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TREINAMENTO DE DVD
SD 6072/SD6081/SD7063/SD8070
E
SD700X
ÍNDICE
................................................................ 2
Introdução........................................ 2
DVD DISCOs.................................................................. 8
UNIDADE ÓPTICA............................................................................................................... 11
BASE DA MANUTENÇÃO DE DVD.................................................................................... 15
Rotina de inicialização..............................................................................................................15
DIAGRAMA EM BLOCOS – DVD ................................................................................... 16
MEMORIA U28 – FLASH...................................................................................................... 28
Abertura e fechamento da Gaveta........................................................................................... 32
Acionamento do Diodo Emissor Laser.....................................................................................35
Circuito de Foco....................................................................................................................... 36
Procura inicial de Foco (FOCUS SEARCH)........................................................................36
Sinal de correção de foco......................................................................................................36
Circuito de correção de Tracking............................................................................................. 37
Circuito de RF ......................................................................................................................... 38
9- Processador principal U15................................................................................................... 41
IMPORTANTE!!!!................................................................................................................... 47
DIAGRAMAS ESQUEMATICOS...................................................................................... 48
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INTRODUÇÃO
A referencia deste material é o produto SD 8070 que utiliza avançado processador multimedia,
capacitando a reprodução de discos DVIX, devido a similaridade de circuitos, sua base de
conhecimento serve para os demais produtos SD 6072 / SD 6081 / SD 7063 e
SD 700X .
Por ser um produto que mescla servos e comandos digitais o DVD assim como o CD sempre foi
tido com um certo mistério na hora da manutenção. Nesta apostila estaremos abordando a
manutenção de forma objetiva e simplificada com o intuito de ir direto ao DIAGNOSTICO.
O que é DVD
DVD significa DIGITAL VERSATILE DISC sendo o formato mais conhecido o DIGITAL
VIDEO DISC .
O disco de DVD tem uma capacidade de armazenamento de 5GBs até 18GBs de dados.
Comparando-o com um CD de Áudio, que tem uma capacidade de 680MBs, cabem 7CDs de
Áudio em um Disco de DVD. Este aumento de capacidade é possível devido às mudanças, tanto
no tipo de Laser, como no Disco usado.
CD DVD CD (DVD )*
Diâmetro 12cm 12cm 12cm
Espessura 1,2mm 2x 0,6mm 1,2mm
Distancia entre Pistas 1,6um 0,74um 1,6um
Comprimento do Pit (cova ) 0,87um 0,4um 0,87um
Comprimento de Onda do Laser 780nm 650nm 650nm
Abertura numérica da Lente 0,45 0,6 0,38
Laser ponto de foco 1,7um 1,1um 1,7um
* =CD modo de DVD
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SEMP TOSHIBA
Um disco de DVD tem uma capacidade tão grande que pode gravar ( normalmente ) o filme
original, 3 canais de áudio, 4 canais de legendas (pode gravar até 32 canais de legendas e 8
canais de áudio dependendo do comprimento do filme e da capacidade do disco ) .
Outras funções
Mesmo com toda esta capacidade, um filme normal não cabe em um disco de DVD.
Dados requeridos para gravação (básico):
VÍDEO + ÁUDIO ( 3 canais ) + LEGENDAS ( 4 )
10,000kbps + 1,152kbps + 40kbps = 11,192kbps dividido pôr 8 =
1,399 kBytes por segundo ou 11,164 Gbytes para gravar um filme
Compactação De Vídeo
MPEG
Em 1988 foi criado o grupo (MOTION PICTURE EXPERT GROUP ou GRUPO DE
ESPECIALISAS EM FILMES), para o desenvolvimento de normas internacionais padronizadas,
para a compressão de sinais de vídeo e áudio. O trabalho desse grupo resultou até o momento em
quatro normas MPEG, A qual destacaremos;MPEG-1 MPEG-2 e MPEG-4.
