Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Marcapasos
Contrátil
Potencial de Ação Cardíaco
• Períodos Refratarios
C K+ • Periodo Refratario Efetivo
a++
Ca++
K+
Na+
-65 Na+ K+ K+
mV
-90
mseg
Potencial de Ação Cardíaco
K+ K+
Na+
C Na+
-55 Ca++
-70 a++
mV
-90
mseg
Causas de Arritmias
Anormalidades na Automaticidade
Variabilidade na automaticidade do S-A ( ou )
Perda do predomínio do nodo S-A
A B C
Causas de Arritmias
Anormalidades na Condução
Perda da direção normal da condução
Normal Reentrada
Arritmias mais comuns
Arritmias Atriais
Bradi/Taquicardia sinusal
Flutter
Fibrilação
Arritmias Nodo AV
Bloqueios
Taquicardias Supraventriculares
Fenomeno de Reentrada
Taquicardia SV Aguda
Taquicardias Ventriculares
Taquicardia Ventricular Aguda
Fibrilacão Ventricular
Drogas Antiarrítmicas
Modificam a automaticidade:
Variação no Potencial de Despolarização
Variação no Umbral de Despolarização
Modificam a condução:
Variação na Velocidade de Condução
Variação nos Períodos Refratários
Antiarrítmicos
Todos os
antiarrítmicos são
arritmogênicos !
Princípios do Uso Clínico dos
Antiarrítimicos
1. Identificar e remover fatores preciptantes
Drogas que precipitam arritimias.
Teofilinas, eritromicina, alguns anti-psicóticos e
antidepressivos.
Distúrbios hidro-eletrolíticos – Hipocalemia.
2. Estabelecer metas no tratamento
Algumas arritmias NÃO devem ser tratadas (CAST study !)
Avaliar os sintomas referentes a arritmia.
Pre-síncope, síncope, “parada cardíaca”, sensação de
palpitações irregulares, “falta de ar” e/ou cansaço.
Escolha as terapias necessárias.
Reduzir a resposta ventricular, restabelecer o rítimo normal,
anticoagulação.
Goodman and Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics, 10th ed. 2001
Princípios do Uso Clínico dos
Antiarrítimicos
1. Minimizar os riscos
Drogas antiarrítimicas podem precipitar
arritimias!
Monitorar dosagem, inclusive em alguns casos a
concentração plasmática.
Avaliar as contra-indicações específicas de cada
paciente.
2. A eletrofisiologia cardíaca é mutável.
Alterações isquemicas modificam potenciais
elétricos, alterações eletrolíticas também.
Goodman and Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics, 10th ed. 2001
Arritimias Cardíacas induzidas por
drogas
Arritimia Droga
Bradicardia sinusal Digitálico
Bloqueio AV, bradicardia Sinusal Verapamil, Diltiazem
Resposta Ventricular no Flutter atrial Quinidina, Flecainida, Propafenona
Resposta Ventricular na FA c/ WPW Digitálico, Verapamil
Taquicardia Atrial multifocal Teofilina
Torsades de Pointes Quinidina, Sotalol, Procainamida,
Disopiramida, Ibutilida
Taquicardia Ventricular Flecainida, Propafenona
Fibrilação Ventricular (isquemica) Verapamil
Goodman and Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics, 10th ed. 2001
Contra-indicações específicas para
anti-arrítimicos
Causas Cardiovasculares
Goodman and Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics, 10th ed. 2001
Contra-indicações específicas para
anti-arrítimicos
Causas Não - Cardíacas
Goodman and Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics, 10th ed. 2001
Clasificação (Vaughn-Williams)
Classe Subclasse Efeito
a
I b Bloqueio canais de Na+
c
II Bloqueio Βeta−receptor
Outros Variado
Ia
velocidade de despolarização ( condução)
duração de P.A. duração Periodo
Refratário Efetivo
Potencia moderada
Na+
-65 Na+
mV
-90
mseg
Efetivo
Quinidina
Desde o século 18 – casca da Chinchona.
Produto no antimalárico Quinina para tratar “palpitações
rebeldes”.
Prolonga o intervalo QT, diminui a automaticidade.
Mantem o rítmo sinusal na FA e Flutter
Efeito também bloqueador alfa-adrenérgico e inibição
vagal.
Hipotensão e Taquicardia
Efeitos Adversos
Diarréia em 30 – 50% dos casos.
Pode levar a hipocalemia que pode induzir a arritimia.
Trombocitopenia – resolvida c/ a suspensão da droga.
Interação c/ Digoxina (potencializa)
Chinchonismo – Cefaléia, tinnitus.
Ib
velocidade repolarização
P.A. Período Refratário Efetivo
Potencia baixa
Velocidade associação rápida
Útil para taquicardias
Na+
+
-65 Na
mV
-90
Efetivo
mseg
Lidocaína
Arritimias Ventriculares
Usada nos primeiros protocolos de ACLS,
não usado mais !!
Diminuia a FV, porém aumentava Mortalidade
tardia (ICC e BAV).
Diminui a automaticidade
Efeitos adversos
Convulsão (doses rápidas), tremor,
disartria e nistagmo (sinal de intoxicação).
