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Projecto
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Escola Secundária D. Maria II Orientado pelo docente: Augusto Vinagre
Índice:
Introdução 4
Problema 7
Resenha Histórica 11
Braga actual 22
Problemas actuais de Braga 29
Proposta 33
Ordenamento do território 46
Projecção do centro cultural 48
Maqueta do centro cultural 62
Agradecimentos 66
Conclusão 69
Bibliografia 71
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Introdução
Era uma vez, num futuro não muito distante, uma cidade muito infeliz a que
chamavam de Braga. Esta era igual a todas as outras; arquejante, sombria, envolta e
rodeada pelos seus pútridos e pestilentos vapores, tal qual um fumador após os seus
milhões de cigarros.
Contudo, certo dia, num último esforço, qual grito de Ipiranga, esta convocou 5
jovens idealistas com a finalidade de fazer grandes coisas, de coração puro e firmes
convicções ecológicas e enviou-os para o seu passado reencarnando-os nas suas almas
gémeas: um grupo de 5 amigos, nascido na disciplina de Área de Projecto, estudantes na
Escola Secundária Dona Maria II, no curso de Ciências Socioeconómicas, turma F do
ano lectivo 2007/2008 composto por:
Alexandra Pinheiro, nº1;
João Pereira, nº 13;
Joaquim Mendes, nº 16;
Luísa Nascimento, nº 19;
Maria Manuel Ribeiro, nº 22.
Num determinado dia, este grupo de amigos, agora grupo de trabalho na Disciplina
de Área de Projecto, encontrava-se a debater as opções de escolha de tema para o
projecto, quando, de repente, tiveram em simultâneo um chamamento interior; “é claro,
esta cidade precisa de ser salva!”. E assim começou a sua aventura, a aventura de mudar
o seu futuro; aquilo a que eles, inexplicavelmente, sabiam estar destinados. O grupo
sentiu necessidade de fazer algo que remontasse á cidade de Braga, à sua História,
primórdios…e tanto era a necessidade de fazer ver aos seus habitantes o quão bonita e
enriquecedora a cidade era, que decidimos apontar também os seus pontos negativos e
mostrar o que temos de mudar, mostrando a todos que podemos transformar a nossa
cidade em algo melhor: moderna mas sem fugir às tradições, inovadora,
empreendedora…
Em suma, gostaríamos de fazer um diagnóstico da cidade e receitar-lhe alguns
“medicamentos”, cabendo aos seus cidadãos a opção de aceitá-los.
Achávamos que devemos tomar partido de disciplinas importantes como esta para
expressar a nossa opinião. Como tal, decididos e cientes da decisão que estávamos a
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A nível do Projecto:
Analisar e avaliar a situação actual da cidade de Braga:
Identificar o seu potencial demográfico, urbano, cultural, ambiental,
tecnológico e geográfico;
Propor, racional e conscientemente, várias sugestões criativas para um futuro
sustentável da cidade;
Potencializar e valorizar Braga;
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A nível Individual:
Desenvolver e aumentar as nossas capacidades de análise, interpretação e
elaboração de informação;
Aumentar as nossas capacidades de cooperação, indispensáveis ao trabalho
de grupo;
Incrementar o nosso desenvolvimento social e individual, como preparação
para um futuro decisivo que se aproxima.
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Problema
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Lixo abandonado
Obras abandonadas
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Resenha Histórica
Braga sempre foi reconhecida pelo seu célebre património histórico e cultural,
mostrando-se até hoje um importante capítulo do passado e presente português.
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VESTÍGIOS:
Os vestígios arqueológicos mais antigos conhecidos no sítio de Braga datam do
Bronze Final. Estão representados por fossas e cerâmicas procedentes do Alto da
Cividade, onde deve ter existido um povoado e por uma presumível necrópole
identificada na área dos Granjinhos.
