de veículos leves;

b) 5,0 m de largura, sendo reservado no mínimo 1,9 m a partir do eixo longitudinal do


fosso, para um dos lados, e 5,0 m de altura para inspeção de veículos pesados;

c) 5,0 m de largura, sendo reservado no mínimo 1,9 m a partir do eixo longitudinal do


fosso, para um dos lados, e 5,0 m de altura para inspeção de veículos rebocáveis
pesados.

d) 1,80 m de largura e 4,0 m de altura para inspeção de veículos de duas rodas.

VII – acessos da área de inspeção com:

a) 3,0 m de largura e 3,5 m de altura para inspeção de veículos leves e veículos de duas
rodas;

b) 4,0 m de largura e 4,5 m de altura para inspeção de veículos pesados;

c) 4,0 m de largura e 4,5 m de altura para inspeção de veículos rebocáveis pesados.

VIII – fosso de inspeção com:

a) 6,0 m de comprimento, 0,7 a 0,9 m de largura e 1,6 a 1,7 m de profundidade para


inspeção exclusiva de veículos leves;

b) 10,0 m de comprimento, 0,7 a 1,1 m de largura e 1,5 a 1,6 m de profundidade para


inspeção exclusiva de veículos pesados;

c) 10,0 m de comprimento, 0,7 a 1,1 m de largura e 1,5 a 1,6 m de profundidade para


inspeção exclusiva de veículos rebocáveis pesados;

d) 10,0 m de comprimento, 0,7 a 0,9 m de largura e 1,5 a 1,6 m de profundidade para


inspeção comum em veículos leves e pesados.

IX – piso plano e horizontal nas áreas de posicionamento e inspeção.

§ 1º Serão consideradas as dimensões definidas nos incisos IV, V, VI, VII, VIII e IX
conforme o escopo de atuação informado pela ITL e ETP.

§ 2º A ITL não poderá utilizar área pública para fins de comprovação do local de
estacionamento, de área de posicionamento e de área de inspeção.
§ 3º A ITL poderá fazer uso de áreas de lotes contíguos para uso como estacionamento,
área de posicionamento ou área de inspeção, desde que demonstrada a sua propriedade
ou documento de autorização de uso.

§ 4º As áreas destinadas a estacionamento não poderão confundir-se com as áreas


destinadas à realização da inspeção.

§ 5º O frenômetro a ser utilizado em inspeção de veículos de duas rodas pode ser


adaptado à linha de veículos leves, devendo obedecer às dimensões desta.

§ 6º O frenômetro a ser utilizado em inspeção de veículos de duas rodas poderá ser


instalado no mesmo eixo da linha leve, desde que mantidas as dimensões estabelecidas
neste Artigo. Também poderá valer-se da área de inspeção de outras linhas de inspeção,
transversais ou paralelas a essa, para comprovação dessas dimensões.

§ 7º Para o fosso de inspeção, consideram-se todas as dimensões livres de obstáculos de


qualquer natureza, incluindo escadas, de alvenaria ou não, exceto equipamentos e seus
acessórios empregados na inspeção veicular, desde que preservada a plena mobilidade
do inspetor.

§ 8º O fosso de inspeção da ITL e da ETP deve ter piso e paredes revestidos por
cerâmica, textura, pintura ou qualquer outro acabamento que permita mantê-lo seco,
limpo e em boas condições gerais, quer seja física ou ambiental, especialmente quanto a
temperatura, odor, ventilação conservação e higiene.

§ 9º O fosso de inspeção da ITL e da ETP deve possuir ao menos um dos seguintes


elementos que permita o alinhamento dos veículos em segurança:

I – guias de proteção superiores laterais para alinhamento dos veículos,


de material, características mecânicas e dimensões que suporte os contatos e impactos
de pneus sem apresentar danos.

II – espelho;

III – linha demarcatória.

§ 10. Fica a ETP dispensada das exigências dos incisos IV e V em função de sua
licença excepcional e precária.

Art.14. Para fins de fiscalização pelo órgão máximo executivo de trânsito da União
serão admitidos as seguintes margens no atendimentos às exigências das instalações da
empresa:

I – tolerância de +/- 5% para medição de áreas;

II – tolerância de +/- 5% ou de 40 cm, o que for menor, para medições lineares, como,
comprimentos, larguras e alturas, referentes a fosso, dimensões da linha e acessos.
III – desnível máximo de +/- 1 % medido entre dois pontos tomados aleatoriamente na
linha de inspeção, com distância mínima de 4 m entre eles, para medições do piso plano
e horizontal;

Parágrafo único. As tolerâncias indicadas nos incisos deste Artigo não são aplicadas as
dimensões apresentadas nos projetos de engenharia e arquitetura das instalações da
empresa.

Seção II

Dos Equipamentos

Art.15. Para a prestação do serviço de inspeção de segurança veicular as ITLs,


conforme escopo de atuação, deverão dispor dos seguintes equipamentos, instrumentos
e dispositivos, além de outros estabelecidos pelo INMETRO:

I – frenômetro;

II – placa para verificação do alinhamento de rodas;

III – banco de provas de suspensão;

IV – equipamento para verificação de folgas;

V – analisador de gases;

VI – opacímetro;

VII – decibelímetro do Tipo I ou o do Tipo II, com calibrador;

VIII – dispositivo para verificação da profundidade dos sulcos dos pneus;

IX – compressor de ar e calibrador de pneus;

X – regloscópio;

XI – dispositivo para verificação do acionamento da tomada de força em veículos


dotados de carroceria basculante.

§ 1º Os equipamentos de que trata este Artigo deverão ter suas características técnicas
especificadas pelo INMETRO.

§ 2º As ITLs que realizarão a atividade de Inspeção Técnica Veicular (ITV) nos


veículos de transporte rodoviário internacional de cargas e passageiros, conforme
Resolução CONTRAN nº 359, de 29 de setembro de 2010, deverão observar,
adicionalmente, os equipamentos previstos na Portaria DENATRAN nº 214, de 7 de
novembro de 2013.

§ 3º Fica a ETP dispensada das exigências dos incisos I, II, III, IV e XI em função de
sua licença excepcional e precária.
Art.16. Todos os equipamentos definidos no Artigo anterior devem ser devidamente
calibrados ou verificados conforme procedimentos estabelecidos pelo INMETRO.

Art.17. A ITL e ETP devem manter inventário de seus equipamentos, instrumentos e


dispositivos, em que deve constar número de patrimônio, marca, fabricante, número de
série e identificação de cada equipamento.

§ 1º A alteração e inclusão de equipamentos do inventário deverá ser comunicada


previamente ao DENATRAN.

§ 2º Os equipamentos reservas podem ser compartilhados por ITLs e ETPs, para


substituição provisória de equipamentos, desde que constem do inventário nesta
condição e desde que estejam devidamente calibrados.

Art. 18. A ITL e a ETP deverão possuir sistema automatizado que permita a
rastreabilidade dos registros e dados armazenados de todas as inspeções efetuadas.

Art. 19. A ITL e ETP devem possuir programa de calibração dos instrumentos de
medição e programa de verificação metrológica dos equipamentos, conforme
regulamentos aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade (INMETRO).

Parágrafo único. No caso, de alteração do cronograma de calibração e no programa de


avaliação metrológica dos equipamentos, a ITL e a ETP deverão comunicar
previamente ao DENATRAN.

Seção III

Dos Procedimentos

Art. 20. Os procedimentos para execução dos serviços de inspeção de segurança


veicular deverão atender aos regulamentos técnicos aprovados pelo INMETRO, pelo
CONTRAN e pelo DENATRAN.