MPEG-1
Foi o primeiro padrão de compressão com perdas desenvolvido pelo grupo, aplica-se
principalmente ás plataformas que usam uma velocidade de dados não superior a 1,2 Megabits
por segundo (MB/s), tais como CD com vídeo, CD-ROM e outras. Para as imagens DTV e
DVD, este valor não é suficiente. O MPEG-1 foi apresentado em 1991 e sua versão atual data
de 1992.
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MPEG-2
O sistema MPEG-2 foi desenvolvido baseado no fato de que, em qualquer cena existem muitos
códigos idênticos, ou muito parecidos, já que, na maioria delas apenas alguns detalhes se
modificam, enquanto que outros detalhes continuam os mesmos.
Assim, os códigos idênticos que compõem uma determinada cena, apenas um é gravado no
disco e na reprodução esse código é repetido quantas vezes forem necessárias para compor o
restante da cena. Esse processo permite que o fluxo do sinal de vídeo original de 166 MB/s, seja
reduzido para o valor digital comprimido de 4,2 MB/s. O fator de compressão é de quase 40
vezes.
Os sinais de áudio com um volume menor de dados, também são comprimidos pelo protocolo
MPEG-2, e acomodados na superfície do disco para que sejam associados às imagens.
DIVX
O modo como o Dvix consegue uma taxa tão grande de compressão é o grande diferencial da
tecnologia. Ele divide as cenas como objetos. Aqueles que tem movimento precisam ser
atualizados mais constantemente e os que não possuem movimento, menos vezes. Assim, ele
classifica os objetos como prioridades.
Há três modos de gravação. O DVD Quality usa resolução de 640 x 480 pontos, 30 quadros por
segundo, som superior ao do CD, com 48 KHz estéreo, Dolby Surround Sound. A qualidade de
imagem é semelhante de um DVD. O segundo é o modo super VHS, que permite inserir num
simples CD-R filmes com duração de 90 minutos e oferece imagens na mesma qualidade que as
fitas SVHS, SVHS-C e Hi8, que é de 532 x 400 pontos, 30 quadros/seg, som de CD de 44 KHz.
Já o modo VHS Quality tem a duração de 120 a 150 minutos, é semelhante ao VHS comum,
com 320 X 240 pontos, 30 quadros/seg, som de CD de 44 KHz.
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MP3
MP3 é um formato de áudio digital que vem revolucionando o mercado da música no mundo
inteiro. O motivo? Muito simples: tamanho do arquivo. Até pouco tempo atrás o formato padrão
para áudio digital em computadores era o WAV (tamanho semelhante ao de um CD de áudio),
que oferece excelente qualidade de som, mas o tamanho do arquivo fica muito grande.
Um arquivo WAV de 5 minutos gravado em qualidade de CD consome mais de 50 Mb de
espaço em disco, o que torna difícil o armazenamento e transferência deste tipo de arquivo.
O mesmo arquivo, ao ser convertido para o formato MP3 - mantendo qualidade semelhante -
pode ficar até 12 vezes menor! Ou seja, um arquivo de aproximadamente 4 Mb, que pode
facilmente ser transferido através da Internet em poucos minutos. E com uma pequena perda de
qualidade pode-se obter arquivos ainda menores
Áudio
Também está incorporado no disco DVD, o sistema de som usado na cinema AC-3,
que é de 5,1 canais,
sendo 3 canais frontais, 2 posteriores e 0,1 sub-woofer
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O disco de DVD simples tem uma capacidade de 5GBs (a capacidade disponível para
gravação é 4.7GBs). Se for gravada a informação de vídeo no formato em que
ela é apresentada (TV) só caberá +/- 5 minutos de gravação. Para gravar a maioria
dos filmes tem que se ter disponível 133 minutos. Para conseguir isto usamos
compactação baseada no padrão MPEG2 ( MOVING PICTURE EXPERTS GROUP ),
Qualidade de imagem
Resolução Horizontal
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SEMP TOSHIBA
Multi – Aspecto
Quando a TV foi lançada, o formato adotado era o mesmo dos filmes da época, ou
seja, 4 por 3. Com a passagem do tempo, as indústrias cinematográficas
desenvolveram outras dimensões, uma delas sendo, 16 por 9, (fig.1). Quando se
assiste a um filme neste formato, numa TV normal, hoje em dia, a imagem tem que
ser "enquadrada " para caber na tela, cortando as laterais do filme, e perdendo
alguns detalhes (fig. 2), ou aumentando a altura, e reduzindo a largura, e desta
forma distorcendo a imagem (fig. 3). Outra possibilidade é projetar a imagem usando o
formato "LETTER BOX " (fig. 4). Com este formato consegue-se assistir o filme no
original porém com perda da resolução, a imagem vai se reproduzindo usando 350
linhas +/- , sendo que as outras 150 linhas +/- são perdidas.
