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UNATEC
CURSO DE LOGÍSTICA
GESTÃO DE ARMAZENAGEM
PREVISÃO DE DEMANDA EM EMPRESA DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS
Belo Horizonte – MG
1/2008
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
UNATEC
CURSO DE LOGÍSTICA
GESTÃO DE ARMAZENAGEM
PREVISÃO DE DEMANDA EM EMPRESA DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS
Belo Horizonte
1/2008
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................... 5
3. METODOLOGIA ........................................................................................................... 7
4. RESULTADOS ................................................................................................................ 8
4. CONCLUSÃO................................................................................................................ 19
5. REFERÊNCIAS............................................................................................................. 22
6. ANEXOS ........................................................................................................................ 23
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1. INTRODUÇÃO
Com a frase acima, Pozo (2007) aponta-nos a complexidade que envolve a previsão de
estoques para atender ao mercado. Tão complexo quanto prever estoques para uma demanda
(que não é algo preciso) é a importância de entender e compreender todos os fatores que
compõem o ciclo produtivo de uma empresa seja ela de qualquer setor do mercado.
Neste contexto, pretende-se considerar tudo o que envolve a cadeia produtiva através
do conhecimento adquirido, pesquisas bibliográficas e de campo. Serão estudadas ainda, suas
operações, recursos, estratégias, o mercado ao qual pertence, a previsibilidade e o dinamismo
nas ações.
Em suma, será proposto montar equações que permitam avaliar seu nível de estoque
e eficácia nos processos para Previsão de Demanda, foco do trabalho, além de estudar as
melhores práticas que visem tornar a administração de estoques futuros e mínimo, fator que
possa agregar valor à empresa, bem como seus custos de produção através de fórmulas
matemáticas de previsibilidade.
Nomeadamente estudaremos as variáveis que compõem a previsão de demanda na
empresa objeto de estudo; compreenderemos os modelos que norteiam a decisões de estoque
na empresa, sejam eles de tendências, de sazonalidades ou de uso constante e avaliaremos o
impacto do modelo de estocagem utilizado pela empresa em seus custos de produção e,
conseqüentemente, em seu resultado final.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3. METODOLOGIA
Propõe-se tratar este trabalho de forma quantitativa quanto ao caráter, uma vez que
pretendemos avaliar um caso específico de previsão de demanda em uma empresa do setor
siderúrgico. A pesquisa pode ser classificada como descritiva e explicativa quanto aos fins,
porque pretendemos descrever os métodos de previsão de demanda da empresa, bem como
explicar como eles se dão no cotidiano corporativo. Serão utilizados recursos de pesquisa de
campo, através de entrevista de forma estruturada, onde serão elaboradas perguntas à serem
feitas com representantes da empresa, consolidando assim um estudo de caso da empresa do
ramo siderúrgico, distribuidora de tubos de aço. Quanto aos meios e à forma de coleta de
dados, ainda teremos documentos eletrônicos que têm a internet como repositório.
Desta forma, tem-se:
Pesquisa Bibliográfica
Serão utilizados dados obtidos em livros, sejam em fontes primárias ou secundárias,
além de compêndios eletrônicos armazenados em sítios na internet. Para composição dos
modelos matemáticos visando avaliar a previsão de demanda da empresa no setor siderúrgico,
serão utilizados dados disponibilizados pela empresa que serão compilados e servirão como
input para as averiguações.
Entrevista estruturada
Entrevistas com membro da equipe de planejamento de demanda da empresa
distribuidora de aços, setor siderúrgico.
Observação (estudo de caso)
Observação das operações da empresa distribuidora de aços, setor siderúrgico no que
tange à seu planejamento para previsão de demanda.
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4. RESULTADOS
1000
800
Toneladas
600
400
200
0
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
Meses
1
Escala
8
Total da produção por produto
350
300
250
C- Costura
200
Toneladas S- Costura
150
Aço Laminado
100
Aço Forjado
50
Aço Trefilado
0
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
Tipo de produto/mes
:
Gráfico II – Total de produção por produto selecionado para o mix no range de out/2007 a
abr/2008
Os produtos do mix podem ser vistos de outra forma em uma curva ABC, e foram
assim escolhidos, por fazerem parte de estoques distintos, cada um com sua relevância:
2
Mistura
3
Tornam mínimos os custos de se obter e de se manter o estoque.