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Na actividade artesanal
Bracara Augusta possuía, como qualquer cidade romana, uma actividade artesanal
intensa e diversificada. Bem testemunhada encontra-se a actividade da olaria, que terá
desempenhado um importante papel na vida económica da cidade e que floresceu
devido à existência de barreiros de boa argila nas proximidades de Braga, na zona de
Prado.
Religião
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Culto Imperial
Deuses Clássicos
Cultos Indígenas
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Cultos orientais
Urbanismo
Arquitectura
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Sociedade
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Braga actual
Como todas as cidades Braga tem os seus defeitos e as suas qualidades, e neste
breve texto serão enumeradas algumas delas. De realçar que a cidade dos “Arcebispos”
está diariamente em constantes mudanças, prédios em construção, pessoas a
movimentar-se, carros em andamento e claro turistas a visitar a nossa cidade. Braga,
famosa pelos seus monumentos de caris religiosos, é também detentora de restaurantes
de boa qualidade e de pessoas sempre cheias de bom humor. Não é por engano que os
turistas que passam por Portugal afirmam que somos um povo acolhedor e disso é
exemplo Braga. Esta cidade é também a mais jovem da Europa, o que demonstra a sua
vivacidade e grande capacidade de atracção de população jovem.
Religiosidades
Sé de Braga
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Bom Jesus
Santuário do Sameiro
Igreja do Carmo
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Igreja do Pópulo
S. João de Braga
Museus
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Braga vive ainda um fervor metropolitano em torno do seu pólo universitário e das
suas diversas zonas de comércio e serviços, ao qual se junta uma animada vida
nocturna, muitos espaços culturais e recreativos, e uma agenda de espectáculos e
eventos sempre convidativa.
Cidade polivalente e multicolor, de uma dinâmica jovialidade, Braga pode hoje
exibir com confiança um amplo leque de cenários de sucesso e prosperidade,
estendendo os seus braços tutelares e empreendedores a áreas tão vitais como a cultura,
o comércio, a industria e os serviços. Com belos e alargados miradouros que se
estendem para horizontes de sonho e relaxamento, beneficia também de uma situação
geografia excelente que, por rápidas vias de comunicação, depressa a liga, ao Aeroporto
Francisco Sá Carneiro, quer ás cidades do interior, quer ainda às zonas litorais.
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Universidade do Minho
Teatro Circo
Banco de Portugal
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Para além das belezas acima demonstradas Braga tem ainda mais algo a mostrar.
Não se pode claro ver tudo num simples trabalho mas ficam aqui mais alguns pontos de
interesse da cidade de Braga.
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A cidade de Braga possui realmente algo que a torna única, mas não apenas
positivamente. Pequenos pontos negros vão se transformando e tornando-se cada vez
maiores à medida que a cidade parece evoluir.
Podemos nos cingir aos pontos mais importantes, como é o caso do mau
ordenamento do território da cidade: a Câmara apoia projectos megalómanos sem
ordenamento prévio, o que é visível a olho nu pela construção maciça de prédios à nossa
volta. De que são exemplos, o edifício em construção na Praça do C.S. Carandá, o Posto
de Combustível da Av. Padre Júlio Fragata, etc. Segundo um texto retirado da “ASPA”:
“Outros espaços verdes continuam a dar o lugar ao Betão – basta ver as antigas e
novas urbanizações, junto ao Carrefour, em Lamaçães (o que é feito do grande parque
arborizado que estava no P.A 2007), em Montélios, etc. Praças e rotundas são
invadidas por outdoors publicitários, edifícios construídos ou em construção e outros,
mesmo, em perigo de derrocada, todos eles são suporte para lonas gigantes de
publicidade, transformando Braga num mega painel publicitário.”
Em vez dos investimentos em espaços verdes estamos a ter investimentos para os
“deitar abaixo” literalmente falando. Como vemos, com a destruição da paisagem
natural da colina do Bom Jesus e não só, a Câmara tinha proposto a criação de um
Parque Urbano das Sete Fontes, porém, este foi substituído pelo conhecido “Retail
Centre”. E, mesmo sem essas novas construções, vemos que o interesse é mesmo
mínimo, basta vermos o exemplo do Parque da Ponte.