Ic
Velocidade de despolarização: Condução
Sem alteração P.A. nem Período Refratario Efectivo
Clase I mais potente
Indice seguridade: duvidavél
Na+
+
-65 Na
mV
-90
Efectivo
mseg
Propafenona
Também bloqueia canais de K+
Prolonga a duração PR e QRS.
Uso crônico oral usado para manter o ritmo
sinusal em taquicardias supraventriculares.
Usado também em arritmias ventriculares
(menos efetivo).
Efeitos adversos
Aceleração da resposta ventricular em pacientes com
FA ou Flutter
Bradicardia e broncoespasmo.
Lupus-Like
Classe II
Beta-bloqueadores
Duração potencial de despolarização
Automaticidade
Velocidade condução A-V
FC (Cronotropico negativo)
Contractilidade (Inotropico negativo)
Betabloqueadores
Reduzem mortalidade pos-IAM (arritmias
ventriculares)
Propranolol
Mais utilisado (rede pública), Não seletivo.
Metoprolol, Pindolol, ...
Cardio “selectividade”
Pindolol: agonista parcial = insuficiencia
Esmolol
V ½: curta
I.V. = (útil nas arritmias intra-operatorias)
Betabloqueadores (Adversos)
Hipotensão
Broncoespasmo
Depressão / Pesadelos
Disfunção sexual
Bradicardia
Importante Gasto Cardíaco
Fatiga
Nauseas
Letargia
Clase III
Bloqueadores Canais de K+
Efeito sobre a “re” e não a “des”polarização
Periodo Refratario Efetivo
Na+
-65 Na+
mV
-90
mseg
Efectivo
Amiodarona
Estruturalmente análogo ao hormonio tiroidiano (Iodo).
Multiplos efeitos
Bloqueia canais de Na+ (classe I),
Diminui o fluxo de Ca++ (classe IV),
Bloqueia canais de K+ (classe III) e
Exerce bloqueio não competitivo adrenergico (classe II).
Uso oral é efetivo para controlar FA.
Uso IV é aprovado (FDA) para TV e FV.
Eliminada lentamente (Assim como os efeitos adversos)
Estudos com beneficios na mortalidade pós IAM (anti-
anginoso ?)
Efeitos adversos
Hipotensão, depressão miocárdica, Fibrose pulmonar,
Hipo ou hipertiroidismo, sintomas neuromusculares (fraqueza)
Pigmentação Azul-acinzentada.
Amiodarona
Classe IV
Bloqueadores Canais de Ca++
Não derivados dihidropiridina
Prolongam pendiente despolarização
Prolongam condução en nodo A-V
Afinidade dependente do uso
Efeito atrial > ventricular
Classe IV
Verapamil
Cardioseletivo
VO, metabolismo hepático
Insuficiencia hepática contra-indicação relativa
Diltiazem
Ação intermedia entre cardio / vascular
VO
Ambos Inotropicos negativos
Clase IV - Adversos
15 – 20% secundário a Vasodilatação
Sistemica
Cefaleia
Tontura
Palpitacões
Rubor
Hipotensão
Edema de extremidades
5% GI leves
OUTROS
Anti-Arrítimicos
Adenosina
Produto endógeno
Receptores de Adenosina ATP
Dose rápida e em Bolus
Doses altas
Velocidade de Condução
Prolonga Periodo Refratario Efecivo
Automaticidade nos nodos (S-A e A-V)
IV: ação muito curta (15 segs)
Toxicidade baixa
Efeitos Adversos
Rubor, Angina, Hipotensão
Magnésio
Torsades de Pointes
Mesmo c/ Magnésio sérico normal
Mecanismo não conhecido
1 a 2 g de MgSO4 IV bolus
Estudos controlados ainda com resultados
controversos.
Sem qualquer evidência que magnésio
VO exerça qualquer efeito antiarrítimico.
Digitálicos
Indicação na Fibrilação Atrial c/ ICC
Periodo refratario no miocardio atrial e
ventricular
Periodo refratario en Purkinje
Estabiliza a resposta ventricular no flutter
e na fibrilação atrial
Muito arritmogênico
Toxicidade alta: Janela Terapeutica
pequena
Farmacocinética dos Antiarrítmicos
Droga T½ Dose de Ataque Manutenção
Adenosina < 10 s 6 – 12 mg IV -
Amiodarona Semana 800 – 1600 mg/dia por 2 a 4 100 – 400 mg/dia
semanas
Digoxina 36 h 1 mg por 12 a 24 h 0,125 – 0,375 mg/dia
Diltiazem 4h 0,25 – 0,35 mg/kg em 10 min 5 – 15 mg/h IV
IV 120 – 300 mg/dia VO
Lidocaína 120 min 3 – 4 mg/kg em 30 min IV 1 – 4 mg/min IV
Propafenona 2 – 32 h - 150 – 300 mg 8/8 h
Propranolol 4h 1 – 3 mg IV 10 – 80 mg de 6/6h ou 8/8 h
80 – 240 mg/dia
Quinidina 4 – 10 h - 324 – 648 mg 8/8 h
Verapamil 3–7h 5 – 10 mg IV 80 – 120 mg 8/8 h
120 – 240 mg/dia
Goodman and Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics, 10th ed. 2001
Fibrilação Atrial
Flutter Atrial
Fibrilação Atrial