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SEMP TOSHIBA

TREINAMENTO DE DVD

SD 6072/SD6081/SD7063/SD8070
E
SD700X

DAT – DEP. ASSISTÊNCIA TÉCNICA RF02


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SEMP TOSHIBA

ÍNDICE

................................................................ 2
Introdução........................................ 2
DVD DISCOs.................................................................. 8
UNIDADE ÓPTICA............................................................................................................... 11
BASE DA MANUTENÇÃO DE DVD.................................................................................... 15
Rotina de inicialização..............................................................................................................15
DIAGRAMA EM BLOCOS – DVD ................................................................................... 16
MEMORIA U28 – FLASH...................................................................................................... 28
Abertura e fechamento da Gaveta........................................................................................... 32
Acionamento do Diodo Emissor Laser.....................................................................................35
Circuito de Foco....................................................................................................................... 36
Procura inicial de Foco (FOCUS SEARCH)........................................................................36
Sinal de correção de foco......................................................................................................36
Circuito de correção de Tracking............................................................................................. 37
Circuito de RF ......................................................................................................................... 38
9- Processador principal U15................................................................................................... 41
IMPORTANTE!!!!................................................................................................................... 47
DIAGRAMAS ESQUEMATICOS...................................................................................... 48

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INTRODUÇÃO

Esta apostila é um material complementar ao Treinamento de DVD da SEMP TOSHIBA, que é


um instrumento de apoio consulta e revisão, permitindo que este treinamento seja transmitido
para os demais funcionários do Posto Autorizado SEMP TOSHIBA.

A referencia deste material é o produto SD 8070 que utiliza avançado processador multimedia,
capacitando a reprodução de discos DVIX, devido a similaridade de circuitos, sua base de
conhecimento serve para os demais produtos SD 6072 / SD 6081 / SD 7063 e
SD 700X .

Por ser um produto que mescla servos e comandos digitais o DVD assim como o CD sempre foi
tido com um certo mistério na hora da manutenção. Nesta apostila estaremos abordando a
manutenção de forma objetiva e simplificada com o intuito de ir direto ao DIAGNOSTICO.

O que é DVD

DVD significa DIGITAL VERSATILE DISC sendo o formato mais conhecido o DIGITAL
VIDEO DISC .

O disco de DVD tem uma capacidade de armazenamento de 5GBs até 18GBs de dados.
Comparando-o com um CD de Áudio, que tem uma capacidade de 680MBs, cabem 7CDs de
Áudio em um Disco de DVD. Este aumento de capacidade é possível devido às mudanças, tanto
no tipo de Laser, como no Disco usado.

Comparação entre CD e DVD

CD DVD CD (DVD )*
Diâmetro 12cm 12cm 12cm
Espessura 1,2mm 2x 0,6mm 1,2mm
Distancia entre Pistas 1,6um 0,74um 1,6um
Comprimento do Pit (cova ) 0,87um 0,4um 0,87um
Comprimento de Onda do Laser 780nm 650nm 650nm
Abertura numérica da Lente 0,45 0,6 0,38
Laser ponto de foco 1,7um 1,1um 1,7um
* =CD modo de DVD

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Um disco de DVD tem uma capacidade tão grande que pode gravar ( normalmente ) o filme
original, 3 canais de áudio, 4 canais de legendas (pode gravar até 32 canais de legendas e 8
canais de áudio dependendo do comprimento do filme e da capacidade do disco ) .

Outras funções

Áudio– AC3 e Analog


Multi – Angle até 9 ângulos diferentes *
Multi – Aspecto 16: 9 e 4: 3 *
Multi – Story cria estórias.
Exemplo: Desentendimento 1> briga 2> um ganhou (homem bom )*
3> outro ganhou ( mau elemento ) *
Parental – lock permite censurar o filme , bloquear cenas de violência etc;**
Capítulos - O filme é gravado em capítulos, como um livro, então pode se ir
diretamente para um trecho do filme a partir do menu inicial do disco
* desde que esteja gravado no disco
**temos uma escala de 1 >> 8

RESSALVA O APARELHO DE DVD SÓ REPRODUZ O QUE É GRAVADO NO


DISCO

Mesmo com toda esta capacidade, um filme normal não cabe em um disco de DVD.
Dados requeridos para gravação (básico):
VÍDEO + ÁUDIO ( 3 canais ) + LEGENDAS ( 4 )
10,000kbps + 1,152kbps + 40kbps = 11,192kbps dividido pôr 8 =
1,399 kBytes por segundo ou 11,164 Gbytes para gravar um filme

Compactação De Vídeo

MPEG
Em 1988 foi criado o grupo (MOTION PICTURE EXPERT GROUP ou GRUPO DE
ESPECIALISAS EM FILMES), para o desenvolvimento de normas internacionais padronizadas,
para a compressão de sinais de vídeo e áudio. O trabalho desse grupo resultou até o momento em
quatro normas MPEG, A qual destacaremos;MPEG-1 MPEG-2 e MPEG-4.

MPEG-1
Foi o primeiro padrão de compressão com perdas desenvolvido pelo grupo, aplica-se
principalmente ás plataformas que usam uma velocidade de dados não superior a 1,2 Megabits
por segundo (MB/s), tais como CD com vídeo, CD-ROM e outras. Para as imagens DTV e
DVD, este valor não é suficiente. O MPEG-1 foi apresentado em 1991 e sua versão atual data
de 1992.

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MPEG-2

O protocolo MPEG-2 suporta a compressão de imagens de alta qualidade, como as usadas em


DVDs e TV digital via satélite, permite usar velocidades de dados de 1,2 até 15 Mb/s e aceita
uma variedade de aplicações, desde imagens VHS até DTV e HDTV. Entre suas aplicações
encontra-se o DVD.

