Você está na página 1de 26

Apostila de Defesa Sexual

Oerepus Rex

Eu elaborei rapidamente esta apostila no intuito de ser o mais claro e objetivo


possível no que tange a defesa sexual, contra ataques de Incubus e Sucubus.
Portanto muitos textos que eu postei nesta apostila não são se autoria minha; e
ao fim destes, eu estarei adicionando a fonte de onde eu os retirei.

O primeiro passo para se defender do ataque de um Incubus ou Sucubus é se


familiarizar com a origem e o significado desta mal, ou seja, primeiramente nós
devemos saber o que exatamente seriam estas entidades.

O Incubus
O Incubus é uma figura demoníaca
intimamente associada ao vampirismo. É
conhecida pelo hábito de invadir o quarto
de uma mulher à noite, deitar-se sobre ela
para que seu peso fique bem evidente
sobre seu peito e então a força a fazer
sexo. O Sucubus, a sua contraparte
feminina, ataca os homens da mesma
maneira. A experiência dos ataques do Incubus ou do Sucubus varia de
extremo prazer ao absoluto terror. O Incubus ou Sucubus se parece com um
vampiro na medida em que ataca as pessoas durante a noite enquanto
dormem. Freqüentemente ataca uma pessoa noite após noite, como o vampiro
dos ciganos, deixando suas vítimas exaustas. Entretanto é diferente do
vampiro na medida em que não sugava sangue nem roubava a energia da
vida.

Texto Retirado do Site Morte Súbita Inc. 


http://mortesubita.org/demonologia/estudos/estudos-demonologia/incubus-e-succubus
O Sucubus

Ambos os nomes, Incubus e Sucubus, têm origem latina. Incubus vem do


verbo incubare que significa "deitar-se sobre" e Sucubus vem do verbo
succubare que significa "deitar-se em baixo de". Assim sendo, Incubus são
demônios machos que visitam mulheres mortais e têm sexo com elas,
enquanto Sucubus são a versão feminina e atacam homens.

Existem muitas lendas que relatam acontecimentos ou encontros com estes


demônios, cada um influenciado pela sua cultura e contexto sócio-político. Na
era medieval acreditava-se que esta terrível criatura sugava a força vital da
vitima, o que naqueles tempos representava a alma. Portanto pensava-se que
os Sucubus e Incubus roubavam almas. Mas com o passar dos séculos os
hábitos destes seres mudaram muito drasticamente. Começaram a assediar e
a consumar atos sexuais, sendo considerado um pecado contra Deus.

Estas lendas medievais provavelmente devem vir do antigo mito grego de


Empusae, que eram demônios e filhas da obscura deusa Hécate. Podiam
transformar-se em cadelas, vacas ou belas donzelas e deitavam-se com os
homens de noite, sugando a sua forca vital até á morte.
Também existe outra versão que afirma que estes demônios provêm do
demônio Lilith. Segundo antigas lendas Hebraicas, Lilith foi a primeira mulher
de Adão. Foi feita a partir de sujidade e de lixo antes da criação de Eva. Ela
deixou Adão porque durante o ato sexual, ele deitava-se sempre por cima dela
e como ela achava-se igual a ele, o ato devia se consumado com ambos
deitados de lado. Começou a copular com anjos caídos e teve imensos filhos
[demônios]. Eram chamados de Lilim, os que seduziam os fracos mortais no
silencio da noite.

Os relatos mais antigos provêm da mitologia grega, quando Zeus seduz Leda
transmutado em Cisne. Existem também inúmeros mitos célticos que nos
falam de fadas do amor. Na Escócia existe uma lenda que conta que outrora
existiam criaturas aladas que visitavam freqüentemente jovens adolescentes
em forma de Sucubus, belas donzelas ou prostitutas. Estas criaturas eram
chamadas de Leannain Sith.

Também podemos encontrar visitas de Incubus na religião católica. Esta


afirma que Cristo nasceu da Virgem Maria e do anjo que a visitou [o que é
interpretando como uma visita de um Incubus]. Também no livro de Enoch
existem relatos que afirmam que os anjos chamados de Vigilantes copularam
com mulheres e deram a origem a gigantes [Nefelins]

Antigas lendas inglesas falam-nos de uma criatura chamada Lâmia [Lamiae]


que aparecia nos cemitérios como uma bela donzela e atraia jovens incautos
para a sua morte. Diz a lenda que se alguém visse uma bela donzela num
cemitério deveria chamar por ela, pois as Lâmias não podem falar porque têm
língua bífida, como as cobras.

Muitos historiadores afirmam que os Incubus são anjos caídos em que o seu
único propósito é ter filhos mortais. Estes demônios não tinham corpos e para
atacarem tinham ou de animar um cadáver ou manipular um pedaço de carne
humana e fazer dele o seu corpo.
Também é referido noutras lendas que estes demônios podiam assumir a
aparência de pessoas que a vitima conhecia. O teólogo Sinistrari, autor do
livro Compendium Malificarum afirmava existirem dois tipos de pessoas que
eram regularmente visitadas por estes seres. Feiticeiras que conscientemente
faziam pactos com demônios e pobres e simples que eram atacadas.

Temos de concluir estas lendas como normais e como tendo causas plausíveis,
quando consideramos que a população dos séculos passados eram
terrivelmente oprimidas, especialmente no aspecto da sexualidade. Na
generalidade eram bastante ignorantes e o único conhecimento que recebiam
era o que o padre lhes dizia; e esse conhecimento eram superstições usadas
para manter a população controlada pelo medo. Inevitavelmente teriam
pesadelos que envolviam os seus impulsos sexuais oprimidos e diziam ser
assediados por demônios. Toda esta superstição levou muitas mulheres para a
fogueira durante a época da inquisição, acusadas de terem feito sexo com
demônios. Crianças deformadas eram comumente tomadas como filhas de
Incubus e assassinadas junto com suas mães.

