Você está na página 1de 46

Imagem 7

Procedimentos para Aprovação


de Projetos de Saneamento
Referentes a Empreendimentos
Habitacionais

JOSÉ LUIZ ALVES

Presidente da ASSEMAE – Regional Minas Gerais


Presidente do Centro Operacional de Desenvolvimento
e Saneamento de Uberaba - CODAU
Imagem 7

APRESENTAÇÃO
III.ASSEMAE
IV.CODAU
V.DIRETRIZES
Abastecimento de Água
Esgotamento Sanitário
Drenagem Pluvial
IV. Procedimentos para Aprovação de Projetos
de Saneamento Referentes a Empreendimentos
Habitacionais
ASSEMAE
Imagem 7

Associação Nacional dos Serviços


Municipais de Saneamento

Organização não governamental, sem fins lucrativos.


Fundada em Uberaba, em 1984.
Associados: cerca de 2.000 municípios brasileiros que
administram de forma direta e pública serviços de
abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem
pluvial e resíduos sólidos.
ASSEMAE
Imagem 7

Em 2003, ASSEMAE recebeu o prêmio UN-Habitat,


conferido pelo Programa de Assentamentos Humanos da
ONU, pela promoção do saneamento nos municípios
brasileiros.

A ASSEMAE é a única representação brasileira na


Comissão de Assessoramento para Saneamento da ONU,
composta por 19 países.
Ub eraba – A spectos Gerais
Imagem 7

•População estimada pelo IBGE em 287.760 habitantes;


• Maior produtor de soja, milho, amendoim e cenoura
de Minas Gerais;
• Apresenta um parque industrial de porte considerável,
atuando principalmente nas áreas de prestação de
serviços, pólo químico e moveleiro;
• As nove Universidades/faculdades oferecem
aproximadamente 94 cursos de graduação e 49 de pós
graduação;
• 01 instituto federal, 40 escolas estaduais, 34
municipais e 54 particulares atendendo cerca de 71 mil
alunos;
Imagem 7

Ub era ba – A spectos Ge rais

• Os rios que compõem a malha hidrográfica do


município pertencem à bacia do rio Grande;
•Seis bairros rurais dentre eles, Peirópolis, que possuí
um dos maiores centros de pesquisa paleontológica do
Brasil;
• A região conta com malha ferroviária, aérea e
rodoviária, sendo cortada por várias rodovias;
• Quarto IDH – Índice de Desenvolvimento Humano de
Minas;
•98% de esgotos coletados e 74% de esgotos tratados;
•99% abastecimento com água tratada;
• Destinação dos resíduos sólidos em Aterro Sanitário
Municipal.
Imagem 7

Sa neamento b ásic o

COMPANHIA DE ÁGUA DE UBERABA -


• Empresa de economia mista;
• Fundada em 07/09/1966;
• Administração de Artur de Melo Teixeira.

CENTRO OPERACIONAL DE DESENVOLVIMENTO E


SANEAMENTO DE UBERABA
• Autarquia municipal;
• Lei Municipal Complementar: 06/1998 alterada pela
109/1998
• Número de servidores: 563.
Imagem 7

Sa neamento b ásic o

CAPTAÇÃO E ADUÇÃO
• Rio Uberaba como o
manancial principal
(Outorga de 900 l/s);
• 03 Poços profundo
(aqüífero Guarani) com
vazão estimada média em
90 l/s;
• Captação Rio Claro,
outorga definitiva para 900
l/s, utilizado no período de
seca.
TRATAMENTO
• Duas ETA com
capacidade para tratar até
Imagem 7

Sa neamento b ásic o

RESERVAÇÃO
• 10 centros de
reservação, com
capacidade para
armazenar 58.000 m3 de
água.

