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- Ariana Dancu
The Wild é uma história extremamente tabu. A maioria vai
descobrir que os temas deste livro vão te deixar incrivelmente
desconfortável ou talvez até mesmo ofendê-lo. Este livro é apenas
para os bravos, os de mente aberta e aqueles que anseiam por amor,
mesmo nas situações mais sombrias. Temas sexuais extremos e
violência em algumas cenas pode desencadear os problemas
emocionais encontrados nesta história. Se é sensível a pesados
temas tabu, então esta história não é para você.
Passado
Cada segundo.
Todo dia.
Sem falhar.
Eles riram.
Eles cantaram.
Eles jogaram.
Eles amaram.
"Papai?"
Aperto meu nariz e desejo por uísque, mas acabou. Bebi tudo
quinta à noite. Embora nada possa atenuar a dor que me domina.
Foda-se, nada.
“Sim, Pip?”
Irreparáveis.
Perdidos.
“Mamãe amou mais o Drew? É por isso que ela está tão triste e
não fala comigo?” A voz de Devon quebra com emoção. Ela está com o
coração partido por muitos motivos. Perder seu irmão e a mãe,
essencialmente no mesmo momento deve ser difícil para ela. É
devastador para mim e sou um homem crescido.
“Prometa que vai sempre falar comigo, Papai,” ela implora com
lágrimas caindo. “Mesmo quando estiver muito triste ou irritado. Não
me deixe sozinha.”
Beijo.
Aceno novamente.
“Eu prometo.” Minhas palavras são um leve sussurro, mas ela
ouve. Ela sempre ouve.
com a cabeça.
Beijo.
Aceno novamente.
Presente
Sabrina olha pela janela, a expressão firme por trás dos óculos
de sol enormes e muita maquiagem. Aperto sua mão, mas ela não
aperta de volta. Seis anos após a morte de Drew e minha esposa ainda
não se recuperou. Depressão é seu nome do meio. Perder Drew foi a
gota d'água depois de anos e anos de tragédias que assolaram nossa
família. Não houve volta depois disso. Ela está perdida. Para mim,
perder Drew, é a maior opressão de todas as mágoas em minha vida. É
real. Palpável. Horripilante. E ainda assim não posso abandonar nossa
outra filha. Ela ainda está viva e muito desesperada por amor.
Uma prece.
Seus olhos estão escondidos por trás dos óculos de sol que são
semelhantes aos de sua mãe, mas seu sorriso é amplo e
despreocupado. Aos dezesseis anos, ela é brilhante e cheia de vida.
“Quantos ursos acha que vamos ver, pai? Um por mês? Dois por mês?
Um por semana?”
Sabrina fica tensa em seu assento. Ela está fria com relação a
essa mudança. Mas ursos a assustam extremamente. Jurei que não
iria deixá-la ser morta por um.
1 Davey Crockett foi um herói estadunidense e um caçador de urso, famoso por sua precisão
extraordinária no uso do rifle.
uma mulher porque não gostou de como a mulher falava com seu filho.
Foi o colapso do século. Gritos. Choro. Xingamentos. Sabrina teve que
ser escoltada para fora do estabelecimento e fomos banidos do clube.
Para piorar a situação com a mídia social sendo uma cadela, sua raiva
psicótica foi filmada por dezenas de pessoas no clube. Espalhou-se na
internet como um incêndio florestal maldito, queimando a reputação
da família que ganhamos de forma suada em seu rastro de destruição.
Eu agi rapidamente.
Fora do mundo.
Sabrina foi um pouco mais difícil de convencer. Ela não pôde ver
do meu modo. Apesar dos planos que elaborei de uma cabana
aconchegante e ideias da coleta de água e plantio, ela ficou confusa.
Sua vida era nossa casa de milhões de dólares em San Francisco. Sua
vida não era nada além de fotos e coisas que pertenciam ao nosso filho.
Mas a convenci.
Uma vez que ela se veste e coloca o moletom, pego meu rifle e
juntos partimos numa exploração. Estamos três ou quatro horas longe
do nosso destino. Mapeei, mas não quero arriscar dirigir o motorhome
e o reboque no escuro. Quanto mais longe chegarmos dentro da mata
densa, mais difícil será viajar. De acordo com o anterior proprietário da
terra, Atticus Knox, sei que no final da estrada está uma pequena
clareira com vista para um desfiladeiro onde um rio de água doce corre.
Fiquei apaixonado com as fotos que ele enviou por e-mail e paguei a
bolada. Ele garantiu que a área está despovoada. Ninguém em centenas
de quilômetros. Isolado de verdade. Exatamente o que espero. Desde
que viajamos para fora do estado, negociei para ele deixar alguns
equipamentos que comprei. Quando chegarmos lá, posso
imediatamente começar a trabalhar em nossa casa dos sonhos.
"Papai! Não!"
"Papai…"
"Fique calma."
Ela olha para mim e sorri. “Sou a única que sabe a receita.”
Com isso solto uma risada. “Primeiro passo, abra uma lata de
pimentão. Segundo passo, aqueça o pimentão. Terceiro passo, derrame
fritas em cima. Quarto passo, polvilhe queijo e cebola no topo. Esqueci
alguma coisa?”
“Vou verificar sua mãe,” digo a ela passando pela cozinha. Dou
um beijo no topo de sua cabeça antes de me afastar. Uma vez dentro
do quarto dos fundos, fecho a porta. Está escuro aqui dentro. Sabrina
dorme nua. Um convite. Às vezes, quando está num humor escuro, a
única maneira de trazê-la de volta é através do sexo. O motorhome é
pequeno e as paredes são praticamente inexistentes, mas Devon estará
distraída preparando o jantar.
Não.
Minha boca tenta beijá-la, mas ela vira a cabeça de lado. É como
se Sabrina se privasse de todas as formas de prazer e felicidade. Se
Drew não pode ter, então por que ela deveria? Mata-me que pensa dessa
maneira.
Tento desesperadamente ser silencioso, mas nossos corpos se
chocam. Os grunhidos vindos de mim são ferozes e estão no limite da
raiva. Às vezes quero agarrá-la pelo pescoço e colocar sentido dentro
dela.
Nunca.
Ela me deixa usá-la como uma saída para que eu possa gozar.
Então, pode nos unir, não importa o quanto isso não seja certo, da
única maneira que sabe. Nunca foi o suficiente. Raramente.
CAPÍTULO DOIS
Tento meu telefone celular, mas não tenho sinal. Perdi-o dias
atrás. Estamos realmente fazendo isso. Vivendo fora do mundo. Vou
encontrar um homem selvagem caipira sem dentes no meio da floresta
e ter todos os seus bebês.
“Acho que terei que esperar até a faculdade para ter uma
experiência sexual,” digo com um suspiro e finjo tédio. A verdade é que
não saberia o que fazer com um menino se o encontrasse. Fui para uma
escola só de meninas a vida toda e a única interação com garotos foram
os do meu bairro. Não fui beijada e certamente não fiz nada mais.
Papai rosna e mamãe ri. Ela é mais ela mesma hoje. Alguns
sorrisos aqui e ali. Ela até cantou comigo algumas antigas do CD que
gravei antes da mudança. Nunca vi Papai parecer tão feliz. Um dia
desses vou ajudar mamãe a lembrar que somos sua família. Que
precisamos dela. Ela vai rir, sorrir e nos amar como nós a amamos.
Verdadeiramente feliz.
"Ah, merda. Essa é grande,” ele reclama enquanto dirige até parar
na frente de uma enorme árvore caída.
“Vamos, Pip. Preciso de mãos extra e sua mãe está com dor de
cabeça,” ele diz ríspido, sua mandíbula apertando quando vira para
olhá-la.
“Vá ajudar seu pai antes que ele tenha um ataque cardíaco,” diz
ela num tom aborrecido.
Acredito nele.
“Promessa de mindinho.”
Mamãe dormiu o dia todo nos fundos. Normalmente, fere meus
Ele está tão ansioso quanto eu. Nós dois nos apressamos para
fora assim que o motorhome estaciona. Papai atinge a borda do
penhasco primeiro. Aproximo-me lentamente. É um desfiladeiro de pelo
menos 30 metros. Um rio corre por entre as árvores lá embaixo.
"Mamãe…"
Vozes murmuradas.
E então os grunhidos.
Um tapa.
Luz.
Eu deveria me afastar.
Definitivamente não deveria estar movendo a bunda então ele
ficará duro. Fascina-me que um homem possa ter uma ereção durante
o sono.
“Devon.” Sua voz falha e juro que ele vai chorar de novo. Como
nos primeiros dias depois que Drew morreu.
"Papai..."
“Tudo bem, querida?” Sua voz é suave e real. Como a que lembro
antes de perdermos Drew.
“Mamãe,” soluço.
Minha barriga parece flutuar para fora do meu corpo quando sou
impulsionada da cama, minha cabeça batendo no teto.
Essa.
Porra.
Não.
Aconteceu.
Histeria cresce no meu peito e engulo em seco. Lágrimas quentes
e furiosas ardem em meus olhos. Só arruinei nossas vidas num piscar
de olhos, porque pensei que era Sabrina me tocando. Deveria saber que
minha maldita esposa não responderia ao meu toque.
Eu.
Vou.
Consertar.
Isso.
Triturar.
Esmagar.
Descanse em paz.
Preto.
Preto.
E ainda caindo.
Preto.
Gritos.
Altos gemidos penetram minha orelha.
Devon.
Ela e Drew estão no quintal. Pela forma como grita e está tentando
acordar os mortos, sei que sente uma dor severa. Resmungo descendo
as escadas batendo em alguns quadros da parede enquanto vou em sua
direção. Meus pés descalços atingem os pisos de mármore e paro por
tempo suficiente para enfiar meus pés nas botas. Então, estou correndo
pela casa e pela porta dos fundos. A porta bate a tela atrás de mim e
corro em direção à borda da mata atrás da casa. Há muito tempo
desenhei e construí uma casa na árvore.
“É Drew?”
Minha voz mal pode ser ouvida sobre o uivo do vento e torrenciais
chuvas que ainda sacodem o veículo. Gemo tentando me erguer. Nada
quebrado. Minha cabeça dói pra caralho.
