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Atividade 2

De 26 de abril a 2 de maio

Descubra como reconhecer os gatilhos da sua dor


e não cair nesta armadilha, transformando a sua
maior dor na sua maior força.

Andresa Molina
Atividades preparatórias

A verdade sobre as emoções

Muitas vezes temos dificuldades em compreender os nossos sentimentos e


emoções. É preciso ter lucidez sobre a verdade e sobre o que está por trás do
que sentimos. Então, eu reservei 10 textos para trazer consciência sobre algumas
sensações que temos.
São texto curtos, leia atentamente e procure refletir a partir da sua vida e do que
vem sentindo.

A responsabilidade da vida

A gente não está aqui a passeio.


Cada um tem o seu acordo de alma para manifestar aqui na Terra e que é
importante colocar em prática, porque a evolução precisa do seu talento.
No entanto, às vezes ficamos perdidos em nossos pensamentos, emoções e
preocupações e vamos nos distanciando do nosso propósito e missão.
Cada um encontrará o seu jeito, a sua maneira e a sua personalidade para
manifestar isso. Não adianta querer imitar o outro, porque você tem a sua própria
identidade e energia.
O que deu certo para mim não quer dizer que dará para você. O caminho é
individual, mas as consequências são coletivas.

2
É preciso desbravar os caminhos da própria cura, integrar luz e sombra e expandir a
consciência para manifestar luz, ou seja, LUCIDEZ.
Todos nós temos essa missão!
Às vezes, estamos desperdiçando uma vida toda porque estamos iludidos em uma
vida que não é nossa, que não é para nós.
Então, ouça o seu coração e conheça a sua verdadeira essência para que você
nunca queira outra coisa na vida a não ser manifestá-la.

A essência do respeito

Respeito é a resposta do peito.


É a correspondência e integridade no sentir, pensar e agir. Quantas vezes fazemos
uma coisa pensando em outra? Quantas vezes temos uma sensação, uma intuição e
desprezamos porque queremos parecer bonzinhos, porque não queremos magoar
etc. Os ‘porquês’ podem ser inúmeros quando o único motivo que nos levou a
dizer SIM para o mundo e NÃO para nós mesmos é a falta de respeito, ou seja, não
corresponder com a verdade que estava vibrando no peito. Vou dar um exemplo:
vamos dizer que você recebeu um convite para ir numa festa, uma amiga querida
te convidou e você aceitou, mas chegou no dia da festa e você teve uma sensação
esquisita que te desmotivou a ir à festa. Apesar de não compreender racionalmente,
você não queria mais ir à festa, mas como tinha aceitado o convite, como não queria
magoar a amiga e como não havia nenhum fato para te impedir de ir à festa, você
acabou indo. Resultado: a festa foi chata, você bateu o carro, derramaram bebida em
você, você não se sentiu bem lá... enfim, você não considerou os sinais que captou
em seu próprio corpo e se desrespeitou. Você já
tinha a informação de que a festa não iria ser boa,
já tinha pressentido (o ‘pré-sentido’) como a festa
seria para você e, apesar de tudo, você foi e disse
SIM quando na verdade a vontade genuína era de
não ir à festa. Bom, eu contei este exemplo simples,
mas podemos aplicar em diversas situações da
nossa vida. Precisamos nos perceber mais, escutar o
nosso coração e ter mais consciência para sentir os
sinais que a vida nos dá, porque a grande bússola
da direção dos nossos caminhos está no peito, no
coração e na resposta do peito: o respeito.

3
Quando me abandono, tenho saudades de mim

Tenho saudades de mim quando não estou vivendo a plenitude da vida.


Quando quero ser especial e não essencial. Tenho saudades de mim quando estou
desconectado da minha essência, do meu amparador e do meu mental superior.
Tenho muita saudade quando não deixo a vida que corre em mim fluir do jeito que
tem que ser, do jeito que a vida é, sem manipulação, egoísmo e teimosia.
Tenho saudades de mim quando me desconecto do todo, do outro e de mim.
Quando julgo que sou autosuficiente, que não preciso de ninguém e quando não
expresso o amor que tenho dentro de mim.
Tenho saudades de mim quando não exerço a minha missão, quando não trabalho
a minha espiritualidade e mediunidade e quando esqueço que eu Sou, quando na
verdade eu estou.
Tenho saudades de mim quando não compartilho, quando não ofereço o meu
melhor…
Tenho saudades de mim quando deixo de lado a minha autenticidade,
espontaneidade e a minha naturalidade para ser algo artificial.