Art. 21. Os resultados da inspeção devem ser comunicados ao SISCSV de acordo com
as exigências relativas a cada escopo de inspeção e conforme previsão de dados daquele
sistema.

Art. 22. Todas as etapas de inspeção devem ser devidamente filmadas em condição
que permita a sua verificação remotamente e por acesso posterior ao arquivo de vídeos
da empresa.

Art. 23. As informações referentes às verificações visuais e às medições realizadas


com instrumentos que não possuem sistema informatizado de aquisição de dados devem
constar da lista de inspeção.

Art. 24. As ITL e ETP devem manter arquivados dossiê de cada inspeção realizada,
constando minimamente os seguintes documentos:

I – CRLV ou CRV ou documentos fiscais de aquisição do veículo;


II – documento de identificação do proprietário ou condutor do veículo;

III – lista de inspeção;

IV – relatórios com os resultados dos equipamentos utilizados na inspeção;

V – cópia do Certificado de Segurança Veicular (CSV) emitido ou do seu respectivo


documento de não-conformidade;

VI – cópia do Certificado de Adequação a Legislação de Trânsito (CAT) referente a


inspeção realizada, quando aplicável.

§ 1º A relação de documentos de que trata este Artigo não substitui aqueles


documentos exigidos nos normativos técnicos do INMETRO e demais documentos
estabelecidos nos normativos do DENATRAN e do CONTRAN.

§ 2º Os registros das inspeções poderão ser arquivados fisicamente ou por meio digital.

§ 3º Excepcionalmente, não será exigido o arquivamento do documento Anotação de


Responsabilidade Técnica (ART) em cada processo de inspeção, sendo possível a
utilização de ART múltipla, desde que conste a relação de todos os veículos objeto de
inspeção.

Art. 25. A ITL e ETP deverão manter por 3 (três) anos os arquivos de vídeos de todas
as inspeções realizadas na empresa e por 5 (cinco) anos os demais documentos exigidos
em cada processo de inspeção.

Art. 26. Os exames de emissão de gases, de opacidade e de ruídos, deverão obedecer


às exigências constantes das Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA).

Seção IV

Dos Recursos Humanos

Art. 27. A instituição ou entidade técnica deverá possuir em seu quadro permanente de
pessoal, no mínimo 1 (um) engenheiro como responsável técnico, com formação e/ou
habilitação na área mecânica, devidamente qualificado e habilitado de acordo com a
regulamentação do CREA e Resoluções do CONFEA para responder tecnicamente
pelas atividades de inspeção veicular e no mínimo 2 (dois) inspetores técnicos de
segurança veicular devidamente registrado no CREA e com habilitação e atribuição
pertinentes ao Art. 2º.

Art. 28. A ITL e a ETP devem dispor de um corpo técnico e profissional permanente
para a execução da prestação dos serviços de inspeção.

Parágrafo único. Para fins desta Portaria, considera-se o corpo técnico da ITL e da ETP
os seus engenheiros e inspetores técnicos.
Art. 29 Todo o corpo técnico da ITL e da ETP deve possuir Carteira Nacional de
Habilitação compatível com o escopo de atuação da empresa.

§ 1º As ITLs e ETPs que possuem escopo para inspeção de veículos leves deve possuir
corpo técnico habilitado na categoria B.

§ 2º As ITLs e ETPs que possuem escopo para inspeção de motocicletas e


assemelhados devem possuir ao menos um profissional habilitado na categoria A, que
será responsável pela inspeção desse tipo de veículo.

§ 3º A partir de 1º de janeiro de 2020, as ITLs e ETPs que possuem escopo para


inspeção de veículos pesados devem possuir ao menos um profissional habilitado na
categoria C, D e/ou E, conforme escopo de atuação, que será responsável pela inspeção
desses veículos.

§ 4º Até que as empresas atendam ao exposto no § 3º, as ITLs e ETPs devem possuir,
de maneira provisória, profissional habilitado, no mínimo, na categoria B, sendo este
responsável pela inspeção de veículos pesados.

Art. 30. O engenheiro deve permanecer na ITL ou ETP no horário de funcionamento


da empresa, salvo horário de refeição previsto em lei e em casos de emergência
devidamente justificados.

§ 1º Até que o sistema SISCSV apresente solução informatizada que controle a


presença do engenheiro na empresa, a ITL e a ETP devem realizar esse controle por
meio de registro de frequência ou outro dispositivo que o valha.

§ 2º A ITL e a ETP devem fornecer o controle de frequência de seus engenheiros


sempre que solicitado pelo DENATRAN ou pelo INMETRO.

Art. 31. Os engenheiros da ITL e da ETP devem estar devidamente registrados como
responsáveis técnicos da empresa perante o CREA e devidamente cadastrados no
SISCSV para atuar na atividade de inspeção veicular.

Art. 32 A ITL e a ETP devem apresentar para fins de licenciamento e para o cadastro
dos engenheiros e inspetores técnicos no SISCSV a seguinte documentação:

I – Comprovante de Registro Profissional e certidão negativa de débitos dos


engenheiros e dos inspetores técnicos no Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (CREA);

II – Certidão de registro dos engenheiros como responsáveis técnicos da empresa;

III – Carteira Nacional de Habilitação dos profissionais do corpo técnico;

IV – Curriculum Vitae dos profissionais do corpo técnico;

V – contrato ou registro de trabalho, constando o seu devido cargo dos profissionais do


corpo técnico;
VI – declaração de isenção de conflitos.

§ 1º Cada engenheiro poderá estar vinculado a até 5 (cinco) empresas no SISCSV.


Porém, somente poderá atuar em empresas distintas passadas 6 (seis) horas de seu
último acesso na empresa anterior.

§ 2º Havendo a necessidade de alteração das empresas em que o engenheiro e o inspetor


técnico estiverem registrados, deverá ser protocolado novo pedido junto ao
DENATRAN e encaminhar a documentação prevista neste Artigo.

§ 3º Os sócios proprietários da empresa serão devidamente registrados no SISCSV,


devendo, para tanto, encaminhar cópia do comprovante de Cadastro de Pessoa Física
(CPF).

Capítulo IV

DA PADRONIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

Art. 33. A ITL e ETP devem adotar medidas de padronização dos serviços conforme
estabelecido neste Capítulo.

Art. 34. A ITL e a ETP devem manter o ambiente sempre limpo e organizado, com
pintura e reformas necessárias em dia.

Art. 35. O pessoal da ITL e ETP, tanto técnico como administrativo, deve utilizar
identificação, uniforme e EPI limpos e em boas condições gerais de uso, conservação
e higiene.

§ 1º O crachá de identificação deve conter foto, nome e cargo do funcionário.

§ 2º Para o pessoal da equipe técnica, o crachá de identificação deverá ser do tipo com
presilha, sendo vedado o uso de cordão, fitas ou qualquer outro tipo de adorno que
possa enroscar nas partes móveis dos equipamentos utilizados na prestação do serviço
de inspeção veicular trazendo risco à segurança do funcionário.

§ 3º O funcionário da ITL deve trajar uniforme completo, incluindo camisa, calça ou


bermuda, contendo a logo de identificação da empresa, além de fazer uso de calçado
apropriado à atividade.

§ 4º Os funcionários deverão fazer uso correto e constante dos Equipamentos de


Proteção Individual definidos pelo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA).