9
demanda para o mês seguinte, que consiste em apurar os valores anteriores ao mês atual,
inclusive, somá-los e dividir pelo número de ocorrências consideradas.
1000
800
Toneladas
600
400
200
0
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Meses
Gráfico IV – Produção total de produtos siderúrgicos dentro de um range incluído o mês de maio de 2008
10
Total da produção por produto
350
300
250
C- Costura
200
Toneladas S- Costura
150
Aço Laminado
100
Aço Forjado
50
Aço Trefilado
0
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Tipo de produto/mes
Gráfico V – Total de produção por produto selecionado para o mix no range de out/2007 a mai/2008
(referem-se a tipos de tubos de aço )
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Através deste método ponderam-se cada período, sendo que o mais próximo recebe o
maior peso, e sua soma deve ser sempre 100%. Os períodos mais recentes recebem peso de
50%, o último 5% e os intermediários rateiam ponderadamente entre si o que resta para
atingir o total.
1000
800
Toneladas
600
400
200
0
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Meses
Gráfico VI - Produção total de produtos siderúrgicos dentro de um range incluído o mês de maio de 2008
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Produção Total em toneladas pelo método da
suavização exponencial
1000
800
Toneladas
600
400
200
0
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Meses
Gráfico VII – Produção total de produtos siderúrgicos dentro de um range incluído o mês de maio de 2008
O próximo método utilizado foi o de média dos mínimos quadrados. Este é indicado
como o melhor método para se fazer a previsão de demanda. Sua fórmula e os dados apurados
com sua aplicação estão na seqüência:
Ppp (MMMQ) = a + bx
Onde:
• Ppp = Previsão próximo período
• a = valor a ser obtido na equação normal por meio de tabulação de
dados
• b = valor a ser obtido na equação normal por meio de tabulação de
dados
• x = quantidade de períodos de consumo
13
Produção Total em toneladas pelo método dos
mínimos quadrados
1000
800
Toneladas
600
400
200
0
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Meses
Gráfico VIII – Produção total de produtos siderúrgicos dentro de um range incluído o mês de maio de
2008
Por último temos o método do último período que consiste em repetir efetivamente
último consumo. Para tanto, o gráfico ficou assim distribuído:
1000
800
Toneladas
600
400
200
0
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Meses
Gráfico IX – Produção total de produtos siderúrgicos dentro de um range incluído o mês de maio de 2008
Ao final das análises, a atenções voltaram-se para as avaliações dos níveis de estoques,
e, neste quesito o objetivo foi a busca por um estoque mais econômico para a empresa, e o
entrevistado citou este fato durante a entrevista, já apontando anteriormente. Para que bem se
avalie os níveis de estoque, é necessário compreender os fatores que norteiam as observações
para cada evento, no que tange aos custos.
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O processo não é complexo, mas requer total integração entre a gerência de estoque e
a de compras, uma vez atingido o ponto de pedido, este setor deve ser acionado. A partir deste
ponto, as seguintes variáveis são acionadas para que cada uma forneça os dados a serem
ofertados aos gestores para que tomem suas decisões.
São elas: Estoque mínimo (Emin), que corresponde ao estoque mínimo que a empresa
que manter em seu galpão; Ponto de Pedido (PP), que ponta o instante exato em que o evento
compras entra na cadeia; Tempo de reposição (TR), que diz qual será o tempo para se repor
o componente de matéria-prima e que corresponde à somatória do período entre a emissão do
pedido de compra no fornecedor + o tempo que o fornecedor leva para atender o pedido da
empresa + tempo de liberação da carga na chegada; o Lote de Compras (LC) e o Estoque
Máximo (Emax) que corresponde ao estoque quando o lote comprado chegar.
