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Anuncios Diversos e Importantes Cabo Verde
Anuncios Diversos e Importantes Cabo Verde
BOLETIM OFICIAL
1 458000 000000
SUPLEMENTO
SUMÁRIO
Portaria nº 1/2012:
Portaria nº 2/2012:
CONSELHO DE MINISTROS:
Define as datas valor para pagamentos das remunerações dos
Decreto-Lei nº 1/2012: funcionários e agentes, aposentados, reformados, beneficiários
da pensão de sobrevivência e da do regime não contributivo, e
Define as normas e os procedimentos necessários à execução do outros servidores públicos da Administração Pública integrados
Orçamento do Estado para 2012. na base de dados de RH/Salários do Ministério das Finanças.
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No uso da faculdade conferida pela alínea c) do n.º 2 do 6. É proibido o recrutamento de pessoal da categoria
artigo 204.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: inferior à referência 11.
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h) Dossier de concurso quando necessário. 4. Todas as decisões e despachos que alterem a situação
dos funcionários públicos, nomeadamente a colocação em
2. As propostas referidas no número anterior devem licença sem vencimentos, a nomeação para o desempenho
ser autorizadas, mediante despacho do membro do Go- de cargos em comissão ordinária de serviço, a exonera-
verno responsável pelo departamento governamental ção ou cessação dos contratos de trabalho a termo ou de
proponente, antes de serem enviadas à DGAP. provimento administrativo, a colocação dos funcionários
públicos para as missões diplomáticas e postos consulares
3. Sem prejuízo do disposto no artigo 5.º do Decreto-
e todas as outras situações que impliquem acréscimo de
Legislativo n.º 13/97, de 1 de Julho, todas as propostas
despesas com o pessoal dos departamentos governamen-
de contratos de gestão devem ser devidamente acompa-
tais, devem ser devidamente actualizados na BDRH pelas
nhadas dos respectivos termos de referência com especi-
respectivas Direcção Geral do Planeamento, Orçamento e
ficações claras dos objectivos e das metas quantificáveis,
Gestão (DGPOG) ou serviços equiparados dos respectivos
passíveis de seguimento e avaliação.
ministérios.
4. Todos os contratos de gestão devem ser inseridos no 5. As situações previstas no número anterior devem ser
Sistema Integrado de Gestão Orçamental e Financeira visadas pela DGAP antes da sua publicação, para efeito
(SIGOF) e/ou na Base de Dados de Recursos Humanos de fiscalização e controlo da legalidade e da actualização
(BDRH). da BDRH.
5. Todos os contratos de avença e de gestão são obriga- 6. Devem, igualmente, ser remetidos à DGAP os casos
toriamente revistos e enquadrados nos termos do n.º 7 do de homologação da incapacidade profissional e de faleci-
artigo 10.º da Lei n.º 10/VIII/2011, de 30 de Dezembro. mentos de funcionários públicos, para efeito de controlo
da legalidade e actualização da BDRH.
6. No caso de recrutamentos efectuados através de mo-
bilidade interna, os processos devem ser acompanhados 7. Os funcionários públicos no activo e na situação de
da proposta de transferência da dotação orçamental a aposentados e reformados, com familiares beneficiários
que se refere o n.º 9 do artigo 10.º da Lei n.º 10/VIII/2011, de abono de família, devem apresentar no primeiro
de 30 de Dezembro. trimestre de cada ano económico, os documentos que
Artigo 5.º legitimem o pagamento desta prestação pecuniária,
nomeadamente:
Exclusividade
a) Boletim de Abono de Família e a Cédula pessoal
1. Em harmonia com o princípio de exclusividade, ou Bilhete de Identidade ou Certidão de
previsto no artigo 10.º da Lei 42/VII/2009 de 27 de Julho, Nascimento;
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viços e Fundos Autónomos e Institutos Públicos, devem 2. São consideradas remunerações, designadamente,
ser deduzidas dos encargos provisionais previstos no os ordenados, vencimentos, salários subsídio de residên-
n.º 1 deste artigo, até ao momento da autorização da cia, subsídio de comunicação, subsídio de representação,
despesa associada a cada caso de regresso ao quadro, subsídio de férias, subsídio de natal, subsídio de refei-
recrutamento e nomeação. ções, suplementos remuneratórios diversos, gratificações
certas e permanentes, gratificações eventuais, horas
3. Para o controlo da disponibilidade orçamental ins-
extraordinárias, prémio de produtividade, comissões ou
crita na verba Dotação Provisional para despesas com
prémios, participações em custas e multas, participações
pessoal, cada Ministério, em concertação com a DNOCP,
nos emolumentos, senhas de presença e abonos para falhas.
deve elaborar e manter actualizado um quadro de dispo-
nibilidade da verba onde devem constar o montante do 3. Os registos das alterações devem ser efectuados,
orçamento inicial, a lista nominal dos beneficiários, o im- pelas entidades referidas no número anterior, até ao
pacto financeiro dos processos em trâmite e dos processos dia 10 (dez) de cada mês, com os dados das alterações
já publicados em Boletim Oficial e os respectivos saldos. relativos ao mês anterior.
Artigo 8.º
4. Fica proibida a contemplação, no mês a que respei-
Transferência de verbas
tam, de alterações posteriores à data estabelecida e que
1. As dotações orçamentais correspondentes às des- ultrapassem o prazo definido no número anterior, sendo
pesas com o pessoal não podem ser utilizadas como con- da inteira responsabilidade dos serviços referidos a não
trapartida para o reforço de outras rubricas de despesas introdução dessas alterações para efeitos do processa-
que não estejam integradas naquela, salvo para casos mento dos vencimentos.
de pensões.
