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A Rapariga que

Roubava Livros
Ana Beatriz Vieira 10 A
Literatura Portuguesa
Dezembro de 2016
A rapariga que roubava livros
Roubos Materiais

Os alemes adoravam queimar coisas.


Lojas, sinagogas, Reichtags, artigos
pessoais, gente assassinada e, claro, livros
o que proporcionava s pessoas parciais
em relao a estes a oportunidade de deitar
a mo a certas publicaes que no
obteriam de outra maneira. Uma pessoa que
possua essa inclinao, como sabemos, era
uma rapariga franzina chamada Liesel
Meminger. (p.76)
Roubos Humanos

Sabes uma coisa, Liesel, tenho andado a


pensar. Tu no roubas nada. ()
Eu no chamo a isso roubar.
Roubar o que faz o exrcito. Levar o teu pai,
e o meu.
(p.406)
PALAVRAS
As Palavras Matam

Sim, o Fhrer decidiu que governaria o


mundo com palavras. Nunca dispararei uma
arma, planeou ele. No ser preciso. ()

O seu primeiro plano de ataque foi plantar as


palavras no maior nmero possvel de zonas
do seu pas.
Plantou-as dia e noite, e tratou-as
cuidadosamente.

Viu-as crescer, at que por fim se tinham


erguido por toda a Alemanha grandes
florestas de palavras
()
Convidou o seu povo, acenando-lhe com as
melhores e mais horrveis palavras, colhidas
nas suas florestas. E o povo foi. (p.377)
As bombas desceram. ()
Apenas uma pessoa sobreviveu.
Ela (Liesel Meminger) sobreviveu
porque estava sentada numa cave a
reler a histria da sua prpria vida,
As procurando erros. ()
Se estava ferida, ainda o no sabia, pois
palav lutou para se libertar, procurou, e
ras chamou, e chorou um bocado mais.
salva Continuou a apertar o livro.

m Agarrava-se desesperadamente s
... palavras que lhe haviam salvado a
vida. (pp. 420-421)
Obrigada.

Ana Beatriz Vieira 10 A


Literatura Portuguesa
Dezembro de 2016

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