"Papai!"
“Está chovendo muito,” ela grita. “Não posso ver nada. Um raio
vai me acertar!”
"Papai."
A voz suave e doce. Não ando em sua direção, eu corro.
Meus olhos se abrem e fico cego por um raio de sol que brilha em
mim. Leva um segundo horrível para lembrar o caos que aconteceu
ontem à noite. Quando começo a chorar, algo toca minha testa. Tento
me livrar, mas alguém agarra meu pulso e o puxa.
Ela solta um gemido quando puxo o tecido para cima para ver.
Todo seu peito está arranhado. Os pequenos seios suportaram o peso
do ataque. Mas o que mais me preocupa é seu estômago. Ela parecia
ter encontrado o kit de primeiros socorros porque seu abdômen está
enfaixado também. Sangue mancha a gaze. Provavelmente terei que
costurá-la em breve.
“Você foi lá fora? Já viu sua mãe?” Ainda estou franzindo a testa
para os arranhões em seus seios e estômago quando lentamente abaixa
a camisa.
“Pai...” Seu lábio inferior oscila. “Vamos apenas ficar aqui. Vou
te encontrar algo para comer.”
“Ajude-me.” Rosno.
Nós caímos.
Porra.
"Papai…"
Tanto sangue.
Não isso.
Devon, apesar que pedi para ficar, me aperta por trás. Os braços
finos abraçam meu pescoço enquanto soluços fazem todo seu corpo
tremer. Levanto afastando-a de mim.
Minha doce e corajosa filha tenta puxar sua mãe morta de uma
maldita árvore.
CAPÍTULO
QUATRO
A pele dela está fria e dura. Um soluço sobe por minha garganta,
mas me recuso a deixá-lo escapar. Papai está exausto e prestes a perder
a cabeça. A última coisa que preciso é ceder à histeria. Noite passada
foi o pior da minha vida. Quando acordei com a metade para fora do
trailer e um galho me apunhalando, fiquei louca.
A realidade é fria.
"Não acho que posso te levar para dentro. Vou tentar puxar uma
das barracas do compartimento de carga. Essa parte do trailer parece
intacta, então espero que possamos ter algum abrigo esta noite." Ele
me põe na rocha antes de sair. O sol brilha, mas não é quente. Golpes
de ar frio do Norte me atingem a cada poucos minutos fazendo com que
meus dentes batam. Esfrego os braços e observo Papai enquanto ele se
puxa para cima na lateral do trailer. Os músculos de suas costas
flexionam enquanto ele abre a escotilha.
Tento não corar. Nossa cama. Sou tão estúpida. Isso me lembra
a noite passada em sua cama.
“Sim, sim.”
"Assim que fizer, levante esse pé", ele instrui. "Eu irei..." Seu
olhar volta para onde o corpo de mamãe permanece imóvel a poucos
metros de distância. "Enterrá-la.”
Ele vai rapidamente lidar com mamãe. Ele não fez promessa de
dedinho.
“Acorde, Devon. Tem que comer e beber alguma coisa.”
Chili.
"Vou ter que dar pontos", ele diz assim que tira a lanterna da
boca. "Pode doer, Pip. Será corajosa por mim?"
"Não se mexa."
Fecho bem os olhos e tento respirar calmamente pelo nariz
enquanto ele fecha a ferida cuidadosamente. Cada vez que derrama
álcool, eu grito. Eventualmente, ele termina a sutura e me envolve em
ataduras.
Estou tão chocada e não me movo até que ele volte carregando
meu moletom e uma calça de ioga. Timidamente, arranco a camisa suja
e entrego-a para ele. Ele espera pelo resto, sua lanterna me cegando.
Meu coração está martelando no peito enquanto tiro a calcinha. Não
consigo ver seu rosto quando entrego a peça.
"Eu também."
"Vamos morrer?"
"Tire seu moletom.” Sua voz é cheia de sono. Com certeza não
ouvi direito.
Congelo e ouço seus roncos, mas ele está quieto. Não se afasta
como ontem à noite. Em vez disso, ele me mantém presa.
"Vou manter você a salvo", ele sussurra, a respiração quente
contra meu pescoço.
"OK."
Minha mãe foi brutalmente morta. Ainda sinto sua perda. É como
se minha mente tivesse desligada dessa realidade. Quando estremeço,
ele me abraça mais forte. Minha coxa é pressionada contra sua ereção
quente através do jeans e continuo me mexendo contra ele como se
estivesse buscando o alívio na fricção.
"Por favor, vá dormir, Devon. Por favor." Sua voz é tão cheia de
dor e tão crua que não posso deixar de obedecer.
"OK."
E eu faço.
CAPÍTULO CINCO
“Vista-se,” digo e depois saio da barraca antes que ela possa ver
minha ereção.
Agora.
Já se passaram cinco dias desde que caímos do penhasco. Devon
não pode andar ainda, seu tornozelo está muito fraco, então
lhe dou tarefas que pode fazer sentada. Fazendo uma triagem através
de pilhas de coisas coletadas. Preparando a refeição. Inventário.
A palma da sua mão toca minha bochecha e ela fica com aquele
olhar sonhador novamente. “Quero cuidar de você também.”
Falo com ela por cima do meu ombro enquanto saio da caverna.
“Não acho que seja seguro para você.”
A ideia de tomar banho com ela no rio deixa meu cabelo em pé.
Mas é meu dever me certificar que ela tome banho. Não posso mantêla
no comprimento de um braço para sempre.
Rindo, viro para vê-la fazer seu caminho para dentro da água. De
costas, ela nem sequer parece com minha Devon. Só uma calcinha rosa
minúscula. Sem camisa. Nada. Sua bunda é muito redonda e muito
feminina. Estou feliz que ela morrerá virgem. Ficará a salvo dos rapazes
universitários de merda para sempre.
Chego até ela e prendo-a pela cintura antes que seja levada pela
correnteza. Ignorando o sangue correndo por meu corpo, mergulho na
água com ela nos braços.
“Devon.” É um aviso.
E é sua filha.
Tomo juízo rapidamente e levanto com ela nos braços. Meu pau
ainda está duro como pedra. Tenho certeza que ela pode sentir, mas
nenhum de nós fala sobre isso. Carrego minha filha nua para as
margens do rio.
Olho para o céu azul claro e oro a Deus por força. Todo este
calvário é muito difícil para minha mente. Estou quebrando. Assim
como o buraco na lateral da montanha. Estou alargado e dividido bem
no meio até que a única coisa que se encaixa é ela e eu.
Nunca.
Ela me olha sobre o fogo, medo dançando em seus olhos. Temos
Foco.
“Aquela noite nunca deveria ter acontecido. Eu preciso me
desculpar.” Minhas palavras são roucas conforme arranco nosso
BandAid imaginário.
"Papai…"
“Mas você está pensando. Seja qual for a noção romântica que
esteja em sua cabeça termina hoje à noite. Estamos entendidos?”
"Não."
"Mas…"
"Não."
"Papai…"
"Não. Eu te odeio."
“Venha aqui!” resmungo. “Eu sinto muito, ok?”
Quero prová-la.
A palma da minha mão desliza para cima para embalar seu rosto
macio. “Não sei o que está acontecendo conosco. Tudo está mudando.
Só quero que sejamos como antigamente.”
CAPÍTULO SEIS
Posso lidar com um monte de coisas na selva, mas a menstruação
é o que me mata. Estamos aqui há dois meses. Cada vez que tenho meu
ciclo, fico miserável ao ponto de querer morrer. Claro, tenho uma
pequena quantidade de absorventes, mas estou inchada,
desconfortável e mal-humorada como o inferno. Além disso, é quase
Agosto e insuportavelmente quente durante o dia. Passo mais tempo na
caverna do que em qualquer outro lugar durante a semana infernal.
Meus hormônios também estão fora de controle.
Seriamente.
Só a ele.
“Acho que vou fazer a porta para o Leste. Uma vez que tivermos
a cabana levantada, vou começar a cortar o metal do motorhome para
ser usado de telhado,” ele diz, enquanto ergue o machado do tronco.
Ele levanta o braço musculoso para limpar o suor da sua testa. Seus
bíceps levantam e o abdômen flexiona.
Oh Deus.
“Parece bom,” digo, distraída. Meu olhar vai para sua bunda
quando ele inclina-se para pegar o machado. Os meninos no meu
antigo bairro nunca pareceram bons assim. Fortes. Musculosos.
Suados.
Ele vai cada vez mais rápido até que geme de prazer. Quando
meu nome é sussurrado de seus lábios, congelo temendo ter sido pega
assistindo. Então fico hipnotizada pela porra espessa que dispara em
seu abdômen nu. Ele começa a se sentar e corro.
Quente e miserável.
Ando em volta da nossa cabana que não tem telhado ainda. Amo
que ela esteja pressionada contra o lado da montanha e podemos
manter a caverna. “Parece grande o suficiente para mim. Minha parte
favorita é a varanda.”
Ele pisca para mim e entra na estrutura. “Vou nos fazer cadeiras
combinando e uma pequena mesa para que possamos sentar aqui e
tomar café da manhã.”
Calor se espalha por toda minha pele. Ele está flertando comigo?
Derreto sob seu elogio e aceito a mão estendida. Uma vez que
estou vestida, caminhamos lado a lado para nossa nova casa. Assim
que entra na nossa vista, meu coração incha. Nós fizemos isso juntos.
Papai fez todo o trabalho pesado, mas me deixou ajudar muito. Estou
orgulhosa.
Uma cama.
Começo a chorar.
Soluço, mas olho para cima para ele. “Eu te amo, Papai.”
Calor torce minha barriga como uma cobra. “Obrigada.” Coro sob
seu olhar intenso. Finalmente, ele quebra nosso olhar e levanta.
"Eu também."
“A idade legal para beber é de vinte e um, mas tenho certeza que
vou ter acabado com toda a sobra de álcool antes disso. Se tem alguma
chance de riscar isso da sua lista de vida, é melhor fazer em breve. E
que melhor momento que o seu aniversário?”