Art. 36. Os ambientes da ITL e da ETP devem ser identificados de forma visível e
inteligível a uma distância mínima de 3 m do leitor, especialmente:

I – todas as áreas de acesso restrito, controlado ou proibidos a clientes, especialmente


aquelas que ofereçam riscos à segurança do transeunte, como a linha de inspeção ou a
área de manobra, por exemplo, adotando, se necessário, obstáculos físicos para impedir
o acesso;
II – banheiros;

III – recepção e/ou sala de espera;

IV – vagas de estacionamento;

V – área de manobra e área de inspeção;

VI – todos os locais de inspeção, apontando o tipo de ensaio ou inspeção a ser ali


realizado.

Parágrafo único. Os demais ambientes da empresa, não listados acima, também devem
conter identificação conforme estabelece o caput.

Art. 37. A fachada do edifício da ITL e da ETP deve possuir placa de identificação
identificando-a como local de inspeção veicular, contendo o logo da empresa, bem
como informação de que é licenciada pelo DENATRAN, além de endereço e canal
de contato, conforme leiaute definido no Anexo III desta Portaria. A referência a
acreditação deve seguir as regras estabelecidas pelo INMETRO. (Retificação publicada
em 06/02/17)

§ 1º A placa de identificação deve ter tamanho suficiente para fácil identificação dos
clientes, bem como respeitar a legislação local e a hierarquia visual.

§2º A referência à acreditação deve seguir as regras estabelecidas pelo INMETRO.

Art. 38. A ITL e a ETP devem dispor na recepção da empresa em local visível a seus
clientes:

I – Portaria de Licenciamento do DENATRAN;

II – Certificado de Acreditação do INMETRO;

III – alvará de funcionamento;

IV – identificação do engenheiro responsável técnico pelas atividades do dia;

V – canais de ouvidoria da ITL ou da ETP;

VI – tabela de preços dos serviços ofertados;

VII – lista de documentos exigidos para a execução dos serviços ofertados;

Art. 39. A ITL e a ETP devem dispor de website com informações de local, contatos e
canais de atendimento disponíveis aos clientes, bem como informações sobre os
serviços oferecidos, tabela de preços, documentos necessários à execução da inspeção,
média de tempo de duração dos serviços, além de outras informações que julgar
pertinente.
Art. 40. A ITL e a ETP devem implementar, no mínimo, dois canais de ouvidoria para
que os clientes possam dar suas sugestões, elogios e reclamações.

§ 1º Os canais de ouvidoria podem ser por:

I – telefone;

II – e-mail;

III – chat on-line;

IV – formulário na empresa;

V – outros a serem definidos pela ITL ou ETP e aprovados pelo DENATRAN.

§ 2º A ITL e a ETP terão o prazo máximo de 15 (quinze) dias para responder às


dúvidas ou tratar as reclamações a ela encaminhada por seus clientes.

§ 3º A ITL e a ETP devem manter registros dos atendimentos realizados e


disponibilizá-los ao DENATRAN e ao INMETRO sempre que solicitado.

Art. 41. As instalações prediais e operacionais devem cumprir os requisitos


mínimos definidos nesta Portaria, ser iluminadas, secas, limpas e em boas condições
gerais, quer sejam físicas ou ambientais, especialmente quanto a temperatura,
odor, ventilação, conservação e higiene.

§ 1º A recepção e/ou sala de espera para clientes da ITL e da ETP devem:

I – possuir piso e paredes revestidos por cerâmica, textura, pintura ou qualquer outro
tipo de acabamento que cumpra as exigências do caput deste Artigo.

II – possuir assentos em número suficiente ao atendimento de seus clientes;

III – possuir filtro de água e ar condicionado;

IV – dispor de ao menos 01 (um) recurso de entretenimento (tv, jornal, internet, etc) a


seus clientes;

§ 2º As áreas administrativas e de apoio da ITL e da ETP devem ter piso e paredes


revestidos por cerâmica, textura, pintura ou qualquer acabamento que cumpra as
exigências do caput.

§ 3º A ITL e a ETP devem dispor de banheiros para clientes e funcionários, observando


as exigências estabelecidas pela legislação local e pelas normas regulamentadoras do
Ministério do Trabalho;

Capítulo V

DA RENOVAÇÃO DA LICENÇA
Art. 42. A ITL que desejar a renovação de sua licença de funcionamento deverá
protocolar novo pedido, apresentando toda a documentação estabelecida nesta Portaria e
na Resolução CONTRAN nº 632, de 2016, com uma antecedência mínima de 90
(noventa) dias antes do fim de sua licença vigente.

Parágrafo único. Aplicam-se à renovação da licença os mesmos prazos de análise


definidos no Art. 4º desta Portaria.

Art. 43. Ao final do seu período de licenciamento precário de que trata o § 2º do Art. 8º
da Resolução CONTRAN nº 632, de 2016, a ETP que desejar a renovação de sua
licença de funcionamento deverá protocolar solicitação de licença como ITL
apresentando toda a documentação estabelecida nesta Portaria e na Resolução
CONTRAN nº 632, de 2016, com uma antecedência mínima de 90 (noventa) dias antes
do fim de sua licença vigente.

Capítulo VI

DO ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES

Art. 44. A ITL ou ETP deve comunicar ao DENATRAN a intenção de encerrar de


maneira voluntária suas atividades, conforme estabelece o Art. 12 da Resolução
CONTRAN nº 632, de 2016.

§ 1º O comunicado de que trata o caput deste Artigo deverá ser devidamente


formalizado ao DENATRAN no prazo máximo de 90 (noventa) dias antes do
fechamento da empresa.

§ 2º A ITL ou a ETP deverá apontar em seu comunicado o nome do sócio sob o qual
permanecerá a guarda de todos os registros de inspeção pelo período mínimo de 1 (um)
ano.

Art. 45. A empresa que tiver sua licença cassada, deverá apontar no prazo máximo de
15 (quinze) dias a partir da publicação no Diário Oficial da União da aplicação da
sanção administrativa, o nome do sócio proprietário sob o qual permanecerá a guarda de
todos os registros de inspeção pelo período mínimo de 1 (um) ano.

Art. 46. Deixar de manter a guarda dos registros de inspeção pelo sócio proprietário
apontado como fiel depositário da documentação acarretará na aplicação das medidas
cíveis e criminais cabíveis, por extravio de documento público.

Capítulo VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 47. O DENATRAN, anualmente e a qualquer tempo, fiscalizará, in loco ou


remotamente, a ITL e a ETP para a manutenção da licença.
Parágrafo único: No exercício da fiscalização, o órgão máximo executivo de trânsito da
União terá livre acesso aos dados relativos à administração, equipamentos, sistemas,
softwares, documentos, recursos técnicos e registro de empregados da ITL e da ETP,
assim como aos seus arquivos de inspeção e de certificados.

Art. 48. No caso de alteração de endereço das suas instalações, a ITL ou a ETP somente
poderá operar após a obtenção de novo licenciamento.

§ 1º A ITL e a ETP deverão comunicar a alteração de endereço e protocolar novo


pedido de licenciamento, apresentando toda a documentação estabelecida nesta Portaria
e na Resolução CONTRAN nº 632, de 2016.

§ 2º Os prazos para deferimento do novo pedido são os mesmos estabelecidos no Art. 4º


desta Portaria.

§ 3º Assim que comunicado ou protocolado a solicitação de alteração de endereço, a


licença de funcionamento vigente será revogada.

Art. 49. No caso de alteração do quadro societário, a ITL e a ETP deverão encaminhar
ao órgão máximo executivo de trânsito a documentação referente a habilitação jurídica e
social prevista nos Arts. 7º e 8º desta Portaria.