DISTRIBUIÇÃO
• 112.886 economias com
ligações;
• 575 km de redes;
• 99,4% de
hidrometração;
• 99% de atendimento.
Imagem 7

Sa neamento b ásic o
COLETA DE ESGOTO
• 536 km de rede coletora de
esgoto;
• 106.834 economias com
ligação de esgoto;
• 98% de atendimento.
TRATAMENTO DE ESGOTO
• ETE Filomena Cartafina –
unidade experimental com
capacidade de tratamento de
cerca de 5 l/s. Tecnologia:
absorção por capim -
tratamento de 2% do esgoto
doméstico produzido;
Imagem 7

Sa neamento b ásic o

TRATAMENTO DE ESGOTO
In vestim ento s e R ecurs os
Imagem 7

Sistema de Abastecimento de Água


In vestimento s e
Imagem 7

Recurs os

Si stema de Esgotam ento


Sani tári o
In vestimento s e
Imagem 7

Recurs os

Drenagem Urbana
Imagem 7

DIRETRIZES

Procedimentos que antecedem a Aprovação de Projetos de


Saneamento Referentes a Empreendimentos Habitacionais
para o:

Abastecimento de Água

Esgotamento Sanitário

Drenagem Pluvial
Imagem 7

DIRETRIZES INICIAIS

O EMPREENDEDOR OU PROJETISTA DEVERÁ SOLICITAR AO CODAU, AS


INFORMAÇÕES INICIAIS PARA ORIGEM DOS PROJETOS

Abastecimento de Água:
 Disponibilidade
 Local do ponto de Disponibilidade
 Cotas máximas e mínimas (reservatório)

Esgotamento Sanitário
 Forma de afastamento (rede, fossa ou ETE)
 Ponto de lançamento
 Sistema de Tratamento

Drenagem Pluvial
 Pontos de Lançamentos
 Informações Complementares ( dissipadores de energia, bacias, pavimentação e
outras)
Imagem 7

Preceitos Disciplinadores para


Implantação e uso de redes de
Água e Esgoto do Município de
Uberaba/MG.
Imagem 7

Código de Tarifas e Taxas do Centro


Operacional do Desenvolvimento e
Saneamento de Uberaba – CODAU

Das Edificações

Art .14. Todas as edificações a serem construídas no Município de


Uberaba deverão ter projetos de instalações hidráulicas,
sanitárias e pluviais.
Imagem 7

Das Edificações – Cont.

Art. 15. O Hidrômetro será instalado sobre a testada (fachada


principal do imóvel) ou paralela a mesma.

Parágrafo Único: em qualquer dos casos será defronte a fachada


principal indicada em projeto ( aquela que define o endereço do
imóvel: nome do logradouro e número, fornecido pela Prefeitura
Municipal de Uberaba).
Imagem 7

Das Edificações – Cont.

Art. 16. Nos Projetos de Instalações Prediais, que serão


apresentados em duas vias, deverão constar os desenhos das
instalações, com planta baixa, corte e esquema vertical, cálculos e
memórias com justificativas, além do nome do usuário e o endereço
da obra serem indicados em todos os desenhos.
Imagem 7

Das Edificações – Cont.

Art. 17. Aprovado o Projeto e concluídas as obras, o interessado


requererá a vistoria ao CODAU.

Art. 18. As instalações prediais de água para edificações deverão


compreender ramal predial e reservatório dotado de válvula de
flutuador, com capacidade útil mínima, conforme abaixo:

9.Edificações Residenciais:
Área construída por economia e volume mínimo de reservação
por economia ou fração:

a) Até 100m² .........................................1000 L.


b) De 101 a 200m² ................................2000 L.
c) De 201 a 400 m² ...............................4000 L.
d) Acima de 400m²................................5000 L.
Imagem 7

Das Edificações – Cont.

Art. 18. Cont.

•Edificações Não Residenciais - Edifícios Comerciais


escritórios, consultórios, lojas e assemelhados:
Capacidade mínima por edificação.......................1000 L.

2.2 Edifícios Industriais


Capacidade mínima de reservação........................1000 L.
Imagem 7

Das Edificações – Cont.


Art. 18. Cont.

3. Edifícios
Para edifícios em que a altura compreendida entre a guia ou meio
fio, onde cruza o ramal predial, ou o seu prolongamento e a válvula
de bóia, ultrapassar a 10 metros lineares, será necessário a
existência de um reservatório inferior, projetado e construído
conforme a NBR em vigor, o qual será abastecido diretamente da
rede e recalcada a água para o reservatório superior.
Imagem 7

Das Edificações – Cont.