5. Os dados inseridos após o prazo estabelecido, devem
2. Durante o ano económico de 2012, na passagem dos ser processados no mês imediatamente seguinte a que
funcionários públicos do activo para aposentação, bem disserem respeito.
como na entrada em regime de reserva dos efectivos das
Forças Armadas, os processos devem ser encaminhados 6. A DNOCP procede, através de controladores finan-
com a proposta de transferência da dotação prevista para ceiros, à conferência e a verificação concomitante de todas
o funcionário público em activo ou o efectivo que entra as inscrições e/ou alterações introduzidas, findo as quais
em regime de reserva no respectivo ano, para as rubricas as DGPOG devem proceder, de acordo com as datas-valor
“Pensão de Aposentação” e “Pensão de Reserva”. em vigor, ao processamento dos dados para pagamentos
das remunerações, do mês a que reportam.
3. Igualmente, os processos de “Pensão de Sobre-
vivência” devem ser acompanhados da proposta de 7. Compete às DGPOG processar o Abono de Família
transferência da dotação inscrita na rubrica ”Pensão de dos filhos e outros dependentes dos funcionários públicos
Aposentação” para “Pensão de Sobrevivência”. afectos aos respectivos departamentos governamentais,
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de aposentação, as de sobrevivência e as demais cujos 1. O Governo deve adoptar medidas, visando o reforço
beneficiários constem da Base de Dados das Pensões. dos mecanismos de controlo relativos à contratação a
termo de pessoal para a Administração Pública.
2. Cabe, igualmente, à DNOCP processar o Abono
de Família devido aos aposentados e reformados, cujos 2. Os instrumentos de acompanhamento e controlo
beneficiários devem provar documentalmente, durante o do recurso à celebração de contrato a termo certo, pelos
primeiro trimestre de cada ano, o direito a esta prestação serviços e organismos da Administração Pública, são
social pecuniária. aprovados por Despacho dos membros do Governo res-
ponsáveis pelas áreas das Finanças e da Administração
3. Constitui, também, tarefa da DNOCP processar o Pública.
subsídio por morte aos familiares dos aposentados e re-
formados falecidos, bem como a instrução dos processos Artigo 14.º
inerentes à fixação da pensão de sobrevivência.
Instrução dos actos de gestão de recursos humanos
4. A DNOCP toma providências visando a actualização
da BDRH relativamente às Pensões de todos os benefici- Os actos de gestão de recursos humanos que não
ários, eliminando os falecidos, menores que atingiram a impliquem aumento de despesas, depois de analisados
maioridade e que perderam o direito à pensão de sobre- pela Comissão Técnica a que se refere o artigo 4º do
vivência ou cônjuges sobreviventes que hajam celebrado Decreto-Lei n.º 64/97, de 6 de Outubro, são homologa-
novos casamentos. dos pelo membro do Governo responsável pela área da
Administração Pública.
5. No primeiro trimestre de cada ano, os titulares
de pensões devem fazer a prova de vida, mediante a Artigo 15.º
apresentação dos “Certificados de Vida” nas repartições
Concelhias de Finanças, Embaixadas e Postos Consulares Gestão da base de dados
ou presencialmente na DNOCP.
1. Os órgãos de soberania, os serviços simples, assim
6. O incumprimento do prazo estabelecido no número como, os Serviços e Fundos Autónomos, incluindo os
anterior implica a suspensão da pensão a partir do mês Institutos Públicos, ficam obrigados a gerir a base de
de Abril. dados dos Recursos Humanos da Administração Pública.
7. A DNOCP deve proceder a modernização do sistema 2. As Autarquias locais devem enviar à DGAP, para
do registo dos “Certificados de Vida”, em articulação com efeitos de actualização da base de dados dos Recursos
as Conservatórias de Registos e Identificação e com a Humanos, uma cópia de todas as decisões que alterem a
Casa de Cidadão. situação jurídica dos Recursos Humanos.
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1. A aquisição de bens e serviços deve obedecer aos 1. Com excepção das câmaras municipais, todas as
preceitos estabelecidos na Lei n.º 17/VII/2007, de 10 de entidades referidas no n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º 17/
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Setembro e no seu Regulamento, aprovado pelo Decreto- VII/2007, de 10 de Setembro, incluindo todas as unidades
Lei n.º 1/2009, de 5 de Janeiro. de coordenação de projectos de investimentos, devem
adquirir viaturas apenas nas seguintes condições:
2. As DGPOG ou serviços equiparados devem enca-
minhar o seu Plano Anual de Aquisições (PAA), devida- a) Formular uma proposta fundamentada
mente aprovado pelo respectivo membro do Governo, à indicando a proveniência da verba, a tipologia
Unidade de Gestão das Aquisições Centralizadas (UGAC) e características técnico-mecânicas, como
enquanto unidade coordenadora do processo de aquisições cilindrada, potência e o modelo; e
agregadas, junto da DGPOG do Ministério das Finanças,
b) Submeter a proposta à aprovação do membro do
conforme a circular nº 03/DGPCP/2011.
Governo responsável pela área das Finanças.
3. As Unidades de Gestão de Aquisições (UGA), em
2. A proposta de aquisição de veículos automóveis,
cooperação com a Unidade de Gestão das Aquisições
para além dos requisitos referidos no n.º 1, deve conter,
Centralizadas (UGAC) e sob coordenação desta entidade,
nomeadamente, as fichas técnicas da viatura preferida e a
devem preparar o processo aquisitivo, estabelecendo,
indicação de, pelo menos, mais dois modelos alternativos,
para o efeito, as especificações técnicas, obter todas as
preços respectivos e as condições de pagamento.
informações junto das entidades adquirentes e do mercado,
com vista a uma correcta elaboração dos documentos 3. Após a aprovação da proposta pelo membro do Go-
para o procedimento a seguir, nomeadamente, caderno verno responsável pela área, o adquirente deve submeter
de encargos, programa de concurso e minuta do contrato, à DGPCP para parecer.
sejam eles o concurso público ou o ajuste directo.