E, como é um ponto óbvio, temos de referir o Rio Este e o seu estado de
degradação: um exemplo particular é o do caso que foi descoberto recentemente.
Lâmpadas fluorescentes (altamente contaminantes) foram lançadas ao rio em plena luz
do dia e ninguém faz nada, contribuindo para que, cada vez mais, o rio entre em estado
de pura degradação.
A Câmara Municipal nem sequer faz alguma campanha de sensibilização a práticas
mais ecológicas, por isso não é muito sensato esperar que a Câmara tome providencias
com mais significados palpáveis.
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Mas o pior é quando o perigo chega ao Património histórico da cidade, pois estes
continuam em estado de degradação sem o apoio da câmara para a sua revitalização e
recuperação. A negligência chega a esses níveis um pouco absurdos, na nossa opinião.
A cidade sempre foi considerada como a “Roma de Portugal”, não só por ser
constituída por inúmeras igrejas, mas pela sua beleza arquitectónica daqueles tempos
remotos, que deveria e deve ser, de todo, preservada.
Quem fala de Património histórico, também se está a referir a qualquer local
público, ou seja, é realmente necessário uma certa “limpeza” à nossa cidade de forma a
impingir, principalmente no público mais jovem, a preservação pela sua região.
Movendo-nos, agora, para um outro caso sensível nesta “dinâmica” da cidade, temos
de abordar o problema da pobreza: “Em particular, a Rede Social perdeu a dinâmica
inicial, cenário que vários presidentes de Junta atestam. A preocupante situação de
guetização progressiva nos Bairros Sociais do Picoto e Santa Tecla exige uma análise
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muito profunda e multidisciplinar a que a Câmara e a BragaHabit têm que dar o tiro de
partida.” Como nos afirma mais um artigo da ASPA.
Outro ponto que a Câmara Municipal parece não estar a atingir é o facto da cidade
de Braga ser considerada como a cidade mais jovem do país.
Olhando para todos os ângulos da cidade, constatamos que não há muitas
oportunidades para os jovens, e falando mesmo da educação. Podemos ver o caso da
própria Escola Secundária D. Maria II que possui condições deficientes em termos de
áreas de desporto, não possuindo quaisquer condições para uma prática adequada de
Educação Física. Como esta, muitas outras escolas ainda esperam por uma recuperação
como é o caso da Escola de Lomar, Sé, entre muitas outras.
Mas quem fala em juventude não tem que propriamente falar em educação, pode e
deve, também falar de um ponto crucial, a cultura.
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Escola Secundária D. Maria II Orientado pelo docente: Augusto Vinagre
Braga é uma cidade média, cujos habitantes têm de se deslocar uma cidade de
dimensão maior (Lisboa ou Porto) para assistir por exemplo, a um espectáculo
estrangeiro. Será que é assim tão inútil investir um pouco na cultura da cidade? Muitas
pessoas acham que sim, nomeadamente a Câmara Municipal, pois consideram que o
próprio Teatro Circo não atrai o público suficiente e que, até nos podemos considerar
com alguma sorte visto ainda possuirmos algumas infra-estruturas culturais, existe
muitos que se contentam com isso.
Mas, na nossa opinião, não nos devemos contentar com o pouco que temos mas sim
termos uma visão um pouco inconformista face a estes acontecimentos. Enquanto não
mentalizarmos, principalmente as mentes mais jovens, a um certo paladar a atracção
para a arte, será sempre improvável que uma proposta cultural resulte. É por isso que
temos de partir do zero e iniciar uma aposta de grandes dimensões.
