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MEDIUNIDADES
CEAV
31 de agosto de 2008
O que significa estudar “O Livro dos Médiuns”?
Estudar, realmente é um trabalho difícil. Exige de quem a ele se propõem, uma posição
CRÍTICA e SISTEMÁTICA. Exige uma disciplina intelectual que não se ganha a não ser
praticando-a.
Leda Miranda Hühne – Metodologia Científica
4- Este procedimento é ingênuo. Não se espera outra coisa senão “fuga do texto” por
parte daquele que se entrega à LEITURA MECÂNICA, que outra coisa não revela:
conhecimento frágil em desalinho.
1ª PARTE:
Cronologia Espírita
Linha cronológica do Espiritismo codificado por Allan Kardec
comparada com a linha cronológica da doutrina espírita brasileira.
CRONOLOGIA ESPÍRITA
Revista Reencarnação Nº 417 FERGS
1844
CRONOLOGIA ESPÍRITA
1853
1844
CRONOLOGIA ESPÍRITA
1844
Ramatis FEB
Codificação Racionalismo
Espírita Cristão
1997
1943 Ermance
Dufaux
1912
1884
1857
1997
Ermance
Dufaux
De acordo com o Livro dos Médiuns de Allan Kardec – Cap. XXIV, a identificação dos Espíritos é uma das grandes
dificuldades do Espiritismo, uma vez que entre eles encontramos todos os defeitos da humanidade, incluindo-se a
astúcia e a mentira, que utilizam ao se apresentarem sob nomes respeitáveis para inspirarem maior confiabilidade.
Esta a razão porque não podemos acreditar na autenticidade de todas as assinaturas.
Quanto aos Espíritos superiores e os Espíritos puros seus caracteres distintivos se apagam gradativamente na
uniformidade da perfeição, podendo estes; para fixar nossas idéias, apresentam-se com o nome de um Espírito
conhecido que pertença à mesma categoria evolutiva.
Os Espíritos só enganam os que se deixam enganar. Mas, é preciso ter olhos de mercador de
diamantes, para distinguir a pedra verdadeira da falsa. Ora, aquele que não sabe distinguir a pedra
fina da falsa se dirige ao lapidário.
No site da Biblioteca do Congresso Americano há uma página dedicada a preservação da memória americana com a
digitalização de obras raras (http://memory.loc.gov/ammem/index.html). Encontramos nesse site um livro de 1909 - Traité
Pratique et Thèorique de La Danse (Tratado Teórico e Prático da Dança, BOURGEOIS, 1909) - que traz na sua
bibliografia a indicação de duas obras em nome de Ermance Dufaux. Não há dadas de publicação indicadas:
Le savoir-vivre dans la vie ordinaire et les cérémonies civiles et religieuses, par Ermance Dufaux. 1 vol. in-18 (O saber
viver na vida cotidiana e nas cerimônias civis e religiosas).
L'enfant, hygiène et soins médicaux pour le premier âge; par Ermance Dufaux de la Jonchère. Nombreuses gravures. 1
vol. in-18 (A criança, higiene e cuidados médicos na primeira idade).
MÉDIUNS &
MEDIUNIDADES
2ª PARTE:
Médiuns e a Doutrina Espírita
As proposições apresentadas a seguir podem ser verdadeiras,
parcialmente verdadeiras ou falsas.
Discuti-las o mais amplamente possível até que se chegue a um
consenso.
MÉDIUNS E A DOUTRINA ESPÍRITA
Pergunta-se:
9- Por mais sério e confiável que possa ser o grupo mediúnico, todo o seu
trabalho precisa ser acompanhado e avaliado por uma equipe de
estudiosos bem preparada.
Camille Flamarion
Charles Richet
MÉDIUNS E A DOUTRINA ESPÍRITA
Fenelon
Florence
Ermance De La Jonchére
Dufaux nasceu em 1841, na
cidade de Fontainebleau,
França.
G. Delanne
MÉDIUNS E A DOUTRINA ESPÍRITA
Emmahardge
AS PROPOSIÇÕES DE KARDEC
O ENSINO ...
ENTRE OS QUE SE CONVENCERAM POR UM ESTUDO DIRETO, PODEM
DESTACAR-SE:
ENTRE OS QUE SE CONVENCERAM POR UM ESTUDO DIRETO, PODEM
DESTACAR-SE:
DEVE-SE CONFIAR NA PSICOGRAFIA?
PRESTIDIGITAÇÃO: MUITO CUIDADO COM AS FRAUDES
3ª PARTE:
Erasto e a Mediunidade
Comparar as máximas do Espírito Erasto com a prática que se
observa no Movimento Espírita Brasileiro
Allan Kardec, no livro "Viagem Espírita em 1862"
Aplicam-se as recomendações aos Espíritas . São eles tão somente os que seguem o
alinhamento kardeciano, seus métodos e cuidados. Quanto aos demais nada se pode
dizer, uma vez que não são espíritas, são espiritólogos.
iii - Se o Espiritismo tivesse emergido das classes menos esclarecidas, sem nenhuma
dúvida a ele estariam enredadas muitas superstições: ele, entretanto, nasceu em meios
esclarecidos e só depois de se ter aí depurado e elaborado foi que penetrou, nos dias que
correm, nas camadas menos cultas da sociedade, onde chegou desembaraçado, pela
experiência e observação, de todas as implicações espúrias. O que poderia realmente SE
TORNAR PERIGOSO PARA O VULGO, seria o CHARLATANISMO. Assim sendo, nunca
será demais COMBATER, DE MODO CONSTANTE E CUIDADOSO, A EXPLORAÇÃO,
FONTE INEVITÁVEL DE ABUSOS, e isso por TODOS OS MEIOS LÍCITOS ao nosso
alcance.
iv - A LUZ PENETRA sempre na oficina de trabalho, mesmo SOB A
CHOUPANA, à medida que O SOL DA INTELIGÊNCIA se ergue no horizonte e
dardeja seus raios mais intensos. As idéias espíritas seguem esse movimento.
