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PORTUGAL: DA

1ºREPÚLICA À DITADURA
MILITAR
A crise e a queda da monarquia
• O clima de crise
• A difusão dos ideias socialistas e
republicanos
• O avanço republicano
• A revolução republicana
O clima de crise
Nos finais do séc.. 19 Portugal tinham imensos problemas.

Politicamente- A monarquia apresentava-se fraca e instável.


Perante o ultimato britânico de 1980, foram acusados pelos
republicanos de fraqueza e de cederem aos interesses da
Inglaterra.

Socialmente- o país estava dividido: enquanto uma minoria de


altos funcionários, banqueiros, grandes comerciantes e
latifundiários governava, a pequena e média burguesia
começava a apoiar o Partido Republicano Português. Este
partido político representava o descontentamento das classes
média, que vinham frustrados os seus ideias de progressos e
igualdade.

Os operários, recorriam muito ás greves e apoiavam as ideias


socialistas.

A economia do pais progredia muito lentamente, a divida


A difusão dos ideias aperfeiçoar
socialistas
Republicanismos: pretendia e
os valores da revolução
republicanosfrancesa (liberdade, igualdade e
fraternidade)

Em 1980, durante a crise do ultima britânico,


originou-se uma crise financeira, sem poder
recorrer a empréstimos externos, o estado
ficou quase na bancarrota.
republicanismo
Neste contexto, o socialismo e o
Encontram meio para se espalharem. Desde
a fundação das primeiras associações
republicanas em 1870 que estas ideias não
pararam de ganhar adeptos. Também no
final do séc. 19 o Partido socialista
O avanço republicano
A primeira tentativa da revolução republicana
verificou-se em 31 de Janeiro de 1891. Embora não
tenha sido bem sucedida deu sinal á monarquia que
estava em perigo.
Com isto D. Carlos, em 1907, convidou João Franco
a formar governo sem recurso a eleições, sob
regime de ditadura. Contudo a agitação política
aumentou e o rei e o herdeiro Luís Filipe foram
assassinados. D. Manuel II tornou-se o novo rei de
Portugal, mas por pouco tempo. João Franco foi
demitido, sendo substituído por um governo
comporto por todos os partidos monárquicos. Mas a
monarquia caminhava para o fim. Apoiados por uma
organização secreta (a Carbonária) os republicanos
preparavam-se para tomar o poder.
A revolução republicana
O partido republicano deu sinal para a
revolução a 25 de Setembro de 1910, ficando
Cândido dos Reis como comandante-chefe.
Em 4 de Outubro de 1910 teve inicio a
revolução. Nas primeiras horas de 5 de
Outubro, juntaram-se na rotunda (praça de
marques de pombal), os apoiantes da
República liderados por Machado Santos,
comissário da Marinha. O Palácio das
necessidades foi bombardeado, e os
monárquicos cederam aos republicanos, o rei
fugiu para a Inglaterra. A república foi
proclamada da varanda da Câmara municipal
de Lisboa. O partido republicano formou um
A 1ª República
• O governo provisório e as realizações do regime
republicano
• A intervenção de Portugal na Grande Guerra
• O corpo Expedicionário Português
• As consequências da guerra
• As dificuldades políticas da 1º república
• As dificuldades económicas e sociais
• A queda da 1º república
• A ditadura militar
• A ascensão do Salazar
FIM
O governo provisório e as realizações
do regime republicano
Foi aprovada uma nova constituição, de acordo com
o novo regime que estabeleceu a divisão tripartida
dos poderes: legislativo, a cargo do Congresso;
executivo, do Governo e do Presidente da
República; e judicial, entregue aos tribunais. O
congresso escolhia e podia demitir o presidente da Esquema!
república. O governo só podia funcionar enquanto
tivesse a maioria absoluta parlamentar, logo o
congresso está acima do Governo; dai a designação
de parlamentarismo.
Manuel de Arriga foi para
Clica aqui eleito primeiro presidente da
saberes
República, em 24 de Agosto de 1911. Dividiram-se
os partidos e começaram as discussões entre eles.
Nas realizações politicas dos primeiros governos
EXECUTIVO LEGISLATIVO JUDICIAL

escolhe

Presidente da
Congresso da república
república
Câmara
Tribunais
nomeia
dos Senado
Governo deputados

Controla (sufrágio restrito)

