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Sistema de Aquecimento Por Óleo Termico
Sistema de Aquecimento Por Óleo Termico
FASE LÍQUIDA
Dez/2014
01-CONCEITOS BÁSICOS.
Energia
Em geral, o conceito e uso da palavra energia se refere "ao potencial inato para executar trabalho
ou realizar uma ação".
Qualquer coisa que esteja trabalhando - por exemplo, movendo outro objeto, aquecendo-o ou a
fazendo-o atravessar por uma corrente elétrica- está "gastando" energia.
Energia mecânica
É a energia que pode ser transferida por meio de força. A energia mecânica total de um sistema é
a soma da energia potencial com a energia cinética.
Energia potencial
Energia cinética
Energia química
Energia nuclear
É a energia produzida pelas reações nucleares, isso é, pela fissão ou pela fusão de átomos, quais
são transformados sobretudo em energia mecânica e calor.
Energia eletromagnética
Grau Celsius (°C). Para estabelecer uma base de medida da temperatura, Anders Celcius utilizou
(em 1742) os pontos de fusão e ebulição da água em pressão atmosférica. Celsius dividiu o
intervalo de temperatura que existe entre estes dois pontos em 100 partes iguais.
Grau Fahrenheit (°F). Toma divisões entre os pontos de congelação e evaporação de disoluções
de cloreto de amônio.
Kelvin (K) O Kelvin é a unidade de medida do SI. A escala Kelvin absoluta faz parte do zero
absoluto e define a magnitude de suas unidades, de tal forma que o ponto triplo da água
(Temperatura e pressão nas quais os três estados -solido, liquido e gasosos- coexistem em
equilíbrio termodinâmico) é exatamente a 273,16 K.
Grau Rankine (°R ou °Ra). Escala com intervalos de grau equivalentes à escala Fahrenheit. A
escala Rankine se inicia nos -459,67°F (aproximadamente)
Transformação
°F = °C × 1,8 + 32
K = °C + 273,15
K = °R / 1,8
Temperatura de filme.
Todo corpo tem uma certa quantidade de energia interna que está relacionada ao movimento
continuo de seus átomos (vibrações). A soma dessas vibrações, é que constitui a energia térmica
(calor) deste corpo.
Fogo.
O fogo pode ser definido como um fenômeno físico-químico onde se tem lugar uma reação de
oxidação com emissão de calor e luz.
1) combustível;
2) comburente (oxigênio);
3) calor;
4) reação em cadeia.
Tetraedro do fogo
Síntese do fogo
Incendio.
É a temperatura em que suficiente vapor é gerado para o fluido “piscar” uma chama, quando
expostos a uma fonte de ignição.
Ponto de auto-ignição
Caloria
É o calor trocado quando a massa de um grama de água passa de 14,5 ºC para 15,5 ºC.
É uma grandeza física que define a variação térmica de determinada substancia ao receber
determinada quantidade de calor. Também é chamado de capacidade térmica mássica.
Peso específico
Peso Específico é a relação entre o peso (ou massa) e o volume de um determinado material.
Densidade
1.000 Kg/m3
D=
1.000 Kg/m3
Viscosidade
Viscosidade Dinâmica
Transferência de calor
A condução ocorre dentro de uma substância ou entre substâncias que estão em contato físico
direto. Na condução a energia cinética dos átomos e moléculas (isto é, o calor) é transferida por
colisões entre átomos e moléculas vizinhas.
QL = m.CL
Poder calorífico
É a quantidade de calor que pode produzir 1kg de combustível, quando este entra em combustão,
e o a água contida na combustão não seja condensada.
Eficiência Térmica
Geralmente teremos:
Fluxo de calor
A condução de calor é regida pela lei de Fourier que estabelece que o fluxo de calor Q, num
ponto do meio, é proporcional ao gradiente de temperatura nesse ponto, isto é:
Q = K T
Se o fluxo de calor e a temperatura do meio não variarem ao longo do tempo, diz-se que o
processo (regime) é estacionário.