Elas estão no ar e não é dado a ninguém contê-las. O ÚNICO NECESSÁRIO É
DIRIGIR-LHE O CURSO.
vi - O Espiritismo tem inimigos, como toda e qualquer idéia nova os tem. Uma idéia que
se estabelecesse sem oposições, seria um fato que poderíamos ter como miraculoso. E
ainda há mais: quando mais falsa e absurda, menos encontrará adversários, enquanto
que os terá em número tanto maior quanto mais ela FOR VERDADEIRA, JUSTA e
ÚTIL. Esta é uma conseqüência natural do estado atual da Humanidade.
vii - Toda IDÉIA NOVA, vem necessariamente, suplantar uma IDÉIA VELHA. Se ela é falsa,
ridícula ou impraticável, ninguém lhe dá importância, pois que, instintivamente,
compreende-se que não tem vitalidade. Deixam-na morrer de morte natural. Se é justa e
fecunda, ela atemoriza aqueles que, a qualquer título, por orgulho ou interesse material,
estiverem interessados em manter a idéia antiga. Estes a combaterão e com tanto mais
ardor quanto melhor perceberem o perigo que representam aos seus interesses.
No meio espírita ainda ocorrem entrechoques de idéias, pois grande parte de seus adeptos
conservam em seus espíritos os ranços de doutrinas conservadoras e dogmáticas. Ainda
vivemos num entrechoque de idéias onde se põem em confronto acirrado NOVAS e
VELHAS, CERTAS e ERRADAS, BOAS e MÁS, num conflito que um dia o genial Leonard
Da Vinci simbolizou perfeitamente ao dizer: "Dentro de cada homem existe um Deus e um
Demônio em luta acirrada pela supremacia da RAZÃO". São os antagonismos duais que se
estabelecem pondo-se em confronto o positivo e o negativo, a tese e a antítese. Quando
isto vai terminar? Quando o homem encontrar o ponto de equilíbrio entre o que é e o que
não é, quando adotar um critério seguro para verificação da verdade.
viii - Há algo de mais pernicioso ao Espiritismo do que os ataques apaixonados
dos seus adversários. É O QUE OS PSEUDO ADEPTOS PUBLICAM EM SEU
NOME. Certas publicações são simplesmente lamentáveis, uma vez que
oferecem da doutrina espírita uma IDÉIA FALSA e a EXPÕEM ao RIDÍCULO.
x - O erro leva consigo, quase sempre, o seu remédio. E o seu reino, por outro
lado, nunca é eterno. Cedo ou tarde, enceguecido por uns poucos sucessos
efêmeros, faz-se vítima de uma espécie de vertigem e curva-se ante as
aberrações que precipitam sua queda.
xi - Esses erros provêm quase sempre de Espíritos levianos, sistemáticos ou pseudo
sábios, que se comprazem vendo editadas suas fantasias e utopias e isso por homens que
conseguiram enleiar a ponto de fazê-los aceitar, de olhos fechados, tudo quanto lhes
debitam, oferecendo alguns poucos grãos de boa qualidade e meio ao joio.
1 - "Tende por regra que os fenômenos espíritas não servem para espetáculos e
divertimento dos curiosos."
3 -"Os maus médiuns, que abusam ou empregam mal as suas qualidades, sofrerão triste
conseqüência, como já aconteceu com alguns. Eles aprenderão à própria custa o que
devem pagar ao reverterem EM PROVEITO DE SUAS PAIXÕES TERRENAS um dom
que Deus lhes concedeu para seu progresso moral." (O Livro dos Médiuns).
5 - "Na dúvida, abstém-te, diz um sábio provérbio antigo. NÃO ADMITAIS, POIS,
O QUE NÃO FOR PARA VÓS DE EVIDÊNCIA NEGÁVEL. Ao aparecer uma
nova opinião, por menos que vos pareça duvidosa, passai-a sempre pelo crivo
da razão e da lógica. O que o bom-senso e a razão reprovam, rejeitai
corajosamente. MAIS VALE REJEITAR DEZ VERDADES DO QUE ADMITIR
UMA ÚNICA MENTIRA, UMA ÚNICA TEORIA FALSA. (O Livro dos Médiuns -
parte II, cap. XX-30).
6 - "O médium é o individuo que serve de traço de união aos Espíritos, a fim de
que estes possam comunicar-se com os homens, Espíritos encarnados. Por
conseguinte, sem médium nada de comunicações tangíveis, mentais, escritas,
físicas, nem de qualquer outra espécie." (O Livro dos Médiuns).