Segunda um artigo publicado na “ASPA”, “Uma dinâmica de desenvolvimento
cultural do concelho exige uma política que apoie e incentive a reanimação de grupos
amadores, pequenas colectividades e associações culturais dispersas pelo concelho e
que ou desapareceram, ou continuam a viver com dificuldades, por ausência de
estímulos à criação, de diálogo com os agentes culturais com respeito pela sua
independência. A resistência à realização dos Encontros Anuais com o Movimento
associativo cultural é um reflexo da atitude autista do município no plano cultural...”.
A cidade possui condições mais que suficientes para atrair Centros Culturais de
grandes dimensões e não espaços reduzidos, onde os interessados se restringem a alguns
metros quadrados. É uma opinião unânime que esta pode ser a resposta a alguns
problemas vistos anteriormente, como é o caso da associação dos centros culturais a
alguns patrimónios históricos em fase de degradação. Ou seja, podemos proceder a uma
revitalização daquela área (restaurações) sem apagar os marcos de uma história passada,
associando a esta uma vertente cultural, que motive os jovens e que também possa
cativar pessoas mais velhas.
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Proposta
Um dos desafios que nos foi colocado com a entrada para o concurso “Cidades
Criativas, uma reflexão sobre o futuro das cidades portuguesas”, baseia-se na
elaboração de uma proposta sustentável para o futuro da nossa cidade.
Após ter sido realizada uma análise, baseada nos questionários elaborados durante o
1º período, sobre o estado actual da cidade, chegamos à conclusão que a cultura era o
“ponto crítico” de Braga, para o qual se necessitava investir urgentemente.
Seguidamente, ocorreu uma entrevista com o Professor Miguel Bandeira. No
decorrer desta conversa, foi abordado o tema da cultura em Braga. O Professor chamou
a atenção para a “existência” de uma antiga fábrica, localizada perto do centro da
cidade, sobre a qual nos poderíamos debruçar.
A Fábrica Pachancho, a qual já foi demolida, era uma fábrica conhecida
internacionalmente na nossa cidade pelo fabrico de motorizadas e pistões das mesmas.
Esta não só trazia dinamismo económico para Braga, como também é recordada pelos
bracarenses com grande alegria.
A nossa proposta baseia-se, assim, na construção de um centro cultural, utilizando a
lembrança e a temática da “Pachancho”.
Para além de ser localizado na antiga área de Pachancho, utilizar a sua temática
(motorizadas) para efeitos decorativos, e vender algumas lembranças desta fábrica, iria
promover o dinamismo cultural, social e económico da cidade.
Um centro cultural naquele local, com o nome “Pachancho”, seria uma mais valia
para a cidade não só pelo facto de Braga não possuir infra-estruturas similares nem se
poder dar ao luxo de dizer que é portador de grandes espaços culturais, mas também
porque o nome daquela tão emblemática fábrica iria atrair turistas ao nosso país, e mais
propriamente a Braga, o que também se iria reflectir de forma satisfatória na nossa
economia.
O nascimento deste centro – cultural, poderia também ser considerado como um
caça – talentos, pois Braga dispõe de um elevado número de pessoas com grandes
qualidades artísticas aos mais variados domínios, mas não possuem uma oportunidade
de mostrar o seu valor.
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Vertente ambiental
Vertente económica
O que será necessário para que o centro cultural seja economicamente viável?
Em poucas palavras o Centro Cultural terá de dar lucro dentro de um prazo
previamente estabelecido. Dessa forma precisa de se auto sustentar, ou seja criar as suas
próprias fontes de rendimento, receitas e controlar as despesas feitas. Assim será
possível perdurar no tempo sem estar dependente de apoios camarários ou sucessivas
concessões de crédito bancário.
Algumas condições para o sucesso:
O centro cultural vai precisar de uma projecção nacional e possivelmente
europeia, para assim atrair bastantes visitantes, clientes e possíveis
investidores. Essa projecção só será possível com o apoio dos meios de
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Alguns dos custos podem ser minimizados pela utilização de tecnologias “amigas do
ambiente”: tecnologias de auto – sustentação.
