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Fonte : PRINCIPE JR, A.R., Noções de Geometria Descritiva V. 1, 36. ed., Sao Paulo : Nobel, 1983.


π
α
)
(B

π
β
)
(A π
β
π
α
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ESTUDO DO PLANO

Tal como vimos no estudos das retas, um plano pode ocupar


várias posições em relação aos planos de projeção, sendo
expresso, em consequência, por nomes diferentes.
ESTUDO DO PLANO

Planos Projetantes são planos perpendiculares a pelo


menos um dos Planos de Projeção. A projeção de faces
contidas em Planos Projetantes é reduzida a um
segmento de reta no Plano de Projeção ao qual é
perpendicular. Se for paralela ao outro Plano de
Projeção, será projetada em V.G. no plano ao qual é
paralela
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ESTUDO DO PLANO

’)
Traço de um plano é a (π α
intersecção deste plano
com um outro.
Entretanto,
empregaremos aqui o


termo “TRAÇO DE UM

π
PLANO” para exprimir a

α
intersecção de um plano
com os planos de
projeção. απ
(π )
• traço horizontal do plano: reta α π (intersecção do plano a com o plano de
projeção horizontal π ).
• traço vertical do plano: reta α π ’ (intersecção do plano a com o plano de
projeção vertical π ’).
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ESTUDO DO PLANO

’)
(π α
Em geral um plano
possui os dois
traços, podendo
ENTRETANTO pode
possuir somente um

quando um plano for


π
α

paralelo à um dos
planos de projeção,
neste caso NAO
απ TERÁ TRAÇO
NESTE PLANO.
(π )
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ESTUDO DO PLANO
Quando dois traços são distintos e
não paralelos à LT, eles concorrem


num mesmo ponto da LT.

π
α Em épura, para a determinação do
plano são dados a abscissa do
1+ ponto T=T’ de concorrência dos
traços sobre a LT e os ângulos (1)
T=T’
e (2). Estes ângulos são orientados
2- no sentido trigonométrico e têm a
LT como origem.
Assim, no exemplo ao lado, o ângulo
de α π ’ com a LT é contado no
sentido da seta “1” e é positivo,
enquanto o ângulo de α π com a LT
α π
é negativo e contado no sentido da
seta 2.
ESTUDO DO PLANO
PLANO FRONTAL
No espaço Na épura
PV A2 B2

B2 D2 C2

A2 B
C2
D2
A
α C

D
B1=C1 PH

A1=D1
α 1 A1=D1 α 1 B1=C1

O plano Frontal é Perpendicular em relação ao PH (portanto,


Projetante em relação ao PH) e paralelo ao PV.
A sua projeção:
• Será , uma reta no PH e,
• Estará em V.G. no PV.
• Como o plano α é PROJETANTE, toda e qualquer figura que
estiver contida nele, terá a projeção no PH coincidente com α 1,
que é uma reta.
ESTUDO DO PLANO
PLANO HORIZONTAL
No espaço Na épura
A2=D2 α 2 B2=C2
PV

B2=C2
α 2 C
A2=D2
D α B

A
C1 A1 B1
B1 PH
D1
D1 C1
A1

O plano HORIZONTAL é perpendicular em relação ao PV (portanto, é


Projetante em relação ao PV) e paralelo ao PH.
• A sua projecção:
• Será uma reta no PV.
• Estará em V.G. no PH.
• Como o plano α é PROJETANTE, toda e qualquer figura que estiver
contida nele,terá a projecção no PV coincidente com (α 2), que é uma
reta.
ESTUDO DO PLANO
PLANO DE PERFIL
No espaço Na épura
PV