Eu escrevi este texto em primeira pessoa para que, ao ler, você sinta em que
momento você pode ter sentido saudades de você mesmo.
Saudade de nós mesmos é uma dor de alma que traz uma tristeza profunda porque
estamos fechados para aquilo que somos de verdade, onde está a nossa vitalidade, a
vida.
Então, temos saudade e vamos vivendo tão no automático, cumprindo papéis e
padrões, que vamos perdendo a nossa real identidade.
A única verdade sobre a nossa existência é que somos seres espirituais vivendo
uma experiência humana e não o contrário. Muitas vezes, estamos tão dispersos que
nos esquecemos disso.
Você tem sentido saudades de você?

4
Quando me traio

Há vários motivos e reflexões


que podemos discernir sobre
a traição em todas as relações,
inclusive na traição a si mesmo.
A pessoa se trai porque
é infeliz e não consegue
encontrar o que a preenche
verdadeiramente.
Com o decorrer do tempo, a
pessoa cria muitas ‘formas-pensamento’ que estão cheias de energia. Essas pequenas
"criaturas astrais" – criadas por ela mesma – são acionadas constantemente, pois
já são elementais artificiais que precisam ser tratados e é preciso ser para dar
consciência a eles.
Isso exige decisão e disciplina. É um conjunto de estudo, com tratamento e
mudança de comportamento com retidão. Não existe o ‘não consigo’, há somente o
‘não quero’ e, se a pessoa não quer olhar para isso para entender os ‘movimentos de
alma’ que a levam para à traição, não tem o que possa ser feito.
O fato é que ela alimentou suas criaturas no decorrer de muitas vidas e,
principalmente, desta vida e agora tem que lidar com suas criações.

Sempre digo que precisamos nos responsabilizar por


aquilo que criamos. Cuidado com o que se cria para
manipular e satisfazer os desejos mesquinhos do EGO
egoísta.
A pessoa que se trai ou trai o outro, invariavelmente
terá que trabalhar a sua espiritualidade e ganhar
consciência para evoluir a si mesma e às criaturas,
tratando-as de acordo com cada dor e com as atitudes
no decorrer de sua existência.
É um assunto muito sério e profundo que precisa de
atenção, visto caso a caso, mas o mais importante é a
pessoa adquirir consciência, identificar seus padrões e
suas criatura e tratá-las.
Cada um tem que se responsabilizar pelas criaturas
alimentadas ao longo da vida, pois elas acabam
atrapalhando a própria vida e a vida do outro também.

5
Quando não tenho amor próprio

Todos nós precisamos de amor para viver e, se não desenvolvemos o amor próprio,
caímos no vazio e seremos sempre dependentes do amor do outro.
É preciso aprender a nos libertar dos apegos que preenchem as lacunas desse
vazio, pois o vazio só é preenchido verdadeiramente e de forma sadia com amor
próprio.
O apego gera todas as doenças: codependência, depressão, síndrome do pânico,
crise de ansiedade, fibromialgia e todas as doenças físicas.
Vou dar o exemplo do diabetes. Vamos olhar além, o que esta doença revela…
Geralmente, as pessoas que desenvolvem diabetes são pessoas doces e amorosas
com os outros, mas não são doces consigo mesmas, pois têm dores internas que lhes
causam ausência de amor.

Compreende que isso acontece por falta amor ou valor próprio? Por isso, de forma
inconsciente, se humilham ou se sentem humilhadas, manipulam ou são manipuladas,
e tudo isso para conseguirem o amor que é primordial na vida.
Afinal, o amor é primordial na vida de todos nós!
Mas veja: não é algo que temos que ficar esperando do outro. Se aprendermos a
ter amor próprio, não dependeremos do amor do outro para nos preencher.
E é aí que o pulso da vida se dá e não mais o pulso da morte.
Entenda: se somos amor em essência, tudo aquilo que não é amor em
nós, teremos a tendência em tirar e aniquilar. É aí que começa o processo de
autodestruição.
Sempre iremos destruir tudo o que não é amor. Se dentro de nós existir algo que
não é amor, como dor, culpa, julgamento etc., iremos começar uma investida natural e
inconsciente para destruir o que dói.
Porém, se o que está causando a dor é algo em mim mesmo, eu passarei a tentar
me destruir para acabar com o “mal” e, assim, as doenças se desenvolvem e se
instalam.