O formato 16 por 9 será utilizado para transmissões DIGITAL, sendo que inclusive já
existe alguns países fazendo transmissões no formato 16 por 9 e produzindo TVs
neste formato.
DVD DISCOs
Construção
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TIPOS DE DISCO
Para ler o disco de um lado ou de dois lados o processo é o mesmo: a luz emitida do
diodo Laser é refletida pela película de material refletivo, para ler o lado B é
necessário virar o disco. (ver desenho 1),
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TIPO DE GRAVAÇÃO
1 Um lado, uma camada ( disco simples ). Leitura de dentro para fora, como um disco
de CD audio.
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Códigos Regionais
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UNIDADE ÓPTICA
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RASTREAMENTO ( TRACKING )
A distância entre pistas ( TRACK PITCH ) para CD AUDIO e DVD são diferentes:
1.60um CD AUDIO, 0.74um DVD, por isso usamos 2 tipos de rastreamento: 3 BTE ( 3
BEAM TRACKING ERROR ) para AUDIO CDs e DPD (DIFFERENTIAL PHASE
DETECT ) para DVD
.
3BTE ( 3 BEAM TRACKING ERROR )
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FOCO
Para este sistema usamos os dois feixes de luz secundários. Os feixes de luz passam
pelo conjunto de lentes e um BEAM SPLITTER (divisor de feixe ) para atingir o disco.
A luz refletida do disco será DIVERGENTE, PARALELA ou CONVERGENTE,
dependendo da distância entre a lentes e o disco (ver as figuras abaixo). Os feixes de
luz voltando a atingir o espelho do BEAM SPLITTER serão desviados para serem
detectados pelos 4 FOTO – SENSORES usados. O resultado, ou seja, a soma de
A+C e B+D será aplicado nas entradas de um APLIFICADOR DIFERENCIAL para
ser usado na eventual correção de erros do FOCO .
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BASE DA MANUTENÇÃO DE DVD
ROTINA DE INICIALIZAÇÃO
Todo o produto comandado por um microcontrolador (CPU) possui uma rotina especifica
chamada de rotina de inicialização. Toda vez ao ligar a CPU irá executar um conjunto de
instruções que garantam o posicionamento adequado de todos os registradores mecanismos e
servos.
No DVD a rotina básica de inicialização é a descrita abaixo, em alguns casos específicos pode
haver alguma variação discreta na mesma.
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DIAGRAMA EM BLOCOS – DVD
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FONTE DE ALIMENTAÇÃO PRINCIPAL
FILTRO DE LINHA
O filtro de linha formado por L9 e CX1 irá evitar que os ruídos de chaveamento
retornem para a rede AC, interferindo em outros aparelhos.
CIRCUITO RETIFICADOR
A ponte de diodos (PD1,PD3,PD4,PD5) e o capacitor C516, irão retificar em onda
completa, filtrar e eliminar ruídos da tensão alternada da rede elétrica, obtendo sobre os
terminais de C516 uma tensão DC de aproximadamente 160VDC quando a entrada AC estiver
com 110VAC e 310VDC quando a entrada AC estiver em 220VAC.
C516
22µF/400V
CIRCUITO DE PARTIDA
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Através do resistor PR3 sera enviado o pulso de start ao CI U11, que irá acionar a partida
da fonte, após entrar em funcionamento esse resistor deixa de atuar.