A2=B2
α C2=D2
A2=B2 2
α 2 A
C2=D2
D
α B
C
PH
A1=D1 A1=D1
α 1 B1=C1 α 1
B1=C1

O plano de PERFIL é Perpendicular em relação ao PV e ao PH portanto, é


Projetante em relação tanto ao PV quanto ao PH e dizemos que ele é
DUPLAMENTE PROJETANTE.
• A sua projecção:  
• Será uma reta no PV.
• Será uma reta no PH.
• Como o plano alfa é duplamente PROJETANTE, toda e qualquer
figura que estiver contida nele, terá a projeção no PV e no PH
coincidente com (α ), que é uma reta.
ESTUDO DO PLANO
PLANO VERTICAL
No espaço
PV
Na épura
A2 B2

B2 D2 C2
A2 A B
C2 α
D2
D C
A1=D1
α 1 PH
A1=D1 B1=C1 α 1
B1=C1

O plano VERTICAL é Perpendicular em relação ao PH (portanto, é


Projetante em relação ao PH) e oblíquo ao PV.
•A sua projecção:

• Será , uma reta no PH e,


• Como o plano α é PROJETANTE em relação ao PH, toda e qualquer
figura que estiver contida nele, terá a projecção no PH coincidente
com (α 1), que é uma reta.
ESTUDO DO PLANO PLANO DE TOPO

No espaço Na épura
PV
A2=B2
α 2
A2=D2 C2=B2
D
α 2 A
α
C2=B2
C
B C1
D1 D1
PH
C1 A1
B1 B1 A1

O plano de TOPO é Perpendicular em relação ao PV (portanto, é


Projetante em relação ao PV) e oblíquo ao PH.
A sua projecção:

• Será , uma reta no PV e,


• Como o plano α é PROJETANTE em relação ao PV, toda e
qualquer figura que estiver contida nele, terá a projecção no PV
coincidente com (α 2), que é uma reta.
ESTUDO DO PLANO PLANO DE RAMPA

No espaço PV Na épura
A2 B2

B2 D2 C2
B
A2 α 2 C2
A
α C
D2
D B1 A1 B1
C1
α 1 PH D1 D1
C1
D1

O plano de RAMPA é Perpendicular em relação ao Plano Auxiliar (3º


plano) portanto, é Projetante em relação ao Plano auxiliar e oblíquo em
relação ao PV e ao PH.
• A sua projeção:
• Será um plano no PV,
• Será um plano no PH.
• Como o plano α é PROJETANTE em relação ao Plano Auxiliar,
toda e qualquer figura que estiver contida nele, terá a projecção no
Plano Auxiliar coincidente com a 3º projecção, que é uma reta.
ESTUDO DO PLANO
PLANO QUALQUER

No espaço Na épura
PV
A2 B2

B2 C2
A2 α 2 B
A
C2
α
C
B1 A1
PH
α 1
A1 C1 B1
C1

O plano QUALQUER não é Projetante em


relação a nenhum dos planos de projecção,
portanto será necessário a utilização de
métodos descritivos para a determinação da
V.G. de qualquer figura pertencente a ele.
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POSIÇÕES DO PLANO
1. PLANO QUALQUER
É o plano oblíquo aos dois planos de projeção. Possui dois traços distintos,
concorrendo sobre a linha de terra em um mesmo ponto. Sua épura geralmente
se apresenta como se vê na figura abaixo.


π
α
1+
T=T’
2-

α π
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POSIÇÕES DO PLANO
1. PLANO QUALQUER
Entretanto, pela maneira do plano se situar no espaço, a épura pode aparecer em
qualquer das posições indicadas na figura abaixo - o que importa no caso de planos
quaisquer é o fatos destes possuírem OS DOIS TRAÇOS OBLÍQUOS À LINHA DE
TERRA, NÃO IMPORTANDO COMO FIQUEM.
α

β
π

π ’
’ π

β π
π γ π
α
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ESTUDO DO PLANO
2. Planos Paralelos aos Planos de Projeção: PLANO HORIZONTAL

É o plano PARALELO AO PLANO DE PROJEÇÃO HORIZONTAL. A épura é


caracterizada por possuir apenas um traço, O VERTICAL, PARALELO À LINHA DE
TERRA.