Tiro meu agasalho e camisa. Leva mais tempo para tirar o jeans.
Vou para baixo da nossa montanha de cobertas agora que as pegamos
tanto da barraca e do motorhome.
"O que?"
Inclino a cabeça para cima e corro os dedos por sua barba.
Nossas respirações quentes se misturam, picantes pelo álcool. "Um
beijo."
Quero sua boca por todo meu corpo, mas a aceito na minha por
enquanto.
Seu pau está duro contra minha coxa. Tento reunir coragem para
tocá-lo através da cueca, mas me seguro.
“Devon,” ele fala contra a minha boca. "É o bastante. Teve seu
desejo de aniversário. Hora de dormir.” Culpa aparece em seu tom.
Não quero que ele se sinta culpado. Somos apenas nós dois.
Ninguém está nos julgando.
Ele vira a cabeça para longe conforme rola e deita de costas. "Não.
Cama. Agora."
Ele me bate com tanta força que sei que vou ficar dolorida. Uma
e outra vez até que vomito por todo nosso novo piso. Sou jogada no
chão quando ele se levanta e vai para fora da cabana com nada além
da cueca.
Isso me mata.
Não deveria tê-la beijado. Alimentado pelo licor, cedi aos desejos
pecaminosos. Seus lábios são doces e perfeitos. Quero fazer isso
durante toda a noite. Mas então ela me levou ao limite. Tocou meu pau
e me deixou louco. Perdi a porra da minha cabeça e bati na minha filha.
Não é culpa dela. Ela é jovem e está confusa. Porra, sou velho e
estou confuso. Eu não entendo como navegar neste novo mundo onde
somos as únicas pessoas.
“Sinto muito,” murmuro pela milésima vez desde que bati nela
há uma semana. "Por favor, me perdoe."
“Diga-me para parar, baby. Minha cabeça está toda fodida agora
porque sinto tanto sua falta.” Minha respiração quente contra sua
carne sensível a faz estremecer. “Quero fazer coisas que nenhum pai
nunca deve fazer com a filha.”
"Papai…"
Fecho meus olhos. “Chame-me de Reed na nossa nova casa. Fode
muito com minha cabeça se não o fizer.”
"Não."
“S... Sim.”
“Sei que você se toca,” murmuro, os olhos fixos nos dela. "Com
que frequência?"
Ela morde o lábio inferior. “Às vezes, quando você cai no sono.”
"É bom?"
Beijo sua barriga até que chego no topo da calcinha cor de rosa.
Dou um longo beijo em seu clitóris através do tecido e inalo sua doçura.
Ela solta um gemido quando sento e puxo a calcinha para baixo de
suas coxas. Depois que a jogo de lado, seguro seus joelhos e os abro.
Sua vagina rosa brilha com excitação. Já que ela é loira, os pelos são
praticamente inexistentes lá e é quase como se estivesse raspada. Isso
me excita pra caralho.
“Vou te beijar lá.” Meu dedo escorrega para dentro e para fora de
sua buceta molhada fazendo sons obscenos que deixam meu sangue
em chamas.
Chupo seu clitóris enquanto giro o dedo dentro dela. Meu dedo
esfrega contra seu ponto G fazendo-a ficar sem ar. Quando introduzo
os dentes em seu clitóris, ela grita. A buceta aperta em volta do meu
dedo. Ela está perto. Ataco sua buceta com tudo o que tenho. Minha
boca suga, morde e lambe até que ela está gritando de prazer. Seu
corpo estremece por uns bons trinta segundos antes dela se acalmar.
Quando deslizo o dedo para fora e levanto para olhá-la, seus olhos
estão selvagens.
"Eu preciso…"
“Mais?” Brinco com uma sobrancelha levantada.
Ela assente com a cabeça. Estou feliz que ela seja minha parceira
de crime aqui. Se pensar em todo o mal que estamos fazendo, vou
enlouquecer. Então, ao invés disso, foco na garota que amo.
“Quero fazer amor com você,” digo a ela, minha voz crua. “Mas é
uma grande coisa, Devon.”
Ela franze a testa. “Quero isso. Quero você. Estou muito sozinha
sem você. Não gosto quando algo fica entre nós.”
“Diga-me para parar. Não é tão tarde. Tudo pode acabar agora,
baby.”
Suas palavras tiram o último fio de controle que tenho. Não tão
suavemente, empurro minha grossura em sua buceta virgem e
apertada. Ela grita de dor mas vai doer não importa como. Fazer rápido
é a melhor coisa para ela. Balanço o quadril com força contra ela,
destruindo o fim da sua inocência. Seu grito é de outro mundo. Não
acho que ela perceba que está arranhando meus ombros.
“Oh Deus,” ela grita, seu corpo dominado por um orgasmo feroz
e repentino. Porque ela é tão apertada, seu corpo contrai em volta do
meu pau de uma forma que quase me cega. Estou gozando dentro dela
antes que possa me impedir. Agradeço a Deus que ela acabou de
terminar seu período. Caso contrário, provavelmente iria engravidá-la
ou alguma merda. Terei que pensar sobre isso na próxima vez.
Próxima vez.
"Mesmo?"
Jesus.
Culpa me infecta.
Brutal e selvagem.
Um animal.
Mas não sei como desativar meu lado animal. Mesmo quando
quase engasgo com auto aversão, estou acariciando seu cabelo loiro
macio. Pressionando os lábios em sua cabeça. Não posso ser duas
pessoas. Não sei como.
Quero-a com cada gota do meu ser.
“Vou fazer uma lareira a lenha para aquecer nossa casa,” digo a
ela. “Há bastante resto de metal. Acho que eu posso usar o forno do
motorhome e o silenciador para ventilar a fumaça para fora da casa.
Não prometo que vai funcionar, mas quero tentar.”
"Devon…"
Selvagem.
Livre.
Meu pau bate contra sua carne. Triunfo reluz em seus olhos
azuis brilhantes.
"Baby…"
Arregalo os olhos e a fito. “Não diga palavras como essa. Sua boca
é bonita demais para deixar que coisas sujas como essa saiam dela.”
Sou um animal.
Seus olhos são ferozes quando ela me fita enquanto a possuo com
meu pau. Ainda não estou acostumado a seu corpo apertado porque a
necessidade de gozar é esmagadora. Libero uma de suas mãos para que
possa agarrar sua mandíbula.
Ela é minha.
Tudo.
Só quero isso.
Sigo atrás do Papai, quer dizer Reed, conforme ele carrega o forno
pesado do motorhome. A razão para estar tão frio na noite passada é
que tivemos nossa primeira neve pesada. Nós nos agasalhamos, mas o
vento é brutal. Precisamos desesperadamente que isso funcione. À
medida que caminhamos, minha mente voa para a noite passada e o
início desta manhã.
Fizemos sexo.
Ele olha por cima do ombro e sorri. Isso efetivamente afasta o frio
dos meus ossos, substituindo-o com calor. "Coelho?"
Ele me ama.
Um bufo.
Alto e selvagem.
E tão perto.
Ele rosna novamente antes de cair de volta nas quatro patas. Fico
incrivelmente parada esperando que ele vire e vá embora.
"Eu também."
Ele bufa e joga um galho em mim. “Você não pode ser como o
papai. Você é uma garota. Tem que ser como a mamãe.”
Franzo a testa. Não quero ser como mamãe. Ela é quieta e dorme
muito. Quando está feliz e sorridente, ela é bonita. Mas quando está
triste, ela ignora todos nós. Uma vez perguntei ao papai com o que ela é
tão triste. Ele me disse com a vida. Não entendi. Eu ainda não entendo.
"Tem sim."
"Não tenho."
Ele sobe na árvore para quebrar outro galho. Quando papai está
trabalhando e mamãe está dormindo, Drew e eu gostamos de ir para
nossa casa na árvore.
Ele pisca e sobe até pegar outro galho. “Há uma diferença, Dev.
Ela nos ama porque tem que amar. Mas ela não gosta de nós como papai.
Ela não brinca com a gente.”
Rindo, levanto e estendo a mão para ele. “Isso é o que ganha por
destruir a árvore bonita da Mãe Natureza.”
Com uma careta, sento de volta e pego meu livro. Ele se enrola de
lado. Nós dois ficamos em silêncio por algum tempo enquanto leio e ele
descansa.
"Drew?"
"Drew?!"
Pop!
"Devon!"
Pop!
Pop! Pop!
Oh Deus.
"Papai!"
Seus olhos se abrem, mas ele não fala. Apenas pega minha mão.
Aperto-a conforme começo a soluçar. Está muito frio aqui para ele estar
na neve sem camisa e machucado. Tenho que levá-lo para dentro.
Quando fico de pé e agarro seus braços, ele solta um gemido rouco de
dor. Está ferido e arrastá-lo de volta para a cabana não vai funcionar.
Não quero feri-lo mais. Com um soluço engasgado, o abandono e corro
todo o caminho de volta para a cabana. Corro para dentro e arranco
um pedaço do revestimento metálico do motorhome da parede. Então,
corro de volta. Colocá-lo sobre o metal é complicado e em certo ponto,
abro minha mão num corte, mas a adrenalina me faz seguir adiante.
Quando ele está seguro sobre o metal, começo a arrasta-lo por todo o
caminho coberto de neve.
“E-eu preciso v-ver onde você está ferido,” gaguejo. Sangue pinga
da minha mão conforme passo a palma sobre ele. Sua respiração me
assusta. É barulhenta e agitada. Tento me acalmar e avaliá-lo. Antes
desta viagem, li muito sobre primeiros socorros. Com o peso do urso
caindo em cima dele, há uma boa chance de que tenha quebrado
algumas costelas. Meu estômago revira. Se uma dessas costelas
perfurou seu pulmão, ele vai morrer aqui.
“Vou te limpar,” digo, minha voz mais firme do que antes. Não
posso desmoronar. Preciso manter a cabeça para poder cuidar dele.
Correndo de volta para fora, cutuco o fogo e fervo um pouco de água.
Então, busco um pano recentemente limpo e volto para seu lado.
Limpa-lo vai me permitir fazer um balanço dos ferimentos.