Art. 19. As avarias causadas nas canalizações, até onde se


encontram instalados os hidrômetros serão reparadas pelo CODAU
às expensas de quem responsável pelos danos.

Art. 20. As piscinas abastecidas diretamente pela rede pública do


CODAU deverão possuir dispositivo de separação atmosférica
no condutor alimentador.
§ 1º O esgotamento da piscina ou do ladrão será feito através da
rede de esgotos.

§ 2º As águas pluviais ou não que atingirem o entorno das piscinas,


serão drenadas pela instalação de água pluviais.
Imagem 7

Das Edificações – Cont.


Art. 21. É terminantemente proibida a ligação de águas pluviais na
instalação de esgotos sanitários.

§ 1º As águas pluviais deverão ser encaminhadas a sarjeta por meio de


condutores horizontais instalados sob a calçada, através de tubos com
diâmetros de (DN) de 100 mm.
§ 2º As águas de chuvas devem ser captadas no interior da propriedade.

Art. 22. Os reservatórios serão providos de válvula de bóia, sistema


de esgotamento para limpeza e tampa.

Art. 23. Dos encanamentos adutores, sub adutores ou alimentadores não


deverão ser feitas derivações para suprimento de imóveis ou para
abastecimento público.
Imagem 7

Das Edificações – Cont.


Art. 24. Os extravazadores das caixas d´água, deverão
descarregar visivelmente em área livre, não sendo permitida a sua
ligação em calha ou condutor de águas pluviais.

Art. 25. Não será permitida a ligação de ejetor ou bomba de


sucção no alimentador predial (rede). A menor altura do registro
de bóia, em relação ao meio fio fronteiro ao hidrômetro é de 50 cm.

Art. 26. Para abastecer condomínios fora do perímetro servido por


redes pelo CODAU, todas as despesas relativas as sub adutoras,
reservatórios complementares, coletores de esgotos e outras
instalações que se fizerem necessárias, correrão a conta exclusiva
do empreendedor interessado.
Imagem 7

Dos Loteamentos
Seção I – Abastecimento de Água

Art. 27. As instalações para abastecimento de água de


loteamento e, de conjuntos habitacionais deverão ser
executadas pelo interessado, as suas expensas e de acordo
com projeto previamente aprovado pelo CODAU, em
conformidade com as especificações da ABNT, sendo essas
instalações incorporadas ao patrimônio da Autarquia.

Art. 28. Se para abastecer o loteamento e conjuntos habitacionais for


necessário reforçar o abastecimento alimentador, ou construir
reservatório elevado, as despesas com a execução das obras,
correrão por conta do interessado.
Imagem 7

Dos Loteamentos
Seção I – Abastecimento de Água – CONT.

Art. 29. As tubulações das sub adutoras, condutos mestres e


redes de distribuição de água, deverão ser projetadas e
executadas observando-se, além das prescrições contidas nas
normas da ABNT, as seguintes exigências:

•Os tubos serão em PVC- PBA,PVC-DeFoFo ou Ferro Dúctil, todos


com juntas elásticas.

•As tubulações de redes de distribuição de água serão duplas e


assentadas sobre as calçadas ou passeios a uma distância de
1,70 m do alinhamento predial.

•Todos os trechos das tubulações, seja sob passeios, seja nas


travessias de ruas, deverão ter recobrimento mínimo de 0,80 cm.
Não se aceita o uso de tubulações PVC-PBA de DN 65 mm).
Imagem 7

Dos Loteamentos
Seção I – Abastecimento de Água – CONT.

Art. 29. Cont.

•Todas as conexões deverão ser convenientemente ancoradas em


blocos de concreto simples.
•As sub adutoras, eventualmente necessárias para atender a área a
abastecer ou objeto de projeto deverão ser dimensionadas
considerando-se:
a) Velocidade máxima de água de 2,0 m/s

c) Vazão de dimensionamento:
Q= número de economias x 5 x 200 x 1,20 x 1,5 (l/s)
86.400
Imagem 7

Dos Loteamentos

Seção I – Abastecimento de Água – CONT.