Link para o Livro Incubi e Succubi 


http://www.scribd.com/doc/10448810/Incubi-e-Succubi
O Mito de Lilith – Texto I: http://www.vanessatuleski.com.br/mitologia/lilith.htm

O modelo feminino permitido ao ser humano pelo padrão ético judaico-cristão


baseia-se no de um fragmento do ‘primeiro ego’, que seria Adão. Vários textos
históricos, no entanto citam uma variante: a criação de Lilith, primeira mulher,
feita em igualdade de condições com o primeiro homem e expulsa do Paraíso
por tentar fazer valer essa igualdade.

Não se sabe com certeza de que forma a lenda de Lilith, esta primeira
companheira de Adão, foi banida da versão Bíblica da Igreja. Mas indo às
escrituras hebraicas poderemos encontrá-la como uma mulher feita de pó
negro e excrementos, portanto, condenada a ser inferior ao homem. No fundo,
Lilith já fora criada como um demônio, tendo gerado, juntamente com Adão,
outros seres iguais a ela, que se vingam contra a humanidade. Essa natureza
satânica é, por assim dizer, uma advertência do que a cultura rabínica e
patriarcal nos faz com relação àquela que perturbou a noite toda o sono de
Adão: Lilith, feita de sangue [menstruação] e saliva [desejo], é expressão de
fatalidade. Neste ponto, Lilith é mais fiel ao protótipo da mulher do que a
submissa Eva, embora ambas tenham sido veículo do pecado. Só que a
recusa ao desejo, ao sonho erótico que subtraiu a porção divina de Adão
chega, com Lilith, a extremos surpreendentes após a separação deste casal.
O alfabeto Ben Sirá [século VI ou VII] conta que Lilith, inconformada com a
situação de desigualdade vivida com Adão, questiona: "Por que devo deitar-me
embaixo de ti? Por que ser dominada por você? Contudo, eu também fui feita
de pó e por isso sou tua igual." E Adão ciente da supremacia do homem, nega-
se a mudar a ordem. Lilith revolta-se, pronuncia o nome mágico de Deus,
acusa Adão e vai embora. Voa para as margens do Mar Vermelho, onde passa
a viver em promiscuidade com os diabos, gerando cem demônios por dia, os
chamados Lilim. E lá ela se transforma e assume seu tenebroso destino,
seduzindo homens em seu sonho, espalhando a morte, pois foi declarada
guerra ao Pai.

Encarnando o feminino negativo, Lilith transfigura-se, posteriormente, em


inúmeras deusas lunares [Ihstar, Astarte, Isis, Cibele, Hécate], arquétipos
das forças incontroláveis do submundo – a Lua Negra. Até ser personificada
pela bruxa, na Idade Média, contra a qual o homem moveu uma das mais
sangrentas perseguições de toda a sua história.

Mas existem muitas outras histórias sobre Lilith. Dizem que ela significa a
outra ou o outro num triângulo amoroso. Para os assírios, era considerada um
demônio. Alguns estudiosos dizem que ela era a mulher de Samuel, da qual
surgiram as imagens de Adão e Eva. No Zohar também é assimilada como a
rainha dos demônios que incitava os homens. Na Kabala, pode corresponder
ao 10º Sefiroh, Malkuth, que reina no submundo e na escuridão, incapaz de
contatar com Deus, sempre sujeita a tentações e frustrações.

Existem, portanto, diversas lendas à respeito desta personagem controversa e


diversas formas de se interpretar a natureza de Lilith. Por este motivo, teremos
mais uma versão, um pouco mais completa e mais ligada à cultura Judaica a
respeito de Lilith que sob muitos aspectos, pode ser interpretada não somente
como a Succubus Original, mas também, dentro de uma perspectiva Judaica,
como a origem de todos os Incubus e Succubus.
Primeira representação conhecida de Lilith, criada em alto relevo Sumério
com data aproximada de 1.950 A.C.

O Mito de Lilith – Texto II: http://br.geocities.com/tamis_br/lilith.htm

O primeiro capitulo da Bíblia, conta a história de Adão e Eva, mas segundo o


Zohar [comentário rabínico dos textos sagrados], Eva não é a primeira mulher
de Adão. Quando Deus criou o Adão, ele fê-lo macho e fêmea, depois o cortou
ao meio, chamou a esta nova metade Lilith e deu-a em casamento a Adão.
Mas Lilith recusou, não queria ser oferecida a ele, tornar-se desigual, inferior,
e fugiu para ir ter com o Diabo. Deus tomou uma costela de Adão e criou Eva,
mulher submissa, dócil, inferior perante o homem.

De acordo com Hermínio, "Lilith foi feita por Deus, de barro, à noite, criada tão
bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão". Esse ponto teria
sido retirado da Bíblia pela Inquisição. O astrólogo assinala que ali começou a
eterna divergência entre masculino e feminino, pois Lilith não se conformou
com a submissão ao homem.
O mito de Lilith pertence à grande tradição dos testemunhos orais que estão
reunidos nos textos da sabedoria rabínica definida na versão jeovística, que se
coloca lado a lado, precedendo-a de alguns séculos, da versão bíblica dos
sacerdotes. Sabemos que tais versões do Gênesis - e particularmente o mito
do nascimento da mulher - são ricas de contradições e enigmas que se
anulam. Nós deduzimos que a lenda de Lilith, primeira companheira de Adão,
foi perdida ou removida durante a época de transposição da versão jeovística
para aquela sacerdotal, que logo após sofre as modificações dos pais da igreja.

