Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Alguém me ama
Alguém me diz
Que algum dia
Serei feliz
Refrão:
O teu retrato eu queimei na chama
Quis fazer cinza a minha esperança
Eu quis varrer do meu pensamento
Em fogo lento tua lembrança
Cigano
Abandonei o meu bando
Só prá viver cantando
Pois julguei ser melhor assim
Pensei
Que as barracas modestas
Não continham as festas
Que eu iria encontrar
Alguém que não te quis
Apaga este sonho
Abandona esta incerteza
Ou serás toda vida infeliz
Olha
Eu também fui desprezado
O meu bem tem outro amado
Me deixou na solidão
Vê
Somos dois apaixonados
Dois cigarros apagados
Dizimados da ilusão
E porque por um capricho
Nós vamos viver sozinhos
Se ambos precisamos de carinho
Por favor, escuta
Já que somos dois tristonhos
Vamos juntar nossos sonhos
Talvez nasça um novo amor
Dominó... Dominó...
Tira a máscara vou ver
Se é tristeza ou prazer
Que te faz cantar
Dominó...
O teu riso encoberto
Não combina certo
Com teu triste olhar
Nos bailes
Já nem deixam ela entrar
Nas brincadeiras a polícia de choque tem que cuidar
Esta mulher desordeira
Cheia de má intenção
É a minha companheira
Dona do meu coração
Eu continuo amando
E vou continuar
Amor igual ao meu
Não pode terminar
Você pode andar e rolar
Nesse mundo sem fim
Porque tenho esperança
Que um dia virás para mim...
Minh’alma vive triste
Meu coração sofreu
Não perco a esperança
Do teu amor ser meu!
(ou Esperanza
Yo te sigo queriendo
Y voy a proseguir
Amor como el mio
Jamás puede morir
Felicidade (xote)
Refrão:
Felicidade foi-se embora e a saudade no meu peito
Ainda mora e é por isso que eu gosto
Lá de fora
Porque sei que a falsidade
Não vigora
Lá onde eu moro
Tem muita mulher bonita
Que usa vestido sem cinta
E tem na ponta um coração
Cá na cidade se vê tanta falsidade
Que a mulher faz tatuagem
Até mesmo no(sic) feição
Refrão:
Felicidade...
Refrão:
Felicidade...
(Outras versões, quanto a esta última estrofe, no que se refere ao último verso:
Que é pior do que de trem (sic) , como canta Lupicínio Rodrigues no álbum "Roteiro de um
Boêmio"(?)
Na versão de Demosthenes Gonzalez: "que é maior que o que do trem...", p. 49, no livro
"Roteiro de um Boêmio".
Na versão de Mario Goulart: "corro na frente do trem", p. 79, no livro "Lupicínio Rodrigues",
Coleção Esses Gaúchos.)
Refrão:
Felicidade...
Quando eu conto
A forma infame qual eu fui traído
Como meu sonho bom
Foi destruído
Encho os amigos todos de pavor
Olhem, vejam que eu estou chorando
É uma prova que estou confessando
Que ela ainda é o meu grande amor
Foi assim:
Eu tinha alguém que comigo morava
Porém tinha o defeito que brigava
Às vezes com razão ou sem razão
Mas depois encontrei uma pessoa diferente
Que me tratava carinhosamente
Dizendo resolver minha questão, mas não
E depois deixei a criatura que eu morava
Por essa criatura que eu julgava
Que fosse compreender todo o meu eu
Mas no fim
Fiquei na mesma coisa em que estava
Porque a criatura que eu sonhava
Não foi aquilo que me prometeu
Para mim
Só existe um caminho a seguir
É fugir de ti
É fugir
Apesar
De ser minha vontade te seguir
Meu dever, amor, é fugir
Garçon (marcha)
Garçon
Mais um trago
Mais um trago que eu quero tomar
Hoje eu acabo com a bebida
Ou a bebida vai me acabar
Gessy (samba)
Amigo
Acabou-se o meu dinheiro
Amigo
Se és amigo verdadeiro
Paga um trago (ou um copo)
Eu preciso beber mais
Paga um copo (ou só um trago)
É bem que você me faz...
Não censure o pedido desse amigo
A bebida para mim é o lenitivo...
Se eu não beber fico louco
Se eu não beber desespero
Só bebendo
Eu esqueço a mulher
Que eu quero!
Malvado (samba)
Maria da Ponte
Vocês não se lembram
Mas lembro-me ainda
Maria da Ponte era a simplicidade
Era boa, era linda
Namorava um moço
Que tinha automóvel
E fugiu pra casar
Na primeira parada
Ele disse “espera”!
Prá não mais voltar...
Hoje vive doente
Tristonha, acabada de tanto chorar
Ela vive esperando
Com o filho no colo
Ele um dia voltar
Quando amanheço
Sem pão e sem trabalho
Vendo no meu agasalho
Os remendos de outra cor
Nervoso sento na ponta da mesa
Quase a morrer de tristeza
A pensar no meu amor
Todos dizem
Que eu bebo demais e que sou vagabundo
Todos falam
Que eu sou um perdido
Um perdido pro mundo...
A minha mágoa
Só ela consola
Falem de mim que eu aqui
Nem dou bola...
Bis:
O morro está de luto
Por causa de um rapaz
Que depois de beber muito
Foi um samba na cidade
E não voltou mais
Refrão:
Não, não mudará
O mundo é assim
E assim ficará
Refrão:
Não chores
Não chores palhaço
A tua sina é gargalhar
Ri, qu, quá, quá
O teu riso a alegria nos dá
Refrão:
Não chores...
Aquela orquestra
Que está tocando assim
Com solo de piston
Puxados por clarim
É a mesma orquestra
Nervos de aço (samba canção)
Virgem
Por tudo que é mais sagrado
Embora eu seja culpado
Não me deixe abandonado
Quero a sua proteção...
Virgem
Dê-me a pena que quiseres
Mas devolves se puderes
À sua verdadeira dona
O meu perverso coração
Nunca
Nem que o mundo caia sobre mim
Nem se Deus mandar
Nem mesmo assim
O que tu pedes eu farei (sic) (As pazes contigo eu farei)
Nunca
Quando a gente perde a ilusão
Deve sepultar o coração
Como eu sepultei...
Saudade
Diga a esta moça por favor
Como foi sincero o meu amor
Quanto eu lhe adorei tempos atrás
Saudade
Não esqueça também de dizer
Que é você que me faz adormecer
Prá que eu viva em paz
Olá de casa!
Que nova você me traz?
Como vai o mano Juca
A minha noiva e meus pais?
Olá de casa
Que nova você me traz?
Diga-me se o mano Juca
‘Inda é bom laçador
Se o meu cavalo na quadra
Continua ganhador!
Se houve alguma desgraça
Prenda-me o grito que eu vou embora
Vou morrer com minha gente
Ôigatê Nossa Senhora!
Sapato novo
Eu gostei tanto
Tanto quando me contaram
Que lhe encontraram
Chorando e bebendo na mesa de um bar
E que quando os amigos do peito
Por mim perguntaram
Um soluço cortou sua voz
Não lhe deixou falar...
Eu gostei tanto
Tanto quando me contaram
Que tive mesmo de fazer esforço
Prá ninguém notar...