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Q&A: Nikki Reed de Twilight

por Kate Ahlborn


2 de Novembro, 2008, 2:33 PM

Nikki Reed, 20, interpreta Rosalie Hale, a vampira de beleza sublime que manteve seu
sobrenome depois de ser adotada pela família Cullen. Ela não gosta de Bella e
desaprova seu relacionamento com Edward. Os créditos de Reed incluem Aos Treze,
que ela co-escreveu e estrelou, e Os Reis de Dogtown.

VF Daily: Você tinha lido os livros da série Twilight antes de conseguir o script?

Nikki Reed: Não. Eu recebi uma ligação sobre Twilight meses antes de o filme começar
a ser feito e havia pouca publicidade ao redor da idéia, pelo menos no meu mundo. Eu
não tinha ouvido falar dos livros, para ser perfeitamente honesta. Eu li os três livros que
estavam disponíveis quando nós estávamos ensaiando em Portland. Esse script gira em
torno dos personagens de Kristen Stewart [Bella] e Rob Pattinson [Edward], então o
resto de nós que queria dar ao filme uma profundidade maior tinha que ler os livros. A
personalidade de Rosalie não é realmente revelada até o terceiro livro, então eu tive que
ler para saber de onde ela vinha e para torná-la mais do que apenas plano de fundo.

Qual livro da série é o seu favorito?

Todos eles são realmente diferentes. O terceiro tem um monte de ação. Eu consigo vê-lo
sendo muito visualmente estimulante na tela.

Qual foi a sua reação inicial à idéia de interpretar um vampiro?


Stephenie Meyer criou um tipo diferente de vampiro nesses livros. Nós não temos
presas, nós não temos sangue pingando de nossas bocas, nós não dormimos em caixões.
Eu nunca realmente pensei que eu seria como Tom Cruise em Entrevista com o
Vampiro, porque essa é uma abordagem tão diferente do tema. Mas durante as três
semanas que estávamos ensaiando, nós tivemos aulas para aprender como nos
comportarmos em nossos papéis, como aulas de movimento. Eu não sei o quanto disso
foi incorporado ao filme, mas certamente foi bom para a mente.

Nos livros, Stephenie Meyer descreve sua personagem, Rosalie, como essa criatura
de incrível beleza. Que tipo de pressão você sentiu como atriz, retratando esse
papel?

Havia muita pressão! Quando você está interpretando um personagem de um livro, já há


muita pressão porque todas as milhares de pessoas que leram a série puderam imaginar
e apegar-se ao personagem. Não importaria se houvesse uma foto de Rosalie na capa do
livro – todo mundo ainda teria suas próprias idéias sobre como ela é porque todo mundo
se identifica com o personagem de uma maneira diferente. Isso por si só já é bem
intimidante. E então, para completar, Rosalie é descrita como a pessoa mais bonita do
mundo. Eu estou bem consciente que essa é Rosalie e esta sou eu, e que beleza é
subjetiva. Não acho que alguém possa realmente preencher esse requisito. Eu fiz o
melhor que pude. Acho que quando o filme sair, todo mundo vai perceber que nós
somos esses personagens. Fim da história. Eu tenho cabelo castanho, pele bronzeada e
não tenho um metro e oitenta. Ashley Greene é bem mais alta do que eu na vida real, e
ela interpreta Alice, que deveria ter um metro e cinqüenta. Então eu estava nesses saltos
monstruosos, feitos à mão, como estacas, o tempo todo. Você faz exceções quando
escala um elenco, e, de todo mundo, eu fui a que tive que ir mais longe. Foi divertido –
muito tempo na cadeira da maquiadora!

Você ficou amiga dos seus colegas de elenco durante as filmagens?

Kristen Stewart e eu ficamos muito próximas. Eu trabalho há muito tempo e já fiz um


monte de filmes para jovens, o que significa que eu trabalhei com um monte de gente da
minha idade. Não é natural ser arrancada da sua vida e colocada em uma locação, seja
onde for, e lhe dizerem, “Este é o seu elenco e estas são as pessoas que você vai
conhecer melhor nos próximos seis meses”. É muito comum ficar próxima dessas
pessoas durante esse tempo, e então todo mundo volta para suas vidas. É muito difícil
para o coração. Eu acho que, como pessoa, você fica calejada. Você se torna bem
consciente que as coisas são transitórias – elas vêm, elas vão. Kristen e eu tivemos uma
evolução muito natural da nossa amizade. Ela estava ensaiando muito por conta própria,
assim como eu, mas nós nos tornamos muito próximas ao longo dos meses e agora eu
sou como uma parte da família dela.

Como você se preparou para a mania que provavelmente irá surgir com o
lançamento do filme?

Como alguém se prepara para isso?! Eu não acho que nenhum de nós está preparado
para lidar com a insanidade que acompanha isso. E eu digo insanidade do jeito mais
positivo possível. O frenesi da cultura das garotas menores é algo bastante único, e eu
só posso dizer isso porque eu era uma delas. A obsessão – não é algo que eu possa
explicar de verdade. Tudo é aumentado ao máximo. É simplesmente maluco! Está
espalhado como fogo de palha e o filme ainda nem saiu. Elas amam os personagens que
nós interpretamos. Quando eu caminho na rua, as pessoas gritam o nome da minha
personagem!

Cidade natal?

L.A., mas eu cresci em tudo quanto é lugar.

Irmãos?

Um irmão mais velho e um mais novo.

Namorando?

Não

Paixonites famosas?

Val Kilmer em Tombstone – A Justiça Está Chegando, Paul Newman em Um de Nós


Morrerá, e Gary Oldman em Basquia – Traços de Uma Vida.

Quem você considera a mulher mais estilosa em Hollywood?

Merle Oberon e Audrey Hepburn.

Filmes favoritos?

Cidade de Deus, Amor à Queima-roupa, Lugar nenhum na África, Um Sonho de


Liverdade, e O Rei Leão..

A carreira de quem você seguiria?

Holly Hunter.

Livro favorito?

O Morro dos Ventos Uivantes, Color of Water, Lendo Lolita em Tehran, They Poured
Fire on Us from the Sky, A Noiva Ladra, A Cidade do Sol, Go Ask Alice, e a A Lista de
Schindler..

Bandas favoritas?

The Raconteurs e Kings of Leon.

Causa favorita?

Meu irmão mais novo é autista, então eu adoraria estar envolvida com uma instituição
de caridade que trabalhe com autismo, mas eu ainda não achei a certa.

New York ou L.A.?


New York.

Tina Fey ou Sarah Palin?

Tina Fey podia conduzir esse país antes que Sarah Palin pudesse!

Facebook ou MySpace?

Nenhum dos dois! Eu não acredito nas coisas dessa nova geração que é toda conectada
na internet. Essa é a instuituição de caridade que eu quero começar. É chamada
“Crianças, Vão Ler Um Livro e Saiam do MySpace!”.

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