No Talmude, ela é descrita como a primeira mulher de Adão. Ela brigou com
Adão, reivindicando igualdade em relação a seu marido, deixando-o "fervendo
de cólera". Lilith queria liberdade de agir, de escolher e decidir, queria os
mesmos direitos do homem mas quando constatou que não poderia obter
status igual, se rebelou e, decidida a não submeter-se a Adão e, a odiá-lo
como igual, resolveu abandoná-lo. Segundo as versões aramaica e hebraica do
Alfabeto de Ben Sirá [século 6 ou 7]. Todas as vezes que eles faziam sexo,
Lilith mostrava-se inconformada em ter de ficar por baixo de Adão, suportando
o peso de seu corpo. E indagava: "Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por
que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu
também fui feita de pó e por isso sou tua igual." Mas Adão se recusava a
inverter as posições, consciente de que existia uma "ordem" que não podia ser
transgredida. Lilith deve submeter-se a ele pois esta é a condição do equilíbrio
preestabelecido. Vendo que o companheiro não atendia seus apelos, que não
lhe daria a condição de igualdade, Lilith se revolta, pronuncia nervosamente o
nome de Deus, faz acusações a Adão e vai embora; é o momento em que o
Sol se despede e a noite começa a descer o seu manto de escuridão soturna,
tal como na ocasião em que Jeová-Deus fez vir ao mundo os demônios.

Adão sente a dor do abandono; entorpecido por sono profundo, amedrontado


pelas trevas da noite, ele sente o fim de todas as coisas boas. Desperto, Adão
procura por Lilith e não a encontra:
“Procurei-a em meu leito, à noite, aquele que é o amor de minha alma; procurei
e não a encontrei” [Cântico dos Cânticos III, 1].

Lilith partiu rumo ao mar vermelho [Diz-se que quando Adão insistiu em ficar
por cima durante as relações, Lilith usou seus conhecimentos mágicos para
voar até o Mar Vermelho]. Lá onde habitam os demônios e espíritos malignos,
segundo a tradição hebraica. É um lugar maldito, o que prova que Lilith se
afirmou como um demônio, e é o seu caráter demoníaco que leva mulher a
contrariar o homem e o questionar em seu poder. Desde então, Lilith tornou-se
a noiva de Samael, o senhor das forças do mal do Outro Lado [?].

Como conseqüência, deu à luz toda uma descendência demoníaca, conhecida


como "Liliotes ou Linilins", na prodigiosa proporção de cem por dia. Alguns
escritos contam que Adão queixou-se a Deus sobre a fuga de Lilith e, para
compensar a tristeza de Adão, Deus resolveu criar Eva, moldada exatamente
como as exigências da sociedade patriarcal. A mulher feita a partir de um
fragmento de Adão. É o modelo feminino permitido ao ser humano pelo padrão
ético judaico-cristão. A mulher submissa e voltada ao lar. Assim, enquanto
Lilith é força destrutiva [o Talmude diz que ela foi criada com imundície e
lodo], Eva é construtiva e Mãe de toda Humanidade [ela foi criada da carne e
do sangue de Adão].

Jehová-Deus tenta salvar a situação, primeiro ordenando-lhe que retorne e,


depois, enviou ao seu encalço uma guarnição de três anjos, Sanvi, Sansavi e
Samangelaf, para tentar convencê-la; porém, uma vez mais e com grande
fúria, ela se recusou a voltar. Lilith está irredutível e transformada. Ela desafiou
o homem, profanou o nome do Pai e foi ter com as criaturas das trevas. Como
poderia voltar ao seu esposo? Os anjos ainda ameaçaram: "Se desobedeces e
não voltas, será a morte para ti." Lilith , entretanto, em sua sapiência
demoníaca, sabe que seu destino foi estabelecido pelo próprio Jeová-Deus. Ela
está identificada com o lado demoníaco e não é mais a mulher de Adão.
Acasalando-se com os diabos, Lilith traz ao mundo cem demônios por dia, os
Lilim que são citados inclusive na versão sacerdotal da Bíblia. Jeová-Deus, por
seu lado, inicia uma incontrolável matança dessas criaturas, que, por vingança,
são enfurecidas pela sua genitora. Está declarada a guerra ao Pai. Os homens,
as crianças, os inválidos e os recém-casados, são as principais vítimas da
vingança de Lilith. Ela cumpre a sua maligna sorte e não descansará assim
tão cedo.

Outra versão, diz que foram os anjos que mataram os filhos que tivera com
Adão. Tão rude golpe transformou-a, e ela tentou matar os filhos de Adão com
sua segunda esposa, Eva.

Lilith alegou ter poderes vampirescos sobre bebês, mas como os anjos a
queriam impedir, fizeram-na prometer que, onde quer que veja seus nomes, ela
não faria nenhum mal aos humanos. Então, como não podia vencê-los, ela fez
um trato com eles: concordou em ficar afastada de quaisquer bebês protegidos
por um amuleto que tivesse o nome dos três anjos. Não obstante, esse ódio
contra Adão e contra sua nova [e segunda] mulher, Eva, resultou, para Lilith,
no desabafo da sua fúria sobre os filhos deles e de todas as gerações
subseqüentes.