4. A DGPCP deve remeter o processo ao membro do
4. As entidades referidas no artigo 2.º da Lei n.º 17/ Governo responsável pela área das Finanças, para efeito
VII/2007, de 10 de Setembro, devem elaborar os respec- de aprovação.
tivos PAA, e remeter à Autoridade Reguladora das Aqui-
sições Públicas (ARAP) para efeito de acompanhamento 5. No caso da realização de concursos de qualificação,
e supervisão de todo o processo aquisitivo. fica interdita a aquisição de marcas ou modelos que não
estejam cobertos por acordos de fornecimento e nem a
5. Exceptuam-se do disposto nos números anteriores, outros fornecedores com os quais não tenha sido celebrado
as missões diplomáticas e consulares no exterior, as acordo de fornecimento.
quais, no entanto, devem seguir o estipulado em legislação
própria sobre a matéria. 6. Nos termos do número anterior, o promotor do
concurso deve remeter a DGPCP toda a documentação,
6. Quando se mostrar necessário, a DGT acciona o nomeadamente, os termos de referência, cadernos de en-
mecanismo de Fundo de Maneio, previsto na lei, junto cargos, relatórios de avaliação e orçamentos apresentados
dos serviços em que tal se justifique. pelas empresas participantes.
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7. Os contratos de aquisição de veículos destinados aos 3. O disposto nos números anteriores não se aplica aos
serviços simples da Administração Central, mencionados projectos de engenharia rural executados pelo Ministério
no n.º 1, devem ser celebrados entre a DGPCP, em nome do Desenvolvimento Rural (MDR), às infra-estruturas e
do Estado, e o Fornecedor. obras das Forças Armadas, às obras de restauro execu-
tadas pelo Ministério da Educação e Desporto (MED),
8. Nos casos das doações devem ser enviadas à DGPCP Ministério da Cultura (MC) e às obras de electrificação
o dossier completo, para efeito de inventário e cadastro. executadas pelo Ministério do Turismo Indústria e Ener-
Artigo 20.º gia (MTIE), projectos de habitação social executados pelo
Ministério do Ambiente, Habitação e Ordenamento do
Aquisição de imóveis
Território (MAHOT).
1. As aquisições onerosas de edifícios, sem prejuízo do 4. Nos casos em que, por força dos acordos de finan-
estabelecido na lei para representações diplomáticas, ciamento externo, seja obrigatória a constituição de
carecem de autorização prévia do membro do Governo unidades de gestão ou de coordenação de projectos de
responsável pela área das Finanças, precedida de pa- infra-estruturas e obras públicas, as mesmas devem
recer técnico do Ministério responsável pela área das funcionar sob a coordenação do departamento competente
Infra-estruturas. do MIEM, com a participação da entidade responsável
2. A aquisição de imóveis pelos Serviços e Fundos pela obra e do Ministério das Finanças e do Planeamento
Autónomos e os Institutos Públicos fica dependente de (MFP).
autorização conjunta do membro do Governo responsável 5. A situação jurídica dos terrenos sobre os quais se
pela área das Finanças e do membro do Governo de que pretende realizar infra-estruturas ou obras públicas,
dependem. deve ser previamente definida ou regularizada, junto do
Artigo 21.º sector responsável pela área do Património do Estado.
respectivo processo de execução ficar sob a responsabili- para efeitos de inventário e cadastro.
dade e supervisão do Ministério das Infra-estruturas e
Artigo 23.º
Economia Marítima (MIEM).
Fornecimentos de combustíveis
2. Os trabalhos de manutenção, reparação e conser-
vação de edifícios devolutos do Estado, e das residências 1. As aquisições de combustíveis pelos serviços da
oficiais, são assegurados pela DGPCP em articulação com Administração Central do Estado devem fazer-se nos
as entidades responsáveis. termos da Portaria n.º 5/2006, de 23 de Janeiro, através
de senhas emitidas e/ou carregamentos dos chips pela
3. As DGPOG ou entidade equiparadas dos respectivos DGPCP.
departamentos ministeriais, para uma adequada conser-
2. A requisição da recarga dos chips ou emissão de
vação e manutenção dos imóveis a eles afectos, devem
senhas de combustíveis deve ser precedida da respecti-
identificar, planear e executar as respectivas obras, me-
va cabimentação e acompanhada do mapa do controlo e
diante parecer da DGPCP, homologado pelo membro do
utilização de combustíveis, sob pena de não aprovação
Governo responsável pela área das Finanças.
do pedido.
4. Nos casos em que os imóveis estejam afectos a mais 3. A efectivação da recarga e/ou emissão de senha so-
do que um departamento governamental, a DGPCP mente é feita mediante o pagamento prévio.
deve indicar o departamento que procede a realização
das obras. Secção II
Gestão patrimonial
Artigo 22.º
Artigo 24.º
Construção
Controlo de despesas
1. Todos os projectos de infra-estrutura e obras públicas
da administração central, cuja execução seja centraliza- Para cada trimestre e seus múltiplos, a execução nas
da, e financiados através do Orçamento do Estado, devem rubricas “Aquisição de bens e serviços” e “Fornecimentos
ser efectuados por intervenção do MIEM, em concertação e serviços externos” não pode ultrapassar o montante do
com o departamento governamental responsável pelo somatório dos correspondentes duodécimos, com excepção
sector. das rubricas “Deslocações e Estadia” e “Conservação e
Manutenção”.