’)

α

α π ’
π
α

(π )
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ESTUDO DO PLANO
2. Planos Paralelos aos Planos de Projeção: PLANO FRONTAL

É o plano PARALELO AO PLANO DE PROJEÇÃO VERTICAL. A épura é caracterizada


por possuir apenas um traço, O HORIZONTAL, PARALELO À LINHA DE TERRA.

’) α

π

(π )
α π
α
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ESTUDO DO PLANO
3. Planos Perpendiculares aos Planos de Projeção: PLANO VERTICAL
É o plano PERPENDICULAR AO PLANO HORIZONTAL DE PROJEÇÃO E OBLÍQUO
AO PLANO VERTICAL. A épura é caracterizada por possuir o TRAÇO VERTICAL
PERPENDICULAR À LINHA DE TERRA e o HORIZONTAL OBLÍQUO À LINHA DE
TERRA.

α π ’
’)
(π α
α π ’

α π
(π )
α
π
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ESTUDO DO PLANO
3. Planos Perpendiculares aos Planos de Projeção: PLANO DE TOPO
É o plano PERPENDICULAR AO PLANO VERTICAL DE PROJEÇÃO e OBLÍQUO AO
PLANO HORIZONTAL. A épura é caracterizada por possuir o TRAÇO HORIZONTAL
PERPENDICULAR À LINHA DE TERRA e o VERTICAL OBLÍQUO À LINHA DE
TERRA.

π
α
α
α π ’

α π
α π
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ESTUDO DO PLANO
3. Planos Perpendiculares aos Planos de Projeção: PLANO DE PERFIL

É o plano PERPENDICULAR AOS DOIS PLANOS DE


PROJEÇÃO e OBLÍQUO AO PLANO HORIZONTAL. Sua épura
é caracterizada por possuir AMBOS OS TRAÇOS EM
α π ’
COINCIDÊNCIA, PERPENDICULARES À LINHA DE TERRA.

α
α π ’

α π

α π
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ESTUDO DO PLANO
4. PLANO PARALELO À LINHA DE TERRA
NAO HÁ PLANO PARALELO À LINHA DE TERRA - SOMENTE
PARALELO À INTERSECÇÃO DELES. Este plano é um plano
oblíquo aos dois planos de projeção, numa posição
particular. Sua épura é caracterizada por possuir AMBOS OS
TRAÇOS PARALELOS À LINHA DE TERRA.


π α π ’
α α

π α π
α
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ESTUDO DO PLANO
4. PLANO PARALELO À LINHA DE TERRA

No caso desta figura, observa-se que o plano está no 1o.


diedro, atravessando o 2o e 4o. diedros. Desta forma sua
épura é caracterizada por conter o traço vertical acima da LT
e o horizontal abaixo da LT.

Mas o plano pode estar em outra posição....



π α π ’
α α

π α π
α
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ESTUDO DO PLANO

.... atravessando
os 1o., 2o. e 3o.
α π diedros. Neste
caso a épura terá
os dois traços
acima da LT.

α π ’


π
α
α
π
α
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ESTUDO DO PLANO
4. PLANO PASSANDO PELA LINHA DE TERRA

Neste caso, os traços do plano


COINCIDEM coma a LINHA DE TERRA.
Este também é o caso do PLANO
’ BISSETOR.
π
α α

α π = α π ’

π Não sendo conhecida a
α inclinação do plano, este só
= ficará determinado se
π conhecermos outros
α elementos, como um ponto ou
uma reta deste plano.
VEREMOS ISTO ADIANTE
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RETAS DO PLANO
PERTINÊNCIA DE RETA E PLANO
REGRA: “Uma reta pertence ao plano
quando possui os seus traços sobre os
traços correspondentes do plano”.

EXCEÇÃO: um plano que passe pela LT.