O sistema MPEG-2 foi desenvolvido baseado no fato de que, em qualquer cena existem muitos
códigos idênticos, ou muito parecidos, já que, na maioria delas apenas alguns detalhes se
modificam, enquanto que outros detalhes continuam os mesmos.

Assim, os códigos idênticos que compõem uma determinada cena, apenas um é gravado no
disco e na reprodução esse código é repetido quantas vezes forem necessárias para compor o
restante da cena. Esse processo permite que o fluxo do sinal de vídeo original de 166 MB/s, seja
reduzido para o valor digital comprimido de 4,2 MB/s. O fator de compressão é de quase 40
vezes.

Os sinais de áudio com um volume menor de dados, também são comprimidos pelo protocolo
MPEG-2, e acomodados na superfície do disco para que sejam associados às imagens.

DIVX

DviX é um formato de compressão baseado no protocolo MPEG-4, que permite colocar um


filme de DVD de 7 Gbytes em CD de 650 Mbytes. Assim como o formato MP3 foi o grande
impulsionador da febre de música na internet, o formato DivX é o principal responsável pelo
crescimento de dowloads de vídeos na rede.

O modo como o Dvix consegue uma taxa tão grande de compressão é o grande diferencial da
tecnologia. Ele divide as cenas como objetos. Aqueles que tem movimento precisam ser
atualizados mais constantemente e os que não possuem movimento, menos vezes. Assim, ele
classifica os objetos como prioridades.

Há três modos de gravação. O DVD Quality usa resolução de 640 x 480 pontos, 30 quadros por
segundo, som superior ao do CD, com 48 KHz estéreo, Dolby Surround Sound. A qualidade de
imagem é semelhante de um DVD. O segundo é o modo super VHS, que permite inserir num
simples CD-R filmes com duração de 90 minutos e oferece imagens na mesma qualidade que as
fitas SVHS, SVHS-C e Hi8, que é de 532 x 400 pontos, 30 quadros/seg, som de CD de 44 KHz.
Já o modo VHS Quality tem a duração de 120 a 150 minutos, é semelhante ao VHS comum,
com 320 X 240 pontos, 30 quadros/seg, som de CD de 44 KHz.

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Sinais de Áudio no DVD

MP3
MP3 é um formato de áudio digital que vem revolucionando o mercado da música no mundo
inteiro. O motivo? Muito simples: tamanho do arquivo. Até pouco tempo atrás o formato padrão
para áudio digital em computadores era o WAV (tamanho semelhante ao de um CD de áudio),
que oferece excelente qualidade de som, mas o tamanho do arquivo fica muito grande.
Um arquivo WAV de 5 minutos gravado em qualidade de CD consome mais de 50 Mb de
espaço em disco, o que torna difícil o armazenamento e transferência deste tipo de arquivo.
O mesmo arquivo, ao ser convertido para o formato MP3 - mantendo qualidade semelhante -
pode ficar até 12 vezes menor! Ou seja, um arquivo de aproximadamente 4 Mb, que pode
facilmente ser transferido através da Internet em poucos minutos. E com uma pequena perda de
qualidade pode-se obter arquivos ainda menores

Áudio

O qualidade de som DVD e superior a do CD normal.

Palavra Faixa Dinâmica Faixa de Freqüência


CD 16 bits 96db 20kHz
DVD 24 bits 146db 40kHz

Também está incorporado no disco DVD, o sistema de som usado na cinema AC-3,
que é de 5,1 canais,
sendo 3 canais frontais, 2 posteriores e 0,1 sub-woofer

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O disco de DVD simples tem uma capacidade de 5GBs (a capacidade disponível para
gravação é 4.7GBs). Se for gravada a informação de vídeo no formato em que
ela é apresentada (TV) só caberá +/- 5 minutos de gravação. Para gravar a maioria
dos filmes tem que se ter disponível 133 minutos. Para conseguir isto usamos
compactação baseada no padrão MPEG2 ( MOVING PICTURE EXPERTS GROUP ),

MPEG2 usamos um sistema de compactação variável. Para imagens complexas ou


com muito movimento usamos 10Mbps e para cenas mais simples 1Mbps, que da uma
média de +/- 3,5Mbps.

VÍDEO + ÁUDIO ( 3 canais ) + LEGENDAS ( 4 )


3,500kbps + 1,152kbps + 40kbps = 4692kbps dividido pôr 8 = 4,680 Gbytes

Também não é gravada todas as informações. Por exemplo: na cena A temos um


carro e na cena C temos o mesmo carro na mesma posição, sendo que a diferença
entre A e C é o segundo carro entrando em cena. Gravamos então cena A e
repetimos a mesma para cena C ( não gravamos C ). Gravamos cena B ( imagem
simples ) e incluímos na cena C

Qualidade de imagem

Resolução Horizontal

TV DVD L.D. (DISCO ) "S " VHS (FITA) VHS ( FITA )


500 LINHAS 500 LINHAS 430 LINHAS 400 LINHAS 240 LINHAS

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Multi – Aspecto

Quando a TV foi lançada, o formato adotado era o mesmo dos filmes da época, ou
seja, 4 por 3. Com a passagem do tempo, as indústrias cinematográficas
desenvolveram outras dimensões, uma delas sendo, 16 por 9, (fig.1). Quando se
assiste a um filme neste formato, numa TV normal, hoje em dia, a imagem tem que
ser "enquadrada " para caber na tela, cortando as laterais do filme, e perdendo
alguns detalhes (fig. 2), ou aumentando a altura, e reduzindo a largura, e desta
forma distorcendo a imagem (fig. 3). Outra possibilidade é projetar a imagem usando o
formato "LETTER BOX " (fig. 4). Com este formato consegue-se assistir o filme no
original porém com perda da resolução, a imagem vai se reproduzindo usando 350
linhas +/- , sendo que as outras 150 linhas +/- são perdidas.
O formato 16 por 9 será utilizado para transmissões DIGITAL, sendo que inclusive já
existe alguns países fazendo transmissões no formato 16 por 9 e produzindo TVs
neste formato.