Cidadãos
Medidas anticlericais: Medidas de Carácter social e laboral:
• proibição do ensino religioso • criação do ministério do trabalho e da
nas escolas; previdência Social;
• nacionalização dos bens da • direito à greve;
Igreja, • regulamentação do horário de trabalho;
• expulsão do País das ordens • descanso semanal obrigatório;
religiosas; • construção dos bairros operários;
• criação do registo civil • legalização do divórcio;
Medidas de carácter
obrigatório, económico
para separar o e • proteção dos filhos ilegítimos;
financeiro:
estado e a Igreja. • criação de um fundo nacional de
• na agricultura, maior utilização do assistência a Velhice e a doença.
adubo e importação de máquinas
agrícolas; Medidas no campo da educação:
• incremento da indústria, • escolaridade obrigatória até aos 10
especialmente dos sectores têxtil, de anos;
cimentos e químico; • criação de jardins de infância,
• tentativa de desenvolvimento dos construção de escola primária,
transportes e comunicações; criação do ensino técnico;
• reforma dos liceus, criação de
• tentativa de redução do défice nas
universidades de Lisboa e do
contas do estado.
Porto;
• Afonso da Costa meteu as contas • criação de institutos públicos de
A intervenção de Portugal na
Grande Guerra
Perante a guerra na Europa a partir de 1914,
surgiram em Portugal duas posições; aquela que
defendia a neutralidade, de modo a evitar os riscos
da guerra e a afirmar a soberania nacional perante a
Grã-Bretanha.
Os defensores da participação na guerra, que
incluíam políticos importantes como Afonso Costa e
António José de Almeida, tiveram a seu favor
argumentos poderosos:
• As ameaças alemãs às colónias em África e se
continuassem aliados do ingleses a Alemanha ia
reconhecer os portugueses após a guerra;
• A legitimação do novo regime republicano entre
O corpo Expedicionário Português
O sinal para a entrada de Portugal na Grande
Guerra deu-se com o ataque de submarinos
alemães, a Inglaterra pediu a Portugal o seu
aprisionamento. Em 23 de Fevereiro de 1916, o
governo português acedeu e, logo de seguida, a
Alemanha declarou guerra a Portugal.
Organizou-se o Corpo Expedicionário Português
(CEP) que em 1917, partiu para a frente de
combate em França e se colocou sob o comando
britânico. Na batalha de La Lys a maioria dos CEP
foi massacrado e foi a batalha onde houve mais
mortes portuguesas.
As consequências da guerra
As baixas portuguesas em combate foram
mais de 15mil vidas em frança e de 21mil
vidas em África. A intervenção na guerra
causou ainda grandes dificuldades
económicas no País.
No entanto, Portugal conseguiu além do
reconhecimento internacional, assegurar
um lugar na conferência de Paz e manter os
seus territórios em África.
As dificuldades políticas da 1ª república
O regime republicano vivia desde o inicio uma grande
instabilidade política, em 16 anos houve mais de 45 governos.
Em 1911, o Partido Republicano dividira-se em 3 forças politicas
distintas:
• os mais fortes eram os Democráticos (liderados por Afonso
costa e depois por António Maria da Silva)
• Evolucionistas (António José de Almeida)
• Unionistas (Brito Camacho)
• E mais um conjunto de pequenos partidos
Democráticos e Unionistas chegaram a formar uma coligação
durante a guerra (União Sagrada), mas a luta política continuou.
Em 1917, Sidónio Pais tomou o poder através de um golpe militar
e tornou-se presidente da república e pretendeu instalar um
regime presidencialista: a República Nova. No entanto foi
assassinado em 1918. Pouco depois, eclodiu uma rebelião
As dificuldades económicas e sociais
Para fazer face ás despesas com a guerra aumentaram-se
os impostos, os preços subiram demasiado- inflação. O
nível de vida foi muito afetado e surgiu uma contestação
generalizada, sobretudo os mais pobres. O movimento
operário, organizado em torno da União Operária Nacional
(UON) – depois denominada Confederação Geral do
Trabalho (CGT) – ganhou
Entre a população força e havia
rural também desencadeou uma onda
grevista. Os governos
dificuldades. Em 1917,foram contra estes
as aparições de movimentos.
Fátima despertaram o sentimento
religioso da grande maioria católica da
população, reforçando a posição da
Igreja Católica, prejudicada pelo
Governo.
Entre classes médias, a crise política e
económica também trouxe
A queda da 1ª República
Em 1926 chegara-se a um impasse político: os
Democráticos que garantiam normalmente a
formação de governos, estavam
profundamente divididos, enquanto os seus
adversários, ainda mais frágeis, não
conseguiam assegurar uma alternativa.
Com os problemas sociais e económicos, a
ideia de um só governo forte veio ao de cima,
com poderes ditatoriais, poderia restabelecer a
ordem e resolver a crise. Começou a ver-se
uma mudança de política.
Em 28 de Maio de 1926 iniciou-se um golpe
militar em Braga, liderado pelo general Gomes
A ditadura militar
O parlamento foi encerrado e o presidente da
república Bernardino Machado, foi destituído.
Em 30 de Maio de 1926 formou-se o primeiro
governo militar, chefiado por Mendes
Cabeçadas. Gomes da Costa foi afastado por
Óscar Carmona, que se tornou o homem forte
da nova situação política.
O país passou a ser governado em ditadura,
sendo os direitos políticos e as liberdades
individuais fortemente limitadas. A imprensa
passou a estar sujeita á censura e as
atividades dos partidos e dos sindicatos
praticamente proibidos. Contrariamente ao que
alguns chegaram a pensar na altura, estas
A ascensão de Salazar
Em 1928, dado que a crise económica se arrastava,
carmona chamou para ministro das finanças um
professor de Coimbra, António de Oliveira Salazar.
Este impôs que todos os ministérios se sujeitassem
às restrições de despesas que definiu, conseguindo
que o orçamente 1928-1929 apresentasse um salto
positivo, o que lhe granjeou um grande prestigio.
Foi nomeado Chefe de Governo. Preparava-se para
a transição para um novo regime politico.
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