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Direitos e Garantias individuais e coletivos
(art. 5°)
Liberdade Religiosa
VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religio-
sos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de
internação coletiva;
VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política,
salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternati-
va, fixada em lei.
Direito de Reunião
XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de
autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas
exigido prévio aviso à autoridade competente.
Direito de Associação
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização;
XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por deci-
são judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus
filiados judicial ou extrajudicialmente.
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Liberdade de Comunicação
XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao
exercício profissional.
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo
ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalísti-
ca em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.
§ 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
§ 3º Compete à lei federal:
I - regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza deles, as
faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;
II - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de pro-
gramas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de
produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.
§ 4º A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujei-
ta a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência
sobre os malefícios decorrentes de seu uso.
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§ 5º Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopó-
lio.
§ 6º A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de autoridade.
ORDEM SOCIAL
DIREITO EDUCACIONAL
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
HABEAS DATA
1.Histórico
2. Base Legal
3. Finalidade
4. Legitimidade Ativa. Herdeiros.
5. Polo Passivo. Definição de “caráter público”
6. Requisito essencial
De acordo com a Súmula nº 2 do STJ: “Não cabe o habeas data se não houve recusa de informações por parte da
autoridade administrativa.”
“(...) O acesso ao habeas data pressupõe, dentre outras condições de admissibilidade, a existência do interesse
de agir. Ausente o interesse legitimador da ação, torna-se inviável o exercício desse remédio constitucional. A
prova do anterior indeferimento do pedido de informação de dados pessoais, ou da omissão em atendê-lo, consti-
tui requisito indispensável para que se concretize o interesse de agir no habeas data. (...)
(…) Sem que se configure situação prévia de pretensão resistida, há carência da ação constitucional do habeas
data” (RHD 22, Rel. p/ o ac. Min. Celso de Mello, j. 19.9.91, DJ 1º.9.95).
8. Gratuidade
AÇÃO POPULAR
Art. 5º LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimô-
nio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patri-
mônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da su-
cumbência;
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1. Histórico e conceito
2. Base Legal
3. Finalidade
4. Espécies
5. Legitimidade Ativa. O Cidadão.
6. Papel do MP
7. Gratuidade
8.Competência
Habeas Corpus
Art. 5º, LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violên-
cia ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
1. Histórico e conceito
2. A doutrina brasileira do habeas corpus
3. Base Legal
4. Espécies
– HC preventivo: para evitar a consumação da lesão à liberdade de locomoção, hipótese na qual é concedido o
“salvo-conduto”;
– HC repressivo, suspensivo ou liberatório: é utilizado com o propósito de liberar o paciente quando já consumada
a coação ilegal ou abusiva ou a violência à sua liberdade de locomoção. O pedido é o alvará de soltura.
5. Legitimidade Ativa
“O Código de Processo Penal, em consonância com o texto constitucional de 1988, prestigia o caráter popular do
habeas corpus ao admitir a impetração por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem.
Assim não é de se exigir habilitação legal para impetração originária do writ ou para interposição do respectivo
recurso ordinário” (STF, HC nº 80.744, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ, 28.06.2002).
6. O paciente
7. Polo Passivo
9. Gratuidade
Súmula 693: “Não cabe "habeas corpus" contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em
curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.”
Súmula 694: “Não cabe "habeas corpus" contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de paten-
te ou de função pública.”
Súmula 695: “Não cabe "habeas corpus" quando já extinta a pena privativa de liberdade”
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