Art. 30. As redes de distribuição terão diâmetro mínimo de 60


mm para tubos de PVC-PBA e DN 50 mm, para os tubos de ferro
fundido dúctil. A classe de pressão da tubulação será definida:

TUBOS CLASSE PRESSÃO M.C.A Kg/cm²


DE TESTE
(PASCHA
PVC - PBA 12 L)
1200KPa 120 12
PVC - PBA 15 1500KPa 150 15
PVC - PBA 20 2000KPa 200 20
Imagem 7

Dos Loteamentos

Seção I – Abastecimento de Água – CONT.


Art.30 – Cont. redes de distribuição, projetos, desenhos e materiais.

IV. A velocidade máxima da água nas tubulação deverá ser de 2,0 m/s.

V. Os projetos de rede de água potável serão desenvolvidos em plantas com


escala 1:1000 ou maior (1:500 por exemplo); no caso de redes de distribuição e
indicação todos os diâmetros, conexões e fluxos.

VI. No desenho em que figura a subadutora ou tubulação principal a interligar na


rede do CODAU, deverá constar quadro com resumo dos cálculos
desenvolvidos para o dimensionamento delas e as pressões de teste e estática,
no ponto mais desfavorável da rede, devidamente identificado.

VII. Deverá ser apresentada lista resumo dos materiais e suas especificações.

VIII. As obras só deverão ter início após a aprovação dos projetos pelo
CODAU.
Imagem 7

Dos Loteamentos

Seção II – DOS ESGOSTOS SANITÁRIOS


Art. 31 As redes de esgotos sanitários deverão ser projetadas e
executadas observando-se além das prescrições das normas da ABNT, as
seguintes exigências:
•A rede coletora será construídas de tubos cerâmicos (atualmente em PVC
normatizado), todas da ABNT.
•As redes coletoras de esgotos sanitários serão duplas, em todas as ruas,
situadas a 80 cm do alinhamento predial e terão profundidade mínima da
linha d’água de 1,10m.
•A rede coletora devera ter declividade longitudinal de 1% ou maior: casos
especiais, em que essa declividade não puder ser obtida, deverão ser
submetidos á analise previa do CODAU.
•Caso a saída dos esgotos deva se fazer através de terrenos de terceiros, o
usuário do prédio dominante deverá apresentar ao CODAU, além dos projetos
devidamente detalhados, a escritura pública de servidão de passagem, em
faixa nom aedificandi, com 10,0 m de largura (total), a favor da Autarquia
Municipal, e sem quaisquer ônus( isto é, todos os custos ficarão à conta do
empreendedor).
Imagem 7

Dos Loteamentos

Seção II – DOS ESGOSTOS SANITÁRIOS – CONT.


V. As Tubulações de esgoto serão dimensionadas para conduzir a vazão
de dimensionamento dada por:

Qd = Qed + Qinf, onde:


Qd = Vazão de dimensionamento
Qed = vazão de contribuição dos esgotos domésticos
Qed = 0,8 x vazão de distribuição de água, dada pela condição de dimensionamento
da subadutora.
Qinf = vazão oriunda de infiltração, segundo os parâmetros da ABNT.

VI. Diâmetro mínimo das tubulações de rede de esgotos sanitários é


DN = 150 mm(6”).

VII. As redes serão dotadas de poços de visita, padrão CODAU, à


distância de até 100m, com tampão de ferro dúctil, articulado.
Imagem 7

Dos Loteamentos

Seção II – DOS ESGOSTOS SANITÁRIOS – CONT.


VIII. Os Poços de Visitas (PV´s) situados na calçada (passeios) terão
tampões de classe 125 e os situados no leito carroçável terão tampões
de classe 300, conforme normas NBR10.158, NBR 10.159 e NBR10.160.

I. As estações elevatórias de esgotos deverão ser projetadas em


perfeitas observância ao prescrito nas normas da ABNT.

As estações elevatórias de esgotos deverão ser equipadas no mínimo


com:
a) Dois conjuntos motor bomba, sendo um conjunto de reserva.
b) Chave comutadora para inversão da sequências de entrada das
bombas, para funcionamento alternado.
Imagem 7

Dos Loteamentos

Seção II – DOS ESGOSTOS SANITÁRIOS – CONT.