A partir daí, Lilith assume plenamente sua natureza de demônio feminino,


voltando-se contra todos os homens, de acordo com o folclore assírio,
babilônico e hebraico. E são inúmeras as descrições que falam do pavor de
suas investidas. Conta-se, por exemplo, que Lilith surpreendia os homens
durante o sono e os envolvia com toda sua fúria sexual, aprisionando-os em
sua lasciva demoníaca, causando-lhes orgasmos demolidores. Ela montava-
lhes sobre o peito e, sufocando-os [pois se vingava por ter sido obrigada a ficar
"por baixo" na relação com Adão], conduzia a penetração abrasante. Aqueles
que resistiam e não morriam ficavam exangues e acabavam adoecendo. Por
isso Lilith também está identificada com o tradicional vampiro. Seu destino era
seduzir os homens, estrangular crianças e espalhar a morte.
Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith ficou bem
estabelecido na comunidade judaica. Lilith aparece no Zohar, o livro do
Esplendor, uma obra cabalística do século 13 que constitui o mais influente
texto hassídico e no Talmude, o livro dos hebreus. No Zohar, Lilith era
descrita como succubus, com emissões noturnas citadas como um sinal visível
de sua presença. Os espíritos malignos que empesteavam a humanidade
eram, acreditava-se, o produto de tais uniões. No Zohar Hadasch está escrito
que Samael - o tentador - junto com sua mulher Lilith, tramou a sedução do
primeiro casal humano.

Não foi grande o trabalho que Lilith teve para corromper a virtude de Adão,
por ela maculada com seu beijo; o belo arcanjo Samael fez o mesmo para
desonrar Eva: E essa foi a causa da mortalidade humana. O Talmude
menciona que "Quando a serpente envolveu-se com Eva, atirou-lhe a mácula
cuja infecção foi transmitida a todos os seus descendentes” Em outras partes,
o demônio masculino leva o nome de Leviatã, e o feminino chama-se Heva.

Essa Heva, ou Eva, teria representado o papel da esposa de Adão no éden


durante muito tempo, antes que o Senhor retirasse do flanco de Adão a
verdadeira Eva [primitivamente chamada de Aixha, depois de Hecah ou
Chavah]. Das relações entre Adão e a Heva-Serpente, teriam nascido legiões
de larvas, de súcubos e de espíritos semiconscientes [elementares].

Neste ponto, eu faço um adição, pois existe uma antiga lenda que reza que
Adão, teve três mulheres e não duas e esta interpretação de uma segunda e
falsa esposa pode ser a origem desta lenda.

Os rabinos fazem de Leviatã uma espécie de ser andrógino infernal, cuja


encarnação macho [Samael] é a "serpente insinuante" e a encarnação fêmea
[Lilith], é a "cobra tortuosa". Segundo o Sepher Emmeck-Ameleh, esses dois
seres serão aniquilados no fim dos tempos:
"Nos tempos que virão o Altíssimo [bendito seja!] decapitará o ímpio Samael,
pois está escrito. Nesse tempo Jeová com sua espada terrível visitará Leviatã,
a serpente insinuante que é Samael e Leviatã, a cobra tortuosa que é Lilith”.

Também segundo os rabinos, Lilith não é a única esposa de Samael; dão o


nome de três outras: Aggarath, Nahemah e Mochlath. Mas das quatro
demônios, só Lilith dividirá com o esposo a terrível punição, por tê-lo ajudado a
seduzir Adão e Eva. Aggarath e Mochlath tem apenas um papel apagado, ao
contrário do que acontece com as outras duas irmãs, Nahemah e Lilith.

Executando a Defesa Mágica

Uma vez que esteja definida a identidade e possível natureza dos Sucubus, o
passo seguinte será estabelecer o perímetro de proteção para a execução das
invocações angélicas de defesa. Este perímetro é utilizando não somente para
a defesa do Mago, das entidades que podem lhe atacar, mas também para a
defesa do Mago das “entidades” que ele deseja invocar.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, Anjos não são ursinhos
carinhosos; e se estes não tenham a intenção de atacar o Mago, a sua simples
presença pode ser o suficiente para causar-lhe dano. A possibilidade de o Anjo
atacar o Mago é remota, mas existe. Os Anjos não são passíveis de serem
coagidos ou comprados e caso o Mago os invoque para atividades mesquinhas
eles podem realmente revidar.

Portanto, o primeiro passo é definir quais serão os círculos dos quais o Mago
se utilizará para a sua invocação. Percebam que nesta apostila estamos nos
referindo a Sucubus Reais, não espíritos confusos, maléficos ou artificiais; e,
portanto, entendemos que uma a defesa real deve ser utilizada para proteger o
Mago desta entidades. Mas isto não quer dizer que esta defesa não funcionaria
contra as entidades mal interpretadas, ao contrário. Mas seria similar a matar
moscas com armas de fogo; não haveria por que recorrer a este método.
Desta forma, eu estabeleci que, em se tratando de um principiante, o Mago se
valeria de um sistema completo de círculos mágicos. Isto quer dizer que, com o
tempo e a experiência, o Mago poderá de “desfazer” dos círculos adicionais. O
sistema completo de círculos mágicos, no caso Pantáculos é constituído por:

1 - Quatro Pantáculos desenhados no chão de uma sala quadrada, sendo esta


completamente pintada de branco, somando-se a estes, quatro Pantáculos
desenhados nas paredes, exatamente no centro da visão de cada parede e por
último um Pantáculo desenhado no teto desta sala.

Mas para a nossa defesa, que é simplesmente invocatória; este sistema não se
faz necessário em sua completude, uma vez que não se tratará de uma defesa
litúrgica.