Cuidadosamente, o lavo da cabeça aos pés. Ele não tem cortes reais ou
marcas de mordida que possa ver o que é bom, mas sua respiração alta
significa que algo aconteceu dentro dele e parece horrível. Não posso
ver dentro para consertar. Rapidamente, limpo minha mão dolorida e
despejo um pouco de álcool na ferida. Então, uso uma gaze do kit de
primeiros socorros para envolvê-la com força. A dor na lateral das
minhas costas das garras do urso incomoda e precisa de limpeza, mas
pode esperar.
Progresso.
Seu olhar está nas minhas costas e lágrimas estão em seus olhos.
“Dói profundamente respirar, mas me lembro do médico dizer para nos
certificarmos que Drew respirasse profundamente a cada hora quando
foi ferido. Ajude-me lembrar.” Seus dedos tocam minha espinha. “Baby,
suas costas estão fodidas.”
“Descanse, baby.”
Quando olho seu rosto dormindo, meu coração dói. Ela é tão
bonita. O rosto sujo está manchado de lágrimas e inchado. Sua
cabeleira selvagem e loira está uma bagunça. Mas ela é tão bonita
quanto um anjo enviado apenas para mim. Estarei ferrado se um dia a
abandonar.
"Esta manhã, vamos ter sopa de urso mau novamente," ela diz
enquanto senta, o manto caindo de seu corpo nu.
Avanço e passo a ponta do dedo por seu mamilo. Ele fica duro
sob meu toque e as bochechas dela coram. Não posso deixar de sorrir.
"A sopa de urso mau é minha favorita. Você precisa ir agora?" Aperto o
mamilo e ela solta um suspiro.
"Você que deixaria meu rosto todo melado," sorrio para ela.
Ela desliza a mão para meu pau ereto e o acaricia. “Posso beijar
o seu também.” Suas palavras são baixinhas e envergonhadas, mas me
fodem. Especialmente quando sua língua lambe os cheios lábios corde-
rosa. Tenho uma rápida fantasia desses lábios perfeitos enrolados em
meu pau.
Seus olhos cintilam. "Tenho uma grande ideia. Vou deixá-lo ter a
boca em mim, mas vou ficar de quatro, ao contrário e te beijar também.
Ao mesmo tempo. Será como..." ela se afasta e ruboriza. “Como quando
transamos.”
"É uma ótima ideia, baby. Agora, sente no meu rosto e deixe-me
te provar."
Como uma boa garota, ela obedece e logo está sugando meu pau
com vigor. Dedico minha atenção a chupar seu clitóris e foder seu
buraco apertado com o polegar. Seu corpo treme em cima do meu.
Tenho certeza de que é estranho para ela, manter esta posição sem
machucar minhas costelas, mas a garota já provou ser forte. Seu corpo
é pequeno, mas desenvolveu alguns músculos sexys como o inferno
desde nosso acidente. Ofegos e gemidos de ambas nossas extremidades
são suficientes para fazerem minhas bolas apertarem.
Estou tentando me segurar até ela gozar. Ela está perto, com
base no jeito que treme. Deslizo o polegar para fora de sua buceta e
sondo o anel apertado de sua bunda. Ela grita quando começo a
empurrar para dentro.
"Oh Deus," ela diz em volta do meu pau. Mal comecei a foder esta
entrada quando ela aperta em volta de mim. Ela grita de prazer. A
excitação de sua boceta goteja no meu rosto e a tomo, ansiando por
cada gota. Quando meu pau atinge a parte de trás da garganta e ela
relaxa, perco o controle. Meu pau jorra violentamente e quase desmaio
quando ela engole. Ela engole meu pau. Meu orgasmo dispara pela
parte de trás de sua garganta que está me aceitando com um aperto
quente. Ela finalmente engasga um pouco e se afasta, sua baba e
alguma sobra perdida do meu esperma, caindo sobre mim.
Sorrio para ela. “Assim que me sentir melhor, faremos algo sobre
isso.”
"A parte mais difícil será selar esses orifícios para que a fumaça
não escape para a cabana," digo pensativo.
Ela ri, mas guia cuidadosamente meu pau latejante para sua
buceta encharcada. Com um suspiro, ela desliza até o fundo.
"Uau…"
"O que?"
"Dói?"
"Não... Apenas é estranho. Eu gosto disso." Ela bate os cílios para
mim.
"Vou tocar seu clitóris, mas quero te assistir brincar com seus
seios sexys," digo a ela enquanto meus dedos começam a massageá-la
entre as coxas.
Ela geme e acena com a cabeça. Suas palmas vão para seus
peitos e ela lentamente desliza para cima e para baixo em meu eixo. No
começo, é rígida e prática. Mas, depois de alguns momentos, ela perde
a cabeça para o êxtase. Ela aperta contra mim como uma mulher
selvagem, ansiosa por sua libertação. Ao vê-la tão livre e perdida pelo
prazer, minhas bolas se preparam ansiosas pelo gozo. Para meu horror,
começo a ejacular abruptamente dentro dela, antes que ela chegue ao
orgasmo. Mas, felizmente, parece que isso a impulsiona, porque sua
buceta se aperta junto comigo. Nossos corpos fazem sons suaves
enquanto ela continua me fodendo. Quando a última gota do meu jorro
derrama dentro dela, tomo um momento para encará-la enquanto seus
olhos ainda estão fechados.
Serena.
Feliz.
Minha.
"Precisamos ter cuidado," digo a ela, fazendo com que seus olhos
se abram. “A última coisa que precisamos aqui é um bebê.”
CAPÍTULO DEZ
Oh Deus.
Oh Deus.
Oh Deus.
Pânico enche meu peito. Este lugar está infestado de ursos. "Eles
sentem o cheiro da pele do que foi morto?"
Ele revira os olhos e meu peito se aperta com dor. "Eles não se
importam nem um pouco com o couro que está secando lá fora na
árvore. Eles estão curiosos com nossa cabana, no entanto. Encontrei
marcas de garras perto da porta como se alguém estivesse tentando
descobrir como entrar."
Ele franze a testa. “Terei que reforçar melhor nossa casa e colocar
armadilhas.” Seus olhos estão cansados e ele parece mais velho hoje,
como se ele precisasse de uma soneca. "Vai ficar na cama o dia todo
como sua maldita mãe ou vai ajudar?" Ele me repreende.
Olho para ele com confusão. Qual diabos é seu problema hoje?
"Reed..."
Explodo em lágrimas.
"Estou cansada," reclamo, meus braços fracos de segurar o
Ele me ignora enquanto atravesso pela neve atrás dele. Faz uma
semana que descobri que estou grávida. Todo dia é o mesmo. Enjoo
matinal. Fadiga. Dor nos peitos. Desejo louco por porcarias de frutas.
Mas o que é o pior: choro por qualquer coisa. Isso parece deixar Papai
louco todas as vezes. Ele não me tocou mais. Não sei há quanto tempo
venho passando minhas noites serpenteando na escuridão. Não sei o
que fazer.
Cobras.
Em todo lugar.
Comendo-me viva.
“Papai!”
Da última vez que gritei por mamãe no meio de um sonho ruim, ela
me disse que era muito velha para ter pesadelos. Então, agora, apenas
chamo por Papai. Ele sempre vem. Ele sempre me salva.
Ele acaricia meus cabelos. "Sempre virei por você. Não importa o
que aconteça. Se precisar de mim, estarei lá. Eu amo você, Devon. É meu
trabalho como pai protegê-la."
Ele solta um suave suspiro. "Eu sei. Sua mãe está lidando com
seus próprios problemas que não tem nada a ver com você. Às vezes, ela
joga em cima de você e isso não está certo. Sinto muito."
"Não diga coisas que não quer dizer," ele diz com firmeza, seu
corpo tenso.
Ele pega minha mão e entrelaça os dedos. “Ela tem seus motivos.”
"Que motivos?"
“Estou falando sério. Sou um bom ator para você, mas estou longe
de ser perfeito. Sou um maldito bastardo e perco a paciência.”
"Mas nunca vejo isso," argumento.
Sua mão aperta a minha. "Porque faço meu melhor para manter
isso longe de você. Você não precisa ver meus dias ruins ou me ver perder
o controle. Guardo as coisas para mim, para protegê-la, porque te amo.
Um dia, você entenderá."
"Jesus Cristo, Devon," grunhe Dad. “Há muita merda para fazer
ao invés de ficar parada aí. Vá e faça algo útil.”
Ele cheira o ar e sei que estou ferrada. "O que está fazendo?"
"Nada."
"Não se atreva a usar esse tom comigo, senhorita," ele grita com
sua voz de pai mais autoritária.
"Eu te odeio!"
Soluço tanto que acho que meu peito vai explodir enquanto
acaricio seu cabelo volumoso.
"Quero ter esse bebê com você," ele explode. “Tão foda. Mas
então, se morrer, vou enfiar minha 45 na boca e tirar minha vida. Não
posso fazer isso sem você, amor. Não posso.”
"Não está tudo bem," ele respira. Sua boca desce pela minha
garganta até a clavícula. "Você é muito doce e perfeita para lidar com
isso. Eu fodi tudo."
Brutal e ardente.
"Foi," concordo. "Mas da próxima vez que estiver com raiva, fale
comigo. É muito solitário aqui para ficar sozinha. Você é a única pessoa
que tenho. Quando não fala ou grita comigo, me sinto tão perdida. Por
favor, prometa que vai tentar."
Coloco a mão sobre ela e corro o polegar sobre seu lábio carnudo.
Ela é tão inocente. Tão feroz e amorosa. Não a mereço, mas não me
importo. Ela é minha para amar. Inclinando-me para frente, espalmo
sua barriga que abriga nosso filho e beijo sua bochecha.
Crunch.
Meu corpo congela enquanto escuto. Lentamente, saio da cama
e puxo meu jeans. Se houver um urso sondando, planejo atirar no
bastardo antes que tenha a chance de entrar. Puxei a 45 do bolso e
coloco a mão na faca do meu cinto. Puxando uma camisa, caminho até
a mesa para olhar pela janela. Estou subindo na mesa quando ouço.