’ (r)
π
α (s) α Um plano pode ou não
(V)=V’
conter determinadas retas.
(A) Ao lado, o plano horizontal
(α ) de traço α π ’ pode
não conter a reta vertical (r)
pois só há um único ponto
comum à reta e ao plano -
que é o ponto (A) onde a
reta fura o plano.
’ Entretanto, este mesmo
π plano de traço α π ’ pode
α conter a reta de topo (s), a
= qual tem seu traço (V)
π sobre o traço vertical do
α plano.
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RETAS DO PLANO
PERTINÊNCIA DE RETA E PLANO

A) RETAS DE PLANO QUALQUER

Um plano qualquer sendo oblíquo aos dois planos de projeção,


poderá conter as retas que também sejam oblíquas a eles ou, pelo
menos, a um deles. Assim, este plano qualquer poderá conter as
seguintes retas:

• RETA QUALQUER

• RETA HORIZONTAL

• RETA FRONTAL

• RETA DE PERFIL
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ESTUDO DO PLANO
a) Reta Qualquer
V’=(V) V’=(V)

’ ’
π π
α α r’
r’

T=T’ H’ V T=T’ H’ V

r
r H=(H)
H=(H)
α α
π π
(r) pertence ao plano de traços (r) NÃO PERTENCE ao plano de
α π e α π ’ pois os seus traços (V) e traços α π e α π ’ pois o seu traço
(H) estão sobre os traços (H) NÃO ESTÁ sobre o traço
correspondentes àqueles do plano. horizontal α p do plano.
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ESTUDO DO PLANO
b) Reta Horizontal: uma reta horizontal não tem traço horizontal. Um
ponto comum à projeção horizontal da reta e ao traço horizontal do plano
será UM PONTO IMPRÓPRIO, isto é, estará no infinito. Conclui-se que a
projeção horizontal da reta deverá ser paralela ao traço de mesmo nome
do plano. O traço vertical da reta, por sua vez, deverá estar sobre o
traço vertical do plano.

π
α

V’=(V) r’

α
π
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ESTUDO DO PLANO
c) Reta Frontal: uma reta frontal não tem traço vertical. Um ponto
comum à projeção vertical da reta e ao traço vertical do plano será UM
PONTO IMPRÓPRIO, isto é, a projeção vertical da reta será paralela ao
traço vertical do plano. O traço horizontal da reta, por sua vez, deverá
estar sobre o traço horizontal do plano.

π
α
r’

H’

H
α r
π

V’=(V)
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ESTUDO DO PLANO


d) Reta de Perfil:

π
tratando-se de uma reta

α
de perfil, a épura não
V’=(V)
indica uma simples vista, (A1)
nem mesmo se ela A’
pertence ou não a um
plano qualquer. Neste (B1)
B’
caso, opera-se o (H1)
rebatimento do plano de
perfil que contém a reta e
A
determina-se seus traços,
os quais, se estiverem
sobre os planos de mesmo B
nome, indicarão que a reta
pertence ao plano - caso H=(H)
da figura ao lado.
α
π
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RETAS DO PLANO
PERTINÊNCIA DE RETA E PLANO

B) RETAS DE PLANO HORIZONTAL

Como o plano horizontal é paralelo ao plano horizontal de projeção,


este só poderá conter as retas que também sejam paralelas ao plano
(π ), as quais são:

• RETA HORIZONTAL

• RETA FRONTOHORIZONTAL

• RETA DE TOPO
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ESTUDO DO PLANO
k) Reta Horizontal: neste caso a épura se caracteriza pela coincidência da
projeção vertical da reta com o traço ap’ do plano. O traço vertical da
reta - ÚNICO QUE POSSUI - está sobre o traço α π ’ do plano.

α π ’ r’ V’=(V)

RETAS DE PLANO HORIZONTAL


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ESTUDO DO PLANO
l) Reta Frontohorizontal: não possuindo traços, a reta frontohorizontal de
um plano horizontal é caracterizada pela épura abaixo, onde a sua
projeção vertical r’ coincide com o traço de mesmo nome no plano α π ’.