Art. 50. No caso de concessão de licença de funcionamento para uma ITL em local
atendido por uma ETP, o credenciamento da ETP será imediatamente revogado.

Art. 51. A concessão da licença à instituição ou entidade técnica será feita mediante
Portaria do DENATRAN publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Art. 52. A ITL somente terá autorização para desempenhar suas atividades após a
publicação da sua Portaria de licenciamento no Diário Oficial da União e mediante o
atendimento dos procedimentos para o acesso aos dados dos sistemas e subsistemas
informatizados do DENATRAN conforme dispõe a Portaria DENATRAN nº 15, de 18
de janeiro de 2016, ou as suas sucessoras.

Art. 53. As empresas deverão a partir de 1º de julho de 2017 atender o disposto nos
Artigos 35, 36, 39 e 40, sendo facultada a sua antecipação.

Art. 54. As empresas deverão a partir de 1º de janeiro de 2020 possuir instalações


físicas em acordo com o disposto no inciso I do Art. 13, nas alíneas d dos incisos IV, V
e VI do Art. 13, na alínea a do inciso VII do Art. 13, nos parágrafos 7º, 8º e 9º do Art.
13, no Art. 37, no inciso I do § 1º e no §§ 2º e 3º do Art. 41, sendo facultada a sua
antecipação.

Art. 55. Fica revogada a Portaria DENATRAN nº 27, de 7 de maio de 2007.

Art. 56. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ELMER COELHO VICENZI

Diretor
ANEXO I

TERMOS E DEFINIÇÕES

1. Para efeito desta Portaria, define-se:

1.1. INSPEÇÃO VEICULAR - processo de avaliação da estrutura, sistemas,


componentes e identificação de um veículo em ESTAÇÃO DE INSPEÇÃO, realizado
de forma visual e mecanizada, por inspetores qualificados e habilitados e com
equipamentos apropriados e calibrados, com a finalidade de constatar o atendimento aos
requisitos de identificação e de segurança estabelecidos na legislação de trânsito e
ambiental, para que seja permitida, ou não, sua circulação em vias públicas.

1.2. LINHA DE INSPEÇÃO - conjunto de equipamentos, acessórios e locais de


inspeção visual, dispostos em linha, para realização de INSPEÇÃO VEICULAR de
forma sequencial.

1.3. ÁREA DE INSPEÇÃO - espaço contendo a LINHA DE INSPEÇÃO, com largura


e altura mínimas definidas, piso plano e horizontal, coberto, abrigado das intempéries,
porém ventilado, para a realização de INSPEÇÃO VEICULAR também com o motor
em funcionamento, devidamente sinalizado, livre de obstáculos, exceto aqueles
equipamentos e acessórios empregados no processo, de modo que permita ao inspetor
circundar e acessar, sem restrições, todos os lados do veículo.

1.4. ÁREA DE POSICIONAMENTO - espaço, com largura e comprimento mínimo


definidos, piso plano e horizontal, devidamente sinalizado e livre de obstáculos, para a
manobra de posicionamento do veículo, anterior e posterior ao centro do frenômetro,
alinhado ao eixo da LINHA DE INSPEÇÃO.

1.5. ESTAÇÃO DE INSPEÇÃO - imóvel físico regular, considerando terreno e


edificações devidamente detalhados no projeto
arquitetônico, comportado em loteamento de endereço da pessoa jurídica ora licenciada
como ITL ou ETP pelo DENATRAN, contendo, por sua vez, uma ou mais LINHAS DE
INSPEÇÃO, ÁREAS DE INSPEÇÃO e ÁREAS DE
POSICIONAMENTO, desconsiderando áreas públicas ou de terceiros.

1.6. VEÍCULOS LEVES – consideram-se para fins deste normativo os triciclos,


quadriciclos, automóveis, camionetas, utilitários, caminhonetes, reboques com PBT até
750 kg e motor-casa com peso bruto total até 3.500 kg.

1.7. VEÍCULOS PESADOS – consideram-se para fins deste normativo os ônibus,


microônibus, reboques com PBT acima de 750 kg, semi-reboque, caminhão, caminhão-
trator, trator de rodas, chassi-plataforma e motor-casa com peso bruto total superior a
3.500 kg.
1.8. VEÍCULOS DE DUAS RODAS – consideram-se para fins deste normativo as
motocicletas, motonetas e ciclomotores.

1.9. LISTA DE INSPEÇÃO – documento em que se registra os resultados da inspeção


de segurança do veículo, indicando sua aprovação ou reprovação.

ANEXO II

MODELO DE REQUERIMENTO – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE


LICENÇA PARA ITL OU ETP

Ilmo. Sr. Diretor do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN)

[razão social da empresa], [CNPJ], [endereço], CEP _______, Telefone: ________, E-


mail: __________ por intermédio de seu representante legal, vem solicitar a Vossa
Senhoria, nos termos da Resolução CONTRAN nº 632, de 2016, que seja analisada a
proposta de instalação de ( ) Instituição Técnica Licenciada (ITL) ( ) Entidade Técnica
Pública ou Paraestatal (ETP), no Município de _____________, Estado ______ para a
seguinte área de atuação:

DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ATUAÇÃO


Nº OPÇÃO
(assinalar áreas de atuação)
Sim ( )
Inspeção de segurança em motocicletas e assemelhados e em veículos
1 rodoviários com peso bruto total (PBT) até 3.500kg - modificação, Não ( )
fabricação, artesanal e recuperados de sinistro.

Inspeção de segurança em veículos rodoviários com peso bruto total (PBT) acima de
2
3.500kg - modificação, fabricação, artesanal e recuperados de sinistro.
Sim ( )
2.1 Veículos automotores
Não ( )
Sim ( )
2.2 Veículos rebocáveis
Não ( )
Inspeção Técnica Veicular (ITV) nos veículos de transporte rodoviário Sim ( )
3 internacional de cargas e passageiros, conforme Resolução CONTRAN nº
359, de 29 de setembro de 2010. Não ( )
Sim ( )
Inspeção de segurança nos veículos de transporte coletivo de passageiros
4
regulamentados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
Não ( )
Nome(s) do(s) responsável(is) técnico(s) e respectivo(s) registro(s) no CREA:

P. Deferimento.

[Local], _____de _________ de______

_____________________________________________________________

Nome, cargo e assinatura do representante legal

ANEXO III

PADRÃO DA FACHADA

1. A fachada do empreendimento deve obedecer o seguinte padrão:

2. Dimensões e orientações:

2.1. Área total: proporção de 1x X 3x


2.2. Área da identificação da empresa:

2.2.1. Cor de fundo: branco

2.2.2. Fonte: Verdana Bold, em caixa alta para o texto “INSPEÇÃO VEICULAR” e
Verdana Regular, em caixa alta e baixa, ambos alinhados a direita, para o texto
“Instituição Técnica Licenciada pelo DENATRAN e acreditada pelo INMETRO”. O
tamanho das fontes deverá manter a proporcionalidade apresentada na figura acima.

2.2.3. Cor da fonte: preta.

2.3. Área de informação da empresa:

2.3.1. Cor de fundo: azul Pantone 286 C (CMYK C100 M85 Y10 K0 ou RGB R0 G50
B160)

2.3.2. Fonte: Verdana Regular. A critério da empresa, o texto poderá estar disposto em
uma ou duas linhas, a depender do número de caracteres para a informação.

2.3.3. Cor da fonte: branca

2.4. Espaço entrelinhas: 1,2 vez o tamanho do corpo da letra.

2.5. Espaço entre letras: o espaçamento entre letras é 0.

2.6. As margens à esquerda e à direita deve ter largura de 1/10 x.

2.7. Espaço do logotipo: o logo deve ser posicionado em uma área inscrita em um
quadrado de dimensões 3/5 x.
RESOLUÇÃO Nº 632, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2016.

