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HOMEM
PATÓGENO AMBIENTE
• Solarização TEMPO
Efeito do • Inundação
homem • Manejo e Fertilidade do solo
ESPAÇO sobre o • Local e época de plantio
ambiente • Práticas culturais
DISSEMINAÇÃO
SOBREVIVÊNCIA
Azevedo, 1997
MÉTODOS GERAIS DE CONTROLE
• Resistência genética;
• Sistema de produção e práticas culturais;
• Definição da época de semeadura e região de cultivo;
• Rotação de cultura;
• Roguing ou eliminação de plantas infectadas;
• Uso de sementes sadias;
• Tratamento de sementes;
• Controle biológico;
• Controle químico.
Resistência Genética
• Constitui em uma das formas mais eficientes e
econômicas de controle;
• Algumas peculiaridades, devido ao grande
número de raças fisiológicas;
• Duração da resistência genética de variedades
é função da virulência do patógeno e do
manejo cultural.
Sistema de Produção e Práticas
Culturais
• Irrigação;
• Controle de plantas daninhas;
• Utilização de herbicidas;
• Condições físico-químico: aeração, ph, matéria
orgânica, níveis equilibrados de nutrientes;
• Semeadura;
• Densidade populacional;
• Destruição ou enterrio dos restos culturais.
Época de semeadura e região de
plantio
• Conhecimento do comportamento climático
da região;
• Pulverização tratorizada:
manter a barra a uma altura média de 30 cm acima do dossel
da cultura;
preferência por volume de calda entre 140 a 180 L/ha;
• Pulverização aérea:
preferência por volume de calda entre 30 a 40 L/ha;
FERRUGEM
Crestamento bacteriano
Pseudomonas savastanoi pv. glycinea
exsudação bacteriana
Pústula bacteriana
Xanthomonas axonopodis pv. glycines
DANOS
Vagens vazias
Desfolha precoce
DOENÇAS DE FINAL DE CICLO - DFC
• Septoria glycines (mancha parda);
• Cercospora kikuchii (crestamento foliar de
Cercospora e mancha purpura da semente);
• O fungo C. kikuchii também causa a mancha
púrpura na semente, reduzindo a qualidade e
a germinação.
• Podem causar reduções de rendimento em
mais de 20%.
EPIDEMIOLOGIA
• A severidade da doença aumenta com
aumento do período de molhamento de 6 a
36 horas e a temperatura ótima para
desenvolvimento da doença é de 25°C, com
desenvolvimento de sintomas entre 15 a 30°C.
• A sobrevivência do inóculo ocorre na forma de
micélio em sementes infectadas e em restos
culturais.
Septoria glycines Hemmi
• Sintomas:
na forma de pequenas pontuações ou manchas de
contornos angulares, castanho-avermelhados, nas
folhas unifolioladas. Sob condições favoráveis, a
doença pode atingir as primeiras folhas trifolioladas e
causar severas desfolhas. desenvolvem e formam
manchas maiores, apresentando halos amarelados e
centros de contornos angulares, de coloração parda
na face adaxial da folha e rosada na face abaxial,
Septoriose
Septoriose
Septoriose
MANEJO
• Rotação de culturas com espécies não suscetíveis
como o milho ou milheto;
• Incorporação dos restos culturais;
• Melhorias das condições físico-químicas do solo,
com ênfase na adubação potássica.
• Controle químico:
Tratamento de sementes;
Aplicações de fungicidas na parte aérea, nos
estádios fonológicos R5.1 a R5.3.
Cercospora kikuchii
• O fungo ataca toda a parte aérea da cultura.
Porém, o sintoma mais evidente é observado
nas sementes, que ficam com manchas de
coloração roxa bastante típica, mas sementes
aparentemente sadias podem estar
contaminadas.
EPIDEMIOLOGIA
• Temperaturas variando de 22 a 30°C são
favoráveis à doença;
• Clima chuvoso.
cercosporiose
Mancha purpura - Cercosporiose
MANEJO
• Rotação de culturas com espécies não
suscetíveis como o milho ou milheto;
• Incorporação dos restos culturais;
• Desequilíbrios nutricionais e baixa fertilidade
do solo tornam as plantas mais susceptíveis.