α π ’ r’

RETAS DE PLANO HORIZONTAL


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ESTUDO DO PLANO
m) Reta de Topo: sendo a reta de topo caracterizada por possuir a
projeção vertical reduzida a um ponto e a projeção horizontal
perpendicular à LT, sua épura exibe a projeção vertical puntual r’ sobre
α π ’, coincidente com seu traço vertical.

α π ’ r’=V’=(V)

RETAS DE PLANO HORIZONTAL


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RETAS DO PLANO
PERTINÊNCIA DE RETA E PLANO

C) RETAS DO PLANO FRONTAL

Como o plano frontal é paralelo ao plano vertical de projeção (π ’),


este só poderá conter as retas que forem paralelas ao mesmo plano
(π ’), que são:

• RETA FRONTAL

• RETA FRONTOHORIZONTAL

• RETA VERTICAL
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ESTUDO DO PLANO

x) Reta Frontal: a projeção horizontal da reta (r) coincide com o único


traço do plano, que é o traço horizontal α π , Neste traço também está
contido o único traço da reta, que é o horizontal (H).

r’

H’

H=(H) r α π

RETAS DO PLANO FRONTAL


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ESTUDO DO PLANO
y) Reta Frontohorizontal: caso simples! - a reta frontohorizontal
(r) pertencerá ao plano de traço α π .

r’

α π r
RETAS DO PLANO FRONTAL
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ESTUDO DO PLANO
z) Reta Vertical: caso simples! - a reta vertical (r) pertencerá a um
plano frontal de traço α π .

r’

α π r=(H)=H

RETAS DO PLANO FRONTAL


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RETAS DO PLANO
PERTINÊNCIA DE RETA E PLANO

D) RETAS DE UM PLANO PARALELO À


LINHA DE TERRA
Sendo o plano paralelo à LT e oblíquo aos dois planos de projeção,
só poderá conter retas paralelas à LT e oblíquas àqueles planos, que
são:

• RETA QUALQUER

• RETA FRONTOHORIZONTAL

• RETA DE PERFIL
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ESTUDO DO PLANO
a) Reta Qualquer: se os traços da reta estiverem sobre os traços de mesmo
nome do plano, a reta pertencerá ao plano. Abaixo temos uma reta (r)
qualquer pertencendo a um plano de traços α π e α π ’ paralelos à LT.

α π ’ V’=(V)

r’

H’ V

H=(H) α π

RETAS DE UM PLANO PARALELO À LINHA DE TERRA


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RETAS DO PLANO
PERTINÊNCIA DE RETA E PLANO

E) RETAS DE UM PLANO VERTICAL

Sendo o plano vertical perpendicular ao plano horizontal de projeção


e oblíquo ao plano vertical, só poderá conter retas que sejam
perpendiculares ao plano (π ) e oblíquas ao plano (π ’), que são:

• RETA QUALQUER

• RETA HORIZONTAL

• RETA VERTICAL
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ESTUDO DO PLANO
a) Reta Qualquer: a reta qualquer (A)(B) da figura abaixo pertence ao
plano vertical de traços α π e α π ’ pois obedece à regra geral de (i)
possuir traços sobre os traços correspondentes do plano e, (ii) sua
projeção horizontal coincide com o traço de mesmo nome do plano.

V’=(V)
A’

α π ’
B’
V H’

B
H=(H) α π
RETAS DE UM PLANO VERTICAL
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ESTUDO DO PLANO
b) Reta Horizontal: a reta horizontal (A)(B) da figura abaixo pertence ao
plano vertical pois seu único traço (traço vertical) está sobre o traço
vertical do plano (α π ’) e sua projeção horizontal coincide com o traço
α π do plano.
α π ’
A’ B’
V’=(V)

B
α π

RETAS DE UM PLANO VERTICAL


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ESTUDO DO PLANO
c) Reta Vertical: a reta vertical (r) da figura abaixo pertence ao plano
vertical pois seu traço horizontal (que coincide com a projeção puntual)
está sobre o traço horizontal α π do plano e a sua projeção vertical é
paralela ao traço vertical do plano.