Vozes.
"Mas que por…" Começo, mas então ele se lança contra mim.
O cara é mais alto que eu, mas sou mais pesado. Ele consegue
me acertar, mas rapidamente o supero. Dou um soco forte, dois, três
em seu rosto feio até o derrubar sentado.
"Papai!"
"Corra, Devon!"
Ela grita enquanto tenta correr nua pelo garoto, mas ele a agarra
pela cintura. O cara que me imobiliza está rindo e torcendo pelo garoto
como se essa merda fosse engraçada. Tento alcançar meu bolso traseiro
para pegar a arma, mas ele me segura pelo braço.
"Ela se mexe demais, Ezekiel" grita Nathaniel.
Porra.
Ele a puxa para a cama com o rosto voltado para baixo. O filho
da puta puxa o pau e abre as coxas dela, apesar da luta. Sei o momento
em que ele começa a estuprá-la porque o grito descomunal faz meu
coração ficar preto de raiva.
"Não!" Grito.
Saio atrás dele. Ele corre. Consigo dar dois tiros que o atingem no
ombro e na coxa. Seus uivos de dor me dão mais energia, mas Devon
está chamando meu nome.
“Papai! Papai! Papai!”
Por mais que queira ir atrás do filho da puta, não posso deixá-la
neste estado. Corro para dentro e vou até ela. O cara ainda está em
cima dela. Quando o afasto, fico furioso ao descobrir que ele estava em
sua bunda. Sangue está por toda parte. Ela está tremendo tão forte que
acho que vai vomitar. Arrasto-o e o outro cara para fora da cabana,
para que ela não precise olhá-los. Então, estou de volta, puxando-a
para meus braços.
E então acontece.
"Não!"
Ainda.
Uma vez que está limpa, eu a observo. Sua barriga está bastante
machucada, onde aquela criança filha da puta a bateu. Minha pobre e
doce garota. Estou doente, furioso e perdi a cabeça.
Esfrego meu nariz contra seu cabelo. “Disse que queria protegêla
das coisas ruins.”
Devon fica tensa em meus braços. “Sinto-me tão mal por ela.
Eu... Estou devastada e foi apenas um bebê.”
"Você vai ficar bem, Dev. Eu prometo. Vai superar isso e um dia
teremos a família que merecemos. Mas até então..." Um grunhido
ressoa na garganta. “Não vou dormir até caçá-lo.”
Ela relaxa o corpo e vira para mim. Sua palma acaricia minha
bochecha coberta de barba e ela sorri pela primeira vez em uma
semana. “Quero que ele sofra.”
Pego seu mindinho com o meu e o beijo. “Isso é algo que posso
providenciar, baby.”
CAPÍTULO DOZE
Enquanto Papai trabalha em sua cerca, corto um pequeno ramo.
Estou fazendo uma cruz para pendurar na parede ao lado da nossa
cama. Para Peach. Não sei se nosso bebê era menino ou menina, mas
sinto como se fosse uma menina e a nomeei de Peach. Já se passaram
duas semanas desde que a perdi. Gastei horas de trabalho para tornar
isso perfeito. Até esculpi seu nome no ramo. Assim que o penduro,
choro tão forte que eventualmente adormeço.
Ele balança a cabeça. “Ursos não vão entrar.” Ele não menciona
as pessoas e isso afasta o sorriso de meus lábios.
“Beba, querida.”
“Não quero que ele seja a última coisa que me lembro,” digo,
meus olhos marejados.
Possessivo.
Com fome.
Selvagem.
Ele rosna. “De jeito nenhum. Não vai conseguir isso, querida. Não
vou jogar isto de novo.”
Uma vez que ele termina, puxa para fora e deita ao meu lado.
Seus dedos traçam padrões em meus seios e estômago. Fico olhando
seu rosto bonito que está relaxado e feliz.
Ele sorri e se inclina para frente para beijar meu mamilo. Sua
respiração é quente contra minha pele. “Amanhã caçarei esse filho da
puta. Então, vou voltar e fazer amor com você até que esteja grávida
novamente. Não vou deixar nada te acontecer. Então, Deus me ajude,
vou matar cada filho da puta neste planeta antes de deixar outra pessoa
sequer te olhar. Você é meu segredo. Meu tudo. Ninguém merece estar
em sua presença. Minha.”
"Promete?"
de que precisa para sua missão de caça. Uma vez que tem
tudo pronto, me leva de volta ao nosso primeiro acampamento. Ele
vasculha o motorhome à procura de coisas e trabalho no reboque
mutilado. Um monte de coisas está esmagada e destruída. Foram
reviradas por animais. Com a paciência de um santo, lentamente puxo
tudo para fora. Há mais coisas na parte traseira do reboque. Ele foi
quase esmagado pela metade, mas uma vez que consigo mover as
coisas, sou pequena o suficiente para me espremer através do metal
retorcido. Está escuro além de alguns buracos na lateral do metal que
permite a luz do sol brilhar. Uma das primeiras caixas de plástico que
abro tem roupas. Pego uma peça e levanto em direção da luz.
Imediatamente reconheço como um dos vestidos com babados que
usava quando bebê numa foto quando tínhamos três anos. Lágrimas
inundam meus olhos. Mamãe guardou esse. Apesar de sua
personalidade individual, ela estava determinada a levar as memórias.
Memórias de Drew e eu. O vestido é tão bonito. Ficaria perfeito em
Peach.
E ele é meu.
“Agora, assim. Estou mais feliz do que pensei que poderia ser.”
"Bom. Eu também."
“Antes de sair hoje à noite, quero dar banho em você.” Sua voz é
rouca e grosseira. Canta para a mulher dentro de mim que não se cansa
do animal dentro dele.
Vou até ele. Ele me ajuda a sentar então estou montando suas
coxas. Meu sexo está aberto e exposto. Isso me faz querer pedir-lhe para
colocar os dedos dentro de mim e preencher o espaço. Estes
pensamentos fazem um rubor se espalhar até meus seios.
E vou voltar.
Eles a estupraram.
Não sei quanto tempo andei, mas já não posso ver ou sentir o
cheiro da fumaça de nossa cabana. Se tivesse que adivinhar, andei por
horas. O vento vem e sinto cheiro de fumaça. Cerro meu queixo porque
estou perto. Posso praticamente cheirar o inimigo.
Pessoas.
Novamente.
Novamente.
Novamente.
Minha faca fica presa entre os ossos e puxo tão forte que escuto
a pressão no pescoço. Consigo libertar minha faca pousando de bunda
com um baque no chão. Quando meu olhar varre sobre ele, paz se
instala como uma névoa refrescante. Aquele que feriu meu bebê está
morto. Brutalmente extinto.
Sorrio.
“Bom menino. Sua mãe vai ficar feliz,” digo a ele quando coço
atrás das orelhas. Abro a porta andando para a varanda. “Devon, sou
eu!”
“Vim para casa mais cedo para que pudéssemos levar mamãe ao
cinema, mas...”
Abaixo o olhar para seu corpo num biquíni preto. Os triângulos mal
cobrem as pequenas ondulações de seus seios e os pequenos mamilos
estão eretos sob o tecido molhado. A parte inferior é ainda menor. Ela
tem quadris largos e uma cintura fina. Sonho de cada adolescente.
Inferno, ela está me custando amizades porque escutei um dos meus
companheiros de golfe conversando com outro cara no clube que gostaria
de ser seu Sugar Daddy4.
O único homem que ela terá sou eu porque posso protegê-la deles.
4 Sugar Daddy - Homem que oferece apoio (financeiro ou material) a um indivíduo mais jovem.
Ela pula na piscina e submerge o corpo sob a água. Sem esforço,
ela nada para um lado. Ainda estou olhando imerso em pensamentos,
quando ela sai na outra extremidade. Comportas de água escorrem de
seu corpo enquanto ela faz o caminho para a banheira de
hidromassagem. Após o dia e tanto que tive, incluindo a parte em que eu
gritei com Sabrina por ser uma cadela egoísta, poderia relaxar na
banheira de hidromassagem.
“Não é justo,” ela faz beicinho vindo até mim. Nem sequer discuto
quando ela toma a garrafa e bebe um gole. Ela rouba minhas cervejas
desde que me lembro. “Acha que vamos nadar muito no Alasca? Mesmo
com a neve o tempo todo?”
Ela coloca a língua para fora. "Eu fiz. Nos verões pode ser quente.
Só gostaria de ter certeza. Eu amo nadar."
“Mas coelhos são tão suaves,” diz ela, com um sorriso na voz.
Então olha para mim. Quando foi que ela cresceu?
“Eles são. Está realmente pronta para deixar tudo isso para trás?
Sem mais banheiras de hidromassagem, piscinas ou beijadores ruins
como Seth.” Rosno a última parte fazendo-a rir.
Ela pega a cerveja e toma o resto. Então mexe a bunda contra mim
quando se inclina para a frente até a borda. O movimento provoca uma
reação fisiológica que não esperava.
Não pego uma toalha, basta correr para a casa fria. Meu pau está
latejando e estou chateado com isso. É tudo culpa de Sabrina, decido. Se
ela fosse ao cinema com a gente, eu não teria um momento assustador
com minha filha. Doente do caralho.
Invado a casa pronto para brigar com Sabrina. Quando atravesso
o quarto, ela ainda está deitada lá como um burro preguiçoso. Nua. Com
um rosnado, abaixo os meus calções molhados e vou até ela. Bato em
sua coxa, fazendo-a ganir. Então, agarro seus tornozelos e a puxo para
o fim da cama. Ela grita quando a viro. Minha ereção está doendo por
libertação. Deslizo-a além de sua bunda para a buceta. Com um forte
impulso, entro nela. Chegando à frente, emaranhado seu cabelo no
punho. Eu a fodo com força e sem desculpas. Várias vezes, bato em sua
bunda com tanta força que ela grita. Quando estou pronto para gozar,
minha mente escapa por um momento. Um vislumbre do proibido. Quase
vomito de nojo de mim mesmo. E ainda assim gozo mais forte do que
nunca. Saindo, gozo na bunda vermelha de Sabrina.