Por este motivo iremos utilizar somente quatro pantáculos. Localizados no chão
sendo que o Mago deverá traçar um destes de forma que possa conter todo o
seu corpo. Eu não irei passar, para o desenvolvimento desta defesa, os meus
Pantáculos, mas eu fiz uma seleção de “Pantáculos Genéricos”, que o serão
igualmente úteis, escolhidos dentre os Pantáculos Mágicos do Abade Julio
Houssay, retirados dos Benedicionais, antigos livros religiosos que continham
estes símbolos mágicos criados na Idade Média.

Pantáculo do Triângulo Divino.

Este Pantáculo é indicado para ser utilizados contra


espíritos maléficos.

Este é o Pantáculo que deve ser utilizado como um


círculo de proteção para o Mago. Sendo traçado de
forma que o Mago possa caber em seu interior. Em
cada uma das pontas do Triângulo serão traçados os
Pantáculos Angelicais.
Pantáculos Angelicais

Pantáculo Mágico do Pantáculo Mágico do Pantáculo Mágico do


Arcanjo Gabriel Arcanjo Miguel Arcanjo Rafael

A forma correta de colocação dos Pantáculos seria a orientação do Triângulo


Divino de forma que o Mago possa lê-lo, ao olhar para baixo [estando sobre o
Pantáculo] colocando sobre a ponta topo do triângulo, o Pantáculo Mágico do
Arcanjo Gabriel, na ponta esquerda, Pantáculo Mágico do Arcanjo Miguel e
na ponta direita, Pantáculo Mágico do Arcanjo Rafael. Formando assim esta
imagem:

Sistema Resumido de Proteção Mágica por Atuação de Pantáculos


Utilizando-se o Triângulo Divino e Pantáculos Angelicais
Pantáculos – Explicações Detalhadas

Os Pantáculos datam das épocas mais remotas. Estavam presentes nas mais
diversas culturas e religiões dos povos antigos. Na própria Bíblia há várias
citações; acredita-se que os Tessalonicenses possuíam um Pantáculo que
servia para impedir a vinda da Besta Apocalíptica na Terra. Também os
diversos "Selos" citados no apocalipse fazem referência aos Pantáculos.

Neste ponto eu faço uma nova adição. Lendo-se o Apocalipse com cuidado, é
possível percebermos a existência destes “Selos” não somente em forma de
Pantáculos, mas também em forma de imposição de mãos. O que seria algo
equivalente aos Mudras.

Antigos guerreiros e reis, já os usavam para as mais variadas finalidades, tais


como: vencer guerras, proteção pessoal, proteger-se contra os maus espíritos,
contra inveja, para ser amado por todas as mulheres, descobrir tesouros,
possuir riquezas e honras, curar ferimentos, ter saúde e vida longa.

O Rei Salomão fez muito uso desta arte usando-os inclusive para evocar e
exorcizar espíritos. O uso de talismãs e Pantáculos entre os magos e bruxos
de todos os tempos é tão popular que seria impossível listar aqui todos eles.

Os grandes guerreiros como Alexandre, Marco Polo, Napoleão Bonaparte


também possuíam seus Pantáculos pessoais. A Suástica de Hitler também
era um Pantáculo, idealizado pela seita tibetana dos BON-PO ou Mantos
Negros. A finalidade do Pantáculo era criar uma egrégora de proteção ao
movimento nazista e às ideologias de Hitler.

Os anjos, arcanjos e demônios sempre inspiraram e mostraram ao homem as


formas de seus Pantáculos pessoais ou “Selos”, como são chamados.
Os Pantáculos em muitos casos representam também assinaturas astrais, que
são capazes de produzir alguns fenômenos que a ciência oculta denomina
prodígios.

Interpretando-se por uma ótico ocultista, Pantáculos são Talismãs elaborados


como símbolos mágicos magneticamente preparados para atraírem a energia
necessária para alcançar o sucesso pessoal na área escolhida. Isto quer dizer
que podem ser usados não somente como proteção, mas também como forma
de ataque e que não necessariamente, sejam definitivos e estáticos, mas nos é
possível fazer alterações; e até mesmo criações, de novos Pantáculos desde
o mago saiba o que está alterando ou criando.

Nos antigos grimórios e livros de magia se pode encontrar várias menções e


receitas de Pantáculos, no entanto, geralmente são bastante complicados e
com efeitos relativamente restritos; e isto quer dizer que você precisa fazer
muitos Pantáculos para obter os resultados que gostaria e ainda assim pode
não conseguir resultado algum ou resultados inversos ao desejado devido aos
conflitos planetários que podem ser gerados por falta de conhecimento.

Por isso muitas magias, feitiços e sigilos mágicos raramente dão certo, mesmo
que se siga as instruções corretamente, pois cada caso é um caso e necessita
ser estudado detalhadamente para que haja correlações corretas e adequadas
ao perfil mágico e astrológico para alcançar o objetivo desejado.

Pantáculos são símbolos mágicos, cada qual com próprias características e


atribuições; e destinados a um ritual específico. Mas nem todas as Escolas
Iniciáticas usam Pantáculos; e a exemplo disso há a Ordem de Arganthus,
que não faz uso deles em sua liturgia. A maior coleção de Pantáculos vem das
Clavículas de Salomão, uma obra de magia supostamente atribuída a este rei
bíblico.
A palavra "Pantáculo" deriva do grego Pantos e Kleos, que significam "obra
gloriosa". Atribuindo-se isso a um símbolo, em livre tradução significa "símbolo
glorioso".