α π ’

V’=(V)

r’
V

r=(H)=H

α π
RETAS DE UM PLANO VERTICAL
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RETAS DO PLANO
PERTINÊNCIA DE RETA E PLANO

F) RETAS DE UM PLANO DE TOPO

Sendo o plano de topo perpendicular ao vertical de projeção (π ’) e


oblíquo ao horizontal (π ), só poderá conter retas que sejam oblíquas
ao plano (π ) e perpendiculares ao plano (π ’), que são:

• RETA QUALQUER

• RETA FRONTAL

• RETA DE TOPO
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ESTUDO DO PLANO
a) Reta Qualquer: a reta qualquer (r) da figura abaixo pertence ao plano
(α ) de topo por possuir seus traços sobre os traços correspondentes
do plano. A sua projeção vertical r’ coincide também com o traço α π ’
do plano. ’
π V’=(V)
α
r’

H’ V

H=(H)
α π

RETAS DE UM PLANO DE TOPO


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ESTUDO DO PLANO
b) Reta Frontal: Facil !! A reta frontal (s) pertence ao plano de topo pois
sua projeção vertical s’ está sobre o traço vertical α π ’ do plano e sua
projeção horizontal s pertence ao traço horizontal α π do plano.
α π ’

s’

H’ V

s
H=(H)
α π
RETAS DE UM PLANO DE TOPO
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ESTUDO DO PLANO
c) Reta de Topo: Facil !! A reta frontal (s) pertence ao plano de topo pois
sua projeção puntual s’ está sobre o traço vertical ap’ do plano e sua
projeção horizontal s é paralela ao traço horizontal ap do plano.

α π ’
s’=(V)=V’

α π

RETAS DE UM PLANO DE TOPO


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ESTUDO
DO PLANO
Pertinência de ponto e plano: “um ponto pertence ao plano
quando pertence à uma reta do plano”.
’ Dados o plano qualquer de traços
π α π e α π ’ e o ponto (A),
α
deteminar se o ponto pertence à
r’ reta (r). Para a verificação,
V’=(V) A’
procede-se da seguinte forma: pela
projeção vertical A’ faz-se passar
T=T’ V uma reta.

r Verifica-se que a projeção


horizontal A do ponto não está
A
sobre a projeção de mesmo nome da
reta. Então, o ponto (A) não
α pertence à reta (r). A reta (r)
π
pertence ao plano MAS o ponto (A)
não pertence à reta (r), e portanto
não pertencerá ao plano.
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ESTUDO DO PLANO
Se for perpendicular ao plano horizontal (π ), para que um ponto a ele
pertença, é suficiente que possua sua projeção horizontal sobre o traço
horizontal do plano.

Seja o ponto (A) pertencendo a um plano (α ) frontal e a projeção


horizontal do ponto sobre o traço do plano α π do plano. Na épura,
estando a projeção A sobre α π , não importa onde esteja a projeção
vertical (em A’, A’’, A’’’) - o ponto (A) pertence ao plano.

’) α A’’’

(A) A’’
A’

(π )
A α π A
π
α
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ESTUDO DO PLANO
Se for perpendicular ao plano vertical (π ’), para que um ponto a ele pertença, é
suficiente que possua sua projeção vertical sobre o traço vertical do plano.
Seja o ponto (B) pertencendo a um plano (a) de topo e sua projeção
vertical B’ sobre o traço ap’ do plano. Na épura, estando a projeção B’
sobre ap’, não importa onde esteja a projeção horizontal (em B, B1, B2) -
o ponto (B) pertence ao plano.

π
α
α B’

B’
(B)

α π

B
B1
α π
α απ π B2

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