P/ foto acoplador
CIRCUITO SNUBBER
O circuito formado por PR2, PD6, PC2 e PC6, reduzirão o nível dos picos de tensão e a
taxa de oscilação da forma de onda, para que o CI U11 trabalhe numa região segura.
P/ Circuito Retificador
CIRCUITO OSCILADOR
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Após a partida da fonte, o CI U11 através de PR5 será alimentado pela tensão retificada
por D8, o capacitor C3 entrará em regime de carga e descarga gerando sobre os seus terminais
uma alta freqüência, o CI U11 em função da freqüência de oscilação ira chavear a bobina
primaria do transformador, que através do campo magnético induzido, ira gerar uma corrente
circulando na bobina secundaria.
P/ Foto Acoplador
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AMPLIFICADOR DE ERRO E FOTO ACOPLADOR
P/ PINO 3
IC U11
P/ PINO 1
IC U11
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TENSõES DE SAÍDA DA FONTE PRINCIPAL
*Importante: Os diodos PD2 e PD7 são de corte rápido, devido a alta freqüência gerada pelo
circuito oscilador da fonte chaveada.
P/ diodo regulador
P/ Pino 1 do diodo
TL431
Foto acoplador
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Para alimentação dos Processadores e necessário que a chave ON-OFF do painel frontal seja
acionada, fazendo com que o sinal LOCK-SW seja desconectado do potencial de terra, e a
tensão de P+14V através de R622 polarize o gate do transistor Mos Fet Q40, que ira conduzir e
em sua saída teremos a tensão de SB+5V.
A tensão de SB+5V ira polarizar os reguladores de tensão U106 e U16, na saída desses
reguladores teremos as tensões de RF3,3V e DSPVCC1,8V, que são as tensões de VCC do
Processador Principal MPEG ICU15.
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Estando o Processador MPEG ICU15 alimentado com as tensões de VCC 3,3V e VCC1,8V, o
sinal de Power ON (Pino 126 do Processador MPEG ICU15) vai para nível alto saturando
transistor Q27 , o transistores Q28/Q41 também irão saturar e disponibilizar nos seus
coletores a tensão de A+14V.
A tensão de A+14V sera aplicada ao Gate do transistor Mos Fet Q34 através de R237, em sua
saída será disponibilizada a tensão de D+5V, que é o ultimo estagio de fonte a ser comutado.
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CIRCUITOS: OSCILADOR E RESET
O circuito oscilador provido pelo cristal Y2, ira fornecer a freqüência de clock de 27MHz para
os pinos 141/142/143 do processador MPEG IC U15. O circuito de Reset formado por IC
U107A, ao receber alimentação fará com que o sinal de Reset permaneça em nível alto
a partir do momento que o aparelho é ligado (Aproximadamente 4,2 Volts), o sinal de Reset
sera encaminhado ao pino 139 do processador MPEG IC U15 e pino 12 da memória flash
ICU28, que serão detalhados.
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PROCESSADOR MPEG Vaddis 7 (ICU15 - ZR 36776)
- Progressive Scan;
- Decodificador de áudio nos formatos Dolbý Digital (AC3) em até 5.1 canais e Mpeg em
até 7.1 canais;
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PROCESSADOR MPEG ICU15
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MEMORIAS
SDRAM – Formada por Flip-Flops, oferecendo excelente espaço interno, o Processador U15 a
utiliza para grandes volumes de dados, como por exemplo, sinais digitais de
vídeo e áudio.
IC U2 - MEMORIA SDRAM
VCC
BARRAMENTO DE
DADOS COM A CPU
IC U15
BARRAMENTO DE
ENDEREÇOS COM A
CPU IC U15
CONTROLE DE
ESCRITA/LEITURA
CLOCK/RESET COM A
CPU IC U15
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IC U28 – MEMORIA FLASH
FLASH – Composta por células capacitivas, portanto é mais veloz, apesar de ter pouco espa-
co interno disponível. Na memória Flash esta armazenado o software que contém
as instruções para o Processador MPEG realizar seus trabalhos, como por exemplo;
a rotina de inicialização ao ligar o aparelho, tratamento de sinais de controle e
transferência de dados de vídeo e áudio.