O autor original deste texto afirma que as "Clavículas de Salomão" não são de
autoria do próprio Salomão, tratando-se daqueles famosos "grimoires", que
tanto circularam pela Idade Média. Oerepus Rex, não nega, nem corrobora
esta afirmação. Assim sendo, segundo o autor original deste texto, esse alega
que as Clavículas de Salomão foram criadas nesse período [Idade Média] e
não no tempo do reinado de Salomão, embora este seja inclinado a práticas
mágicas. Segundo o autor original deste texto, a importância de esclarecer este
equívoco é que algumas pessoas se dedicam ao estudo desta linha sem de
fato conhecerem a sua alegada “verdadeira origem”.

Eu não irei mencionar neste texto o que eu conheço a respeito das Clavículas
de Salomão e do exercício da Goétia simplesmente por que não é necessário
discutir nesta apostila tal assunto; desta forma nos concentremos somente na
defesa contra Succubus.

Mas em outras vezes, as pessoas cometem outro erro recorrente, que é referir-
se a esses símbolos mágicos pelo nome de “pentáculos”. Não são “pentáculos”
e sim, Pantáculos. O nome “pentáculos” na literatura esotérica nomeia apenas
o Pentagrama propriamente dito e o Tetragramaton, desde que devidamente
envolvidos por um círculo. Fica estabelecido então que “pentáculos” é o nome
dado apenas às estrelas de cinco pontas dentro de um círculo, enquanto que
todos os demais signos mágicos são Pantáculos, estejam envolvidos por um
círculo ou não.

Observações

O Pentagrama é o símbolo mágico por excelência, e diversas variações do


pentagrama dão origem a vários Pantáculos.
As "Clavículas de Salomão" também são chamadas de “Chaves de Salomão”,
e tem esse nome por representar a possibilidade do uso dos Pantáculos como
elo de ligação entre o plano físico e os planos sutis.

Traçando os Pantáculos

Os Pantáculos podem ser traçados com qualquer tinta e em qualquer material,


desde que estes estejam dispostos corretamente. Após traçá-los, o Mago deve
recitar a oração do pai nosso [em latim] como forma de abertura do ritual.

PATER NOSTER

Pater noster qui es in coelis, sanctificetur nomem tuum.


Adveniat regnum tuum.
Fiat voluntas tua sicut in coelo et in terra.
Panem nostrum quotidianum da nobis hodie.
Et dimmite nobis debita nostra sicut et nos dimmitimus debitoribus nostris.
Et ne nos inducas in tentationem sed libera nos a malo.
Amen.

Estando todos os Pantáculos traçados, o Mago irá realizar a oração referente


a cada um dos Arcanjos. Estas orações não necessitam ser verbalizadas em
Latim. Invoca-se a presença dos Arcanjos através de oração, para que estes
protejam orientem e curem, desta forma eliminando os efeitos nocivos da ação
dos Incubus e Sucubus. Funcionando também como abertura esotérica para
a invocação dos anjos inimigos de Lilith.

Eu ressalto novamente, que esta é uma invocação defensória preparada para


um Sucubus ou Incubus, verdadeiro; ou seja, para uma entidade demoníaca
que ataca suas vítimas por vampirização sexual, conforme entendido dentro da
cultura judaico-cristã e não é indicada para entidades astrais gerais ou espíritos
desencarnados.
Oração ao Arcanjo Gabriel

Anjo da Encarnação, fiel mensageiro de Deus, abri nossos ouvidos, até para as
mais leves admoestações e toques da graça, do Coração de nosso Senhor.
Permanecei sempre conosco, nos vo-lo suplicamos, para que compreendamos
devidamente a Palavra de Deus, sigamos suas inspirações e, docilmente,
cumpramos aquilo que Deus quer de nós. Fazei que eu estejamos sempre
prontos e vigilantes, para que o Senhor, quando ele chegar, não nos encontre
dormindo. Amém.

Oração ao Arcanjo Miguel

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate. Cubra a nós com o vosso


escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Ordene-lhes Deus! Neste
instante o pedimos. E vós, Príncipe da milícia celeste, pela força divina,
precipitai no inferno o Satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo
mundo para perder as almas. Amém.

Oração ao Arcanjo Rafael

Ficai conosco, ó arcanjo Rafael, chamado Medicina de Deus! Afastai para


longe de nós as doenças do corpo, da alma e do espírito e trazei-nos saúde e
toda a plenitude de vida. Afastai a discórdia e ajuda-me a superar conflitos.
Arcanjo Rafael, transformai a minha alma e o meu ser, para que eu possa
sempre refletir a vossa Luz. Amém.

Traçados os Pantáculos e realizadas as orações de proteção e as orações


invocatórias, o sistema mágico está montado, para que o Mago possa invocar
os três anjos de guarnição, Sanvi, Sansavi e Samangelaf. Este processo será
similar as orações de proteção dos arcanjos e as orações invocatórias dos três
anjos, podem perfeitamente ser realizadas em português.
Oração Invocatória de Sanvi

O Mago, em frente ao Pantáculo do Arcanjo Gabriel, deve recitar o ostrácos


de purificação:

“Quod ore sumpsimus, Domine, pura mente capiamus, et de munere temporali


fiat nobis remedium sempiternum”

Realizado o recital, o Mago deve recitar o Angele Dei [x3], levantando as suas
mãos para o teto [neste caso, no rito original e completo, esta invocação seria
mais extensa, pois o Mago se dirigiria a cada um dos Pantáculos nas paredes
e por fim ao Pantáculo no teto]

“Angele Dei, qui custos es mei, me, tibi commíssum pietáte supérna, illúmina,
custódi, rege et gubérna.Amen”

Ao fim do recital de Angele Dei, inicia-se a primeira parte da oração invocatória


de Sanvi. Neste ponto, o Mago deve se ajoelhar, mantendo as suas mãos para
o alto e recitar a invocação do nome de Sanvi:

A ti eu me dirijo e vos invoco Sanvi!