6
Exemplo: se eu sou egoísta e a minha alma sente que ser egoísta é ausência do
amor, passarei a destruir-me para destruir esse mal, porém, se esse mal está em mim,
começarei a autodestruir-me. Entende o processo?
A cura está em se auto amar e valorizar: o tão falado AMOR PRÓPRIO!
Ele só pode ser conquistado com consciência energética e espiritual, pois somos
compostos de todas as partes: físico, mental, emocional, energético e espiritual.
Se tentarmos deixar alguma dessas partes excluída, não estaremos nos amando
integralmente e incondicionalmente. Entende?
Somente o amor próprio e o autovalor podem curar todas as doenças.
Quando aprendemos a nos amar, incondicionalmente, conseguimos amar o outro
incondicionalmente também e respeitar seus processos e desejos.
O outro também só pode se curar se tiver amor próprio, é uma jornada individual
com efeitos coletivos, pois somos um só.
Se cada um se amar e se valorizar, não tentaremos mais manipular ninguém
para preencher o nosso vazio. Assim, a manipulação acabará e assumiremos a
responsabilidade por nossa cura e nossa existência.
É somente assim que acontece a evolução consciencial e espiritual, nos tornando
mestres de nós mesmos.

7
Quando não nos acolhemos

Quantas vezes a gente se anula


para sermos bonzinhos com os
outros?
Dizemos SIM para o mundo e
NÃO para nós mesmos.
Somos bons para os outros e
carrascos conosco.
Tudo isso para sermos aceitos,
para não sermos julgados e para
sermos queridos. Temos um medo
tremendo de sermos rejeitados e de
não sermos amados.
Então, vamos nos moldamos
àquilo que o mundo espera de nós
para sermos aceitos e “felizes”.

Mas isso é uma ilusão, porque, na verdade, o que estamos fazendo é sufocando a
nossa essência e os nossos instintos para parecermos bonitos para o outro.
Entende que tudo aquilo que mudamos em nós para agradar o outro, vai sendo
suprimido e sufocado e recebemos de nós mesmos aquilo que mais temíamos
receber do outro: a rejeição, o julgamento, falta de aceitação e falta de amor?
Nos abandonamos e acabamos nos tornando aquilo que mais temíamos.
Na manifestação da existência não há certo e nem errado: é o que precisa ser para
si e para o todo.
A nossa única missão é expressar a essência, sem medo e sem julgamentos.
A sua forma de ser e de sentir é única! Não se compare e não queira ser como o
outro para ser algo que não é, do contrário, brigaremos com aquilo que somos e
iremos idealizar ser o que não somos.
E a essência fica ali perdida, abandonada e carente de expressão – e o mundo
também!
O mundo não precisa de pessoas iguais, mas sim de pessoas que sejam elas
mesmas para compor o todo, o holos.
Só assim poderemos evoluir a nossa humanidade: assumindo a nossa real
identidade.
A aceitação, o amor próprio e a expressão da essência são pilares fundamentais
para quem quer viver a espiritualidade e evoluir.

8
Quando estou em dor

Nos relacionamentos, precisamos estar muito


presentes para saber o que é nosso e o que é do outro,
porque, muitas vezes, ficamos em joguinhos de egos
feridos e esquecemos de amar, de ter compaixão e de
perceber que pessoas que ofendem ou magoam fazem
isso por um motivo: elas estão em dor.
Quando uma pessoa está em dor, a única coisa que ela
consegue fazer é atacar, humilhar, ofender, julgar...
Assim como aquelas cenas que vemos muito na
internet de animais que foram maltratados, percebe
como eles ficam na defensiva e atacam mesmo aqueles que querem ajudar? Sim,
porque estão feridos e sentem medo. É algo natural e instintivo.
O mesmo acontece com a gente, só que a diferença é que não precisamos agir
também por instinto, pois podemos optar pela intuição.
Quando alguém não se ama, se sente vazio ou quando está ferido, a única coisa
que terá condições de fazer será humilhar para se “proteger” e para se sentir um
pouco melhor.
Uma pessoa em dor não dá conta de si e age por instinto. Ela ataca porque está
ferida e quer “sobreviver” àquela dor.
Por isso, eu trouxe esta reflexão para começarmos a olhar o outro com mais
percepção.
Muitas vezes, a pessoa está em dor e não consegue se relacionar sem ofender,
sem debochar e sem humilhar. Tudo isso, na verdade, lá no fundo, é um pedido de
socorro.
É claro que não precisamos aceitar e nos colocar numa situação indigna para
suportar, mas também não precisamos revidar, nos colocando na mesma posição,
compreende?
A minha sugestão é agir com percepção, presença e intuição.
Pegue o que é seu e deixe o que é do outro.
Às vezes, um afastamento e um silêncio basta, pois você
compreendeu que a ofensa não é sobre você e sim sobre a dor
que o outro sente.
Tenha consciência que:
“Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz”.
“Pessoas feridas ferem e pessoas curadas curam”.

