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Informações Gerais:
a situação da BE na RBE (ano de integração recente ou não ... concelhia ou não; se não está
integrada, nO de apoios, verba atribuída ... );
a tipologia das escolas: EB1; EB1/JI; EB2; EBI; EB2I3; ES (pode estar conjugada com outros
ciclos), pois a condução da reunião terá características diferentes consoante a forma de trabalhar
da BE, que também é diversa;
se se trata de uma sede de agrupamento ou uma escola integrada em agrupamento, pois estes
casos, também têm particularidades, nomeadamente no que respeita à articulação e à visão
global do serviço de informação do agrupamento.
O primeiro contacto é feito com o Conselho Executivo, via telefone, apresentando-se a pessoa e
as funções que desempenha, solicitando e agendando uma reunião, sobre a qual se explica o
objectivo. Esta aproximação deve ser feita com diplomacia.
O contacto directo com as escolas, deve ser preparado para dois tipos genéricos de situação:
reuniões seguintes.
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1ª Reunião
• Quando marcamos a reunião é usual solicitar que tenham disponível para nós:
Regulamento Interno da Escola / Agrupamento - o sumário e parte relativa á BE; PEE, parte relativa
à BE; Plano de Actividades da BE e Regimento da BE - estes documentos são normalmente
abordados na segunda reunião, após leitura e análise nossa.
• Esta é uma reunião de primeiro contacto, de apresentação e explicitação das nossas funções, pelo
que deve promover a proximidade. Assim, pretende-se conhecer o espaço físico da SE,
mobiliário/equipamento, serviços, os recursos humanos, forma de trabalhar… no fundo é fazer um
levantamento de informações, que permitem fazer "a ficha" da escola (para nós). Nesta primeira
sessão de trabalho devemos fazer um registo fotográfico da BE.
• É comum utilizar uma grelha que auxilia na recolha desses dados, mas não devemos fazer a
reunião como se estivéssemos a fazer um inquérito, a grelha auxilia a não esquecer nenhum
aspecto e a registar os dados.
• As informações sobre o n° de alunos, de escolas, etc ... devemos procurar tê-Ias antecipadamente
através da Direcção Regional, por exemplo, podendo/devendo, eventualmente, confirmá-Ios. A
reunião deve ser uma conversa sobre a BE, sem carácter "inquisidor". No entanto, se detectarmos
algum aspecto em que a BE se afaste dos princípios do programa RBE (por ex. equipa sem nº de
horas recomendado, não representação da BE no C. Pedagógico; BE que fecha à hora de almoço,
ou que não tem uma cobertura de horário que acompanhe as horas de funcionamento da escola…),
devemos chamar à atenção para isso e propor a alteração (aspecto que devemos monitorizar em
contactos posteriores).
• Devemos treinar a observação da BE, bem como procurar percepcionar o relacionamento das
pessoas (Coordenador/Executivo; Coordenador/AAE; Coordenador/Elementos da equipa...). Através
desta estratégia, conseguimos obter informações geralmente muito úteis para a actuação futura.
• No final da reunião, com base nos dados recolhidos e na observação, devemos ficar com uma ideia
genérica do ponto da situação desta BE quanto ao seu desenvolvimento e aos princípios do
programa, o que nos permite começar a delinear o trabalho a realizar com esta(s) escola(s).
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Reuniões seguintes
• Normalmente, como referenciado, a 2a reunião permite uma abordagem dos documentos recebidos
e dar sugestões de melhoria, se for o caso.
• Nesta fase, começamos a intervir em particular num ou outro aspecto em que seja necessário, de
acordo com o diagnóstico realizado, ao que damos continuidade nas sessões seguintes.
• Quando, numa dada área geográfica, se constata a existência de um mesmo problema, fazem-se
reuniões conjuntas, com professores de várias escolas e/ou concelhos, sobre um determinado
assunto. Esta metodologia não se adequa a todas as áreas nem a todos os concelhos: há que
proceder a contextualizações.