DVD DISCOs
Construção

Um disco comum ( CD Áudio ) tem uma espessura de 1,2mm e 12cm do diâmetro.


Para conservar o mesmo padrão usamos também as mesmas dimensões para o disco
de DVD. O disco de CD áudio é uma peça só, sendo que no caso do disco DVD são
dois discos de uma espessura de 0,6mm cada colados juntos. As vantagens em se
fazer assim são : 1 uma estrutura mais forte contra a distorção causada pelo calor
e umidade, 2 com uma espessura mais fina (0,6mm) aumenta-se a abertura da lente e
o ponto do laser também fica mais fino reduzindo o tamanho do PIT, e permitindo um
redução na largura da PITCH, consequentemente aumentando a capacidade do
disco e 3 redução de custo na fabricação do disco.

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TIPOS DE DISCO

Temos quatro tipos de DISCO DVD

Para ler o disco de um lado ou de dois lados o processo é o mesmo: a luz emitida do
diodo Laser é refletida pela película de material refletivo, para ler o lado B é
necessário virar o disco. (ver desenho 1),

No caso de um disco de um lado e duas camadas: camada 1 é composta de uma


película semi-transparente (reflete 30% da luz recebida ), o ponto de união é
totalmente transparente, e a camada 2 é de material normal.
A camada 1 só se torna refletiva se o feixe de luz estiver focalizado nela.
A unidade óptica vai focalizar primeiro na camada 1. Completada a leitura da
camada 1 o processador manda um comando para o sistema de servo, mudando o
ponto de foco, para começar a leitura da camada 2 ( ver desenho 2 )

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TIPO DE GRAVAÇÃO

Temos 3 tipos de gravação de discos.

1 Um lado, uma camada ( disco simples ). Leitura de dentro para fora, como um disco
de CD audio.

2 Um lado, duas camadas PARALLEL TRACK PATH P.T.P. (TRILHA PARALELA ).


Leitura da camada 1 de dentro para fora. Para leitura da camada 2, a unidade óptica
volta para o centro, ajusta o foco, e começa a leitura novamente de dentro para fora.

3 Um lado, duas camadas OPPOSITE TRACK PATH O.T.P. ( TRILHA OPOSTO ).


Leitura da camada 1 de dentro para fora. Terminada a leitura da camada 1, o foco é
ajustado, e começa a leitura da camada 2 de fora para dentro.

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Códigos Regionais

Justamente por ter participado da normalização do formato DVD, a industria


cinematográfica impôs aos fabricantes de equipamentos, seu desejo de caráter
meramente comercial, de dividir o mundo em seis zonas, para controlar as datas de
lançamentos de seus filmes, evitando por exemplo, que um filme editado em DVD no
mercado norte-americano, simultaneamente à sua estréia nos cinemas latino
americano, comprometa sua bilheteria. Assim,um disco fabricado para região 1 (EUA),
não pode ser reproduzido pôr um aparelho fabricado para a região 4 ( Brasil ).

Região 1 Estados Unidos, seus Territórios e Canada.


Região 2 Europa, Egito, Oriente Médio, África do Sul e Japão.
Região 3 Coréia do Sul, Tailândia, Vietnã, Bornéu e Indonésia.
Região 4 América do Sul, América Central e Caribe, México, Austrália e Nova
Zelândia.
Região 5 Índia, África, Rússia e países da antigo URSS, Mongólia e Coréia do
Norte.
Região 6 Republica da China.

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UNIDADE ÓPTICA

Para ler o disco usamos um DIODO LASER e SISTEMA ÓPTICO do tipo


3 BEAM ( FEIXES )

1 A luz emitida pelo DIODO LASER entra no DIFFRACTION GRATING onde é


convertida em vários feixes de luz. ( Para rastreamento usamos o feixe principal mais
um de cada lado )
2 Os 3 feixes passam por um DEFLECTION BEAM SPLITTER ( PRISMA
POLARIZADO), que só deixa passar a luz horizontalmente polarizada ( paralela
ao papel )
3 Passa por uma PLACA de ¼ de ONDA ( ¼ WAVE LENGTH PLATE ) para ser
convertida em luz circular
4 Passa por uma LENTE COLIMADORA ( COLLIMATOR LENS) deixando o feixe
principal e os secundários em paralelo.
5 Passa por uma LENTE CILÍNDRICA ( OBJECTIVE LENS ) focalizando os feixes
de luz sobre o disco .
Os feixes de luz são focalizados nas covas do disco , se os feixes encontrarem uma
cova, a luz é refletida; Mas se os feixes encontrarem terra, a luz é dispersada .
A luz refletida volta para a placa de ¼ de onda, que vai polarizar a luz verticalmente,
com isso a luz não passa pelo prisma polarizado, mas é refletida para a lente de
sensores ( SENSOR LENS ), para ser focalizada nos FOTO-SENSORES
(PHOTODETECTORS ).