Lei da Condução Térmica .
Considere dois ambientes a temperaturas 1 e 2, tais que 2 > 1, separados por uma parede de área A
e espessura e (figura abaixo)
Em regime estacionário, o fluxo de calor por condução num material homogêneo é diretamente
proporcional à área da seção transversal atravessada e à diferença de temperatura entre os extremos,
e inversamente proporcional à espessura da camada considerada.
Q
A=
U*tlog
tlog = (a – b) / In(a/b)
sendo: a = T 1 – t1 b = T2 – t2
Este coeficiente global de troca térmica é referente ao valor U “clean”, sem os fatores de
incrustações ou excesso de área. Utiliza-se a seguinte equação para o cálculo do coeficiente
global de troca térmica
Uc = Coeficiente global de troca térmica “clean”.
h1 = coeficiente de película ( lado 1 ).
h2 = coeficiente de película ( lado 2 ).
y = espessura da parede de metal da superfície de transferência de calor.
K = condutividade térmica do material da superfície de transferência térmica .
Ceoficiente de película
Vazão
Define-se por vazão, o volume por unidade de tempo, que se escoa através de determinada seção
transversal de um duto.
Velocidade
G*d
Re =
Re = Número de Reynolds
G = vazão mássica, µ = viscosidade cinemática, d = diâmetro hidráulico
instável, isto é, mudando de um regime para outro, se 2.300 < NR < 4.000
Pressão
Tensão
A tensão é o esforço de reação à força exercida sobre o corpo para contrapor a pressão.(Possui
as mesmas unidades de pressão)
Pressão de vapor
Como exemplo temos a água que vaporiza a 100oC, se a pressão for inferior a uma atmosfera ( ~
1 Kg/cm2).
Perda de carga
Sempre que um líquido escoa no interior de um tubo de um ponto para outro, haverá uma certa
perda de energia denominada perda de pressão ou perda de carga.
Atualmente a expressão mais precisa e usada universalmente para análise de escoamento em
coeficiente de resistencia
Tubo = L/d
Normas técnicas
Uma norma técnica é um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo
reconhecido que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para
atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um
dado contexto.
Órgãos regulamentadores
O aquecimento, por meio indireto, é efetuado com uma fonte de calor aquecendo um produto de
boa condutibilidade térmica, o qual aquecerá a massa através de circulação forçada.
VAPOR D ÁGUA
É geralmente empregado em processos cuja temperatura de massa é de 120 oC, resultando numa
temperatura necessária ao vapor de 180oC, que é atingida com uma pressão de 10 Kg/cm2.
Para utilização de vapor para processos cuja temperatura de massa é de 240 oC, seria necessário
uma temperatura de vapor de 300oC, e para tal de faria necessário uma pressão de 87 Kg/cm2.
Fogotubular Aquatubular
ÓLEO TÉRMICO
É geralmente empregado em processos cuja temperatura de massa é de 240 oC, resultando numa
temperatura necessária ao óleo de 300oC, que é atingida independentemente da pressão, cujo
valor é o resultado apenas da perda de carga a ser vencida, em geral de 6 Kg/cm2.
CARACTERISTICAS BASICAS DO OLEO
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
25
50
75
100
150
175
225
250
300
325
375
125
200
275
350
400
Temperatura
PRESSAO DE VAPOR 12
10
Pressão de vapor
8
Curva de pressão de vapor de óleo térmico Therminol 59 6
0
25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400
Temperatura
OUTRAS CARACTERISTICAS
Água no sistema.
Inserida na reposição de óleo novo ou acumulada no fundo do tanque de dreno. A água vaporiza
entre 110 e 170oC, já que o sistema opera entre 0,5 e 7 Kg/cm2.
Gases inerentes ao próprio processo de fabricação do óleo, e vaporizam a uma temperatura de até
220oC aproximadamente, durante o "início de funcionamento".