Cont. As estações elevatórias de esgotos deverão ser equipadas no mínimo com:

c) Controladores automáticos do nível: Máximo e Mínimo

Emergência I: para partida automática da bomba pré selecionada para entrar em


operação em segundo lugar e acionamento de sistema de alarme sonoro e
luminoso (somente serão desativado pelo encarregado da operação da
elevatória).

Emergência II: para partida automática do gerador de energia.

d) Indicadores luminosos: para indicação de bomba parada, bomba operando,


sistema energizado, alarme para falha na operação, falta de fases, etc.

e) Voltímetros, Amperímetros e Horímetros: para cada conjunto moto bomba.


Imagem 7

Dos Loteamentos

Seção II – DOS ESGOSTOS SANITÁRIOS – CONT.

Cont. As estações elevatórias de esgotos deverão ser equipadas no mínimo com:

f) Gerador de emergência para suprir eventuais falhas no sistema de energia


elétrica, dotado de dispositivo de partida automática.
g) Alarme Sonoro de falha de operação quando for atingido o nível de
emergência II, (este alarme deve operar com bateria recarregável exclusiva).
h) Tubulações de recalque descarregado em coletor tronco existente,
conforme instrução do CODAU.
Imagem 7

Dos Loteamentos

Seção II – DOS ESGOSTOS SANITÁRIOS – CONT.

II. O projeto elétrico das elevatórias de esgoto deverá contemplar:


d) Padrão de entrada.
e) Iluminação dos poços.
f) Iluminação do pátio da elevatória.
g) Acionamento das bombas.
h) Iluminação interna da edificação.
i) Sistema de energização de emergência.
j) Especificação de todos os materiais a serem aplicados.
Imagem 7

Dos Loteamentos

Seção II – DOS ESGOSTOS SANITÁRIOS – CONT.


Art. 32 Projetos deverão ser encaminhados em tantas vias quantas o loteador
necessitar, mais duas vias, que serão do CODAU.

Art. 33 Os projetos de redes de esgotos sanitários serão desenvolvidos em


plantas com curvas de nível e escala 1:1000 ou maior (1:500 por
exemplo) no caso das redes de coletoras e indicarão todos os diâmetros,
comprimentos, declividades, sentidos de fluxo e poços de visita, numerados.
Nos desenhos, em planta deverão ser indicados a posição e as informações
pertinentes ao RRNN do projeto.

§1º As obras só deverão ser iniciadas após a aprovação dos projetos pelo
CODAU.

§2º O início dos serviços de campo, só deverá acontecer após se passarem 7


dias da comunicação formal de início da obra pelo empreendedor.
Imagem 7

Dos loteamentos

SEÇÃO III - DAS ÁGUAS PLUVIAIS

Art. 35 As galerias de águas pluviais deverão ser projetadas para conduzir,


como condutores livres, as águas resultantes de precipitações atmosférica
com período de retorno de 10 anos.

Art. 36 Até a obtenção de equação específica, obtida em posto pluviométrico


instalado na cidade de Uberaba, os projetos deverão ser desenvolvidos
com o auxílio da equação:
i = 3055/(t+21)0,92

onde i = intensidade da chuva de projeto em mm/h = duração da chuva de


projetos em minutos.

Art. 37 As galerias de águas pluviais serão dimensionadas como condutores


livres e poderão, no caso das seções circulares,trabalhar à seção plena.

Art. 38 As galerias de águas pluviais terão diâmetro mínimo DN de 500mm.


Imagem 7

Dos loteamentos
SEÇÃO III - DAS ÁGUAS PLUVIAIS – CONT.
Art. 39 Os condutores de ligação, das bocas de lobo aos poços de visitas terão
diâmetro mínimo DN = 400mm, e declividade mínima de 1%.

Art. 40 As galerias deverão captar, dentro das condições do período de retorno


adotado, todas as águas que afluírem, naturalmente à galeria. Os estudos
hidrológicos deverão contemplar a bacia hidrográfica e a eventual parcela
do loteamento em estudo.

§ 1º O empreendedor, neste caso deverá apresentar duas planilhas de cálculo


contemplando as duas situações (a situação de bacia total e a e a situação
de bacia limitada pelas divisas da propriedade), com listagem de material
para ambas, inclusive.