Cerro os dentes. Quero tirar a merda fora dela para colocar algum
sentido dentro. Ela está destruindo sua família.
“Claro,” rosno.
Uma vez que tomei banho e se me vesti, volto para fora. Devon se
anima quando me vê. Ela sai da banheira de hidromassagem e vem até
mim. Jesus. Quem lhe ensinou a andar assim, balançando os quadris e
essa merda? Estou irritado comigo mesmo por ser fraco. Furioso com
Sabrina por desistir. E incomodado por Devon que está seduzindo partes
masculinas de mim que estão estritamente fora dos limites para ela.
Ela sorri e fica na ponta dos pés para dar um beijo molhado muito
perto de meus lábios. "Você é o melhor. Estarei pronta em trinta minutos.”
Com vergonha correndo por minhas veias, vejo como sua bunda
rebola em direção a casa.
Quando viro para olhar Papai, ele está sentado com um olhar
predatório que me faz tremer. Fervo um pouco de água e, em seguida,
me preparo para limpá-lo. Meus olhos deslizam sobre o peito sempre
que podem. Seus músculos são uma obra de arte. Estou pronta para
lavar o sangue de seu rosto e cabelo. Seus olhos castanhos escuros
perfuraram os meus. Ele está extremamente intenso hoje à noite. Quer
dizer, ele matou alguém. Estou supondo que isso deixa qualquer um
intenso. Em vez de sentir medo, fico aliviada. Ele está vivendo sua
promessa de me proteger não importa o custo.
“Lembra da última vez que planejamos ir ao cinema antes de vir
para cá?” Sua voz é tensa. Rouca.
Corro os dedos pelo cabelo. “Claro que sim.” Foi uma das
primeiras vezes que senti sensações hormonais incomuns. Com meu
Papai de todas as pessoas. Quando o limpo, acho que volto para aquele
dia.
Nunca estive num encontro. Não tenho idade suficiente,
papai diz. Mas cada vez que ele e eu saímos juntos, finjo
que é exatamente isso. Ele sempre se veste bem, muito melhor do que os
idiotas de que sou amiga e moram no bairro. Estou orgulhosa que ele
está ao meu lado. E sempre estarei ao dele. Desde que mamãe não sai
com ele, acho que merece alguém bonita em seu braço. Alguém feminina.
Hoje à noite, em vez de meu jeans habitual e camiseta, escolho um
vestido azul que complementa meus olhos e cabelos. Junto com
sandálias de tiras e cabelo liso. Quando está tranquilo assim, papai,
distraído me toca muito. Gosto quando ele toca meu cabelo.
Normalmente, não uso um monte de maquiagem, mas esta noite fico uma
boneca para ele. Mais cedo, na banheira de hidromassagem, ele pareceu
com raiva de mim. Não quero que fique bravo.
Uma vez que passo perfume, pego uma pequena bolsa e desço as
escadas. Ele está esperando, parecendo jovem e bonito, numa calça
preta e camisa branca de botão. A camisa está passada e ele deixou os
dois botões abertos na garganta. Ele também arregaçou as mangas
revelando os antebraços tonificados. Sorrio porque ele parece muito bem.
“Esse vestido ...” Ele cerra o queixo e olha para o lado. “É muito...
extravagante.”
Olho para o vestido de verão com o decote. Ele é justo e fino como
seda, mas não é vulgar. “Papai,” Faço beicinho. “Eu gosto deste vestido.”
“O vestido não é o problema,” ele resmunga. “É como as pessoas
vão reagir quando te verem nele.”
Meu coração floresce como uma flor. Ele pega minha mão e não me
sinto como sua filha. Sinto-me como uma mulher bonita no braço de um
homem bonito. Essas pessoas não nos conhecem. Elas podem assumir
que somos um casal. O pensamento é perigoso, mas não indesejável. Ele
envia arrepios de calor através de mim. Ele aperta minha mão e sorrio.
Estou bêbada.
Seus dedos deslizam mais para baixo em meu estômago. Não acho
que ele percebe que seu mindinho toca meu osso púbico. Estou tão
excitada que fico tonta. Minha calcinha está cheia com desejo e meu
vestido encharcado de suor. Quando meus joelhos falham, ele me agarra
de repente, o forte antebraço apenas sob meus seios.
Ele me puxa de lado e guia para longe da pista de dança. Uma vez
fora do bar ocupado, ele encontra uma única cadeira no canto. O vento é
mais frio agora que o sol se pôs e minha pele arrepia. Ele senta na
cadeira e me puxa para seu colo. Nossos corpos estão pegajosos de suor,
mas o vento me faz tremer.
“Só vamos tirar o álcool. Não deveria ter te deixado ter essa
bebida," diz ele, a voz revestida de vergonha. Seus dedos percorrem meu
cabelo e minha barriga treme.
Acordo mais tarde com ele me levando para a cama. Não lembro
muito, mas estou ansiosa para dormir. Ele remove os sapatos e, em
seguida, me cobre com a colcha. Estou tranquila como seus dedos
acariciando meus cabelos. Seus lábios pressionam em minha testa e ele
sussurra algo que quase não ouço.
“Prometo que não vou me permitir ter mais uma noite egoísta como
esta.”
Ele faz uma carranca. “Fodi sua mãe.” Ele pisca envergonhado.
“Mas não estava satisfeito. Algo proibido estava dentro de mim. Não
tinha certeza de como desligar. Naquela noite, egoisticamente queria
afastar esta ferida interna. Não teria feito qualquer coisa para cruzar a
linha, mas só precisava...”
“Eu teria deixado,” admito num sussurro. “Eu teria deixado seu
dedo em mim. Na frente de todos. Eu queria seu toque.” Procuro sua
mão. “Ainda quero.”
Grito quando ele me segura forte pelos quadris. Meu corpo treme
como se eu pudesse entrar em colapso, mas seu aperto de morte em
meus quadris me impede de cair. Ele me fode com força. Tão forte que
nossa pele faz um alto som de tapa. Tão forte que o cão gane. Tão forte
que sei que estarei dolorida em todos os lugares.
“Forte,” Imploro.
Quero que ele me divida em dois e seja meu dono. Seus quadris
batem de forma erótica que me tem selvagem com luxúria. Gozo com
um tremor violento. Ele puxa para fora de repente e espero gozar. Em
vez disso, ele pressiona contra o buraco apertado da minha bunda.
Terror sobe por minha garganta, mas antes que possa escapar, ele
passa os dedos ao longo da minha espinha.
Sei exatamente o que ele quer dizer. Ezekiel foi a última pessoa
a me tocar lá. De repente, apesar da dor, eu também quero.
“Sim,” sufoco. "Foi."
Gozo de novo.
E então desmaio.
CAPÍTULO QUINZE
Seus olhos são de um azul suave quando fala. Uma vez que estou
nu e ao seu lado, ela pega minha mão. Orienta-a para seu estômago e
a descansa ali. Um sorriso sereno brinca em seus lábios.
"Sério."
Devoro seus lábios esperando que ela vá sentir como estou feliz.
Após a perda de sua virgindade, nunca quis nada mais. Este bebê é
nosso e ninguém vai machucá-lo. Esse voto é um que posso sentir no
fundo da minha alma.
“Levante,” ordeno.
Ela arqueia a sobrancelha loira, mas obedece. Minha garota
sempre obedece porra, porque confia em mim completamente. Coloco
a mão no bolso das calças de brim e retiro o presente. Ainda de joelhos,
tomo sua mão, a olhando.
“Devon Abigail Jamison. Sei que não terá uma vida normal, mas
estou lhe pedindo para vivê-la comigo. Para sempre. Só nós e as vidas
que criarmos. Seja minha esposa, baby. Por favor.” Seus olhos estão
arregalados e cintilantes de lágrimas. Beijo sua barriga quando ela
acena com a cabeça. Então, tomo sua mão e coloco o anel de casamento
de sua mãe. “Ela queria que tivesse isso um dia. Sei disso. Não tenho
nada para oferecer além disso. Se aceitar.”
Uma vez que cozinho o feijão e ofereço o pote inteiro, ela conta
alegremente sobre coisas que quer fazer para o bebê enquanto cheira o
feijão verde. Não me concentro muito no que ela fala, mas em como ela
diz. Seus olhos estão iluminados com alegria. Um sorriso permanente
fixo no rosto bonito. Ela está feliz para caramba. Nunca a vi assim. Tão
livre e em seu elemento.
minha frente. Seus olhos piscam com vida por uma vez.
Quero que não, mas ela não pediu para fazer qualquer coisa. Se
isso é importante para ela, vamos fazer um quarto. Ele pode juntar poeira
no deserto como faz aqui.
“Ok,” cedo.
Ela me deixa e corre através de nossa casa agora quase vazia, de
volta para a cama sem dúvida. Estou carregando o resto do reboque esta
noite e partimos amanhã. Não levamos qualquer mobiliário. Nosso plano
é viver no motorhome até eu ter uma grande cabana construída na parte
superior da montanha. Assim que terminar, vou levar o motorhome e
reboque de volta à cidade para comprar móveis.
"Papai…"
"Sim?"
“Eu te amo,” ela diz, seu hálito quente fazendo cócegas no meu
peito.
Vou até ela e coloco as mãos em sua carne dura. Estou franzindo
a testa quando algo dentro dela esbarra na minha mão. Nossos olhos
se encontram e juro que meu coração para de bater na porra do peito.
“Lembrei que não trouxe essas caixas para você. Vou buscá-las
agora.”
Quando ela franze a testa e seu lábio oscila, volto para perto.
Seguro seu rosto em minhas mãos e a beijo. “Eu te amo,” asseguro.
“Amo nosso bebê também. Isso é incrível, Dev.”
Seu sorriso está de volta, mas não alcança os olhos. Aceno para
ela e saio. O clima mais quente derreteu um monte de neve. Estou
fervendo de dentro para fora. Puxo a camisa suada e coloco na parte de
trás da minha calça jeans quando vou em direção ao trailer. Leva três
viagens para trazer duas caixas a cada viagem antes de me decidir que
é o suficiente para o dia. Devon não está triste quando animadamente
aponta para onde as quer. Construí prateleiras e um armário para
guardar as coisas. Estamos superando rapidamente nosso pequeno
espaço. Agora que as temperaturas mais quentes estão aqui, vou
começar na extensão.