2. Sem prejuízo do disposto na Lei de Aquisições Pú- Artigo 25.º
blicas e no seu Regulamento, a intervenção do MIEM
Gestão de bens imóveis
nos projectos de infra-estruturas e obras públicas da
administração central directa é obrigatória, tanto na 1. Compete à DGPCP tomar as decisões estratégicas
aprovação dos projectos quanto na fiscalização. relativas à entrada e saída de activos imóveis do Patri-
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mónio do Estado e dos expedientes associados à gestão na data de cessação dos respectivos contratos e no estado
administrativa dos bens imóveis, nomeadamente aquisi- em que se encontravam na altura do arrendamento, salvo
ções, arrendamentos, afectação, concessões e alienações. desgastes ocasionados pelo seu uso normal.
2. Nenhum sector pode autorizar a ocupação de ins- Artigo 28.º
talações por outros sectores ou serviços, sem a devida
Inventário geral dos bens patrimoniais do Estado
autorização prévia do membro do Governo responsável
pela área das Finanças. 1. Os sectores devem prestar a devida colaboração à
DGPCP, directamente ou através de entidade por esta
3. As propostas de atribuição de imóveis ou instalações indicada, na realização do Inventário Geral dos Bens
públicas devem ser adequadamente fundamentadas, nos Patrimoniais do Estado, nomeadamente:
termos do Decreto-Lei n.º 2/97, de 21 de Janeiro, alterado
pelo Decreto-Lei n.º 35/2008, de 27 de Outubro, e submeti- a) Fornecendo inventários ou listagens de bens
das à autorização ministerial por intermédio da DGPCP. que lhes estejam afectos, logo que tal lhes
seja solicitado, dentro dos prazos para tanto
4. Todo imóvel não utilizado deve ser devolvido aos estipulados, com respeito pelos parâmetros
serviços responsáveis pela área do Património do Estado. que hajam sido estabelecidos em formulários
Artigo 26.º ou outros documentos apresentados pela
DGPCP; e
Arrendamento para a instalação de serviços públicos
b) Dispensando todas as demais cooperações
1. Os contratos de arrendamento de imóveis para ins- solicitadas pela DGPCP ou entidades por esta
talação de serviços e organismos do Estado, incluindo indicada no âmbito da elaboração do referido
os Serviços e Fundos Autónomos, cuja renda mensal inventário.
exceda 50.000$00 (cinquenta mil escudos), carecem de
autorização prévia do membro do Governo responsável 2. O responsável pelo Património do Estado deve re-
pelas Finanças. portar, com urgência, ao membro do Governo responsável
pela área das Finanças, quaisquer falhas que detectem
2. Os contratos, cuja renda mensal exceda a 500.000$00 na colaboração referida no n.º 1 e que não consiga ultra-
(quinhentos mil escudos), carecem de autorização prévia passar em tempo útil, para que, com a brevidade possível,
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3. A quem for atribuída a responsabilidade pelo paga- 1. A DGPCP deve tomar decisões estratégicas de
mento indevido de despesas com rendas, nos termos do entrada, saída, afectação e reafectação de veículos e os
número anterior, fica obrigado a ressarcir ao Estado às respectivos registos nas conservatórias.
quantias despendidas para o efeito.
2. Os Sectores devem, através da DGPOG ou de serviços
4. Todos os serviços são obrigados a providenciar a equiparados, proceder à identificação e o planeamento
entrega dos imóveis aos senhorios, livres e desocupados das necessidades futuras.
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3. Os Sectores devem igualmente proceder à manutenção de 15 (quinze) dias, a contar da publicação do presente
e reparação dos veículos, e zelar pela sua correcta utilização. diploma, os plafonds anuais para as despesas para cada
serviço ou unidade orgânica e a sua distribuição por cada
4. Todo veículo não utilizado deve ser devolvido aos local de consumo.
serviços responsáveis pela área do Património do Estado.
Artigo 32.º 2. Com base na facturação recebida mensalmente, os
serviços ordenadores de despesas procedem, à cabimen-
Deslocações e estadias tação, liquidação e pagamento.
1. As deslocações em serviço, inter-ilhas e ao exterior,
3. Havendo consumos sem que haja a disponibilidade
carecem da autorização prévia do membro do Governo
para o respectivo pagamento, a entidade fornecedora deve
responsável pelo serviço onde o funcionário está integrado.
cessar imediatamente o fornecimento de energia eléctrica
2. As deslocações ao exterior dos chefes de missão e e água, cabendo aos serviços ou unidades orgânicas, no
dos funcionários públicos colocados nas representações quadro do seu orçamento, efectuar os ajustes orçamentais
diplomáticas de Cabo Verde carecem da autorização pré- necessários à solução do problema.
via do membro do Governo responsável pelas Relações
4. Os serviços ou unidades orgânicas devem proceder
Exteriores.
directamente à análise e controlo dos consumos, em
3. As deslocações para o exterior fazem-se, sempre que conformidade com as facturas mensais que lhes são en-
possível, pela via directa e mais económica, atendendo aos viadas pelos fornecedores e, de acordo com os plafonds
preços praticados no mercado pelas agências de viagens, atribuídos, e remeter trimestralmente a DGPCP mapas
salvo nos casos devidamente justificados. de despesas com as comunicações.
4. As deslocações para formação no exterior quan- Artigo 35.º
do completamente financiadas, dispensa o Estado do Implementação de Contadores Pré-pagos
pagamento de 1/3 (um terço) das ajudas de custo.
1. Visando a racionalização do consumo da energia
5. O disposto no número antecedente aplica-se igual- eléctrica, a DGPCP deve avançar com a implementação
mente aos Projectos de Investimentos. do Sistema de Contadores Pré-pagos na Administração
Artigo 33.º Central.
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2. O encargo com o pagamento das comunicações atra- 2. Do montante das transferências mensais, a Embai-
vés do serviço telefónico móvel, para além dos limites a xada deve deduzir 5% (cinco por cento) para a cobertura
serem fixados nos termos do número anterior, feito por de custos administrativos com o serviço de apoio aos
qualquer utilizador não abrangido pelo serviço gratuito, é doentes evacuados.
imputado ao responsável do departamento que autorizar
3. A Embaixada remete mensalmente, através do
o fornecimento e a utilização desse serviço.