Art. 41 O máximo percurso superficial das águas, até atingirem a primeira boca
de lobo, a montante da galeria, será de 300m, contados desde o divisor de
água e desde a divisa do loteamento, por quaisquer das sarjetas existentes
e/ou projetadas, em função do preenchimento das duas planilhas referidas
no § 1°do artigo 40.
Imagem 7

Dos loteamentos

SEÇÃO III - DAS ÁGUAS PLUVIAIS – CONT.


Art. 42 Os trechos de galeria de águas pluviais, de poço de visita a poço de visita,
terão declividade constante.

Art.43 As declividades máximas e mínimas, serão aquelas que determinam a


velocidade, considerando-se escoamento a seção plena, de 6,00m/s e 0,9m/s,
respectivamente.

Art.44 A declividade longitudinal mínima das sarjetas deverá ser 0,5%, sendo
desejável que a linha de coroamento do pavimento também atenda este
mesmo valor.

Art. 45 Todas as vias terão pista de rolamento com seção transversal abaulada de
forma a se assegurar declividade transversal mínima de 2% para cada sarjeta,
a partir da linha de coroamento do pavimento.
§ 1°As calçadas terão declividade de 2%, do alinhamento predial para a guia ou
meio fio.
§ 2º Nos cruzamentos serão projetadas as concordâncias verticais de tal forma
que tenham inicio na borda do sarjetas ou borda da pista de menor declividade
longitudinal.
Imagem 7

Dos loteamentos
SEÇÃO III - DAS ÁGUAS PLUVIAIS – CONT.

Art. 46 Em bacia com até 100 hectares, poder-se utilizar os métodos Racional para
determinação de vazões de projeto.

Art. 47 As bocas de lobo poderão ser:


I . Tipo guia chapéu, quando instaladas na sarjeta com declividade longitudinal I
(2,0% e nas bordas internas de curvas à esquerda).
VI. Mistas com grades e abertura na guia, nos demais casos.

Art. 48 As galerias serão projetadas e construídas preferencialmente pelo eixo das


ruas. Outras locações deverão ser previamente acertadas com o CODAU.

Art.49 A distância máxima entre poços de visitas será de 100m.

Art.50 Os poços de visita serão quadrados, com dimensões internas de 1,40m x


1,40m x 1,40m. As lajes superiores e inferiores serão armadas com ferro CA
50-B.
Imagem 7

Dos loteamentos

SEÇÃO III - DAS ÁGUAS PLUVIAIS – CONT.

Os poços de visitas serão dotados de tampão de ferro fundido e com inscrição


“PLUVIAL”,conforme desenho padrão CODAU.

Art. 51 Nas interseções de ruas em que não forem previstas bocas de lobo, dever-
se-á prever sarjetas de concreto, padronizado, para a passagem da água e em
conformidade com o interesse do sistema viário.

Art. 52 Nos pontos de lançamento deverão ser previstos estruturas adequadas á


disposição das águas, com velocidade compatível à prevenção de erosões
locais.

Art. 53 As galerias de águas pluviais projetadas serão desenhadas em planta, com


escala 1:1000 ou maior, com todas as informações indispensáveis à sua
construção. Em todas as pranchas serão indicadas as curvas de nível espaçadas
verticalmente de 1,00m, ou indicado o escoamento superficial por meio de setas.
Imagem 7

Dos loteamentos
SEÇÃO III - DAS ÁGUAS PLUVIAIS – CONT.

Art. 54 Deverão ser apresentadas também, planta na escala de 1:5000 ou


maior, indicando a bacia de drenagem e as sub bacias consideradas nos
dimensionamentos. Nesta planta será incluído, também, planilha resumo
indicando: trecho – área contribuinte – tempo de concentração – deflúvio –
declividade da tubulação – localização e dados do RRNN de projeto.
Imagem 7

Engenharia do Futuro

Há de se construir um mundo melhor


Imagem 7

OBRIGADO!

José Luiz Alves


Contatos:
presidencia@codau.com.br
www.codau.com.br

regionalminas@assemae.org.br
www.assemae.org.br
Tel. (34) 3318.6061

Você também pode gostar