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PAINEL FRONTAL
O circuito do painel frontal é provido pelo microprocessador UP2 16312, que tem a função de
decodificar dados a serem apresentados no display, leitura de comandos de chaves de teclas para
o processador principal.
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SEMP TOSHIBA
Os sinais provenientes do Controle Remoto, são capturados através do receptor infra-vermelho
UP3 e convertidos para sinal elétrico, e enviados para o pino 201 do processador principal
MPEG ICU15, através do sinal IR. Após a abertura da chave *SW1, é liberada as tensões de
+5V e +12V para o painel frontal.
*SW1 aberta = aparelho ligado
*SW1 fechada= aparelho desligado
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A tensão de filamento do LCD é provida pelo multivibrador formado pelos transistores QF3 e
QF4, e a constante de tempo por RF1xCf2 e Rf8xCf1, gerando um sinal de aproximadamente
85KHz/3,0VPP. Uma amostra de sinal será capturada pelo capacitor Cf9, para que o circuito
oscilador formado por Qf8 e Qf7 energizem a indutor LP10 de 680µH, no corte do transistor
Qf7 a tensão armazenada sobre indutor tenderá a se dissipar sobre o diodo D14, que estando
polarizado reversamente ira retificar a parte negativa do sinal, gerando a tensão de – 21V para o
ICUP2.
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SEMP TOSHIBA
ABERTURA E FECHAMENTO DA GAVETA
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AMPLIFICADOR DE RF – (ICU4 ZR36707)
O circuito integrado U4 recebe e processa os sinais dos fotodiodos da unidade óptica, amplifica e
equaliza o sinal de RF, gera os sinais de correção de foco e tracking, como também através do
circuito APC interno realiza a seleção de disco DVD ou CD e controla a intensidade do laser. Na
figura abaixo detalhe de sua pinagem e nas seguintes será detalhado os procedimentos de
inicialização que envolvem o IC04.
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A CPU após detectar que a gaveta está fechada, enviará pelo pino 189 (SPINDLE_PWM), trem
de pulsos para o driver do motor spindle recuar a unidade óptica até o fechamento da chave
Home Sw, que sendo acionada informará ao Processador MPEG ICU15 que a unidade de
leitura está posicionada próxima à trilha zero do disco, o motor spindle será desligado e a
rotina de inicialização seguira para a próxima etapa.
Chave
Home Sw
137
11
Vref
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ACIONAMENTO DO DIODO EMISSOR LASER
A rotina de inicialização seguinte é acionar o diodo emissor laser, para isso o processador
MPEG ICU15, através das linhas de comunicação (pinos 136,200 e 205), enviará o sinal LDON
ao circuito APC que está incorporado ao processador de RF ICU4 ( pinos 26,27 e 34).
O ICU4 através do pino 23 enviará o comando DVDLD, que irá saturar o transistor Q17,
enviando alimentação para o diodo emissor laser. Simultaneamente o processador MPEG
(ICU15 pino 150) fará com que o sinal VRSEL vá para nível alto, saturando o transistor Q16,
fechando o circuito do diodo emissor laser ao terra.
Se o foco para disco de DVD não for detectado, o ICU4 efetuara o corte de Q17 e enviara pelo
pino 22 o comando CDLD saturando o transistor Q18, o sinal VRSEL do processador MPEG
ICU15 ira para nível baixo, cortando Q16 e saturando Q19, diminuindo a alimentação do laser,
para que o foco do disco de CD seja detectado.
A realimentação pelos pinos 23 e 24 do ICU4, sinal Laser MD, ira manter a potência do diodo
laser constante, independente das condições de temperatura e desgaste do mesmo.