• Nota: os exemplos apresentados, são apenas isso, modelos e resultam da prática de cada um e da
partilha de conhecimentos e experiências que o grupo de trabalho da zona centro tem promovido
desde 2004/1005. Cada um de nós domina melhor um ou outro aspecto do trabalho e essa partilha é
fundamental para a exigência das funções que desempenhamos.
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Anexo 1
Enquadramento: (escolas 2°, 3° ciclos e Secundário, o 1° ciclo é prioritário quando a BM não existe ou
não faz o tratamento técnico).
Objectivos:
Compreensão por parte da equipa de como funciona a tabela CDU (Classificação Decimal Universal) e
de como utilizá-Ia para arrumar o Fundo Documental em livre acesso.
Na sessão prática, partimos duma conversa para averiguar o que as pessoas sabem do trabalho
com a tabela e, a partir daí, vamos construir em conjunto o sistema de arrumação da BE. Isto é, passo a
passo, define-se a adaptação da CDU, àquela BE. No fim deste trabalho temos uma listagem de assuntos
a abrir na prateleira em função do Fundo Documental existente, das necessidades dos utilizadores, das
perspectivas de crescimento e do espaço.
Esta última fase é feita por mail ou, em casos mais difíceis de esclarecer, aconselhamos a
contemporizar sinalizando nova sessão para breve.
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Seguidamente procedemos à preparação de material e calendarização de sessões com os
utilizadores para familiarização com o sistema de arrumação.
Anexo 2
Objectivos:
Dotar os elementos da equipa dos conhecimentos mínimos para o trabalho com o software de gestão
bibliográfica.
Consciencializar que saber trabalhar com o software não é a mesma coisa que saber catalogar e que é
preciso ter conhecimentos das duas coisas.
Exemplificar e treinar a captura de registos de outras bases de dados on line ou facultadas (por ex. da BM)
e o seu ajuste à base dados local.
Alertar para a necessidade de realizar cópias de segurança exemplificando a sua concretização e definindo
uma rotina para esta tarefa.
Com a equipa, faz-se uma sessão prática de trabalho, exemplificando e treinando as várias acções com o
software e as várias situações a gerir, para a concretização da automatização do catálogo.
Anexo 3
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• Debater a missão e os objectivos da BE: actualidade, diferentes suportes, múltiplas
utilizações, actividades interactivas.
• Promover a integração da BE na prática pedagógica dos professores / educadores: a
exploração dos conteúdos curriculares e não curriculares deve ser feita em articulação com o
acervo da BE.
• Definir o funcionamento da Equipa da BE: atribuições dos elementos, horário, Plano de
Acção; Plano de Actividades; Regimento...).
Estas sessões serão acompanhadas com frequência através de contactos, reuniões posteriores,
onde se vão solicitando/recebendo o resultado do trabalho autónomo das equipas.
IALGUMAS ESTRATÉGIAS
• EB1/JI's - reunião com todos os professores e educadores que devem utilizar a BE:
ο deverá ter sempre aspectos práticos sensibilizando os docentes para a promoção da leitura
em articulação com a BE pelo que é conveniente fornecermos alguma documentação
estruturada sobre este aspecto; articulação como PNL;
ο O uso da BE por parte dos docentes responsáveis por esta deverá constituir exemplo para a
comunidade escolar, promovendo múltiplas práticas de utilização da BE de acordo com o
contexto: em grupo/turma, de forma autónoma, fomentando quer a pesquisa quer a leitura
recreativa.
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o Representação no Conselho Pedagógico / Articulação com Assembleia de
Escola - as funções/responsabilidades destes órgãos podem constituir um meio decisivo
para institucionalizar a Biblioteca na escola.
Nota final: estas sessões são preparadas com tempo, não ocorrem com a mesma frequência em todos
os concelhos e/ou escolas e devem, tanto quanto possível, surgir da vontade dos elementos da escola,
mesmo que diplomaticamente induzidas por nós.
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