MIREX, ao MS e ao MFP, os documentos de prestação
3. As comunicações em roaming só podem ser utilizadas de contas.
mediante autorização do membro do Governo responsável CAPITULO VI
pelo departamento interessado e do membro do Governo
responsável pela área das Finanças. Execução do orçamento dos Órgãos de Soberania
Artigo 41.º
Artigo 38.º
Regime de duodécimo
Controle do serviço das telecomunicações
A nível do MFP, a execução do orçamento dos Órgãos
1. As DGPOG devem proceder directamente à aná- de Soberania efectua-se mediante transferência de duo-
lise e controlo dos consumos, em conformidade com as décimos, nos termos da alínea c), do artigo 8.º, da Lei n.º
facturas mensais que lhes são enviadas pelos fornece- Lei n.º 10/VIII/2011, de 30 de Dezembro.
dores, e de acordo com os plafonds atribuídos, e remeter
Artigo 42.º
trimestralmente à DGPCP mapas de despesas com as
comunicações. Prestação de Contas dos Órgão de Soberania
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depositadas, pelos responsáveis da área administrativa do movimento diário, que é conferido pelo chefe da re-
e financeira, numa das contas de passagem de fundos partição de finanças, mediante confronto com os registos
do Tesouro, abertas junto dos Bancos Comerciais sede- efectuados durante o dia e o montante existente em caixa.
adas na área de domicílio desses organismos, dando em
seguida conhecimento do facto à DGT. 6. O montante arrecadado durante o dia é impreteri-
velmente depositado na conta do Tesouro no dia imediato
2. Para efeito do disposto no número anterior, os ser- ao da sua arrecadação.
viços simples da Administração Pública devem remeter
à DGT, no prazo de 10 (dez) dias após o término do mês, Artigo 45.º
uma notificação da arrecadação, ou não, de receitas. Autorização de despesas
3. A falta de notificação, implica a suspensão dos duo- Os departamentos governamentais ficam autorizados
décimos, os quais só são retomados após o respectivo a ordenar, até aos montantes das disponibilidades ins-
cumprimento. critas nos seus orçamentos e de acordo com os créditos
4. A identificação da conta de passagem de fundo, a que disponibilizados pela DGT, o pagamento aos fornecedores
se refere o n.º 1, e procedimentos inerentes ao depósito ou beneficiários, das seguintes despesas:
de valores, são definidos pela DGT. a) Encargos com a saúde;
5. As receitas consulares arrecadadas pelas missões b) Remunerações variáveis de carácter não
diplomáticas e consulares de Cabo Verde no exterior, permanente;
devem ser depositadas nas contas bancárias dessas mis-
sões, procedendo-se a comunicação à DGT, à DNOCP e c) Aquisição de bens e serviços;
à DGPOG do MIREX.
d) Fornecimentos e serviços externos;
6. Ficam consignadas ao financiamento de despesas
inscritas nos orçamentos de cada missão diplomática ou e) Imobilizações corpóreas, (excepto terrenos e
consular, as receitas consulares por elas arrecadadas, recursos naturais, redes de infra-estruturas,
devendo ser deduzidas das transferências para os fundos habitações, edifícios, transporte) e ainda as
de gestão os montantes correspondentes. imobilizações incorpóreas e outras despesas
de capital;
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1. Os pagamentos das receitas nas Instituições Finan- h) Outras despesas correntes diversas.
ceiras ou entidades autorizadas podem ser efectuados Artigo 46.º
por cheque ou transferência a ordem de crédito onde o
devedor tiver domiciliado a conta bancária ou ainda em Reembolso de imposto
dinheiro.
Os contribuintes em dívida para com o fisco e à Previ-
2. Diariamente, as instituições referidas no número dência Social em caso algum beneficiam do reembolso do
anterior devem remeter, simultaneamente, à Direcção imposto único sobre rendimento (IUR) e imposto sobre
Geral das Contribuições e Imposto (DGCI) e à DGT, uma valor acrescentado (IVA) enquanto não regularizarem a
listagem, em suporte informático, identificativa dos do- sua situação.
cumentos de cobrança cujos pagamentos deram entrada Artigo 47.º
na conta do Tesouro.
Quotas a organismos internacionais
3. As informações específicas, referente às cobranças e
aos pagamentos efectuados, conforme previsto no número O Ministério responsável pela área das Relações Exte-
anterior, devem discriminar os elementos qualitativos e riores assume a programação financeira dos pagamentos
quantitativos do respectivo processo, nomeadamente, o das “Quotas a organismos internacionais” previstas na
nome do contribuinte, o Número de Identificação Fiscal dotação orçamental inscrita na rubrica de classificação
(NIF), o código da agência bancária e do imposto, o valor económica 03.05.04.01 do Orçamento do Ministério res-
do imposto pago e a data do pagamento. ponsável pela área das Finanças.
5. Diariamente, o responsável pela cobrança nas caixas 1. As alterações orçamentais devem ser processadas
das repartições de finanças deve elaborar um balancete até o dia 20 de Novembro de 2012.
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2. A cabimentação das despesas deve ser processada Judiciária e não utilizados, devem ser recolhidos
até o dia 30 de Novembro de 2012. pelos seus responsáveis e transferidos para a
conta de passagem do Tesouro junto dos bancos
3. A liquidação das despesas deve ser feita até o dia comerciais até o último dia do expediente
10 de Dezembro de 2012, com excepção de salários do bancário do corrente ano, sob pena de não ser
pessoal jornaleiro afecto aos projectos de investimentos, feita a primeira transferência do Orçamento do
evacuação de doentes, deslocações e estadias e outras Estado do ano 2013.
consideradas urgentes, devidamente justificadas.