Colocação de painéis solares em volta do edifício: assim é possível
recolher energia proveniente do sol, que pode ser utilizada tanto para o
aquecimento como para a produção de electricidade;
Utilização de acumuladores energéticos o que permite uma maior
eficácia no aquecimento e permite que a energia não se perca, circule
pelas varias dimensões do centro cultural;
Localização de mini – aerogeradores no topo do centro com a finalidade
de aproveitar a energia proveniente do vento, o que permite
posteriormente poupar nos gastos de electricidade.
Pela utilização destas energias contribui-se para um melhor ambiente e para uma
melhor saúde financeira.
Mecanismo de Auto – Sustentação
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Vertente cultural
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1º Piso
ESPAÇO 1 – Bar/Café
ESPAÇO 2 – Palco
Neste local irão ocorrer todas as actividades ligadas á música (abrangendo todos os
estilos musicais) e ao teatro, desde concertos, recitais até peças de teatro.
Representação do Espaço 1
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Representação do Espaço 2
ESPAÇO 3 - Exposições
O Centro Cultural estará sempre preenchido com várias exposições culturais, que
abarcaram as diferentes vertentes artísticas, como a fotografia, pintura e expressão
plástica, entre outras actividades de semelhante valorização cultural.
Representação do Espaço 3
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ESPAÇO 4 - Biblioteca
Representação do Espaço 4
ESPAÇO 5 – Arrecadações
Representação do Espaço 5
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ESPAÇO 6 – WC
Representação do Espaço 6
2º Piso
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Representação do Espaço 1
ESPAÇO 2 – Cozinha
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Representação do Espaço 2
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Ordenamento do território
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A projecção final e rigorosa do pretenso centro só foi possível com base num estudo
adequado das várias vertentes que a compõem, bem como do ordenamento e
planeamento do território disponível.
Deste modo, sustentado nas vertentes abordadas, essencialmente no esboço teórico
da vertente cultural, e no ordenamento do território, o grupo projectou a criação do
Centro Cultural como um edifício moderno composto por três pisos e um vasto exterior,
que se sustém através da utilização de células foto voltaicas como fonte principal de
produção de energia eléctrica.
Espaço exterior
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A fachada do Centro, bem como todo o seu espaço exterior estará ornada por várias
árvores, essencialmente de folha caduca, uma vez que em época de calor, como no
Verão, estas apresentam uma copa mais frondosa, proporcionando mais espaços de
sombra para os utentes do Centro.
ESPAÇO 2 – Estufas
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ESPAÇO 3 – Horta
Como complemento às mini estufas, o Centro disporá ainda de uma pequena horta,
que será igualmente utilizada para plantação de alguns produtos vegetais para a
utilização dos alunos dos cursos de culinária.
Tal como as estufas, a existência deste espaço pretende proporcionar aos indivíduos
um maior conhecimento sobre métodos de cultivo, bem como fomentar a prática dos
mesmos.
ESPAÇO 4 – Esplanada
Este espaço funciona como uma extensão da zona do Bar ao exterior do Centro,
permitindo aos seus utentes desfrutarem melhor de um espaço aberto durante o seu
consumo dos produtos oferecidos pelo Bar.
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Todo o espaço superior do edifício será preenchido por vários painéis solares e
células fotovoltaicas.
Os painéis solares serão responsáveis tanto pelo aquecimento do edifício, como pelo
aquecimento das águas sanitárias. Já as células fotovoltaicas estarão encarregadas pela
produção de energia eléctrica, que sustentará grande parte do consumo eléctrico do
centro, conferindo-lhe assim um carácter de auto-sustentação.
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Virada a Norte estará ainda uma porta traseira que servirá, essencialmente, para
saída de emergência do Centro, em caso da ocorrência de algum incidente.