Gases gerados quando o sistema opera com uma pressão, em qualquer ponto do sistema, abaixo
da pressão de vapor do óleo, na respectiva temperatura.
DEGRADAÇÃO DO ÓLEO
COMPONENTES DE UM SISTEMA.
CONSUMIDORES
São os equipamentos onde o calor adquirido pelo óleo térmico é transferido para a massa, através
de trocadores de calor.
Dados básicos dos consumidores
Descrição Símbolo Unidade
Capacidade térmica requerida (Calor sensível + calor latente + perdas) Qn Kcal/h
o
Temperatura máxima da massa (Temperatura onde ocorre a reação ) Tm C
o o
Temperatura de entrada do óleo térmico (~ 60 C acima da Te C
temperatura da massa)
Diferencial de temperatura do óleo térmico (Geralmente 20 oC) To o
C
A capacidade térmica requerida é dada pela soma dos tipos de calor induzido à massa,
Qs = m * Ce * t
M Massa a ser aquecida.
Ce Calor específico do produto
t Diferencial de temperatura da massa
Ql = m * Cv
Perdas de calor (Qp), que é o calor perdido pela dissipação, aquecimento de máquina, etc...
Vazão necessária ao óleo térmico
4.200 . Qs
Vn =
. Co . T
Vn Vazão de óleo.............................................m3/h.
Qs Carga térmica...........................................Kcal/h.
Densidade do óleo...................................Kg/m3.
Co calor específico do óleo........................Kj/KgoC
T diferencial de temperatura do óleo ................ oC
Qs = m * Ce * t
AQUECEDOR
Aquecedores, ou geradores de calor, são os equipamentos que transferem o calor gerado pela
queima de algum combustível (gás, lenha, óleo BPF, etc), ou energia elétrica para o óleo
térmico. Seus principais dados são:
Dados básicos dos aquecedores
Descrição Símbolo Unidade
Capacidade térmica gerada Qg Kcal/h
-
Tipo de combustível -
o
Temperatura máxima de saída do óleo térmico Ta C
o
Temperatura mínima de retorno do óleo térmico Tr C
o
Temperatura máxima de filme (película) Tf C
3
Vazão nominal de óleo térmico Vn m /h
Perda de carga do óleo térmico Po kg/cm2
Temperatura de filme
A norma DIN 4754, em seu anexo B, tem procedimentos específicos para calculo desta
temperatura em aquecedores.
Vazão necessária ao óleo térmico
4.200 . Qs
Vn =
. Co . T
Vn Vazão de óleo.............................................m3/h.
Qs Carga térmica...........................................Kcal/h.
Densidade do óleo...................................Kg/m3.
Co calor específico do óleo........................Kj/Kg oC
T diferencial de temperatura do óleo ................ oC
Comparação de diferenciais de temperatura de 20oc e 40oC.
SISTEMA DE QUEIMA
ÓLEO COMBUSTÍVEL
1000
AB1 AB2 3A 4A 5A 6A 7A
8A
100
Viscosidade, cSt
10
50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320
Temperatura, Gr.C
Seu ponto de bombeamento é em 600 cSt e seu ponto de queima é em 30 cSt e armazenamento
abaixo do ponto de fulgor
Logo suas temperaturas seriam aproximadamente:
Arranjo básico
GÁS NATURAL
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que, sob temperatura ambiente e pressão
atmosférica permanecem no estado gasoso.
BIOMASSA
A bomba de circulação, deverá ser selecionada de forma a ter a vazão nominal necessária ao
sistema e uma altura manométrica correspondente à perda de carga do sistema, acrescida de
10%.
4.200 . Qs
Vn =
. Co . T
Vn Vazão de óleo.............................................m3/h.
Qs Carga térmica...........................................Kcal/h.
Densidade do óleo...................................Kg/m3.