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RASTREAMENTO ( TRACKING )

A distância entre pistas ( TRACK PITCH ) para CD AUDIO e DVD são diferentes:
1.60um CD AUDIO, 0.74um DVD, por isso usamos 2 tipos de rastreamento: 3 BTE ( 3
BEAM TRACKING ERROR ) para AUDIO CDs e DPD (DIFFERENTIAL PHASE
DETECT ) para DVD
.
3BTE ( 3 BEAM TRACKING ERROR )

No sistema 3 BTE o feixe principal é usado para leitura da informação gravada. Os 2


feixes secundários são usados para detectar erros de rastreamento. Para fazer isso
deslocamos os feixes secundários em frente e atrás do feixe principal para que eles
peguem ¼ de uma pista cada, conforme o exemplo 2 . Se o rastreamento for
normal, os lados + e – do amplificador serão iguais, e a saída do amplificador será
zero. Se porém os feixes estiverem fora de posição, exemplos 1 e 3, um dos feixes
irá refletir mais luz do que o outro, e com isso a saída do amplificador será + ou -.
Esta saída será aplicada ao sistema de servo para corrigir erros de rastreamento

DPD ( DIFFERENTIAL PHASE DETECT )

No sistema DPD usamos somente o feixe principal para detectar erros de


rastreamento. Fazemos isto somando a luz refletida dos sensores A e C, e subtraindo
a soma do sensores B e D. Se o feixe estiver com o posicionamento correto a soma
de A + C e B + D serão iguais, e então quando subtraímos um do outro o resultado na
saída do amplificador será 0 (veja exemplo 2 ). Se o feixe estiver deslocado, uma
das somas será maior ( A + C ) ou ( B + D ), consequentemente a saída do
amplificador será positiva ou negativa, gerando o rastreamento erro voltagem para o
sistema de Servo ( veja exemplos 1 e 3 ).

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FOCO

Para detectar e fazer correção do erro no sistema do FOCO, usamos o SISTEMA de


ÓPTICA ASTIGMATISMO

Para este sistema usamos os dois feixes de luz secundários. Os feixes de luz passam
pelo conjunto de lentes e um BEAM SPLITTER (divisor de feixe ) para atingir o disco.
A luz refletida do disco será DIVERGENTE, PARALELA ou CONVERGENTE,
dependendo da distância entre a lentes e o disco (ver as figuras abaixo). Os feixes de
luz voltando a atingir o espelho do BEAM SPLITTER serão desviados para serem
detectados pelos 4 FOTO – SENSORES usados. O resultado, ou seja, a soma de
A+C e B+D será aplicado nas entradas de um APLIFICADOR DIFERENCIAL para
ser usado na eventual correção de erros do FOCO .

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BASE DA MANUTENÇÃO DE DVD
ROTINA DE INICIALIZAÇÃO

Todo o produto comandado por um microcontrolador (CPU) possui uma rotina especifica
chamada de rotina de inicialização. Toda vez ao ligar a CPU irá executar um conjunto de
instruções que garantam o posicionamento adequado de todos os registradores mecanismos e
servos.

No DVD a rotina básica de inicialização é a descrita abaixo, em alguns casos específicos pode
haver alguma variação discreta na mesma.

1. Verificar as fontes de tensão;

2. Verificar o sinal de CLOCK e RESET do circuito;

3. Fecha a gaveta e posicionar o disco de DVD ou CD;

4. Retorna o carro da unidade até a chave limit;

5. Aciona o emissor laser;

6. Inicia a leitura de foco (FOCUS SEARCH);

7. Aciona o motor do disco após detectar o sinal espelho (Spindle Motor);

8. Circuito Tracking é acionado;

9. Sinais de RF e EFM disponíveis no circuito de controle de velocidade do motor


do disco;

Para o diagnóstico de funcionamento do DVD é primordial iniciar a verificação pela rotina de


inicialização exatamente na seqüência descrita, ou seja, não adianta iniciar a manutenção
verificando o motor do disco se não foi verificado se o produto consegue achar o foco no disco.
Outro ponto importante é checar as alimentações e o sinal de CLOCK que sem estes o circuito
ficará totalmente inoperante.

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DIAGRAMA EM BLOCOS – DVD

Observa-se na figura que o processador MPEG (ICU15) concentra as principais funções do


aparelho, como a decomposição do sinal de RF para processamento das informações de
Vídeo/Áudio e controle dos Drives dos Motores spindle / sleed e bobinas de foco/ tracking.
Em destaque principais sinais de comunicação.

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FONTE DE ALIMENTAÇÃO PRINCIPAL

FILTRO DE LINHA
O filtro de linha formado por L9 e CX1 irá evitar que os ruídos de chaveamento
retornem para a rede AC, interferindo em outros aparelhos.

CIRCUITO RETIFICADOR
A ponte de diodos (PD1,PD3,PD4,PD5) e o capacitor C516, irão retificar em onda
completa, filtrar e eliminar ruídos da tensão alternada da rede elétrica, obtendo sobre os
terminais de C516 uma tensão DC de aproximadamente 160VDC quando a entrada AC estiver
com 110VAC e 310VDC quando a entrada AC estiver em 220VAC.

C516
22µF/400V

CIRCUITO DE PARTIDA

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Através do resistor PR3 sera enviado o pulso de start ao CI U11, que irá acionar a partida
da fonte, após entrar em funcionamento esse resistor deixa de atuar.

P/ Circuito Retificador Partida da Fonte Pino 5 do ICU11

P/ foto acoplador

CIRCUITO SNUBBER

O circuito formado por PR2, PD6, PC2 e PC6, reduzirão o nível dos picos de tensão e a
taxa de oscilação da forma de onda, para que o CI U11 trabalhe numa região segura.

P/ Circuito Retificador

P/ Pinos 6/7/8 do ICU11

CIRCUITO OSCILADOR

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Após a partida da fonte, o CI U11 através de PR5 será alimentado pela tensão retificada
por D8, o capacitor C3 entrará em regime de carga e descarga gerando sobre os seus terminais
uma alta freqüência, o CI U11 em função da freqüência de oscilação ira chavear a bobina
primaria do transformador, que através do campo magnético induzido, ira gerar uma corrente
circulando na bobina secundaria.

