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MINISTÉRIO COM FAMÍLIAS – PASTORA SOCORRO

IDE E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA (MARCOS 16:15-18)

29/12/2023

Estudo bíblico

Tema: Dízimos e ofertas – o que a Bíblia Sagrada verdadeiramente fala a


respeito

Muito se tem falado a respeito dos dízimos e ofertas, mas o que


exatamente a Palavra de Deus define a esse respeito? Sim, é fundamental
perscrutarmos as Sagradas Escrituras ao invés de ficarmos a mercê unicamente
da compreensão esposada pelos homens a esse respeito. Lembremo-nos das
instruções de Deus a Josué a respeito de meditarmos na Palavra dia e noite
(Josué 1:8). Mesmo que a experiência vivida por cristãos de todas as
denominações seja de sucesso mediante a fé na área do dízimo e das ofertas,
fundamental que o próprio Deus nos aclare acerca dessa temática.

Nosso Deus é um só (1ª Coríntios 8:6); sabemos que não há outro,


nem maior e nem menor. E sabemos que Ele possui princípios. E não há a mais
remansosa dúvida de que dizimar e ofertar é um deles, lastreados e
manifestados pela fé e pela obediência, tão cruciais ao nosso aperfeiçoamento
enquanto santos d’Ele (Romanos 1:5).

Verificando nas Escrituras, desde Gênesis (14:20), vê-se clara


referência ao dízimo, quando Abraão dizima após ter tido seus inimigos
entregues em suas mãos quando do resgate de Ló e de tudo o que ele e seu
parente possuíam.

A Palavra – nesse momento – esclarece a respeito de um ponto


em particular, que tem levado muitas pessoas a erro: no que tange à ‘nação dos
318 na Bíblia’, Abraão não fez nada para que Deus fizesse qualquer coisa,
providenciando-lhe a vitória que terminou por abençoar o primeiro dizimista
mencionado na Bíblia.

Algumas denominações testificam erroneamente a Palavra de


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Deus tentando estabelecer falsamente a ideia de que houve um movimento


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prévio de Abraão, que culminou com sua vitória naquele grande conflito. Bem,

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.” Mateus 6:33
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IDE E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA (MARCOS 16:15-18)

não houve. Todavia, houve sim o reconhecimento do que fizera Deus em sua
vida, ao que Abraão, em tendo o glorificado, dizimou.

O dízimo de Abraão após a vitória evidencia para nós que Deus


não é submisso a ninguém, tampouco sua ação encontra motivação unicamente
no que fazemos. Ora, fosse assim com o dízimo, seria com tudo. E, por exemplo,
quanto à salvação, Deus não enviou seu filho unigênito porque fizemos algo,
porque merecíamos. Sim, porque nós não merecíamos e continuamos não
merecendo. Ele nos veio e enfrentou o sacrifício do calvário por amor a nós, que
recebemos seu favor ‘imerecido’.

Dizimar evidencia muito mais nossa obediência e nossa atitude de


fé do que qualquer outra coisa. Quem dizima sabe de Quem provém todas as
coisas, sabe que Ele é fiel, sabe que muito mais Ele tem a nos acrescentar e que
os planos d’Ele são maiores do que os nossos.

Como já dizia o louvor: ‘se Ele fizer, Ele é Deus, mas se não fizer,
continua sendo Deus’. Dizimar significa que não amamos o dinheiro, significa
que compreendemos que investir na obra passa por tudo o que possuímos (que
Ele nos deu): nosso tempo, nosso conhecimento, nossas habilidades e nosso
patrimônio. Ele não precisa de nós, mas nós devemos fazer por amor a Ele, que
independe de qualquer conduta nossa. Nosso afastamento apenas produz
maldição nas nossas vidas, afinal Ele é o criador dos céus e da terra, é o Alfa e
Ômega, é Onipotente, Onisciente e Onipresente, é o Senhor dos Senhores!

A despeito de uma corrente doutrinária baseada em Números


18:21, que dirige o cabimento dos dízimos unicamente aos filhos de Levi, o fato
de Abraão dar o dízimo ao sacerdote Melquisedeque nos mostra que isto já era
uma prática conhecida, bem antiga, antes mesmo da existência dos Levitas,
ministros religiosos que eram mantidos com o dízimo.

Dizimar é testificar amor apenas a Ele e o reconhecer


manifestamente que Ele tudo nos dá; evidência maior de que nossa vida é um
altar para Ele e isso por amor, fé e obediência, mesmo que nossa concepção de
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amor seja extremamente limitada, considerando-se o amor de Deus,


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irrepreensível, incomensurável, incomparável, genuíno e permanente.