Estabelece procedimentos para a prestação


de serviços por Instituição Técnica
Licenciada (ITL) e Entidade Técnica Pública
ou Paraestatal (ETP), para emissão do
Certificado de Segurança Veicular (CSV), de
que trata o art.106 do Código de Trânsito
Brasileiro (CTB).

O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), no uso da atribuição que lhe


confere o art. 12, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de
Trânsito Brasileiro (CTB), e conforme Decreto nº. 4.711, de 29 de maio de 2003, que
dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT);

Considerando a conclusão dos trabalhos realizados pelo Grupo de Trabalho


criado em 29 de julho de 2015 no âmbito da Câmara Temática de Assuntos Veiculares
(CTAV), para o aprimoramento das atividades na execução dos serviços de inspeção de
segurança veicular;

Considerando a necessidade de atualizar os procedimentos para a realização de


inspeção veicular por Instituição Técnica Licenciada (ITL) ou por Entidade Pública ou
Paraestatal (ETP) dos veículos modificados, recuperados de sinistro, fabricados
artesanalmente e demais casos previstos na legislação de trânsito

Considerando o que consta do processo nº 80001.014912/2006-91;

RESOLVE:

CAPÍTULO I

Art. 1º Estabelecer os procedimentos para a prestação de serviços por Instituição


Técnica Licenciada (ITL) e Entidade Técnica Pública ou Paraestatal (ETP), para
emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV).

§1º Entende-se por ITL a pessoa jurídica de direito público ou privado


reconhecida pelos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito
para realizar o serviço de inspeção veicular.

§2º Entende-se por ETP a pessoa jurídica de direito público ou privado sem fins
lucrativos reconhecida pelos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de
Trânsito para realizar o serviço de inspeção veicular de modo excepcional e precário.

§3º Para fins desta Resolução considera-se inspeção veicular o processo de


avaliação da estrutura, sistemas, componentes e identificação de um veículo em estação
de inspeção, realizado de forma visual e mecanizada, por inspetores qualificados e
habilitados e com equipamentos apropriados e calibrados, com a finalidade de constatar
o atendimento aos requisitos de identificação e de segurança estabelecidos na legislação
de trânsito e ambiental, para que seja permitida, ou não, sua circulação em vias públicas.

Art.2º Compete as ITL e as ETP a prestação do serviço de inspeção de segurança


de veículos:

I - modificados, fabricados artesanalmente ou aqueles em que tenha havido


substituição de equipamento de segurança especificado pelo fabricante, montador ou
encarroçador, de que trata o Art. 106 do Código de Trânsito Brasileiro;

II - recuperados de sinistro de média monta;

III - de transporte de carga e de passageiros em circulação no Mercosul;

IV - regulamentados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);

V – protótipos, para fins de emissão do Certificado de Capacitação Técnica


(CCT) do INMETRO;

VI - importados de maneira independente objetos de processos de obtenção do


Certificado de Adequação a Legislação de Trânsito (CAT) junto ao DENATRAN.

Art. 3º Fica permitida às ITL emitir laudos para inspeções voluntárias ou


compulsórias que atestem a condição do veículo para órgãos e entidades públicas ou
privadas, tais como a análise de emissão de poluentes e ruídos, da regularização de
transporte coletivo de passageiros e de transporte escolar, da comprovação da qualidade
da frota de empresas particulares para fins da manutenção da certificação do sistema de
gestão da qualidade, entre outros, desde que não haja conflitos de interesses.

§1º Fica proibida a emissão de laudos de recuperabilidade de veículos, de


vistoria veicular ou atividades conflitantes pelas ITLs e ETPs.

§2º As ETPs não podem prestar os serviços de inspeção de que trata o caput
deste Artigo.

Art. 4º Compete à ITL certificar empresas para fins de emissão do Certificado de


Capacitação Técnica (CCT).

Art. 5º As ITL e ETP deverão emitir os Certificados de Segurança Veicular


(CSV) no âmbito do Sistema de Certificação de Segurança Veicular e Vistorias
(SISCSV) mantido pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.

Art. 6º A necessidade de instalação da ETP deverá ser definida pelos órgãos


executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal.

§1º A ETP deve ter no objeto de seu ato constitutivo a execução das atividades
de perícia científica, treinamento, pesquisa e desenvolvimento no setor automotivo.

§2º A autorização para funcionamento da ETP será concedida em caráter


excepcional e precário, somente em local não atendido por Instituição Técnica
Licenciada - ITL.
§3° Para a definição da necessidade de instalação da ETP, os órgãos executivos
de trânsito dos Estados e do Distrito Federal levarão em consideração a distância entre o
local de instalação da ETP e a ITL mais próxima, em funcionamento, que não deverá
ser inferior a um raio de 100 km.

§4º Identificada a necessidade de instalação da ETP, os órgãos executivos de


trânsito dos Estados e do Distrito Federal encaminharão o pedido do interessado ao
órgão máximo executivo de trânsito da União, que procederá a análise da
documentação.

CAPÍTULO II

DA LICENÇA DE FUNCIONAMENTO

Art. 7° A prestação deste serviço será formalizada mediante licença, nos termos
desta Resolução.

§1º A ITL ou ETP interessada em prestar o serviço de inspeção e emissão do


Certificado de Segurança Veicular (CSV) deverá requerer a licença de instalação ao
órgão máximo executivo de trânsito da União, sendo a licença formalizada nos termos
desta Resolução.

§2° O órgão máximo executivo de trânsito da União, somente licenciará a


prestação do serviço após o atendimento do disposto nesta Resolução e das Portarias do
DENATRAN aplicáveis.

Art. 8º A licença para funcionamento da ITL e ETP, prestadora do serviço de


inspeção para emissão do CSV fica sujeita à fiscalização pelo órgão máximo executivo
de trânsito da União.

§1° A licença da ITL terá validade de quatro (04) anos, devendo a pessoa
jurídica requerer a renovação para continuidade da prestação do serviço de que trata esta
Resolução na forma a ser estabelecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da
União.

§2º A ETP possuirá licença precária para funcionamento durante o prazo de um


(01) ano, podendo ser renovado por uma única vez por igual período, condicionada à
manutenção das condições previstas, findo o qual deverá solicitar licenciamento como
ITL, na forma estabelecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.

§3º Não havendo mais as razões que motivaram a concessão excepcional e


precária do licenciamento da ETP, o órgão máximo executivo de trânsito da União
revogará a sua licença.

Art. 9º No caso de alteração de endereço das suas instalações ou de alteração da


sua razão social, a ITL e a ETP somente poderão operar após a obtenção de novo
licenciamento, nos termos desta Resolução.
§1º Uma nova Portaria de licenciamento deverá ser publicada no caso de
alteração do endereço de funcionamento da ITL ou ETP, revogando-se imediatamente a
Portaria de licenciamento vigente.

§2º Havendo a alteração da razão social da ITL ou ETP, será indisponibilizado o


seu acesso ao sistema SISCSV até a publicação da Portaria constando a nova
informação.

Art. 10. Havendo troca do seu quadro societário ou do seu quadro técnico, a ITL
deverá comunicar o órgão máximo executivo de trânsito da União.

Parágrafo único. O órgão máximo executivo de trânsito da União comunicará


formalmente a ITL ou ETP a alteração do seu quadro societário ou do seu quadro
técnico.