8. O Saldo proveniente das contas bancárias encerradas
4. É estipulado o dia 10 de Dezembro como data limite no processo de racionalização das contas das entidades
para liquidação dos contratos-programa no quadro da publicas, continua a funcionar de acordo com as normas
execução descentralizada dos projectos de investimentos. internas da DGT, até a estabilização do processo, findo
o qual, são emitidas novas orientações, por Despacho do
5. Para efeito de encerramento de Conta de Gerência,
membro do Governo responsável pela área das Finanças.
a DGT deve efectuar todos os pagamentos até 31 de
Dezembro de 2012. CAPITULO VIII
6. A DGT, após o término do exercício orçamental, deve Execução dos orçamentos dos Serviços, Fundos
fazer o levantamento de todas as despesas cabimentadas Autónomos e Institutos Públicos
e liquidadas e não pagas e, em concertação com a DNOCP,
Direcção Nacional de Planeamento (DNP) e DGPCP, as Artigo 49.º
referidas despesas devem ser anuladas no orçamento de
Contas junto do Tesouro
2012 e enquadradas no exercício económico seguinte para
efeito de pagamento. 1. Cada serviço, Fundo Autónomo, Instituto Público e
Unidades de Coordenação de Projectos, com excepção do
7. A DGT, após o término da execução orçamental,
Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), devem
deve apurar os saldos de gerência de 2012 de todas as
possuir conta exclusivamente junto do Tesouro, sobre
contas activas abertas junto do Tesouro e proceder da
a qual se registam, a crédito e a débito, os movimentos
seguinte forma:
necessários para a execução do seu orçamento.
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2. A conta é movimentada a débito, pelo processamento de Institutos Públicos, integrados ou não no SIGOF, bem
requisições de transferências pelo Serviço, Fundo Autónomo como as Embaixadas e Postos Consulares, delegações do
ou Instituto Público, para o pagamento de despesas. Ministério da Educação, escolas secundárias e Delegacias
de Saúde, devem remeter mensalmente, à DNOCP, até
Artigo 51.º
o dia 5 (cinco) do mês seguinte, balancetes de execução
Requisições de transferências para pagamento orçamental de receitas e despesas, com a identificação
das remunerações das respectivas fontes de financiamento.
1. As requisições de transferências para o pagamento 2. Igualmente, devem ser enviadas, até 20 (vinte) dias
de remunerações permanentes, variáveis ou eventuais, após o final de cada trimestre, as contas trimestrais e
são processadas mediante requisição no valor global, anual, respectivamente, acompanhado do correspondente
na qual se discrimina o salário líquido e os respectivos relatório para serem integradas nas Contas Trimestrais
descontos devidos. e anual a serem apresentadas à Assembleia Nacional.
2. Os descontos da taxa social única, devidos pelas 3. Os Serviços, Fundos Autónomos e Institutos Públi-
entidades referidas no n.º 1 do artigo 49.º, passam a ser cos, que executam o orçamento no quadro do programa
directamente retidos pelo Tesouro e transferidos ao INPS. de investimento, devem remeter o relatório, referido no
Artigo 52.º número anterior, no qual conste a execução física.
Retenção na fonte de impostos devidos na aquisição de bens 4. O modelo dos elementos a serem remetidos à DNOCP
e serviços deve ser definido por Portaria do membro do Governo
Nas situações em que os serviços tenham que reter responsável pela área das Finanças.
impostos devidos pelos fornecedores ou prestadores de 5. Em caso de incumprimento das obrigações de infor-
serviços, as requisições de transferências para o paga- mação, decorrentes dos números anteriores, a DNOCP,
mento aos beneficiários devem ser sempre acompanhadas em concertação com a DNP, não procede a análise de
da Guia GPO10 ou modelo equivalente. quaisquer pedidos, processos ou expediente proveniente
Artigo 53.º dos organismos em causa, salvo daqueles cujo processa-
mento seja expressamente autorizado por Despacho do
Receitas próprias
membro do Governo responsável pela área das Finanças.
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5. Para efeito do disposto no n.º 1, quando ocorra situa- 1. A inscrição e reforço de verba de projectos financiados
ções excepcionais, as propostas de alterações orçamentais por donativos e empréstimos externos, referidos na alínea d)
devem ser apresentadas ao Conselho de Ministros pelo do n.º 1 do artigo 26.º da Lei n.º 78/V/98, de 7 de Dezembro,
membro do Governo responsável pelo departamento que define os princípios e regras do Orçamento do Estado,
governamental proponente. devem ser feitos trimestralmente, até o mês de Setembro,
através da DNOCP, em concertação com DNP, sem pre-
6. Da decisão do Conselho de Ministros, deve constar a juízo do estipulado no n.º 3 do mesmo artigo, mediante
indicação da verba necessária para a cobertura de encar- autorização do membro do Governo responsável pela
gos resultantes da proposta de alteração e a sua origem.
área das Finanças.
7. As propostas de diplomas, actividades ou projectos
2. As transferências de verbas inter-projectos, enqua-
que impliquem alteração de despesas públicas, remetidas
drados nos mesmos programas e subprogramas, nas
ao Ministério das Finanças para emissão de parecer,
dotações dos projectos financiados com recursos não con-
ao abrigo dos números 5 e 6 do Artigo 24.º, da Lei n.º
78/V/98, de 7 de Dezembro, devem fazer-se acompanhar signados, que venham a mostrar-se necessárias durante
do respectivo impacto financeiro no ano orçamental, e a execução, devem ser propostas pelo responsável do
nos 3 (três) anos seguintes, bem como da respectiva me- projecto ao respectivo membro do Governo, acompanhado
todologia de cálculo, tratando-se de orgânica, esta deve do parecer do DNP.
incluir obrigatoriamente o quadro de pessoal.
