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Deleuze e Educao:
conexes
Slvio Gallo
Faculdade de Educao
UNICAMP
Deleuze: Filsofo
da Multiplicidade
O Anti-dipo capitalismo e
esquizofrenia (1972)
Kafka por uma literatura menor
(1975)
Mil Plats capitalismo e
esquizofrenia (1980)
O que a Filosofia? (1991)
Deleuze Professor
As vidas dos professores raramente so interessantes. Claro,
h as viagens, mas os professores pagam suas viagens com
palavras, experincias, colquios, mesas-redondas, falar,
sempre falar. Os intelectuais tm uma cultura formidvel, eles
tm opinio sobre tudo. Eu no sou um intelectual, porque no
tenho cultura disponvel, nenhuma reserva. O que sei, eu o sei
apenas para as necessidades de um trabalho atual, e se volto
ao tema vrios anos depois preciso reaprender tudo. muito
agradvel no ter opinio nem idia sobre tal ou qual assunto.
No sofremos de falta de comunicao, mas ao contrrio,
sofremos com todas as foras que nos obrigam a nos exprimir
quando no temos grande coisa a dizer. Viajar ir dizer alguma
coisa em outro lugar, e voltar para dizer alguma coisa aqui. A
menos que no se volte, que se permanea por l. Por isso sou
pouco inclinado s viagens; preciso no se mexer demais para
no espantar os devires. (1988, em entrevista a F. Ewald e R. Bellour)
Gilles Deleuze, Conversaes.
Deleuze Professor
As aulas foram uma parte da minha vida, eu as dei com
paixo. No so de modo algum como as conferncias,
porque implicam uma longa durao, e um pblico
relativamente constante, s vezes durante vrios anos.
como um laboratrio de pesquisas: d-se um curso sobre
aquilo que se busca e no sobre o que se sabe. preciso
muito tempo de preparao para obter alguns minutos de
inspirao. Fiquei satisfeito em parar quando vi que
precisava preparar mais e mais para ter uma inspirao
mais dolorosa /.../ Um curso uma espcie de
Sprechgesang [canto falado], mais prximo da msica que
do teatro. Nada se ope em princpio a que um curso seja
um pouco at como um concerto de rock.
Gilles Deleuze, Conversaes.
Uma introduo
vida no fascista