Co calor específico do óleo........................Kj/Kg oC
T diferencial de temperatura do óleo ................ oC
Altura manométrica.
A altura manométrica deverá ser superior a soma da altura de sucção (L1), mais a altura de
recalque (L4) mais a perda de carga total do sistema.
H = L1+ L4 + pt
Perda de carga
onde:
P = perda de carga em metros
= somatório
= coeficiente de resistencia
v = velocidade de escoamento
g = aceleração da gravidade
60
50
Altura manométrica
40
30
20
10
0
100
150
200
250
300
350
400
450
50
Vazão
Carga máxima nos bocais
Auto refrigeração
NPSH (Net Positive Suction Head)
Onde:
Gaxeta
Anéis de graflex
Selo mecânico
TUBULAÇÃO
O Projetista
A aprovação do proprietário é exigido se o indivíduo não cumprir pelo menos um dos seguintes critérios:
Diploma de engenharia, exigindo quatro ou mais anos de estudo em tempo integral, além de um
mínimo de 5 anos de experiência em projeto relacionados a tubulação pressurizada
Registro profissional de Engenharia, reconhecida pela jurisdição local, e experiência em projetos
design de condutas relacionadas a tubulação pressurizasa.
Associados em engenharia,exigindo pelo menos 2 anos de estudo em tempo integral, além de
um mínima de 10 anos de experiência na concepção de tubulação pressurizada.
Quinze anos de experiência na concepção de tubulação pressurizadas. O projeto de tubulação
que inclui cálculos de pressão, sustentado e cargas ocasionais e flexibilidade de tubulação.
Categoria de fluídos
Categoria D
Líquido não inflamável, não tóxico e não prejudicial para os tecidos humanos; Pressão
manométrica de projeto inferior a 10 Kg/cm2 (150 psi ) e Temperatura do projeto entre -29 °C (-
20 °F) e 186 °C (366 °F).
Categoria M
Fluido no qual uma única exposição, a uma quantidade muito pequena de um líquido tóxico,
causado pelo vazamento, pode produzir danos graves e irreversíveis para as pessoas na
respiração ou contato físico, mesmo quando as medidas de reparação rápida são tomadas
Categoria Normal
Os demais que não estão sujeitos às regras de categoriais anteriores
BITOLA
As linhas são dimensionadas de forma a manter uma perda de carga o mais uniforme possível,
atendendo as características máximas da bomba, como referencia temos:
50,0
Curva característica do sistema
Perda de carga
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Vazão
MATERIAL
Para sistemas que operem com o limite de pressão de 10 Kg/cm2 e temperatura limite de 300 oC,
a tubulação deverá ser composta de:
Tipo Descrição
Tubo Sem costura, SCH 40, de acordo com a norma ANSI B. 36.10,
material ASTM A-106-B.
Conexões Sem costura, SCH 40, de acordo com a norma ANSI B.16.9,
material ASTM A-234-WPB, raio longo
Flange Forjado, classe 300 #, de acordo com a norma ANSI B.16.5,
material ASTM A-105, tipo pescoço, face com ressalto e ranhuras
concêntricas.
Todo e qualquer material deverá ter certificado de qualidade e identificação
para rastreabilidade
Tipo Descrição
Válvula Passagem reta, corpo em aço laminado, sede em inox 304, castelo
aparafusado, extr. solda de topo, vedação gaxeta tipo "grafoil".
Filtro “Y” Corpo em aço laminado, elemento filtrante com furo 2mm, sede em
inox 304, tampa aparafusada, extremidades solda de topo.
Tipo Descrição
Junta Grafite puro flexível, conformáveis e resilientes, baixo coeficiente
e de atrito, auto lubrificante, “fire-safe” (teste API 607), com
gaxeta inserção de tela metálica perfurada, para os serviços com fluidos
térmicos @ 300oC e baixa viscosidade – tipo Graflex® TJE da
Teadit ou similar
TANQUE DE EXPANSÃO
Que em termos gerais tem o valor de 1% (hum porcento) de dilatação volumétrica a cada 10 oC
de diferencial entre a temperatura ambiente e a temperatura de operação máxima. Porém deve-se
adicionar 20% ao seu volume para absorção de gases.