Uma voz.
Profunda e viril.
Um predador.
“Reed Jamison?”
Endureço, buscando em meu cérebro de onde o conheço. “Atticus
Knox.”
Mas agora…
Todos são.
“Só vim te verificar agora que a neve derreteu. Você não apareceu
na cidade. Eu tinha certeza de que voltaria para abastecer ou algo
assim. Tenho amigos na loja de ferragens e mercearia mantendo um
olho. Fiquei preocupado com vocês durante todo o inverno. Quando vi
o que aconteceu, imaginei que estavam mortos. Mas então caminhei
até a garganta e tinha evidência de que alguém esteve ali. Estou tão
feliz que sobreviveram," diz ele, seu tom genuíno.
Vozes.
Chick-chuck!
"Suprimentos?"
Papai pisca para mim e meu coração aquece. Olho-o com alegria.
Atticus está impressionado com o interior da nossa cabana e com
Sua mandíbula treme, mas ele não diz nada sobre o assunto.
Continuo fazendo a lista de coisas que preciso enquanto eles conversam
e riem. Irrita-me que este homem esteja em nossa casa. Não quero
nenhum outro homem aqui além de Papai.
"Sobrou uma lata de frutas mistas com extra de cerejas que tanto
ama," diz Papai, o rosto ainda franzido. A preocupação está escrita em
suas feições. Ele quer que eu coma pelo bebê.
Horror.
Desejo brota em meu núcleo e gemo quando ele suga com força
meu mamilo. Minha barriga está grande e fica no caminho, mas não o
impede de conseguir o que quer. A mim. Ele é esperto e sabe me
posicionar de maneiras que não são esquisitas ou que me machuquem.
Eu sou dele.
Sempre.
A manhã seguinte é esquisita. Atticus já não está mais me
Como o tempo está bom, nós três descemos até o rio. Atticus tem
uma rede e está convencido de que pode nos conseguir um pouco de
peixe. A água está congelante, mas é Papai quem quer usar a rede.
Ficamos as margens do rio, observando Papai entrar na água fria,
amaldiçoando sobre o quanto está gelado.
Papai grita que quase pegou um peixe. Sorrio para ele e levanto
meu polegar antes voltar a atenção para Atticus.
"Leis não são importantes aqui. Nós nos amamos. Esta é a nossa
casa." Aperto minha barriga e sorrio. "Este é o nosso bebê. Somos
felizes."
Tremo e olho para as pedras sob meus pés. Eles eram selvagens
e perdidos. Não havia humanidade em seus olhos. A loucura morava
dentro deles.
"O que posso fazer para você se sentir melhor?" Ele pergunta
enquanto tira fios de cabelos da minha testa pegajosa.
Com Atticus longe, posso respirar mais fácil. Não gosto dos
olhares que ele me dava quando achava que eu não estava ciente. Nojo
e desaprovação. Ele sabe de minha filha e que teremos um bebê. Que
fazemos sexo e nos amamos. Mas com meus olhares de aviso, ele sabe
que não deve envolver ninguém. Vou matar qualquer um que tentar
afastá-la de mim e essa é uma promessa do caralho.
Mentirosa.
Quando ela era criança, sempre soube quando mentia. Seus
lábios se contraíam de um lado. Com um suspiro, tiro minha camisa e
chuto os sapatos. Estou suado e precisando desesperadamente de um
banho. Como se sentisse isso, ela abandona o cobertor para preparar
um pouco de água para mim. Sento na minha cadeira e ela
silenciosamente começa a me lavar.
“Por que não olha para mim? O que está passando nesta linda
cabeça?”
"Nosso bebê ficará bem," prometo enquanto tento fazer com ela
um juramento de dedo mindinho.
Ela afasta meu dedo para longe. "Mas como sabe?" Lágrimas
furiosas caem por suas bochechas cor-de-rosa e molham os seios.
"Porque já passamos muita coisa para que algo arruíne nossa
felicidade. Nosso bebê será perfeito. Não deve se preocupar com essa
merda," rosno.
Seu lábio franze com fúria. "Tenho que me preocupar!" Sua voz é
estridente e no limite. "Este é o nosso bebê! Você está pouco se fodendo
com isso?!"
“Não fale assim comigo,” cuspo. "Isso não foi um plano maldito
para arruinar sua vida. Jesus, Devon! Quem diabos acha que eu sou?"
Ela está puta e histérica. Suas unhas agarram meu pulso até eu
soltar sua mandíbula. Então, ela me bate com seus punhos
minúsculos. Quando meus lábios cortam por causa dos nós de seus
dedos, já estou cheio. Seguro-a e bato em sua bunda redonda. Isso só
faz com que ela fique ainda mais enlouquecida.
"Eu te odeio! Você fez isso de propósito! Você sabia!" Seus soluços
são maníacos, enquanto ela me bate e arranha.
Ela cai contra meu peito, todo seu corpo tremendo enquanto
chora. Envolvo-a nos braços e beijo seu cabelo. Nosso doce e perfeito
bebê se mexe em sua barriga entre nós. Orgulho corre através de mim.
Este.
Bebê. É.
Perfeito.
"Você não precisa gostar dele, Pip. Mas ele trará os suprimentos
que precisamos para o bebê. Pensou em algum nome?"
Chegando para frente, inclino seu queixo com os dedos. "Por que
não?"
"Devon, vá para casa. Preciso fazer algo de que não vai gostar,"
murmuro antes de apertar meus dentes.
"O que..." Sua respiração fica presa quando ela os vê. "Não. Papai,
não. Eles são pequenos. Podemos mantê-los como animais de
estimação e treiná-los."
Ela começa a chorar, mas não tenho tempo para consolo. Esses
animais, se os deixar ir, vão crescer e se tornar feras que machucarão
minha menina e nosso bebê.
Espero que tragam armamento pesado porque não vou ceder sem
uma briga.
"Acho que vou até o rio trazer mais pedras," digo a ela, os lábios
dando beijos em seus ombros. "Então acho que podemos..."
Chick-chuck!
Ajoelho-me diante dela e beijo sua boca com força. "Não o deixe
te incomodar. Somos você e eu. Nada vai separar nosso amor, ok?"
Ele grunhe. "Seja como for, cara. É da sua conta. Enquanto ela
não estiver aqui como sua maldita prisioneira, farei meu melhor para
ignorá-los. Mas saiba que não está tudo bem para mim. Quando nos
encontramos para a venda, tudo o que podia fazer era falar sobre o
orgulho por sua filha. Como ela iria para a faculdade daqui a alguns
anos e que seria uma merda grande. O olhar em seu rosto era o de um
pai normal, como se falasse sobre sua filha. Mas agora..." Ele balança
a cabeça e suas narinas se dilatam. “Ela está grávida de um filho seu.
Assusta-se com a própria sombra. E você dois fodem todas as horas do
dia. Isso é doente, cara. Não apenas ilegal, mas malditamente imoral.
Aproveitou-se do fato dela ser jovem e não saber nada sobre essa
merda. Mas eu sei. Sei que o incesto pode ferrar seus filhos.”
CAPÍTULO
DEZOITO
Eles continuam trazendo mais e mais coisas. Tanta coisa que não
temos lugar para colocá-las. Vai ficando tudo empilhado em cima das
tinas que trouxemos do acidente em um dos cantos. Não gosto de
Atticus em nossa casa, nem da maneira como ele tenta me transmitir
mensagens secretas com os olhos. Simplesmente não gosto dele
mexendo em minha felicidade. Quando pousa uma caixa na minha
frente cheia de novos livros que não conheço, um grito de excitação me
escapa. Eles voltam a descarregar mais porcarias e mergulho na caixa
maravilhando-me com os novos romances. Pego um livro e franzo a
testa em confusão. Não me parece um romance. Assim que leio o título
meu coração troveja no peito.
Incesto na Natureza.
Quando a porta abre, choro e com culpa, jogo o livro de volta para
a caixa. Papai olha meu rosto manchado de lágrimas e corre para meu
lado. Seus braços estão suados, mas protetores. Ele procura meu corpo
com as palmas das mãos como se ele pudesse encontrar o que está me
machucando.
É o meu coração.
E pelas terríveis coisas que fizemos, tenho medo de que Deus nos
tenha dado as costas.
Aceito seu beijo e meu coração acalma um pouco. Papai vai fazer
qualquer coisa para proteger a mim e ao bebê. Ele nos ama
profundamente. Estou deixando Atticus e seu livro estúpido me
atingirem. Juntos, Papai e eu podemos fazer isso dar certo, não importa
o que aconteça.
Sua boca encontra meu pescoço e ele me beija. "Vou fazer uma
pausa para que possa nadar. Tanto quanto adoraria te ver nua sempre,
não quero que esse filho da puta te veja. Pode vestir seu maiô preto?
Sabe que amo aquele maiô em você. Sempre amei."
Dois selvagens.
Livres e selvagens.
"Posso ajudá-lo com a extensão," diz Atticus. "Em dois, não deve
demorar mais do que algumas semanas."
Eles se perdem na conversa sobre medidas e design, mas franzo
o cenho enquanto como o resto da comida. Pensei que ele iria entregar
os suprimentos e depois ir embora. Infelizmente, ele está de volta. Já
ficou parado de olho em mim. Desde que Papai me fodeu no rio ao
alcance do seu ouvido, Atticus pareceu desistir de sua cruzada para me
salvar de uma situação da qual não preciso ser salva. Sou grata pelos
suprimentos que nos trouxe, mas ainda estou infeliz com o livro. Então,
quando ele sugere dormir na cabana conosco, guincho em protesto.
"Não," Papai diz com firmeza. “Você tem sua barraca. Desculpe,
mas ela não se sente segura em relação a homens.”
"Foi Atticus. Ele falou algo para você, não é?" As sobrancelhas
dele estão franzidas em preocupação. Às vezes tento me lembrar de
como ele era na casa em San Francisco. Era tão bom sempre? Sem
todos os pelos faciais e olhares ferozes, ele ainda era tão gostoso?