P/ Pino 3 do Trafo P/ Resistor PR3 (Partida da Fonte)

P/ Foto Acoplador

DIAGRAMA EM BLOCOS IC U11 – OSCILADOR DA FONTE CHAVEADA

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AMPLIFICADOR DE ERRO E FOTO ACOPLADOR

O circuito formado por TL431, ICU13 irão monitorar as alterações na fonte do


secundário do transformador de 5,5V, o foto acoplador ira transmitir estar alterações para o
circuito de PWM do oscilador na fonte primaria, que realizará as correções necessárias para que
a saída permaneça estabilizada.

P/ PINO 3
IC U11

P/ PINO 1
IC U11

A tensão de referencia ira variar em função da


tensão de 5,5V, fazendo com que o comparador
e transistor interno no regulador TL431
controlem a corrente do diodo fotoacoplador

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TENSõES DE SAÍDA DA FONTE PRINCIPAL

Através do secundário do transformador serão disponibilizadas duas tensões que irão


alimentar as demais fontes do aparelho, sendo a tensão de P+14V retificada e filtrada por
PD2/C18/L13/C16 e P5V por PD7/C19/L10/C21.

*Importante: Os diodos PD2 e PD7 são de corte rápido, devido a alta freqüência gerada pelo
circuito oscilador da fonte chaveada.

P/ diodo regulador
P/ Pino 1 do diodo
TL431
Foto acoplador

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Para alimentação dos Processadores e necessário que a chave ON-OFF do painel frontal seja
acionada, fazendo com que o sinal LOCK-SW seja desconectado do potencial de terra, e a
tensão de P+14V através de R622 polarize o gate do transistor Mos Fet Q40, que ira conduzir e
em sua saída teremos a tensão de SB+5V.

A tensão de SB+5V ira polarizar os reguladores de tensão U106 e U16, na saída desses
reguladores teremos as tensões de RF3,3V e DSPVCC1,8V, que são as tensões de VCC do
Processador Principal MPEG ICU15.

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Estando o Processador MPEG ICU15 alimentado com as tensões de VCC 3,3V e VCC1,8V, o
sinal de Power ON (Pino 126 do Processador MPEG ICU15) vai para nível alto saturando
transistor Q27 , o transistores Q28/Q41 também irão saturar e disponibilizar nos seus
coletores a tensão de A+14V.

A tensão de A+14V sera aplicada ao Gate do transistor Mos Fet Q34 através de R237, em sua
saída será disponibilizada a tensão de D+5V, que é o ultimo estagio de fonte a ser comutado.

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CIRCUITOS: OSCILADOR E RESET

O circuito oscilador provido pelo cristal Y2, ira fornecer a freqüência de clock de 27MHz para
os pinos 141/142/143 do processador MPEG IC U15. O circuito de Reset formado por IC
U107A, ao receber alimentação fará com que o sinal de Reset permaneça em nível alto
a partir do momento que o aparelho é ligado (Aproximadamente 4,2 Volts), o sinal de Reset
sera encaminhado ao pino 139 do processador MPEG IC U15 e pino 12 da memória flash
ICU28, que serão detalhados.

*Importante: A ausência do oscilador e Reset não permite que o sistema funcione.

CONEXÃO DO OSCILADOR E RESET NO PROCESSADOR MPEG ICU15

CONEXÃO DO RESET NA MEMORIA FLASH IC U28

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PROCESSADOR MPEG Vaddis 7 (ICU15 - ZR 36776)

É um processador de sinais digitais de alta performance, que controla as principais funções do


aparelho, baseando-se em informações do teclado, controle remoto e do amplificador de RF,
pode iniciar em diferentes modos de operação para detectar um tipo especifico de disco, ou
informar ao usuário sobre esses modos de operação, como também informação de falhas,
engloba em um único chip;

- Processador 32-bit de tecnologia RISC;

- Suporte para reprodução de DVD / -R/-RW/-RAM;

- Suporte para reprodução de CD / -R / -RW / MP3;

- Processamento de sinais digitais de vídeo e áudio –DSP;

- Sincronização automática de A/V;

- Progressive Scan;

- Conversão entre os formatos de vídeo 16:9 e 4:3;

- Decodificador de vídeo nos formatos MPEG e JPEG;

- Decodificador de áudio nos formatos Dolbý Digital (AC3) em até 5.1 canais e Mpeg em
até 7.1 canais;

- Decodificador de Vídeo no formato DVIX;

- Saída de Vídeo composto NTSC/PAL, Svideo, Y/Cr/Cb;

- Interface para cartões de memória SD/MS/CF/SM/SD;

- Cristal de 27MHz para clock com PLL incorporado;

- Encapsulamento de 208 pinos;

- Dissipação de potencia de 1,6W em operação e 0,1W em repouso;

- Servos para controle dos drivers de;


• Motor de abertura/fechamento do compartimento do disco.
• Motor spindle
• Motor sleed
• Bobina deTracking

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PROCESSADOR MPEG ICU15

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MEMORIAS

O microprocessador conta com as memórias: U2 SDRAM , U28 FLASH e interface para


memória externa.

SDRAM – Formada por Flip-Flops, oferecendo excelente espaço interno, o Processador U15 a
utiliza para grandes volumes de dados, como por exemplo, sinais digitais de
vídeo e áudio.

IC U2 - MEMORIA SDRAM

VCC

BARRAMENTO DE
DADOS COM A CPU
IC U15

BARRAMENTO DE
ENDEREÇOS COM A
CPU IC U15

CONTROLE DE
ESCRITA/LEITURA
CLOCK/RESET COM A
CPU IC U15

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IC U28 – MEMORIA FLASH

FLASH – Composta por células capacitivas, portanto é mais veloz, apesar de ter pouco espa-
co interno disponível. Na memória Flash esta armazenado o software que contém
as instruções para o Processador MPEG realizar seus trabalhos, como por exemplo;
a rotina de inicialização ao ligar o aparelho, tratamento de sinais de controle e
transferência de dados de vídeo e áudio.