• Controle químico:
Tratamento de sementes;
Aplicações de fungicidas na parte aérea, nos
estádios fonológicos R5.1 a R5.3.
OIDIO - Erysiphe diffusa
• Sintoma:
É típico uma camada esbranquiçada ou cinza
de micélio e esporos (conídios) pulverulentos
que pode cobrir toda a parte aérea da planta
ou se apresentar com pequenas áreas
arredondadas sobre as folhas.
MOFO BRANCO
• Agente causal:
Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary
• Temperatura – 11 a 25°C
• Alta umidade relativa do ar e solo
• Solo compactado
EPIDEMIOLOGIA
• É comum nas áreas irrigadas, pode ocorrer em lavouras não
irrigadas.
• Temperaturas amenas, aliadas às precipitações (chuvas)
moderadas e contínuas, nessas condições, se o crescimento
vegetativo das plantas for muito vigoroso, chegando a impedir
o arejamento e a penetração de luz na cultura, a doença
pode se tornar mais severa.
• Um outro agravante em relação ao mofo-branco é o grande
número de plantas hospedeiras que o fungo possui, tais
como feijão, algodão, alface, repolho, tomate rasteiro, ervilha,
picão, carrapicho, mentrasto, caruru e vassoura, entre outras,
o que dificulta sobremaneira a sua erradicação em áreas
contaminadas.
• O ataque é mais acentuado em áreas de feijão irrigado.
SINTOMATOLOGIA
• A doença inicia-se em reboleiras na lavoura, por ocasião
do florescimento, especialmente nos locais onde há
maior crescimento vegetativo e acamamento das
plantas.
• Os sintomas são visíveis nas folhas, hastes e vagens,
começando com a formação de manchas encharcadas,
seguida por crescimento micelial branco e cotonoso, que
é característico do mofo-branco.
• Com o progresso da doença, as folhas murcham. Dentro
e fora dos tecidos infectados são formadas partículas
duras e negras, de formato irregular, facilmente visíveis
a olho nu, que são os escleródios do fungo.
PRÁTICAS DE MANEJO
• Primeiramente, deve-se fazer todo o possível para
impedir a entrada do patógeno, pois, uma vez presente,
é muito difícil erradicá-lo;
• É essencial, portanto, o uso de sementes sadias, de
procedência conhecida e tratadas com fungicidas
recomendados;
• Deve-se também proceder à limpeza minuciosa dos
implementos agrícolas, principalmente no caso de terem
sido utilizados em áreas onde a doença já tenha sido
constatada;
• Evitar condições ambientais que favoreçam o
desenvolvimento do patógeno.
PRÁTICAS DE MANEJO
• As plantas que apresentarem sintomas devem ser
arrancadas e queimadas antes da formação dos
escleródios;
• Se a área já estiver muito infestada, deve-se evitar o
plantio de feijão e de outras plantas suscetíveis por um
período de pelo menos cinco anos, dando-se
preferência às gramíneas, como trigo, arroz, milho,
sorgo, aveia ou pastagem;
• Em áreas de risco, deve-se adotar espaçamento maior
entre as fileiras e menor número de plantas por metro;
PRÁTICAS DE MANEJO
• Evitar o uso excessivo de adubação nitrogenada;
• Aplicações preventivas de fungicidas apropriados;
• Proibição do tráfego de pessoas e equipamentos
provenientes de áreas infestadas;
• Inspeção rigorosa da cultura durante a floração, quando
há maior predisposição à doença, objetivando a
detecção de pequenos focos visando ao seu controle;
PRÁTICAS DE MANEJO
• Combinação de fungicidas com diferentes ingredientes
ativos;
• Plantio direto na palha, como de braquiária, aumenta a
população de microrganismos biocontroladores de S.