Art.11. A ITL ou ETP somente poderá realizar a atividade de que trata esta
Resolução após a publicação de sua licença de funcionamento no Diário Oficial da
União e após firmar contrato de acesso aos sistemas conforme procedimento
estabelecido pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.

Art. 12. Havendo a necessidade de encerramento das atividades da empresa, por


solicitação voluntária ou por força de sanção de cassação, a ITL ou ETP deverá passar
por um processo de auditoria de encerramento de modo a se verificar os processos de
inspeção em andamento e o registro pregressos de inspeções.

Parágrafo único. O encerramento voluntário da empresa deverá ser comunicado


previamente ao órgão máximo executivo de trânsito da União e ao INMETRO.

CAPÍTULO III

DO SERVIÇO ADEQUADO

Art. 13. A licença de que trata o artigo 4º pressupõe a prestação de serviço


adequado aos usuários e à sociedade em geral.

§1º Para efeito desta Resolução, entende-se por serviço adequado é o que
satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade,
cortesia na sua prestação e modicidade do valor cobrado pelo serviço prestado.

§2º Para efeito desta Resolução, a atualidade compreende a modernidade das


técnicas, do equipamento e das instalações e sua conservação, bem como a melhoria e
expansão do serviço, atendidas as normas e regulamentos complementares.

§3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em


situação de emergência, após aviso à administração pública e a comunidade interessada,
quando motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações.

CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS

Art. 14. Sem prejuízo do disposto na Lei nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990,
são direitos e obrigações dos usuários:

I - receber serviço adequado;

II - receber do órgão máximo executivo de trânsito da União, da ITL e da ETP,


informações para a defesa de interesses individuais ou coletivos;

III - obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha, observado o disposto


nesta Resolução;

IV - levar ao conhecimento do poder público, da ITL e da ETP as irregularidades


de que tenham conhecimento, referentes ao serviço prestado;

V - comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela ITL e


pela ETP, na prestação do serviço.

CAPÍTULO V

DOS ENCARGOS DO ÓRGÃO MÁXIMO EXECUTIVO DE TRÂNSITO DA


UNIÃO

Art. 15. Incumbe ao órgão máximo executivo de trânsito da União:

I - expedir licença ao prestador do serviço de inspeção para emissão do CSV;

II - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço licenciado;

III - fiscalizar a prestação do serviço licenciado, independentemente de


notificação judicial ou extrajudicial;

IV - aplicar as sanções previstas no Anexo desta Resolução;

V - incentivar a competitividade;

VI - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas,


reclamações e denúncias remetendo-as às autoridades competentes quando for o caso;

VII - estimular o aumento da qualidade e produtividade;

VIII - estimular a conservação e a preservação do meio ambiente;

IX - cassar a licença, nos casos previstos nesta Resolução.


CAPÍTULO VI

DOS ENCARGOS DA ITL E ETP

Art. 16. Incumbe à ITL e à ETP:

I - somente iniciar a prestação do serviço após obtenção da licença para


funcionamento, expedida na forma desta Resolução;

II - prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Resolução e nas normas e


regulamentos técnicos aplicáveis;

III - atualizar diariamente o inventário e o registro dos bens vinculados à licença;

IV – cumprir os regulamentos, as normas técnicas e toda a legislação vigente


pertinentes ao serviço licenciado;

V - permitir aos encarregados da fiscalização livre acesso, em qualquer época,


aos equipamentos e às instalações integrantes do serviço, a seus registros de inspeção,
certificados e de seus empregados;

VI - comunicar previamente ao órgão máximo executivo de trânsito da União,


qualquer alteração, modificação ou introdução técnica, capaz de interferir na prestação
de serviço licenciado ou naquele de natureza contratual;

VII - emitir o Certificado de Segurança Veicular (CSV) e o CSV de não-


conformidade no SISCSV.

CAPÍTULO VII

DOS ENCARGOS DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS DE TRÂNSITO DOS ESTADOS E


DO DISTRITO FEDERAL

Art. 17. Incumbe aos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal:

I - emitir no SISCSV a autorização prévia para fins de alteração das


características do veículo de que trata o Art. 98 do Código de Trânsito Brasileiro em
consonância com as modificações e transformações permitidas pelo CONTRAN e pelo
DENATRAN;

II - emitir no SISCSV a autorização prévia para a inspeção de veículos


sinistrados classificados como média monta pela autoridade de trânsito em consonância
com a Resolução do CONTRAN;
III – aceitar o CSV eletrônico expedido por ITL ou ETP em qualquer Unidade
da Federação;

IV - incluir no campo de observações do Registro Nacional de Veículos


Automotores (RENAVAM) o número do certificado de segurança veicular (CSV) do
veículo inspecionado;

V - levar ao conhecimento do órgão máximo executivo de trânsito da União as


irregularidades de que tenham conhecimento, referentes ao serviço prestado;

VI - comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela ITL e


pela ETP, na prestação do serviço.

CAPÍTULO VIII

DAS EXIGÊNCIAS OPERACIONAIS

Art. 18. O órgão máximo executivo de trânsito da União editará regulamentação


para a concessão e manutenção da licença de funcionamento das ITL e ETP.

Parágrafo único. A regulamentação de que trata o caput deste Artigo deverá


exigir comprovação acerca da habilitação jurídica, da regularidade fiscal e da
qualificação técnica das empresas, além das especificações técnicas operacionais
referentes à estrutura física das instalações, aos equipamentos e aos recursos humanos
empregados na atividade de inspeção veicular.

Art. 19. Para obter e manter a licença de funcionamento a pessoa jurídica deverá
executar exclusivamente atividades pertinentes à inspeção veicular.

§1º A ITL ou ETP, seu proprietário, seus sócios e o pessoal


técnico/administrativo que atuam no mesmo, não devem projetar, fabricar, modificar,
alterar, transformar, fornecer, instalar, comercializar, ou reparar veículos, componentes
automotivos ou equipamentos de inspeção, nem serem representantes autorizados,
associados ou conveniados de qualquer tipo de empresa que execute quaisquer destas
atividades.

§2º Atividades como comércio de autopeças e de veículos, serviços de


manutenção, recuperação, transformação e instalação de sistema de GNV, reparação de
registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, requalificação de cilindros,
serviços de despachantes, serviços de transporte e locação de veículos, serviço de
vistoria de identificação veicular, emissão de laudos de recuperabilidade e de
requalificação de monta de veículos sinistrados, remarcação de motor e chassi, são
atividades conflitantes com a da ITL e da ETP.

§3º A prestação de serviço de apoio técnico ao processo de obtenção do


Certificado de Adequação a Legislação de Trânsito (CAT), a execução de ensaios e
testes laboratoriais, a dedicação à pesquisa, ensino e formação de mão-de-obra no setor,
não configuram quebra à imparcialidade e independência do processo de inspeção.
Art. 20. Os equipamentos e instalações deverão atender aos requisitos previstos
em normas técnicas estabelecidas pelo órgão máximo executivo de trânsito da União e
pelo INMETRO e às disposições regulamentares para execução de serviços
licenciados.

Art. 21. O exame de emissão de gases, opacidade e ruídos, deverá obedecer às


exigências constantes das Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA).

Art. 22. Os procedimentos para execução dos serviços de inspeção de segurança


veicular deverão atender aos regulamentos técnicos aprovados pelo INMETRO e
observar a legislação de trânsito em vigor.

Parágrafo único. As ITL e ETP deverão observar os procedimentos específicos


de inspeção definidos pelo órgão máximo executivo de trânsito da União na ausência de
procedimentos aprovados pelos regulamentos técnicos do INMETRO.