VCC
IC U4
Q17
UNIDADE OPTICA
DVDLD 21
CDLD 22 A
P
23 C
Q18
24
VCC 26 27 34
DEFECT
LDON
MIRR
LASER MD
VCC
100R 100R
136 205 200
IC U15
1,2K
Q16
MPEG
150 CPU
VCC VR SEL
3,3K
Q19
Q20
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SEMP TOSHIBA
CIRCUITO DE FOCO
Estando o diodo laser aceso, o passo seguinte é realizar a busca inicial de foco (FOCUS
SEARCH). Essa busca é necessária para identificar se há um disco na gaveta.
41 AAF_CE 180 13
A
A2 Am p RF 40 AAF_FE 181 CPU Driver
D B B2 IC U4 39 AAF_TE 182 IC U15 167 FOCUS DAC 1 IC U26 Bobina de
C2 38 AAF_PI 183MPEG Foco
C
D2 36 SVREF154 184 14
Através do pino 167 (Sinal Focus Search) o Processador MPEG (ICU15) irá comandar o Driver
(ICU26) a fazer a procura inicial de foco, que consiste em elevar a objetiva cerca de 4 vezes em
seu curso total (subindo e descendo a objetiva). Para isso um sinal em forma de rampa é gerado
através do pino 167 do Processador MPEG ICU15 que acionará o driver da bobina (ICU26 pino
1) e movimentá-la (ICU26 pinos 13 e 14). Através das linhas de comunicação (pinos
180,181,182 e 184) o Processador MPEG (ICU15) será informada pelo Amplificador de RF
(ICU4) se o foco foi detectado.
Uma vez que através do FOCUS SEARCH o foco for localizado o ICU4 informará o
processador MPEG (ICU15) e enviara o sinal AAF_FE através das linhas de comunicação
(pinos 180,181,182 e 184) e a CPU enviará novo comando ao Driver IC U26 para disparar o
motor do disco. Simultaneamente inicia-se a correção de foco.
IC U4
A+C
SOMADOR
(A + C) - (B + D)
A
SUBTRATOR
D B B+D Sinal de Erro de Foco (FE)
SOMADOR
Vai para o Servo.
C
Zero Volt quando em foco.
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O sinal de correção de foco tem o objetivo de manter a distância focal constante entre a objetiva
e o disco independente das constantes variações que ocorrem em virtude das imperfeições do
disco, mecanismo etc.
A B A B A B
C D C D C D
41 AAF_CE 180 15
F
Am p RF 40 AAF_FE 181 CPU Driver
IC U4 39 AAF_TE 182 IC U15 169 TRACKING DAC 26 IC U26 Bobina de
CD_F
17 38 AAF_PI 183 Tracking
E 18 36 SVREF154 184 16
CD_E
O sinal de tracking é gerado através da diferença entre o sinal gerado pelos fotodiodos E e F
ligados nos pinos 18 e 17 respectivamente (E-F), através das linhas de comunicação (pinos
180,,182,183 e 184), quando o laser se desvia da pista o processador MPEG (ICU15) será
informado pelo Amplificador de RF (ICU4), pelo sinal AAF_TE.
O sinal TRACKING DAC em forma de rampa será gerado e encaminhado através do pino 169
do processador MPEG ICU15, que acionará o driver da bobina (ICU26 pino 26), fazendo com
que uma tensão de correção de erro seja enviada para as bobinas de tracking, através dos pinos
15 e 16 do ICU26, movimentando horizontalmente a lente da unidade, conforme a necessidade
de correção.
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SEMP TOSHIBA
CIRCUITO DE RF
O sinal de de R.F, ou sinal de H.F, é o conjunto total de bits lidos do disco de forma serial,
devido à alta velocidade de leitura dos bits, o sinal resultante é uma radiofreqüência, sendo por
esse motivo, chamado de sinal de R.F, para se obter o sinal de R.F, os sinais dos fotodiodos
“A”, “B”, “C” e “D” são somados.
No aparelho em questão a unidade óptica efetua a somatória dos fotodiodos, e entrega o sinal de
RF no pino 63 do ICU4, onde será amplificado e equalizado, gerando em sua saída duas
amostras do sinal do RF que serão encaminhas ao DSP – Processador de sinais digitais
incorporado dentro do IC U15.