Obliterador de “Iblis” e inimigo eterno dos "Liliotes"
Eu vos invoco para que açoites o meu espírito com teu nome!
E afaste da minha carne a luxúria dos "Linilinianos"
Venha a mim, Sanvi, pois eu vos clamo!
Eu clamo o teu nome de fogo!
Protege-me dos que descendem da “cobra tortuosa”!
Protege-me dos que descendem da "serpente insinuante"!
Eu vos clamo Sanvi! Eu clamo o teu nome de fogo!

Neste momento, o Mago deve se levantar e agora ordenar:


Moro sob a proteção do altíssimo e à tua sombra descanso
O verbo é o meu refúgio e meu escudo
Livrai-me do caçador e das enfermidades maliciosas
Cobre-me com as tuas penas e abriga-me com as suas asas
Protege-me com teu escudo e defende-me com tua verdade
Não permita que luz ou trevas causem-me temores
Nem epidemias nem flagelação
Derrube mil à minha esquerda e dez mil à minha direita
E não permita que nada me atinja e incline meus olhos para o caminho correto
Pois nele eu farei meu refúgio e dele retirarei o meu conforto
Não permita que mal qualquer me atinja
E protege minha casa de doenças e de desavenças
Pois o Altíssimo odenou-te e eu te reordeno
Guarde a mim por onde quer que eu caminhe
Leve-me seguro em suas mãos
Protegei os meus pés das pedras de meu caminho
Protegei-me de meus inimigos, pois estou unido ao altíssimo
Eu vos invoco! Ouvi-me! Manifeste-se em sua glória!

O Mago deverá ajoelhar-se, estender a sua mão direita e tocar o Pantáculo de


Gabriel com três dedos [Indicador+Médio+Anelar] e recitar:

Confiteor Deo omnipotens et vobis, fratres, quia peccavi nimis cogitatione,


verbo, opere et omissione [batendo no peito] mea culpa, mea culpa, mea
maxima culpa. Ideo precor omnes Angelos, et vos, fratres, orare pro me ad
Dominum Deum nostrum.

Aqui se encerra a invocação de Sanvi, segue-se o ostrácos para a invocação


de Sansavi, que é basicamente a mesma tal qual a invocação de Samangelaf,
sendo que o segundo anjo, deve ser invocado no Pantáculo de Miguel e o
terceiro anjo deve ser invocado no Pantáculo de Rafael.
Oração Invocatória de Sansavi

O Mago, em frente ao Pantáculo do Arcanjo Miguel, deve recitar o ostrácos


de purificação:

“Quod ore sumpsimus, Domine, pura mente capiamus, et de munere temporali


fiat nobis remedium sempiternum”

Realizado o recital, o Mago deve recitar o Angele Dei [x3], levantando as suas
mãos para o teto [neste caso, no rito original e completo, esta invocação seria
mais extensa, pois o Mago se dirigiria a cada um dos Pantáculos nas paredes
e por fim ao Pantáculo no teto]

“Angele Dei, qui custos es mei, me, tibi commíssum pietáte supérna, illúmina,
custódi, rege et gubérna.Amen”

Ao fim do recital de Angele Dei, inicia-se a primeira parte da oração invocatória


de Sanvi. Neste ponto, o Mago deve se ajoelhar, mantendo as suas mãos para
o alto e recitar a invocação do nome de Sansavi:

A ti eu me dirijo e vos invoco Sansavi!


Obliterador de “Iblis” e inimigo eterno dos "Liliotes"
Eu vos invoco para que açoites o meu espírito com teu nome!
E afaste da minha carne a luxúria dos "Linilinianos"
Venha a mim, Sansavi, pois eu vos clamo!
Eu clamo o teu nome de fogo!
Protege-me dos que descendem da “cobra tortuosa”!
Protege-me dos que descendem da "serpente insinuante"!
Eu vos clamo Sansavi! Eu clamo o teu nome de fogo!

Neste momento, o Mago deve se levantar e agora ordenar:


Moro sob a proteção do altíssimo e à tua sombra descanso
O verbo é o meu refúgio e meu escudo
Livrai-me do caçador e das enfermidades maliciosas
Cobre-me com as tuas penas e abriga-me com as suas asas
Protege-me com teu escudo e defende-me com tua verdade
Não permita que luz ou trevas causem-me temores
Nem epidemias nem flagelação
Derrube mil à minha esquerda e dez mil à minha direita
E não permita que nada me atinja e incline meus olhos para o caminho correto
Pois nele eu farei meu refúgio e dele retirarei o meu conforto
Não permita que mal qualquer me atinja
E protege minha casa de doenças e de desavenças
Pois o Altíssimo odenou-te e eu te reordeno
Guarde a mim por onde quer que eu caminhe
Leve-me seguro em suas mãos
Protegei os meus pés das pedras de meu caminho
Protegei-me de meus inimigos, pois estou unido ao altíssimo
Eu vos invoco! Ouvi-me! Manifeste-se em sua glória!