1º Piso
ESPAÇO 1 – Bar/Café
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ESPAÇO 2 – Palco
Neste local irão ocorrer todas as actividades ligadas á música (abrangendo todos os
estilos musicais) e ao teatro, desde concertos, recitais até peças de teatro. Palestras e
secções de autógrafos também poderão ter lugar no mesmo
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ESPAÇO 3 – Exposições
O Centro Cultural estará sempre preenchido com várias exposições culturais, que
abarcaram as diferentes vertentes artísticas, como a fotografia, pintura e expressão
plástica, entre outras actividades de semelhante valorização cultural. Visto como um
centro dinâmico e inovador, será dotado de infra-estruturas, como paredes amovíveis,
tornando assim as exposições mais apelativas aos visitantes. Este espaço poderá ser
utilizado por qualquer indivíduo ou organização que pretenda divulgar e promover a
cultura na cidade de Braga.
ESPAÇO 4 – Biblioteca
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ESPAÇO 5 – Arrecadações
ESPAÇO 6 – WC
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Segundo Piso
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Esta área estará agregada à Sala de Expressão Artística para eventuais revelações de
fotografias. Assim, a única porta de ligação a esta sala, será feita através do espaço 1.
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Nesta sala, os pais poderão deixar as suas crianças enquanto usufruem das restantes
actividades oferecidas pelo espaço. A sala será equipada de materiais didácticos e
propícios a fomentar o interesse pela cultura nas crianças.
ESPAÇO 4 – Cozinha
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Área destinada à inserção de actividades corporais, tais como Yoga, Tai chi, entre
outras actividades assim relacionadas, assim como actividades destinadas à expressão
dramática. A sala será revestida por espelhos e janelas que irão conferir grande
luminosidade ao espaço.
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ESPAÇO 6 – Vestiários
Espaço agregado à sala de expressão corporal que lhe irá servir como auxílio,
destinado às trocas de vestuário para a prática das actividades.
Terceiro Piso
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o Esboços;
o K-lwe 3mm branco 70 cm x 100 cm (3 placas);
o 2 Tubos de cola UHU;
o 1 Tubo de cola UHU para esferovite;
o Acrílico (1 placa);
o Base de madeira 80 cm x 80 cm;
o Relva artificial 80 cm x 80 cm;
o Acessórios miniatura;
o Balsa;
o Guaches;
o Cola branca.
Tendo como base os esboços, em conjunto com o arquitecto Dr. Luís Abreu,
partimos para a construção da maqueta. Podemos concluir que foi uma actividade muito
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trabalhosa mas ao mesmo tempo muito enriquecedora pois pudemos ver quais são as
principais etapas para a construção de uma maqueta.
Figura 1. Localização da antiga Fábrica Pachancho Figura 2. Esboço do exterior do Centro Cultural
Figura 3. Esboço da fachada sul (entrada principal) Figura 4. Esboço da fachada norte
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Figura 7. Esboço do topo do Centro Cultural Figura 8. Primeiros passos na construção da maqueta
Figura 9. Construção das paredes do primeiro piso Figura 10. Construção do exterior relativo ao segundo piso
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Figura 11. Perspectiva relativa ao segundo piso Figura 12. Construção do terceiro piso
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Agradecimentos:
Este projecto foi, durante todo o seu desenvolvimento, ajudado por várias pessoas.
Gostaríamos então de expressar o nosso agradecimentos a todos quanto o apoiaram.
O organizador do concurso Cidades Criativos, professor José Mota, mostrou-se
interessado pelo nosso projecto. Desde o início de mesmo mantemos contacto e sempre
que achou oportuno deu-nos algumas dicas. A sua presença na palestra é então
indispensável para uma melhor percepção do âmbito deste concurso inovador.
Fazendo uma análise dos apoios recebidos durante este projecto verificamos um
contraste entre o primeiro período e os restantes.
Durante o primeiro período fomos confrontados com várias recusas por parte da
Câmara, que desde o início se demonstrou pouco interessada no nosso projecto. O grupo
enviou uma carta à Câmara dando conta do projecto em que estava inserido e pedindo
apoio para a realização do mesmo. Quando nos deslocamos lá pessoalmente,
verificamos que a carta tinha andado de mão em mão e não tínhamos obtido nenhuma
resposta porque efectivamente ninguém sabia onde parava a carta. Foram tentativas
frustradas.