Sem o software contido na memória flash ou falha no mesmo o processador


MPEG não realizará nenhuma tarefa!!

MEMORIA U28 – FLASH


BARRAMENTO DE DADOS BARRAMENTO DE ENDEREÇOS
COM A CPU ICU15 COM A CPU ICU15

MEMRD : SINAL DE LEITURA DE DADOS NA MEMORIA


MEMWR: SINAL DE ESCRITA DE DADOS NA MEMORIA

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PAINEL FRONTAL

O circuito do painel frontal é provido pelo microprocessador UP2 16312, que tem a função de
decodificar dados a serem apresentados no display, leitura de comandos de chaves de teclas para
o processador principal.

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Os sinais provenientes do Controle Remoto, são capturados através do receptor infra-vermelho
UP3 e convertidos para sinal elétrico, e enviados para o pino 201 do processador principal
MPEG ICU15, através do sinal IR. Após a abertura da chave *SW1, é liberada as tensões de
+5V e +12V para o painel frontal.
*SW1 aberta = aparelho ligado
*SW1 fechada= aparelho desligado

A comunicação entre o processador do painel frontal ICUP2, com o processador principal


MPEG ICU15 é estabelecida por linha de dados serial, possibilitando o envio e recebimento de
sinais com o processador principal e a decodificação de informações a serem apresentadas no
LCD.

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A tensão de filamento do LCD é provida pelo multivibrador formado pelos transistores QF3 e
QF4, e a constante de tempo por RF1xCf2 e Rf8xCf1, gerando um sinal de aproximadamente
85KHz/3,0VPP. Uma amostra de sinal será capturada pelo capacitor Cf9, para que o circuito
oscilador formado por Qf8 e Qf7 energizem a indutor LP10 de 680µH, no corte do transistor
Qf7 a tensão armazenada sobre indutor tenderá a se dissipar sobre o diodo D14, que estando
polarizado reversamente ira retificar a parte negativa do sinal, gerando a tensão de – 21V para o
ICUP2.

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ABERTURA E FECHAMENTO DA GAVETA

O circuito formado por Q21,Q22,Q23 e Q24 é responsável pelo Driver de abertura ou


fechamento da gaveta do compartimento do disco. Supondo que a gaveta está aberta ao
pressionarmos a tecla open/close para fecharmos a gaveta estaremos ativando um comando à
CPU e esta imediatamente verificará o estado da chave OUTSW / INSW que se estiver na
posição (OUTSW aterrado), indicará a CPU que a gaveta está aberta e dessa forma mudará os
níveis lógicos dos pinos; 149 vai a nível lógico 0 e o pino 147 a nível lógico 1, esta combinação
acionará o motor da gaveta de forma a fechá-la. Durante o movimento da gaveta a chave
OUTSW / INSW ficara aberta e no momento que o mecanismo chegar ao fim de seu curso a
chave INSW será aterrada, indicando no pino 146 do Processador MPEG ICU15 que a gaveta
esta fechada.

DRIVER DE ABERTURA / FECHAMENTO DA GAVETA

32
AMPLIFICADOR DE RF – (ICU4 ZR36707)

O circuito integrado U4 recebe e processa os sinais dos fotodiodos da unidade óptica, amplifica e
equaliza o sinal de RF, gera os sinais de correção de foco e tracking, como também através do
circuito APC interno realiza a seleção de disco DVD ou CD e controla a intensidade do laser. Na
figura abaixo detalhe de sua pinagem e nas seguintes será detalhado os procedimentos de
inicialização que envolvem o IC04.

33
SEMP TOSHIBA

POSICIONAMENTO INICIAL DA UNIDADE ÓPTICA

A CPU após detectar que a gaveta está fechada, enviará pelo pino 189 (SPINDLE_PWM), trem
de pulsos para o driver do motor spindle recuar a unidade óptica até o fechamento da chave
Home Sw, que sendo acionada informará ao Processador MPEG ICU15 que a unidade de
leitura está posicionada próxima à trilha zero do disco, o motor spindle será desligado e a
rotina de inicialização seguira para a próxima etapa.

Chave
Home Sw

137
11

CPU 189 SPINDLE PWM 23 Driver sleed motor


IC U15 IC U26
MPEG 12

Vref

34
ACIONAMENTO DO DIODO EMISSOR LASER

A rotina de inicialização seguinte é acionar o diodo emissor laser, para isso o processador
MPEG ICU15, através das linhas de comunicação (pinos 136,200 e 205), enviará o sinal LDON
ao circuito APC que está incorporado ao processador de RF ICU4 ( pinos 26,27 e 34).

O ICU4 através do pino 23 enviará o comando DVDLD, que irá saturar o transistor Q17,
enviando alimentação para o diodo emissor laser. Simultaneamente o processador MPEG
(ICU15 pino 150) fará com que o sinal VRSEL vá para nível alto, saturando o transistor Q16,
fechando o circuito do diodo emissor laser ao terra.

Se o foco para disco de DVD não for detectado, o ICU4 efetuara o corte de Q17 e enviara pelo
pino 22 o comando CDLD saturando o transistor Q18, o sinal VRSEL do processador MPEG
ICU15 ira para nível baixo, cortando Q16 e saturando Q19, diminuindo a alimentação do laser,
para que o foco do disco de CD seja detectado.

A realimentação pelos pinos 23 e 24 do ICU4, sinal Laser MD, ira manter a potência do diodo
laser constante, independente das condições de temperatura e desgaste do mesmo.