Sclerotiorum, dificulta a entrada de luz necessária para a
formação dos apotécios e a palha também forma
barreira física, impedindo os ascósporos de alcançarem
a camada superior da palhada.
• O fungicida deve atingir o alvo: hastes, ramos, folhas,
flores e pétalas, com cobertura adequada; repetir
aplicações, conforme o monitoramento indicar
necessidade, seguindo recomendações do fabricante.
Fusarium solani f.sp. glycines
• Podridão-vermelha-da-raiz
• Síndrome-da-morte-súbita
EPIDEMIOLOGIA
• Condições ambientais favoráveis à doença nas
raízes são a alta umidade do solo e
temperaturas amenas em torno de 15°C.
Temperaturas entre 22 a 24°C são favoráveis à
doença na parte aérea da planta.
SINTOMAS
• Os primeiros sintomas que se observa são
manchas avermelhadas nas raízes, mais visíveis
na raiz principal. Esta mancha localiza-se logo
abaixo da superfície do solo e evolui, passando
a circundar a raiz e adquirindo uma coloração
vermelho-arroxeada e depois negra.
• Nas folhas, ocorre um amarelecimento precoce
com formação do sintoma conhecido como
folhas-carijó.
Folha Carijó
Sintoma típico de podridão-vermelha-da-raiz
PRÁTICA DE MANEJO
• Cultivares resistentes;
• Evitar a compactação do solo também ajuda a
diminui o risco de ocorrência da doença.
• Rotação com milho ou cobertura com milheto
não contribui para o controle.
Pseudomonas savastanoi pv.
glycinea
• Crestamento-bacteriano – com ocorrência
mundial, é a mais comum doença bacteriana
da soja, principalmente em clima mais frio e
úmido. Estimativas de perdas já foram
reportadas em 40%.
EPIDEMIOLOGIA
• O patógeno sobrevive em resíduos na
superfície do solo e pode infectar as
sementes. As infecções na planta são
favorecidas por temperaturas médias, entre
20 a 26°C, e períodos úmidos. Ambiente
quente e seco desfavorece o desenvolvimento
da doença. O molhamento das folhas é
necessário para que ocorra a infecção.
Crestamento bacteriano
Pseudomonas savastanoi pv. glycinea
exsudação bacteriana
MANEJO
• Cultivares resistentes;
• Aração profunda para cobrir os restos da
cultura anterior;
• Sementes livres de patógenos.
Cowpea mild mottle virus
CpMMV
• Necrose-da-haste
• Sintomas:
Os sintomas da doença são observados da floração até a
formação das vagens. Os brotos ficam queimados, as
hastes necróticas e a planta morta. A medula torna-se
escurecida. As plantas que não morrem tendem a
apresentar nanismo e folhas deformadas. As vagens
produzidas são também deformadas e contém grãos
subdesenvolvidos.
EPIDEMIOLOGIA
• O vírus é transmitido por duas espécies de
moscas-brancas, Bemisia tabaci e Bemisia
argentifolii. As condições climáticas favoráveis
ao desenvolvimento da doença são aquelas
favoráveis ao seu vetor.
SINTOMAS
nematoide do gênero Meloidogyne spp
Pratylenchus brachyurus nas raízes da soja:
Pratylenchus brachyurus) em lavouras de soja:
solos com texturas arenosa.
Pratylenchus brachyurus) em lavouras de soja:
solos com texturas média.
Heterodera glycines, o Nematóide do Cisto da Soja
FUNGICIDAS REGISTRADOS NO
MAPA
INGREDIENTE ATIVO PRODUTO COMERCIAL DOSE / ha
azoxistrobina + ciproconazole Priori Xtra 0,3
picoxistrobina + ciproconazole Aproach Prima 0,3
piraclostrobina + epoxiconazole Opera 0,5
trifloxistrobina + ciproconazole Sphere 0,3
trifloxistrobina + propiconazole Stratego 0,4
trifloxistrobina + tebuconazole Nativo 0,5
tebuconazole Folicur 200 CE 0,5
carbendazim Derosal 0,5
TRATAMENTO DE SEMENTE