"Na verdade," digo com uma risada leve. "Está quente. Acho que
vou vestir shorts.”
Ele vira e olha para seu quarto antes de olhar para mim. Há
indecisão em seus olhos. Um mês atrás, ele se sentaria sem hesitação.
Alguma coisa está acontecendo com ele.
Mentira.
Sua capacidade de jogar tudo pela janela por mim aquece meu
coração. A decisão acalma meu coração. Sento e remexo na caixa.
Quando alcanço o livro, ele rosna. Viro para encará-lo e sento sobre
seus quadris.
"Agora."
Sem hesitação, ele joga o livro direto para a lareira e juntos
observamos enquanto queima. Levanto e aceito seu pau grosso no meu
corpo receptivo e que pertence apenas a ele.
CAPÍTULO
DEZENOVE
"Sim?"
"Se terá bebês, vai precisar de algo um pouco melhor do que sua
cabana. Posso juntar alguns planos para fazer uma casa de verdade lá
em cima." Ele aponta acima da linha de árvores onde nossa casa
original deveria estar. “Sei que você tem o dinheiro e posso conseguir
as ferramentas e suprimentos. Pode levar um ano se tivermos ajuda.
Mais um pouco se formos apenas nós dois.”
Uma vez que não consigo mais vê-lo em sua retirada, volto para
dentro da nossa cabana muito maior. Cortamos a parede onde nossa
cama ficava e abrimos ali um novo espaço. Nossa cama foi movida para
o canto mais distante ao lado da lareira de pedras que construímos.
Ainda mantemos o aquecedor do trailer na sala da frente, mas
funcionará bem na parte de trás. É muito maior e pode manter o fogo.
“A garota no barraco.”
“Acho que ela não oferece perigo, mas é solitária. Atticus diz que
ela prefere estar lá.”
Beijo seus lábios. "Não tenha medo. Nós vamos conseguir. Você
é forte e capaz. Não vou deixar que morra no meu plantão, Pip."
Meu peito dói. "Devon. Escute. Não vai haver nada de errado com
este bebê. Confie em mim. Esta história de incesto não passa de
besteira. Não deveria ser algo para se preocupar. Quando foi que te
conduzi erroneamente?"
"Nunca."
"Descanse."
"Então vou chamar você de Papai o tempo todo aqui," ela provoca,
a sobrancelha arqueada.
"Ou o que?"
"Ou vou tapar sua boca com meu pau. O que acha disso, garota
má? "
"Yum."
Ela fala através do travesseiro que cobre sua cabeça. Sua voz é
irregular e sei que está chorando o dia todo. “Não posso fazer isso de
jeito nenhum.”
"Pa."
Meu coração para de bater no peito. Drew fala o tempo todo, mas
Devon ainda não. Corro para o quarto, derramando lágrimas enquanto
sorrio para ela.
Ela acorda. Grita por mim. E eu a carrego pela casa enquanto faço
alguma merda sem importância. Uma vez que ela adormece, a coloco de
volta.
"Ei, Pip."
Ela sorri para mim, toda olhos sonolentos e sorrisão aberto e meu
coração derrete. Pego-a no colo e levo comigo para o escritório. Ao
contrário de seu irmão turbulento, Devon não corre pela casa e nem se
mete em encrencas o dia todo. Ela fica feliz em se sentar no meu colo e
mexer com o que dou para ela brincar.
Abaixo-me e lhe entrego uma caneta e papel. Uma vez que a ajudo
a agarrar a caneta, ela rabisca no papel, seus gritos de deleite são um
bálsamo para meu coração ferido.
Claro, ela está sofrendo demais. Bem, então, porra, também estou.
Mas, como diabos ela pode ignorar esses dois milagres?
Mas eu amo.
A vida é perfeita.
Tão perfeita.
CAPÍTULO VINTE
Documentos de adoção.
Muitos deles.
Vou vomitar.
Não me importo.
Dor.
Tristeza.
Devastação.
Raiva.
Ele me deixou pensar coisas mais terríveis sobre mim, sobre nós,
sobre nosso bebê.
"Devon!"
Mais perto.
E mais perto.
"Minha!"
"Não!"
"Eu odeio você!" Grito, mas paro de lutar. Caio em cima de meu
ombro com a bunda no ar.
"V... Você... Deixo-me acreditar que algo poderia ser e... estar
errado c...com o bebê," acuso, minhas palavras confusas.
"Eu te odeio…"
"Eu te odeio…"
"Eu odeio você." Outro soluço pela dor intensa ondula através de
mim. Vou morrer. Bem aqui. Agora mesmo. No chão da floresta com
um pau profundamente em mim.
A dor que me envolve faz meu interior se contrair tão forte que
acho que vou vomitar. Atrás de mim, Reed goza com um grunhido feral.
"Porra!"
Ele mal sai quando uma onda de calor quente escorre. Ambos
estamos atordoados e começo a tremer, mas ele me segura.
"V...Você está tendo o bebê?!" Ele puxa o jeans com a mão livre.
Choro em resposta.
Estou aturdida enquanto ele corre pela floresta. Meus olhos estão
meio turvos e inchados, mas logo vejo um barraco. Ele ataca e com um
forte chute, abre a porta e entra na casa.
"O que?!" Exijo com a voz aguda. O terror me supera e tento olhar
meu estômago para ver.
"Eu ... não posso fazer isso," engasgo. "Eu vou m...morrer."
Ele olha para mim. "Caralho que você vai. Terá esse maldito bebê
agora e vai ficar bem. Verei se posso sentir a cabeça."
"O que?"
Em pânico, solto um grito. "Tem que virá-lo antes que seja tarde
demais!"
"Você tem que ficar forte, Pip," ele diz, agarrando meu joelho.
"Fique comigo. Foco. Não posso tirar esse bebê de você. Vai ter que
fazêlo sozinha. Ajudará se ficar de joelhos?"
Empurrar.
Empurrar.
"Você está indo bem," ele me assegura. "Na próxima vez que a dor
vier, faça isso de novo."
"Posso ver a cabeça! Porra, fizemos isso! Baby, posso ver o cabelo!
Escuro como o meu," ele diz.
Começo a rir ou a soluçar, não sei o que, mas estou feliz. Saber
que o bebê está tão perto, que parecerá com ele talvez, me deixa mais
determinada do que nunca.
Eu empurro e empurro.
"Eu sei, querida. Você está indo tão bem. Apenas continue."
Por um momento.
"Foda-se!" Ele grita. "Chore! Por que diabos ele não está
chorando?!" Lágrimas gordas tomam o rosto de Papai.
Ele?
Fraco no primeiro.
"Ele está chorando!" Exclamo. "Oh meu Deus, ele está chorando!"
Meu.
O rosto de Papai é frenético, pois ele faz seu melhor para retirar
a placenta. Ela sai facilmente. Estou tremendo e meus dentes batem
quando Eve volta para dentro da casa com os braços cheios e uma
mochila pendurada no ombro. Ela me traz uma toalha e envolvo-a ao
redor do meu filho.
Confiança não é algo que lido bem, mas ela apenas corre a toda
velocidade para me ajudar. Ela parece aterrorizada, não má. Suas
feições suavizam e ela acena com a cabeça. A criança não é muito
falante. Entrego o bebê e ela o toma. Minha atenção está de volta ao
meu coração, meu amor, minha fodida alma.
Minha.
Totalmente minha.
Seu punho voa livre e ele sufoca. Ando de joelhos com ele nos
braços para onde Devon dorme. Demora algumas manobras, mas
consigo aninhá-lo contra ela. Sua boca se abre enquanto ele procura
seu peito. Seguro seu corpo minúsculo de uma maneira que logo ele o
agarra. Seus gritos são silenciados enquanto ele puxa ansiosamente
seu mamilo. Com lágrimas nos olhos, fito Eve com um sorriso.
"Minha família."
"Obrigado."
Seu corpo está tenso, mas ela não luta contra meu abraço.
Quando me afasta, ela estende a mão. "Fruta."
E é minha família.
Meus olhos vão para Devon enquanto ela nutre nosso filho. Os
olhos dela estão moles enquanto observa com admiração. Ele é lindo.
Amo ambos pra caralho.
Perfeito.
Abigail endurece. "Eu sei, Ma." Então seus olhos azuis brilham
como dois lagos nos meus. "Posso falar com você um segundo? Sobre os
bebês."
"Era papai."
"Sinto muito."
Ela balança a cabeça. "Eu não. Não há nada de errado com eles.
Eles merecem ser amados. Mas não aqui…"
"Obrigada."
"Eu prometo."
Seu cabelo loiro está sujo e aninhado, mas nunca a vi tão serena
e linda.
"Obrigada."
Rio e sento ao lado dela no canto da cama. Meus dedos correm
seus cabelos bagunçados antes de acomodar minha palma em nosso
bebê. "Por que me agradece? Você fez todo o trabalho. Você fez isso,
Pip."
Ela bate na cama. "Prefiro que fique aqui conosco. A comida pode
esperar."
Tiro minha cueca e me arrasto para seu lado. Com o meu braço
em torno de ambos caio num sono feliz e pacífico.
Estou em casa.
Reed vira para sorrir para mim. Ele não está usando camisa e
seus músculos estão enormes. Meus hormônios, como na última
gravidez, estão fora de controle. Quero colocar Rowdy para tirar uma
soneca e escalar meu marido como uma árvore.
Sempre mais.
Sempre.
Sinto-me mal por ela. Ela nos ajudou quando precisamos, mas,
além disso, ela não visita. Às vezes posso sentir seus olhos na floresta
nos observando, mas ela nunca se envolve. Rowdy adora os presentes
que ela deixa para ele no alpendre. Ela sempre está fazendo brinquedos.
Combina-me.
Liberta-me.
E acredito nele porque este homem fará tudo o que estiver ao seu
alcance para que isso aconteça.
Ele é meu.
Tudo meu.
Alegria me enche.
Seu olhar estreita quando ele abaixa os olhos para meus peitos
cheios de leite. "Você está... nós ..."
de mindinho."