Art. 23. A ITL e a ETP deverão possuir sistema automatizado que permita a
rastreabilidade dos registros e dados armazenados de todas as inspeções efetuadas.

Art. 24. Os equipamentos utilizados pela ITL e ETP devem ter comunicação
criptografada e não devem apresentar os valores coletados, sendo necessário a sua
homologação, conforme os procedimentos a serem estabelecidos pelo órgão máximo
executivo de trânsito da União.

Art. 25. Incumbe à ITL e à ETP a execução do serviço, cabendo-lhe responder


pelos prejuízos materiais causados ao veículo por imperícia na realização da inspeção.

Art. 26. O CSV, expedido pela ITL ou pela ETP por meio do SISCSV, terá
validade em todo o território nacional.

Parágrafo único. O CSV deverá ser aceito por qualquer órgão ou entidade do
Sistema Nacional de Trânsito, independente da Unidade da Federação em que ele foi
emitido e sem a necessidade de qualquer outra chancela a não ser a do próprio SISCSV.

CAPÍTULO IX

DA FISCALIZAÇÃO E DAS SANÇÕES

Art. 27. No exercício da fiscalização, in loco ou remotamente, o órgão máximo


executivo de trânsito da União terá livre acesso aos dados relativos à administração,
equipamentos, sistemas, softwares, documentos, recursos técnicos e registro de
empregados da ITL e da ETP, assim como aos seus arquivos de inspeção e de
certificados.

§1º O órgão máximo executivo de trânsito, no ato da fiscalização, poderá


recolher documentos originais e equipamentos que achar necessários para o fiel
cumprimento da fiscalização.

§2º O órgão máximo executivo de trânsito poderá realizar a fiscalização in loco


ou de forma remota, sem aviso prévio da realização da atividade.
Art. 28. A ITL e a ETP sujeitar-se-ão às sanções administrativas, que podem ser
aplicadas em conjunto ou separadamente pelo órgão máximo executivo de trânsito da
União:

I - advertência;

II - suspensão de 30, 60 e 90 dias;

III - cassação da licença.

§1º As infrações serão apuradas mediante processo administrativo, ficando os


infratores sujeitos às sanções especificadas no Anexo desta Resolução, que poderá ser
atualizado a qualquer tempo pelo órgão máximo executivo de trânsito da União
mediante Portaria publicada no Diário Oficial da União.

§2º O órgão máximo executivo de trânsito da União poderá suspender


preventivamente, em caráter excepcional, a ITL ou a ETP que for enquadrada na sanção
de cassação de licença no intercurso do processo administrativo de apuração, desde que
seja apresentada a motivação administrativa pertinente e oportunamente cientificada a
pessoa jurídica diretamente interessada, para que possa exercer as garantias inerentes
ao devido processo legal.

§3º A ITL ou ETP que não mantiver atualizada a documentação relativa à


habilitação jurídica, à regularidade fiscal e ou à qualificação técnica definida no
Parágrafo único do Art. 18 desta Resolução terá sua licença suspensa temporariamente
até a sua regularização.

§4º No período de 24 (vinte e quatro) meses, no período de vigência da Portaria


de licenciamento:

I - à 4ª (quarta) ocorrência de qualquer item, identificada em fiscalizações


distintas, a sanção a ser aplicada é cassação da licença;

II - à 4ª (quarta) ocorrência seguida, não reincidente, apenada com advertência,


identificada em fiscalizações distintas, terá a pena comutada para suspensão por 30
(trinta) dias.

§5º Decorridos 2 (dois) anos sem cometimento de nova infração da mesma


natureza, contados do cumprimento da última sanção disciplinar, não mais poderá
aquela ser considerada em prejuízo do infrator para efeito de reincidência.

Art. 29. A ITL ou a ETP que tiver a licença cassada poderá requerer sua
reabilitação para a prestação do serviço de inspeção veicular, depois de decorridos dois
anos da cassação.

§1º Fica vedada a participação societária de integrante do quadro de ITL ou


responsável técnico de ETP, que tiver licença cassada, como sócio de pessoa jurídica na
prestação do serviço de que trata esta Resolução.

§2º Fica vedada a atuação em quadro técnico de outra ITL ou ETP os


engenheiros e inspetores técnicos de empresa que tiver licença cassada na prestação de
serviço de que trata esta Resolução.
§3º Os integrantes do quadro societário, engenheiros e inspetores técnicos terão
um prazo máximo de 30 (trinta) dias a partir da publicação da cassação da licença para
se desligarem dos quadros de outras ITLs que porventura estejam registrados.

§4º O desligamento da ITL de que trata o § 3º deverá ser comunicada ao órgão


máximo executivo de trânsito da União no prazo estabelecido.

§5º As ITLs que contarem em seus quadros com sócios, engenheiros e inspetores
técnicos de outras ITL cuja licença de funcionamento tenha sido cassada, terão sua
licença e o acesso ao SISCSV suspensos até a sua regularização perante o órgão
máximo executivo de trânsito da União.

CAPITULO X

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 30. A ITL e a ETP deverão manter em arquivo os registros dos resultados de todas
as inspeções realizadas e a seguinte documentação:

I - cópia dos documentos do veículo;

II - fotografia do veículo posicionado na linha de inspeção automatizada, com


tarja informando a placa, data, hora e o nome da ITL ou ETP;

III - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para cada inspeção realizada,


podendo ser utilizada a ART múltipla;

IV - cópia do CAT referente à inspeção realizada, quando aplicável;

V - filmagens de todas as etapas da inspeção realizada.

Art. 31. A ITL e a ETP somente realizarão a inspeção e expedirão o Certificado


de Segurança Veicular (CSV) aos veículos previamente autorizados pelos órgãos ou
entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do
disposto no art. 98 do Código de Trânsito Brasileiro.

§1º Não necessitam de autorização prévia os veículos movidos a Gás Natural


Veicular (GNV) sujeitos à inspeção periódica, bem como os veículos de transporte de
carga e de passageiros em circulação no Mercosul, os veículos regulamentados pela
Agência nacional de Transporte Terrestres (ANTT), os veículos protótipos, para fins de
emissão do Certificado de Capacidade Técnica (CCT) do INMETRO, os veículos
importados de maneira independente objetos de processos de obtenção do Certificado
de Adequação a Legislação de Trânsito (CAT) junto ao DENATRAN e os veículos com
carroceria basculante quando da inspeção do dispositivo de segurança do acionamento
da tomada de força.

§2º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão


conceder autorização prévia para a inspeção de veículos sinistrados classificados em
média monta.

§3º A autorização prévia para a inspeção de veículos importados de maneira


independente será o próprio Certificado de Adequação a Legislação de Trânsito (CAT)
emitido pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.
Art. 32. Os equipamentos pertencentes à ITL e à ETP deverão ser registrados
junto ao órgão máximo executivo de trânsito da União, sendo que qualquer substituição
dependerá de prévia autorização.

Art. 33. Não é permitido a realização de inspeção fora da instalação licenciada.

Parágrafo único. Casos excepcionais, em que por razões técnicas a inspeção não
puder ser realizada na instalação licenciada terão seus procedimentos estabelecidos em
regulamento específico do órgão máximo executivo de trânsito da União.

Art. 34. O órgão máximo executivo de trânsito da União editará as instruções


necessárias para o pleno funcionamento do disposto nesta Resolução, objetivando a
segurança e agilidade das operações, em benefício dos usuários dos serviços.