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.” Mateus 6:33
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Ora, tal incondicional que Jesus veio não pelos justos, mas sim por
pecadores, visto que até o verter de seu Santo e Justo Sangue, todos nós
éramos pecadores e predestinados à condenação eterna. O favor imerecido é,
portanto (não nos esqueçamos jamais disso), fruto de um amor imerecido. Suas
razões somente conheceremos na eternidade prometida na Sua glória, afinal
somos pequenos e limitados são nossos recursos voltados à compreensão.

Meditar nas Escrituras Sagradas exige que atentemos para um


fato: a Palavra de Deus não se contradiz, portanto não há qualquer evidência de
que existam várias versões ou definições acerca da mesma questão. Deus é um
só e apenas uma é Sua Palavra. Analisando de forma equivocada, há aqueles
que se embasam no texto de 2ª Tessalonicenses 3:8 para se contraporem aos
dízimos e até mesmo às ofertas.

Ocorre, meus irmãos, que trabalhar é evidência, obviamente para


aqueles que podem, da presença de Deus nas nossas vidas. Não se tratam
nossas obras da motivação de nossa salvação; fomos salvos pela graça, todavia
nos importamos com as obras que apresentaremos para Ele (Romanos 6:4) e
não há qualquer dúvida de que trabalhar agrada a Ele. Afinal, não são poucas
as vezes em que Ele nos diz isso em Sua Palavra.

Missionários, a estrutura da igreja em si, louvores, microfones,


bíblias, tudo isso, meus irmãos, têm um custo natural, que precisa ser
dispendido. Há pastores também que vivem exclusivamente do seu ministério e
que pagam o preço efetivamente pela vida de suas ovelhas. E não é imoral que
sejam sustentados por dízimos e ofertas levados por suas ovelhas. Isso não é
imoral e nem deve escandalizar ninguém, como também a nenhum dizimista ou
ofertante é dado o direito de administrar a receita oriunda dos dízimos e ofertas
entregues.

Devemos continuamente externar que não amamos ao dinheiro (1


Timóteo 6:10), mas isso precisa vir genuinamente dos nossos corações, não
podendo ser uma atitude que contrarie aquilo que está nos nossos corações.
Agora Cristo vive em nós (Gálatas 2:20) e O imitamos sempre, eis que novas
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criaturas somos (2ª Coríntios 5:17).

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.” Mateus 6:33
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IDE E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA (MARCOS 16:15-18)

Jesus, nosso maravilhoso redentor, não veio para suprimir a Lei,


eis que Ele veio para cumpri-la (Mateus 5:17-19) e não há nenhum indicativo na
Sua Palavra, sem nenhuma ideologia de fundo, que nos exorte a que não
dizimemos mais e nem ofertemos.

A prova do que fazemos são nossos resultados e não há - na


história do Cristianismo mundial - ninguém que tenha dizimado segundo a
Palavra, ou ofertado, não para que fosse gloriado, nem para que se
envaidecesse, nem que não estivesse motivado por fé, amor e obediência, que
tenha ficado pobre ou sido malsucedido em o tendo feito.

Mas que fique claro: não fazemos isso para nossa glória ou riqueza
porque o que é fato é que Deus supre todas as nossas necessidades (Filipenses
4:19), que não só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que sai da boca
de Deus (Mateus 4:4) e que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que
amam a Deus (Romanos 8:28), além do que há uma promessa encartada em
Mateus 6:33, segundo a qual devemos buscar primeiramente o Reino de Deus
e sua Justiça e todas as demais coisas nos serão acrescentadas.

Todavia, Deus não disse que seriamos necessariamente


milionários, nem que dirigiríamos BMW, Ferrari ou assemelhados. Porque o que
Ele tem para nós é maior do que tudo isso e Ele nos fará mediante o que já fez
naquele calvário.

Dizime e oferte! Porque Deus é poderoso para mostrar a você, na


sua relação com Ele, que isso é bom!

Que Deus te abençoe!

Por PAULO RENATO FERREIRA

(Evangelista)

*Paulo Renato Ferreira é servo de Cristo, com ministério evangelístico, membro


do Ministério com Famílias, Igreja estabelecida à Rua Arkansas, Araçagy, São
José de Ribamar (MA), zona periférica da grande São Luís, com grandes cultos
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ao Senhor realizados todos os domingos, às 18h. Nosso convite está feito!

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.” Mateus 6:33

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