O Mago deverá ajoelhar-se, estender a sua mão direita e tocar o Pantáculo de


Miguel com três dedos [Indicador+Médio+Anelar] e recitar:

Confiteor Deo omnipotens et vobis, fratres, quia peccavi nimis cogitatione,


verbo, opere et omissione [batendo no peito] mea culpa, mea culpa, mea
maxima culpa. Ideo precor omnes Angelos, et vos, fratres, orare pro me ad
Dominum Deum nostrum.

Observação: Embora não se tenha uma concordância geral em relação a esta


parte, reza o mito de estes três anjos foram os responsáveis por exterminar os
filhos de Lilith, no caso, o “Liliotes” ou “Linilinianos” assim como é sabido que
são estes três anjos os responsáveis para proteção dos homens, contra estas
criaturas.
Oração Invocatória de Samangelaf

O Mago, em frente ao Pantáculo do Arcanjo Rafael, deve recitar o ostrácos


de purificação:

“Quod ore sumpsimus, Domine, pura mente capiamus, et de munere temporali


fiat nobis remedium sempiternum”

Realizado o recital, o Mago deve recitar o Angele Dei [x3], levantando as suas
mãos para o teto [neste caso, no rito original e completo, esta invocação seria
mais extensa, pois o Mago se dirigiria a cada um dos Pantáculos nas paredes
e por fim ao Pantáculo no teto]

“Angele Dei, qui custos es mei, me, tibi commíssum pietáte supérna, illúmina,
custódi, rege et gubérna.Amen”

Ao fim do recital de Angele Dei, inicia-se a primeira parte da oração invocatória


de Sanvi. Neste ponto, o Mago deve se ajoelhar, mantendo as suas mãos para
o alto e recitar a invocação do nome de Samangelaf:

A ti eu me dirijo e vos invoco Samangelaf!


Obliterador de “Iblis” e inimigo eterno dos "Liliotes"
Eu vos invoco para que açoites o meu espírito com teu nome!
E afaste da minha carne a luxúria dos "Linilinianos"
Venha a mim, Samangelaf, pois eu vos clamo!
Eu clamo o teu nome de fogo!
Protege-me dos que descendem da “cobra tortuosa”!
Protege-me dos que descendem da "serpente insinuante"!
Eu vos clamo Samangelaf! Eu clamo o teu nome de fogo!

Neste momento, o Mago deve se levantar e agora ordenar:


Moro sob a proteção do altíssimo e à tua sombra descanso
O verbo é o meu refúgio e meu escudo
Livrai-me do caçador e das enfermidades maliciosas
Cobre-me com as tuas penas e abriga-me com as suas asas
Protege-me com teu escudo e defende-me com tua verdade
Não permita que luz ou trevas causem-me temores
Nem epidemias nem flagelação
Derrube mil à minha esquerda e dez mil à minha direita
E não permita que nada me atinja e incline meus olhos para o caminho correto
Pois nele eu farei meu refúgio e dele retirarei o meu conforto
Não permita que mal qualquer me atinja
E protege minha casa de doenças e de desavenças
Pois o Altíssimo odenou-te e eu te reordeno
Guarde a mim por onde quer que eu caminhe
Leve-me seguro em suas mãos
Protegei os meus pés das pedras de meu caminho
Protegei-me de meus inimigos, pois estou unido ao altíssimo
Eu vos invoco! Ouvi-me! Manifeste-se em sua glória!

O Mago deverá ajoelhar-se, estender a sua mão direita e tocar o Pantáculo de


Rafael com três dedos [Indicador+Médio+Anelar] e recitar:

Confiteor Deo omnipotens et vobis, fratres, quia peccavi nimis cogitatione,


verbo, opere et omissione [batendo no peito] mea culpa, mea culpa, mea
maxima culpa. Ideo precor omnes Angelos, et vos, fratres, orare pro me ad
Dominum Deum nostrum.

Encerrado as invocações angélicas, segue-se o mistério da revelação, os anjos


estão presentes, casa um ocupando o Pantáculo Mágico ao qual fora indicado
e se o ataque que o Mago estiver sofrendo for um ataque real de um Sucubus
e não mera imaginação do Mago ou outra entidade qualquer, os anjos darão
ao Mago, o “nome de fogo” de cada um.
Encerrando o Rito

O Mago recebendo ou não o “nome de fogo” de cada um dos anjos, deverá ter
cuidado ao encerrar o rito, para que o circulo de energia se feche corretamente
e nenhuma seqüela se manifeste.

O mago deverá tocar novamente cada um dos três Pantáculos Mágicos com
os três dedos, recitando:

“Pater noster, qui es in caelis: sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum;
fiat voluntas tua, sicut in caelo, et in terra. Panem nostrum cotidianum da nobis
hodie; et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris:
et ne nos inducas in tentationem; sed libera nos a malo”

“Ite, missa est. Deo gratias. Amén.”

Recebendo o “Nome de Fogo”

Caso o Mago receba realmente o “nome de fogo” de cada um dos anjos, este
rito deve ser repetido, após alguns dias, de acordo com as possibilidades do
Mago [para alguns o rito pode ser muito cansativo], mas o período ideal é que
o rito seja repetido entre três e sete dias depois da sua execução inicial, não
menos e não mais. A diferença é que o Mago usará o “nome de fogo” de cada
anjo, no lugar do nome do anjo, durante a sua invocação e neste caso, o seu
espírito será realmente açoitado com o “nome de fogo” dos anjos e ele estará
definitivamente protegido dos ataques de Sucubus. Portanto, eu espero que
esta apostila possa ajudar a todos que necessitam; cordialmente Oerepus
Rex.

Post Lucen Esperas Tenebras


Oerepus Rex

Você também pode gostar