Art. 35. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as Resoluções CONTRAN nº 232, de 30 de março de 2007, nº 237, de 11 de
maio de 2007 e nº 266, de 19 de dezembro de 2007 e demais disposições em contrário.

Elmer Coelho Vicenzi


Presidente

Pedro de Souza da Silva


Ministério da Justiça e Cidadania

Rone Evaldo Barbosa


Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

José Fernando Uchôa Costa Neto


Ministério da Educação

Paulo Cesar de Macedo


Ministério do Meio Ambiente

Luiz Otávio Maciel Miranda


Ministério da Saúde

Rafael Silva Menezes


Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Thomas Paris Caldellas


Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

Noboru Ofugi
Agência Nacional de Transportes Terrestres
ANEXO

DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS PARA ITL E ETP

Irregularidades
Passíveis de Sanções 1ª 2ª 3ª
Item Administrativas
Oc. Oc. Oc.
Apresentar informações
não verdadeiras às
autoridades de trânsito, ao
INMETRO e ao órgão
01 A S30 S90
máximo executivo de
trânsito da União.
Realizar inspeção fora da
02 C --- ---
instalação licenciada.
Deixar de exigir do cliente
03 a apresentação de S30 S60 S90
documento obrigatório.
Emitir Certificado de
Segurança Veicular fora
04 S30 S60 C
do escopo do
licenciamento.
Realizar inspeção em
desacordo com o
05 S30 S60 C
respectivo regulamento
técnico
Emitir Certificados
06 assinados por profissional S30 S60 C
não habilitado.
Deixar de apresentar ao
responsável, Certificados,
07 Selos e/ou equivalentes S30 S60 C
que lhe tenham sido
fornecidos.
Repassar Certificados,
08 Selos e ou equivalentes S30 S60 C
para terceiros.
Deixar de armazenar
09 S30 S60 C
registros de inspeção.
Registrar a inspeção de
10 forma ilegível ou sem A S30 S60
oferecer evidência nítida.
Fraudar o Certificado de
11 Segurança Veicular - C --- ---
CSV.
Fraudar registro de
12 C --- ---
inspeção ou documento
fiscal
Emitir Certificado de
Segurança Veicular - CSV
13 C --- ---
sem a realização de
inspeção.
Manipular dados contidos
14 no arquivo de sistema de C --- ---
imagens
Preencher Certificados,
Selos e/ou equivalentes
15 A S30 S60
em desacordo com o
documento de referência.
Deixar de emitir ou emitir
16 documento fiscal de forma S30 S60 S90
incorreta.
Utilizar quadro técnico de
17 funcionários sem a S30 S60 C
qualificação requerida.
Deixar de utilizar
equipamento
18 indispensável à realização S30 S60 C
de inspeção ou utilizar
equipamento inadequado.
Deixar de prover
informação que seja
19 devida ao órgão máximo A S30 S90
executivo de trânsito da
União e /ou INMETRO.
Deixar de conceder, a
qualquer tempo, livre
acesso ao órgão máximo
executivo de trânsito da
20 S30 S90 C
União e ou INMETRO às
instalações, registros e
outros meios vinculados à
licença.
Manter não-conformidade
crítica aberta por tempo
superior a 30 (trinta) dias
ou outro qualquer
21 A S60 C
acordado com o órgão
máximo executivo de
trânsito da União e /ou
INMETRO.
Deixar de registrar
22 A S30 S60
reclamações ou de tratá-la
Utilizar pessoal sub-
23 contratado para serviços A S60 C
de inspeção.
Emitir Certificado de
Segurança Veicular - CSV
24 S30 S60 C
a veículo que não foi
previamente autorizado
pelos órgãos ou entidades
executivos de trânsito dos
Estados e do Distrito
Federal.
Deixar de comunicar
desligamento de
25 funcionário da empresa ao A S30 S60
órgão máximo executivo
de trânsito da União.
Deixar de emitir
26 Certificado de não- A S30 S60
conformidade no SISCSV
Emitir CSV a veículo que
27 não possua item de S30 S60 S90
segurança obrigatório.
Cancelar CSV sem
28 S30 S60 S90
justificativa
Realizar inspeção sem a
presença do engenheiro
29 A S30 S60
responsável técnico na
ITL/ETP.
Possuir instalações físicas
em desacordo com as
30 especificações do órgão A S30 S60
máximo executivo de
trânsito da União
Deixar de utilizar
Equipamentos de Proteção
31 A S30 S60
Individual na realização
de inspeção.
Exercer atividade
conflitante com a
32 C --- ---
atividade de inspeção
veicular.
Deixar de comunicar
previamente ao órgão
máximo executivo de
trânsito da União,
qualquer alteração,
33 modificação ou A S30 S60
introdução técnica, capaz
de interferir na prestação
de serviço licenciado ou
naquele de natureza
contratual.
Utilizar engenheiro não
34 S30 S60 S90
cadastrado no SISCSV.
Não possuir equipamento
35 necessário ou adequado ao S30 S60 S90
escopo de licenciamento.
Emitir CSV a veículo em
36 desacordo com o S30 S60 S90
regulamento técnico
Suspensão
Não possuir certificado de
temporária da
37 acreditação do INMETRO
licença até
vigente.
regularização.
Interromper as atividades
da empresa sem prévio
38 aviso ao órgão máximo A S30 S60
executivo de trânsito da
União
Não realizar a prestação
de serviço para o qual foi
licenciado em razão de
39 S30 S60 S90
fiscalização do órgão
máximo executivo de
trânsito da União.
Deixar de realizar
inspeção completa a
veículo em retorno para
40 S30 S60 S90
verificação de não-
conformidades após 30
dias.
Permitir a circulação de
pessoas estranhas ao
41 corpo de funcionários da A S30 S60
empresa na linha de
inspeção.
Permitir a participação de
pessoa estranha ao corpo
42 S30 S60 S90
técnico da empresa na
realização de inspeção.
Emitir laudos, pareceres,
relatórios, entre outros
43 S30 S60 S90
documentos não afetos a
atividade de ITL.
Emitir CSV de maneira
incompleta ou com dados
44 A S30 S60
que divergem do veículo
inspecionado
Emitir CSV a veículo que
45 possua equipamento S30 S60 S90
proibido.
Fraudar documento
46 solicitado pela C --- ---
fiscalização.
Realizar inspeção para
escopo divergente da
47 S30 S60 S90
alteração realizada no
veículo.
Deixar de possuir
Suspensão
habilitação jurídica,
temporária da
48 regularidade fiscal ou
licença até
qualificação técnica a
regularização.
qualquer tempo.
Realizar inspeção para
escopo divergente da
autorização prévia do
49 S30 S60 S90
órgão executivo de
trânsito do Estado ou do
Distrito Federal
Deixar de realizar
50 procedimento de inspeção S30 S60 S90
afeto ao escopo.
Não possuir equipamento
51 S30 S60 S90
necessário à inspeção
Emitir CSV a veículo
reprovado na linha de
52 S30 S60 S90
inspeção ou nos demais
testes e ensaios
Manter quadro societário
ou engenheiro de empresa
53 S30 S90 C
cassada após os trinta dias
da publicação da sanção
Deixar a ETP de se
54 C --- ---
licenciar como ITL
Impedir ou não
disponibilizar acesso
55 remoto aos seus S30 S60 S90
equipamentos, registros e
câmeras.
Emitir laudo para veículo
56 S30 S60 S90
objeto de CSV

Legenda:

A Advertência
S30 Suspensão da licença por 30 dias
S60 Suspensão da licença por 60 dias
S90 Suspensão da licença por 90 dias
C Cassação da licença

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