9
Quando eu perdoo

Temos a ideia de que perdoar é esquecer e deixar pra lá, mas não é só isso.
Precisamos trabalhar o perdão para ele deixar de ser magnetizado.
Quando alguém faz algo que nos contraria, fazendo a gente sentir raiva, dor, medo
ou algum outro sentimento negativo, temos dificuldade em perdoar, pois acreditamos
que, se não perdoarmos, a pessoa irá sofrer.
Fazemos isso não para que a pessoa aprenda com seus erros, o motivo verdadeiro
é que não a perdoamos porque, intimamente, queremos que ela sofra, então, o
nosso desejo de camada profunda é a vingança.
Pagamos o mal com o mal.
Percebe que isso fica em nós e não no outro? Esse desejo de vingança nos corrói a
alma, pois o sofrimento vinga, brota, cresce, corrói e adoece, magnetizando todas as
doenças físicas e da alma.
É preciso trabalhar o perdão para podermos reconhecer esse sentimento em
nós. É a única maneira de desmagnetizar essa doença que fica orbitando no campo
astral, gerando todas as dores e atraindo todas as situações iguais para nós para
que sejamos lembrados, a todo momento, da importância de curarmos em nós para
libertar o nosso espírito dessa corrente que nos amarramos.

Para isso, a primeira atitude é aceitar a vida como é. Devemos aceitar o que o
outro é e o que ele fez, da mesma forma que ele deverá aceitar o que somos e o que
fizemos. O perdão deverá ser mútuo, porque ninguém é santo e perfeito.
A não aceitação nos leva a uma vingança disfarçada pela falta de perdão em nosso
coração. Perdoar é como um antídoto, sendo uma chance de abrir o fluxo de cura em
nossa vida.
Geramos e sentimos dores e, muitas vezes, acreditamos que somos santos e que
nunca fizemos mal a ninguém com nossas palavras e atitudes. Isso é um baita orgulho
mal usado, pois todos fizemos sofrer e não perdoar é a tentativa de estar em um altar
de santidade do qual não pertencemos.

10
Quando não perdoamos, na verdade, estamos nos vingando de nós mesmos, pois
não estamos tentando destruir o mal que o outro nos causou, mas o mal que nós
causamos aos outros em algum momento.
Olhe pra si, reconheça cada ponto de dor que causou e perceba que de santo não
tem nada. Coloque-se no lugar do outro e se arrependa verdadeiramente, pois aí
estará o perdão genuíno.
Com esse ato, você perceberá que os outros fizeram com você aquilo que em
algum momento você fez para o outro e, muitas vezes, nem se deu conta da dor que
causou.

Quando sou prepotente

Estamos encarnados para viver, aprender e evoluir. Nunca estamos prontos e a


missão terminará somente quando dermos o último suspiro. Mas muitas vezes nos
deixamos levar pela prepotência de achar que sabemos, que somos luz, que somos
zen e que somos evoluídos e, assim, o ego nos pega sorrateiramente por acharmos
que somos superiores só porque começamos a entender um pouquinho sobre a
espiritualidade. A prepotência nos cega e nos coloca no altar e num patamar de
ilusões que nos impedem de utilizarmos a nossa própria potência, a verdadeira, a
de essência, porque ficamos às margens da “pré-potência”. Quando estamos na
prepotência, não estamos na nossa potência, entende? Porque para viver a nossa
potência, precisamos ser aprendizes e, para isso, a humildade é o valor primordial.
A humildade nos coloca no ‘colo’ da sabedoria pelo simples ato de nos colocarmos
disponíveis ao desconhecido que pode nos levar a vivências surpreendentes que irão
nos despertar para nossa potência.
Mas se ficarmos na posição daquele que sabe tudo e que nada tem a aprender,
ficamos presos somente às margens do ‘mar’ de oportunidades da prepotência.