Logo, ele é instalado no ponto mais alto do sistema, no mínimo a uma elevação de 2,0 (dois)
metros acima do ponto mais alto do circuito. Nele, é instalada uma chave de nível conectada ao
painel, que alarma quando o nível está baixo.
A perfeita operação da bomba depende de vários fatores, sendo um deles a pressão do fluído na
sua sucção. O NPSH ( Net Positive Suction Head) requerido depende de cada tipo de bomba e
seu valor é determinado pelo seu fabricante.
NITROGENACAO
Quando o óleo possui alta pressão de vapor, se faz necessário a nitrogenacao, para não termos o
tanque de expansão numa elevação excessiva, a fim de atender o NPSH ( Net Positive Suction
Head) requerido.
Em sistemas cuja partida ocorre constantemente e não existe tempo hábil de estabilização da
temperatura do tanque de expansão através do selo térmico, se faz necessário a instalação de
sistema de nitrogenacao pois o tanque de expansão atingira constantemente temperaturas acima
dos 60oC.
SELO TÉRMICO
A finalidade do selo térmico é manter a temperatura do óleo no tanque de expansão, abaixo dos
60oC, e funciona pela diferença de densidade entre o óleo quente e frio, com seus resultados
atingidos após 8 horas de estabilidade da temperatura máxima de operação.Seu volume é de 2%
(dois porcento) do volume total da instalação.
TANQUE DE DRENAGEM
VALVULA DE CONTROLE
Tem por finalidade o controle de fluxo de óleo no interior do consumidor, que acarretara no
controle de temperatura da massa.
Sua seleção e função da capacidade de passagem do óleo e função da perda de carga provocada.
04.10 – INSTRUMENTACAO
Ela indicara presença de óleo no tanque e conseqüentemente haverá óleo em todo o sistema já
que e o equipamento de maior elevação
Ela indicara, via pressão diferencial na placa de orifício, a vazão do sistema o que garantira a
que o óleo estará operando com temperatura de filme inferior a projetada.
04.10.03 – Indicadores e controladores de temperatura do aquecedor
Carga térmica referente ao calor sensível (Qs), responsável pela variação de temperatura (tm),
determinada pela massa (mm) , pelo seu calor específico (cm) e o tempo requerido(Ts) para esta
fase.
Qs = mm.cm.tm / Ts
Carga térmica referente ao calor latente (Qf), responsável pela mudança de fase
(sólidolíquido vapor), determinada pela massa (mm), pelo seu calor de vaporização ( ou
liquefação) (cf) e o tempo requerido(Tf) para esta fase.
Qf = mm.cf / Tf
Carga térmica secundária (Qi), referente à perda de calor por dissipação, perda de calor por
eficiência de troca térmica, calor necessário ao aquecimento inicial do equipamento,
determinada pelo tipo de isolamento térmico, forma de transferência de calor, material e massa
do equipamento, respectivamente.
A vazão necessária é determinada pela capacidade calorífica do óleo, pela vazão mássica e pelo
diferencial de temperatura do óleo.
Vn = 4.200 x Qg / [ x Ce x Ta]
Vte = Vn x 0,0012 x ( Ta – Tb )
Ps é a perda de carga entre o ponto de tomada da linha de expansão e o bocal de sucção da
bomba
Dados básicos do sistema
Descrição Valor Símbolo Unidade
o
Temperatura de bombeamento 280 Tb C
Pressão de vapor do óleo 0,848 Pv Bar
Pressão de nitrogenação do Tq. Expansão 0,0 Pn Bar
Pressão barométrica local 0,9 Pb Bar
Altura manométrica requerida na sucção 7,0 NPSHre Mca
Densidade do óleo @ temp. bombeamento 773 Kg/m3
Velocidade do óleo na linha de sucção 2,50 vs m/s
Aceleração da gravidade 9,81 G m2/s
Somatória dos coeficientes de resistência 15,0 Cr -
Ps = Cr x vs2 / 2 x g = 15 x 2,502 / 2 x 9,81 = 4,78 m.