RF OUT
P/ DSP IC U15
RF IN DA
UNID OPT
RF OUT
P/ DSP IC U15
RF IN DA
UNID OPT
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COMPARATIVO: SINAL DE RF DISCO DVD X DISCO CD
PINO 63 DO AMPLIFICADOR DE RF - IC U4
SINAL DE RF: CD
Observa-se pelo período das formas de onda amostradas, que a freqüência do sinal de RF do
disco de DVD é maior que a do disco de CD.
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SEMP TOSHIBA
DSP – Processador de Sinais Digitais no Processador MPEG - IC U15
Outra grande diferença é que no DSP do CD, a saída de dados é no formato série, enquanto que,
no DSP do DVD a saída é em paralelo, devido ao grande volume de dados para as informações
de vídeo e croma.
DSP DVD
sinc. clock.
R.F. SEPARADOR AFC DIV OSC
CLVO VCO
áudio/video
DEMUX RAM CIRC ROM
controle CIRC
INTERFACE
áudio/video
DATA
para o micro
DSP CD
sinc. clock.
R.F. SEPARADOR AFC DIV OSC
CLVO VCO
áudio
DEMUX RAM CIRC ROM
controle CIRC
INTERFACE
áudio
DATA
para o micro
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SERVO NO PROCESSADOR MPEG ICU15
O Servo é controlado internamente pelo DSP (Processador de Sinais Digitais), que efetuará a
comparação da freqüência do cristal do DSP, com a freqüência do sinal de sincronismo do sinal
de RF, gerando o sinal CLV, quando se trata de CD é emitido pelo DSP de CD o sinal CLV CD,
e quando se trata de DVD é emitido pelo DSP de DVD o sinal CLVO DVD. A freqüência do
sincronismo do sinal de RF para DVD é mais alta que a do CD, portanto o disco DVD tem
rotação maior.
IC U4
AMPLIFICADOR DE RF
8
40 39 40 40
FE TE RFI NN RFI NP
9- PROCESSADOR
DRIVE DE
FOCO
PRINCIPAL U15
1 FOCUS DAC 167
DSP CD
DRIVE DO CLOSE 147 CLV
9 LOADING OPEN 149 CD
Q21/22/23/24
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SEMP TOSHIBA
CIRCUITOS DE AUDIO E VIDEO
O sinal de áudio digital, proveniente do Processador MPEG ICU15, via barramento de dados
serial é encaminhado ao IC U108 que efetuara a conversão digital/analógica , obtendo-se na
saída os sinais de áudio R e L.
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CIRCUITO DE MUTE - AUDIO
Ao ligar o aparelho o sinal de mute ficara habilitado por Q13, quando C107 completar a sua
carga Q13 entra em corte desabilitando o sinal de mute.
Ao desligar o aparelho o sinal de MUTE para o processador principal ICU15, será habilitado na
descarga do capacitor C105 que ira impor uma diferença de potencial positiva no emissor de Q1
em relação à base do mesmo.
O procedimento de habilitar o sinal de MUTE , vai impedir que ruídos de chaveamento sejam
encaminhados para o circuito de saída de áudio ao desligar e ligar o aparelho.
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SEMP TOSHIBA
CIRCUITOS DE VIDEO
Os sinais de vídeo serão disponibilizados pelo Processador MPEG ICU15 com uma saída de
vídeo e outra de croma para alimentar o conector de saída SVHS, uma saída de vídeo e croma
para o conector de saída analógico e duas saídas matrizadas (R-Y e B-Y).
PINAGEM
PROCESSADOR MPEG 158 159
2,3 Vpp 2,3 Vpp
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SINAL DE CROMA
PINAGEM
PROCESSADOR MPEG 162
1,25 Vpp
SINAL DE LUMINANCIA
PINAGEM
PROCESSADOR MPEG 161
2,0Vpp
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SEMP TOSHIBA
CONECTOR DE SAIDA SVHS
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DICAS TÉCNICAS
IMPORTANTE!!!!
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SEMP TOSHIBA
DIAGRAMAS ESQUEMATICOS
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