3. As transferências referidas no número anterior de-
8. O parecer a que se refere o número anterior deve vem ser imediatamente comunicadas à DNOCP.
ser emitida por uma comissão mista composta por um
elemento das Finanças, da Administração Pública e da 4. As alterações devem estar devidamente acompanhadas
Unidade de Reforma do Estado nos termos a definir por da respectiva reprogramação das actividades.
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2. A execução do PIP ainda pode ser descentralizada Convenções com Organizações da Sociedade Civil
para as Câmaras Municipais, e Organizações da Socie-
1. O Governo pode estabelecer convenções com as OSC
dade Civil (OSC), empresas públicas ou outras entida-
de primeiro nível, definindo as condições e as formas do
des com as quais o Governo tenha convenção, mediante
seu relacionamento no quadro da execução descentrali-
celebração de contratos programas.
zada do PIP.
3. A execução do PIP é feita através da realização de
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5. A abertura das Contas Especiais estão sujeitas a um b) Terem em funcionamento efectivo e regular
modelo de execução próprio, cujos procedimentos devem todos os seus órgãos previstos nos estatutos,
obedecer às normas e procedimentos estabelecidos pela nomeadamente a assembleia-geral, o conselho
DGT. fiscal e a administração;
6. A execução dos projectos referidos no n.º 4 deve c) Terem competência técnica e operacional
seguir todos os procedimentos relativos à execução dos comprovada a nível da gestão de projectos
projectos de investimento público, incluindo a sua exe- de desenvolvimento social e da organização
cução no SIGOF. contabilística e administrativa;
7. A execução do programa de investimento Público d) Terem uma sede social em estabelecimento
pelos serviços simples dos departamentos governamen- estável e as condições materiais mínimas
tais com financiamento Tesouro fica sujeita a cativação para o funcionamento dos seus serviços; e
de 30% (trinta por cento) nas despesas com combustíveis
e 40% (quarenta por cento) nas despesas de deslocações e) Terem uma intervenção na execução de projectos
e estadia. de desenvolvimento social a nível regional ou
nacional.
Artigo 62.º
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1. A execução orçamental de projectos financiados com 2. Quando os projectos a que se refere o presente ar-
recursos consignados ao abrigo de acordos de créditos e/ tigo não sejam apresentados nos termos do n.º 1, deve
ou de donativos, incluindo a ajuda alimentar, é feita com a DNP remetê-los aos departamentos governamentais
competentes nas respectivas matérias, para validação.
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12. Os contratos-programa financiados com recursos 2. Todo o pedido de desembolso a projectos financiados
não consignados devem ser previamente homologados por empréstimos externos é obrigatoriamente assinado
pelo membro do Governo responsável pela área das e validado pela DGT, precedendo a assinatura, a compe-
Finanças. tente cabimentação e liquidação pela DNOCP.
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As alterações efectuadas aos mínimos de existências 3. O montante a reter em cada mês não pode ser supe-
e aos limites dos escalões de rendimentos, através do rior a 35% (trinta e cinco porcento) do rendimento pago
Orçamento Geral do Estado para 2012, fizeram com que ou colocado à disposição no mesmo período.
as taxas de retenção mensal sofram ligeiras modificações,
4. Os subsídios de férias e de Natal são sempre objectos
por forma a aproximar o montante da retenção ao imposto
de retenção autónoma, pelo que não podem ser adicio-
devido a final. Aliás, objectivo assumido, em matéria de
nados às remunerações dos meses em que são pagos ou
retenção na fonte desde 2005.
postos à disposição para o cálculo do imposto a reter.
Procede-se assim, à regulamentação da retenção na
5. Quando os subsídios de férias e de Natal forem pa-
fonte sobre as remunerações fixas que, nos termos do
gos fraccionadamente, reter-se-á, em cada pagamento, a
Decreto-Lei n.º 1/96, de 15 de Janeiro, deve ser calculada
parte proporcional do imposto calculado nos termos do
de harmonia com a tabela de retenção.
número anterior para o total daqueles subsídios.
Assim: Artigo 3.º
Nos termos do no n.º 2 do artigo 17.º da Lei n.º 10/VIII/2011, Fórmula mensal
de 29 de Dezembro; e
1. A fórmula de retenção é a seguinte:
No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo
205.º e pelo n.º 3 do artigo 264º da Constituição; (R m p ME D 520 .000 $00)Tx PA
IR
p
Manda o Governo, pela Ministra das Finanças e Pla-
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4. O montante apurado mediante aplicação da fórmula 1. A retenção do IUR sobre rendimentos da categoria A, ren-
é sempre objecto de um acerto financeiro para a dezena dimentos prediais, e rendimentos de prestação de serviços
de escudo imediatamente inferior, quando o resultado provenientes do exercício de qualquer actividade por conta
da operação assim o requeira própria, que não revista a natureza de trabalho dependente
ou independente como profissão liberal, é efectuada pela
5. No caso de remunerações fixas relativas a períodos aplicação da taxa de 10% (dez porcento), desde que o tra-
inferiores ao mês, considera-se como remuneração mensal balho ou prestação de serviços efectuada seja de carácter
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a soma das importâncias atribuídas ou pagas ou colocadas continuado ou tratando-se de actividade acidentais, em
à disposição em cada mês. valores iguais ou superiores a 5000$00 (cinco mil escudos).
2. Nas prestações de serviços a retenção incide somente
Artigo 5.º sobre o valor facturado respeitante à mão-de-obra.
Tabela Prática de Retenção 3. Relativamente à retenção na fonte do IUR sobre as res-
tantes categorias de rendimentos, as taxas são fixadas anual-
1. Em substituição da fórmula prevista no artigo 3.º mente na Lei que aprova o Orçamento Geral do Estado, tendo
pode ser utilizada a Tabela Prática de Retenção na fonte a em conta a natureza desses rendimentos ou a impossibilidade
que se refere o número 3 do artigo 1.º da presente Portaria. da sua individualização para efeitos de processamento.