Hm = (0,848x105/ 773 x 9,81) + 4,78 +7,0 + 0,5–[ 105x( 0,0+ 0,9) / 773 x 9,81]–2,502/(2 x 9,81)
Hm = 11,27 metros.
05.05 – DETERMINAÇÃO DA PERDA DE CARGA (P)
à 300oC a dilatação linear da tubulação será de 3,6 mm a cada metro linear, logo o arranjo da
tubulação deverá ser efetuado a absorver as tensões geradas por esta dilatação térmica.
06-PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
SUPORTES
TUBULAÇÕES
A soldagem deverá ser com processo T.I.G. (Gas Tungsten Arc Welding-GTAW ) na raiz
cobertura com eletrodo AWS E-7018.
CONEXÕES FLANGEADAS
Os furos deverão ser localizados fora dos eixos de simetria e a solda dos flanges sobrepostos
deverão ser realizados observando-se uma distancia mínima entre o fim do tubo e a face do
flange, igual a espessura do tubo mais 1/8”. A solda dos flanges de pescoço deverão ser
realizadas com penetração total. Os flanges deverão ser montados com juntas provisórias e
posterior troca pelas juntas definitivas.
CONEXÕES SOLDADAS
PROCEDIMENTOS
SUPORTES
TUBULAÇÃO
Notas :
1. Deverá ser efetuado exame por líquido penetrante, lavável em água, em todas as
soldas de Raiz.
chanfro típico
TESTE
TESTE PNEUMÁTICO
Deverá ser efetuado com Nitrogênio (N2), com uma pressão de teste de 1,5 kg/cm² e todas
as uniões deverão ser inspecionadas com uma solução de sabão.
O teste por líquido penetrante é aplicável a todas as uniões soldadas, sem exceção, com
líquido penetrante lavável em água e a aplicação do revelador deverá ser no mínimo 15
minutos após a aplicação do líquido penetrante.
ISOLAMENTO TÉRMICO
Calha de isolante térmico, material lã-de-rocha, tipo “One piece pipe”, densidade 165Kg/m3, de
acordo com a norma ABNT NBR 13047, TS-150, Rockfibras ou similar, revestido em alumínio
liso espessura 0,5mm.
3M DO BRASIL LTDA
SOLUTIA DO BRASIL LTDA
S/A INDÚSTRIAS VOTORANTIM
DANISCO CULTOR BRASIL LTDA
CIA DE CIMENTO TOCANTINS S/A
CIA DE CIMENTO PORTLAND ITAU
CADAM – CAULIM DA AMAZÔNIA S/A
SÓRIA EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA
F.L.SMIDTH COMÉRCIO E INDUSTRIA LTDA
VALVUGAS INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA
CIA DE TECIDOS DO NORTE DE MINAS – COTEMINAS
METALCOR TINTAS E VERNIZES METALOGRÁFICOS LTDA
PROJETOS
Projetos de sistemas de óleo térmico e de sistemas de vapor
COTENOR S/A
TENGE INDUSTRIAL LTDA
CIA DE CIMENTO TOCANTINS S/A
CIA DECIMENTO PORTLAND ITAU
SYNTEKO PRODUTOS QUÍMICOS S/A
PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA
TECNO S/A CONSTRUÇÕES IND. E COM.
FRANGOSUL S/A AGROAVÍCOLA INDUSTRIAL
CORN PRODUCTS BRASIL INGREDIENTES INDUSTRIAIS LTDA