11
Quando estou angustiado

A angústia se manifesta em nós quando


sentimos algo que desconhecemos. Temos uma
sensação ruim porque não sabemos o que é,
nem da onde vem ou qual é o motivo.
É algo que não é compreendido racionalmente
no primeiro instante, mas que foi captado pelo
nosso sistema. Enquanto não temos consciência
do que essa sensação pode ser ou representar,
damos o nome de angústia.
Isso acontece porque a angústia é uma mistura
de medo, vazio e ansiedade. A gente sente um
desconforto, um aperto no peito e uma sensação
de que algo terrível está prestes a acontecer.
A angústia caminha juntinho com a ansiedade,
pois ambas partem do mesmo pressuposto:
querer estar no controle de tudo.

E se não estamos no controle, nos sentimos inseguros e prestes a ter um


“piripaque”, com uma sensação ruim conhecida como angústia.
Percebe que a angústia vem quando não estamos no presente, sem viver o
momento, mas sim na ânsia de controlar algo do futuro?
E eu digo uma coisa: o controle é uma ilusão, não existe. Qual o controle que
temos em nascer ou não? De saber quando vamos morrer ou se iremos contrair uma
doença? Enfim, não temos controle de absolutamente nada.
Assim, se o controle não existe, é gerada também uma sensação desconhecida que
não sabemos nem dar nome, então, dizemos que estamos ansiosos e angustiados.
Veja que ambos não trazem um medo real ou um perigo iminente; são, na verdade,
reações ilusórias de uma ação também ilusória por falta de confiança, presença e de
realidade.
É como ter o coração separado e à frente do próprio corpo, sendo que o estado de
equilíbrio é quando tudo está integrado: corpo, mente e espírito.
Então, a reflexão que eu trago hoje é: o quanto estamos presentes no aqui e no
agora, lidando com desafios reais do momento? Será que não estamos no futuro
querendo controlar o que não nos cabe?
Faça o relaxamento alpha profundo diariamente para ancorar essa energia no
presente e, assim, trazer mais confiança e realidade para o agora.

12
De onde vem a timidez

A timidez vem de um orgulho mal usado pelo medo do que o outro vai pensar ou
dizer.
Assim, a pessoa tem aquele pavor de se expressar e ser realmente o que é,
porque, no íntimo, não quer revelar a própria verdade, mas sim algo que não existe:
parecer incrível, perfeito e maravilhoso.
É assim que a timidez, consciente ou inconscientemente, se manifesta na pessoa
que está tímida.
O medo do julgamento é maior do que a liberdade de expressar aquilo que
realmente se é.
Quer se esconder e tem pavor de ser o centro das atenções, com medo de falhar,
de não ser bom o suficiente ou de não agir perfeitamente perante os outros.
Além do orgulho, a timidez anda de mãos dadas com a insegurança, mas ambas
vêm de uma mesma raiz egoica: a busca pela aprovação, aceitação e perfeição. A
pessoa está focada no externo, no outro.
A reflexão que precisa ser feita é: como ninguém consegue agradar todo mundo e
a perfeição não existe, por que é tão importante essa aprovação externa?
O que existe dentro de si que é tão rejeitado ou mal resolvido que tem medo que
seja rejeitado pelo outro também?

13
Que ilusão é essa de parecer maravilhoso e especial, quando, na verdade,
as pessoas se conectam com aqueles que são espontâneos, naturais e, claro,
imperfeitos?
A imperfeição é a nossa única condição para existir neste plano. Estamos aqui para
aprender, logo, estamos em processo de evolução. Então, na realidade, a imperfeição
é a nossa real perfeição, entende?
Percebe que a timidez é algo muito mais profundo? É uma distorção da realidade.
É fruto de um ego desestruturado e inseguro em busca de parecer perfeito e
especial.
É claro que cada caso é um caso. Pode ser que houve algum trauma na infância
ou uma ruptura com o que realmente se é por conta de um desespero de se sentir
pertencente e amado.
A timidez e a insegurança também permeiam nesta esfera de sofrimento: a de se
esconder para representar um tipo e ser melhor aceito.
Independentemente da origem da timidez, ela precisa ser olhada, acolhida e
ressignificada. Nada é em vão.
Ser terapeuta da própria vida é também investigar os próprios comportamentos e
identificar os porquês das dores e dar consciência a elas.
O autoconhecimento nada mais é do que ter lucidez sobre si mesmo e sobre a
realidade.

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Diagramação:
HELOÍSA FREITAS (Mauzi Estudio)

Ilustrações:
MAURO FREITAS (Mauzi Estudio)

Contato Mauzi Estudio:


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