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MANOEL MOURA

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 Com. Organizacional Revolução Industrial (gênese)

Expansão das empresas - séc. XIX gerou mudanças:

 no relacionamento com os públicos;


 nos processos de produção e comercialização.
 Essas mudanças criaram a necessidade das empresas
desenvolverem uma modalidade específica de
Comunicação Comunicação Organizacional
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FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O SURGIMENTO
DA COM. ORGANIZACIONAL (G. Torquato):

 AUTOMAÇÃO - muda a relação entre patrões e empregados.

 ESPECIALIZAÇÃO - exige melhor compreensão do processo.

 URBANIZAÇÃO - choque cultural e problemas sociais

 PRODUÇÃO EM MASSA - promoção de produtos e serviços


(Com. Mercadológica).

 BARATEAMENTO dos processos de editoração.

 MCM influenciaram o comportamento das empresas - prestando


informações.

 CAPITAL X TRABALHO - imprensa sindical x com. empresarial


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A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL NO BRASIL:

 Os primeiros jornais de empresa no Brasil surgiram quase


cem anos depois dos veículos europeus e norte-
americanos (Lowell Offering - 1840, EUA).
 1925 - “Boletim Light”
 O jornalismo empresarial e as atividades de RP só
começaram a ser utilizados de maneira mais intensa e
profissional no Brasil a partir da década de 1950
(aceleração da industrialização).
 Comunicação empresarial integrada.
 A partir da década de 1960 há um incremento nas ações
com a expansão dos departamentos de relações públicas
e de relações industriais das grandes empresas
multinacionais.
 Há uma valorização das publicações empresariais como
elementos importantes na construção da imagem
corporativa e de influência junto à opinião pública.
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A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL NO BRASIL:

Com a sofisticação

 do mercado,
 das instituições e
 da própria sociedade,

foi necessário aperfeiçoar o relacionamento entre

 o capital e
 o trabalho,

entre

 a organização e
 seus públicos estratégicos,

passou-se a exigir melhor qualidade editorial das publicações:

 No produto (década de 1950);


 Na imagem (década de 1960); 5
 Na estratégia (décadas de 1970 e 1980); e
 Na globalização (década de 1990).
A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL NO BRASIL:

 1967 - ABERJE - Associação Brasileira dos Editores de Revistas


e Jornais de Empresa
 1989 - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial
 1998 - Associação Brasileira de Comunicação Organizacional.

Objetivo:
 Buscar o aprimoramento da comunicação empresarial,
discutindo os novos paradigmas da comunicação e sua
condição de instrumento de gestão estratégica e área de
resultado nas organizações.

 Foi a primeira entidade de comunicação social do país a


disponibilizar serviços on-line (Internet) e links com
entidades, universidades, centros e bibliotecas nacionais e
internacionais voltados para o estudo da comunicação
organizacional. 6
A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL NO BRASIL:

A PROAL:
 Empresa criada em 1968, em São Paulo, com a finalidade de
prestar serviços de consultoria a publicações empresariais.

 Entidade pioneira na terceirização dos serviços de


comunicação.

 Contribuiu para o desenvolvimento do jornalismo empresarial.

Atividades:
 assessoria, planificação, execução editorial e supervisão
técnica de jornais e revistas para terceiros, produção de
relatórios, boletins, folhetos promocionais e reportagens
especiais. planejamento, pesquisa editorial, redação,
fotografia, revisão, diagramação, arte-final etc.
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A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL NO BRASIL:

A PROAL:
 CEPEJE - Centro de Pesquisa de Jornalismo
Empresarial.

Objetivos:

 estudo sistemático do jornalismo aplicado às empresas;


 pesquisas ligadas aos objetivos, imagem, planejamento e
especificações técnicas de veículos, conteúdo e linguagem,
ilustração e apresentação gráfica;

 apoiar as necessidades de comunicação das organizações;


 manter intercâmbio de informações com entidades nacionais e
internacionais ligadas ao jornalismo empresarial.
 Estimulou a inclusão da disciplina nos currículos dos cursos 8
superiores de Comunicação Social.
A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL NO BRASIL:

Crescimento e consolidação:

 A Com. Organizacional se consolida a partir da década de


1980, com a reabertura política.

 Empresas e instituições entenderam a necessidade de serem


transparentes e de manterem relações democráticas com a
sociedade.

Status Estratégico:
 No final da década de 1980, com o fim da guerra fria e o
início do processo de globalização, as empresas alteraram seu
comportamento institucional, concedendo à comunicação
social um status estratégico.

 Constitui-se hoje num mercado consolidado, com órgãos de


classe e milhares de empresas prestadoras de serviços.

 Na maioria das grandes empresas constitui-se num importante 9


departamento, de reconhecido valor econômico e
estratégico.
A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL NO BRASIL:

Órgãos de classe e empresas de serviços:

 Associação Brasileira de Comunicação Organizacional(ABERJE)

 Associação Nacional das Empresas de Comunicação Empresarial


(ANECE)

 Sindicato das Empresas de Comunicação Empresarial (SINCO)

 Associação Brasileira das Empresas de Relações Públicas (ABERP).

 Associação brasileira de agencias de comunicação (ABRACOM)

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