ACIONAMENTO E CONTROLE AUTOMATICO DO LASER (APC)

VCC

IC U4

Q17
UNIDADE OPTICA
DVDLD 21

CDLD 22 A
P
23 C
Q18
24

VCC 26 27 34
DEFECT
LDON

MIRR

LASER MD
VCC
100R 100R
136 205 200
IC U15

1,2K
Q16
MPEG
150 CPU
VCC VR SEL

3,3K
Q19
Q20

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CIRCUITO DE FOCO

Procura inicial de Foco (FOCUS SEARCH)

Estando o diodo laser aceso, o passo seguinte é realizar a busca inicial de foco (FOCUS
SEARCH). Essa busca é necessária para identificar se há um disco na gaveta.

41 AAF_CE 180 13
A
A2 Am p RF 40 AAF_FE 181 CPU Driver
D B B2 IC U4 39 AAF_TE 182 IC U15 167 FOCUS DAC 1 IC U26 Bobina de
C2 38 AAF_PI 183MPEG Foco
C
D2 36 SVREF154 184 14

Através do pino 167 (Sinal Focus Search) o Processador MPEG (ICU15) irá comandar o Driver
(ICU26) a fazer a procura inicial de foco, que consiste em elevar a objetiva cerca de 4 vezes em
seu curso total (subindo e descendo a objetiva). Para isso um sinal em forma de rampa é gerado
através do pino 167 do Processador MPEG ICU15 que acionará o driver da bobina (ICU26 pino
1) e movimentá-la (ICU26 pinos 13 e 14). Através das linhas de comunicação (pinos
180,181,182 e 184) o Processador MPEG (ICU15) será informada pelo Amplificador de RF
(ICU4) se o foco foi detectado.

Sinal de correção de foco

Os detectores A,B,C e D recebem o feixe de luz do laser, e encaminharão ao ICU4, que


realizara a soma dos detectores A+C e dos detectores B+D, posteriormente são subtraídos para
permitir o cálculo do erro de foco, que formara um círculo quando o feixe esta em foco, e uma
projeção ovalada quando o feixe está fora de foco.

Uma vez que através do FOCUS SEARCH o foco for localizado o ICU4 informará o
processador MPEG (ICU15) e enviara o sinal AAF_FE através das linhas de comunicação
(pinos 180,181,182 e 184) e a CPU enviará novo comando ao Driver IC U26 para disparar o
motor do disco. Simultaneamente inicia-se a correção de foco.

IC U4

A+C
SOMADOR
(A + C) - (B + D)
A
SUBTRATOR
D B B+D Sinal de Erro de Foco (FE)
SOMADOR
Vai para o Servo.
C
Zero Volt quando em foco.

36
O sinal de correção de foco tem o objetivo de manter a distância focal constante entre a objetiva
e o disco independente das constantes variações que ocorrem em virtude das imperfeições do
disco, mecanismo etc.

A B A B A B

C D C D C D

FOCO NORMAL FOCO ADIANTADO FOCO ATRASADO

CIRCUITO DE CORREÇÃO DE TRACKING

41 AAF_CE 180 15
F
Am p RF 40 AAF_FE 181 CPU Driver
IC U4 39 AAF_TE 182 IC U15 169 TRACKING DAC 26 IC U26 Bobina de
CD_F
17 38 AAF_PI 183 Tracking
E 18 36 SVREF154 184 16
CD_E

Com o circuito de foco em funcionamento e o motor do disco acionado entra em funcionamento


o circuito de correção de tracking, este circuito tem a função de manter o feixe laser sobre as
trilhas de sinal.

O sinal de tracking é gerado através da diferença entre o sinal gerado pelos fotodiodos E e F
ligados nos pinos 18 e 17 respectivamente (E-F), através das linhas de comunicação (pinos
180,,182,183 e 184), quando o laser se desvia da pista o processador MPEG (ICU15) será
informado pelo Amplificador de RF (ICU4), pelo sinal AAF_TE.

O sinal TRACKING DAC em forma de rampa será gerado e encaminhado através do pino 169
do processador MPEG ICU15, que acionará o driver da bobina (ICU26 pino 26), fazendo com
que uma tensão de correção de erro seja enviada para as bobinas de tracking, através dos pinos
15 e 16 do ICU26, movimentando horizontalmente a lente da unidade, conforme a necessidade
de correção.

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SEMP TOSHIBA
CIRCUITO DE RF

O sinal de de R.F, ou sinal de H.F, é o conjunto total de bits lidos do disco de forma serial,
devido à alta velocidade de leitura dos bits, o sinal resultante é uma radiofreqüência, sendo por
esse motivo, chamado de sinal de R.F, para se obter o sinal de R.F, os sinais dos fotodiodos
“A”, “B”, “C” e “D” são somados.

No aparelho em questão a unidade óptica efetua a somatória dos fotodiodos, e entrega o sinal de
RF no pino 63 do ICU4, onde será amplificado e equalizado, gerando em sua saída duas
amostras do sinal do RF que serão encaminhas ao DSP – Processador de sinais digitais
incorporado dentro do IC U15.

DIAGRAMA EM BLOCOS DO AMP. RF NO IC U4

RF OUT
P/ DSP IC U15

RF IN DA
UNID OPT

CIRCUITO ELETRICO DO AMP. RF

RF OUT
P/ DSP IC U15

RF IN DA
UNID OPT

38
COMPARATIVO: SINAL DE RF DISCO DVD X DISCO CD
PINO 63 DO AMPLIFICADOR DE RF - IC U4

SINAL DE RF: DVD

SINAL DE RF: CD

Observa-se pelo período das formas de onda amostradas, que a freqüência do sinal de RF do
disco de DVD é maior que a do disco de CD.