No segundo período fomos invadidos por uma enorme onda de apoio a este
projecto. Tudo começou quando dois membros do grupo conseguiram a divulgação por
parte do Diário do Minho. A partir desse momento, a população começou a demonstrar
o seu interesse e temos vindo a ter vários apoios por parte da população local, que
também revela um grande entusiasmo e interesse por ver o projecto final.
Também no decorrer deste grande período, fomos solicitados para uma entrevista
pelo jornal ComUm, o que obviamente foi logo aceite pelo grupo visto que foi mais
uma forma de dar a conhecer esta iniciativa.
A ideia da projecção de um Centro Cultural no local da antiga fábrica “Pachancho”
não teria sido possível sem a prestável entrevista realizada pelo grupo ao Professor
Miguel Bandeira da Universidade do Minho, na qual este nos indicou a importância do
investimento na cultura que uma cidade em crescimento, como Braga, deve sentir, bem
como destacou a antiga fábrica como memorável para a cidade. Visto que a sua
presença na nossa palestra de apresentação não seria possível, indicou-nos um colega da
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ASPA, o Sr. Luís Costa que mal soube do que se tratava, aceitou o desafio com muito
agrado.
Contamos, igualmente, com o apoio do Dr. Ricardo Rio, vereador da Câmara
Municipal de Braga, ao qual estamos muito gratos. Logo de início, mostrou-se muito
satisfeito com este projecto e com a nossa proposta para o futuro, demonstrando sempre
o seu interesse pelo projecto final e fornecendo-nos os apoios necessários,
nomeadamente o patrocínio que nos arranjou para que pudéssemos comprar os materiais
necessários para a realização da maqueta. Também nos proporcionou o contacto de um
arquitecto, o Dr. Luís Abreu, que desde logo se mostrou disponível para nos ajudar na
construção da mesma, ao qual também agradecemos.
O Dr. Firmino Marques, presidente da Junta de Freguesia de S. Victor, e o Sr.
Ricardo Silva, também nos acompanharam no decorrer deste projecto. Deram-nos
algumas sugestões, forneceram-nos alguns materiais que nos foram úteis no início deste
trabalho. Ao que se refere à palestra, logo que fizemos a proposta, demonstraram o seu
agrado relativamente á mesma e confirmaram logo a sua participação.
Gostávamos também de agradecer o apoio fornecido pela Junta de Freguesia de S.
Victor, no que confere aos patrocínios que foram necessários para que este projecto
tivesse o desfecho merecido.
O documentário apresentado pelo grupo não teria sido realizado e produzido pelo
mesmo sem a ajuda de todos os cidadãos que nele participaram, do Museu Nogueira da
Silva, que nos proporcionou a possibilidade de uma visita guiada gravada em vídeo, e,
por fim, ao Professor José Braga da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, que nos
acompanhou na montagem do mesmo e na gravação dos conteúdos áudio.
Gostaríamos, igualmente, de agradecer a João Manuel Meira, aluno de Informática
para a Saúde no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, que nos ajudou em todo o
processo da criação do Centro Cultural e do seu respectivo esboço arquitectónico e a
Isabel Carvalho, professora de Educação Visual e Tecnológica da Escola EB 2,3 de
Lamaçães, que nos prestou auxilio na determinação das escalas das medidas do pretenso
Centro.
Relativamente á sustentabilidade económica e ambiental do Centro, gostaríamos de
agradecer em especial a Maria Manuel Carvalho, professora de Física e Química na
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Conclusão:
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Bibliografia
Suporte computorizado
Internet: http://www.uaum.uminho.pt/estrutura/estrutura.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Braga#Bracara_Augusta
Google SketchUp (programa de projecção e construção de esboços
arquitectónicos em 3D).
Suporte literário
71