Artigo 9.º
2. A Tabela de Retenção mensal, constante do anexo I Dispensa de retenção
desta Portaria é aplicável às remunerações do trabalho,
rendimentos da categoria D, auferidas pelos contribuin- Não se procede a qualquer retenção, quando o mon-
tes do método declarativo. tante resultante seja inferior a 100$00 (cem escudos).
Artigo 10.º
3. A Tabela a que se refere o número anterior não Reembolso do IUR
pode ser utilizada em substituição da fórmula quando as
entidades que efectuem retenção do imposto possuírem 1. Os contribuintes em dívida resultante da liquidação
sistemas informatizados de processamento dos venci- do IUR, dos anos anteriores, só beneficiam dos reembolsos
mentos dos respectivos titulares. quando regularizarem a sua situação perante o fisco.
2. A diferença entre o Imposto Único sobre o Ren-
Artigo 6.º dimento devido a final e o que tiver sido entregue nos
cofres do Estado, em resultando de retenção na fonte, é
Retenção mediante aplicação da Tabela
liquidada adicionalmente ou restituída até Setembro do
ano seguinte.
1. O montante a reter por aplicação da Tabela é o
que corresponder à intersecção da linha a que se situar Artigo 11.º
a remuneração mensal aplicando a respectiva taxa da Entrada em vigor
coluna correspondente. A presente Portaria entra em vigor no dia 1 de Janeiro
2012.
2. Da aplicação das taxas nunca poderá resultar para o
contribuinte a disponibilidade de um rendimento líquido Ministra das Finanças, Cristina Isabel Lopes da Silva
de imposto inferior ao que resultaria da aplicação da taxa Monteiro Duarte, em 30 de Dezembro de 2011. – A Mi-
ao limite do escalão imediatamente inferior. nistra, Cristina Isabel Lopes da Silva Monteiro Duarte.
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Remuneração Mensal Taxa Imposto a Reter Convindo definir as datas-valor a considerar na efec-
(De) (A) (DE) (A) tivação dos créditos em conta dos funcionários públicos,
12.500 $ 23.687 $ 0,0% 0$ 0$ reformados, pensionistas e outros agentes do Estado,
23.688 $ 24.758 $ 0,5% 100 $ 124 $ relativas aos pagamentos pensões, remunerações e outros
24.759 $ 25.924 $ 1,0% 248 $ 259 $ abonos fixos ou variáveis;
25.925 $ 27.200 $ 1,5% 389 $ 408 $
27.201 $ 28.614 $ 2,0% 544 $ 572 $
Dando cumprimento ao disposto no número 8 do artigo 6.º,
do Decreto-Lei nº 9/96 de 26 de Fevereiro, que define as
28.615 $ 30.182 $ 2,5% 715 $ 755 $
normas e os procedimentos relacionados com o registo,
30.183 $ 31.939 $ 3,0% 905 $ 958 $
processamento, orçamentação, contabilização e pagamen-
31.940 $ 33.901 $ 3,5% 1.118 $ 1.187 $
to dos vencimentos, pensões, descontos, abonos e outras
33.902 $ 36.121 $ 4,0% 1.356 $ 1.445 $
despesas com pessoal da Função Pública em articulação
36.122 $ 38.666 $ 4,5% 1.625 $ 1.740 $
com o previsto no número 11 do artigo 10.º do Decreto-
38.667 $ 41.588 $ 5,0% 1.933 $ 2.079 $ Lei de execução do Orçamento de Estado do ano 2012.
41.589 $ 44.981 $ 5,5% 2.287 $ 2.474 $
44.982 $ 48.983 $ 6,0% 2.699 $ 2.939 $ Assim:
48.984 $ 53.773 $ 6,5% 3.184 $ 3.495 $
53.774 $ 58.702 $ 7,0% 3.764 $ 4.109 $ No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 205.º
58.703 $ 62.372 $ 7,5% 4.403 $ 4.678 $ e pelo nº 3 do artigo 264.º da Constituição;
62.373 $ 66.523 $ 8,0% 4.990 $ 5.322 $
66.524 $ 71.260 $ 8,5% 5.655 $ 6.057 $
Manda o Governo da República de Cabo Verde, pela
Ministra das Finanças e Planeamento, o seguinte:
71.261 $ 76.736 $ 9,0% 6.413 $ 6.906 $
76.737 $ 83.124 $ 9,5% 7.290 $ 7.897 $ Artigo 1.º
83.125 $ 90.662 $ 10,0% 8.313 $ 9.066 $
90.663 $ 97.396 $ 10,5% 9.520 $ 10.227 $ Âmbito
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ANEXO
Dezembro
Dezembro
Dezembro
Pensão da Função Pública (DNOCP) Dia 09 7 Dia 10 8 Dia 11 9 Dia 12 10
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Ministério das Finanças e do Planeamento Dia 15 11 Dia 17 13 Dia 18 14 Dia 19 15
OBS a) Compreende: Gabinete do Primeiro Ministro, Gabinete ex-Presidentes da República, Ministro da Presidência do Conselho Ministro, Ministro dos Assuntos
Parlamentares, Gabinete do Ministro da Reforma do Estado, Ministro Adjunto do Primeiro Ministro, Secretaria de Estado de Administração Publica.
I SÉRIE — NO 1 SUP. «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 6 DE JANEIRO DE 2012
b) Nota: relativamente ao processamento respeitante ao mês de Dezembro aplica-se a data prevista na respectiva coluna.
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A Ministra das Finanças e Planeamento, Cristina Isabel Lopes da Silva Monteiro Duarte.
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I SÉRIE
BOLETIM
O FI C I AL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
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