As variáveis citadas são peças fundamentais para que se trabalhe com o sistema
máximo-mínimo.
Portanto, abaixo estão relacionados os cálculos para cada produto do mix selecionado
nesta apresentação:
15
Tabela I – Cálculo do estoque de segurança – ES – Método de Grau de Risco
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Tabela II – Cálculo do estoque de segurança – ES – Método com variação de consumo
17
Tabela III – Cálculo do estoque de segurança – ES – Método com grau de atendimento definido
18
4. CONCLUSÃO
19
Por fim, ao final das apurações feitas pelos vários métodos apresentados, as previsões,
segundo estes métodos ficaram assim definidas:
PRODUÇÃO TOTAL
Aço Trefilado
Aço Laminado
Aço Forjado
C- Costura
S- Costura
Mes Cons. em toneladas Cons. Ton. Cons. Ton. Cons. Ton. Cons. Ton. Cons. Ton.
Out 700 168 252 175 84 21
Nov 680 163 245 170 82 20
Dez 750 180 270 188 90 23
Jan 720 173 259 180 86 22
Fev 650 156 234 163 78 20
Mar 850 204 306 213 102 26
Abr 882 212 318 221 106 26
882 MUP 212 318 221 106 26
747 MMA 179 269 187 90 22
MAI
Tabela IV – MUP (Método do último período) – MMA (método da média aritmética) – MMP (método da
média ponderada) – MMSE (método da suavização exponencial) – MMMQ (média dos mínimos
quadrados)
E na versão gráfica:
350
C- Costura
300
Cons. Ton.
250
200 S- Costura
Cons. Ton.
150
0 Aço Forjado
MUP
MMMQ
MMA
MMP
MMSE
Cons. Ton.
Aço Trefilado
700 680 750 720 650 850 882 882 747 807,43 836,04 859,71 Cons. Ton.
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr MAI
20
Sendo assim, os objetivos do trabalho foram alcançados, ou seja, através de métodos
científicos apresentamos como seria a previsão de demanda levando-se em conta estes
métodos.
Como sugestão, apenas a possibilidade de se investigar como seria a previsão de
demanda para cada produto ao alternar-se a avaliação de estoque. Ainda que as informações
fossem irrelevantes, dado do método escolhido pela empresa, a certeza de que se está o
método correto iria prevalecer e a eficácia atingida.
Tendo como parceiros de negócios, empresas como Vale, Petrobrás, Braskem e
Gerdau, quando melhor a empresa se preparar para atender seus clientes, seja através do
método atualmente utilizado, seja dos métodos aqui utilizados, mais chances de atingir sua
missão ela terá.
Para o próximo trabalho, buscaremos aprimorar nossos próprios meios de análises
empíricas com claros objetivos na busca pela eficácia do trabalho científico.
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5. REFERÊNCIAS
ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à pesquisa operacional. 3ª ed. São Paulo:
LTC (Grupo GEN), 2004.
ARNOLD, J.R. Tony. Administração de Materiais: Uma Introdução. 3ª ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
BRUNI, Adriano Leal. Estatística Aplicada á Gestão Empresarial 1ª ed. São Paulo: Atlas,
2007.
Bernstein, Peter L. Desafio aos Deuses – A Fascinante História do Risco. São Paulo: Campus,
1997.
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Administração da Produção. São Paulo: Makron
Books, 1991.
DIAS, Marco Aurélio. Administração de Materiais. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1993
MOREIRA, Daniel A. Administração da produção e operações. 2ª ed. São Paul: Thomson
Learning (Pioneira), 2008.
NETO, Assaf. Administração de capital de giro. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais. 4ª ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
VIANA, João José. Administração de Materiais. Um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2002.
WANKE, Peter. Gestão de Estoques na Cadeia de Suprimento: Decisões e Modelos. 1ª ed.
São Paulo: Atlas, 2003.
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6. ANEXOS
Algumas fotos do maquinário e das peças comercializadas por empresa deste segmento
Peças produzidas
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Tubos
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27
Aços
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Tubos estruturais e cortes especiais a plasma
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