39
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DSP – Processador de Sinais Digitais no Processador MPEG - IC U15

O sinal de RF é encaminhado ao DSP dentro do processador MPEG (ICU15), pelos sinais


RFINN e RFI NP, pinos 172/173. Há dois blocos de DSPs, um para DVD e outro para o CD,
No interior do DSP, os sinais de RF do CD ou DVD são decompostos, embora haja semelhanças
aparente entre os dois DSPs, há diferenças relativas à capacidade de memórias, eficiência de
correção de erros e freqüências de amostragem/sincronismo.

A freqüência de sincronismo presente no sinal de RF é comparada com a freqüência do


oscilador interno do DSP, obtendo-se uma tensão de correção, que será utilizada como
referência para o controle de rotação do motor spindle e para efetuar a comutação do discos de
DVD ou CD.

Outra grande diferença é que no DSP do CD, a saída de dados é no formato série, enquanto que,
no DSP do DVD a saída é em paralelo, devido ao grande volume de dados para as informações
de vídeo e croma.

DIAGRAMA EM BLOCOS – DSP DVD X DSP CD NO PROCESSADOR MPEG ICU15

DSP DVD

sinc. clock.
R.F. SEPARADOR AFC DIV OSC

EFM tensão de correção

CLVO VCO

áudio/video
DEMUX RAM CIRC ROM
controle CIRC

INTERFACE
áudio/video
DATA

para o micro

DSP CD

sinc. clock.
R.F. SEPARADOR AFC DIV OSC

EFM tensão de correção

CLVO VCO

áudio
DEMUX RAM CIRC ROM
controle CIRC

INTERFACE
áudio
DATA

para o micro

40
SERVO NO PROCESSADOR MPEG ICU15

O Servo é controlado internamente pelo DSP (Processador de Sinais Digitais), que efetuará a
comparação da freqüência do cristal do DSP, com a freqüência do sinal de sincronismo do sinal
de RF, gerando o sinal CLV, quando se trata de CD é emitido pelo DSP de CD o sinal CLV CD,
e quando se trata de DVD é emitido pelo DSP de DVD o sinal CLVO DVD. A freqüência do
sincronismo do sinal de RF para DVD é mais alta que a do CD, portanto o disco DVD tem
rotação maior.

No DSP o sinal de RF é decomposto; os sinais de controle são enviados ao servo, os sinais de


áudio/vídeo seguem para a memória de áudio e vídeo, através da qual circularão por um
determinado tempo, suficiente para que os erros de leitura sejam corrigidos.

IC U4

AMPLIFICADOR DE RF
8

40 39 40 40

FE TE RFI NN RFI NP

IC U15 181 182 181 181


IC U26

9- PROCESSADOR
DRIVE DE
FOCO
PRINCIPAL U15
1 FOCUS DAC 167

SERVOS DSP DVD


DRIVE DE 26 TRACK DAC 169 CLV
TRACKING DVD

DRIVE DO 5 SLED PWM 191


SLEED

DRIVE DO 23 SPINDLE PWM189


SPINDLE

DSP CD
DRIVE DO CLOSE 147 CLV
9 LOADING OPEN 149 CD
Q21/22/23/24

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SEMP TOSHIBA
CIRCUITOS DE AUDIO E VIDEO

CONVERSOR D/A - AUDIO

O sinal de áudio digital, proveniente do Processador MPEG ICU15, via barramento de dados
serial é encaminhado ao IC U108 que efetuara a conversão digital/analógica , obtendo-se na
saída os sinais de áudio R e L.

IC U10A/10B efetuara a filtragem e amplificação do sinais de Áudio R e L. Observar que


quando o sinal de MUTE estiver ativo os transistores Q3 e Q4 estarão saturados, portanto não
haverá sinal de áudio na saída.

42
CIRCUITO DE MUTE - AUDIO

Ao ligar o aparelho o sinal de mute ficara habilitado por Q13, quando C107 completar a sua
carga Q13 entra em corte desabilitando o sinal de mute.

Ao desligar o aparelho o sinal de MUTE para o processador principal ICU15, será habilitado na
descarga do capacitor C105 que ira impor uma diferença de potencial positiva no emissor de Q1
em relação à base do mesmo.

O procedimento de habilitar o sinal de MUTE , vai impedir que ruídos de chaveamento sejam
encaminhados para o circuito de saída de áudio ao desligar e ligar o aparelho.

CONECTOR DE SAIDA DE AUDIO

43
SEMP TOSHIBA
CIRCUITOS DE VIDEO

O Processador MPEG ICU15 ira decompor as informações de vídeo do sinal de RF e convertê-


las de analógico para digital , ira extrair também do cristal de 27MHz a portadora de
crominancia e os sinais de sincronismo H/V, para composição do sinal de vídeo.

Os sinais de vídeo serão disponibilizados pelo Processador MPEG ICU15 com uma saída de
vídeo e outra de croma para alimentar o conector de saída SVHS, uma saída de vídeo e croma
para o conector de saída analógico e duas saídas matrizadas (R-Y e B-Y).

SAIDAS DOS SINAIS DE VIDEO COMPONENTES

SINAL DE VIDEO COMPOSTO

PINAGEM
PROCESSADOR MPEG 158 159
2,3 Vpp 2,3 Vpp

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SINAL DE CROMA

PINAGEM
PROCESSADOR MPEG 162
1,25 Vpp

SINAL DE LUMINANCIA

PINAGEM
PROCESSADOR MPEG 161
2,0Vpp

SAIDA DO SINAL DE VIDEO DIGITAL

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SEMP TOSHIBA
CONECTOR DE SAIDA SVHS

CONECTORES DE SAIDA DE VIDEO

46
DICAS TÉCNICAS

IMPORTANTE!!!!

As circulares técnicas encontram-se em nosso SITE


www.semptoshiba.com.br/DAT na Seção de NOTICIAS.

Consulte sempre a seção de dicas técnicas de nosso site.

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SEMP TOSHIBA

DIAGRAMAS ESQUEMATICOS

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